Nova Abordagem Cirúrgica para o Tratamento de Pacientes em Insuficiência Cardíaca Refratária com Miocardiopatia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nova Abordagem Cirúrgica para o Tratamento de Pacientes em Insuficiência Cardíaca Refratária com Miocardiopatia"

Transcrição

1 Arq Bras Cardiol Artigo Original Buffolo e cols. Cirurgia na insuficiência cardíaca refra ária Nova Abordagem Cirúrgica para o Tratamento de Pacientes em Insuficiência Cardíaca Refratária com Miocardiopatia Dilatada e Insuficiência Mitral Secundária Enio Buffolo, Ivan Antonio Machado de Paula, Honório Palma, João Nelson Rodrigues Branco São Paulo, SP Objetivo - Avaliar a evolução pós-operatória de 23 pacientes em insuficiência cardíaca refratária com miocardiopatia dilatada grave e insuficiência mitral secundária em classe funcional III e IV (NYHA). Métodos - Implante de prótese em posição mitral, com correção da insuficiência mitral, preservação de todo o aparelho valvar e realização de plastia no folheto anterior para remodelação interna do ventrículo esquerdo. Resultados - A cirurgia foi realizada em 23 pacientes. A fração de ejeção pré-operatória ecocardiográfica variou de 13% a 44% (mediana=30%). Treze pacientes foram submetidos a procedimentos associados: revascularização do miocárdio (9), plicatura de áreas acinéticas do ventrículo esquerdo (3) e troca valvar aórtica (1). Ocorreram dois (8,7%) óbitos hospitalares, por choque cardiogênico (4 0 dia PO) e por hemorragia digestiva alta (20 0 dia PO), e um óbito tardio (4,6%), no segundo mês, por arritmia ventricular. Houve melhora da classe funcional em 82,6% dos pacientes (p<0,0001), com sobrevivência de 86,9% (média: 8,9 meses de seguimento). Conclusão - Esta técnica constitui-se, portanto, em possível alternativa para o tratamento da miocardiopatia dilatada grave com insuficiência mitral em insuficiência cardíaca refratária. Palavras-chave: insuficiência mitral, miocardiopatia dilatada, implante mitral Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo Correspondência: Enio Buffolo - Rua Borges Lagoa, 783 5º São Paulo, SP Recebido para publicação em 7/4/99 Aceito em 22/7/99 Na atualidade, a insuficiência cardíaca apresenta altas taxas de incidência e de prevalência 1. Em que pese a falta de estatísticas no território brasileiro, dados norte-americanos 2 revelam que 400 mil casos novos são diagnosticados ao ano. A sobrevivência destes pacientes, apesar do uso adequado de medicamentos, é de 50% em cinco anos 3. Os pacientes que se encontram em classe funcional IV (NYHA), apresentam sobrevivência de 40% em um ano 3. Sabe-se que o tratamento de eleição para pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, refratários ao tratamento medicamentoso, é o transplante cardíaco. Entretanto, devido ao número reduzido de doadores 1, a indicação desta conduta é restrita. Pacientes idosos, presença de outras doenças clínicas associadas, falta de condiç es sócio-econômicas adequadas, são alguns dos principais fatores que impedem o tratamento de eleição 1. Nesta parcela de pacientes, a evolução clínica a curto prazo é insatisfatória, com altas taxas de mortalidade, devido à inexistência, no momento, de alternativa eficaz ao transplante cardíaco. Contemporizando as restrições ao transplante cardíaco citadas e na tentativa de beneficiar maior contingente de pacientes, outros procedimentos cirúrgicos foram propostos, merecendo destaque: a cardiomioplastia 4-7, a ventriculectomia parcial esquerda 8-11, a plastia valvar mitral e a própria revascularização do miocárdio 15. Um dos principais fatores que propicia a descompensação hemodinâmica dos pacientes com miocardiopatia dilatada, já em fase terminal, é a insuficiência mitral 16. Além da piora da classe funcional, maior número de internaç es e maior quantidade de medicamentos para alívio dos sintomas, o aparecimento da insuficiência mitral está associado ao menor tempo de sobrevivência desses pacientes. A insuficiência mitral decorre da interação dos seguintes fatores, atuando tardiamente na evolução da miocardiopatia dilatada: a presença de alteraç es segmentares da contratilidade ventricular 20, a disfunção dos músculos papilares 19, a dilatação do anel valvar mitral 16,17,21 e, especialmente, alteração geométrica da cavidade ventricular 18, Arq Bras Cardiol, volume 74 (nº 2), ,

2 Buffolo e cols. Cirurgia na insuficiência cardíaca refratária Arq Bras Cardiol que, de forma elíptica, adquire forma esférica, propiciando além da piora do desempenho ventricular, o escape valvar mitral, diminuindo, em conseqüência, o débito cardíaco. Estudando a nossa série de pacientes submetidos à ventriculectomia parcial esquerda, bem como relatos da literatura 9, observamos que houve melhora importante no tipo funcional principalmente nos pacientes, também submetidos, à correção da insuficiência mitral. A partir destes resultados, resolvemos estudar o impacto do implante de prótese mitral associado a manobras que determinam a remodelação RAO CAUD 32 0 R u m Image 7 60 Info Rum Image Fig. 1 Ventriculografia esquerda (OAD) de um dos pacientes submetidos a implante de prótese em posição mitral. do ventrículo esquerdo, por meio da diminuição do eixo longitudinal do ventrículo esquerdo, nos pacientes graves com miocardiopatia dilatada. Métodos Foram submetidos a esta técnica cirúrgica, 23 pacientes com miocardiopatia dilatada e insuficiência mitral moderada a acentuada, entre dezembro/95 a dezembro/98. O grupo foi constituído de 10 pacientes do sexo feminino e 13 do masculino com idade variando de 25 e 78 anos (55±24). Dezesseis pacientes (72,7%) apresentavam-se em classe funcional IV e 6 (27,3%) em classe funcional III, apesar de receberem doses adequadas de medicamentos. Seis pacientes estavam internados em unidade de terapia intensiva com dependência de inotrópicos endovenosos e quatro sob auxílio de balão intra-aórtico. Sete (30,4%) pacientes foram submetidos à cirurgia cardíaca prévia (cinco à revascularização do miocárdio, um à plastia valvar mitral e um à ventriculectomia parcial esquerda). A fração de ejeção pré-operatória (medida por ecocardiograma) variou de 13% a 44% (mediana=30%). Uma ventriculografia típica é mostrada na figura 1. Quanto à etiologia da miocardiopatia dilatada, observamos que 11 (47,8%) eram isquêmicas; 6 (26%) idiopáticas ou não-esclarecidas; 3 (13%) valvares; um (4,3%) gestacional, um (4,3%) viral e um (4.3%) chagásica. As características clínicas dos pacientes podem ser observadas na tabela I. A intervenção cirúrgica deu-se de maneira habitual, Tabela I - Idade, sexo, etiologia de miocardiopatia, insuficiência mitral ao ecocardiograma e classe funcional pré e pós-operatória, bem como valores atuais N 0 Idade Sexo Etiologia Insuficiência Classe Classe Classe Tempo de da miocardiopatia mitral ECO funcional pré funcional pós funcional atual seguimento (em meses) 1 68 M Isquêmica M/G III II M Isquêmica G IV II II F Parto G IV II II M Dilatada M/G III II II M Valvar G IV II/III II/III M Valvar G IV II II F Isquêmica M IV Óbito Óbito 4º d PO 8 68 M Isquêmica M III II II F Isquêmica M IV II II F Dilatada G III II IV F Isquêmica M III II M Isquêmica G IV II III M Viral G IV III II/III M Dilatada G IV Óbito Óbito 20º d PO F Dilatada G IV Óbito Óbito 2º m PO F Dilatada G IV II II M Isquêmica G IV IV/III II F Dilatada G III II II M Isquêmica G IV II II F Dilat Chagas G III/IV II II M Isquêmica G IV II/III II F Dilat Valvar G III/IV II M Isquêmica G IV III II 3 Me 55,28 d 12,80 DP M-moderada; G- grave. 130

3 Arq Bras Cardiol Buffolo e cols. Cirurgia na insuficiência cardíaca refra ária por esternotomia mediana, com canulação aórtica e de duas cavas. A abordagem da valva mitral foi feita através de atriotomia esquerda longitudinal. O implante da prótese preservou os folhetos valvares, assim como o aparelho subvalvar. O folheto anterior foi dividido ao meio, sendo seus dois vértices suturados separadamente, um na junção da comissura anterior e o outro na posterior (fig. 2). Esta manobra determinou a redução do eixo longitudinal do ventrículo esquerdo, equivalente à distância entre o bordo livre da cúspide e sua inserção no anel atrioventricular esquerdo. Com a tração da base dos papilares restabelecemos a forma ovóide do ventrículo esquerdo que nestas condições tornou-se esférico. As próteses utilizadas foram em sua maioria biológicas (85%), com diâmetros externos variando de 27 a 33mm. O procedimento foi realizado após a aprovação da instituição e dos pacientes. Na dependência da etiologia que levou à miocardiopatia terminal, procedimentos cirúrgicos complementares foram realizados, a saber: revascularização miocárdica com pontes de safena (9 casos), exclusão de áreas acinéticas do ventrículo esquerdo (3 casos) e substituição valvar aórtica (1 caso). Nenhum destes procedimentos complementares tiveram, na interpretação pré-operatória, valor significante para justificar a insuficiência cardíaca refratária ou a indicação cirúrgica per si. Foram realizados como coadjuvantes da indicação principal. A insuficiência mitral, por definição, não era a causa da miocardiopatia, e sim, o desfecho, resultando da dilatação do anel mitral. Só foram considerados para o procedimento, pacientes com insuficiência mitral moderada ou grave, avaliada através da ecocardiografia transesofágica (fluxo regurgitante expressivo e atingindo as veias pulmonares), e ou onda V da pressão capilar pulmonar. A ecocardiografia transtorácica convencional e a ventriculografia esquerda realizada na hemodinâmica não são confiáveis por subestimar a importância do refluxo mitral nas frações de ejeção muito baixas. Todos os pacientes foram acompanhados durante as e- voluções hospitalar e ambulatorial por um membro da equipe cirúrgica e realizado protocolo de comparação dos dados (classe funcional, fração de ejeção) pré e pós-operatório. Nossa hipótese central baseava-se em que haveria melhora clínica (utilizando como parâmetro a classe funcional dos pacientes), abolindo-se a insuficiência mitral, ou seja, para uma mesma fração de ejeção, eliminar-se-ia a fração regurgitante. Para tanto, foi realizada a análise de variância por postos de Friedman (seguido de teste de comparações múltiplas), para a comparação das distribuiç es do tipo funcional pré e pós-operatório e o atual. O erro alfa foi estabelecido em P<0,01. Resultados Observou-se melhora na classe funcional, dos pacientes submetidos a este procedimento, sendo que atualmente, 17 (85%) encontram-se em classe funcional II, 2 (10%) em III e um (5%), em IV, levando-se em consideração que não houve mudanças em relação à utilização de medicação, comparando-se com o pré-operatório (fig. 3). A análise de variância por postos de Friedman resultou em valor de quiquadrado de 24,11 (n: 18; g.l.:2), com P<0,0001, denotando que o tipo funcional melhorou significantemente após o procedimento, sendo mantido no seguimento (testes de comparações múltiplas, com P<0,01: tipo funcional pré-operatório>pós-operatório = seguimento). No que se refere à função ventricular, aferida com auxílio do ecocardiograma, realizado por uma mesma equipe, observou-se que a fração de ejeção, antes da operação, variava de 13 a 44% com mediana de 30%, após um mês da intervenção cirúrgica, variou de 28 a 53% com mediana de 31%. Atualmente, a fração de ejeção varia de 10 a 60%, com mediana de 29% (fig. 4). Dois pacientes merecem atenção especial, pois sua evolução pós-operatória corrobora a tese defendida neste trabalho. Após dois meses da operação, houve novamente uma piora importante da classe funcional, atribuído a um expressivo vazamento perivalvar, sendo que a correção cirúrgica, determinou mais uma vez o retorno à classe funcional II. Fig. 2 Forma ilustrativa do implante de prótese em posição mitral preservando seus folhetos. Fig. 3 - Tipo funcional pré-operatório, pós-operatório e atual de 23 pacientes submetidos ao implante de prótese em posição mitral. 131

4 Buffolo e cols. Cirurgia na insuficiência cardíaca refratária Arq Bras Cardiol Quatro pacientes reinternaram com insuficiência cardíaca, sendo que dois foram submetidos à nova abordagem cirúrgica por vazamento perivalvar: um paciente devido a bradiarritmia e outro por falência miocárdica. A evolução pós-operatória, quanto à classe funcional, fração de ejeção, diâmetros ventriculares, encontra-se nas tabelas I e II e figuras 4 e 5. A curva atuarial de sobrevivência é apresentada na figura 6, sendo que o tempo de seguimento (em meses) de cada paciente, pode ser observado na tabela I. Discussão Fig. 4 - Medianas pré-operatórias e atuais dos valores da fração de ejeção ecocardiográfica. Conforme mencionado anteriormente, as cirurgias em alternativa ao transplante adotadas para tratamento da miocardiopatia dilatada em fase terminal 4,8,9,11, refratária ao Houve, devido a condições clínicas críticas, a necessidade de: uso de drogas vasoativas e monitorização hemodinâmica invasiva em seis pacientes e assistência circulatória mecânica (balão intra-aórtico), em quatro pacientes antes da operação. Destes, dois apresentaram evolução satisfatória no pós-operatório, encontrando-se atualmente em classe funcional II, nos respectivos seguimentos pós-operatório de 18 a 7 meses. Com relação à anatomia valvar, constatou-se, durante o procedimento, que o escape valvar estava relacionado à não-coaptação adequada dos folhetos valvares, bem como à dilatação do anel mitral. Em 13 pacientes, foram realizadas operações associadas (revascularização miocárdica em oito pacientes, plicatura de aneurisma ventricular em três e troca valvar aórtica em um). O tempo de circulação extracorpórea variou de 60 a 123min (média de 95min) e o de anóxia, de 0 a 80min (média de 43min). Empregou-se solução cardioplégica sangüínea anterógrada isotérmica em 17 pacientes e, em seis pacientes, não foi utilizado pinçamento aórtico. Foi necessário o uso de assistência circulatória com balão intra-aórtico em um paciente devido ao baixo débito cardíaco, durante a saída de circulação extracorpórea. Durante a evolução dos pacientes na unidade de terapia intensiva, observamos que seis pacientes necessitaram de drogas vasoativas por período superior a 72h, sendo que, quatro encontram-se (aos 3, 7, 9 e 15 meses de pós-operatório) em classe funcional II e 2 (aos 7 e 15 meses de pósoperatório), em classe funcional III. Um paciente necessitou de diálise, falecendo após vinte dias. Ocorreram dois óbitos hospitalares 2/23 (8,7%) e um tardio 1/21 (4,8%) aos dois meses de seguimento. A etiologia foi o baixo débito cardíaco no 4 0 dia de pós-operatório, em um paciente, e hemorragia digestiva alta do 20 0 dia, em outro com comorbidades importantes, já havia sido submetido a uma intervenção prévia de ventriculectomia parcial seis meses antes. Em relação ao óbito tardio do 60 0 dia de pós-operatório, ocorrido em uma portadora de miocardiopatia dilatada de origem idiopática que apresentava evolução satisfatória, foi documentada fibrilação ventricular durante a internação de urgência. Fig. 5 - Evolução dos parâmetros ecocardiográficos de 23 pacientes com miocardiopatia dilatada e insuficiência mitral submetidos ao implante de prótese.*ddve diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo; *DSVE- diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo; *pós- pós-operatório imediato. Fig. 6 - Curva atuarial de sobrevivência de 23 pacientes submetidos ao implante de prótese mitral. 132

5 Arq Bras Cardiol Buffolo e cols. Cirurgia na insuficiência cardíaca refra ária Tabela II - Frações de ejeção (%) e razão diâmetro diastólico/sistólico do ventrículo esquerdo no pré e pós-operatório, bem como valores atuais (período considerado para cada paciente). Valores individuais de 23 pacientes e média e desvio-padrão N 0 Fração Fração Fração DDVE/DSVE DDVE/DSVE DDVE/DSVE ejeção ejeção ejeção pré pós atual pré(%) pós(%) atual(%) (16º m PO) 61/44 60/49 60/ (15º m PO) 68/49 60/46 60/ (12º m PO) 60/42 58/40 57/ (8º m PO) 104/90 98/86 95/ /80 72/ Óbito PO 42/ (8º m PO) 62/46 64/45 63/ (6º m PO) 59/42-54/ (6º m PO) - 88/80 92/ / (2º m PO) 63/50 60/48 71/ (2º m PO) 73/63 68/58 80/ Óbito PO 69/ /73 74/ (2º m PO) 72/60 68/ (4º m PO) 65/56-67/ (6º m PO) 80/69 74/68 60/ (3º m PO) 88/77-78/ (1º m PO) 64/54 65/55 65/ (pós-alta) 65/55 62/55 62/ (1º m PO) 63/52 61/42 61/ /59 64/55 Med /57 67/55 68/56 DP /15 12/14 13/15 DDVE- diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo; DSVE- diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo; PO- pós-operatório. tratamento medicamentoso convencional, não corresponderam às expectativas de melhora do desempenho da função contrátil ventricular. A maioria dos pacientes não apresentam perspectivas de sobrevivência a curto prazo ou de qualidade de vida adequada 7,9,11,15. Todas essas cirurgias apresentam inconvenientes já tão discutidos, como a mortalidade elevada nos pacientes submetidos à ventriculectomia parcial esquerda 9-11, a falência do enxerto, a médio prazo, devido à degeneração gordurosa das fibras esqueléticas na cardiomioplastia 6,7 e a resolução parcial, incompleta, da insuficiência cardíaca com a revascularização do miocárdio 15. Considerando os bons resultados descritos na literatura acerca da plastia valvar mitral, a técnica descrita neste estudo diferencia-se por oferecer a redução da dimensão ventricular obtida pelo encurtamento do maior eixo do ventrículo esquerdo. Observa-se que a fisiopatologia da miocardiopatia dilatada apresenta, evolutivamente, mudança na geometria da cavidade ventricular esquerda. Originalmente com forma elíptica, gradativamente adquire forma esférica 18. Observase também dilatação do anel mitral 21, a disfunção dos músculos papilares 19, que conjuntamente a alterações segmentares da contratilidade ventricular 20, determinam a não coaptação dos folhetos valvares com subseqüente escape valvar. Este fator que nitidamente está associado à piora clínica e hemodinâmica, bem como ao mau prognóstico a curto prazo 22. O ventrículo esquerdo nessa situação passa a trabalhar com níveis volumétricos e pressóricos mais altos. Assim, a tensão parietal aumenta, em ventrículo já submetido cronicamente a uma agressão. A resultante é a piora da função contrátil ventricular. A proposição de Batista e cols. 8 é a de atuar justamente reduzindo o raio de ventrículo e por conseqüência diminuindo a tensão na parede 23. Quando propomos o implante de prótese em posição mitral 24 mantendo todo aparelho valvar, através do deslocamento do folheto anterior em conjunto com a preservação do posterior 24, objetivamos, além de abolir o escape valvar, remodelar a cavidade ventricular com o seu encurtamento no seu eixo longitudinal. Conjuntamente, mantemos a função contrátil dos músculos papilares e diminuímos a tensão da parede sem necessidade de ressecção ventricular. Acreditamos que esta técnica acrescenta benefício ao desempenho do ventrículo esquerdo, mais do que simplesmente corrigir a insuficiência mitral através da plastia. Esta proposição, o implante de prótese com conseqüente correção da insuficiência mitral, determina, ao contrário do que se pensava, melhora do débito cardíaco a despeito da mesma fração de ejeção, pois elimina o componente regurgitante, sendo a totalidade da redução volumétrica aproveitada na sístole ventricular. Estudos clínicos e experimentais têm demonstrado que a preservação dos folhetos, assim como das estruturas sub-valvares, determina benefícios na função ventricular 25, principalmente nos pacientes graves já com insuficiência cardíaca importante. Sabe-se que o aparelho valvar mitral constitui parte integrante do mecanismo eletromecânico da 133

6 Buffolo e cols. Cirurgia na insuficiência cardíaca refratária Arq Bras Cardiol sístole ventricular, porém ainda permanecem desconhecidos os mecanismos pelos quais o aparelho valvar mitral e a geometria do ventrículo esquerdo alteram a sua função. Abordando o escape valvar, implantando-se uma prótese, preservando todo o aparelho valvar com seus folhetos, cordoalhas e músculos capilares, assim como realizando-se a plastia do folheto anterior, determina-se remodelação do ventrículo esquerdo com melhor desempenho ventricular e, conseqüentemente, melhora clínica, fato este observado na amostra estudada. O teórico inconveniente do implante de uma prótese é irrelevante se considerarmos que sua vida útil será superior à sobrevivência do paciente. Reconheçamos, como limitação desta experiência, que procedimentos associados realizados em 13 casos poderiam influir na superestimação de seu benefício, mas salientamos que, em nenhum destes pacientes estes procedimentos adicionais constituiriam indicação isolada da operação. Em que pese o desconhecimento da evolução a longo prazo, a abordagem cirúrgica descrita neste estudo é atraente, pois os resultados obtidos apresentaram sobrevivência de 86,9% no período de observação. Concluímos que a cirurgia trouxe benefício a 82,6% dos pacientes, evidenciado pela melhora da classe funcional no pós-operatório e sua manutenção no seguimento ambulatorial, constituindo-se, portanto, em possível alternativa para o tratamento da miocardiopatia dilatada grave com insuficiência mitral. Referências 1. Evans RW, Orians CE, Ascher NL. The potential supply of donnors. JAMA 1992; 267: Bassie BM, Parker M. Congestive heart failure current controversies in future projects. Am J Cardiol 1990; 66: Bourassa MG, Gurmé O, Brangdiwalasi N. Natural history and patterns of current practices in heart faillure. J Am Coll Cardiol 1993; 22 S(A): Carpentier A, Chachques JC, Relland J, et al. Dynamic cardiomyoplasty at seven years. J Thorac Cardiovasc Surg 1993; 106: Patel HJ, Lankford EB, Polidore DD. Dynamic cardiomyoplasty: Its chronic and acute effects on the failing heart. J Thorac Cardiovasc Surg 1997; 114: El Oakley RM, Jarvis JC. Cardiomyoplasty- a critical review of experimental and clinical results. Circulation 1994; 90: Moreira LF, Stolf NA, Braile DM, Jatene AD. Dynamic cardiomyoplasty in South America. Ann Thorac Surg 1996; 61: Batista RJV, Santos JLV, Takeshita N, Bocchino L, Lima PN, Cunha MA. Partial left ventriculectomy to improve left ventricular function in end-stage heart disease. J Card Surg 1996; 11: Mc Carthy PM, Starling RC, Wong J. Early results with partial left ventriculectomy. J Thorac Cardiovasc Surg 1997; 114: Batista RJV, Verde J, Nery P, et al. Partial left ventriculectomy to treat end-stage heart disease. Ann Thorac Surg 1997; 64: Replogle RL, Kaiser GC. Position paper: new technology assessment committee left ventricular reduction. Ann Thorac Surg 1997; 63: Bolling SF, Pagani FD, Bach DS. Intermediate outcome of mitral reconstruction in cardiomyopathy. J Thorac Cardiovasc Surg 1998; 115: Bach DS, Bolling SF. Early improvement in congestive heart failure after correction of secondary mitral regurgitation. Am Heart J 1995; 129: Bolling SF, Deeb MG, Brunsting LA, Bach DS. Early outcome of mitral reconstruction in patients with end-stage cardiomyopathy. J Thorac Cardiovasc Surg 1995; 109: Dreyfus GD, Duboc D, Blasco A, et al. Myocardial viability assessment in ischemic cardiomyopathy: benefits of coronary revascularization. Ann Thorac Surg 1994; 57: Blondheim DS, Jacobs LC, Kother MN. Dilated cardiomyopathy with mitral regurgitation: decreased survival despite a low frequency of ventricular thrombus. Am Heart J 1991; 122: Boltwood CM, Tei C, Wong M, Shah PM. Quantitative echocardiography of the mitral complex in dilated cardiomyopathy: The mechanism of functional mitral regurgitation. Circulation 1987; 76: Kono T, Sabbah HN, Rosman H, Alam M, Goldstein J. Left ventricular shape is the primary determinant of functional mitral regurgitation in heart failure. J Am Coll Cardiol 1992; 20: Goldley RW, Wann S, Rogers EW, Feigenbaum H, Weyman AE. Incomplete mitral leaflet closure in patients with papillary muscle dysfunction. Circulation 1981; 63: Gorman JH, Gorman RC, Plappert T. Infarct Size and location determined development of mitral regurgitation in sheep model. J Thorac Cardiovasc Surg 1998; 115: Chandraratna PAN, Aronow WS. Mitral valve ring vs dilated ventricle. Chest 1987; 79: Romeo F, Pelliccia F, Cianfrocca C, Gallo M, Barilla F, Cristofani R. Determinants of end-stage idiopathic dilated cardiomyopathy: a multivariate analysis of 104 patients. Clin Cardiol 1989; 12: Hansen DE, Cahill PE, de Campli WM, Harrison D, Miller G. Valvularventricular interaction: the importance of the mitral apparatus in canine left ventricular systolic performance. Circulation 1986; 73: Dickstein MA, Spotnitz HM, Rose EA, Burkhoff. Heart reduction surgery: an analysis of the impact on cardiac function. J Thorac Cardiovasc Surg 1997; 113: Lillehei CW, Levy MJ, Bonnabeau RC. Mitral valve replacement with preservation of papillary muscles and chiordae tendinae. J Thorac Cardiovasc Surg 1964; 47:

Cardiomiopatia e insuficiência mitral secundária Possibilidades cirúrgicas na fase avançada

Cardiomiopatia e insuficiência mitral secundária Possibilidades cirúrgicas na fase avançada 115 E Buffolo ISSN: e JNR 1850-1044 Branco Cardiomiopatia e insuficiência mitral 2008 Silver secundária Horse Possibilidades cirúrgicas na fase avançada Enio Buffolo, MD*; João Nelson R. Branco, MD** ARTIGO

Leia mais

Tratamento da insuficiência cardíaca terminal através da correção da insuficiência mitral secundária e remodelação ventricular

Tratamento da insuficiência cardíaca terminal através da correção da insuficiência mitral secundária e remodelação ventricular Rev Bras Cir Cardiovasc 2001; Buffolo E, Paula I M, Branco J N R, Carvalho A C C, Mantovani C, Caputi G, Aguiar L F Tratamento da insuficiência cardíaca Tratamento da insuficiência cardíaca terminal através

Leia mais

Miocardiopatia terminal com insuficiência mitral secundária: tratamento com implante de prótese e remodelamento interno do ventrículo esquerdo

Miocardiopatia terminal com insuficiência mitral secundária: tratamento com implante de prótese e remodelamento interno do ventrículo esquerdo ARTIGO ORIGINAL Miocardiopatia terminal com insuficiência mitral secundária: tratamento com implante de prótese e End stage cardiomyopathy and secondary mitral insufficiency: surgical alternative with

Leia mais

DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I)

DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I) DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS CURSO INSUFICIÊNCIA NACIONAL MITRAL DE RECICLAGEM (I.M.I) EM CARDIOLOGIA - SUL INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I) APARELHO VALVAR MITRAL FOLHETOS CORDAS TENDÍNEAS MÚSCULOS PAPILARES

Leia mais

REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA INTERNA

REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA INTERNA REV. BRAS. MED. INTERNA 2015; 2(2):68-76. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA INTERNA www.rbmi.com.br Artigo Original Determinantes da mortalidade na cirurgia de valva mitral na disfunção grave do ventrículo

Leia mais

Substituição valvar mitral com papilopexia cruzada e constrição anular em pacientes com insuficiência cardíaca

Substituição valvar mitral com papilopexia cruzada e constrição anular em pacientes com insuficiência cardíaca ARTIGO ORIGINAL Substituição valvar mitral com papilopexia cruzada e constrição anular em pacientes com insuficiência cardíaca itral valve replacement with crossed papillopexy and annular constriction

Leia mais

Rua Afonso Celso, Vila Mariana - São Paulo/SP. Telefone: (11) Fax: (11)

Rua Afonso Celso, Vila Mariana - São Paulo/SP. Telefone: (11) Fax: (11) Boletim Científico SBCCV Data: 07/12/2015 Número 05 Angioplastia coronária não adiciona benefícios a longo prazo, em comparação ao tratamento clínico de pacientes com doença coronária estável, aponta análise

Leia mais

INDICAÇÃO CIRÚRGICA X VALVULOPATIA

INDICAÇÃO CIRÚRGICA X VALVULOPATIA Eurival Soares Borges INDICAÇÃO CIRÚRGICA X VALVULOPATIA Estenose Mitral (EM) Insuficiência Mitral (IM) Insuficiência Aórtica (IAo) Estenose Aórtica (EAo) Estenose Pulmonar (EP) Insuficiência Pulmonar

Leia mais

Boletim Científico SBCCV

Boletim Científico SBCCV 1 2 Boletim Científico SBCCV 4-2013 Intervenção percutânea versus cirurgia de coronária nos Estados Unidos em pacientes com diabetes. Percutaneous Coronary Intervention Versus Coronary Bypass Surgery in

Leia mais

Disfunções valvares. Prof. Dra. Bruna Oneda 2013

Disfunções valvares. Prof. Dra. Bruna Oneda 2013 Disfunções valvares Prof. Dra. Bruna Oneda 2013 Valva O funcionamento normal do sistema circulatório humano depende da unidirecionalidade do fluxo sanguineo. Esse fluxo unidirecional é normalmente assegurado

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Renato Sanchez Antonio

Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Renato Sanchez Antonio Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica Renato Sanchez Antonio Objetivo Isquemia perioperatória e infarto após CRM estão associados ao aumento

Leia mais

Choque Cardiogênico, Evolução Clínica Imediata e Seguimento. Cardiogenic Shock, Imediate Evoluiton and Late Outcome

Choque Cardiogênico, Evolução Clínica Imediata e Seguimento. Cardiogenic Shock, Imediate Evoluiton and Late Outcome Choque Cardiogênico, Evolução Clínica Imediata e Seguimento Cardiogenic Shock, Imediate Evoluiton and Late Outcome Jayro Paiva*, Mauro Gonçalves**,Sebastião Martins, José Lira**, Paulo Rego**, Paulo Medeiros**,

Leia mais

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta FIBRILAÇÃO ATRIAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA. Avaliação de fatores pré-operatórios predisponentes e evolução médio prazo. Marcos Sekine Enoch Meira João

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS CARDÍACAS EM UM HOSPITAL DE ENSINO

TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS CARDÍACAS EM UM HOSPITAL DE ENSINO TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS CARDÍACAS EM UM HOSPITAL DE ENSINO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS

Leia mais

Eficiência da correção. endoventricular com patch em pacientes com grande área acinética pós-infarto do miocárdio. e severa disfunção ventricular

Eficiência da correção. endoventricular com patch em pacientes com grande área acinética pós-infarto do miocárdio. e severa disfunção ventricular Rev Bras Cir Cardiovasc 2002; 17(1): 13-8. Ribeiro G C A, Costa C E, Lopes M M, Albuquerque A P N, Silva J P Eficiência da correção endoventricular com patch em Eficiência da correção endoventricular com

Leia mais

As principais valvulopatias cardíacas cirúrgicas são representadas principalmente pelas alterações patológicas das válvulas Mitral, Tricúspide e

As principais valvulopatias cardíacas cirúrgicas são representadas principalmente pelas alterações patológicas das válvulas Mitral, Tricúspide e Valvulopatias Cardíacas I Visão cirúrgica Valvulopatias Mitrais As principais valvulopatias cardíacas cirúrgicas são representadas principalmente pelas alterações patológicas das válvulas Mitral, Tricúspide

Leia mais

Ventriculectomia parcial: um novo conceito no tratamento cirúrgico de cardiopatias em fase final

Ventriculectomia parcial: um novo conceito no tratamento cirúrgico de cardiopatias em fase final Rev. Bras. Gir. Gardiovasc. 11(1): 1-6, 1996. Ventriculectomia parcial: um novo conceito no tratamento cirúrgico de cardiopatias em fase final Randas J. V. BATISTA*, José Luiz Verde dos SANTOS*, Marcos

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

INSUFICIÊNCIA AÓRTICA (I.A.O)

INSUFICIÊNCIA AÓRTICA (I.A.O) CURSO INSUFICIÊNCIA NACIONAL AÓRTICA DE RECICLAGEM (I.A.O) EM CARDIOLOGIA - SUL INSUFICIÊNCIA AÓRTICA (I.A.O) DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS ETIOLOGIA - DILATAÇÃO DO ANEL VALVAR OU

Leia mais

Fatores que influenciam a mortalidade hospitalar na cirurgia de correção de aneurisma do ventrículo esquerdo

Fatores que influenciam a mortalidade hospitalar na cirurgia de correção de aneurisma do ventrículo esquerdo Rev. Bras. Cir. Cardiovasc. 11 (1) : 18-22, 1996. Fatores que influenciam a mortalidade hospitalar na cirurgia de correção de aneurisma do ventrículo esquerdo Mário ISSA*, Antoninho S, ARNONI*, Paulo CHACCUR*,

Leia mais

Echodopplercardiographic Findings in Chagas s Disease

Echodopplercardiographic Findings in Chagas s Disease Artigo de Revisão Aspectos Ecodopplercardiográficos na Doença de Chagas Echodopplercardiographic Findings in Chagas s Disease ISSN 1984-3038 Roberto Pereira 1 RESUMO Como em outras doenças, o ecodopplercardiograma

Leia mais

Curso de Reciclagem em Cardiologia ESTENOSE VALVAR AÓRTICA

Curso de Reciclagem em Cardiologia ESTENOSE VALVAR AÓRTICA Curso de Reciclagem em Cardiologia SBC- Florianópolis 2006 ESTENOSE VALVAR AÓRTICA Miguel De Patta ESTENOSE AÓRTICA- ETIOLOGIA Em todo o mundo : DR USA/ Europa Válvula aórtica tricúspide calcificada: senil

Leia mais

Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação Fisiopatologia em Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, para obtenção do título

Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação Fisiopatologia em Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, para obtenção do título Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação Fisiopatologia em Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, para obtenção do título de Doutor em Medicina. Botucatu 2008 FICHA CATALOGRÁFICA

Leia mais

Avaliação Ecocardiográfica da Terapia de Ressincronização Cardíaca: Dois anos de seguimento

Avaliação Ecocardiográfica da Terapia de Ressincronização Cardíaca: Dois anos de seguimento Avaliação Ecocardiográfica da Terapia de Ressincronização Cardíaca: Dois anos de seguimento Viviane Cordeiro Veiga Orientador: Prof. Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas UNICAMP - 2008 Epidemiologia Insuficiência

Leia mais

Radiologia do Coração

Radiologia do Coração Radiologia do Coração Radiologia do Coração Introdução Análise crítica Indicações Screening para marcantes anormalidades Insuficiência cardíaca avaliar a circulação pulmonar, verificar se não houve descompensação

Leia mais

Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil

Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias

Leia mais

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga Vítor Ramos, Catarina Vieira, Carlos Galvão, Juliana Martins, Sílvia Ribeiro, Sérgia

Leia mais

Estenose Aórtica. Ivanise Gomes

Estenose Aórtica. Ivanise Gomes Estenose Aórtica Ivanise Gomes Estenose Valvar Aórtica A estenose valvar aórtica é definida como uma abertura incompleta da valva aórtica, gerando um gradiente pressórico sistólico entre o ventrículo esquerdo

Leia mais

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto Palavra-chave A Ablação por Cateter Acidentes por Quedas Acreditação/ ecocardiografia Nome e página do artigo Mensagem do Presidente, 1 Mensagem da Editora, 3, 82 Amilóide Amiloidose de Cadeia Leve de

Leia mais

Função ventricular diastólica.

Função ventricular diastólica. Função ventricular diastólica. José M. Del Castillo A constatação da contração por torção e contra-torção do miocárdio modificou profundamente a fisiologia cardíaca. A contra-torção resulta da contração

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA - REGIÃO SUL - 20 a 24 de setembro de 2006 TRATAMENTO DAS VALVOPATIAS. Dr. Luiz Eduardo K.

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA - REGIÃO SUL - 20 a 24 de setembro de 2006 TRATAMENTO DAS VALVOPATIAS. Dr. Luiz Eduardo K. CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA - REGIÃO SUL - 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis TRATAMENTO DAS VALVOPATIAS MITRAL E AÓRTICA A POR CATETER Dr. Luiz Eduardo K. São Thiago Valvoplastia

Leia mais

Ventriculectomia parcial esquerda: ponte para transplante?

Ventriculectomia parcial esquerda: ponte para transplante? Rev Bras Cir Cardiovasc 2000; 15(4): 320-7. Frota Filho J D, Lucchese F A, Blacher C, Leães P E, Halperin C, Lúcio E A, Pereira W, Sales M, Lunkenheimer P P, Redmann K, Ventriculectomia parcial esquerda:

Leia mais

Boletim Científico SBCCV

Boletim Científico SBCCV 1 2 Boletim Científico SBCCV 1-2013 Revisão avalia significado clínico e implicação prognóstica do leak paravalvar, após implante transcateter de válvula aórtica. Paravalvular Leak AfterTranscatheter Aortic

Leia mais

Três anos de ventriculectomia parcial esquerda: resultados globais e tardios em 41 pacientes

Três anos de ventriculectomia parcial esquerda: resultados globais e tardios em 41 pacientes Artigo Original Três anos de ventriculectomia parcial esquerda: resultados globais e tardios em 41 pacientes Three years of partial left ventriculectomy: overall and late results in 41 patients. José Dario

Leia mais

Programa dia AMBIENTE PROGRAMA PERÍODO ATIVIDADE TÓPICO

Programa dia AMBIENTE PROGRAMA PERÍODO ATIVIDADE TÓPICO Programa dia 07 04 2016 08:00 até 08:10 08:00/08:10 Abertura 08:10 até 10:00 08:10/10:00 MODULO I Discussões alheias à sala de cirurgia Beyond the operanting room 08:10/08:25 Estrutura ideal de um programa

Leia mais

Alternativas cirúrgicas para o tratamento da ICC

Alternativas cirúrgicas para o tratamento da ICC 142 Vol XV N o 3 3 Artigo de Revisão Alternativas cirúrgicas para o tratamento da ICC Mario R. Amar e José Jazbik Sobrinho Cirurgião do Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital Universitário Pedro Ernesto

Leia mais

Desmistificando a ecocardiografia

Desmistificando a ecocardiografia Desmistificando a ecocardiografia O que fazer quando o ecocardiograma diz que o meu doente tem um achado cujo significado desconheço? - setembro de 2016 - Liliana Marta Serviço de Cardiologia, Hospital

Leia mais

O USO DOS DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA VENTRICULAR NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA GRAVE: RELATO DE CASO E REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA

O USO DOS DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA VENTRICULAR NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA GRAVE: RELATO DE CASO E REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA O USO DOS DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA VENTRICULAR NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA GRAVE: RELATO DE CASO E REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA BAILUNI NETO, José João. Discente do Curso de Graduação em Medicina PEREZ, Mario

Leia mais

Plástica da valva mitral: resultados aos 17 anos de experiência

Plástica da valva mitral: resultados aos 17 anos de experiência Rev Bras Cir Cardiovasc 1999; 14(3): 185-90. Pomerantzeff P M A, Brandão C M A, Faber C N, Fonseca M H, Puig L B, Grinberg M, Cardoso L F, Tarasoutchi F, Stolf N A G, Verginelli G, Plástica da valva mitral:

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL PROVA TEÓRICA CONCURSO DE SELEÇÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA:

Leia mais

Remodelamento do ventrículo esquerdo pela técnica da endoventriculoplastia com exclusão septal: experiência inicial

Remodelamento do ventrículo esquerdo pela técnica da endoventriculoplastia com exclusão septal: experiência inicial Rev Bras Cir Cardiovasc 2000; 15(4): 302-7. Almeida R M S, Lima Junior J D, Bastos L C, Carvalho C T, Loures D R - Remodelamento do ventrículo esquerdo pela técnica da Remodelamento do ventrículo esquerdo

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Luiz Felipe P. MOREIRA*, Fernando BACAL*, Anderson BENÍCIO*, Edimar A. BOCCHI*, Maria L. HIGUCHI*, Noedir A. G. STOLF*, Sérgio Almeida de OLIVEIRA*

Luiz Felipe P. MOREIRA*, Fernando BACAL*, Anderson BENÍCIO*, Edimar A. BOCCHI*, Maria L. HIGUCHI*, Noedir A. G. STOLF*, Sérgio Almeida de OLIVEIRA* Rev Bras Cir Cardiovasc 2001; 16(4): 275-88. Moreira L F P, Bacal F, Benício A, Bocchi E A, Higuchi M L, Stolf N A G, Oliveira S A Fatores prognósticos e evolução da função Fatores prognósticos e evolução

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

Melhora da Disfunção Ventricular Esquerda Após a Correção Cirúrgica da Insuficiência Mitral Crônica Grave

Melhora da Disfunção Ventricular Esquerda Após a Correção Cirúrgica da Insuficiência Mitral Crônica Grave Arq Bras Cardiol Artigo Original Rocha e cols Melhora da Disfunção Ventricular Esquerda Após a Correção Cirúrgica da Insuficiência Mitral Crônica Grave Antônio Sérgio Cordeiro da Rocha, Nazareth de Novaes

Leia mais

Quantificação da função ventricular esquerda em doentes com má janela ecocardiográfica. Liliana Lopes Hospital Garcia de Orta, Almada

Quantificação da função ventricular esquerda em doentes com má janela ecocardiográfica. Liliana Lopes Hospital Garcia de Orta, Almada Quantificação da função ventricular esquerda em doentes com má janela Liliana Lopes Hospital Garcia de Orta, Almada 27 de Abril de 2014 A imagem deverá apresentar uma boa definição do bordo endocárdico,

Leia mais

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL BENEFIT e CHAGASICS TRIAL Estudos Clínicos em Chagas Patricia Rueda Doença de Chagas Terceira doença parasitária mais comum do mundo (Malária e Esquistossomose) Cardiopatia chagásica é a forma mais comum

Leia mais

1969: Miocardiopatia - IECAC

1969: Miocardiopatia - IECAC 1969: Miocardiopatia - IECAC 1969:Estado da Guanabara IECAC Moderador da Seção Anatomo- Clinica 20.08.1969 1969: 5 aulas no curso de Hemodinâmica e Angiocardiografia - IECAC 1969:Estado da Guanabara IECAC

Leia mais

Ventriculectomia parcial esquerda: operação de Batista em pacientes acima de 60 anos

Ventriculectomia parcial esquerda: operação de Batista em pacientes acima de 60 anos Rev Bras Cir Cardiovasc 2001; 16(1): 20-7. Pontes J C D V, Gomes O M, Medeiros C G S, Silva A F, Duarte J J, Gardenal N, Viola M D Z - Ventriculectomia parcial esquerda: Ventriculectomia parcial esquerda:

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis Jamil Mattar Valente

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis Jamil Mattar Valente Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis 2006 Jamil Mattar Valente jamil@cardiol.br Ecodopplercardiografia nas Pericardiopatias, Cardiomiopatias e Insuficiência Cardíaca

Leia mais

Malignant mitral prolapse or another cause for sudden death?

Malignant mitral prolapse or another cause for sudden death? Malignant mitral prolapse or another cause for sudden death? Ana Rita G. Francisco Cardiologia HSM-CHLN Caso Clínico História Pregressa Doente de 34 anos, sexo feminino, caucasiana Seguida em consulta

Leia mais

Dr. Gustavo Mello. Membrana subaortica quando indicar a cirurgia?

Dr. Gustavo Mello. Membrana subaortica quando indicar a cirurgia? Dr. Gustavo Mello Membrana subaortica quando indicar a cirurgia? Obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo Grau variável de obstrução a ejeção do ventrículo esquerdo, podendo ser em vários planos

Leia mais

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira 08:30-09:15h COMO EU FAÇO Auditório 10(114) (5995) Abordagem do paciente com insuficiência cardíaca descompensada 08:30-08:45h Uso racional dos diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores 08:45-09:00h

Leia mais

Evolução clínica e comportamento da função ventricular no pós-operatório tardio da cardiomioplastia

Evolução clínica e comportamento da função ventricular no pós-operatório tardio da cardiomioplastia Rev. Bras. Ciro Cardiovasc. 10(1): 3-17, 1995. Evolução clínica e comportamento da função ventricular no pós-operatório tardio da cardiomioplastia Luiz Felipe P. MOREIRA*, Noedir A. G. STOLF*, Edimar A.

Leia mais

InsuficiênciaCardíaca NovosHorizontesno Tratamento

InsuficiênciaCardíaca NovosHorizontesno Tratamento InsuficiênciaCardíaca NovosHorizontesno Tratamento Moderador: Márcia Noya-Rabelo Debatedores: Marcus Andrade Nei Dantas Fábio Bulhões Bráulio Pinna Carlos Vinicius Espírito Santo Jackson Brandão Masculino

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA Tese apresentada à Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, para obtenção

Leia mais

Resultados tardios da plastia mitral em pacientes reumáticos

Resultados tardios da plastia mitral em pacientes reumáticos ARTIGO ORIGINAL Resultados tardios da plastia mitral em pacientes reumáticos Late outcomes of mitral repair in rheumatic patients Elaine Soraya Barbosa de Oliveira Severino 1, Orlando Petrucci 2, Karlos

Leia mais

Multidisciplinary Interaction in Invasive Cardiology: Septal Alcoholization

Multidisciplinary Interaction in Invasive Cardiology: Septal Alcoholization Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Hospital das Clínicas - FM/HC Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FM/HC 2012 Multidisciplinary Interaction in Invasive

Leia mais

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Perante a suspeita clínica de Síndrome coronária aguda (SCA) é crucial

Leia mais

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP. Programa de PG em Medicina

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP. Programa de PG em Medicina PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP Programa de PG em Medicina Mestrado Profissional Associado à Residência Médica MEPAREM AUTORA:

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL XI JORNADA DE MEDICINA DO TRÁFEGO Belo Horizonte, 18-19 julho 2014 AMMETRA- ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MEDICINA DO TRÁFEGO AMMETRA

Leia mais

Resultados dos procedimentos cirúrgicos em valva mitral associados à revascularização miocárdica

Resultados dos procedimentos cirúrgicos em valva mitral associados à revascularização miocárdica I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Resultados dos procedimentos cirúrgicos em valva mitral associados à revascularização miocárdica

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA A cardiologia

Leia mais

Estudo Hemodinâmico e Angiocardiográfico Normal. Renato Sanchez Antonio

Estudo Hemodinâmico e Angiocardiográfico Normal. Renato Sanchez Antonio Estudo Hemodinâmico e Angiocardiográfico Normal Renato Sanchez Antonio Fisiologia Cardíaca Ciclo cardíaco possui 2 períodos: sístole e diástole Subdivisão das Fases Período sistólico - Contração isovolumétrica:

Leia mais

16/04/2015. Insuficiência Cardíaca e DPOC. Roberto Stirbulov FCM da Santa Casa de SP

16/04/2015. Insuficiência Cardíaca e DPOC. Roberto Stirbulov FCM da Santa Casa de SP Insuficiência Cardíaca e DPOC Roberto Stirbulov FCM da Santa Casa de SP Potencial conflito de interesse CFM nº 1.59/00 de 18/5/2000 ANVISA nº 120/2000 de 30/11/2000 CREMESP : 38357 Nos últimos doze meses

Leia mais

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ATEROSCLEROSE SESSÃO DE TEMA LIVRES CONFLITO DE INTERESSE: APOIO FAPESP PROJETO 2008/

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ATEROSCLEROSE SESSÃO DE TEMA LIVRES CONFLITO DE INTERESSE: APOIO FAPESP PROJETO 2008/ XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ATEROSCLEROSE 2009 - SESSÃO DE TEMA LIVRES CONFLITO DE INTERESSE: APOIO FAPESP PROJETO 2008/51532-4 APRESENTADOR : PAULO MAGNO MARTINS DOURADO A dieta hipercolesterolêmica aumenta

Leia mais

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Ana Claudia Kochi Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós Graduação em

Leia mais

Boletim Científico SBCCV

Boletim Científico SBCCV 1 2 Boletim Científico SBCCV 3 2014 Resultados de 1 ano do estudo ADSORB avaliam o remodelamento aórtico após implante de endoprótese (TEVAR), em casos de dissecção não complicada tipo B. Endovascular

Leia mais

Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria

Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: UMA REVISÃO DA LITERATURA COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: UMA REVISÃO DA LITERATURA JOSÉ, David, Discente do Curso de Graduação em Medicina do UNIFESO PEREZ, Mario, Docente do Curso de Graduação em Medicina

Leia mais

VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS

VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS Sociedade Brasileira de Cardiologia/SC Associação Catarinense de Medicina Florianópolis 20 a 24/Setembro/2006 VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS Dr. Max Berenhauser

Leia mais

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS?

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? Níveis pressóricos persistentemente

Leia mais

DESCRITORES: cordas tendíneas, autotransplante; cordas tendíneas, rotura; valva mitral, cirurgia; valva mitral, insuficiência.

DESCRITORES: cordas tendíneas, autotransplante; cordas tendíneas, rotura; valva mitral, cirurgia; valva mitral, insuficiência. Rev. Bras. Gir. Gardiovasc. 7(4) :250-255, 1992. Autotransplante de cordas tendíneas: nova técnica para o tratamento cirúrgico da insuficiência mitral por rotura de cordas tendíneas da cúspide anterior

Leia mais

Anomalia de Ebstein. Resultados com a reconstrução cônica da valva tricúspide

Anomalia de Ebstein. Resultados com a reconstrução cônica da valva tricúspide Artigo Original Anomalia de Ebstein. Resultados com a reconstrução cônica da valva tricúspide José Pedro da Silva, José Francisco Baumgratz, Luciana da Fonseca, Jorge Yussef Afiune, Sônia Meiken Franchi,

Leia mais

Cirurgia Cadíaca no Idoso: resultados imediatos com análise de características pré e pós-operatórias

Cirurgia Cadíaca no Idoso: resultados imediatos com análise de características pré e pós-operatórias 173 Cirurgia Cadíaca no Idoso: resultados imediatos com análise de características pré e pós-operatórias Cardiac Surgery in the Elderly: immediate outcomes with analysis of pre- and post-operative characteristics

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. Florianópolis de 2006

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. Florianópolis de 2006 Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis 20-24 de 2006 Ecocardiograma na a HAS, na a Doença a Arterial O Coronariana e no Infarto Agudo do Miocárdio O Ecocardiograma na Hipertensão

Leia mais

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 Insuficiência ncia Cardíaca aca Tratamento Nenhum conflito de interesse Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 nsmorais@cardiol.br Conceitos Fisiopatológicos A IC é uma síndrome com múltiplas

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Para a avaliação do risco cardiovascular, adotam-se: Fase 1: presença de doença aterosclerótica

Leia mais

Artigo Original. Métodos

Artigo Original. Métodos Artigo Original Efeitos do Carvedilol na Insuficiência Cardíaca por Cardiomiopatia Dilatada. Resultado de Estudo Duplo-Cego, Randômico, com Grupo Placebo-Controle (Estudo CARIBE) Paulo Roberto Chizzola,

Leia mais

16º Fórum de Fisioterapia em Cardiologia Auditório 12

16º Fórum de Fisioterapia em Cardiologia Auditório 12 Fóruns 26 de setembro de 2014 16º Fórum de Fisioterapia em Cardiologia Auditório 12 11h00 12h00 - Mesa Redonda: Fisioterapia nas Cardiopatias Congênitas 11h00 11h20 - Cardiopatias Congênitas 11h20 11h40

Leia mais

ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE 15 ANOS

ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE 15 ANOS ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE ANOS Carina Arantes, Catarina Vieira, Pedro Costa, Juliana Martins, Glória Abreu, Catarina Quina, Carlos Braga, António Costeira Pereira, Nuno Salomé, Alberto

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FMRPUSP PAULO EVORA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FATORES DE RISCO Tabagismo Hipercolesterolemia Diabetes mellitus Idade Sexo masculino História familiar Estresse A isquemia é

Leia mais

Efeitos da Ventriculectomia Parcial nas Propriedades Mecânicas, Forma e Geometria do Ventrículo Esquerdo em Portadores de Cardiomiopatia Dilatada

Efeitos da Ventriculectomia Parcial nas Propriedades Mecânicas, Forma e Geometria do Ventrículo Esquerdo em Portadores de Cardiomiopatia Dilatada Artigo Original 395 Efeitos da Ventriculectomia Parcial nas Propriedades Mecânicas, Forma e Geometria do Ventrículo Esquerdo em Portadores de Cardiomiopatia Dilatada Giovanni Bellotti, Alvaro Moraes, Edimar

Leia mais

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim.

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS São agentes úteis no controle da cardiopatia isquêmica aguda, HAS, Insuficiência Cardíaca e outras situações que exigem

Leia mais

Análise Morfofuncional do Ventrículo Direito na Miocardiopatia Dilatada Chagásica

Análise Morfofuncional do Ventrículo Direito na Miocardiopatia Dilatada Chagásica A r t i g o O r i g i n a l ISSN 0103-3395 Análise Morfofuncional do Ventrículo Direito na Miocardiopatia Dilatada Chagásica M.C.P. Nunes, M.M. Barbosa, V.A.A. Brum, M.O.C. Rocha Instituição: Ecocenter

Leia mais

QUINTA-FEIRA - 1º DE OUTUBRO

QUINTA-FEIRA - 1º DE OUTUBRO 14h00-15h30: SALA A - PERGUNTAS RELEVANTES RESPOSTAS OBJETIVAS. 14h00 - Ultra-som Intracoronário - Quando Solicitar seu Auxílio no Paciente Eletivo? 14h10 - Terapia Celular na Doença Coronariana. Onde

Leia mais

Consenso SOCESP-SBC sobre Ecocardiografia

Consenso SOCESP-SBC sobre Ecocardiografia Arq Bras Cardiol Consenso sobre ressonância magnética em cardiologia 459 Consenso SOCESP-SBC sobre Ecocardiografia Carlos T. O. Lima (coordenador técnico), Eulógio Martinez F (coordenador clínico), Roberto

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

VI. Alternativas ou ponte para o transplante cardíaco

VI. Alternativas ou ponte para o transplante cardíaco VI. Alternativas ou ponte para o transplante cardíaco Coordenador: Noedir Stolf Participantes: Noedir Stolf, Luis Felipe Moreira, Maurício Scanavacca, José Dario Frota Fº, Bayard Gontijo Fº, Guaracy F.

Leia mais

Anomalia de Ebstein em paciente adulto: valvuloplastia modificada para correção de insuficiência tricúspide

Anomalia de Ebstein em paciente adulto: valvuloplastia modificada para correção de insuficiência tricúspide Rev Bras Cir Cardiovasc 2002; 17(2): 24-28. Anomalia de Ebstein em paciente adulto: valvuloplastia modificada para correção de insuficiência tricúspide Mauro Barbosa ARRUDA FILHO*, Heraldo MAIA JR., Sérgio

Leia mais

FÓRUM VET. Outubro 2012 Nº 2. Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos

FÓRUM VET. Outubro 2012 Nº 2. Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos FÓRUM VET Outubro 2012 Nº 2 Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos CA CARDIAC Informativo técnico Avaliação de Nova Formulação

Leia mais

Artigo Original. Carlos Eduardo Suaide Silva, Luiz Darcy Cortez Ferreira, Luciana Braz Peixoto, Claudia Gianini Monaco, Manuel Adán Gil, Juarez Ortiz

Artigo Original. Carlos Eduardo Suaide Silva, Luiz Darcy Cortez Ferreira, Luciana Braz Peixoto, Claudia Gianini Monaco, Manuel Adán Gil, Juarez Ortiz Silva e cols Artigo Original Arq Bras Cardiol Estudo das Velocidades de Contração e Relaxamento do Miocárdio pela Ecocardiografia com Doppler Tecidual. Nova Alternativa na Avaliação da Função Ventricular

Leia mais

Relato de Caso. Reparo Mitral Percutâneo com MitraClip como Tratamento Adjuvante da Insuficiência Cardíaca. Introdução.

Relato de Caso. Reparo Mitral Percutâneo com MitraClip como Tratamento Adjuvante da Insuficiência Cardíaca. Introdução. Reparo Mitral Percutâneo com MitraClip como Tratamento Adjuvante da Insuficiência Cardíaca Percutaneous Mitral Repair with MitraClip as an Adjunct Therapy of Heart Failure Petherson Susano Grativvol, 1,2

Leia mais

Insuficiência Cardíaca em Grande Hospital Terciário de. São Paulo

Insuficiência Cardíaca em Grande Hospital Terciário de. São Paulo Arq Bras Cardiol Artigo Original Barre o e col Insuficiência Cardíaca em Grande Hospital Terciário de São Paulo Antonio Carlos Pereira Barretto, Moacir Roberto Cuce Nobre, Maurício Wajngarten, Manoel Fernandes

Leia mais

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Sérgio Madeira, João Brito, Maria Salomé Carvalho, Mariana Castro, António Tralhão, Francisco Costa,

Leia mais

Reunião Anatomoclinica 27 de junho de 2012

Reunião Anatomoclinica 27 de junho de 2012 Reunião Anatomoclinica 27 de junho de 2012 Homem de 44 anos de idade, com história de surtos reumáticos na infância e adolescência e com múltiplas operações de troca de valva aórtica, foi internado com

Leia mais

Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico

Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico A ecocardiografia de estresse permite avaliar a resposta do ventrículo esquerdo frente ao exercício. Em situações normais, a contratilidade aumenta

Leia mais

Ecocardiografia. Ecocardiografia 30/07/2013. Dr. Frederico José Neves Mancuso. Classe I. 1 Diagnóstico / Screening. 2 -Etiologia.

Ecocardiografia. Ecocardiografia 30/07/2013. Dr. Frederico José Neves Mancuso. Classe I. 1 Diagnóstico / Screening. 2 -Etiologia. Papel da Ecocardiografia - HP Dr. Frederico José Neves Mancuso Doutor em Medicina pela Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Médico Assistente do Fleury Medicina e Saúde

Leia mais