PROGRAMAÇÃO LINEAR: UMA CONTRIBUIÇÃO À GESTÃO DE UMA PROPRIEDADE RURAL

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1 PROGRAMAÇÃO LINEAR: UMA CONTRIBUIÇÃO À GESTÃO DE UMA PROPRIEDADE RURAL Roberto Portes Ribeiro (UFSM) Bianca Jupiara Fortes (UFSM) As organizações rurais operam frequentemente com limitação de recursos, o que faz com que os gestores se deparem com situações de decisões estratégicas nas operações rurais. Deste modo, foi realizado um estudo de caso em uma propriedade rural localizada na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de avaliar a margem de contribuição do cultivo de três culturas de inverno nessa propriedade, por meio da programação linear. Foi realizado um levantamento da receita bruta por hectare plantado das três culturas de inverno (trigo, aveia e azevém) na propriedade rural, apuração dos custos da propriedade rural, cálculo da margem de contribuição de cada cultura pelo método de custeio variável, e, por fim, aplicação da programação linear para resolver qual a quantidade de área da propriedade rural que deveria ser destinada para o plantio de cada cultura, de modo a maximizar a margem de contribuição, utilizando o software gratuito LibreOffice. O resultado permitiu alterar a área cultivada de cada cultura, eliminando o cultivo de azevém, e auferindo uma margem de contribuição 39,53% maior do que a margem de contribuição auferida historicamente. Conclui-se que a utilização da programação linear pode contribuir significativamente na gestão dos recursos de uma propriedade rural. Palavras-chave: Programação linear, gestão rural, custos

2 1. Introdução O agronegócio tem se afirmado como setor de relevância na economia do país, desde os anos 90 sua produtividade vem crescendo rapidamente e as reduções de custos de produção sendo repassadas ao consumidor na forma de preços mais acessíveis. Deste modo, estudar o setor do agronegócio, justifica-se por se constituir como um dos serviços de maior importância para a população, fornecendo alimentos, sendo este um dos recursos básicos ao desenvolvimento. Tal relevância demanda uma gestão eficiente das propriedades rurais calcada em ferramentas úteis ao tomador de decisão. Desta forma, se torna imprescindível a busca por soluções que otimizem o processo produtivo, reduzindo custos do produtor rural, em específico os pequenos e médios, que se mostram menos favorecidos em termos de gestão quando comparados aos grandes produtores. Neste contexto, desenvolve-se um estudo de caso em uma propriedade rural localizada na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de analisar a margem de contribuição do cultivo de três culturas de inverno nessa propriedade, por meio da programação linear. Para tanto, é necessário o levantamento da receita bruta por hectare plantado de trigo, aveia e azevém, a apuração dos custos da propriedade rural e o cálculo da margem de contribuição de cada cultura pelo método de custeio variável. A partir disso, pretende-se responder a seguinte pergunta: qual a quantidade de área da propriedade rural que deveria ser destinada para o plantio de cada cultura, de modo a maximizar a margem de contribuição? Dada a eficácia do uso da programação linear para este tipo de problema, pois é um método determinístico que permite encontrar a melhor solução para determinado objetivo como o de alocação de recursos disponíveis sob restrições, este estudo resulta em uma aplicação do instrumental da programação linear à atividade agrícola, mais especificamente ao problema da alocação de recursos de terras para cultivo. Para atingir o objetivo proposto, este estudo está estruturado em seis partes. Primeiramente desenvolve-se a introdução, onde se esclarecem os objetivos e a relevância do tema. Em seguida, apresenta-se a segunda seção englobando o referencial à respeito da gestão de custos em propriedades rurais. A terceira parte aborda o método de pesquisa utilizado. O quarto tópico apresenta os resultados encontrados, a quinta parte analisa estes resultados e a sexta seção apresenta as considerações finais. 2

3 2. Gestão de custos em propriedades rurais O gerenciamento de uma propriedade rural é um dos fatores indispensáveis para alcançar o desenvolvimento como um todo. Lourenzani et al. (2008) afirmam que a gestão de uma atividade rural consiste em um processo de tomada de decisão que analisa a alocação de recursos escassos em várias possibilidades de produção, em um cenário de riscos e incertezas que permeiam o setor agrícola, o que expressa a importância de instrumentos de gestão no meio rural. No que se refere particularmente aos custos das atividades rurais, o custo da cultura consiste em todos os gastos associados direta ou indiretamente a cultura, como adubos, sementes entre outros (OLIVEIRA, 2010). No âmbito da agricultura o custo direto é aquele que está relacionado diretamente aos produtos agrícolas, estes sendo mensuráveis no que tange à consumo, mão de obra, insumos, combustíveis, depreciação e energia elétrica (CREPALDI, 2009). Aliado a isso, Martins (2010, p. 48) afirma sobre custos diretos que alguns custos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo. São os custos diretos com relação aos produtos. Os quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra utilizada e até quantidade de força consumida são exemplos de custos diretos. Já os custos indiretos, de acordo com Silva (2009), são aqueles custos que necessitam ser estimados ou rateados nas atividades realizadas, a depreciação de máquinas que são utilizadas em diferentes culturas, salário do administrador que gerencia mais de uma produção, impostos, taxas da propriedade e a manutenção são exemplos característicos de custos indiretos na agricultura. Ainda no que se refere a contabilidade de custos em propriedades rurais, são várias as utilidades que apresentam para os agricultores, geralmente busca-se melhor controle gerencial a partir das informações obtidas. Para Callado e Callado (2009), o produtor pode utilizar essas informações para decisões de práticas agrícolas em períodos diferentes, assim como o governo e entidades de classe podem se apropriar das informações para políticas públicas que venham manter condições para a competitividade entre os produtos vendidos. 3. Método de pesquisa O método empregado na pesquisa é de natureza aplicada, na medida em que se buscou gerar conhecimento para aplicação prática e dirigida à solução de problemas, quanto aos fins segundo 3

4 Vergara (2014) é de caráter descritivo, pois descreve uma situação de implementação de uma ferramenta para solução de um problema gerencial. Os dados foram coletados em uma propriedade rural de pequeno porte, localizada na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Levantou-se a receita bruta e os custos de produção de três culturas de inverno típicas da região: trigo, aveia e azevém na propriedade rural objeto do estudo, que tem como proprietário o gestor, o qual forneceu os dados por intermédio de documentos e entrevistas não estruturadas. A partir destes dados, calculou-se a margem de contribuição de cada cultura pelo método de custeio variável. Este estudo classifica-se também como estudo de caso, que, de acordo com Gil (2010), é quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permitam conhecimentos amplos e detalhados. Além disso, essa pesquisa é de abordagem quantitativa segundo a classificação de Miguel (2012), pois elaborou-se um modelo matemático para a solução do problema de mix de produção da propriedade rural estudada, aplicando-se a técnica da programação linear que enquadra-se na área de Pesquisa Operacional, a qual opera com dados tratados como informações para serem analisados na tomada de decisão. A utilização de modelos de programação linear pode resultar em um importante instrumento para análise de decisões (MUNHOZ; MURABITO, 2010). Assim, a programação linear consiste em um método que busca a otimização de um determinado problema que possui muitas soluções possíveis, através da maximização ou minimização de uma função linear, no caso deste estudo busca-se otimizar os recursos de plantio disponíveis. Por fim, a resolução do problema modelado se deu por meio da ferramenta Solver do software LibreOffice. Este software é uma ferramenta gratuita e de fácil acesso, que oferece também às pequenas propriedades rurais a possibilidade de obter em seu cotidiano soluções quantitativas por meio desse tipo de ferramenta. De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (2007) para um ambiente corporativo, o uso do software livre permite integrar novos conceitos operacionais e estratégicos, tornando mais flexível à gestão do ambiente tecnológico e provendo soluções cada vez melhores para o usuário. 4. Resultados Os resultados foram estruturados de modo a apresentar o levantamento da receita bruta por hectare plantado de três culturas de inverno (trigo, aveia e azevém) na propriedade rural, 4

5 apuração dos custos da propriedade rural, cálculo da margem de contribuição de cada cultura pelo método de custeio variável, e, por fim, aplicação da programação linear para resolver o problema utilizando o software LibreOffice Levantamento da receita bruta A receita bruta de vendas está diretamente relacionada à produtividade de cada uma das três culturas de inverno (trigo, aveia e azevém) por hectare e ao preço de venda de cada saca no mercado. A Tabela 1 mostra a receita bruta por hectare de cada cultura em função da produtividade de sacas por hectare e do preço de venda de cada saca. Tabela 1 Receita bruta por hectare Cultura Sacas por hectare Preço Saca (R$) Total (R$) Trigo 55 R$ 29,00 R$ 1.595,00 Aveia 60 R$ 18,00 R$ 1.080,00 Azevém 45 R$ 15,00 R$ 675,00 Fonte: Propriedade rural pesquisada 4.2. Apuração dos custos da propriedade rural Para iniciar o levantamento dos custos da propriedade rural foi analisado o processo de preparação e plantio de cada uma das três culturas de inverno: trigo, aveia e azevém. A partir desses processos, foram apurados os custos dos insumos de produção por hectare para cada cultura, conforme apresentado nas Tabelas 2, 3 e 4, correspondendo ao trigo, aveia e azevém, respectivamente. A Tabela 2 traz os custos dos insumos de produção de trigo por hectare de acordo com os itens utilizados em cada processo. Tabela 2 Custos dos insumos de produção de trigo por hectare Processo Insumo Quantidade Preço unitário (R$) Total (R$) Preparo do solo Agrotóxico 1,5 Kg R$ 20,00 R$ 30,00 Tratamento Fungicida 0,5 l R$ 99,00 R$ 49,50 Plantio Adubo 200 Kg R$ 1,50 R$ 300,00 Plantio Semente 200 Kg R$ 1,20 R$ 240,00 Pós-emergente Fungicida 2 l R$ 65,00 R$ 130,00 Pós-emergente Inseticida 0,05 l R$ 200,00 R$ 10,00 Pós-emergente Uréia 120 Kg R$ 1,00 R$ 120,00 Total R$ 879,50 Fonte: Propriedade rural pesquisada 5

6 O total dos custos dos insumos de produção do trigo totalizam R$ 879,50 por hectare cultivado. A Tabela 3 mostra o levantamento dos custos de produção de aveia por hectare de acordo com os insumos utilizados em cada processo. Tabela 3 Custos dos insumos de produção de aveia por hectare Processo Insumo Quantidade Preço unitário (R$) Total (R$) Preparo do solo Agrotóxico 1,5 Kg R$ 20,00 R$ 30,00 Tratamento Fungicida 0,05 l R$ 290,00 R$ 14,50 Plantio Adubo 200 Kg R$ 1,50 R$ 300,00 Plantio Semente 50 Kg R$ 0,45 R$ 22,50 Pós-emergente Fungicida 0,5 l R$ 65,00 R$ 32,50 Pós-emergente Inseticida 0,05 l R$ 200,00 R$ 10,00 Pós-emergente Uréia 100 Kg R$ 1,00 R$ 100,00 Total R$ 509,50 Fonte: Propriedade rural pesquisada O total dos custos dos insumos de produção de aveia totalizam R$ 509,50 por hectare cultivado. A Tabela 4 mostra o levantamento dos custos de produção de azevém por hectare de acordo com os insumos utilizados em cada processo. Tabela 4 Custos dos insumos de produção de azevém por hectare Processo Insumo Quantidade Preço unitário (R$) Total (R$) Preparo do solo Agrotóxico 1,3 Kg R$ 20,00 R$ 26,00 Tratamento Fungicida 0,04 l R$ 290,00 R$ 11,60 Plantio Adubo 200 Kg R$ 1,50 R$ 300,00 Plantio Semente 90 Kg R$ 0,65 R$ 58,50 Pós-emergente Fungicida 1 l R$ 65,00 R$ 65,00 Pós-emergente Inseticida 0,08 l R$ 200,00 R$ 16,00 Pós-emergente Uréia 100 Kg R$ 1,00 R$ 100,00 Total R$ 577,10 Fonte: Propriedade rural pesquisada Na Tabela 4 apurou-se os custos dos insumos de produção de azevém por hectare totalizando R$ 577,10. Verificou-se que o adubo é o custo que detém maior representatividade na produção das três culturas. O custo da semente apresentou-se representativo no que tange ao cultivo de trigo. Além da apuração dos custos dos insumos de produção das três culturas, foram levantados os custos e despesas anuais de mão de obra, discriminados na Tabela 5, incluindo encargos trabalhistas. Tabela 5 Custos e despesas anuais de mão de obra na propriedade rural 6

7 Item de mão de obra Quantidade de funcionários Total (R$) Mão de obra permanente 20 R$ ,00 Mão de obra temporária 4 R$ 5.620,00 Técnico especializado 1 R$ ,00 Encargos trabalhistas R$ ,00 Total 25 R$ ,00 Fonte: Propriedade rural pesquisada Os custos e despesas anuais de mão de obra perfazem o valor de R$ ,00. Os demais custos e despesas anuais fixos da propriedade rural foram elencados na Tabela 6. Tabela 6 Custos e despesas anuais fixos da propriedade rural Item Total (R$) Combustíveis e lubrificantes R$ ,00 Depreciação R$ ,33 Fretes e transportes R$ ,00 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural R$ 6.255,35 Manutenção R$ ,00 Outros Custos R$ 6.000,00 Seguros R$ ,00 Tarifa de água, energia elétrica e telefone R$ ,00 Total R$ ,68 Fonte: Propriedade rural pesquisada Os custos e despesas anuais fixos da propriedade rural totalizam o valor de R$ ,68, sendo que a depreciação e as despesas com combustíveis e lubrificantes representam a maior parte dos custos fixos da propriedade rural estudada Margem de contribuição de cada cultura pelo método de custeio variável A partir do levantamento da receita bruta por hectare plantado das três culturas de inverno (trigo, aveia e azevém) na propriedade rural e da apuração dos custos da propriedade rural, foi elaborado o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) pelo método de custeio variável, para cada hectare cultivado. A única dedução de vendas da receita bruta é o Funrural, uma contribuição social rural anual, a qual foi rateada proporcionalmente aos meses e hectares de cultivo. A partir dessa dedução, temse a receita líquida, da qual é subtraída os custos e despesas variáveis. A Tabela 7 mostra o detalhamento do cálculo da margem de contribuição de cada cultura pelo método de custeio variável, isto representa o quanto a propriedade rural arrecada com cada 7

8 cultura, receita líquida descontados os custos e despesas variáveis, para pagar seus custos fixos. Tabela 7 Margem de contribuição de cada cultura calculada pelo método de custeio variável Trigo Aveia Azevém Receita bruta R$ 1.595,00 R$ 1.080,00 R$ 675,00 Dedução de vendas R$ 11,25 R$ 11,25 R$ 11,25 Receita líquida R$ 1.583,75 R$ 1.068,75 R$ 663,75 Custos e despesas variáveis R$ 879,50 R$ 509,50 R$ 577,10 Margem de contribuição R$ 704,25 R$ 559,25 R$ 86,65 Fonte: Autores Verifica-se que a margem de contribuição é positiva para as três culturas e, a partir dela, os custos e despesas anuais fixos e de mão de obra serão pagos. Conforme os resultados apresentados na Tabela 7, o cultivo do trigo apresenta a maior margem de contribuição e o cultivo do azevém apresenta a menor margem de contribuição. Ao analisar somente os resultados da margem de contribuição poderia se inferir que é melhor plantar somente trigo, no entanto, existem restrições de capacidade produtiva e financeira que não foram consideradas no cálculo da margem de contribuição. Apesar do método de custeio variável apresentar essas informações da margem de contribuição, faz-se necessário utilizar a programação linear, pois ao considerar as restrições, tem-se uma análise mais completa para embasar a tomada de decisão de qual a quantidade de hectares que deve ser cultivada de trigo, aveia e/ou azevém na propriedade rural em estudo Utilização da programação linear A utilização da programação linear busca avaliar a rentabilidade de três possíveis culturas de inverno em uma propriedade rural. Para tanto, é necessário inicialmente definir as variáveis de decisão para modelar o sistema em estudo de forma a maximizar a margem de contribuição das culturas. As variáveis de decisão correspondentes às referidas culturas são: X 1 = quantidade de hectares de trigo a serem cultivados; X 2 = quantidade de hectares de aveia a serem cultivados; X 3 = quantidade de hectares de azevém a serem cultivados. Após a definição das variáveis de decisão, o modelo matemático para a maximização da margem de contribuição pode ser concebido com base nos dados pesquisados na propriedade rural em estudo. 8

9 A função objetivo busca maximizar a margem de contribuição de acordo com a quantidade de hectares cultivados para cada cultura, sendo assim, os coeficientes da função objetivo são as margens de contribuição unitária para cada uma das três culturas: trigo, aveia e azevém. Desse modo, a função objetivo é dada por: Z máx = 704,25 X ,25 X ,65 X 3 As restrições referem-se ao total dos custos variáveis, aos custos dos insumos em cada processo de produção, ao número de hectares disponíveis, além das condições de não negatividade, para as culturas de trigo, aveia e azevém respectivamente. Os valores que aparecem ao lado direito da desigualdade relacionam-se à quantidade definida no projeto de pré-plantio, bem como, representam as restrições financeiras que o gestor da propriedade rural enfrenta. A restrição (1) refere-se ao total dos custos variáveis para as culturas de trigo, aveia e azevém respectivamente: 879,5 X ,5 X ,1 X (1) A restrição (2) refere-se ao processo de preparo do solo, mais especificamente corresponde à quantidade utilizada de agrotóxicos: 1,5 X 1 + 1,5 X 2 + 1,3 X (2) A restrição (3) corresponde ao processo de tratamento do solo, mais especificamente refere-se à quantidade utilizada de fungicidas: 0,5 X 1 + 0,05 X 2 + 0,04 X 3 402,5 (3) A restrição (4) refere-se ao processo de plantio, mais especificamente corresponde à quantidade utilizada de adubos: 200 X X X (4) A restrição (5) refere-se ao processo de plantio, mais especificamente corresponde à quantidade utilizada de sementes: 200 X X X (5) A restrição (6) corresponde ao processo pós-emergente, mais especificamente refere-se à quantidade utilizada de fungicidas: 2 X 1 + 0,5 X X (6) 9

10 A restrição (7) corresponde ao processo pós-emergente, mais especificamente refere-se à quantidade utilizada de inseticidas: 0,05 X 1 + 0,05 X 2 + 0,08 X (7) A restrição (8) corresponde ao processo pós-emergente, mais especificamente refere-se à quantidade utilizada de uréia: 120 X X X (8) A restrição (9) refere-se à quantidade de hectares disponíveis para plantio de qualquer uma das culturas. X 1 + X 2 + X 3 = (9) A restrição (10) corresponde às condições de não negatividade: X 1 0; X 2 0; X 3 0. (10) Assim, o modelo matemático constituído de três variáveis de decisão, a função objetivo e dez restrições foi inserido no software LibreOffice, onde foi utilizada a função solver para encontrar a solução ótima, ou seja, a solução que maximiza a margem de contribuição de acordo com a quantidade de hectares cultivados para cada cultura. A Figura 1 demonstra a utilização da ferramenta solver no software LibreOffice e o Quadro 1 traz o resultado encontrado pelo software LibreOffice para o modelo matemático de maximização da margem de contribuição em uma propriedade rural. Figura 1 Utilização da ferramenta solver no software LibreOffice Fonte: LibreOffice 10

11 Quadro 1 Resultado do software LibreOffice para o modelo matemático de maximização da margem de contribuição X1 X2 X3 Coeficientes Função Objetivo 704,25 559,25 86,65 Variáveis 473,77 526,23 0,00 Resultado Função Objetivo ,13 Restrições: LHS RHS Restrição 1 879,5 509,5 557, Restrição 2 1,5 1,5 1, Restrição 3 0,5 0,05 0, ,5 Restrição Restrição Restrição 6 2 0, Restrição 7 0,05 0,05 0, Restrição Restrição Fonte: Autores Conforme os resultados do modelo matemático apresentados no Quadro 1, a margem de contribuição máxima considerando as restrições foi de R$ ,13, com cultivo de 473,77 hectares de trigo e 526,23 hectares de aveia. Dadas estas condições, não é necessário cultivar azevém para comercialização. A restrição (9) referente à quantidade de hectares disponíveis para plantio de qualquer uma das culturas é um importante limitador nesta situação. Além disso, verifica-se que a restrição (5) referente ao processo de plantio, mais especificamente correspondente à quantidade utilizada de sementes foi a principal limitadora quanto ao aspecto financeiro, assim se o produtor possuísse maior disponibilidade de recursos financeiros, poderia destiná-los a compra de sementes, no entanto, outras restrições que são redundantes nesta situação, poderiam tornar-se limitantes em termos de recursos financeiros. 5. Análise dos resultados A partir dessa estruturação, ou seja, do levantamento da receita bruta por hectare plantado de três culturas de inverno (trigo, aveia e azevém) na propriedade rural, da apuração dos custos da propriedade rural, e do cálculo da margem de contribuição de cada cultura pelo método de 11

12 custeio variável foi possível calcular a margem de contribuição conforme a área cultivada habitualmente em anos anteriores na propriedade rural. Conforme dados históricos apresentados pelo proprietário, a área de cultivo era dividida igualmente entre trigo, aveia e azevém, ou seja, 333,33 hectares para cada uma das três culturas de inverno, sem qualquer apuração de custos ou cálculo de margem de contribuição. Após esta estruturação realizada na propriedade rural foi possível calcular a margem de contribuição de R$ ,50 que seria auferida se a área cultivada fosse dividida igualmente entre as três culturas. A modelagem matemática do problema gerencial e a aplicação da programação linear para resolver este problema utilizando um software gratuito e de fácil acesso permitiu alterar a área cultivada de cada cultura, eliminando o cultivo de azevém, e auferindo a margem de contribuição no valor de R$ ,13. A diferença de margem de contribuição entre a produção histórica e a produção sugerida pelo modelo de programação linear é de R$ ,63, o que representa um aumento de margem de contribuição de 39,53%. Evidentemente, a produção de duas culturas aumenta o risco do negócio, no entanto, esta diferença significativa na margem de contribuição fez com que o gestor da propriedade rural optasse por cultivar somente trigo e aveia nas quantidades estabelecidas pelo modelo de programação linear. 6. Considerações finais A principal contribuição deste estudo foi a otimização da rentabilidade do cultivo de culturas de inverno em uma propriedade rural, por intermédio do levantamento da receita bruta por hectare plantado de três culturas de inverno (trigo, aveia e azevém) na propriedade rural, apuração detalhada dos custos da propriedade rural, cálculo da margem de contribuição de cada cultura pelo método de custeio variável, e, por fim, aplicação da programação linear para resolver o problema utilizando o software gratuito LibreOffice. O método de custeio variável forneceu informações importantes que possibilitaram a modelagem das restrições do problema estudado no que tange aos recursos financeiros e os coeficientes da função objetivo, o que facilitou a posterior análise do que deveria ser cultivado com o uso da programação linear. O gestor da propriedade rural em estudo pode acompanhar todo este processo que foi 12

13 desenvolvido no intuito de estabelecer o mix ótimo de produção, o que proporcionará a continuidade deste tipo de análise nos anos seguintes nessa propriedade, dado que o gestor aprendeu a utilizar o software e não dispenderá custos para obtê-lo. Além disso, o gestor conscientizou-se de que é necessário buscar a combinação ótima de recursos. O aumento de margem de contribuição de 39,53% comprovou a efetividade do modelo de programação linear, que mostrou-se relevante para o processo de tomada de decisão gerencial. Portanto, o gestor poderá utilizar esse modelo de programação linear para decidir principalmente sobre a quantidade de recursos financeiros a serem utilizados na propriedade rural, evitando desperdícios no uso de recursos. Um fator limitante deste estudo refere-se justamente à sua natureza, ou seja, é um estudo de caso específico, o que não permite plena generalização de seus resultados no que tange à utilização desse modelo de programação linear para outras propriedades rurais. Portanto, vislumbra-se a realização de estudos futuros que analisem um maior número de propriedades rurais e que tragam benefícios similares à um número mais significativo de propriedades rurais, principalmente àquelas de menor porte, e consequentemente para a sociedade, à medida que pode otimizar o mix de produção dessas propriedades rurais a serem analisadas. REFERÊNCIAS BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho da 4º Região. Estudo de implantação do pacote de aplicativos BrOffice.org na Justiça do Trabalho da 4ª Região. Secretaria de informática, Disponível em: < org_na_justica_do_trabalho.pdf>. Acesso em: 30 mar CALLADO, Antônio André Cunha; CALLADO, Aldo Leonardo Cunha. Custos: Um desafio para gestão do agronegócio Sebrae Biblioteca Online, Disponível em: < Acesso em: 03 mai CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Rural. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, LOURENZANI, Wagner Luiz; QUEIROZ, Timóteo Ramos; SOUZA FILHO, Hildo Meirelles de. Scorecard Sistêmico: Modelo de Gestão para Empreendimentos Rurais Familiares. Organizações Rurais & Agroindustriais, v. 10, n. 1, 2008, pp Universidade Federal de Lavras. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick. (Org). Metodologia de Pesquisa em Engenharia de Produção e Gestão de Operações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

14 MUNHOZ, José Renato; MORABITO, Reinaldo. Otimização no planejamento agregado de produção em indústrias de processamento de suco concentrado congelado de laranja. Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 3, p , OLIVEIRA, Neuza Corte de. Contabilidade do Agronegócio: teoria e pratica. Curitiba: Juruá, 2010 SILVA, Roni Antônio Garcia Da. Administração Rural: teoria e pratica. Curitiba: Juruá, VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 15. ed. São Paulo: Atlas,

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