Associação de futebol de Aveiro

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1 Associação de futebol de Aveiro Programa Nacional de Formação de Treinadores CURSO TREINADORES FUTEBOL GRAU I Unidade de Formação Teoria e Metodologia do Treino Desportivo 2015/2016 Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender Blaise Pascal Carlos.miragaia@udoliveirense.pt Carlos.miragaia@aeoj.org miragaia@hotmail.com TM

2 Programa Nacional de Formação de Treinadores Subunidades 1. Rendimento Desportivo 2. Planeamento da Formação Desportiva 3. Sessões de treino Formas de avaliação recomendada Trabalho de grupo/individual Teste oral e/ou escrito 2

3 Subunidade 1. Rendimento Desportivo 1.1. Conceitos e modelos estruturais O conceito de rendimento desportivo está relacionado com a preparação do atleta/equipa para determinados resultados, sendo um estado dinâmico e complexo que se caracteriza por um elevado nível de exigência física e psicológica (capacidade física e psicológica) e pelo grau de aperfeiçoamento das aptidões e conhecimentos (capacidade técnica e táctica), estando o êxito desportivo dependente de factores internos herança genética e, de factores externos metodologia de treino. Uma equipa/atleta só chega ao estado de forma desportiva se o processo de treino desportivo for orientado e sistematizado numa perspectiva de rendimento, estabelecendo-se uma relação de causaefeito entre os conceitos de treino e rendimento desportivo. 3

4 1.2. Unidade do processo treino/competição (diagnóstico/prognóstico, planificação, aplicação e controlo) O êxito do processo treino/competição, passa pela formulação de algumas perguntas e sobretudo pela capacidade que o treinador tem em responder a essas perguntas, de uma forma ajustada. O que tenho? Diagnóstico Onde pretendo chegar? Objetivos Que caminhos vou seguir e que meios vou utilizar? Metodologia do treino O trajeto escolhido está a ser respeitado? Controlo do treino Que correções são necessárias? - Ajustamentos 4

5 Análise da situação Diagnóstico: caracterização da realidade do clube Características dos atletas: Quem são dados pessoais (nome, idade, altura, peso de competição, estado, profissão, etc. Como são aspectos socioculturais - efeito da globalização Como estão dados antropométricos (medidas corporais); dados fisiológicos (testes físicos e de laboratório: VO2 máx. capacidade vital; historial clínico (doenças, lesões, etc) Quantos são número de atletas e os dados do historial desportivo (clubes; títulos, etc.) 5

6 Diagnóstico: Características do nível competitivo: Características do campeonato I liga, II liga, CNS, campeonatos distritais, escalões de formação. (Análise dos esforços. Volume / Intensidade) Características dos modelos de jogo (pressão alta, intermédia, etc.) Características dos adversários (individualmente / colectivamente: Sistemas de jogo) Outras características jogos com prognóstico favorável ou desfavorável 6

7 Diagnóstico: Características das condições de trabalho: Recursos materiais bolas, pinos, coletes, balizas reduzidas, nº de campos disponíveis (relvado / pelado) sala de musculação, sauna, banhos de imersão, departamento clínico, etc. Recursos humanos - director desporto / chefe de departamento / seccionistas Apoio logístico disponível material informático, sala de reuniões, etc. Recursos económicos média dos salários, prémios, estágios, etc. 7

8 Prognóstico: Antever aonde se pretende chegar Definição dos Objectivos: Metas Objectivos finais (desportivo / económico / formativo) Objectivos intermédios Hierarquização dos objectivos 8

9 Modelo de jogo do treinador Capacidades e características dos jogadores (tempo e qualidade da equipa) O modelo de jogo adotado Princípios de jogo: ofensivos e defensivos Organização geral da equipa com e sem bola: corredores, funções, sectores, sistema de jogo 9

10 Organização do processo de treino - Planificação Constituição da programação: Periodização do treino (divisão por períodos, mesociclos, microciclos, unidades de treino) Dinâmica das cargas (relação Intensidade / Volume ) Métodos e meios para o treino dos conteúdos de treino (Táctico-técnicos; físicos e psicológicos Meios de apoio (instalações, médicas, rouparia) 10

11 Aplicação do programa de treino Estruturação e organização da sessão de treino em consonância com a periodização, com os conteúdos tático / técnicos (organização ofensiva, defensiva, transições ofensivas e defensivas), com o modelo de jogo, sistemas táticos, esquemas táticos e circulações táticas. 11

12 Avaliação e Controlo do treino/competição: Análise do produto Para a observação quantitativa e qualitativa dos comportamentos técnico-tácticos (análise e registo do jogo e do treino), devemos utilizar os meios audiovisuais. Para a avaliação das capacidades motoras, podemos utilizar testes realizados no laboratório (VO2 max., Lactatemia - V4 e testes isocinéticos), ou no terreno (teste intermittent endurance e Lactatemia - V4), a avaliação da flexibilidade é feita ao nível dos isquiotibiais, flexores da Anca, quadricípide femural, adutores e rotadores internos da anca. A detecção das debilidades do comportamento motor deverá ser feita através de avaliações biomecânicas e fisiológicas. A avaliação da composição corporal é feita através da medição das pregas cutâneas % massa gorda e magra. A prevenção do sobre treino deverá ser através de exames bioquímicos cálcio, ferro, magnésio e potássio e exames à urina e ao sangue e devemos avaliar o perfil psicológico dos atletas. E por último o controlo dos objetivos e dos resultados, deverá ser feita através de reuniões periódicas para que possamos identificar as causas do sucesso e/ou insucesso, de modo a corrigir e ajustar o processo de treino. 12

13 Elaboração do Diagnóstico/prognóstico, planificação, aplicação e controlo Vantagens Liberta o treinador para a resolução de tarefas não previstas Fornece dados úteis (sobre as condições de trabalho e sobre os atletas) Dá maior segurança à equipa de trabalho (conhece-se aquilo que se pretende) Permite um maior controlo do processo (há menos coisas que escapam) Permite rentabilizar o tempo, espaço e condições materiais Possibilita a comparação de dados, ajudando a perceber melhor qual a lógica que está na base dos êxitos e dos fracassos 13

14 1.3. Exercício de treino como elemento integrador dos diferentes componentes do treino Exercício meio para elevar o rendimento Causa Efeito Identidade entre os conteúdos, formas e estruturas específicas do jogo Especificidade efeitos biológicos específicos Adaptações específicas ao tipo de exercício efectuado (Todos os factores do treino) 14

15 1.4. O treino e a melhoria do rendimento desportivo Conceitos e definições O aumento da capacidade de rendimento desportivo depende fundamentalmente da utilização das cargas no treino e na competição O processo de confronto do desportista com as exigências físicas, psíquicas e intelectuais que lhe são apresentadas durante o treino, com o objectivo de optimizar o rendimento desportivo». (Thiess,1978) Carga externa Carga interna distâncias a percorrer, tempos gastos nas execuções, número de repetições dos exercícios reações no interior do organismo estruturas biológicas Desenvolvimento das adaptações 15

16 1.4. O treino e a melhoria do rendimento desportivo Carga de treino e adaptação É um dado consumado que a carga funcional provoca alterações estruturais, que proporcionam à melhoria da capacidade funcional através de adaptações do organismo dos atletas (Carga - Efeito). Quando surgem, Onde surgem, Quando desaparecem, qual é a relação entre a grandeza da carga e da adaptação, são questões que os treinadores deverão analisar permanentemente Princípios biológicos Princípio da sobrecarga Princípio da especificidade Princípio da ação reversível Princípio do efeito retardado da carga 16

17 Princípio da sobrecarga Este princípio biológico é de caracter quantitativo que permite uma melhoria funcional das estruturas biológicas, através da ativação do ciclo de auto-renovação da matéria viva, que consiste na aplicação de uma sobrecarga dentro dos valores ótimos relativo à capacidade dos atletas, de modo, a que possamos provocar um efeito positivo de treino, levando a um aumento da capacidade funcional do atleta. Arndtschultz cargas fracas cargas demasiado fortes cargas médias cargas fortes 17

18 cargas fracas (inferiores ao habitual) provocam uma atrofia e uma perda das capacidades, já que há uma diminuição de atividade. cargas médias (habituais) mantém o mesmo nível de organização estrutural e de capacidades, já que existe uma manutenção de actividade, não tendo efeito de treino. cargas fortes (superiores ao habitual) provocam uma hipertrofia, um melhor arranjo estrutural e uma melhoria funcional devido a um aumento de actividade, tendo efeito de treino. cargas demasiado fortes provocam um esgotamento e uma perda de capacidades já que ultrapassam os limites fisiológicos 18

19 A sobrecarga deve ser aumentada sistematicamente e progressivamente, através do aumento Volume (da quantidade total, ou da duração de cada sessão, ou da quantidade de sessões de cada treino) Intensidade (aumento da velocidade de execução, ou diminuição do tempo de decisão, ou diminuindo o tempo de recuperação) Variabilidade dos exercícios (aumento da complexidade) Crescimento fisiológico dos jogadores 19

20 Princípio da especificidade Este princípio é de caracter qualitativo e espacial em que só os aparelhos, órgãos, células e estruturas intracelulares que forem suficientemente ativados pela carga funcional é que são adaptados a uma melhoria funcional, mantendo os restantes sensivelmente o mesmo nível que tinham anteriormente, ou seja que só aquilo que se desgasta (especificidade) de uma maneira significativa (sobrecarga) é que se adapta. A especificidade é conseguida através de uma interligação entre o modelo de esforço e o modelo de jogo, respeitando as exigências fisiológicas a nível setorial e posicional das equipas/atletas, ou seja, só aquilo que se desgasta (especificidade) de uma maneira significativa (sobrecarga) é que se adapta. Treino fisiológico funcional e sectorial 20

21 Princípio da ação reversível Este princípio é de caracter qualitativo e temporal em que os aparelhos, órgãos, células e estruturas intracelulares que deixem de ser sujeitos à aplicação de uma determinada carga funcional regride em organização estrutural e capacidade funcional até ao nível que tinham anteriormente, ou seja as alterações estruturais e funcionais adquiridas ao longo do processo de treino são transitórias. Cargas de grande volume e de pequena intensidade têm um efeito de treino prolongado. Cargas de grande intensidade e de pequeno volume têm um efeito de treino mais breve. As aquisições que levam mais tempo a ser obtidas, mantêm-se durante mais tempo, relativamente as aquisições obtidas num curto espaço de tempo. Os patamares da forma desportiva ganhos progressivamente mantêm-se com mais facilidade ao longo da época desportiva do que as aquisições da forma desportiva ganhas repentinamente num curto espaço de tempo. Periodização das cargas 21

22 Princípio do efeito retardado da carga Este princípio é de caracter qualitativo e temporal em que os aparelhos, órgãos, células e estruturas intracelulares só são conduzidos a um nível superior de organização estrutural e a uma melhoria da sua capacidade funcional algum tempo depois da aplicação da carga, ou seja, entre um momento em que se aplica a carga e o aparecimento do correspondente processo de adaptação existe um desfasamento temporal. Ritmos Biológicos diferenciados 22

23 Componentes da carga duração intensidade densidade frequência volume 23

24 Intensidade É um nível de rendimento pretendido a um atleta em relação a sua capacidade máxima potencial, isto é, é caracterizado pelo valor da exigência com que um exercício ou uma série de exercícios devem ser executados em relação com o máximo das possibilidades do desportista nesse ou nesses exercícios. No Futebol quantificar esta componente torna-se difícil, no entanto, podemos avalia-la através da frequência dos gestos técnicos avaliação qualitativa ou através do reação do organismo que pode ser medida através da frequência cardíaca (FC) ou pela acumulação de ácido láctico lactato (V4 - recolha de sangue do lóbulo da orelha). Índice Qualitativo 24

25 Quanto às formas de incrementar a intensidade no exercício pode ser através: 1. Aumento da velocidade (frequência) da execução motora em resposta à situação contextual do treino 2. Diminuição do tempo para a resolução mental da situação de treino e a correspondente resposta motora. 3. Simultaneamente pelo aumento da velocidade de execução e pela diminuição do tempo para a decisão da ação. 25

26 Zonas de intensidade Objetivos a nível energético F. Cardíaca Lactacto mmol/l Grau de intensidade Zona I Recuperação Ativação dos processos de recuperação Baixa Zona II Manutenção Manutenção das capacidades aeróbias adquiridas Média Zona III Desenvolvimento Aumento das capacidades aeróbias Média Zona IV Desenvolvimento Aumento das capacidades anaeróbias lácticas Submáxima Zona V Sprint Aumento das capacidades anaeróbias alácticas Máxima Quadro 1 Zonas de intensidade 26

27 Volume O volume no futebol expressa-se de diferentes formas, podemos considerar os Km percorridos por cada atleta no treino/competição, o número de repetições a duração ou a distância dos metros a percorrer num exercício de treino 30 repetições de 15 m, em kgs num exercício de força e por último a duração de uma unidade de treino e o número de sessões de treino num microciclo. Quantos às formas para incrementar o volume no exercício podem ser através: Prolongando a duração de cada exercício de treino; Prolongando a duração das sessões de treino; Aumentando o número de sessões por microciclo de treino; Aumentando o número de repetições de um mesmo exercício de treino; Aumentado o tempo (duração - horas, minutos, segundos) de execução de cada exercício de treino. Índice Quantitativo 27

28 Duração No futebol esta componente pode ser objetivada pelo tempo que demora a executar um exercício ou uma série de exercícios, o tempo que demora a percorrer uma determinada distância, ou ainda, pelo tempo programa /útil da sessão de treino. Índice Quantitativo 28

29 Densidade É a relação entre o tempo de um estímulo e o repouso dentro de uma unidade de treino, ou seja, é a relação temporal entre a carga e a recuperação na unidade de treino. A natureza das pausas de recuperação podem ser classificas quanto ao tipo completas, incompletas ou reduzidas e quanto à forma ativas, passivas e mistas. 29

30 Densidade Formas de representar a densidade no exercício: 1:2 o primeiro digito representa a unidade de tempo. O segundo digito representa o tempo de repouso Exemplos práticos 1:1 50 segundos de duração do exercício / 50 segundos de pausa de recuperação 1:2-50 segundos de duração do exercício / 100 segundos de pausa de recuperação 2:1-100 segundos de duração do exercício / 50 segundos de pausa de recuperação 30

31 Pontos de referência para as pausas de recuperação 1. Frequência cardíaca A recuperação da capacidade de rendimento, produz-se de forma paralela a uma diminuição da frequência cardíaca. Segundo Hare (1981) antes da aplicação de um novo exercício de treino a frequência cardíaca deverá situar-se entre os 120 e os 140 pulsações por minuto 2. Pela observação do treinador ou pela opinião expressa pelo atleta podem ser determinadas pela observação do treinador dos traços de fadiga evidenciados pelo atleta ou tomar em consideração a opinião subjetiva deste quanto à sua recuperação 3. Em função do tempo necessário para a ressintese dos sistemas de energia utilizados 31

32 Objectivo do treino Relação esforço/repouso Quanto ao tipo Quanto à forma Potência anaeróbia aláctica 1:5 a 1:6 Completa Passiva Capacidade anaeróbia aláctica 1:6 Completa Passiva Potência anaeróbia láctica 5:1 a 6:1 Incompleta Ativa Capacidade anaeróbia láctica 3:1 a 4:1 Incompleta Ativa Capacidade aeróbia 1:0,5 a 1:2 Completa Mistas Quadro 2 - Relação esforço/repouso 32

33 Frequência A frequência é definida pelo número de repetições de um exercício ou série de exercícios na unidade de tempo, quando na sessão de treino, ou número de sessões de treino por microciclo ou ciclo anual de treino. A frequência está estritamente ligada às outras componentes estruturais do exercício, assim, quanto maior for a duração (volume), a intensidade e a densidade menor será o número de repetições do exercício de treino. 33

34 FREQUÊNCIA DO TREINO Durante a época desportiva as equipas estão sujeitos a uma frequência de treino anual e semanal, em que esta frequência depende do enquadramento competitivo e do escalão etário. O quadro 3 e 4, apresenta-nos as frequências anuais de treino do futebol 11 e 7. 34

35 Sub 11/12 Sub 9/10 Sub 8 Sub 7 Sub 6/5 Total de microciclos = = = = Nº de treinos: préépoca Nº J. de treino: préépoca Jogos de campeonato Total de treinos Quadro 4 - Frequências anuais do futebol 7 35

36 Séniores Sub 17/18 Sub 15/16 Sub 13/14 II Liga Nacional Nacional Distrital Nacional Distrital Total de microciclos 5+39 = = = = = = 42 Nº de treinos: préépoca Nº Jogos de treino: pré-época /5 4/5 4/5 Jogos de campeonato Total de treinos Quadro 3 - Frequências anuais do futebol 11 36

37 1.5. Princípios do treino Princípios pedagógicos do treino Princípio da atividade consciente: Este princípio obriga à formação do desportista para que ele, quer no treino quer na competição, desempenhe as suas tarefas de forma autónoma, consciente e criativa. Para que se possa concretizar este princípio tornase necessário organizar a atividade do desportista de forma a haver da parte dele um ativo empenho na execução das exigências do treino e da competição. Quanto mais apto estiver o desportista para se conduzir a si próprio, tanto mais poderá mobilizar a sua capacidade de rendimento. Isto pressupõe uma compreensão consciente dos objetivos a atingir e das tarefas e exigências necessárias para que eles se concretizem. A essência deste princípio passa pela integração no atleta no processo, melhorando o seu conhecimento declarativo, processual e estratégico. Cultura tático/fisiológica 37

38 Princípio da atividade sistematizada e planeada Proceder de forma sistematizada no processo de treino significa efectua-lo de forma consequente, isto é, utilizando sequências metodológicas que conduzam à consecução dos objectivos previstos. Isto pressupõe a elaboração de um cuidadoso plano do treino que deverá ter em conta as normas para a formação do rendimento desportivo, as particularidades da modalidade e os factores como a idade cronológica, biológica, os anos de pratica e o estado momentâneo das diversas capacidades do desportista, etc. Treinar de forma sistematizada e planeada significa pois, prever e posteriormente executar de forma lógica e consequente as tarefas do treino. Eliminar a técnica do improviso 38

39 Princípio da atividade apreensível Este princípio diz-nos que só devemos propor ao desportista atividades que sejam por ele apreensíveis. Para isso há que ter em consideração as particularidades da idade, bem como, da capacidade individual de rendimento. De acordo com este princípio só devem ser exigidos ao desportista cargas que promovam uma mobilização ótima dos seus potenciais físicos, psíquicos e intelectuais, sendo de evitar as que ficam quer abaixo desse nível ótimo de mobilização. Para isso é conveniente controlar e avaliar assiduamente a sua capacidade de rendimento. É também conveniente que ao exigir ao desportista a realização dessas cargas, o treinador tenha em conta que deve partir: do simples para o complexo; do conhecido para o desconhecido; do concreto para o abstrato. Adaptação do treinador aos mecanismos de processamento de informação dos atletas 39

40 Princípio da atividade dirigida e da auto-atividade O princípio da atividade dirigida no treino, coloca determinadas exigências aos processos de atuação do treinador. Dirigir não é tutelar, é provocar no desportista o despertar para a execução de atividades conscientes e criativas. O desportista desenvolve-se na atividade e com a atividade, em que compete ao treinador estimula-la, organiza-la e articula-la. Existe uma ligação dialéctica entre a atividade dirigida e a auto-atividade isto é, a atividade dirigida pressupõe sempre uma ligação com a criatividade da autoatividade do desportista. Este princípio obriga o treinador a prever para cada unidade de atividades que estimulem no desportista a criatividade. A imaginação é mais importante do que o conhecimento Albert Einstein 40

41 Princípio da estabilidade dos resultados O treino pressupõe a aquisição de determinadas capacidades e habilidades, mas para que se realiza com êxito é necessário que todas as aquisições sejam fixadas e estabilizadas. Sem essa estabilização, a evolução da capacidade de rendimento será afectada. Ela consegue-se através da exercitação sistematizada e planeada e de uma avaliação e controlo frequentes. A estabilidade dos resultados exige uma boa organização do treino para através dele se irem adquirindo as bases que permitem o desenvolvimento das capacidades e habilidades, evitando sempre o perigo da monotonia. Treino sistematizado e inovador 41

42 Princípios sobre a construção e organização do treino Uma carga constituída por vários estímulos que vão agir sobre o desportista, provocando-lhe uma degradação das reservas energéticas e uma acumulação de fadiga, que conduzem a uma diminuição progressiva da capacidade de rendimento. A carga vai assim provocar um desequilíbrio no interior do organismo. Imediatamente após o treino o desportista encontra-se com as reservas energéticas diminuídas, em situação de fadiga e consequentemente com uma menor capacidade de rendimento. Nesta altura inicia-se a fase de regeneração ou recuperação na qual vão ser repostas as reservas energéticas. Essa reposição faz-se não só até ao nível inicial, mas vai um pouco mais além, originando a chamada fase de supercompensação na qual a capacidade de rendimento atinge um valor um pouco mais elevado que tinha antes de sofrer a carga de treino. Princípio da supercompensação 42

43 Para que seja garantido e consolidado os efeitos da supercompensação é necessário cumprir os seguintes princípios: i) Princípio da relação ótima entre a carga e o repouso; ii) Princípio da repetição ou da continuidade da carga; iii) Princípio da ciclicidade da carga. 43

44 Princípio da relação ótima entre a carga e o repouso No que diz respeito à escolha da carga, ela vai depender em primeiro lugar dos objectivos operacionais que se pretende atingir, mas ter-se-á necessariamente de ter também em conta, o estado de treino do desportista, a sua idade biológica, além de outros factores tanto internos como externos, como por exemplo, as condições climatéricos, a predisposição do desportista para o treino, o tipo de carga que ele já teve na escola ou no trabalho, etc. É evidente que quanto mais experiente for o treinador e melhor conhecer o atleta/equipa tanto mais hipóteses terá de se aproximar da optimização do treino. 44

45 Princípio da repetição ou da continuidade da carga Este princípio diz-nos que uma longa interrupção no processo de treino conduz à diminuição da capacidade de rendimento, uma vez que se verifica um retrocesso nas adaptações conseguidas até ao momento dessa interrupção. A quebra da capacidade de rendimento afecta, ainda que de forma diferente, as capacidades condicionais, coordenativas e técnicas. As capacidades condicionais e nomeadamente a resistência e a força, serão as mais afectadas. A regressão será tanto mais acentuada quanto mais rápida tiver sido a evolução da capacidade de rendimento, isto é, todo rendimento obtido muito rapidamente cai abruptamente após uma interrupção, enquanto o rendimento obtido progressivamente e com estabilidade se mantém e posteriormente se reduz de forma muito mais lenta. O princípio da repetição ou da continuidade da carga não pode ser reduzido à simples exigência de repetir assiduamente uma determinada carga. Essa repetição tem de estar ligada por um lado a uma progressão dessa carga e por outro lado a uma variação no sistema de elaboração das unidades de treino, para que possamos obter um óptimo desenvolvimento da capacidade de rendimento. 45

46 Princípio da ciclicidade da carga A carga não pode ser aplicada durante todo o ano nos limites das possibilidades individuais do desportista, isto é, ele não pode manter-se durante todo ano na sua máxima forma. Neste contexto, torna-se necessário que a dinâmica da carga seja sujeita a periódicas mudanças, nomeadamente no âmbito das componentes volume e intensidade, além de variações nos conteúdos e métodos. Só assim é possível obter a forma óptima num determinado período, como seja por exemplo o período onde se realizam as competições mais importantes, sem no entanto deixar de considerar o princípio da continuidade da carga. Nesta base provou-se ser conveniente a divisão do processo de treino num período de preparação, seguido de um período de competição e ainda de um período de transição periodização do treino. Uma tal divisão torna possível evitar que o desportista entre em super treino e consiga assim obter elevados rendimentos, os quais não seria possível alcançar com uma carga que se mantivesse nos limites durante toda a época. 46

47 Para além dos princípios já referenciados e para que sejam provocados novos processos de supercompensação devemos ter em consideração Princípio da progressão da carga e o Princípio da variação da carga. Se tivermos em conta os processos de supercompenção na formação do atleta a longo prazo, devemos respeitar o Princípio da conformidade da carga com o desenvolvimento e o crescimento o Princípio da individualidade e o Princípio da relação entre formação geral e especial e da especialização progressiva. 47

48 Princípios da aplicação dos métodos e conteúdos do treino. A escolha dos métodos e conteúdos do treino dependem das particularidades lógicas e específicas da modalidade, podendo ser subdivididos em gerais e específicos. Os métodos gerais tem uma influência oral, em que as transmissões do conteúdo, a instrução antes e após a execução dos exercícios, bem como, as explicações e as apreciações do tipo estimulante ou correctivo dos comportamentos motores e técnico-tácticos assumem um papel fundamental na condução do processo de treino. Quanto aos métodos específicos, torna-se essencial interligar todos os factores que intervêm no processo de preparação desportiva do atleta e da equipa, pressupondo um domínio conceptual ao nível dos conhecimentos do foro das ciências do desporto, em geral, e da modalidade que treina e um domínio técnico na organização e condução do processo de treino, através de competências pedagógicas e técnicas, apostando na qualidade de treino. Em suma, os princípios, os métodos e os conteúdos aplicados em contexto de treino e de jogo, devem respeitar a interligação entre o conhecimento científico e conhecimento prático adquirido ao longo dos anos. 48

49 Princípios da aplicação dos métodos e conteúdos do treino. Capacidade Conceptual Princípios Capacidade comunicativa Capacidade técnica 49

50 Subunidade 2. Planeamento da formação Desportiva 2.1. Justificação da construção do desenvolvimento dos jovens atletas a longo prazo Idades muito baixas Preparação desportiva num sentido global de educação e formação Capacidades táticas, técnicas, psicológicas, cognitivas, físicas e volitivas correlacionadas com uma inteligência de jogo. Só assumindo um compromisso de responsabilidade, de dedicação, de fidelidade com os objetivos instituídos pelo modelo de formação é que poderemos ser capazes de atingir o rendimento desportivo dos jovens atletas. 50

51 Os principais objetivos a perseguir na formação dos jovens futebolistas a longo prazo são os seguintes: Formação global do jovem Desenvolvimento físico geral, equilibrado Gosto e o hábito da prática regular desportiva Ser bio-psico-social Aprendizagem e aperfeiçoamento das técnicas fundamentais Mantendo viva a motivação Atitude positiva de participação, persistência Encarar o insucesso Orientar corretamente as expetativas dos jovens objectivos realistas Em síntese, a construção desportiva dos jovens, não reside só a nível do ensino dos conteúdos da modalidade, é necessário também educar e acompanhar o jovem futebolista noutros domínios da sua vida, tais como, os seus trajetos, escolar, social e cultural. 51

52 2.2. Fases da construção do rendimento a longo prazo Formação de Alto Rendimento (Sub 23 / Sub 26) Modelo em Pirâmide Formação de Rendimento (Sub 18 e 19) Formação Especializada (Sub 16 e 17) Formação Pré-especialização (Sub 14 e 15) Formação Geral IV (Sub 12 e 13) Formação Geral III (Sub 10 e 11) Formação Geral II (Sub 8 e 9) Formação Geral I (Sub 6 e 7) 52

53 2.3. Definição dos principais objectivos/conteúdos das várias fases de preparação a longo prazo Etapa da Formação Geral I Petizes (5 e 6 anos) A bola deve ser convertida no seu principal brinquedo o mais depressa possível 53

54 2.3. Definição dos principais objectivos/conteúdos das várias fases de preparação a longo prazo Etapa da Formação Geral II, III e IV Traquinas (Sub 7 e 8 anos), Benjamins (Sub 9 e 10 anos), Infantis (Sub 11 e 12 anos) Rejeitando-se a utilização de programas específicos e unilaterais Uso de uma grande diversidade de meios e métodos 54

55 2.3. Definição dos principais objectivos/conteúdos das várias fases de preparação a longo prazo Etapa da Formação Pré-especializada Iniciados (Sub 13 e 14 anos) Nesta etapa acentua-se a especificidade da preparação do treino em todas as suas componentes, aumenta-se o volume e a intensidade dos esforços, alarga-se a participação competitiva, sistematiza-se o processo de treino, planificando e periodizando todas as tarefas. 55

56 2.3. Definição dos principais objectivos/conteúdos das várias fases de preparação a longo prazo Etapa da formação especializada Juvenis (Sub 15 e 16 anos) Aquisição da forma desportiva que permita a obtenção de resultados de elevado nível. Trata-se aqui de promover o máximo rendimento correspondente à mobilização das capacidades e qualidades, em regime próximo do limiar da exaustão das disponibilidades energéticas 56

57 2.3. Definição dos principais objectivos/conteúdos das várias fases de preparação a longo prazo Etapa de formação de Rendimento (Sub 19) e Alto Rendimento (Sub 23) Conclusão do processo de crescimento e desenvolvimento Periodização tática 57

58 Comportamentos técnico-táticos Futebol 7 Sistema 2:3:1 Sistema 3:2:1 58

59 Comportamentos técnico-táticos Futebol 7 Posição Função no Futebol 11 Comportamentos tácticos com posse de bola 2 Lateral / Médio ala Abrir o jogo (Mobilidade) criação de linhas de passe Assume 1 X 1 no último terço do campo (repertório no drible). Comportamentos tácticos sem posse de bola Fecha por dentro Noção da contenção Rápida recuperação posicional Capacidade de desarme (1 X 1) 59

60 Comportamentos técnico-táticos Futebol Números 3 e 4 Defesas Centrais 60

61 QUALIDADES TÁCTICAS EM POSSE DA BOLA Velocidade com bola execução rápida leitura de jogo (pensa antes de ter a bola) Sempre em posição de receber a bola - Cobertura ofensiva - Eleição Primeiro passe; Conservar a posse de bola; Mudar a direcção do jogo; Jogar em profundidade; incorpora-se no ataque, tentando criar situações de superioridade numérica sai a jogar 61

62 QUALIDADES TÁCTICAS SEM POSSE DA BOLA Orientação posicionamento correcto bola/adversário/ baliza Desarme pondo a equipa a jogar Comunicação Com os seus companheiros Coordenação entre as diferentes formas de marcação Um contra um (1 X 1); Entre linhas; 3/4 1/4 e 1/2 1/2 Inteligência táctica Faltas cirúrgicas Raramente faz faltas no 1º terço do campo Coordenação da última linha defensiva em termos de aproveitar a lei do fora-de-jogo Em atitude de pensar e executar (sempre) Concentração competitiva 62

63 Personalidade Mentalidade assassina Condutor-líder e Organizador Disciplinado e responsável QUALIDADES FÍSICAS Velocidade curta, média e longa distância Poder de remate e passe Poder de jogo de cabeça Poder de duelo Estatura Altura/ Estrutura muscular Agilidade 63

64 2.4. Treinabilidade das componentes-chave da prestação Factores de treino Factor físico: força, resistência; velocidade; flexibilidade. Caracterização do esforço Futebol, caracteriza-se por esforços intermitentes ou aeróbicos-anaeróbicos alternados Característica aleatória das fases de esforço e repouso Intermitência de períodos de alta e baixa intensidade que não permitem uma recuperação completa 64

65 Distância percorrida em média durante os 90 minutos Aproximadamente 8-13km Estudos efectuados (Bosco, 1991) Funções Média (metros) Funções Média (Km) Defesas Guarda-redes Médios Avançados Defesa Lateral Médios Ala Amostra Global Km 10 Km Km 65

66 A distância percorrida por tipo de deslocamento decresce na seguinte ordem: Trote Marcha Corrida de intensidade sub-máxima Sprint A distância total percorrida em Sprint é de cerca de 1000 metros A distância percorrida em cada Sprint é de 7 a 20 metros A distância percorrida em deslocamentos de costas varia entre 500/700 metros O médio, em relação ao defesa lateral, apresenta valores médios superiores para a distância total percorrida e para a distância percorrida a trote e em corrida de intensidade sub-máxima 66

67 A distância percorrida pelos médios é da seguinte forma 37,5% - ritmo lento 22,8% - Andar 20,6% - Intensidade sub-máxima 10,7% - Intensidade máxima 8,4% - de costas 67

68 Frequência das acções/deslocamentos (Natal, 1993) deslocamentos de intensidade sub-máxima sprints 5 7 saltos em média 13 desarmes em queda Duração dos deslocamentos Os sprints têm a duração de 2 segundos Os deslocamentos a trote duram em termos médios 3 a 4 segundos A alternância do tipo de deslocamento acontece ao fim de 2 a 6 segundos O tempo de paragem é de duração média de 7 a 8 segundos 68

69 Deslocamentos de Alta intensidade (Bosco, 1991) 80% - 1 a 4 segundos 20% - 5 a 8 segundos Duração das paragens em média é de 2 a 4 segundos 70 % Conclusões 1. Quanto maior for o nível competitivo, maior é a percentagem de esforços de alta intensidade 2. As maiores distâncias percorridas a alta intensidade varia entre os 5 e 15 metros 3. A distância total percorrida por um jogador durante o jogo, cerca de 98,2% é feita sem bola 69

70 O treino do factor físico Três perspectivas de treino do factor físico Visão exclusivamente física, isto é, dissociada dos outros factores de treino Visão integrada, isto é, inserida com os outros factores de treino Visão integrada e separada, isto é, predominantemente treinada integrada com os outros factores de treino, no entanto é possível em determinados momentos, de acordo com objectivos de caracter geral ser treinada separada dos outros factores de treino 70

71 O treino do factor físico A perspectiva mais actual: Visão integrada e separada Com base nas seguintes premissas: Modelo de jogo pressão alta, intermédia Diferentes funções tácticas treino por sectores / corredores Trabalho de caracter geral recuperação de lesões Concluindo, no que se refere à preparação do atleta ou da equipa, não se pode e não se deve perspectivar nenhum factor de treino isoladamente, mas sim a partir de uma dimensão estratégica e táctica a partir da qual todos os exercícios de treino devem ser conceptualizados e integralmente treinados 71

72 O treino do factor físico no plano da Resistência O treino da resistência no futebol visa atrasar a fadiga e optimizar os processos de recuperação no seguimento do esforço Quanto à solicitação metabólica Aeróbia Anaeróbia 72

73 O treino do factor físico no plano da Resistência Os seus principais objectivos são: i) Criar a base para um treino amplo da técnica e da táctica; i) ii) Incrementar a capacidade de recuperação durante as fases de carga menos intensa em competição e incrementar a tolerância psíquica ao esforço Quanto à exigência da competição Resistência de base Base I Base II Base Acíclica Resistência específica curta duração média duração longa duração I, II, III 73

74 O treino do factor físico no plano da Resistência Resistência de Base Acíclica Características resistência aeróbia geral com cargas de intensidade média e submáxima e alternância constante do tipo de solicitação metabólica promove uma capacidade predominantemente aeróbia (VO2 máx. entre 55 e 60 ml/kg/min solicita um metabolismo misto aeróbio-anaeróbio com picos elevados de intensidade alternância da actividade motora Objectivos criar a base para um treino amplo da técnica e da táctica incrementar a capacidade de recuperação durante as fases de carga menos intensa em competição incrementar a tolerância psíquica ao esforço 74

75 O treino do factor físico no plano da Resistência Resistência Específica de curta duração Características duração da carga: 30 2 intensidade máxima FC : % V02 máx: 100 Anaeróbio (aláctico:láctico): aeróbio: 80 (65:35):20 % fonte aláctica: % fonte láctica: 50 % fonte aeróbia (hidratos de carbono): % fonte aeróbia (lípidos): 0 Factores decisivos: potência láctica tolerância láctica potência aeróbia nível de velocidade ou de força máxima técnica nível de activação (libertação de catecolaminas) 75

76 O treino do factor físico no plano da Resistência Resistência Específica de média duração Características duração da carga: 2 11 intensidade máxima FC : % V02 máx: Anaeróbio (aláctico:láctico): aeróbio: 60 (40:60):40 % fonte aláctica: 10 5 % fonte láctica: % fonte aeróbia (hidratos de carbono): % fonte aeróbia (lípidos): 0 Factores decisivos: tolerância láctica potência aeróbia reservas de glicogénio níveis de força ou velocidade específicas 76

77 O treino do factor físico no plano da Resistência Resistência Específica de longa duração I Características duração da carga: intensidade sub-máxima FC :180 % V02 máx: Anaeróbio (aláctico:láctico): aeróbio: 30 (20:80):70 Factores decisivos: limiar anaeróbio (V4) potência aeróbia tolerância láctica (níveis de lactatémia moderados) reservas de glicogénio % fonte aláctica: 0 % fonte láctica: % fonte aeróbia (hidratos de carbono): % fonte aeróbia (lípidos): 10 77

78 O treino do factor físico no plano da Resistência Resistência Específica de longa duração II Características duração da carga: intensidade sub-máxima FC :170 % V02 máx: Anaeróbio (aláctico:láctico): aeróbio: 10:90 Factores decisivos: limiar anaeróbio (V4) potência aeróbia oxidação dos lípidos reservas de glicogénio muscular regulação térmica % fonte aláctica: 0 % fonte láctica: 5-10 % fonte aeróbia (hidratos de carbono): % fonte aeróbia (lípidos): 20 78

79 O treino do factor físico no plano da Resistência Métodos de Treino 1. Método contínuo utilizado preferencialmente para desenvolver a resistência de base, durante os períodos preparatórios Método contínuo uniforme extensivo Método contínuo uniforme intensivo 79

80 O treino do factor físico no plano da Resistência Métodos de Treino Método contínuo uniforme extensivo Intensidade da carga 60 a 80% da velocidade da competição entre o limiar aeróbio e anaeróbio 45 a 65 % do VO2 máx. FC 125 a 160 P/m Duração da carga 30 a 40 Objectivos Economia do rendimento cardio-vascular Treino do matabolismo lipídico Estabilização do nível de rendimento alcançado Aceleração da regeneração 80

81 O treino do factor físico no plano da Resistência Método contínuo uniforme extensivo Método por intervalos utilizado preferencialmente para desenvolver a resistência específica, durante os períodos preparatórios do mesociclo competitivo e período competitivo Método por intervalos com pausas incompletas (Intervalado intensivo) Método por intervalos com pausas completas (Intervalado extensivo) 81

82 O treino do factor físico no plano da Resistência Método por intervalos com pausas incompletas desenvolvimento do limiar anaeróbio Períodos de esforço Longa duração (8 15 ) Média Duração (2 8 ) Curta duração II (45 2 ) Curta duração I (15 45 ) Vol.: densidade 1:1 a 1:1/8 1:1/4 a 1:1/12 1:1/8 a 1:1/12 1:1/8 a 1:1/12 Intensidade FC (bat/min) La (mmol/l) VO2 máx Volume total > 30 > 30 > 30 > 30 Frequência (Séries x rep) 1 x (2 a 4) 2 a 3 x (4 a 12) 1 a 3 x (20 a 40) 1 a 3 x (30 a 60) 82

83 O treino do factor físico no plano da Resistência Método por intervalos com pausas incompletas desenvolvimento da potência aeróbia Períodos de esforço Longa duração Média Duração Curta duração II Curta duração I (8 15 ) (2 8 ) (45 2 ) (15 45 ) Vol.: densidade 1:1 a 1:1/2 1:1 a 1:1/4 1:1/8 a 1:1/12 1:1/8 a 1:1/12 Intensidade > FC (bat/min) > 170 > 170 > 170 > 170 La (mmol/l) VO2 máx > 90 > 90 > 90 > 90 Volume total < 45 < 45 8 a 12 por série 8 a 12 p/ série Frequência (Séries x rep) 1 x (1 a 3) 3 a 5 x (2 a 8) 3 a 5 x (6 a 12) 3 a 5 x (12 a 20) 83

84 O treino do factor físico no plano da Resistência Método por intervalos com pausas incompletas desenvolvimento da tolerância láctica Períodos de esforço Média Duração Curta duração II Curta duração I (2 8 ) (45 2 ) (15 45 ) Vol.: densidade 1:1 a 1:2 1:1/2 a 1:6 1:1/2 a 1:1/6 Intensidade FC (bat/min) máx máx máx La (mmol/l) > 10 > 10 > 10 VO2 máx Volume total < 30 < 30 6 a 8 p/ série Frequência (Séries x rep) 3 a 5 x (2 a 8) 1 a 3 x (3 a 12) 3 a 5 x (6 a 12) 84

85 O treino do factor físico no plano da Resistência Método por intervalos com pausas incompletas desenvolvimento da potência láctica Períodos de esforço Curta duração I (15 45 ) Vol.: densidade 1:1 a 1: 6 Intensidade > 95 FC (bat/min) máx La (mmol/l) > 6 VO2 máx - Volume total < 20 Frequência (Séries x rep) 1 a 3 x (3 a 12) 85

86 O treino do factor físico no plano da Resistência Método por intervalos com pausas completas treino de repetições Características períodos de repouso que permitem a recuperação completa dos parâmetros cardiocirculatórios e ventilatórios Método de repetições com intervalos longos Método de repetições com intervalos médios Método de repetições com intervalos curtos Intensidade Sub-máxima a máxima máxima máxima % da veloc. comp % da veloc. comp % da veloc. comp Duração Pausa Completa: 10 a 12 FC < 100 bat/min Completa: 8 a 10 FC < 100 bat/min Completa: 8 a 10 FC < 100 bat/min Volume 3 5 rep 4 6 rep 6 8 rep 86

87 Periodização da Resistência Preparatório Mesociclo pré-competitivo maior predominância do treino da resistência de base e uma menor predominância do treino da resistência específica. Competitivo Mesociclo menor predominância do treino da resistência de base e uma maior predominância do treino da resistência específica. Mesociclo competitivo menor predominância do treino da resistência de base e uma maior predominância do treino da resistência específica. 87

88 O treino do factor físico no plano da Velocidade A velocidade como pressuposto elementar do rendimento do atleta Quanto à solicitação metabólica Anaeróbia láctica Anaeróbia aláctica 88

89 O treino do factor físico no plano da velocidade Quanto à exigência da competição Velocidade complexa Velocidade - resistência Velocidade de reacção Velocidade de aceleração Velocidade de deslocamento ou máxima cíclica Velocidade de execução ou máxima acíclica 89

90 O treino do factor físico no plano da Velocidade Velocidade complexa relacionada com a dinâmica do próprio jogo, no qual o treino deverá ser orientado para o processo de percepção, análise da situação e tomada da decisão Estritamente ligada com o processo de aperfeiçoamento táctico-técnico Através: exercícios realizados em espaços de dimensões mais reduzidas exercícios com menor número de atletas envolvidos permite o maior número de toques na bola maior estimulação da percepção, análise e decisão 90

91 O treino do factor físico no plano da Velocidade Velocidade - Resistência relacionada com a capacidade de resistir à fadiga durante a aplicação de cargas de intensidade máximal ou sub-máximal. Estritamente ligada com a exigência específica do jogo Através: Método intervalado intensivo - recuperações incompletas Intensidade: máximal/sub-máxima Duração: 5 a 20 metros, esporadicamente 30 metros Volume: 2 a 3 series de 6 repetições Densidade: trote entre as repetições e 5 em trote entre as séries 91

92 O treino do factor físico no plano da Velocidade Velocidade de reacção - Velocidade de aceleração - Velocidade de deslocamento ou máxima cíclica - Velocidade de execução ou máxima acíclica deve ser treinada de forma combinada Deverá estar estritamente ligada com a exigência da competição - Com bola e sem bola - Através: Método das repetições - recuperações completas Intensidade: maximal Duração: 5 a 20 metros, esporadicamente 30 metros Volume: 2 a 3 series de 8 repetições Densidade: 1 a 3 entre as repetições (andar) e recuperação activa de 10 entre as séries, através de exercícios técnicos 92

93 O treino do factor físico no plano da Velocidade Indicações metodológicas Presente em todas as sessões de treino, desde jovens aos adultos Exige um bom aquecimento Deve estar integrado na parte inicial do treino Deve-se estimular o atleta para a realização do exercício no seu máximo Em situação de fadiga do atleta não se deve treinar a velocidade Um boa relação entre a carga e a recuperação Em equipas profissionais, nos treinos bi-diários o treino da velocidade resistência deverá ser de manhã No dia anterior à competição deve-se realizar uma curta sessão de acelerações ex 5 X 20 metros Variação dos métodos, dos conteúdos e dos meios do treino da velocidade Deve-se procurar que o treino da velocidade tenha a tensão dramática do jogo 93

94 Periodização da velocidade Preparatório Mesociclo pré-competitivo maior predominância das capacidades que privilegiam o método das repetições e uma menor predominância das capacidades que privilegiam o método intervalado intensivo. Mesociclo competitivo maior predominância das capacidades que privilegiam o método intervalado intensivo e uma menor predominância das capacidades que privilegiam o método das repetições. Competitivo Mesociclo competitivo maior predominância das capacidades que privilegiam o método intervalado intensivo No entanto não podemos esquecer o treino das capacidades que privilegiam o métodos das repetições 94

95 O treino do factor físico no plano da força A força está em interdependência com a resistência e a velocidade Quanto à solicitação metabólica Aaeróbia Anaeróbia aláctica / láctica 95

96 O treino do factor físico no plano da força Importância da força para o futebolista 1. Optimizar o seu rendimento, através do desenvolvimento da força-velocidade, essencial para o remate, saltos, mudanças de direcção 2. Como prevenção de lesões 3. prevenção de vícios posturais Quanto à exigência da competição Força velocidade Força máxima Força - resistência 96

97 O treino do factor físico no plano da Força Força - velocidade relacionada com a força de aceleração (concêntrica) e com a força de travagem (excêntrica). É o factor de força mais importante para o futebolista, participa nos remates, saltos, mudanças de direcção, etc. Através: treino pliométrico (concêntrica Dinâmica positiva / excêntrica Dinâmica negativa) Execução de movimentos explosivos 6 a 10 repetições 2 3 séries ou 3 5 séries atletas de alto rendimento pausas entre séries de 2 minutos através de circuito e após um bom aquecimento 97

98 O treino do factor físico no plano da Força Força - velocidade Vantagens e desvantagens Vantagens: Melhorias da coordenação intramuscular, produzindo efeitos a nível do aumento da força rápida Desvantagens: Exige um grande esforço psicofísico Mal executado pode originar lesões Os saltos com flexão total podem provocar dores musculares muito acentuadas, logo deve-se evitar a flexão de 60º graus, sendo a mais indicada a de 90º e º graus 98

99 O treino do factor físico no plano da Força Força - Resistência Esta capacidade juntamente com a força velocidade representam para o futebolista factores muito importante para a melhoria da sua prestação Estritamente ligada a melhoria da velocidade resistência Através: Método das máximas repetições esforços dinâmicos com o máximo de repetições Intensidade: média Duração: Volume: séries de 15 a 30 repetições Densidade: recuperações incompletas entre as repetições e entre as séries Em forma de circuito, com exercícios gerais (luta de galos) e específicos (remates consecutivos à baliza) 99

100 O treino do factor físico no plano da Força Força máxima capacidade do sistemas neuromuscular realizar grandes impulsos de força numa contracção voluntária apresenta um papel decisivo nos G.redes esta estritamente ligada com a força velocidade Através: sala de musculação Método da Hipertrofia muscular aumento da massa muscular Método da carga constante 80% do máximo individual (1RM), devem realizar-se 3 a 5 séries com 10 a 12 repetições cada e um intervalo de 3 minutos entre cada série Método da coordenação intra e intermuscular Melhoria da actividade nervosa 90 a 95% % do máximo individual (1RM), devem realizar-se 1 a 3 séries com 2 a 5 repetições cada e um intervalo de 5 minutos entre cada série 100

101 Periodização da Força Preparatório Mesociclo pré-competitivo maior predominância do treino da forçavelocidade e força-resistência e o treino da força-máxima para os membros superiores Competitivo Mesociclo competitivo maior predominância do treino da forçavelocidade Mesociclo competitivo maior predominância do treino da forçavelocidade e e menor predominância da força-resistência 101

102 O treino do factor físico no plano da flexibilidade A flexibilidade está em interdependência com a resistência e a força Importância da flexibilidade para o futebolista 1. Optimiza o seu rendimento, através da qualidade de execução dos movimentos - técnica (ex: boa amplitude articular no remate permiti uma melhor direcção e potência; boa amplitude articular da coluna vertebral permite uma melhor eficiência no G. Redes) 2. Como prevenção de lesões 3. Melhorias no processo de aprendizagem da técnica desportiva 4. Promove o relaxamento muscular e reduz a tensão e o stress 5. Diminui o gasto energético durante o movimento, tornando-o mais fluido e contrariando o aparecimento da fadiga 6. Melhora o equilíbrio de forças e a postura corporal 102

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