RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO. Período : 12 / 02 a 10 / 08 ( ) PARCIAL (X) FINAL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PARD, PIAD, PIBIT, PADRC E FAPESPA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período : 12 / 02 a 10 / 08 ( ) PARCIAL (X) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa: Análise Fiscal, Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas Nome do Orientador: João Santos Nahum Titulação do Orientador: Professor Doutor da UFGC/PPGEO/UFPA Faculdade: Faculdade de Geografia e Cartografia Instituto/Núcleo: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Laboratório: Título do Plano de Trabalho: Dendeicultura e desenvolvimento regional: estudo de caso dos municípios de Tomé-Açu e Concórdia do Pará, na região de integração do Capim Nome do Bolsista: Guilherme Batista Monteiro Tipo de Bolsa : (X) PIBIC/ CNPq ( ) PIBIC/CNPq AF ( )PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador ( ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/UFPA AF ( ) PIBIC/ INTERIOR ( )PIBIC/PARD ( ) PIBIC/PADRC ( ) PIBIC/FAPESPA 1

2 ( ) PIBIC/ PIAD ( ) PIBIC/PIBIT RESUMO DO RELATÓRIO ANTERIOR: Enfocamos a relação entre a expansão da dendeicultura e desenvolvimento regional na região de integração do Capim a partir do programa de produção sustentável de óleo de palma no Brasil, conjunto de ações políticas e territoriais que agrupam o zoneamento agroecológico da palma de óleo, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, ampliação da oferta de assistência técnica, aprimoramento dos instrumentos de crédito, criação da câmara setorial da palma, regularização ambiental, regularização fundiária. Objetivamos identificar, caracterizar e examinar variáveis dessa relação nos municípios de Tomé-Açu, onde a dendeicultura se expanda a partir de tais políticas. INTRODUÇÃO: É sobejamente sabido do histórico abandono no qual o campesinato brasileiro - em especial o caso em questão, que é o campesinato amazônico - se desenvolve, abandono que tem direta relação com a falta de políticas públicas provenientes do Estado que valorize a reprodução de seu modo de vida. Nesse contexto, diversos projetos agropecuários ainda na década de 1960 e 1970 foram desenvolvidos nos âmbitos da SPVEA e SUDAM, que adentravam nos espaços agrários com um discurso de desenvolvimento, sustentabilidade e inclusão social. Nesse discurso também se encontram alguns dos pilares da expansão do monocultivo do dendê na Amazônia Paraense, a qual desde a década de 1960 conta com amplo apoio estatal, adentrando no Nordeste Paraense em escala industrial como política de estado, sendo defendida como único meio de desenvolver o campo e gerar renda com sustentabilidade, dadas suas potencialidades técnicas e econômicas muito exaltadas por diversos boletins, teses, sites e dissertações. Diante desse quadro se faz necessário indagar se as promessas e metas da dendeicultura estão sendo atingidas. Convém perguntar se o discurso sobre inclusão social, sustentabilidade e, principalmente, desenvolvimento regional 2

3 demonstram sinais de concretização, de que forma se pretendem ser atingidos e que transformações são acarretadas no território. Desse modo, conforme Carvalho;Nahum (2014) e seu esforço de apontar uma periodização geográfica do dendê no Estado do Pará, verificamos o gradual desenvolvimento da dendeicultura desde a década de 1960, a qual contou com arranjos técnicos e políticos para consolidar-se, compreendendo tal expansão agricultura de energia pautada no dendê como um evento (NAHUM; MALCHER, 2012) por reorganizar o espaço, a paisagem, a configuração territorial e, fundamentalmente, as formas de uso do território, possibilitando a identificação das políticas que fomentaram seu desenvolvimento enquanto políticas públicas espaciais (STEINBERGER, 2006). Assim, enfocamos a relação entre a expansão dendeicultura e desenvolvimento regional na região de integração do Capim a partir do Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma no Brasil e do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, conjunto de ações políticas e territoriais que agrupam o zoneamento agroecológico da palma de óleo, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, ampliação da oferta de assistência técnica, aprimoramento dos instrumentos de crédito, criação da câmara setorial da palma, regularização ambiental, regularização fundiária. Objetivamos identificar, caracterizar e examinar variáveis dessa relação nos municípios de Tomé-Açu e Concórdia do Pará, onde a dendeicultura se expanda a partir de tais políticas JUSTIFICATIVA: A chegada da dendeicultura de energia no campo paraense é um evento, pois reorganiza a paisagem, a configuração territorial, a dinâmica social, enfim o espaço geográfico ou território usado (NAHUM;MALCHER, 2012). Desde então, arriscamo-nos a dizer que temos demarcado um período geográfico do dendê, tornado possível por determinados estágios das pesquisas tecnológicas acerca das condições edafoclimáticas necessárias e propícias ao cultivo em grande escala da palma do dendê; por um conjunto de ações governamentais que promoveram a dendeicultura à política de estado, tais como o Plano 3

4 Nacional de Produção e Uso de Biodiesel(PNPB) e o Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma no Brasil, que propõem saídas à crise da matriz energética alicerçada no combustível fóssil, igualmente responder positivamente à histórica dívida social do estado para com o campesinato tradicional, visto que esse plano promoveria a inclusão social dos agricultores familiares por meio do programa dendê sustentável; por fim, tornado possível pela voracidade do mercado de commodities de óleo de palma, que encontrou seus limites físicos e territoriais no continente asiático, isto é, não tem mais terra para plantar dendê, por isso expande-se para África e América Latina. A partir destas políticas de estado, sobretudo com o apoio do Decreto nº 7.172, de 7 de maio de 2010, que aprova o zoneamento agroecológico da cultura da palma de óleo e dispõe sobre o estabelecimento pelo Conselho Monetário Nacional de normas referentes às operações de financiamento ao segmento da palma de óleo, nos termos do zoneamento, a cultura do dendê é também promovida por empresas como BIOPALMA, Petrobrás biocombustível, a portuguesa GALP Energia, a multinacional ADM (Archer Daniels Midland Company) dentre outras se estabelecem na região. Isso porque o anexo do decreto mostra que ,73 km² de área preferencial para o cultivo da palma, distribuídos por 53 munícipios, e ,88 km² de área regular, distribuídos por 66 municípios, dentre os quais Concórdia do Pará e Tomé-açu. Assim, estudar a relação entre a expansão do monocultivo do dendê e o desenvolvimento da Região de Integração do Capim e, principalmente, dos municípios de Concórdia do Pará e Tomé-Açu irá nos auxiliar a compreender de maneira mais aprofundada os efeitos da introdução desse modelo de agricultura de energia, como também averiguar se as políticas de estado que incentivaram seu vertiginoso crescimento, apregoando um nobre discurso sobre geração de renda, sustentabilidade e inclusão social, puderam promover o tão sublinhado desenvolvimento regional. OBJETIVOS: O objetivo geral do plano de trabalho é identificar, caracterizar e examinar as relações entre a expansão da dendeicultura e desenvolvimento regional nos municípios de Tomé-Açu, acompanhado dos objetivos específicos que são: descrever a expansão da dendeicultura na área de estudo, relacionar 4

5 dendeicultura e desenvolvimento regional, identificar elementos do circuito inferior da econômica fortalecidos a partir da dendeicultura nos municípios em foco, caracterizar as relações entre alterações no setor de serviços decorrentes da expansão da dendeicultura em Tomé-Açu. É necessário ressaltar mudanças em relação aos objetivos iniciais presentes no plano de trabalho no que tange à área de estudo, pois em virtude da carência de recursos e dados não foi possível fazer uma pesquisa aprofundada acerca do município de Concórdia do Pará, o que fez com que concentrássemos nossos esforços em apreender a expansão da dendeicultura, como também outros processos resultantes do seu processo de implantação, apenas no município de Tomé-Açu. MATERIAIS E MÉTODOS: O primeiro momento consistiu em reuniões de estudo da equipe do projeto. Tratamos de aprimorar os fundamentos teóricos e metodológicos norteadores da pesquisa. Debatemos conceitos tais como desenvolvimento regional, circuitos da economia espacial, território usado, dentre outros que constituem o sistema conceitual necessário para pensar a situação geográfica em foco. Construímos um banco de dados acerca da periodização da dendeicultura nos municípios em foco, identificando os grupos e empresas, quando chegaram, bem como área plantada. O levantamento compreende dois períodos, o anterior e o posterior ao PNPB. Essa periodização poderá fornecer a trajetória do impacto da expansão da dendeicultura sobre o desenvolvimento regional. Realizamos trabalho de campo na Vila Forquilha, município de Tomé Açu, onde entrevistamos trabalhadores das empresas dendeicultoras, bem como moradores no sentido de caracterizar a percepção dos mesmos acerca dos impactos da dendeicultura no desenvolvimento regional. A partir dos passos anteriores selecionamos e organizamos informações no sentido de interpretar experiências e vivências, construir cenário das relações entre a expansão da dendeicultura e o desenvolvimento regional nos municípios em foco. RESULTADOS: 5

6 Inicialmente foram feitas reuniões para discutir conceitos de desenvolvimento, circuito espacial da produção, território usado e políticas públicas espaciais. Posteriormente formou-se um banco de dados sobre a expansão da dendeicultura na Amazônia Paraense e das características dos períodos geográficos que marcaram sua gradativa expansão e fortalecimento. Ao fim disso, realizou-se um trabalho de campo na Vila Forquilha onde pode-se analisar as novas situações espaciais que se instalaram a partir da implantação de uma empresa de dendê na localidade: a Biopalma. A seguir está uma análise da dendeicultura na Amazônia Paraense e no município de Tomé-Açu, demonstrando as alterações na economia, infraestrutura, contingente populacional, nas relações e usos do território. Dendeicultura e Desenvolvimento Regional Apesar de se fazer perceber com mais contundência atualmente, a dendeicultura na Amazônia teve um desenvolvimento gradativo desde a década de 1960 quando ainda recebia investimentos no âmbito dos planos da SPVEA e posteriormente da SUDAM, por meio das quais o Estado foi o principal incentivador de sua ampliação. É possível verificar diversas etapas da expansão dessa cultura, que vão desde os estudos feitos em associação do Estado Brasileiro com instituições estrangeiras sobre a viabilidade do empreendimento até sua promoção a política de estado, momentos que permitem construir uma periodização geográfica do dendê na Amazônia (CARVALHO; NAHUM, 2014) já que se caracterizam por conjunto de técnicas, somado a um conjunto de planos e ações políticas específicas ao recorte temporal. A referida periodização do dendê subdivide-se em três subperíodos e permite perceber a gradação no desenvolvimento desse monocultivo. No primeiro período, o papel da técnica foi decisivo para a sua implantação, pois levou a experimentos que identificaram áreas favoráveis ao desenvolvimento dessa cultura, possibilitando a vinda de investimentos seguros (CARVALHO; NAHUM, 2014). Para isso, em 1950 um programa de pesquisa criado pelo Governo Brasileiro, representado pela secretaria de agricultura, em parceria 6

7 com governo francês, representado pelo IRHO Institut de Recherces Pour Lês Huiles et Les Oleagineaux e desenvolvido por este último, teve o propósito de identificar áreas propícias ao cultivo em escala industrial em todo território brasileiro. Essas pesquisas identificaram regiões na Amazônia e no sul da Bahia, oferecendo condições semelhantes das oferecidas na África e Ásia e logo possuindo as mesmas necessidades de manejo e adubação, se tornando viável a implantação de projetos de dendê no Brasil. Com a identificação dessas áreas iniciam-se plantios experimentais e após sucesso nestas ser alcançado, a iniciativa privada também adentra no ramo a partir da década de 1970, representada principalmente pela Cooperativa Agrícola Mista Paraense (COOPARAENSE). O segundo período é identificado com as ações estatais mais claras e com a intensificação da dendeicultura. Com o surgimento de doenças em plantações da DENPASA, dentre ele o Amarelecimento Fatal, é criado o Programa Nacional de Pesquisa do Dendê e Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira passou a ser o Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendê (CNPSD), localizado no Amazonas. Já em 1991 foi criada a PALMASA S/A em Igarapé-Açu, que era associada a pequenos produtores. Porém, um marco do segundo período do dendê foram as ações do então governador Almir Gabriel, através das quais são implantados projetos de agricultura familiar do dendê e se estimula a verticalização de sua cadeia produtiva. Vemos aqui o novamente o quanto foi fundamental a ação do Estado para que fosse consolidada a cadeia produtiva do dendê, sendo justificada pelo discurso de ser necessária para a recuperação de áreas degradadas e para gerar aumento de renda dos agricultores. Em 1997, o destaque é para o grupo AGROPALMA que fundou em Belém a Companhia Refinadora da Amazônia (CRA), intencionando sortir seus produtos com os óleos de polpa e palmiste refinados e em 2000 essa mesma empresa adquire a empresa COACARÁ, que passou a ser chamada de Companhia Palmares da Amazônia (CPA) que também iria produzir óleo de palma e palmiste. Todos os produtos dessas refinadoras eram destinados à indústria alimentar. Posteriormente, a AGROPALMA, CPA, CRA e outras agroindústrias tornaram-se o grande Grupo AGROPALMA, localizado em Moju, Tailândia, Acará e Belém, tornando-se o maior parque industrial de refino de óleo de palma e dono do maior plantio do país, gerando cerca de 7

8 4.200 empregos diretos. É visível ainda a presença do grupo MARBORGES, em Moju e Acará, e da PALMASA S/A em Igarapé-Açú. Ainda nesse período são vistas ações do governo federal e estadual que visando a implementação de políticas para o desenvolvimento rural, surgindo de maneira associações oficiais entre a agricultura familiar e o agronegócio do biodiesel relacionado à dendeicultura, mas não de maneira consolidada como se deu a partir do PNPB. O terceiro subperíodo do dendê vem à tona com a implantação do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB,) lançado em 2005, que inicia o boom desta cultura que é conhecido atualmente. Este programa tinha como objetivo a integração de agricultores familiares à cadeia produtiva de combustível a partir do cultivo de dendê e mamona, oferecendo também benefícios fiscais às empresas que comprassem a matéria-prima para os combustíveis da produtora familiar. Dentre esses benefícios está o Selo Combustível Social, certificado que é dado às empresas que comprovem suas ações em prol da inclusão social e desenvolvimento regional e que oferece vantagens às empresas que o possui. No ano de 2006, a Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário tem a ideia de implantar Pólos de Produção de Biodiesel como estratégia de favorecer o desenvolvimento microrregional nos pilares da produção de oleaginosas e incluir os agricultores familiares na cadeia produtiva do biodiesel, sendo que o Pólo 1, no Pará, abrange cerca de 37 municípios, dentre eles está Tomé-Açu, sendo 126 famílias entre 2010 e 2012 em Tomé-Açu integraram-se ao dendê, numa área de 1260 ha. Além dessas associações, as empresas que encontram-se nestes municípios ainda possuem um considerável contingente de mão-de-obra individual, e imensas áreas sobre seu monopólio. Um ponto notável da expansão da dendeicultura na Amazônia Paraense são as mudanças na paisagem que o monocultivo do dendê acarreta, pois locais onde antes predominavam roçados hoje encontram-se plantações de dendê que dividem espaço ou suplantaram a policultura camponesa. Assim os agricultores cada vez mais deixam suas atividades historicamente estruturadas e ingressam nos projetos de agricultura familiar do dendê, transformando-se assim em trabalhadores a serviço do capital. 8

9 Tais aspectos atestam o fato de as políticas para a agricultura de energia que fomentam o boom do dendê serem políticas públicas espaciais, pois, de acordo com Steinberger (2013), se dão numa base espacial concreta, ou seja, no território, se efetivando e se materializando neste. No entanto, pode-se constatar que tais políticas não só são implementadas no território como também redirecionam, transformam seus usos. Desse modo, consideramos a dendeicultura um evento (NAHUM; MALCHER, 2012), visto que reorganiza as relações sociais, a configuração territorial, a paisagem e também os usos do território nos espaços em que aporta. No entanto, as alterações podem ser tanto diretas quanto indiretas, como no caso da Vila Forquilha, localizada no município de Tomé-Açu. Nesta localidade, composta por inúmeras comunidades que a orbitam e que possuem agricultura familiar do dendê, instalou-se no ano de 2010 a empresa Biopalma, possuindo em ha de plantio e que demandando um considerável contingente de mão-de-obra para tocar a plantação fez com que a Vila Forquilha no âmbito microrregional protagonizasse como destino de um significativo afluxo populacional, fato que percebido na fala dos moradores, como da senhora Ailda Rodrigues, residente há 23 anos na Vila Forquilha, a qual afirma que a chegada da empresa Biopalma na Vila Forquilha ocasionou algumas mudanças como o nítido aumento de pessoas num local sem estrutura, o qual resultou num crescimento um tanto desordenado da localidade, e do senhor Manuel Vitor, residente há 30 anos, que afirma também ter percebido o expressivo aumento populacional. Ambos os moradores, além de assinalarem que houve um significativo afluxo populacional na localidade também afirmam que depois da chegada da Biopalma o aumento do número de empregos, principalmente para os jovens, foi considerável. Porém, é unânime na fala dos entrevistados o considerável aumento que a violência e tráfico de drogas sofreram após a chegada da Biopalma. Assim, vê-se o efeito que uma forma geográfica (SANTOS, 2003) como um extenso monocultivo de dendê de propriedade de uma empresa tem sobre o território de influência, difundindo transformações tanto na configuração territorial, a qual passa a receber um grande afluxo populacional, quanto nas 9

10 relações que antes estavam estabelecidas, já que, de acordo com o senhor Pedro Vieira Costa, além do número de empregos gerados pela empresa, houve uma expressiva venda de terra de agricultores que buscavam assalariamento na Biopalma. Logo, é certo que tal forma geográfica pertencente a outro sistema de relações, ao se implantar no espaço agrário de Tomé-Açu, tem potencial para instigar ações e estabelecer novos relacionamentos. Logo, essas novas formas geográficas auxiliam na difusão de uma outra lógica no território. Ainda no que tange as a introdução de formas geográficas, Santos (2003) também chama a atenção para o papel que tem a construção de estradas vicinais, já que estas seriam obras que facilitariam a penetração do capitalismo (nesse caso transfigurado na dendeicultura) no espaço forquilhense e sua comunicação com conjunto da economia capitalista numa escala maior. Por isso que, após a chegada da Biopalma que moradores como senhor Manuel Vitor perceberam a nítida melhoria da estrutura viária. Além de receber um grande contingente populacional e dos inúmeros kitnets e vilas de casas construídas de 2010 até 2015, a Vila Forquilha sofreu um verdadeiro aquecimento do comércio, mas não no do comércio tradicional de cultivares locais como farinha, hortaliças e a pimenta do reino, mas do comércio representado por lojas de móveis e eletrodomésticos, de materiais de construção, de roupas e calçados, farmácias, supermercados, celulares e outros eletrônicos, e do setor da prestação de serviços como autoelétricas e oficinas de moto, lan houses e postos de gasolina conforme apontado na tabela 01. Tabela 01: Ano de surgimento dos estabelecimentos na Vila Forquilha ANO Mat. Construção Móveis e Eletrodomésticos Calçados e Roupas Restaurantes 2 1 Supermercado 1 1 Oficina de Moto Informática 1 1 Posto de Gasolina 1 10

11 Distr. Bebidas 1 Loja Agrícola 1 1 Farmácia 1 1 Loja de Variedade 1 Fonte: Trabalho de campo, Org. (GDEA, 2015) Percebe-se que o aumento populacional recente na Vila Forquilha propiciou o surgimento de determinadas tipologias de comércio, já que um número maior de moradores e sua necessidade de dormitórios demandaram estabelecimentos de materiais de construção (1 novo em 2010), o interior desses imóveis necessitava de móveis e eletrodomésticos para atender as necessidades básicas de um morador, demandando lojas desse tipo (3 a partir de 2012), como também de estabelecimentos que comercializam calçados e roupas (5 a partir de 2012) e de novos serviços representados por lojas de eletrônicos como celulares, de serviços como lan houses e de supermercados. Logo, o grande número de novos moradores vindos de outros municípios, muitas vezes estranhos à realidade original anterior ao dendê e com sua renda regular proveniente do assalariamento condicionaram o desenvolvimento de atividades ligadas com mais contundência ao circuito superior da economia (SANTOS, 2004), visto que as atividades descritas não são oriundas de capitais locais mas intermunicipais e inter-regionais como os supermercados, lojas de calçados e roupas, de móveis e eletrodomésticos e de materiais de construção, terem como preferência a contratação do trabalho assalariado, por ter um volume maior de mercadorias comercializadas em relação aos comércios locais e estas apresentarem um preço fixo, elementos que não eram muito comuns antes desse período, a saber que os principais comércios existentes na localidade tratada eram tabernas, botecos e lanchonetes, estabelecimentos que trabalhavam com pequena quantidade de mercadorias, não contavam com mão-de-obra assalariada, eram formados por capital local e as relações se davam primordialmente na escala da própria localidade. Nesse período também são enquadrados serviços como de Posto de Gasolina e lan houses, visto que não havia nenhum estabelecimento do primeiro tipo antes de 2010 e o segundo até 2009 não era um serviço que tinha necessidade de ser consumido, ambos pertecentes de áreas com maior dinamismo, tal como se tornou a Vila Forquilha após a chegada da Biopalma. 11

12 Desse modo é nítido o impacto que a dendeicultura acarreta no espaço Amazônico, seja diretamente na paisagem e no modo de vida do camponês, este que, em face do estado de abandono em torno de políticas públicas que de fato valorizem seus saberes e fazeres historicamente estruturados adentra na agricultura do dendê como assalariado ou como agricultor familiar do dendê, ou indiretamente como no caso da Vila Forquilha, localizada no entorno de uma empresa dendeicultora que atraiu um grande contingente populacional e que sofre expressivos incrementos de formas geográficas e de relações até então pouco frequentes. Nesse contexto, deve-se ressaltar o papel empreendido pelo Estado em condicionar transformações na estrutura socioespacial, possibilianto o surgimento da dendeicultura como um evento, reordenando significativamente a ordem local até então vigente. Em suma, condicionando um aprofundamento e aperfeiçoamento da divisão social do trabalho, já que no discurso de tais políticas e na sua concretização no território expõe-se a Amazônia ainda como uma exportadora de commodities, mesmo que os processos produtivos se façam a partir de técnicas de última geração, vinculada a uma concepção hegemônica de desenvolvimento, a qual procura homogeneizar as relações e coloca-las sob um único centro de comando. PUBLICAÇÕES: Até o momento foram publicados os artigos: Dendeicultura e Desenvolvimento Regional: um estudo de Caso dos municípios de Moju e Tomé Açu, de autoria de Elienai de Vascocelos dos Santos, Guilherme Batista Monteiro e João Santos Nahum, apresentado no XV Encontro Paraense de Geografia, o qual até o momento ainda não foi publicado; e Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel e Programa de Produção Sustentável do Óleo de Palma no Brasil: Um discurso sobre o desenvolvimento, de autoria de Elienai de Vasconcelos dos Santos, Guilherme Batista Monteiro e João Santos Nahum, enviado VII Simpósio Internacional de Geografia Agrária e no aguardo da Carta Aceite. 12

13 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES: Realizar revisão bibliográfica que nos proporcione o entendimento o da produção do discurso acerca do desenvolvimento das políticas públicas que fomentaram a expansão da dendeicultura (PNPB e PSOP). Analisar de forma mais precisa as comunidades rurais no entorno da Vila Forquilha, a fim de entender a relação que se dá entre a empresa dendeicultora e os camponeses incorporados à sua produção. Considerações Finais: A Dendeicultura na Região de Integração do Capim, particularmente no município de Tomé-Açu, constitui-se fundamentalmente numa política de Estado que fomenta sua expansão através de ações como o PNPB e o PSOP, que adentram no espaço agrário paraense com o discurso de trazer inclusão social e desenvolvimento sustentável. O ponto chave dos efeitos no espaço agrário de Tomé-Açu diz respeito ao desenvolvimento do comercial em outro nível, aumento da oferta de emprego e melhoria da infraestrutura viária. Porém, outros efeitos são percebidos com a chegado desse monocultivo, como profundas mudanças na paisagem, reorganização da dinâmica espacial e social, novas atividades que encontram pleno desenvolvimento e alterações nas formas de uso do território, já que, quando sob o domínio do modo de vida camponês, a terra se trata de um instrumento para a reprodução da vida; já sob a ótica agronegócio, manifestação do capitalismo no campo, a terra é apenas um meio de produção através do qual pode-se extrair vultosos lucros através da apropriação do trabalho alheio. O monocultivo manifesta-se aqui como uma nova forma geográfica que propicia o surgimento de outras indiretamente. Consideramos a chegada da palma de óleo como um evento, visto que reorganiza o espaço e influencia de forma efetiva na vida dos viventes do seu entorno, sendo imprimidas significativas transformações em espaços 13

14 historicamente estruturados. Enfim, eventos como esse revelam as múltiplas determinações que as ações imprimidas no território possuem e sua capacidade de manutenção e ressignificação do espaço agrário. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BECKER, Bertha K. Recuperação de áreas desflorestadas da Amazônia: será pertinente o cultivo da palma de óleo (Dendê)? Confins [Online], Disponível em: < Acessado em 10/01/2015. BRANDÂO, C. Território e Desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, CARVALHO, A. C. A; NAHUM, J. S. Período do Dendê na Amazônia Paraense. In: (org) NAHUM, João Santos. Dendeicultura e dinâmicas territoriais do espaço agrário na Amazônia Paraense. Belém: GAPTA/UFPA,2014. LOUREIRO, V. R. A Amazônia no Século XXI: novas formas de desenvolvimento. São Paulo: Empório do Livro, 2009 NAHUM, J. S; BASTOS, C. S. Dendeicultura e Descampesinização na Amazônia Paraense. In: (org) NAHUM, João Santos. Dendeicultura e dinâmicas territoriais do espaço agrário na Amazônia Paraense. Belém: GAPTA/UFPA, ; CARVALHO, J. S. Dendeicultura e Agricultura Familiar na Microrregião de Tomé-açu (PA). In: (org) NAHUM, João Santos. Dendeicultura e dinâmicas territoriais do espaço agrário na Amazônia Paraense. Belém: GAPTA/UFPA, ; MALCHER A. T. C. Dinâmicas territoriais do espaço agrário na Amazônia: a dendeicultura na microrregião de Tomé-Açu (PA). Confins [Online], , Disponível em: < Acessado em: 05 Janeiro

15 SANTOS, M. Economia Espacial: críticas e alternativas. 2ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, O Espaço Dividio: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. 2ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, STEINBERGER, M. A Inseparabilidade Entre Território, Estado e Políticas Públicas. In: (org.). Territorio, Estado e Políticas Públicas Espaciais. Brasília: Ler Editora, DIFICULDADES Dentre as principais dificuldades estão as carências de dados acerca da expansão da dendeicultura na área de estudo e na escassez de recursos para a realização de mais trabalhos de campo para entendimento da realidade onde se dá o fenômeno estudado. 15

16 PARECER DO ORIENTADOR: o bolsista manifestou empenho e seriedade no desenvolvimento do plano de trabalho de iniciação científica. Recomendo a aprovação. DATA : Belém, 10 de agosto de 2015 ASSINATURA DO ORIENTADOR ASSINATURA DO ALUNO INFORMAÇÕES ADICIONAIS: FICHA DE AVALIAÇÃO DE RELATÓRIO DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA O AVALIADOR DEVE COMENTAR, DE FORMA RESUMIDA, OS SEGUINTES ASPECTOS DO RELATÓRIO : 16

17 1. O projeto vem se desenvolvendo segundo a proposta aprovada? Se ocorreram mudanças significativas, elas foram justificadas? 2. A metodologia está de acordo com o Plano de Trabalho? 3. Os resultados obtidos até o presente são relevantes e estão de acordo com os objetivos propostos? 4. O plano de atividades originou publicações com a participação do bolsista? Comentar sobre a qualidade e a quantidade da publicação. Caso não tenha sido gerada nenhuma, os resultados obtidos são recomendados para publicação? Em que tipo de veículo? 5. Comente outros aspectos que considera relevantes no relatório 6. Parecer Final: Aprovado ( ) Aprovado com restrições ( recomendações) Reprovado ( ) ) (especificar se são mandatórias ou 7. Qualidade do relatório apresentado: (nota 0 a 5) Atribuir conceito ao relatório do bolsista considerando a proposta de plano, o desenvolvimento das atividades, os resultados obtidos e a apresentação do relatório. Data : / /. Assinatura do(a) Avaliador(a) 17

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