O edifício possui, ainda, um logradouro, afecto à unidade comercial, em más condições de conservação.

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2 Código SIG Data: Pág. 1 de 2 Local: Calçada da Ajuda, 85 a 87 AUTO DE VISTORIA No dia 23 de Março de 2006, pela tarde, reuniram-se no local os técnicos, abaixo assinados, afim de efectuarem uma vistoria ao edifício sito na Calçada da Ajuda com os nºs 85 e 87. Localizado numa das frentes para a calçada da Ajuda este edifício foi reconstruído nos finais do século XVIII sobre os alicerces de uma construção reportada à primeira metade do século XVII. Posteriormente foi objecto de mais duas campanhas de obras: uma realizada nos finais do século XIX (construção de mais um piso) e outra nos finais do século XX, recuperação de interiores e alteração do piso da cobertura. O edifício é composto por quatro pisos acima do solo sendo o último, piso, um sótão habitável, com uma fracção habitacional e uma não habitacional. O edifício encontra-se em razoável estado de conservação. O sistema construtivo deste edifício é misto: piso 0 sistema de abóbadas em alvenaria de pedra; piso 1 sistema pombalino; piso 2 alvenaria estrutural de tijolo; piso 3 (sótão habitável) estrutura de betão armado. A fachada principal inicia-se por um embasamento revestido a lajeado de lioz, até ao piso 1, continua num pano de parede revestido a reboco pintado à cor ocre amarelo, emoldurado lateralmente por pilastras (executadas em reboco saliente pintadas à cor branco marfim), o qual finaliza numa cornija seguida de beirado em telha canudo. Nestes revestimentos, de modo geral, em razoável estado de conservação, observaram-se as seguintes patologias: na fachada principal enegrecimento das cantarias, com especial atenção para a superfície inferior das varandas. Os vãos da fachada (portas e janelas) envolvidos por molduras em cantaria, em razoável estado de conservação, revelam algum desgaste e sujidade. As janelas de peito e sacada possuem: caixilharia em alumínio, lacado à cor branco marfim, preenchidas com vidro simples; sistema de abertura de duas folhas; e processo de oclusão realizado através de portadas interiores. Neste conjunto de molduras e caixilharias, de modo geral, em razoável estado de conservação, constataram-se as seguintes patologias construtivas: cantarias com enegrecimentos e desgaste por acção dos agentes atmosféricos. A cobertura é composta por telhas de aba e canudo, que geometricamente constituem um telhado de duas águas, com água furtada para a fachada tardoz e duas janelas tipo Velux para a fachada principal. Observou-se no beirado, em telha de canudo, a presença de afloramentos vegetais. Nos remates das janelas tipo Velux, foram apostas telas betuminosas, o que denota a correcção de eventual falta de estanqueidade. O edifício possui, ainda, um logradouro, afecto à unidade comercial, em más condições de conservação. Visitado o interior do edifício, verificou-se: -A fracção que ocupa o nº 85 A, não habitacional, afecta a uma lavandaria, é composto por duas salas comunicantes, uma instalação sanitária e um pequeno logradouro. Apresenta os seguintes revestimentos: nas duas salas nos pavimentos mosaicos de pasta de cimento, nas paredes reboco pintado e nos tectos reboco pintado na cor branco marfim. Nestes dois compartimentos, em más condições de conservação e utilização observaram-se as seguintes patologias: na primeira sala, as paredes apresentam fissuras e empolamentos de pintura, na sala contígua, em muito más condições de conservação, as paredes apresentam empolamento, destacamento de pintura e aluimento de rebocos, e os tectos, abobadados, apresentam idênticas patologias. A instalação sanitária, com sanita e lavatório, apresenta o pavimento revestido a mosaico de pasta de cimento, as paredes em lambril de azulejo seguidas de estuque pintado e o tecto em estuque pintado. Nestes revestimentos, em muito más condições de conservação e utilização, constataram-se as seguintes patologias: azulejos fendilhados e destacados, manchas de humidade e aluimento de rebocos das paredes e do tecto. As loiças sanitárias encontram-se a funcionar de forma deficiente. Interiormente: A fracção, habitacional, é composta por cinco assoalhadas (uma sala e quatro quartos), uma cozinha autónoma e três instalações sanitárias completas. O fogo desenvolve-se em três pisos, sendo o acesso ao primeiro, piso, efectuado por uma

3 Código SIG Data: Pág. 2 de 2 Local: Calçada da Ajuda, 85 a 87 escada de um só lance (de tiro). Neste piso estão localizados: a sala de estar e sala de jantar, a cozinha e uma instalação sanitária, completa. No Piso 2 estão localizados três quartos e uma instalação sanitária. No Piso 3 (águas furtadas) está localizado um quarto (em suite) com instalação sanitária. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos soalho em madeira; nas paredes estuque pintado; e nos tectos, estuque pintado. O conjunto dos materiais descritos revela bom estado de conservação e utilização. A cozinha, autónoma, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos, nas paredes azulejos e no tecto estuque pintado. O conjunto dos revestimentos descritos apresenta-se em boas condições de conservação e utilização. As instalações sanitárias, completas, apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos mosaicos cerâmicos, nas paredes azulejos, e nos tectos estuque pintado na cor branco marfim. O conjunto dos revestimentos descritos apresenta-se em boas condições de conservação e utilização. A porta de fogo e as portas interiores, em madeira pintada, revelam em boas condições de conservação. As redes de águas e de drenagem residual doméstica encontram-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas. PARECER Face ao exposto, e do que foi dado observar, consideraram por unanimidade, os técnicos que efectuaram a vistoria que, tendo em conta o razoável estado de conservação e manutenção do edifício, este deverá ser objecto uma intervenção ligeira com execução das seguintes obras a realizar na fracção ocupada pela Lavandaria : - Reparação/substituição de caixilharias dos vãos de montra; - Revisão/substituição de redes prediais; - Reparação/substituição de revestimentos em pavimentos, paredes e tectos; - Substituição de loiças sanitárias; - Limpeza do logradouro; - Demolição/legalização da construção existente no logradouro, com cumprimento da regulamentação aplicável. Os Arquitectos O Engenheiro Civil

4 Código SIG Data: Pág. 1 de 3 Local: Calçada da Ajuda, 89 a 93 AUTO DE VISTORIA No dia 23 de Março de 2006, pela tarde, reuniram-se no local os técnicos, abaixo assinados, afim de efectuarem uma vistoria ao edifício sito na Calçada da Ajuda com os nºs 89 a 93. Trata-se de um edifício, em banda, com data de construção reportada aos finais do século XIX, o qual foi objecto de obras posteriores, no interior, durante o terceiro quartel do século XX. O edifício é composto por quatro pisos acima do solo, sendo o último, piso, um sótão habitável com uma trapeira. O edifício é composto por uma fracção habitacional que ocupa o segundo piso e as águas furtadas, e uma fracção não habitacional, que utiliza os pisos 0 e 1, afecta a um centro comercial com dez lojas, sendo uma delas, um restaurante. O edifício encontra-se em mau estado de conservação. O sistema construtivo deste edifício é misto: alvenaria estrutural, com sobrados em madeira, e betão armado. A fachada principal inicia-se por um embasamento, revestido a lajeado de pedra, interrompido pela abertura dos vãos de montra e portas, continua por um pano de parede, revestido a reboco pintado à cor branco marfim, sobre o qual se abrem: ao nível do piso 1 dois vãos de janela e um de porta de varanda e ao nível do piso 2 três vãos de porta de varanda, sobre uma varanda, com guarda em ferro forjado, que percorre, na horizontal, toda a fachada. Esta fachada finaliza numa cornija seguida de beirado, em telha canudo, e da restante cobertura, sobre a qual foi construída uma trapeira. Nestes revestimentos, de modo geral, em muito mau estado de conservação, observaram-se as seguintes patologias: destacamento e esboroamento de rebocos, manchas de fungos, bolores, empolamento de pinturas e afloramentos vegetais. A empena, revestida a reboco encontra-se em muito más condições de conservação, apresentando grandes superfícies enegrecidas e com reboco a esboroar. Pelas infiltrações verificadas no interior das divisões confinantes com esta empena, constata-se que esta apresenta problemas de estanquidade. A demolição parcial do edifício contíguo está a provocar alguma instabilidade ao edifício. As molduras, em cantaria pintada, dos vãos da fachada (portas e janelas), em mau estado de conservação, revelam algum desgaste e sujidade. As janelas de peito e sacada possuem: nos pisos 0,1 e trapeira caixilharias em alumínio anodizado à cor natural preenchidas com vidro simples, com sistema de abertura de duas folhas (piso 1 e trapeira); nos pisos 2 e trapeira caixilharia em madeira, sistema de abertura de duas folhas e processo de oclusão realizado através de estores exteriores. Neste conjunto de molduras e caixilharias, de modo geral, em mau estado de conservação e utilização, observaram-se as seguintes patologias construtivas: cantarias dos vãos com enegrecimentos e desgaste por acção dos agentes atmosféricos; caixilharias em madeira apodrecidas, apresentando delaminação da tinta que as reveste e guardas metálicas do varandim e da varanda corrida (respectivamente pisos 1 e 2) revelando corrosão e delaminação de tintas. Ainda sobre a fachada principal de referir a existência de cablagens, a aposição de um aparelho de ar condicionado e de sistema publicitário dissonante (centro comercial e restaurante) A cobertura é composta por telhas de canudo, que geometricamente constituem um telhado de duas águas, com uma trapeira. A cobertura encontra-se em muito más condições de conservação, revelando problemas de estanquidade e madeiramentos apodrecidos. O beirado, em telha de canudo, revela presença de inúmera vegetação parasitária. A cobertura apresenta ainda barramento com asfalto, como forma de minorar a permeabilidade que as telhas apresentam. A trapeira apresenta-se desaprumada, com o fasquiado a descoberto para o exterior, e a revelar falta de estanquidade nos pontos notáveis. A parede corta-fogo encontra-se em mau estado de conservação, apresentando fenda vertical no seu limite para a calçada da Ajuda e com risco de aluir parcialmente. A parede corta-fogo de acompanhamento da água da cobertura para tardoz apresenta-se envolvida rudimentarmente por tela asfáltica, minorando desta forma a falta de estanquidade entre os dois edifícios.

5 Código SIG Data: Pág. 2 de 3 Local: Calçada da Ajuda, 89 a 93 Visitado o interior do edifício, verificou-se: A caixa de escadas, constituída por escadas de um lanço entre andares, apresenta: estrutura em madeira; paredes interiores em tabique, rebocadas, estucadas e pintadas, que estão, na sua generalidade em más condições de conservação; pavimento revestido a mosaico cerâmico até ao primeiro piso, e a tapete de linóleo no segundo lance, o qual se encontra em mau estado de conservação; e tecto, rebocado, estucado e pintado, apresentando más condições de conservação. Nestes revestimentos, de modo geral, em mau estado de conservação, observaram-se as seguintes patologias construtivas: fendas verticais nas paredes, infiltrações salitrosas de origem pluvial, com manchas de humidade e empolamento de reboco As infra-estruturas: coluna eléctrica, gás, água e saneamento aparentam estar, na sua generalidade, em regulares condições de utilização. Interiormente: - O rés-do-chão e o 1º andar, não habitacionais, são ocupadas por um centro comercial com dez salas utilizadas como lojas, sendo uma delas ocupada por um restaurante. Apresenta os seguintes revestimentos: nos pavimentos calçada à portuguesa, polida, em razoável estado de conservação; nas paredes interiores, em alvenaria de tijolo, reboco pintado, em razoáveis condições de conservação; e nos tectos, igualmente, reboco pintado, em razoáveis condições de conservação. Este centro comercial possui ainda um conjunto de instalações sanitárias divididas por sexos. - O 2º andar, habitacional, é composto por três assoalhadas (uma sala e dois quartos), cozinha autónoma, e uma instalação sanitária, completa. Esta fracção tem ainda acesso às águas furtadas, que se encontram desocupadas por falta de condições de segurança e habitabilidade. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos soalho em madeira, nas paredes estuque pintado e no tecto, igualmente, estuque pintado. Nestes revestimentos, de modo geral, em muito mau estado de conservação, observaram-se as seguintes patologias: profusão de manchas de humidade, empolamento e esboroamento de rebocos, quer nas paredes, quer no tecto, provocados por infiltrações de origem pluvial, com especial incidência na zona dos vãos da fachada principal e na zona da empena do edifício, que se encontra desprotegida. As infiltrações junto à fachada estão a provocar o apodrecimento das entregas dos barrotes nas paredes que dá origem abaulamentos e deformações no pavimento de madeira. A cozinha, autónoma, encontra-se presentemente sem exaustão de fumos, quer na zona de fogão, quer na zona do esquentador, pois a fuga da chaminé foi tapada. Este compartimento apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento tapete vinílico sobre tabuado, nas paredes lambrim em azulejo seguido de estuque pintado e no tecto, igualmente, estuque pintado. O conjunto dos revestimentos descritos, em muito más condições de conservação e utilização, apresenta as seguintes patologias: o pavimento encontra-se abaulado devido ao apodrecimento do tabuado; as paredes apresentam manchas de humidade de origem pluvial, os rebocos e a pintura encontram-se empolados e os azulejos revelam-se fissurados e com arestas vivas. O equipamento/mobiliário da cozinha apresenta-se obsoleto. O esquentador encontra-se a funcionar sem a correcta exaustão dos produtos de combustão, já que está a lançar os gases resultantes da queima para o interior do fogo, resultando numa anomalia com graves repercussões. O tecto junto ao esquentador encontra-se enegrecido pela fuligem. A instalação sanitária, completa, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento tapete vinílico sobre mosaicos cerâmicos, nas paredes lambrim em azulejo seguido de estuque pintado e em algumas zonas papel de parede, e no tecto estuque pintado. No conjunto dos revestimentos descritos, em muito más condições de conservação e utilização, observaram-se as seguintes patologias: o pavimento apresenta desgaste acentuado e as paredes e o tecto revelam empolamentos e enegrecimentos resultantes de infiltrações de origem pluvial. A água furtada é composta por uma única divisão com pavimento em betonilha, paredes rebocadas e pintadas e tecto em platex pintado. No conjunto destes materiais, em muito más condições de conservação, constataram-se as seguintes patologias: paredes e tecto com vestígios de humidade de origem pluvial e trapeira, igualmente, em muito más condições de conservação. O abastecimento de gás é garantido por garrafas individuais. A porta de fogo, as portas interiores, em madeira pintada, e as caixilharias, igualmente, em madeira, em muito más condições de conservação, revelam as seguintes patologias: portas interiores apodrecidas e com delaminação de tintas,

6 Código SIG Data: Pág. 3 de 3 Local: Calçada da Ajuda, 89 a 93 caixilharias apodrecidas e com tintas delaminadas, as quais não garantem a estanquidade da habitação. A rede de águas, encontra-se a funcionar de forma regular. A rede de drenagem residual doméstica encontra-se a funcionar de forma deficiente assim como a alimentação das instalações eléctricas que aparenta estar obsoleta e em algumas zonas em contacto com as águas provenientes das infiltrações, atrás mencionadas. PARECER Face ao exposto, e do que foi dado observar, consideraram por unanimidade, os técnicos que efectuaram a vistoria que, tendo em conta o mau estado de conservação e manutenção do edifício, este deverá ser objecto de uma intervenção média com execução das seguintes obras: No exterior do edifício: - Verificação/reparação dos elementos estruturais danificados ou deteriorados nas fachadas e cobertura; - Reparação/substituição dos elementos danificados ou deteriorados nas fachadas e cobertura, incluindo a impermeabilização destes e a instalação de rufos metálicos; - Raspagem, limpeza e reparação das molduras em pedra dos vãos; - Substituição dos caixilhos em alumínio à cor natural nos vãos exteriores; - Remoção das cablagens, que deverão ser embutidas na parede; - Alteração da localização dos aparelhos de ar condicionado - Demolição/legalização da construção existente no logradouro, com cumprimento da regulamentação aplicável. No interior do edifício: - Verificação/reparação dos elementos estruturais - Reabilitação de pavimentos, paredes e tectos; - Substituição da coluna eléctrica - Verificação e reparação das redes de infra-estruturas; - Correcção das condições de exaustão dos produtos de combustão, da cozinha da fracção habitacional. Além das intervenções acima discriminadas, deverão ainda ser executadas todas as obras necessárias para que o edifício e respectivas fracções cumpram os requisitos de salubridade, segurança e estética exigidos na legislação aplicável, de forma a permitir a emissão da licença ou autorização de utilização. Deverão, também, ficar salvaguardados/recuperados os elementos com valor histórico/patrimonial eventualmente existentes no edifício. Os Arquitectos O Engenheiro Civil

7 Código SIG Data: Pág. 1 de 1 Local: Calçada da Ajuda, 95 a 99 AUTO DE VISTORIA No dia 24 de Março de 2006, pela tarde, reuniram-se no local os técnicos, abaixo assinados, afim de efectuarem uma vistoria ao edifício sito na Calçada da Ajuda com os nºs 95 a 99. O edifício demolido, quase na sua totalidade, revela, ainda, alguns vestígios da fachada principal. Os vãos encontram-se emparedados com alvenaria de tijolo. PARECER Face ao exposto, e do que foi dado observar, consideraram por unanimidade, os técnicos que efectuaram a vistoria que, tendo em conta o estado de ruína do edifício deverá ser diligenciada uma intervenção urgente de demolição seguida da construção de uma nova edificação. Os Arquitectos O Engenheiro Civil

8 Código SIG Data: Pág. 1 de 1 Local: Calçada da Ajuda, 101 a 105 AUTO DE VISTORIA No dia 24 de Março de 2006, pela tarde, reuniram-se no local os técnicos, abaixo assinados, afim de efectuarem uma vistoria ao edifício sito na Calçada da Ajuda com os nºs 101 a 105. O edifício demolido, quase na sua totalidade, revela, ainda, alguns vestígios da fachada principal. Os vãos encontram-se emparedados com alvenaria de tijolo. PARECER Face ao exposto, e do que foi dado observar, consideraram por unanimidade, os técnicos que efectuaram a vistoria que, tendo em conta o estado de ruína, deverá ser diligenciada uma intervenção urgente de demolição seguida da construção de um novo edifício. Os Arquitectos O Engenheiro Civil

9 Local: Calçada da Ajuda, 107 a 111 Código SIG Data: Pág. 1 de 3 AUTO DE VISTORIA No dia 24 de Março de 2006, pela manhã, reuniram-se no local os técnicos, abaixo assinados, afim de efectuarem uma vistoria ao edifício sito na Calçada da Ajuda com os nºs 107 a 111. Trata-se de um edifício, em banda, com data de construção reportada aos finais do século XIX, o qual foi objecto de obras posteriores de ampliação realizadas durante o segundo quartel do século XX. O edifício é composto por cinco pisos acima do solo, sendo o último, piso, em águas furtadas. O edifício encontra-se em razoável estado de conservação. O sistema construtivo deste edifício é misto: alvenaria estrutural e betão armado. A fachada principal, com composição simétrica, é definida por um soco revestido a cantaria seguido de um pano de fachada revestido a azulejo decorativo de padrão geométrico (cor dominante azul), com marcação entre pisos efectuada por frisos em cantaria. Esta fachada finaliza numa cornija, em alvenaria pintada à cor rosa, seguida de uma platibanda, com desenhos geométricos realizados em reboco saliente, pintada nas cores rosa e bege. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em razoável estado de conservação. A empena do edifício encontra-se exposta à intempérie visto que o edifício contíguo foi demolido e esta não foi devidamente impermeabilizada. Os vãos da fachada (portas e janelas) são envolvidos, por molduras em cantaria, as quais revelam razoável estado de conservação. As janelas de peito/sacada possuem: caixilharia em madeira pintada à cor branco marfim, preenchidas com vidro simples e alumínio termo lacado a branco preenchido com vidro duplo; sistema de abertura de duas folhas; processo de oclusão realizado através de estores exteriores (pisos 1 e 3) e portadas interiores (piso 2). Neste conjunto de molduras e caixilharias, de modo geral, em razoável de conservação observaram-se as seguintes patologias: as caixilharias em madeira apresentam delaminação de tintas, as cantarias revelam sujidade e as guarda s das varandas, em ferro forjado, encontram-se muito oxidadas. A fachada de tardoz desenvolve-se num pano de parede em alvenaria rebocada e pintada à cor rosa, onde existem duas varandas, encerradas em marquises, e vãos de janelas com molduras em cantaria e caixilharias em alumínio à cor natural, com sistema de abertura simples ou de duas folhas e processo de oclusão realizado: ou através de estores exteriores ou por portadas, exteriores, em madeira. Nos materiais e revestimentos descritos, de modo geral, em mau estado de conservação, observaram-se as seguintes patologias: no pano de parede fissurações dispersas, humidades, enegrecimentos e perdas de tinta; nas janelas envelhecimento das cantarias e portadas em madeira, igualmente, envelhecidas apresentando a tinta a delaminar. O tubo de queda de águas pluviais, em material metálico, revela razoável estado de conservação. A cobertura é composta por telhas marselha, que geometricamente constituem um telhado de duas águas, com uma água furtada. Não foi possível visualizar a totalidade da cobertura pelo exterior, no entanto, por informação dos moradores, esta sofreu obras de melhoria há cerca de seis anos, encontrando-se em boas condições de conservação. O edifício possui, ainda, um logradouro (com um telheiro), que se apresenta em razoáveis condições de conservação. Visitado o interior do edifício, verificou-se: A caixa de escadas, constituída por escadas de dois lanços entre andares, apresenta: estrutura em madeira; paredes interiores em tabique, que estão, na sua generalidade em más condições de conservação; pavimento revestido a madeira em mau estado de conservação; e tecto e paredes, rebocadas, estucadas e pintadas, apresentando, igualmente, más condições de conservação. A guarda da escada, metálica, revela razoáveis condições de conservação. Neste espaço observaram-se as seguintes patologias construtivas: fendas estruturais verticais e oblíquas, rebocos empolados e com manchas de humidade de origem pluvial, nomeadamente ao nível do último piso e ascensional ao nível do piso 0.

10 Local: Calçada da Ajuda, 107 a 111 Código SIG Data: Pág. 2 de 3 As infra-estruturas: coluna eléctrica, gás, água e saneamento aparentam estar, na sua generalidade, em regulares condições de utilização. Interiormente: - A fracção que ocupa o nº 111, rés-do-chão, não habitacional e utilizada por um restaurante, é composta por uma sala ampla, um espaço para cozinha (sem janela para o exterior) e uma instalação sanitária. Apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento granito polido, nas paredes lambrim em azulejo seguido de reboco pintado e no tecto reboco pintado. A instalação sanitária apresenta o pavimento revestido a granito polido, as paredes revestidas a azulejos e o tecto em reboco pintado. A extracção de fumos é garantida por tubagem autónoma, instalada na fachada tardoz do edifício. Todos os revestimentos descritos encontram-se em razoáveis condições de conservação e utilização. A rede de águas e rede de drenagem residual doméstica encontra-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas. - A fracção que ocupa o 1º andar, habitacional, é composta por cinco assoalhadas (duas salas e três quartos), uma cozinha e uma instalação sanitária completa. Uma das salas e dois dos quartos não dispõem de janelas para o exterior. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos mosaicos cerâmicos, nas paredes estuque pintado e nos tectos, igualmente, estuque pintado. Nestes revestimentos constataram-se as seguintes patologias: manchas de humidade, provocadas por infiltrações de origem pluvial e fenda diagonal, num dos quartos interiores. A ausência do edifício contíguo está a provocar instabilidade estrutural em toda a construção, e falta de estanquidade nas divisões contíguas à empena. A cozinha, autónoma, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos, nas paredes lambrim em azulejo seguido de estuque pintado e no tecto estuque pintado. Nestes revestimentos, de modo geral, em razoáveis condições de conservação, observou-se apenas desgaste por utilização dos materiais. A instalação sanitária, completa, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos, nas paredes lambrim em azulejo seguido de estuque pintado e no tecto estuque pintado na cor branco marfim. O conjunto dos revestimentos descritos encontra-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A porta de fogo e as portas interiores, em madeira pintada, e os caixilhos em alumínio termo lacado na cor branco marfim, revelam razoáveis condições de conservação e utilização. O abastecimento de gás é garantido pela rede de abastecimento pública. A rede de águas, encontra-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas e a rede de drenagem residual doméstica. - A fracção que ocupa o 2º andar, habitacional, é composta por cinco assoalhadas (duas salas e três quartos), uma cozinha e uma instalação sanitária completa. Uma das salas e dois dos quartos não dispõem de janelas para o exterior. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos tabuado, nas paredes estuque pintado e nos tectos, igualmente, estuque pintado. Nestes revestimentos constataram-se as seguintes patologias: manchas de humidade, provocadas por infiltrações de origem pluvial e fenda diagonal, num dos quartos interiores. A ausência do edifício contíguo está a provocar instabilidade estrutural em toda a construção. A cozinha, autónoma, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos, nas paredes lambrim em azulejo seguido de estuque pintado e no tecto estuque pintado. Nestes revestimentos, de modo geral, em razoáveis condições de conservação, observou-se apenas desgaste por utilização dos materiais. A instalação sanitária, completa, construída sobre um avançado, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos, nas paredes lambrim em azulejo seguido de estuque pintado e no tecto estuque pintado na cor branco marfim. O conjunto dos revestimentos descritos encontra-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A porta de fogo e as portas interiores, em madeira pintada, e as caixilharias, em alumínio termo lacado na cor branco marfim, revelam razoáveis condições de conservação. As caixilharias, em madeira pintada, revelam delaminação das pinturas. O abastecimento de gás é garantido pela rede de abastecimento pública. A rede de águas, encontra-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas e a rede de drenagem residual doméstica. - A fracção que ocupa o 3º andar e as águas furtadas, habitacional, é composta por cinco assoalhadas (duas salas e

11 Local: Calçada da Ajuda, 107 a 111 Código SIG Data: Pág. 3 de 3 três quartos), uma cozinha e duas instalações sanitárias completas. Dois dos quartos não possuem janelas para o exterior. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos do vestíbulo de entrada e zonas de circulação mosaicos cerâmicos, na restante habitação soalho em madeira, nas paredes estuque pintado e nos tectos, igualmente, estuque pintado. Nestes revestimentos constataram-se as seguintes patologias: manchas de humidade, provocadas por infiltrações de origem pluvial e fissuração dos rebocos. A ausência do edifício contíguo está a provocar instabilidade estrutural em toda a construção. A cozinha, autónoma, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos, nas paredes lambrim em azulejo seguido de estuque pintado e no tecto estuque pintado. Nestes revestimentos, de modo geral, em razoáveis condições de conservação, observou-se apenas desgaste por utilização dos materiais. A instalação sanitária, completa, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos, nas paredes lambrim em azulejo seguido de estuque pintado e no tecto estuque pintado na cor branco marfim. O conjunto destes revestimentos encontra-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A porta de fogo e as portas interiores, em madeira pintada, e os caixilhos em alumínio anodizado à cor natural, revelam razoáveis condições de conservação e utilização. O abastecimento de gás é garantido pela rede de abastecimento pública. A rede de águas, encontra-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas e a rede de drenagem residual doméstica. PARECER Face ao exposto, e do que foi dado observar, consideraram por unanimidade, os técnicos que efectuaram a vistoria que, tendo em conta o razoável estado de conservação e manutenção do edifício, este deverá ser objecto de uma intervenção ligeira com execução das seguintes obras: No exterior do edifício: - Verificação/reparação dos elementos estruturais danificados ou deteriorados nas fachadas e cobertura; - Raspagem, limpeza e reparação da moldura em pedra dos vãos; - Substituição dos caixilhos em alumínio à cor natural nos vãos exteriores; - Remoção das cablagens, que deverão ser embutidas na parede; - Verificação/Reparação dos tubos de queda (em ambas as fachadas); - Remoção/legalização das marquises existentes sobre a fachada de tardoz; - Remoção/legalização do telheiro existente no logradouro. No interior do edifício: - Verificação e reparação dos elementos estruturais danificados e deteriorados; - Reabilitação de pavimentos, paredes e tectos; - Verificação e reparação das redes de infra-estruturas. Além das intervenções acima discriminadas, deverão ainda ser executadas todas as obras necessárias para que o edifício e respectivas fracções cumpram os requisitos de salubridade, segurança e estética exigidos na legislação aplicável, de forma a permitir a emissão da licença ou autorização de utilização. Deverão, também, ficar salvaguardados/recuperados os elementos com valor histórico/patrimonial eventualmente existentes no edifício. Os Arquitectos O Engenheiro Civil

12 Local: Calçada da Ajuda, 113 a 117 Código SIG Data: Pág. 1 de 3 AUTO DE VISTORIA No dia 24 de Março de 2006, pela tarde, reuniram-se no local os técnicos, abaixo assinados, afim de efectuarem uma vistoria ao edifício sito na Calçada da Ajuda com os nºs 113 a 117. Trata-se de um edifício, em banda, com data de construção reportada aos finais do século XIX, composto por quatro pisos acima do solo, sendo o último, em águas furtadas, com três fracções habitacionais, e uma fracção não habitacional, utilizada como restaurante. O edifício encontra-se em razoável estado de conservação. O sistema construtivo deste edifício é em alvenaria estrutural, com sobrados em madeira e paredes interiores em tabique. A fachada principal, com composição simétrica, é definida por um soco revestido a lajeado de pedra e reboco saliente, seguido de um pano de fachada, revestido a azulejo decorativo de padrão geométrico (cor dominante azul), o qual finaliza superiormente numa cornija, em alvenaria, que é rematada: superiormente por uma balaustrada em elementos cerâmicos (florões) e por um volume saliente de feição clássica; e lateralmente por pilastras, realizadas em alvenaria encimadas por um frontão com rosácea no tímpano. Nestes revestimentos, de modo geral, em razoável estado de conservação, observaram-se as seguintes patologias: o pano de fachada apresenta envelhecimento generalizado referente quer ao próprio material de revestimento (azulejos), quer ao preenchimento das juntas, verificando-se destacamento de azulejos e do reboco das pilastras. Os vãos da fachada (portas e janelas) são envolvidos, por molduras em cantaria, as quais, estão em razoável estado de conservação. As janelas de peito/sacada possuem: caixilharia em alumínio anodizado à cor natural, preenchidas com vidro simples; sistema de abertura de duas folhas; e processo de oclusão realizado através de estores exteriores. Neste conjunto de molduras e caixilharias, de modo geral, em razoável de conservação constataram-se as seguintes patologias: sujidade nas cantarias e oxidação pontual nas guardas das varandas (em ferro fundido). A cobertura é composta por telhas de aba e canudo, que geometricamente constituem um telhado de duas águas. Não foi possível visualizar a totalidade da cobertura pelo exterior, no entanto o último piso revela algumas infiltrações de origem pluvial. O edifício possui, ainda, um logradouro que se encontra ocupado pelo restaurante. Visitado o interior do edifício, verificou-se: A caixa de escadas, constituída por escadas de dois lanços entre andares, apresenta: estrutura em madeira; paredes interiores em tabique; pavimento revestido a tapete vinílico a cobrir o pavimento original; tecto rebocado, estucado e pintado; paredes com lambril de azulejo, seguido de estuque pintado, e guarda da escada em ferro fundido. Os materiais e revestimentos descritos revelam, de modo geral, razoáveis condições de conservação. As infra-estruturas: coluna eléctrica, gás, água e saneamento aparentam estar, na sua generalidade, em regulares condições de utilização. Interiormente: - A fracção ocupada pelo nº 113 rés-do-chão, não habitacional, utilizado por um restaurante, não foi dado visitar, uma vez que o estabelecimento se encontrava encerrado à data e hora marcada para a vistoria. - A fracção do 1º andar, habitacional, é composta por três assoalhadas (uma sala e dois quartos), uma cozinha e uma instalação sanitária completa. Um dos quartos não possui janela para o exterior. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos corticite, nas paredes papel de parede e nos tectos, estuque pintado. Nestas divisões constataram-se abaulamentos nos pavimentos. A cozinha, autónoma, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos, nas paredes lambrim

13 Local: Calçada da Ajuda, 113 a 117 Código SIG Data: Pág. 2 de 3 em azulejo seguido de estuque pintado, e no tecto estuque pintado. No revestimento da parede constatou-se empolamento no estuque junto à porta de acesso ao terraço tardoz. A instalação sanitária, completa, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos, nas paredes azulejo e no tecto estuque pintado. Neste último revestimento constataram-se manchas de humidade provocadas por infiltrações provenientes da fracção do 2º andar. Os restantes revestimentos encontram-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A porta de fogo e as portas interiores, em madeira pintada, e os caixilhos em alumínio termo lacado na cor branco marfim, revelam razoáveis condições de conservação e utilização. Na guarda da varanda constatou-se apodrecimento dos elementos em madeira. O abastecimento de gás é garantido pela rede de abastecimento pública. A rede de águas, encontra-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas e a rede de drenagem residual doméstica. - A fracção do 2º andar, habitacional, não foi dado visitar uma vez que os moradores não se encontravam à data e hora marcada para a vistoria. - A fracção do 3º andar, habitacional, é composta por quatro assoalhadas (uma sala e três quartos), uma cozinha e uma instalação sanitária completa. Todas as divisões dispõem de janelas para o exterior. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos revestimento a flutuante em madeira assente sobre o pavimento original (em réguas de madeira); nas paredes estuque pintado e nos tectos, igualmente, estuque pintado. Nestas divisões constatou-se que os pavimentos se encontravam desaprumados. A cozinha, autónoma, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos; nas paredes azulejos, e no tecto estuque pintado. Nestes revestimentos, de modo geral, em razoáveis condições de conservação, verificou-se somente o desgaste de utilização dos materiais. A instalação sanitária, completa, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos; nas paredes azulejos e no tecto estuque pintado. O conjunto destes revestimentos encontra-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A porta de fogo, as portas interiores e os caixilhos em madeira pintada, revelam razoáveis condições de conservação e utilização. O abastecimento de gás é garantido pela rede de abastecimento pública. A rede de águas, encontra-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas e a rede de drenagem residual doméstica. PARECER Face ao exposto, e do que foi dado observar, consideraram por unanimidade, os técnicos que efectuaram a vistoria que, tendo em conta o razoável estado de conservação e manutenção do edifício, este deverá ser objecto de uma intervenção ligeira com execução das seguintes obras: No exterior do edifício: - Raspagem, limpeza e reparação da moldura em pedra dos vãos; - Substituição dos caixilhos em alumínio à cor natural nos vãos exteriores; - Remoção das cablagens, que deverão ser embutidas na parede; - Verificação/Reparação dos tubos de queda; - Remoção/legalização das marquises existentes sobre as fachadas tardoz: - Demolição/legalização da construção existente no logradouro, com cumprimento da regulamentação aplicável. No interior do edifício: - Reabilitação de pavimentos, paredes e tectos; - Verificação e reparação das redes de infra-estruturas. Além das intervenções acima discriminadas, deverão ainda ser executadas todas as obras necessárias para que o edifício e respectivas fracções cumpram os requisitos de salubridade, segurança e estética exigidos na legislação

14 Local: Calçada da Ajuda, 113 a 117 Código SIG Data: Pág. 3 de 3 aplicável, de forma a permitir a emissão da licença ou autorização de utilização. Deverão, também, ficar salvaguardados/recuperados os elementos com valor histórico/patrimonial eventualmente existentes no edifício. Os Arquitectos O Engenheiro Civil

15 Local: Calçada da Ajuda, 119 a 123 Código SIG Data: Pág. 1 de 3 AUTO DE VISTORIA No dia 23 de Março de 2006, pela tarde, reuniram-se no local os técnicos, abaixo assinados, afim de efectuarem uma vistoria ao edifício sito na Calçada da Ajuda com os nºs 119 a 123. Trata-se de um edifício, em gaveto, com data de construção reportada ao terceiro quartel do século XX, composto por quatro pisos acima do solo, com nove fracções habitacionais e duas não habitacionais e um piso em subsolo. O edifício encontra-se em bom estado de conservação. O sistema construtivo deste edifício é em betão armado, com paredes em tijolo cerâmico furado. A fachada principal é definida por um embasamento revestido a lajeado de pedra seguido de um pano de fachada, revestido a azulejo decorativo de padrão geométrico (cor dominante azul), o qual finaliza numa cornija em alvenaria pintada na cor branco marfim seguida de uma balaustrada. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em bom estado de conservação. As molduras dos vãos da fachada (portas e janelas), em cantaria de perfil reduzido, revelam razoável estado de conservação. As janelas de peito/sacada possuem: caixilharia em alumínio anodizado à cor natural, preenchidas com vidro simples; sistema de abertura de duas folhas; processo de oclusão realizado através de estores exteriores. Neste conjunto de molduras e caixilharias, de modo geral, em razoável de conservação observaram-se as seguintes patologias: as cantarias e as caixilharias apresentam alguma sujidade. As guardas das varandas, em ferro forjado, encontram-se em muito em bom estado de conservação. A fachada a tardoz apresenta-se revestida a reboco pintado à cor branca rasgada por varandas, algumas das quais foram encerradas por marquises. A cobertura é composta por telhas, que geometricamente constituem um telhado de cinco águas. Não foi possível visualizar a totalidade da cobertura pelo exterior, no entanto, aparenta estar em boas condições de conservação. Visitado o interior do edifício, verificou-se: A caixa de escadas, constituída por escadas de dois lanços entre andares, apresenta: estrutura em betão; paredes interiores em alvenaria de tijolo; pavimento revestido a pedra mármore; e tecto e paredes, em reboco, e pintado. Os materiais e revestimentos descritos revelam, de modo geral, bom estado de conservação. A guarda da escada, metálica, encontra-se, igualmente em boas condições de conservação. As infra-estruturas: coluna eléctrica, gás, água e saneamento aparentam estar, na sua generalidade, em regulares condições de utilização. Interiormente: - A fracção que ocupa o nº 119A rés-do-chão, não habitacional e utilizada por um talho, desenvolve-se em dois pisos: rés-do-chão e cave. O piso ocupado pelo rés-do-chão é composto por uma sala de venda ao público, uma sala ampla de corte e transporte de carne, um escritório e duas instalações sanitárias. O piso ocupado pela cave é composto por duas câmaras frigoríficas, uma arrecadação, um espaço de preparação e um espaço para monta-cargas. Estes compartimentos, excepto as instalações sanitárias, apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos mosaicos de pasta de cimento; nas paredes reboco pintado; nos tectos reboco pintado. As instalações sanitárias apresentam os pavimentos revestidos a mosaicos cerâmicos, as paredes revestidas a azulejos e o tecto em reboco pintado. Com excepção das paredes das câmaras frigoríficas que apresentam manchas pontuais de humidade, os restantes revestimentos revelam, de modo geral, razoáveis condições de conservação e utilização, As redes de águas e a rede de drenagem residual encontram-se a funcionar de forma regular, assim como a alimentação das instalações eléctricas. - A fracção que ocupa o nº 119B rés-do-chão, não habitacional e utilizada por um estabelecimento comercial, é

16 Local: Calçada da Ajuda, 119 a 123 Código SIG Data: Pág. 2 de 3 composta por uma sala ampla e duas instalações sanitárias. Estas divisões apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos mosaicos cerâmicos; nas paredes reboco pintado e nos tectos reboco, igualmente, pintado. As instalações sanitárias apresentam: pavimento revestido a mosaicos cerâmicos; paredes revestidas a azulejos e tectos em réguas de madeira. Todos os revestimentos descritos encontram-se em razoáveis condições de conservação e utilização. As redes de águas e de drenagem residual doméstica encontram-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas. - A fracção que ocupa o 1º andar A, habitacional, não foi dado visitar uma vez que os moradores não se encontravam à data e hora marcada para a vistoria. - A fracção que ocupa o 1º andar B, habitacional, é composta por três assoalhadas: uma sala e dois quartos, uma cozinha e uma instalação sanitária, completa. Todos estes compartimentos dispõem de janelas para o exterior. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos madeira; nas paredes reboco pintado; nos tectos, estuque pintado. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A cozinha, autónoma, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmico; nas paredes azulejos; no tecto estuque pintado. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A instalação sanitária, completa, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos; nas paredes azulejos; no tecto estuque pintado. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A porta de fogo e as portas interiores, em madeira pintada, e os caixilhos em alumínio à cor natural revelam razoáveis condições de conservação e utilização. O abastecimento de gás é garantido pela rede de abastecimento pública. A rede de águas, encontra-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas e a rede de drenagem residual doméstica. - A fracção que ocupa o 1º andar C, habitacional, não foi dado visitar uma vez que os moradores não se encontravam à data e hora marcada para a vistoria. - A fracção que ocupa o 2º andar A, habitacional, não foi dado visitar uma vez que os moradores não se encontravam à data e hora marcada para a vistoria. - A fracção que ocupa o 2º andar B, habitacional, não foi dado visitar uma vez que os moradores não se encontravam à data e hora marcada para a vistoria. - A fracção que ocupa o 2º C, habitacional, é composta por três assoalhadas: uma sala e dois quartos, uma cozinha e uma instalação sanitária completa. Todos estes compartimentos dispõem de janelas para o exterior. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos alcatifa sobre madeira; nas paredes reboco pintado; nos tectos estuque pintado. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A cozinha, autónoma, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos; nas paredes azulejos; no tecto estuque pintado. Com excepção do tecto que apresenta fissura pontual, os restantes revestimentos encontramse, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A instalação sanitária, completa, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos; nas paredes azulejos; no tecto estuque pintado. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A porta de fogo e as portas interiores, em madeira pintada, e os caixilhos em alumínio à cor natural revelam razoáveis condições de conservação e utilização. O abastecimento de gás é garantido pela rede de abastecimento pública. A rede de águas, encontra-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas e a rede de drenagem residual doméstica. - A fracção que ocupa o 3º andar A, habitacional, não foi dado visitar uma vez que os moradores não se encontravam à data e hora marcada para a vistoria.

17 Local: Calçada da Ajuda, 119 a 123 Código SIG Data: Pág. 3 de 3 - A fracção que ocupa o 3º andar B habitacional, é composta por três assoalhadas: uma sala e dois quartos, uma cozinha e uma instalação sanitária, completa. Todos estes compartimentos dispõem de janelas para o exterior. As zonas secas apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos réguas em madeira; nas paredes reboco pintado; nos tectos estuque pintado. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A cozinha, autónoma, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento mosaicos cerâmicos; nas paredes azulejos; no tecto estuque pintado. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A instalação sanitária, completa, apresenta os seguintes revestimentos: no pavimento pedra polida; nas paredes azulejos; no tecto estuque pintado. Todos os revestimentos descritos encontram-se, de modo geral, em razoáveis condições de conservação e utilização. A porta de fogo e as portas interiores, em madeira pintada, e os caixilhos em alumínio à cor natural revelam razoáveis condições de conservação e utilização. O abastecimento de gás é garantido pela rede de abastecimento pública. A rede de águas, encontra-se a funcionar de forma regular assim como a alimentação das instalações eléctricas e a rede de drenagem residual doméstica - A fracção que ocupa o 3º andar C, habitacional, não foi dado visitar uma vez que os moradores não se encontravam à data e hora marcada para a vistoria. PARECER Face ao exposto, e do que foi dado observar, consideraram, por unanimidade, os técnicos que efectuaram a vistoria que, tendo em conta o bom estado de conservação este não deverá ser objecto de intervenção Os Arquitectos O Engenheiro Civil

18 Local: Calçada da Ajuda, 127 a 133 Código SIG Data: Pág. 1 de 3 AUTO DE VISTORIA No dia 24 de Março de 2006, pela tarde, reuniram-se no local os técnicos, abaixo assinados, afim de efectuarem uma vistoria ao edifício sito na Calçada da Ajuda com os nºs 127 a 133, tornejando para a Travessa Paulo Martins. Trata-se de um edifício, em gaveto, com data de construção reportada ao início do século XIX, o qual foi objecto de obras posteriores de ampliação reportadas ao último quartel do século XX. O edifício é composto por quatro pisos acima do solo, sendo o último, piso, em águas furtadas, com um piso em subsolo. O edifício possui quatro fracções habitacionais e duas não habitacionais, que funcionam, uma como banco e outra como loja de material eléctrico. O edifício encontra-se em razoável estado de conservação. O sistema construtivo deste edifício é misto. Ambas as fachada (orientadas a nascente a sul) são definidas por um soco revestido a lajeado de pedra, até à cota do piso 1, seguidas de um pano de fachada, revestido a reboco pintado à cor bege escuro com marcação entre pisos efectuada por frisos em cantaria, o qual, pano finaliza numa cornija, em alvenaria pintada à cor branco marfim, sobre a qual assenta um beirado à portuguesa, seguido de três volumes que se destacam e formam as trapeiras. Nestes revestimentos, de modo geral, em razoável estado de conservação constataram-se somente enegrecimentos no soco e vegetação parasitária no beirado. Os vãos da fachada (portas e janelas) são envolvidos por molduras, em cantaria pintada, as quais revelam razoável estado de conservação. As janelas de peito/sacada possuem: caixilharia em madeira pintada à cor branco marfim, preenchidas com vidro simples; sistema de abertura de duas folhas; processo de oclusão realizado através de estores exteriores. Neste conjunto de molduras e caixilharias, de modo geral, em razoável de conservação observou-se somente delaminação das tintas nos caixilhos em madeira. O tubo de queda de águas pluviais, metálico, revela razoáveis condições de conservação. A cobertura é composta por telhas de aba e canudo, que geometricamente constituem um telhado de duas águas, com água furtada. Não tendo sido possível visualizar a totalidade da cobertura nem pelo exterior nem pelo interior (já que não foi visitada a fracção do último piso), não foi dado verificar as condições de estanquidade da mesma, cobertura. Visitado o interior do edifício, verificou-se: A caixa de escadas, constituída por escadas de dois lanços entre andares, apresenta: estrutura em madeira; paredes interiores em tabique rebocadas, estucadas e pintadas, na generalidade em más condições de conservação; pavimento revestido a madeira, em mau estado de conservação, e tecto rebocado, estucado e pintado, apresentando más condições de conservação. A guarda da escada, metálica, revela razoáveis condições de conservação. Nestes revestimentos, de modo geral, em mau estado de conservação, constataram-se as seguintes patologias construtivas: fendas estruturais verticais e oblíquas; rebocos empolados e com manchas de humidade de origem pluvial, ao nível do último piso e ascensionais ao nível do piso zero. As infra-estruturas: coluna eléctrica, gás, água e saneamento aparentam estar, na sua generalidade, em regulares condições de utilização. Interiormente: - A fracção com entrada pelo nº 127, rés-do-chão, não habitacional, ocupada por um banco, desenvolve-se em dois pisos piso 0 e cave. O piso ocupado pelo rés-do-chão é composto por uma sala ampla de atendimento ao público, gabinetes individuais e uma sala de reuniões. O piso ocupado pela cave é composto por três arrecadações, uma copa, uma sala de cofre e duas instalações sanitárias. As zonas secas do rés-do-chão apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos tapete vinílico e nas paredes e nos tectos madeira. As arrecadações e a copa na cave apresentam os seguintes revestimentos: nos pavimentos mosaicos cerâmicos e nas paredes e nos tectos reboco pintado. As instalações sanitárias, localizadas na cave, apresentam: os pavimentos revestidos a mosaicos cerâmicos, as

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