A ORIENTAÇÃO SEXUAL NO PROCESSO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA: UM DEBATE NECESSÁRIO

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1 438 A ORIENTAÇÃO SEXUAL NO PROCESSO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA: UM DEBATE NECESSÁRIO Letícia Lucia Silva Santos (UniUBE) Jaqueline de Melo Barros (UniUBE) Ao considerarmos que a discussão sobre diversidade sexual possui várias nomenclaturas específicas, e que constantemente vem sendo modificadas, faz-se necessário a realização de uma análise conceitual relacionada a esta temática. Uma vez que os conceitos sejam explanados, a discussão torna-se mais aprofundada e os sujeitos terão mais proximidade com o tema abordado. A sexualidade humana não deveria ser entendida apenas como o ato sexual em si, mas uma relação pessoal e social que se inicia quando o sujeito nasce e tem seu fim apenas na morte do mesmo. Intrínseca a ela, existe a relação afetiva, as relações sociais, os desejos, a diversidade sexual. Entendendo assim, as relações sociais de produção, de acordo com o pensamento marxista, são constituídas pela propriedade econômica das forças produtivas. No capitalismo, a mais fundamental dessas relações é a propriedade privada que a burguesia tem dos meios de produção, ao passo que o proletariado possui apenas a sua força de trabalho. (BOTTOMORE, 1987, p. 75). Por meio da sexualidade relacionam-se as dimensões biológicas, psíquicas, sociais, afetivas, motoras que definiram ou definem culturalmente homens e mulheres como seres humanos distintos, diferenciados principalmente pela demarcação de gênero. (FRANCO, 2009, p. 24). Portanto, compreende-se que a sexualidade intrínseca nas relações sociais diferenciando os sujeitos de acordo com as suas particularidades. Destarte, a diversidade sexual como um todo, se remete às diversas orientações sexuais como, por exemplo, homossexualidade; que se subdivide em gays, lésbicas, bissexuais; a heterossexualidade; a bissexualidade e transexualidade que possui nesta categoria os transgêneros e travestis. Podemos compreender a orientação sexual o resultado de uma construção da identidade do sujeito que possuem influências tanto subjetivas, concretas e sociais.

2 439 A orientação sexual é um dos quatro elementos que compõem a sexualidade como um todo. As outras dimensões que compõem a sexualidade, são o sexo biológico, homem e mulher; a identidade de gênero, masculino e feminino; e, por fim, o papel sexual-social, definido pelo papel do homem e da mulher na sociedade. (FRANCO, 2009, p. 30). Ainda sobre as discussões das práticas afetivo-sexuais elas podem ser definidas como em si e per si: As práticas afetivo-sexuais em si possuem uma dimensão, essencialmente, privada. Cada indivíduo na sua singularidade é quem escolhe como vai expressar, sentir, orientar e responder seus desejos e necessidades sexuais. A prática afetivo-sexual per si supõe, também, a garantia de uma dimensão pública, coletiva com bases históricas e, em dizendo respeito ao ser humano interpela pela garantia de sua objetivação sem interdição de suas múltiplas expressões eróticas que sejam homossexuais, heterossexuais ou bissexuais. (CFESS/CRESS, 2008, p. 9). Neste sentido, faz-se necessário diferenciar o sexo biológico do sujeito de sua identidade de gênero e de seu papel sexual-social é determinante para que se possa compreender o ser humano como um sujeito de direitos que possuem direitos e identidade política. Portanto, a orientação sexual é constituída na relação do indivíduo com os padrões culturais de gênero, na sua relação com o seu próprio mundo e com os trajetos percorridos por cada um nas suas relações sociais. (LAQUEUR, 2001 apud MELO; SANTOS, 2009, p. 8). Outro significado para orientação sexual é que se refere à direção ou à inclinação do desejo afetivo e erótico. De maneira simplificada, pode-se afirmar que esse desejo, ao direcionarse, pode ter como único ou principal objeto pessoas do sexo oposto (heterossexualidades), pessoas do mesmo sexo (homossexualidades) ou de ambos os sexos (bissexualidades). (JESUS, 2006 apud DIAZ, 2009, p. 2). Um fator relevante desta discussão é que o termo opção sexual é considerado obsoleto, pois a palavra opção sugere o direito de a pessoas escolher; determina por quem irá se sentir atraído excluindo assim todas as particularidades envolvidas. A expressão orientação sexual passou a ser mais utilizada, pois indica que as pessoas se orientam de acordo com seus desejos. Entretanto, ativistas do

3 440 movimento LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) tem um posicionamento contrário a este, justificando que o sujeito não é orientado a ser heterossexual ou homossexual. Para estes participantes, a terminologia mais adequada seria condição sexual uma vez que se subentende que esta atração é inerente ao do sujeito. Portanto, cabe-se ressaltar que neste trabalho será utilizado o termo orientação sexual para nos referirmos ao debate sobre diversidade sexual uma vez que esta nomenclatura é a mais utilizada facilitando assim o entendimento tanto dos sujeitos de pesquisa como dos leitores do material produzido. Desta forma, a homossexualidade é muito mais do que a orientação sexual por pessoas do mesmo sexo, ela é uma expressão natural da sexualidade humana e, por isso, envolve também afetividade e relacionamentos. Não apenas sexo com o mesmo sexo. É a atração afetiva e sexual por uma pessoa do mesmo sexo (VIANA, F. 2009, p. 1) A heterossexualidade é a atração por pessoas de sexo oposto. Ambas não possuem, dependem apenas da atração sexual de cada pessoa. (DIAZ, 2009, p. 1). A de se destacar que não se utiliza o termo homossexualismo, porque o sufixo ismo indica doença enquanto o sufixo dade indica modo de ser, sendo o mais adequado. Esta mudança ocorreu apenas em 1973 quando a Associação de Psiquiatria Norte Americana (APA) retira o termo homossexualismo do manual oficial que elenca as doenças mentais e emocionais. Em 1984, a Associação Brasileira de Psiquiatria aprovou uma resolução em que relatava considerando que a homossexualidade não implica prejuízo do raciocínio, estabilidade e confiabilidade ou aptidões sociais e vocacionais, opõem-se a toda discriminação e preconceito contra homossexuais de ambos os sexos. (FRANCO, 2009, p. 42). Entretanto, somente em 1985 que o Conselho Federal de Medicina e, posteriormente, em 1994, a Organização Mundial de Saúde excluí definitivamente da classificação internacional de doenças, o código 302 que definia a homossexualidade como sendo desvio e transtorno sexual. Esta decisão foi tomada, pois o Movimento LGBTT após se organizar e pressionar a categoria sensibilizou estes profissionais sobre a não patologização dos homossexuais.

4 441 Segundo o CID 10, Código Internacional de Doenças, vigente na contemporaneidade, ainda nos dias de hoje, o travestismo é abordado em dois tópicos que definem esta orientação sexual como travestismo fetichista (F65.1) e transtornos múltiplos da preferência sexual (F65.6), ou seja, segundo psiquiatras, médicos e profissionais que utilizam este Código como parâmetro, estes sujeitos são vistos como doentes. Destaca-se que a discussão sobre a patologização da homossexualidade ainda encontra sons reverberantes no coletivo profissional médico e das profissões do campo psi, pois há uma indefinição latente em sua certificação ou não enquanto doença, remetendo sempre ao homossexual a condição de doente, passível de tratamento. As profissões do campo psi sempre remetem à esta estratégia como forma de garantir a pecha aos grupos e indivíduos tidos como anormais e desajustados, possibilitando, em seus referenciais teóricos inconsistentes, uma prescrição medicamentosa e/ou terapêutica, transformando o sujeito em ex-gay. Se a homossexualidade é entendida como doença, qual seu diagnóstico/tratamento/medicamento? Ao se tratar da transexualidade, a priori precisamos definir identidade de gênero, pois somente assim, pode haver um entendimento sobre o que é um indivíduo transgênero e um travesti. A identidade de gênero consiste na maneira de como o sujeito se sente e se apresenta para si e para a sociedade na qual está inserido. Ela pode ou não corresponder ao sexo que lhe foi originalmente atribuído no seu nascimento, podendo haver modificações por meio de intervenção cirúrgica ou terapia hormonal e também por vestuário, discurso verbal, e mareneirismos. Assim, transgêneros é a terminologia utilizada que engloba tanto as travestis quanto as transexuais. É um homem no sentido fisiológico, mas se relaciona com o mundo como mulher (DIAZ, 2009, p. 3), e vice-versa e travesti é pessoa que apresenta sua identidade de gênero oposta ao sexo designado no nascimento, mas que não almeja se submeter à cirurgia de redesignação sexual CRS. A travestilidade é uma condição identitária e não uma orientação sexual. Portanto, as pessoas que se autodenominam travestis podem se identificar como homossexuais, heterossexuais, bissexuais ou assexuais. (DIAZ, 2009, p. 2-3).

5 442 De acordo com Foucault (1988) no século XIX a homossexualidade passa a ser classificada como um novo modo no campo da ciência e da sociologia tendo a sexologia, ciência que estuda o sexo e/ou a sexualidade, definindo o que é masculinidade e feminilidade como características normais da sexualidade, distinguindo homens e mulheres como também a noção de normal e anormal após elencar as práticas sexuais existentes. A heterossexualidade passa então a ser considerada adequada para os parâmetros sociais existentes. O homossexual do século XIX torna-se uma personagem: um passado, uma história, uma infância, um caráter, uma forma de vida, também é morfologia, com uma anatomia indiscreta, e, talvez, uma fisiologia misteriosa. Nada daquilo que ele é, no fim das contas, escapa à sua sexualidade. Ele está presente nele todo: subjacente a todas as suas condutas, já que ela é o principio insidioso e infinitamente ativo das mesmas, inscrita sem pudor na sua face e no seu corpo já que é um segredo que se trai sempre. É-lhe consubstancial, não tanto como pecado habitual porém como natureza singular. (FOUCAULT, 1988, p. 43). O termo homossexualidade foi utilizado pela primeira vez pelo médico húngaro Karoly Maria Benkert no ano de 1869 em que passou a se referir a este termo como sendo Um tipo de pessoa distinta, a uma espécie, tornando-se um termo oposto e crucial em relação à heterossexualidade após a consolidação das sociedades industrializadas ocidentais, o que não acontecia antes do século XIX. Existiam as práticas homossexuais, mas não a preocupação em atribuir uma identidade específica aos sujeitos que a praticavam. (WEEKS, 1999 apud FRANCO, 2009, p. 61). No Brasil a terminologia popular utilizada diferenciava consideravelmente da terminologia médica, a posição do homossexual ativo não lhe acarretava nenhuma depreciação social, enquanto que, o homossexual passivo era rebaixado ao estado de viado ou bicha. (FRY; MACRAE, 1985 apud FRANCO, 2009, p. 61). Surgindo assim, a homofobia, construída por meio de um processo social, científico e cultural em que os homossexuais do sexo masculinos são vistos como sujeitos afeminados e delicados e as homossexuais femininas são vistas como masculinizadas. Com relação à discussão sob a temática homofobia, abordaremos com mais propriedade a seguir.

6 443 A discussão sobre o debate sobre a orientação sexual no curso de Serviço Social leva a analisar a formação profissional do assistente social na sociedade contemporânea. Pois, mesmo havendo os aspectos sócio-jurídicos que materializam o Projeto Ético-Político da Profissão, a transversalidade de alguns temas ainda é ineficaz refletindo assim no processo de formação do discente. Ao propor analisar este debate tendo como perspectiva o olhar dos discentes do curso de Serviço Social, a nossa primeira surpresa foi que a maioria dos sujeitos não tinha este olhar, por não conseguiam definir o que seria orientação sexual. Haja visto as definições dadas pelos sujeitos quando solicitados para definir o que seria orientação sexual : Eu acho que orientação sexual é desde, como se diz, a criança bem pequena você ir orientando ela pro dia-a-dia, como proceder. (AMARELO, 2010); sabe que eu não sei explicar, assim, definir mesmo o que é orientação sexual? Você quer saber a parte psicológica? Eu acho que orientação sexual seria no sentido de adolescente. No sentido de prevenção, talvez descobertas, caminhos, mitos, por ai (VERDE, 2010) ou ainda, orientação sexual, na minha opinião, seria esclarecer dúvidas que ficam pendentes desde a infância para a adolescência que pode estar prejudicando as vezes se a gente não passar para as pessoas, principalmente na adolescência. (BRANCO, 2010). A partir desta ausência de olhar, foi necessário realizar uma análise mais especifica sobre a formação acadêmica em um contexto geral, fundamentada pelo Código de Ética, Diretrizes Curriculares e pela Resolução 489/06. Entretanto, mais uma vez fomos surpreendidos quando muitos sujeitos de pesquisa não conseguiram elencar os princípios do Código de Ética e/ou relacioná-los com a formação acadêmica, atuação profissional e diversidade sexual. Por este motivo nos questionamos como a temática de diversidade sexual vem sendo abordada nos cursos de Serviço Social? Não basta apenas discutir a ética no sentido de sigilo profissional, de fundamentos éticos. É necessária uma discussão aprofundada sobre estes princípios em todo o processo de formação independente da disciplina ministrada. Trabalhar temas transversais ainda é uma dificuldade das Unidades de Formação Acadêmica, entretanto, as mesmas devem ter como intuito, uma formação de qualidade que prepare o discente para a atuação profissional condizente com o Projeto Ético-Político da categoria.

7 444 Estimular o discente para que tenha maior aproximação com as legislações que regulamentam e direcionam a profissão é outro desafio encontrado. Por vezes, o próprio discente estabelece prioridades de disciplinas, escolhendo as que são mais importantes ou se atendo apenas nas que avaliam maior número de pontos. Diante deste exposto, concluí-se que deve haver uma nova visão sobre a discussão dos temas transversais sendo necessária uma reformulação dos projetos pedagógicos e/ou planos de ensino. Não basta apenas constar nas legislações específicas dos cursos se, durante o cotidiano acadêmico estes temas não forem abordados. O debate sobre orientação sexual é relevante uma vez que os assistentes sociais devem, em sua atuação profissional, não discriminarem ou reproduzirem condutas preconceituosas ou excludentes. Se o discente em Serviço Social não tiver um debate bem fundamentado sobre este tema, a tendência é que a sua atuação profissional seja enviesada e psicologizante, visando curar os homossexuais ou, desconsiderando que os mesmos são sujeitos de direito e que necessitam que profissionais como os assistentes sociais tenham um posicionamento a favor da efetivação dos seus direitos sociais, políticos e civis.

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