SANGUE DO MEU SANGUE de João CANIJO_1 de Dezembro de 2011

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1 SANGUE DO MEU SANGUE de João CANIJO_1 de Dezembro de 2011 sinopse Márcia (Rita Blanco) é mãe de Cláudia (Cleia Almeida) e Joca (Rafael Morais) e irmã de Ivete (Anabela Moreira). Mãe solteira, vive numa casa no Bairro Padre Cruz, em Lisboa, com Ivete que a ajudou a criar os filhos e os ama como se fossem seus. O que ninguém esperava é que duas tragédias chegassem para marcar aquela família: Cláudia apaixona-se por um dos seus professores da faculdade, casado, e Joca, um pequeno traficante cadastrado, contrai uma dívida com um homem perigoso. Márcia e Ivete preparam-se para o pior, mas o seu amor incondicional é capaz de tudo... Realizado por João Canijo ("Ganhar a Vida", "Noite Escura", "Mal Nascida", "Fantasia Lusitana"), o filme, em competição no Festival de San Sebastian, foi distinguido com menção honrosa e pelo prémio da crítica internacional. Nota de intenções «Nós somos feitos de sonhos, e a nossa pequena vida anda às voltas num sono.» Shakespeare «A única coisa que qualquer um de nós quer na vida é ser amado sem explicações. Queremos amor incondicional, sem dar nem receber explicações. O amor mais profundo é o que não precisa de razões para existir.» António Lobo Antunes A citação de Lobo Antunes diz respeito ao drama central do filme: a tragédia da vida choca com o amor incondicional, um amor sem explicações, que não precisa de razões para existir. O amor incondicional pode ser posto à prova, mas nunca é posto em causa, porque, como foi definida por Aristóteles, a felicidade é absolutamente final, porque é sempre escolhida em função de si mesma e nunca como um meio para outra coisa. E no contexto deste filme, todas as acções têm em vista um bem: a felicidade da pessoa amada. A felicidade da pessoa amada é o alvo de todas as coisas, é aquilo em função do qual tudo o resto é feito. A felicidade da pessoa amada é escolhida sempre como um fim e nunca como um meio. O filme passa-se num meio suburbano para tentar perceber como os afectos e o amor resistem e sobrevivem quando mergulhados num universo estéril. Observa-se o amor quando ameaçado por uma circunstância irremediável, para dele compreender melhor a essência. Porque é num ambiente de falta de civilização, de ignorância, de violência, que melhor se pode abordar a questão do amor. Quanto maior for a aridez emocional do meio ambiente, mais inquestionável se torna qualquer gesto de amor e mais incondicional é esse amor. Este filme trata a barbárie de uma sociedade porque, acima de tudo, é um filme sobre o amor incondicional. E é na barbárie que esse amor ganha corpo, porque apenas num contexto de violência uma ligação de sangue poderia ser posta em causa. João Canijo Cineclube de Joane 1 de 9

2 ficha técnica Título Original: Sangue do Meu Sangue (Portugal, 2011, 140 min) Realização: João Canijo Interpretação: Rita Blanco, Anabela Moreira, Cleia Almeida, Rafael Morais, Marcello Urgeghe, Nuno Lopes, Beatriz Batarda, Fernando Luís, Teresa Madruga Fotografia: Mário Castanheira Som: Olivier Blanc, Ricardo Leal, Gerárd Rousseau, Elsa Ferreira Montagem: João Braz Produção: Pedro Borges Estreia: 6 de Outubro de 2011 Distribuição: Midas Filmes Classificação: M/16Q Retrato de família (em português) João Lopes, Cinemax, 6 de Outubro de 2011 Com "Sangue do Meu Sangue", João Canijo propõe um realismo visceralmente português, enraizado num notável e subtil trabalho com os actores (e, em particular, com as actrizes). Retrato íntimo, pose familiar: "Sangue do meu Sangue" é um filme sobre os laços mais carnais, e também mais violentos, que a familiaridade pode envolver. Como se fosse uma revisitação da tragédia grega, mas com cenários muito particulares: Lisboa, século XXI. Não é simples, de facto, encontrar no nosso contexto audiovisual esta depuração e, sobretudo, este grau de exigência na abordagem de uma realidade social muito concreta: a vida de um "bairro social" e as convulsões de uma família atravessada por tensões que fazem ricochete nas personagens exteriores, regressando com multiplicada violência. Em boa verdade, sabemos que este universo permanece ocupado pelos lugares-comuns da telenovela, afinal o modelo de ficção a que, nosso país, foi conferido um poder avassalador. Ao realizar "Sangue do Meu Sangue", João Canijo aposta, antes de tudo o mais, num realismo visceral que nasce da observação metódica do quotidiano e também de uma laboriosa relação com os actores e, sobretudo, as actrizes: Rita Blanco, Cleia Almeida e Anabela Moreira destacamse numa teia de afectos em que o feminino é, em última instância, o lugar de todas as verdades. Estamos perante uma das mais admiráveis proezas do recente cinema português, alicerçada numa energia criativa que se enraiza, afinal, na paixão pela dimensão humana (com todas as contradições que tal dimensão pode envolver). Daí a importância do lançamento simultâneo, em DVD, de "Trabalho de Actriz, Trabalho de Actor": é um documento para vermos e compreendermos como cada actor/actriz evoluiu em direcção à sua personagem, ou como a personagem o convoca e, num certo sentido, ocupa. Cineclube de Joane 2 de 9

3 Capazes de tudo Jorge Mourinha, 6 de Outubro de 2011 O novo filme de João Canijo é uma obra-prima que merece ser arrumada ao lado de O Segredo de um Cuscus, de Abdellatif Kechiche, ou Segredos e Mentiras, de Mike Leigh, como um dos grandes filmes do último quarto de século Há uma cena de refeição em Sangue do Meu Sangue onde é inevitável vermos ecos do Segredo de um Cuscus de Abdellatif Kechiche - onde no filme do cineasta francês toda a gente se reunia à volta do cuscus do sr. Slimane, aqui são os carapaus do Nini, dono do restaurante onde Márcia é cozinheira e seu companheiro, que muitos clientes vinham de longe para comer. Mas a comida não é aqui o que une a família de Márcia (a irmã cabeleireira, a filha universitária que trabalha num supermercado e o namorado segurança, o filho pequeno dealer e a namorada que mal abre a boca). A refeição da folga de Márcia e Nini, na casa do Bairro Padre Cruz, é o ponto sem regresso, em que a tragédia que se pusera imperceptivelmente em marcha começa a ganhar um embalo imparável. Desde Ganhar a Vida que João Canijo vem explorando os meandros da tragédia humana no Portugal real e, para nós, Sangue do Meu Sangue é o ponto fulcral e sublime dessa investigação. Se fomos buscar o Segredo de um Cuscus, é porque, nesse filme, Kechiche filmava as cenas de família como longos takes onde todos falavam ao mesmo tempo à volta de uma mesa. Aqui, Canijo faz algo de semelhante mas leva-o mais longe, desde a primeira cena deste film-fleuve que coloca em simultâneo duas acções, duas conversas num mesmo enquadramento, forçando o espectador a escolher uma mas sempre mantendo a outra presente. E isso espelha-se também no modo como o núcleo familiar de Márcia se divide em dois núcleos narrativos - a mãe e a filha de um lado, a tia e o sobrinho do outro - num cruzamento contínuo e interligado de histórias cujo centro gravitacional é sempre o horizonte social do subúrbio pobre onde moram. Canijo e o seu elenco definem Sangue do Meu Sangue como um filme sobre o amor incondicional - mas, mais do que isso, é um filme sobre a força das mulheres, sobre as mães-coragem que se sacrificam pelas crianças, capazes de tudo para garantir um futuro melhor, quer sejam mães verdadeiras ou mães de substituição (Márcia e Ivete são capazes de tudo, até de fazer de Cláudia e Joca inimigos, para garantir que eles não deitam fora a sua vida). Nenhuma delas mais extraordinária do que Rita Blanco, numa daquelas interpretações de estarrecer que se vêem muito de longe em longe - damos por nós incapazes de afastar o olhar sempre que ela está no écrã, sem desprimor para um elenco de primeiríssima água onde não há um único passo em falso. Por falar em elenco, seria injusto não falar também daquela que é uma das referências centrais do realizador, o inglês Mike Leigh, cuja construção do argumento em colaboração com os actores se sente a cada instante de Sangue do Meu Sangue, no modo como tudo se submete à presença e à entrega dos actores, como são eles que ditam o olhar da câmara (sempre em takes longos, móveis, discretos). São os actores e as personagens que criam este filme, e Canijo celebra-os dando-lhes todo o espaço para eles respirarem, montando ao sabor das suas ascensões e quedas, deixando cada cena prolongar-se pelo tempo exacto para transmitir a sensação de que não estamos a ver actores num filme mas pessoas a viver. Até na sua própria estrutura, com uma geometria variável de duração que permite duas versões de cinema, uma normal de 2h20 e uma longa de 3h10 (que, para já, só pode ser vista numa sala de Lisboa). A aposta de Canijo é exactamente o oposto do ópio telenovelesco: onde a telenovela reduz tudo a uma superfície lisa e anódina, ficando-se pela rama maniqueísta do bem e do mal, Canijo mergulha a fundo na complexidade, nos cambiantes de cinzento que estão mais próximos da vida do que da ficção. E o olhar que Canijo dirige a cada um deles, sempre atento mas nunca gratuito, sempre impiedoso mesmo que ocasionalmente doloroso, o tempo que lhes dá para se desvendarem perante os nossos olhos, é algo que não se vê muito no cinema moderno - português ou não. E não há telenovela que seja capaz disso. Exemplo perfeito do encontro entre um projecto, um cineasta e um elenco, Sangue do Meu Sangue é um dos grandes filmes portugueses (mas não só), do último quarto de século, é o melhor filme de João Canijo, é uma obra-prima para as calendas. Que o público assim o saiba receber. Cineclube de Joane 3 de 9

4 JOÃO CANIJO, Trabalho de Realizador Rua de Baixo, Outubro de 2011 Sangue do meu sangue estreou esta semana em Portugal. Passa-se no bairro Padre Cruz, mas podia ser na Amadora. E no meio da incomunicação, o amor sobrevive. Este foi o primeiro filme em que fiquei com a sensação de me ter aproximado bastante daquilo que queria fazer. Durante uma hora, conversámos com João Canijo sobre o caminho que percorreu até chegar a esta forma exacta. É, sem dúvida, o seu melhor filme. E já tem tema para o próximo. Desde Noite Escura, afirmou uma estética muito própria: diálogos paralelos, personagens que falam fora de campo, duas acções distintas num mesmo plano, uma câmara que deambula de personagem em personagem, deixando-os correr livres. Como surgiu esse modo de filmar? João Canijo: Por que havemos de orientar os sentidos do espectador para aquilo que queremos em vez de o deixarmos escolher o que quer ver? Eu dou um exemplo: se nós os dois olharmos para a mesma nuvem, vemos duas coisas diferentes. Partindo deste princípio, porquê ter a veleidade de querer impor uma representação ao espectador, quando ele vai ter sempre um olhar diferente daquele que lhe tentámos impor? As nossas percepções são representações racionais, pessoais e intransmissíveis. Aristóteles tinha uma frase em que dizia: As palavras faladas são sinais das expressões e dos afectos da alma, dependem da pessoa que as diz e da sua circunstância. Da mesma maneira que nunca nenhum maestro impôs ou sugeriu uma interpretação de uma sonata à Maria João Pires, também não faz sentido tentar impor uma interpretação a um actor. Um actor é um artista responsável e livre como nós. Se lhe tentarmos impor uma interpretação só vamos receber algo que é artificial. Então, por que não começar do zero e construir os personagens e o argumento com os actores? Não quer dizer que seja o melhor método de todos, é o meu, e também é o de Mike Leigh e era o de (John) Cassavetes. Independentemente de não ser um método absoluto, é uma forma em que, mesmo depois de ter o argumento escrito, convém ter a noção que a partir do momento em que se escolhem os actores, o papel é deles, por mais que não queiras, e se tentares que não seja, corre mal. Já lhe aconteceu trabalhar com um actor que foi construindo o seu personagem e, de repente, não ser nada daquilo que o João imaginou? Nunca me aconteceu, mas podia acontecer e teria de me adaptar. Já tive de me adaptar muito. Ou tens a sorte de, no casting, acertares com o actor cuja persona é igual ao personagem que imaginaste ou tens de te adaptar a ele. Não há outra maneira. E isto desde sempre. Por que é que os filmes americanos do tempo do star system funcionavam tão bem? Porque os argumentos eram escritos para aqueles actores. O João também idealiza os seus filmes a pensar nos actores? Sim, imaginei quase sempre assim, neste de uma forma mais radical, deixei o filme crescer com todos eles. Evidentemente que depois o truque está na manipulação e na escolha. Eu gravava tudo o que ensaiávamos e depois fazíamos uns intervalos grandes, de meses, em que transcrevia tudo o que estava gravado e, durante esse processo, escolhia o que me interessava e organizava como queria. Quando chegava à segunda fase de ensaios era o que eles tinham feito, mas já não era. Falava há pouco de Mike Leigh e Cassavetes Sabes quanto tempo demorou o Mike Leigh a filmar com a actriz (Imelda Staunton) que fez de Vera Drake? Um ano e meio. Quando queremos ser realizadores há duas vertentes muito importantes, para mim, pelo menos. Uma é a formalidade, a maneira como queres filmar e porquê, e o mais importante não é o como mas o porquê; a outra eu dou um exemplo: imagina os retratos cubistas do Picasso, são uma representação abstracta que ele faz de uma pessoa, mas a pessoa existe, é concreta e Cineclube de Joane 4 de 9

5 genuína, e ele só faz aquele retrato de uma pessoa que conhece e que lhe suscita emoções. No cinema é igual. Podes filmá-los de costas ou não os veres, mas precisas de ter um objecto concreto. Precisas de investigar como é que consegues tirar dos actores uma representação tão forte e verdadeira, e aí é que entra este processo de trabalho. São duas coisas, uma serve a outra. A mim só me interessa fazer teatro para descobrir coisas em relação à representação e interpretação dos actores. O teatro em si não me interessa assim tanto, porque não tenho tempo. Não se pode fazer duas coisas ao mesmo tempo e para fazer o que estou a começar a conseguir fazer em cinema, tinha de ter outra vida para fazer o mesmo em teatro. O teatro só me interessa como exercício experimental do trabalho com os actores. Também trabalhou assim na peça que encenou do Bergman, Persona? A Teresa Tavares e a Katrin Kaasa pediram-me para encenar essa peça e eu decidi seguir a partitura do Bergman, exactamente porque as coisas nunca são iguais, uma pessoa é uma pessoa e mesmo que tu faças o mesmo gesto, mesmo que tu imites o meu gesto, não é igual porque a tua intenção não é a minha e, portanto, mesmo seguindo uma partitura, como no ballet, a tua interpretação será sempre única, e foi esse exercício que me interessou. Quando descobri o por que é que eu vou fazer isto? fiquei descansado e foi muito interessante e útil para mim. Voltando aos filmes, porquê sempre o tema da família e, desde Ganhar a vida, da família fadada? É uma constatação e uma reflexão que me estão a obrigar a fazer agora, não foi consciente, pura e simplesmente cheguei à conclusão de que as relações familiares são as mais extremas, tensas e amorosas. E também porque os outros filmes eram adaptações de tragédias gregas e, por alguma razão, as tragédias também são sempre sobre relações familiares. Exactamente, Ganhar a vida, Noite Escura e Mal Nascida foram baseados em tragédias gregas. Porquê as tragédias? Descobri há muitos anos que estão lá as histórias primordiais todas. Os gregos inventaram os personagens arquétipos da nossa sociedade judaico-cristã. A Ilíada pode ser lida como um western, está lá tudo: o bom, o mau, o velhaco. Em Noite Escura, afundou a grandeza da história original numa casa de alterne. Como lhe surgiu a ideia? A pergunta era: onde é que uma tragédia pode passar mais despercebida? Num mundo de mentira, onde as tragédias são inventadas constantemente para seduzir os clientes e vice-versa. Sangue do meu sangue é o primeiro filme, desde que começou a odisseia das tragédias, em que as coisas não acabam propriamente mal. Mas também não nos dá saídas. Acha que não há mesmo saída desse mundo que filma? Não há. Há aquela paisagem lindíssima no fim, é ali que as pessoas vivem e é difícil encontrar saídas naquele subúrbio. Filma ao mesmo tempo a fragilidade e a força. Há algum personagem que tenha personificado especialmente essa ambivalência? Há duas, a Antígona que era a Rita (Blanco) no Ganhar a vida, uma das personagens mais fortes e mais conhecidas da tragédia grega, e a Electra que era a Anabela (Moreira) no Mal nascida. A Electra é o personagem por excelência das tragédias gregas. Há quem ache que é a Medeia, mas para mim é a Electra. São as personagens mais trágicas de uma maneira absoluta. As mulheres são sempre mais fortes que os homens, são as heroínas, mas também, e talvez por isso, as sacrificadas. Sacrificam-se com o corpo e com o sangue. Considera que os seus filmes constituem um elogio à mulher? Não é propositado, mas acabam por ser. É uma coisa muito simples: eu trabalho com e para as pessoas de quem gosto, e gosto mais de mulheres e quase sempre as mesmas, para além de que as mulheres são, em geral, melhores actrizes que eles são actores. É biológico. A mulher é receptora e, Cineclube de Joane 5 de 9

6 forçosamente, tem uma maior disponibilidade e capacidade de entrega. O homem é invasor, competitivo e agressivo, só tem capacidade de ataque. Dentro da família, existem dois pólos de amor: mãe/filha e tia/sobrinho. Por que é que as irmãs não contam uma à outra o que está a acontecer aos respectivos protegidos? Os membros de uma família não contam tudo uns aos outros. Pode ser estranho, mas é a vida. Da mesma maneira que olhamos para as coisas e vemos diferentemente, mesmo juntos vivemos vidas diferentes. O outro tema fundamental do filme é a incomunicação, e nas famílias essas coisas são muito mais extremadas. Isso também responde à tua pergunta porquê as famílias? : porque nas famílias isso acontece regularmente, eu não sei o que se passa com o meu filho, ele não me conta! Às vezes suponho que está com problemas, mas não sei se são amorosos, se o que são. Alberto, o professor, engana a mulher com a verdade, quando Márcia o visita pela primeira vez. Ele podia ter mentido Mas há melhor mentira que a verdade? É desarmante! Com a verdade me enganas, vem do Shakespeare. O filme tem duas versões, uma mais longa (190min) que outra (140min). O que há a mais na longa? Penso que se desenvolvem os personagens de Beatriz Batarda, Teresa Madruga, Teresa Tavares e Francisco Tavares Sim, é principalmente isso, para além de ter duas cenas muito boas que faltam na curta: existe uma saída do karaoke e uma cena entre as irmãs paralela com outra entre os irmãos. Porquês duas versões? Bem, uma versão de 190min assusta muito qualquer festival. O filme foi provavelmente seleccionado para festivais por ser a versão curta, se fosse a longa não sei se seria. Foi uma questão de segurança e também, em termos de exibição comercial em Portugal ou seja onde for, se tu dizes que um filme tem três horas ninguém quer ir ver. A versão longa só vai ser passada numa sala, no Cinema City Classic Alvalade. Há algum actor ou actriz portugueses com quem gostasse de trabalhar e ainda não tenha tido oportunidade? Nunca pensei muito sobre isso. Eu conheço-os a todos, pelo menos dos 25 para cima, os outros vouos descobrindo. Não conhecia o Rafael (Morais), conheci-o porque me mostraram o casting que ele fez para o filme do Marco Martins, Como desenhar um círculo perfeito, vi o filme e vi-o noutras coisas e foi assim que o escolhi. A única pessoa a quem fiz casting, e que agora faz parte da família, foi à Cleia (Almeida), para o Noite Escura, porque precisava de uma miúda de 18 anos e não conhecia nenhuma que fosse actriz. Trabalho de actriz, trabalho de actor, é o documentário didáctico que resultou de um processo criativo que durou dois anos. Sentiu necessidade de mostrar às pessoas o seu método de construção? Quando cheguei ao fim tinha aquelas 200 horas e achei um desperdício não as montar, não as usar para exemplificar um processo de fazer, se calhar diferente daqueles que os alunos estão habituados nas escolas. Há outras maneiras de fazer que para algumas pessoas podem ser mais interessantes. Há algum outro exemplo literário que o tenha inspirado noutros filmes? Sei que no caso de Sangue do meu sangue não houve, mas noutros? Não, mas já fiz um filme baseado num caso real, tão real que não se acredita que seja. Sapatos Pretos é uma história verdadeira sem tirar nem pôr, não tem nada a mais, só a menos. Surgiu de uma história que vinha no Público e que dizia: O ourives, a mulher e o amante dela. Ao ler a história, que se passava em Reguengos, pensei mas isto é O carteiro toca sempre duas vezes! Não gosto do Cineclube de Joane 6 de 9

7 filme, hã? Mas falei com todos, menos com o Sr. Marcelino que estava morto, e, ao investigar e andar pelos sítios, fui descobrindo o Portugal profundo e que, ao contrário do que pensava antes, que não havia histórias e não se passava nada neste país, havia imensas histórias! Foi também de uma dessas histórias que surgiu a ideia de fazer o Sangue do meu sangue no bairro Padre Cruz? Não. Quando tu vives bem, com dinheiro e com facilidades, tens tempo para reflectir e elaborar pensamentos sobre os teus sentimentos e sobre as suas razões, sobre por que te comportas assim, sobre por que os outros se comportam assim, e vais criando capas de defesa. Quando as pessoas têm dificuldades de vida, tudo é primordial e imediato, não têm tempo para elaborar se estão a fazer mal ou bem, pura e simplesmente agem e reagem de uma maneira muito mais visceral e orgânica. Por isso escolhi os pobres. Queria filmar na Amadora e andei lá à procura de bairros sociais. Há um antigo, o bairro de Santa Filomena, mas é muito pequeno. Os bairros sociais na Amadora foram todos construídos nos anos 90, para realojamento das barracas. Bairros antigos, com várias gerações a viver na mesma casa, não há lá. Por outro lado, o bairro Padre Cruz é na fronteira, e a minha mulher-a-dias é de lá, tinha a facilidade do contacto. É um bairro muito especial porque foi construído como uma pequena aldeia, tinha uma vida de convivialidade entre vizinhos muito intensa, e aquela arquitectura especial com ruas onde não passam carros. Para além disso, havia outra facilidade prática muito importante: como o bairro estava para ser demolido, metade das casas estavam devolutas e foi fácil ter uma casa vazia para transformar, fácil e barato. Fizeram dessa casa a vossa? Passámos muito tempo no bairro Padre Cruz. A Anabela foi para lá dormir a partir do momento em que a casa ficou pronta, muito antes das filmagens. Como é que o Robert De Niro fez o Taxi Driver? Andou 6 meses de taxista em Nova Iorque. Tu só consegues apreender um meio se o viveres. Não apreendes um meio por imitação, e sim por contágio. Não vais imitar pessoas daquele meio, vais perceber como tu funcionarias se pertencesses àquele meio, por isso tens de o conhecer muito bem. E isso não é uma questão de método ou de processo, não há outra maneira. Vai continuar com a exposição do Portugal que nos tem vindo a mostrar? Sórdido, incestuoso e asfixiante? Pois, que remédio, não sou espanhol! O próximo vais gostar, é um foot movie. O país não tem tamanho suficiente para poderes fazer um road movie, ao fim da primeira etapa estás fora. E há uma coisa que é das mais portuguesas e que nunca ninguém usou, que é a chamada peregrinação a Fátima a pé. Há um grupo de mulheres que vai de Bragança até Fátima, atravessando, a pé, o país profundo. Eu já fui a Fátima a pé para ver o que doía, é horrível! E só fui de Coimbra, mesmo assim foram 42 km num dia e 38km no outro, é dureza e muito irracional. Já sabe quem vão ser as actrizes desse novo filme? Tenho uma ideia, estão aí três no cartaz do filme (Rita Blanco, Anabela Moreira, Cleia Almeirda), mas vão ser umas nove. A quantidade de mulheres vai depender da quantidade de dinheiro que houver para o filme. Não haverá homens desta vez? Não! É mesmo de propósito. Esta ideia partiu de uma epifania que tive porque andava à procura de uma situação em que pudesse fazer um filme exclusivamente com mulheres. Acontece que aqueles trabalhos sazonais onde se juntavam ranchos de mulheres foram desaparecendo, a apanha da azeitona já é mecânica. E, de repente, pensei numa excursão, e um dia de manhã, acordo e: não há excursão nenhuma, vão a Fátima a pé matarem-se umas às outras pelo caminho! Fantasia Lusitana, porquê esse parêntesis na sua filmografia? Foi uma encomenda que a produtora do filme me fez. Tinham um projecto que andavam a desenvolver sobre os refugiados famosos em Lisboa durante a guerra e propuseram-mo. Eu vi o que tinham e disse-lhes que aceitava, mas que não ia ser nada daquilo porque, pouco tempo antes, um professor de História do meu filho, que andava no 9º ano, deu uma aula em que explicou algumas das virtudes do Cineclube de Joane 7 de 9

8 salazarismo. Então decidi fazer o filme para o meu filho, para os miúdos, e explicar-lhes como as coisas realmente eram. Ainda consegue ver os seus primeiros filmes? Não. Isto é um percurso, vamos aprendendo a fazer melhor do que fizemos no anterior, não o melhor em absoluto, mas o melhor em relação a nós próprios. Se o último filme não for o melhor não faz sentido, ou porque nos estamos a enganar a nós próprios ou porque já aprendemos uma receita que resulta e andamos a copiar-nos, e isso não tem interesse. Nesse sentido não consigo ver os meus primeiros filmes. Aqui há uns tempos conseguiu-se finalmente recuperar o negativo do meu primeiro filme ( Três menos eu ) e fez-se uma cópia nova, à qual fui convidado a assistir. Eu levei a Rita e ao fim de 10min ela disse-me: melhoraste umas coisas, hã?, ao que eu respondi: está caladinha tu também porque. E fomos embora. É um filme de infância, eu era muito novo e muitas vezes os primeiros filmes são infantis, assim como o segundo ( Filha da Mãe ) é um filme adolescente. O Sapatos Pretos é um filme de passagem. Eu vinha formatado, deformado de ter sido obrigado a fazer televisão, porque não havia cinema nos anos 90, e aquilo deforma, ficas com a cabeça formatada e é difícil sair dos esquemas mentais. A televisão é para o público geral, tens de ilustrar e explicar tudo muito bem, e não é essa a função do cinema. As primeiras duas semanas dos Sapatos Pretos foram para o lixo, era televisão. A televisão e a publicidade têm esse perigo. Cinema é outra coisa, é permitires-te dar liberdade à imaginação do espectador, dar-lhe um sinal que ele interpreta à maneira dele. Isso é que é interessante. Quando chega ao fim, fica com a sensação de objectivo cumprido ou acha sempre que ainda não é bem isto? Este foi o primeiro filme em que fiquei com a sensação de me ter aproximado bastante daquilo que queria fazer. Nos outros nunca, fundamentalmente por razões de produção. Foi assistente de realização de Manoel de Oliveira e Wim Wenders. Que lições tirou desse trabalho? Comecei com o Manoel de Oliveira e o meu segundo filme como assistente de realização foi com o Wim Wenders, em O Estado das Coisas (1982). O trabalho com o Oliveira teve uma influência fundamental em mim, em termos de ética pessoal. A seriedade, intransigência e falta de condescendência que ele tem em relação a si próprio e ao que está a fazer é rara. Com o Wenders foi o deslumbramento porque eram actores internacionais e uma filmagem muito livre que eu nem sabia que se podia fazer. Com ambos aprendi como se fazia, mas, como já disse, o importante não é o como, isso aprende-se numa semana, é o porquê. Não é que esteja arrependido, pois hoje faria o mesmo, se tivesse de escolher entre fazer o primeiro ano da escola de cinema e ser assistente do Wenders, provavelmente escolheria o mesmo, sabendo o que sei hoje, mas, em vez de ter seguido carreira de assistente de realização durante cinco anos, tinha voltado para a escola porque, mesmo que os professores sejam maus, obrigam-te a discutir os filmes e tu vais percebendo por ti o porquê das coisas e isso é que é realmente importante. Que realizadores vivos destacaria lá fora? A minha última grande descoberta foi o Brillante Mendoza. Gostava do Wong Kar-wai no princípio, agora já o acho maneirista demais, está a copiar-se a ele próprio. Gostei muito do 4 meses, 3 semanas e 2 dias (de Cristian Mungiu), na sua simplicidade absoluta que é o que se pretende sempre alcançar. Vi-o muitas vezes e quanto mais o via menos defeitos lhe encontrava, e cada vez me apercebia melhor de como a morena (Laura Vasiliu) também é muito boa actriz. Gostei dos filmes argentinos quando a Argentina estava em crise, agora já começam a não ser tão bons, mas a escola argentina também é boa, não foi por acaso que o (João) Salaviza teve a Palma de Ouro em Cannes, ele estudou lá e o seu filme é muito argentino. Cineclube de Joane 8 de 9

9 "Sangue do Meu Sangue" em San Sebastian, Rio, Toronto e Busan Vasco Câmara O melodrama suburbano de João Canijo inicia o percurso por festivais, estreia em Outubro Uma pergunta: como pode o amor incondicional sobreviver nas condições mais extremas? Um desafio feito por uma actriz a um realizador: seria bom continuarem a fazer filmes juntos, mas por uma vez que eles não acabassem mal. E, depois, pesquisa pelo subúrbio português para o contágio com a realidade ser fulminante, mais dois anos de ensaios, em que o argumento e as personagens foram sendo escritos pelos actores e com os actores - Rita Blanco foi a tal actriz que desafiou João Canijo -, e, ainda, estágio de realidade dos intérpretes por supermercados, restaurantes ou cabeleireiros de centros comerciais. Eis Sangue do Meu Sangue, melodrama familiar suburbano. Após a emigração (Ganhar a Vida), a vida de alterne (Noite Escura), o Portugal rural (Mal Nascida) e um documentário sobre o Portugal salazarista como espelho do presente (Fantasia Lusitana), eis uma casa no Bairro do Padre Cruz, uma dança cheia de autoridade por vários pares, com o centro a ser ocupado pelo amor de uma mãe solteira (Rita Blanco) por uma filha (Cleia de Almeida) que leva a primeira a ocultar à segunda que está a ter uma relação com o pai. Há em todos os cantos deste filme o sinal de que João Canijo e os seus actores - e eles são ainda: Anabela Moreira, Rafael Morais, Nuno Lopes, Beatriz Batarda, Marcello Urgeghe - elevaram um "método" até um apogeu, com resultados intimidantes. (Quer dizer, este grupo de actores move-se como um monstro de várias cabeças.) Sangue do Meu Sangue, produção da Midas Filmes, dará, portanto, que falar. Começa já, pelos festivais: San Sebastian, em competição (de 16 a 24 de Setembro), Toronto, secção World Cinema (6 a 18 de Setembro), Rio de Janeiro (6 a 18 de Outubro), Busan, na Coreia, que fará ainda uma retrospectiva do cinema português que inclui, para além de filmes de Miguel Gomes, João Pedro Rodrigues ou João Nicolau, três obras de Canijo, Ganhar a Vida, Noite Escura e Mal Nascida (6 a 16 de Outubro) - o programa de Canijo deste festival coreano, diz-nos Pedro Borges, produtor de Sangue do Meu Sangue, será um molde para, em outros festivais, relançar o nome do realizador a nível internacional. A estreia portuguesa acontecerá a 6 de Outubro, coincidindo com a edição em DVD (pela ZON Lusomundo) do primeiro filme do realizador, Três Menos Eu, que completa a edição nesse suporte de todas as suas longas. Na mesma altura, a RTP 2 exibirá o documentário Trabalho de Actriz, Trabalho de Actor, também a ser editado em DVD, onde se espreita o "método" de um cineasta (será mais John Cassavetes ou mais Mike Leigh?). E, quando se fala de estreia, tem de se acrescentar que os espectadores portugueses terão à disposição no grande ecrã uma versão mais curta, de 140 minutos, e uma mais longa, de 190 (e ainda uma versão televisiva, de três episódios de 52 minutos cada). Sobre a forma como se articularão em sala, e sobre a versão que circulará nos festivais, o assunto ainda não está encerrado, diz Pedro Borges. E, no caso português, tudo terá também a ver com a resposta e com a curiosidade do público. Mas rima com Sangue do Meu Sangue, está nele, essa disponibilidade de crescer como um organismo vivo, atraindo o espectador para as cenas da vida das suas personagens. É uma experiência que fizemos: a versão curta empurra-nos irremediavelmente para a longa. É nesta - um pequeno monumento - que o filme se cumpre de forma mais fulgurante, derrotando a hierarquia clássica que separa personagens principais das secundárias, proporcionando uma experiência de tempo que é, para o espectador, um verdadeiro live em carne e osso. Quer dizer, dura três horas e dez minutos, mas podia, não nos importaríamos, durar 10h. Cineclube de Joane 9 de 9

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