ANÁLISE DE CUSTOS E GESTÃO DE PREÇOS DE UMA DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE CUSTOS E GESTÃO DE PREÇOS DE UMA DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS LUANA FRANK BRUXEL ANÁLISE DE CUSTOS E GESTÃO DE PREÇOS DE UMA DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS (Trabalho de Conclusão de Curso) IJUI (RS) 2014

2 2 LUANA FRANK BRUXEL ANÁLISE DE CUSTOS E GESTÃO DE PREÇOS DE UMA DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Contábeis do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (DACEC) da UNIJUI, como requisito parcial para obtenção do titulo de Bacharel em Ciências Contábeis. Profª Orientadora: EUSÉLIA PAVEGLIO VIEIRA Ijui/RS, Julho de 2014

3 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente quero agradecer a Deus, pela vida, por me guiar pelo caminho certo, por essa oportunidade que me foi dada e pela força e determinação para poder cumprir essa jornada. Aos meus pais, Cézar e Mirna, pelo apoio incondicional, pela confiança, por acreditarem que eu seria capaz de conquistar essa vitória, pelo amor, dedicação e compreensão. Meu muito obrigada! A minha irmã, Daiana, pela ajuda, apoio e carinho que foram fundamentais nessa trajetória. Aos meus amigos e colegas que me ajudaram e estiveram ao meu lado nessa caminhada, pelo incentivo, amizade, dedicação e paciência. Sem a ajuda deles não seria possível chegar até aqui. À minha orientadora, professora Eusélia Vieira, pelo apoio, dedicação, incentivo e preocupação, não somente durante a realização desse trabalho, mas durante todo o período que percorri nesse curso. A todos os professores do Curso de Ciência Contábeis pela forma que contribuíram para a minha formação, pelos conselhos, pela palavra amiga em todos os momentos necessários. Muito Obrigada!

4 4 RESUMO Na medida em que as empresas buscam um nível de excelência cada vez maior, a contabilidade de custos aparece nesse cenário como uma importante fonte geradora de informações indispensáveis para a tomada de decisão. O estudo aborda a análise de custos e a formação do preço de venda de uma amostra dos produtos revendidos por uma distribuidora de bebidas, tendo por base todas as despesas que a empresa possui e demais informações necessárias para a sua realização, as quais foram repassadas pelo Contador responsável. A pesquisa se classifica como aplicada, descritiva e qualitativa, utilizando-se da entrevista não estruturada para a coleta de dados. Com base nestes, foram elaborados cálculos e planilhas para a geração das informações que foram utilizados para realizar a apuração do mark-up e o preço de venda orientativo e mínimo, bem como, a análise do preço de venda atualmente praticado. Apurou-se a margem de contribuição unitária e total de cada produto, como também a verificação do ponto de equilíbrio e margem de segurança operacional dos mesmos. Com essas informações, realizou-se a apuração do resultado gerado pela empresa no período em questão. Conclui-se que todos os produtos apresentaram margens positivas e que a empresa esta conseguindo obter resultados positivos, os quais estão sistematizados em informações e repassados aos gestores da mesma. PALAVRAS CHAVE: Custos. Formação de preços. Atividade comercial. Margem de contribuição. Resultado.

5 5 LISTA DE QUADROS Quadro 1- Produtos vendidos e seus fornecedores Quadro 2 - Custo de aquisição das mercadorias Quadro 3 - Custo com depreciação dos bens Quadro 4 - Despesas mensais Quadro 5 - Mark-up para preço de venda orientativo Quadro 6 - Mark-up para preço de venda mínimo Quadro 7 - Análise comparativa do preço de venda orientativo com o preço de venda praticado Quadro 8 - Análise comparativa entre preço de venda mínimo e preço de venda praticado. 44 Quadro 9 - Apuração da margem de contribuição unitária pelo preço de venda praticado Quadro 10 - Apuração da margem de contribuição unitária pelo preço de venda orientativo. 47 Quadro 11 - Apuração da margem de contribuição total mensal pelo preço de venda praticado Quadro 12 - Margem de contribuição total pelo preço de venda praticado Quadro 13 - Margem de contribuição total pelo preço de venda orientativo Quadro 14 - Apuração do ponto de equilíbrio pelo preço de venda orientativo Quadro 15 - Ponto de equilíbrio pelo preço de venda orientativo Quadro 16 - Ponto de equilíbrio pelo preço de venda praticado Quadro 17 - Comparativo do ponto de equilíbrio pelo preço orientativo e praticado Quadro 18 - Apuração da margem de segurança operacional pelo preço de venda orientativo Quadro 19 - Margem de segurança operacional pelo preço de venda orientativo Quadro 20 - Margem de segurança operacional pelo preço de venda praticado Quadro 21 - Giro dos estoques Quadro 22 - Apuração do resultado do período pelo preço de venda praticado Quadro 23 - Apuração do resultado pelo preço de venda orientativo... 63

6 6 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Comparativo dos preços de venda Gráfico 2 - Comparativo da margem de contribuição unitária pelo preço de venda praticado e orientativo Gráfico 3 - Comparativo ponto de equilíbrio pelo preço de venda orientativo e praticado Gráfico 4 Comparativo da margem de segurança operacional pelo preço orientativo e praticado... 60

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ÁREA DO ESTUDO A SER CONTEMPLADA CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CONCEITO DE CONTABILIDADE, FINALIDADE E CAMPOS DE ATUAÇÃO CONTABILIDADE DE CUSTOS GESTÃO DE CUSTOS CUSTOS NA ATIVIDADE COMERCIAL Custo de aquisição Despesas relativas à venda de mercadorias Componentes fixos dos custos no comércio TERMINOLOGIA APLICADAS A CONTABILIDADE DE CUSTOS CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS SISTEMAS DE CUSTEIO Método de custeio por absorção Método de custeio variável FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Formação do Mark-up Ponto de equilíbrio Margem de contribuição Margem de segurança operacional METODOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Do ponto de vista de sua natureza Do ponto de vista de seus objetivos Quanto à forma de abordagem do problema... 29

8 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos COLETA DE DADOS Instrumentos de coleta de dados ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ANÁLISE DOS RESULTADOS DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES, DOS PROCESSOS DE COMPRA E COMERCIALIZAÇÃO DAS MERCADORIAS APURAÇÃO DOS CUSTOS DE AQUISIÇÃO DAS MERCADORIAS LEVANTAMENTO DAS DESPESAS MENSAIS Custos patrimoniais Despesas mensais FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Cálculo do mark-up ANÁLISE COMPARATIVA DO PREÇO DE VENDA ORIENTATIVO, MÍNIMO E PRATICADO APURAÇÃO DA MARGEM DE CONTRINUIÇÃO, PONTO DE EQUILIBRIO, MARGEM DE SEGURANÇA OPERACIONAL E GIRO DOS ESTOQUES Margem de contribuição Ponto de equilíbrio Margem de segurança operacional Giro dos estoques APURAÇÃO DO RESULTADO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 66

9 9 INTRODUÇÃO A crescente mudança no ambiente onde as empresas estão inseridas faz com que a competitividade entre elas aumente e obrigue os gestores a buscar diferentes ferramentas que os auxiliem na tomada de importantes decisões. Neste sentido, a Contabilidade de Custos aparece para subsidiar o processo de produção de informações, se destacando como um importante ramo da contabilidade. A contabilidade de custos é uma excelente fonte de informações para a apuração e análise dos custos da empresa e a correta fixação do preço de venda de seus produtos. Mas para a geração de relatórios que propiciem a correta informação sobre os custos da empresa, faz-se necessário um amplo conhecimento sobre as atividades da empresa e a composição de seus gastos. O presente Trabalho de Conclusão de Curso teve como objetivo resgatar conceitos sobre a contabilidade de custos e a formação do preço de venda, para aplica-los a uma distribuidora de bebidas. Neste sentido, o primeiro capítulo apresenta a sua contextualização, relatando a área de estudo abordada, uma breve caracterização da empresa onde realizou-se o estudo de caso, a definição do problema, dos objetivos que foram alcançados e da sua justificativa. O segundo capítulo trata sobre a revisão bibliográfica, onde se buscou o embasamento teórico acerca da contabilidade de custos e seus conceitos, a definição dos métodos de custeio, os custos na atividade comercial, a formação do preço de venda, margem de contribuição, ponto de equilíbrio e margem de segurança operacional. Posteriormente, no terceiro capítulo é relatada a metodologia de pesquisa a qual foi aplicado neste estudo, sendo uma pesquisa aplicada, descritiva e qualitativa, utilizando-se da entrevista não estruturada para a coleta dos dados, além da observação individual, não participante e na vida real. No quarto capítulo apresenta-se o estudo aplicado. Nesse capítulo encontra-se descrito as atividades da empresa, seu processo de compra e venda das mercadorias, as principais mercadorias vendidas e seus fornecedores. Realizou-se um levantamento das despesas mensais da empresa, custos de aquisição e custos patrimoniais, sendo que através desses dados foi possível elaborar o presente trabalho que buscou a confecção de um sistema de custos, com a apuração de um preço orientativo para os produtos vendidos pela empresa. Após, foram feitas análises comparativas do preço orientativo com o preço atualmente

10 10 praticado, calculando-se o ponto de equilíbrio, margem de segurança operacional, apuração do resultado e rotatividade dos estoques. Por fim, o relatório apresenta as conclusões e considerações ao que foi constatado no decorrer do estudo, bem como as referências consultadas.

11 11 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Neste capítulo consta a descrição do estudo realizado, desde sua definição de tema, definição do problema, dos objetivos e da justificativa do mesmo. 1.1 ÁREA DO ESTUDO A SER CONTEMPLADA A Contabilidade é uma Ciência Social que tem por objetivo o estudo do patrimônio de uma entidade e suas variações. Umas das áreas de atuação de um profissional da contabilidade é a Contabilidade de Custos, que tem por objetivo gerar informações sobre os gastos que a empresa possui para a elaboração de seus produtos e serviços, transformando esses dados em informações para a tomada de decisões. Neste contexto, o tema escolhido para a elaboração deste estudo é a analise de custos e a gestão de formação de preço de uma distribuidora de bebidas. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA A empresa em que este estudo foi aplicado é uma distribuidora de bebidas há mais de 10 anos no mercado e com uma área de atuação em sete municípios. Esta empresa é localizada no município de Augusto Pestana e possui clientes na cidade onde está localizada, como nas cidades vizinhas. Ela é constituída por um único proprietário, que realiza as atividades administrativas com o auxilio de um colaborador; e mais três funcionários que desempenham as funções de vendedores e entregadores. A principal atividade da empresa é a revenda de bebidas. A gestão da empresa é feita pelo proprietário e de maneira manual, não possuindo muitos controles de análise de seu negocio. Não faz uso de cálculos de apuração de custos como também de despesas fixas para a apuração do preço de venda dos produtos. Trata-se de uma empresa enquadrada no lucro real, por decisão do proprietário e do Contador que verificaram que está seria a melhor opção. Tem como seus principais clientes bares, restaurantes e mercados da região que atua.

12 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA No mundo globalizado de hoje, ferramentas que agilizam a tomada de decisões nas empresas são cada vez mais importantes e necessárias. Nesse contexto, se insere a contabilidade de custos, cujo objetivo é gerar informações de controle interno sobre os gastos que uma empresa precisa ter para produzir seus produtos e disponibiliza-los no mercado. A contabilidade de custos aplicada a atividade comercial contribui na correta formação de preços de venda, que é uma questão fundamental para a sobrevivência e crescimento das empresas (WERNKE, 2008, p.126). A contabilidade de custos aplicada em uma distribuidora de bebidas pode contribuir para uma análise dos custos que a empresa possui para a aquisição da mercadoria e sua revenda, e a formação do preço de venda que supra as necessidades da mesma. Neste sentido, a empresa estudada busca implantar indicadores que a auxiliem na verificação de seus custos, e que consequentemente, ajudem-na na formação dos preços de suas mercadorias de acordo com sua realidade e com a realidade do mercado a qual ela está inserida. Neste contexto, questiona-se: Qual a contribuição da análise de custos e seus reflexos na gestão de preços em uma distribuidora de bebidas, que instrumentalizem a gestão da empresa? 1.4 OBJETIVOS Neste item, é descrito os objetivos com este estudo. Os objetivos se dividem em objetivo geral e objetivos específicos Objetivo geral Analisar o sistema de custos e avaliar os reflexos na formação de preços e de resultados, identificando as informações para a gestão da empresa Objetivos específicos - Revisar a literatura referente a contabilidade de custos, métodos de custeio e analise de custo, volume e resultado;

13 13 - Apurar o custo de compra do produto; - Levantar as despesas mensais da distribuidora; - Avaliar a formação de preço atual e comparar com os preços de mercado e o calculado pelo sistema proposto; - Analisar os indicadores de custo, volume e resultado para contribuir com a gestão da empresa. 1.5 JUSTIFICATIVA A escolha desse tema deu-se na medida em que a contabilidade de custos é uma importante ferramenta de gestão nas empresas, pois auxilia diretamente na busca dos resultados almejados pelas mesmas. Para a empresa, este trabalho pode auxiliar na apuração e análise de seus custos de aquisição e revenda das suas mercadorias, qualificando assim a gestão de preços de acordo com a realidade de mercado a qual ela se encontra inserida. Este estudo foi uma forma de aprofundar os conhecimentos na área de gestão de custos e formação de preços, sendo uma oportunidade de colocar em pratica o conhecimento construído e de agregar novos conhecimentos para a vida profissional. Para a UNIJUI e o Curso de Ciências Contábeis, este estudo pode ser utilizado por outros estudantes que tiverem interesse pelo assunto.

14 14 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Neste capítulo é abordado as definições de Contabilidade e seus campos de atuação, Contabilidade de Custos e os seus objetivos, sistemas de custeio, custos na atividade comercial, despesas relativas à venda de mercadorias, classificação dos custos e formação do preço de venda. A revisão bibliográfica deste estudo foi elaborada através de livros de diversos autores sobre os assuntos aqui tratados, de artigos, revistas, pronunciamentos técnicos e de informações disponíveis na internet, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos para o desenvolvimento do estudo realizado. 2.1 CONCEITO DE CONTABILIDADE, FINALIDADE E CAMPOS DE ATUAÇÃO A Contabilidade é um a ciência social que tem por objetivo o estudo do patrimônio de uma entidade, analisando seus aspectos qualitativos e quantitativos, e registrando seus fatos e atos econômico-financeiros que afetam a empresa. Assim definida: Entendemos que Contabilidade, como conjunto ordenado de conhecimentos, leis, princípios e métodos de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico) e que, como conjunto de normas, preceitos e regras gerais, se constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar os fatos que nele ocorrem, bem como de acumular, resumir e revelar informações de suas variações e situação, especialmente de natureza econômica-financeira, (BASSO, 2005, p.22). Ainda de acordo com Basso (2005) a contabilidade, como núcleo central de controle patrimonial, tem o objetivo de registrar os fatos que nele acontecem, e emitir relatórios permitindo aos usuários das informações contábeis comparar previsões e orçamentos com a realidade da entidade. A contabilidade é um dos principais sistemas de controle e informação das empresas. Com a análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, é possível verificar a situação da empresa, sob os mais diversos enfoques, tais como análises de estrutura, de evolução, de solvência, de garantia de capitais próprios e de terceiros, de retorno de investimentos etc, (CREPALDI, 2002, p.20). Como a contabilidade tem o patrimônio de uma entidade como seu objeto de estudo, pode-se afirmar que o campo de atuação da contabilidade é o mais amplo possível, pois onde existir um patrimônio existe a necessidade de um órgão administrativo.

15 15 Os principais campos de aplicação da contabilidade podem ser assim classificados nos seguintes ramos: - Contabilidade Comercial; - Contabilidade Industrial; - Contabilidade Pública; - Contabilidade Bancária; - Contabilidade Rural (Agrícola ou Agropecuária); - Contabilidade de Cooperativas; - Contabilidade de Seguradoras; - Contabilidade de Fundações; - Contabilidade de Construtoras; - Contabilidade Hospitalar e - Contabilidade de Condomínios, entre outros, (BASSO, 2005, p.27). O presente estudo é classificado em contabilidade comercial, pois estudou a gestão de custos e a política de formação de preço de venda de uma distribuidora de bebidas. 2.2 CONTABILIDADE DE CUSTOS A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para os mais diversos níveis gerenciais de uma entidade, auxiliando na determinação de desempenho, de planejamento e de controle das operações e nas tomadas de decisões, tornando possível a alocação criteriosa dos custos de produção ao produto. Conforme Leone (1997), a contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da empresa, denominados de dados internos e externos. Esses dados podem ser tanto físico como monetários, é nesse ponto que a contabilidade de custos encontra uma grande potencialidade que é a de produzir indicadores gerenciais com grande poder informativo. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: no auxilio ao Controle e na ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao Controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos. No que tange à Decisão, seu papel reveste-se de suma importância, pois consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às consequências de curto e longo prazo sobre medidas de corte de produtos, fixação de preços de venda, opção de compra ou fabricação etc, (MARTINS, 2001, p.22). Segundo Leone (1997, p.20): outra particularidade da Contabilidade de custos é que ela trabalha dados operacionais de vários tipos: os dados podem ser históricos, estimados (futuros), padronizados e produzidos.

16 16 Quando as necessidades gerencias, a contabilidade de custos podem ser divididas em três grandes grupos: a. Informações que servem para a determinação da rentabilidade e do desempenho das diversas atividades da entidade; b. Informações que auxiliam a gerência a planejar, a controlar e administrar o desenvolvimento das operações; c. Informações para a tomada de decisões, (LEONE, 1997, p.20). Por isso, ter conhecimento sobre a contabilidade de custos de uma empresa torna-se indispensável para saber se, dado o preço, o produto é rentável, e se não rentável, se existe a possibilidade de se reduzir os seus custos. 2.3 GESTÃO DE CUSTOS Vive-se em um mundo em constantes mudanças na economia mundial, decorrentes da tecnologia da informação (TI) e da globalização dos mercados, fazendo com que os gestores das empresas necessitem estar em consonância com essa evolução para a continuidade e desenvolvimento da empresa. Esse mercado cada vez mais exigente obriga os profissionais a se tornarem cada vez mais competitivos, em decorrência da complexidade em que se encontra a economia mundial. É nesse ambiente em que cada decisão se torna mais importante, que os custos devem ser tratados pela contabilidade como um importante instrumento que auxilia os gestores da empresa a decidirem com segurança visando os objetivos da entidade. A expressão Gestão estratégica de custos é utilizada para designar a integração que ocorre entre o processo de gestão de custos e o processo de gestão da empresa como um todo. A necessidade de ferramentas à disposição dos gestores empresariais para auxiliar no gerenciamento das atividades comerciais e industriais, coloca a gestão de custos numa posição de grande importância na contribuição rumo ao sucesso da empresa no sentido de atingir os objetivos planejados. Com o avanço da tecnologia da informação aliado à globalização da economia, intensificado nas últimas décadas, ocorreu uma mudança do paradigma de distância e tempo, e as decisões no setor de relações comerciais precisam ser efetuadas a todo o instante em tempo real, (BERTI, 2007, p.116). A contabilidade gerencial deve tentar informar os custos dos produtos com a maior acurácia possível, possibilitando decisões adequadas à fixação de preços, à introdução de novos produtos, ao abandono de linhas ou produtos obsoletos. (WERNKE, 2005, p.15)

17 17 Nesse contexto a gestão estratégica de custos assume um papel de suma relevância, pois as empresas precisam enfrentar com competência esse mercado extremamente competitivo. 2.4 CUSTOS NA ATIVIDADE COMERCIAL Entende-se por atividade comercial toda prática exercida que envolve a permuta, troca, intermediação que acontece entre o produtor e o consumidor com o objetivo de lucro. Atualmente o setor terciário (serviço) é o setor principal da economia nacional, por isso a contabilidade de custos passou a dispensar-lhe a devida atenção, para suprir todas as necessidades dos gestores nessa área. A diferença fundamental entre custos industriais e custos no comércio, é que no segundo não ocorre à transformação de materiais em produtos, mas somente a aquisição e a revenda de mercadorias. Por outro lado, no comércio geralmente não é necessário utilizar métodos de custeio para apurar o custo unitário das mercadorias. Este valor pode ser calculado considerando somente os itens relacionados com a compra da mercadoria para a revenda. Além disto, em razão da concorrência acirrada que caracteriza a maioria dos segmentos varejistas, não é recomendável imputar um valor x às mercadorias comercializadas relativo à folha de pagamento, energia elétrica, aluguel, gastos administrativos, etc., sob pena de prejudicar a competitividade da loja no mercado em que atua. (WERNKE, 2011, p.26) Portanto, na atividade comercial envolve apenas a apuração dos custos das mercadorias adquiridas, e partir daí, levantar todas as despesas mensais da empresa, estabelecer a margem de lucro de cada mercadoria, formar o Mark-up, e a partir deste comparar sempre com o preço do mercado. Com essas informações, é possível realizar uma analise do custo, do volume e do lucro da empresa Custo de aquisição Os custos relativos à aquisição de mercadorias são os custos variáveis diretos sob a denominação contábil de custos da mercadoria vendida. Para fins gerenciais, o valor desse custo será o da reposição da mercadoria. Portanto, toda vez que houver alteração de preço do produto por parte do fornecedor, será considerado esse valor mais recente, mesmo ainda existindo parte da quantidade de mercadorias adquiridas anteriormente.

18 18 A formula do custo da mercadoria, segundo Bertó e Beulke (2006, p.43) tem a seguinte configuração: + Valor básico atual da mercadoria do fornecedor; + Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), quando houver essa incidência; + Frete, seguros, taxa etc., quando ocorrerem e forem pagos pelo comprador; (-) ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) recuperável da compra (quando não for substituto). Na hipótese do ICMS substituto, esse estará automaticamente agregado ao valor básico atual da mercadoria. = Custo da mercadoria adquirida Juntamente ao valor atualizado da mercadoria adquirida, é incluso/excluso o valor de tributos, fretes de compra que é pago pela empresa compradora, seguros e taxas e demais despesas incidentes sobre ela até a sua chegada ao destino Despesas relativas à venda de mercadorias Como o próprio nome diz, são as despesas incidentes no ato da venda da mercadoria. Constituem os custos variáveis diretos de venda, tais como despesas financeiras com giro, as despesas diretas com vendas e as despesas tributárias diretas Despesas tributárias Conforme Bertó e Beulke (2006) para o cálculo de custos há duas categorias de despesas tributárias: Despesas tributárias não vinculadas diretamente ao valor da venda: são as despesa de natureza indireta. Por exemplo: o imposto territorial urbano, o imposto para licenciamento de veículos, o imposto sindical. Esses impostos integram as despesas operacionais e/ou administrativas. Despesas tributárias relacionadas diretamente com o valor e o volume das vendas: são despesas de natureza variável e direta, e sua incidência ocorre diretamente sobre o preço de venda. Por exemplo: o ICMS, o PIS (Programa de Integração Social), a COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social). Para o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), esse procedimento só é válido quando houver o crédito na compra da mercadoria. Se o ICMS for substituto, este imposto já é considerado no custo da mercadoria vendida.

19 Despesas financeiras com giro Em praticamente todas as organizações existem dois tipos de despesas financeiras: as despesas financeiras relativas ao financiamento do ativo não circulante e as que são relativas ao financiamento do ativo circulante. As despesas que são relativas ao financiamento do ativo não circulante, são aquelas que se referem à aquisição de máquinas e equipamentos, edificações, ou seja, um componente fixo da empresa. As despesas relativas ao financiamento do ativo circulante ou despesas financeiras com o giro, são aquela que financiam o ciclo operacional da empresa, tais como estoque, prazo de vendas. Esse ciclo operacional difere de uma empresa para outra, como de uma mercadoria para outra, que de qualquer forma, decorre um espaço de tempo de retorno do dinheiro ao caixa da organização. E esse tempo de retorno implica em um custo para a entidade. Logo, é um componente variável direto da mercadoria. Para o cálculo das despesas financeiras com giro, é conveniente levar em consideração duas etapas do ciclo operacional da mercadoria: (i) a etapa interna do ciclo operacional, que abrange o período da aquisição da mercadoria até a sua venda e (ii) a etapa do ciclo operacional entre a venda da mercadoria e o recebimento efetivo do equivalente monetário (BERTÓ; BEULKE, 2006, p.45). A análise dessa despesa visa o alcance de objetivos importantes, tais como o de possibilitar o cálculo do preço de venda à vista para a verificação do resultado do ciclo operacional interno, e o cálculo nas condições de financiamento da empresa para a apuração do resultado decorrente do financiamento das vendas Despesas diretas com vendas As despesas diretas com vendas são de natureza variável e incidem diretamente sobre o preço de venda das mercadorias, compondo o Mark-up. Conforme Bertó e Beulke (2006) também podem ser divididas em dois grupos: Despesas de vendas não associadas diretamente ao preço ou ao volume: são as despesas associadas à administração das vendas e são de natureza indireta. Despesas diretas de vendas: são as despesas relacionadas diretamente ao valor e ao volume das vendas. São de natureza variável.

20 20 Alguns exemplos de despesas diretas com vendas são as comissões de vendas, os fretes de mercadorias quando de responsabilidade da empresa vendedora e estiver contemplado no preço de venda. Também podem ser consideras como despesas diretas com vendas as despesas decorrentes de propagandas promocionais de determinadas mercadorias Componentes fixos dos custos no comércio As despesas fixas no comércio são aquelas que estão relacionadas com a estrutura de funcionamento. Sua ocorrência está associada ao tempo e não a quantidade de vendas. As despesas fixas no comércio se dividem em despesas administrativas e operacionais. As despesas administrativas são aquelas necessárias para o bom funcionamento da empresa, ou seja, para a administração da organização. Pode-se citar como exemplo honorários administrativos, material de expediente. As despesas operacionais são aquelas despesas necessárias para a realização das atividades inerentes aos objetivos da empresa e não estão inclusas nos custos. Cita-se como exemplo de despesas operacionais o aluguel, a depreciação, a mão-de-obra operacional. 2.5 TERMINOLOGIA APLICADAS A CONTABILIDADE DE CUSTOS As terminologias aplicadas à contabilidade de custos encontradas na literatura contábil são as seguintes: gastos, investimentos, despesas, perdas, custos e desperdícios. Os termos utilizados na contabilidade de custos são assim definidos: Gastos: termo usado para definir as transações financeiras nas quais a empresa utiliza recursos ou assume uma dívida, em troca da obtenção de algum bem ou serviço [...] Investimentos: são os gastos que irão beneficiar a empresa em períodos futuros. Enquadram-se nessa categoria, por exemplo, as aquisições de ativos, como estoques e máquinas [...] Despesas: expressam o valor dos bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas, de forma voluntária. Esse conceito é utilizado para identificar os gastos não relacionados com a produção, ou seja, os que se referem às atividades não produtivas da empresa [...] Perdas: são os fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem à normalidade das operações da empresa [...] Custos: são os gastos efetuados no processo de fabricação de bens ou de prestação de serviços [...] Desperdícios: este conceito pode englobar os custos e as despesas utilizados de forma não eficiente. Ou seja, são considerados desperdícios todas as atividades que não agregam valor e que resultam em gastos de tempo, dinheiro, recursos sem lucro, além de adicionarem custos desnecessários aos produtos [...] (WERNKE, 2008, p.11).

21 21 É necessária a compreensão dos conceitos básicos relacionados à contabilidade de custos para um eficiente desempenho da gestão de custos. 2.6 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Entre as muitas classificações de custos existentes na literatura contábil, as que são de maior importância são aquelas que dividem os custos quanto à sua identificação e quanto ao volume de produção. Os custos quanto à sua identificação podem ser classificados em diretos e indiretos. Os custos diretos são os gastos facilmente apropriáveis às unidades produzidas, ou seja, são aqueles que podem ser identificados como pertencentes a este ou àquele produto (WERNKE, 2008, p.13). Portanto, são os custos específicos do produto, que quando não produzido, esses gastos não ocorrem. Custos indiretos são os gastos que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso estejam atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, serão mediante critérios de rateio (WERNKE, 2008, p.14). São os custos que empresa tem para exercer as suas atividades, tais como alugueis, diversas modalidades de depreciações, equipamentos, alguns serviços de terceiros, água, manutenção, entre outros. Os custos quanto ao volume de produção podem ser classificados em custos variáveis e fixos. Os custos variáveis, segundo Wernke (2008, p.14) são os que estão diretamente relacionados com o volume de produção ou vendas. Quanto maior for o volume de produção, maiores serão os custos variáveis totais. Possuem seu valor determinado pela oscilação da atividade da empresa, variando de valor na proporção direta no nível de atividade. O exemplo mais comum é a matéria-prima, pois para produzir uma unidade se gastará um determinado, para produzir duas unidades, a quantidade de matéria-prima aumentará proporcionalmente. Conforme Wernke (2008, p.14), os custos fixos podem ser assim definidos: são aqueles gastos que tendem a se manter constantes nas alterações de atividades operacionais, independente do volume de produção. É os custos que não possuem vinculação com o aumento ou diminuição da produção, permanecendo no mesmo valor independente da quantidade produzida. Como exemplo pode-se citar o aluguel da fábrica onde são produzidos determinados produtos, que independente de estar produzindo ou não, o valor se manterá o mesmo.

22 SISTEMAS DE CUSTEIO Neste item serão abordados os dois principais métodos de custeio: Custeio por absorção e Custeio Variável. Os métodos de custeio auxiliam as empresas na determinação dos custos de seus produtos. Cabe a cada empresa averiguar qual método que se adapta melhor às necessidades informativas da entidade. Para Wernke (2005), método é um vocábulo de origem grega e resulta da soma das palavras meta (resultado que se deseja atingir) e hodós (caminho). Significa, portanto, o caminho para se chegar aos resultados pretendidos. Custeio significa atribuir valor de custo a um produto Método de custeio por absorção Nesse método de custeio, os produtos absorvem todos os gastos classificáveis como custos. O Custeio por Absorção designa o conjunto de procedimentos realizados para atribuir todos os custos fabris, quer fixos ou variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados em um período (WERNKE, 2005, p.19). Neste mesmo contexto, Bornia (2010) relata que no custeio de absorção a totalidade dos custos (fixos e variáveis) são alocados aos produtos. Este sistema se relaciona com a avaliação dos estoques. É o sistema de custeio mais utilizado pelas empresas brasileiras, pois além de atender as normas contábeis, também é aceita pela legislação comercial e fiscal. Entre as principais vantagens desse método de custeio pode-se citar: 1. Atende à legislação fiscal (Imposto de Renda) e deve ser utilizado quando a empresa busca o uso do sistema de custos integrado com a Contabilidade [...] 2. Permite a apuração dos custos por centros de custos, pois para ser adotado o Custeio por Absorção requer que a empresa seja dividida contabilmente em centros de custos. Com isso é possível avaliar o desempenho de cada departamento da organização; 3. Por absorver todos os custos de produção (independente do tipo de custo), permite a apuração do custo total de cada produto, (WERNKE, 2005, p.19). Algumas desvantagens também podem ser identificadas nesse método de custeio, como não evidenciar a capacidade ociosa da empresa, poder elevar artificialmente os custos de alguns produtos e que os critérios de rateios podem nem ser sempre justos.

23 Método de custeio variável Neste método de custeio apenas os custos variáveis são relacionados aos produtos. Já os custos fixos são considerados como custos do período em que ocorreram. Wernke (2005) descreve que no método de custeio variável somente são apropriados aos custos dos produtos ou serviços os gastos a eles associados, normalmente classificáveis como custos diretos ou custos variáveis e despesas variáveis. Os demais gastos necessários para manter a estrutura da empresa não devem ser considerados. Pode-se dizer que este método de custeio se relaciona com a utilização dos custos para a tomada de decisões de curto prazo, onde os custos fixos não são relevantes. Quanto às vantagens e desvantagens desse método de custeio, cita-se: a. Prioriza o aspecto gerencial ao enfatizar a rentabilidade de cada produto sem as distorções ocasionadas pelos rateios de custos fixos aos produtos; b. Não é aceito pela legislação tributária para fins de avaliação de estoques; c. Não envolve rateios e critérios de distribuição de gastos, facilitando o cálculo; d. Exige uma estrutura de classificação rígida entre gastos de natureza fixa e variável; e. Com a elevação do valor dos custos fixos, não considerados neste método, a análise de desempenho pode ser prejudicada e deve merecer consideração mais acuradas, (WERNKE, 2008, p.30). Portanto, é um método que não necessita de cálculos complexos para a apuração do custo dos produtos, mas ao não considerar os custos fixos, faz com que os gestores da empresa necessitem analisar com um máximo de rigor informações não apresentadas nesse método, além de não ser aceito pela legislação fiscal. 2.8 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA No mercado atual caracterizado pela acirrada concorrência, uma das estratégias cruciais utilizadas pelas empresas é a precificação. A adequada determinação dos preços de venda é de suma importância para o crescimento e sobrevivência das empresas, não importando sua área de atuação ou o seu porte. Os preços historicamente foram formados adicionando-se o lucro aos custos do produto. Atualmente, num mundo que caminha para uma competição perfeita, o preço é determinado pelo mercado (COGAN, 1999). O processo de formação de preços esta ligado a situação do mercado, as atividades da empresa e remuneração do capital investido. Portanto, o cálculo do preço de venda deve

24 24 aproximar-se de um valor que acarrete à empresa a maximização dos lucros, ser possível manter a qualidade, aproveitar todos os níveis de produção e atender os anseios do mercado Formação do Mark-up Umas das técnicas utilizadas para a formação do preço de venda é o Mark-up, que do inglês significa marca acima. A taxa de marcação, também conhecida como Mark-up, é um fator aplicado sobre o custo de compra de uma mercadoria para a formação do preço de venda respectivo. (WERNKE, 2005) Bruni e Famá (2004, p.341) apresentam as duas formas de se calcular o Mark-up: multiplicador mais usual, representa por quanto devem ser multiplicados os custos para se obter o preço de venda a praticar; e o divisor menos usual, que representa percentualmente o custo em relação ao preço de venda. Conforme os autores citados anteriormente, as formulas do Mark-up são as seguintes: Mark-up multiplicador = Preço de venda ou Mark-up = 1 Custos 1 soma das taxas percentuais Mark-up divisor = 100 soma das taxas percentuais 100 A soma das taxas em percentuais corresponde a somas dos valores, em percentuais, que irão compor o preço de venda, tais como o percentual de lucro desejado, impostos sobre venda, taxas variáveis sobre vendas, despesas administrativas fixas, despesas de vendas fixas, custos indiretos de produção fixos Ponto de equilíbrio Um conceito de Contabilidade Gerencial utilizado nas empresas como suporte às necessidades informativas é o ponto de equilíbrio. O Ponto de Equilíbrio (PE) pode ser conceituado como o nível de vendas, em unidades físicas ou em valor (R$), no qual a empresa opera sem lucro ou prejuízo. O

25 25 número de unidades vendidas no Ponto de Equilíbrio é o suficiente para a empresa cobrir seus custos (e despesas) fixos e variáveis, sem gerar qualquer resultado positivo (lucro), (WERNKE, 2005, p.119). Assim sendo, o ponto de equilíbrio é o nível de vendas em qual o lucro se torna nulo, ou seja, se o número de unidades vendidas é suficiente para cobrir seus custos fixos e variáveis. É um importante instrumento para a tomada de decisão, pois informa aos acionistas o nível de produção que deve ser atingido para gerar o lucro desejado. Dependendo da necessidade do administrador da empresa... o ponto de equilíbrio possibilita adaptações que suprem informações gerenciais não possuídas (WERNKE, 2008, p.50). Portanto essas adaptações originam tipos de equilíbrios que se ajustam às diversas atividades de planejamento das atividades da empresa. Os pontos de equilíbrio encontrados na literatura são Ponto de Equilíbrio Contábil, Ponto de Equilíbrio Financeiro e Ponto de Equilíbrio Econômico. O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) informa a quantidade de produtos a ser vendido para que o resultado do período não seja nulo. O calculo para o ponto de equilíbrio contábil se dá através da seguinte formula: PEC unidade = Custos Fixos $ / Margem de Contribuição Unitária $ PEC Valor = Custos Fixos $ / Percentual da Margem de Contribuição (%) O Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)... informa o quanto a empresa terá de vender para não ficar sem dinheiro para cobrir suas necessidades de desembolso (BORNIA, 2010, p.63). Se a empresa estiver operando abaixo do ponto de equilíbrio financeiro, ela terá problemas de caixa, e podendo correr o risco de não conseguir saldar as suas dividas ou necessitando tirar empréstimos. A formula do ponto de equilíbrio financeiro é a seguinte: PEF = Custos Fixos ($) Depreciações ($) + Dividas do Período ($) Margem de Contribuição Unitária ($) Conforme Wernke (2008, p.53) o ponto de equilíbrio econômico distingue-se das demais fórmulas de ponto de equilíbrio por incluir a variável Lucro desejado. Esse ponto de equilíbrio é utilizado quando os gestores da empresa necessitam de informação acerca de qual é o numero de unidades a serem vendidas para se atingir determinada meta. O cálculo do ponto de equilíbrio econômico (PEE) é assim definido:

26 26 PEE = Custos Fixos ($) + Lucro Desejado ($) / Margem de Contribuição Unitária ($) Os três pontos de equilíbrio oferecerem importante subsídios para a tomada de decisões por parte dos gestores da empresa, podendo serem calculados tanto em unidade quanto em valor. É uma importante ferramenta, pois informam o ponto de equilíbrio total global da empresa, por determinado produto, auxiliando os gestores nas decisões de curto prazo Margem de contribuição A expressão margem de contribuição designa o valor resultante da venda de uma unidade após serem deduzidos do preço de venda os custos e despesas variáveis associados ao produto comercializado. Segundo Wernke (2005, p.99) A margem de contribuição pode ser conceituada como o valor (em R$) que cada unidade comercializada contribui para, inicialmente, pagar os gastos fixos mensais da empresa e, posteriormente, gerar o lucro do período. O calculo da margem de contribuição se dá pela seguinte formula: Margem de Contribuição Unitária = Preço Custos Variáveis Unitários A margem de contribuição constitui-se em uma ferramenta fundamental para a tomada de decisões de curto prazo, pois é através de seu estudo que pode-se verificar se determinado produto está contribuindo ou não para o faturamento da empresa Margem de segurança operacional A Margem de Segurança Operacional pode ser definida como o volume de vendas que supera as vendas calculadas no ponto de equilíbrio. A margem de segurança consiste na quantia ou índice das vendas que excedem o ponto de equilíbrio da empresa. Representa o quanto as vendas podem cair sem que a empresa incorra prejuízo, podendo ser expressa em quantidade, valor ou percentual, (BRUNI; FAMÁ, 2004, p.263).

27 27 Para se calcular a margem de segurança operacional (MSO) utiliza-se as seguintes formulas, segundo Wernke (2008): MSO valor = Vendas efetivas ($) Vendas no Ponto de Equilíbrio ($) MSO unidades = Vendas efetivas (unidades) Vendas no Ponto de Equilíbrio (unidades) MSO percentual (%) = Vendas efetivas (%) - Vendas no Ponto de Equilíbrio (%) A margem de segurança operacional é uma importante ferramenta ao gestor, pois possibilita a ele a informação de quanto cada produto representa na composição do resultado da empresa, auxiliando também na análise de desempenho de cada produto.

28 28 3 METODOLOGIA Neste item, foi definido a classificação da pesquisa realizada e os métodos utilizados. 3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Na sequencia, a pesquisa é classificada quanto aos seus fins e aos seus meios de investigação, assim como os métodos utilizados na sua realização Do ponto de vista de sua natureza Este estudo se classifica como uma pesquisa aplicada, pois segundo Gil (2010, p.26) abrange estudos elaborados com a finalidade de resolver problemas identificados no âmbito das sociedades em que os pesquisadores vivem. Para Collis e Hussey (2005, p.27) pesquisa aplicada assim se define: A pesquisa aplicada é aquela que foi projetada para aplicar suas descobertas a um problema específico existente. Portanto, este estudo se classifica como pesquisa aplicada, pois se utilizou das teorias existentes sobre custos e formação de preços e aplicou as mesmas na solução do problema de uma revendedora de bebidas Do ponto de vista de seus objetivos Com relação aos seus objetivos, este estudo se classifica como descritiva. De acordo com Vergara (2009, p.42): A pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. O estudo descreve o problema a ser resolvido, agregando maior conhecimento sobre o assunto, visando analisar o processo de distribuição de bebidas e todos os custos que o envolve.

29 Quanto à forma de abordagem do problema Este estudo se classifica como uma pesquisa qualitativa, pois... é mais subjetivo e envolve examinar e refletir as percepções para obter um entendimento de atividades sociais e humanas. (COLLIS; HUSSEY, 2005, p.26) O estudo se classifica como qualitativo quanto à forma de abordagem do problema, pois buscou conhecer a gestão de custos e formação de preços da empresa, apurando seus custos e resultados, não se preocupando em utilizar métodos estatísticos, estimulando, assim, o pensamento sobre o tema abordado e dando espaço a diversas interpretações sobre o assunto Do ponto de vista dos procedimentos técnicos Este estudo utilizou-se de três procedimentos técnicos. São eles: pesquisa bibliográfica, documental e estudo de caso. Segundo Gil (2010, p.29): A pesquisa bibliográfica fundamenta-se em material elaborado por autores com o propósito específico de ser lido por públicos específicos. A pesquisa documental é assim definida: Investigação documental é realizada em documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, videotipes, informações em disquetes, diários, cartas pessoais e outros, (VERGARA, 2009, p.43). Este estudo se classifica como estudo de caso, pois segundo Gil (2010) é um estudo que se aprofunda em um objeto, permitindo assim um amplo detalhamento e conhecimento do problema. Collis e Hussey (2005, p.72) definem estudo de caso como: um exame extensivo de um único exemplo de um fenômeno de interesse e é também um exemplo de uma metodologia fenomenológica. Esta pesquisa levantou a bibliográfica referente ao problema estudado, utilizando-se de material já publicado. Também utilizou-se de documentos como balanços, balancetes, demonstrações de resultados, notas fiscais, e todo o tipo de material disponibilizado pela empresa estudada, se aprofundando no estudo especifico de um problema da distribuidora de bebidas.

30 COLETA DE DADOS Na coleta de dados deve-se: correlacionar os objetivos aos meios para alcança-los, bem como de justificar a adequação de um a outro (VERGARA, 2009, p.51). Portanto, este estudo utilizou-se de entrevistas não estruturadas com o sócio proprietário da empresa e seus funcionários, e da observação para a obtenção dos dados para a análise do problema estudado Instrumentos de coleta de dados Os instrumentos de coleta de dados informam quais os métodos empregados para a resolução do problema. Segundo Lakatos e Marconi (1982, p.70) entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. Este estudo se utiliza de entrevista semi estruturada ou não estruturada. Na visão de Collis e Husey (2005, p.160) entrevista não estruturada é que os assuntos discutidos, as perguntas levantadas e os tópicos explorados mudam de uma entrevista para a seguinte, à medida que novos aspectos são revelados. De acordo com Lakatos e Marconi (1982, p.67) a observação é uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Neste estudo forma utilizadas as seguintes técnica de observações, segundo Lakatos e Marconi (1982, p.67): Observação sistemática: realiza-se em condições controladas, para responder a propósitos pré-estabelecidos. Observação não participante: presencia o fato, mas não participa dele; não se deixa envolver pelas situações; faz mais o papel de espectador. Observação individual: é a técnica de observação realizada por um pesquisador. Observação na vida real: as observações são feitas no ambiente real, registrando-se os dados à medida que forem ocorrendo. Portanto, o presente estudo utilizou-se das técnicas de observação para a coleta de dados para análise, atuando de forma não participante, bem como de entrevistas não estruturadas com o sócio proprietário e funcionários da empresa, para conhecimento da realidade da empresa e seus processos.

31 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Para Lakatos e Marconi (1982, p.32) análise e interpretação são duas atividades distintas, mas estritamente relacionadas e, como processo, envolvem duas operações. Na concepção de Lakatos e Marconi (1982) a análise é a tentativa de evidenciar as relações existentes entre os fatos estudados com outros fatores. Já a interpretação é a atividade que procura dar um significado as respostas, vinculando-as com outros conhecimentos. Para a análise e interpretação dos dados coletados para esta pesquisa, foram utilizados documentos tais como notas fiscais e demonstrações contábeis, e as informações levantadas foram explanadas e ilustradas através de quadros e gráficos no decorrer do referido estudo.

32 32 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS Este capítulo trata do estudo aplicado em uma distribuidora de bebidas, onde foi descrita a atividade da empresa, seu processo de compra e venda de mercadorias e seus produtos mais vendidos. Após, realizou-se um levantamento dos custos de aquisição das mercadorias, as despesas mensais, custos patrimoniais e seu faturamento. Por meio de cálculos e planilhas, apurou-se o preço de venda orientativo, realizou-se a análise do custo, volume, margem de contribuição unitária e total, ponto de equilíbrio e margem de segurança operacional, bem como a apuração de resultado e rotatividade dos estoques. 4.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES, DOS PROCESSOS DE COMPRA E COMERCIALIZAÇÃO DAS MERCADORIAS A presente empresa em estudo é uma distribuidora de bebidas, que comercializa seus produtos em bares, restaurantes, mercados e alguns eventos em municípios da região noroeste do Rio Grande do Sul. A empresa é constituída de dois departamentos: o departamento administrativo e departamento de vendas. O quadro de pessoal da entidade é composto pelo sócio proprietário e um colaborador, que realizam toda a parte administrativa e por mais três funcionários que são responsáveis pela venda e entrega das mercadorias. Seus produtos são classificados como Refrigerantes, Cervejas, Águas, Sucos e Bebidas Quentes. As compras são realizadas de acordo com a necessidade de estoque, pois mantém-se um estoque mínimo de produtos para a devida manutenção da empresa. A compra é realizada pelo sócio proprietário uma vez na semana após análise dos produtos que estão em falta no estoque. O fornecedor de Refrigerantes, Cervejas, Águas e Sucos é o mesmo, pois a empresa somente revende produtos de uma marca. Para a realização da compra, o sócio proprietário entra em contato com o fornecedor e realiza o pedido de compra, sendo que a entrega dos produtos é realizada diretamente na empresa pelo fornecedor. O prazo para pagamento das mercadorias é de sete dias para todos os produtos. A figura 1 demonstra o processo de compra de mercadoria.

33 33 Figura 1 - Fluxograma do processo de compra de mercadorias Levantamento das necessidades do estoque Realização do pedido de compra A prazo Nota fiscal Emissão de boleto para pagamento Contabilidade Entrada da mercadoria no estoque Fonte: Dados conforme pesquisa Portanto, após o levantamento das necessidades do estoque e realizando o pedido de compra, a mercadoria é entregue na empresa juntamente com a nota fiscal e boleto para pagamento. Em seguida é dada a entrada da mercadoria no estoque e a nota é envida para a contabilidade para a devida contabilização. A empresa possui para revenda mais de 100 produtos, mas para o estudo realizado selecionou-se os 30 produtos mais vendidos que possuem a maior representatividade na composição do seu faturamento. O quadro 1 demonstra as mercadorias utilizadas no trabalho e que são revendidos pela empresa, com sua respectiva unidade e fornecedor.

34 34 Quadro 1- Produtos vendidos e seus fornecedores Produtos Quantidade Distribuidor/Fabricante Água Mineral Cristal com gás 500 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Água Mineral Cristal sem gás 500 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Aquarius Fresh Limão Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Bavaria Pilsen Latão 470 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Bavaria sem álcool Lata 350 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Charrua Guaraná Pet 2 litros Pacote com 8 unidades Vonpar Refrescos S.A. Coca Cola 1 litro Caixa com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Coca Cola KS 290 ml Caixa com 24 unidades Vonpar Refrescos S.A. Coca Cola Lata 350 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Coca Cola Pet 2 litros Pacote com 8 unidades Vonpar Refrescos S.A. Coca Cola Pet 2,5 litros Pacote com 6 unidades Vonpar Refrescos S.A. Coca Cola Pet 600 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Coca Cola Zero Lata 350 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Coca Cola Zero Pet 2 litros Pacote com 8 unidades Vonpar Refrescos S.A. Del Valle Frut Citrus 450 ml Pacote com 6 unidades Vonpar Refrescos S.A. Del Valle Frut Uva 450 ml Pacote com 6 unidades Vonpar Refrescos S.A. Del Valle Mais Pêssego Lata 350 ml Pacote com 6 unidades Vonpar Refrescos S.A. Fanta Laranja Lata 350 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Fanta Laranja Pet 2 litros Pacote com 8 unidades Vonpar Refrescos S.A. Fanta Laranja Pet 600 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Fanta Uva Lata 350 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Fanta Uva Pet 2 litros Pacote com 8 unidades Vonpar Refrescos S.A. I9 Tangerina 500 ml Pacote com 6 unidades Vonpar Refrescos S.A. Kaiser Pilsen 600 ml Caixa com 24 unidades Vonpar Refrescos S.A. Kaiser Pilsen Latão 473 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Kuat Guaraná Lata 350 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Kuat Guaraná Pet 2 litros Pacote com 8 unidades Vonpar Refrescos S.A. Sprite Lata 350 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Sprite Pet 2 litros Pacote com 8 unidades Vonpar Refrescos S.A. Sprite Pet 600 ml Pacote com 12 unidades Vonpar Refrescos S.A. Fonte: Dados conforme pesquisa As vendas são realizadas em bares, restaurante, mercados e em alguns eventos de diversos municípios da região. O processo de venda é dividido em duas partes: a pré-venda e a entrega da mercadoria. Na pré-venda o vendedor desloca-se até os clientes de determinado município onde então o cliente irá fazer o seu pedido de compra e na qual será combinada a forma de pagamento. Esse pedido pode tanto ser feito com a visita do vendedor até o cliente, como também por telefone. Quanto à forma de pagamento dos clientes, a empresa atua com recebimento a vista e com recebimento a prazo, podendo o pagamento ser realizado pelo cliente com até trinta dias.

35 35 Depois de realizadas as pré-vendas, é emitidas as notas de vendas de mercadorias e realizada a segunda parte da venda: a entrega dos produtos. A entrega dos produtos é realizada em momento posterior a pré-venda, em dias organizados pela empresa para melhor logística da mesma. São utilizadas camionetas próprias da empresa para a realização das entregas de mercadorias. Na sequencia apresenta-se o fluxograma que descreve o processo de venda realizado pela empresa. Figura 2 - Fluxograma do processo de venda das mercadorias Contabilidade Prévenda Negociação da forma de pagamento A vista A prazo Caixa ou banco Duplicatas a receber Nota fiscal Baixa do estoque Entrega das mercadorias Fonte: Dados conforme pesquisa As vendas a prazo é a principal forma de recebimento da empresa, sendo que essa forma de pagamento é a mais optada pelos clientes. 4.2 APURAÇÃO DOS CUSTOS DE AQUISIÇÃO DAS MERCADORIAS Os custos de aquisição são todos aqueles envolvidos no momento da compra dos produtos. A apuração dos custos unitários para a elaboração do presente estudo ocorreu por meio das notas fiscais de compras realizadas pela empresa em um período de seis meses, que foi de Outubro de 2013 a Março de Durante esse período, as mercadorias não sofreram reajuste de preço. No quadro 2 a seguir, apresenta-se a composição do custo de aquisição dos produtos revendidos em estudo.

36 36 Quadro 2 - Custo de aquisição das mercadorias Preço Preço Preço ICMS PIS e Custo Produtos de Custo c/ IPI Frete de ST COFINS Unitário custo ST Venda Coca Cola 2 litros 22,51 2,23 24,74 1,82 0,00 0,00 26,56 33,00 Coca Cola 2,5 litros 17,54 1,94 19,48 1,71 0,00 0,00 21,19 27,00 Coca Cola Lata 14,92 1,81 16,73 0,67 0,00 0,00 17,40 24,00 Fanta Laranja 2 litros 19,73 2,12 21,85 1,18 0,00 0,00 23,03 30,00 Sprite 2 litros 19,73 2,12 21,85 1,18 0,00 0,00 23,03 30,00 Coca Cola 600 ml 20,43 2,03 22,46 0,82 0,00 0,00 23,28 30,00 Coca Cola KS 290 ml 21,22 2,71 23,93 0,79 0,00 0,00 24,72 35,00 Fanta Uva 2 litros 19,73 2,12 21,85 1,18 0,00 0,00 23,03 30,00 Água Mineral com gás 500 ml 6,77 1,15 7,92 0,00 0,00 0,00 7,92 13,00 Coca Cola 1 litro 14,55 2,80 17,35 1,37 0,00 0,00 18,72 30,00 Kaiser Pilsen 600 ml 53,28-53,28 0,00 0,00 0,00 53,28 60,00 Bavaria Pilsen Latão 470 ml 18,24-18,24 0,00 0,00 0,00 18,24 20,00 Água Mineral sem gás 500 ml 6,22 1,22 7,44 0,00 0,00 0,00 7,44 13,00 Kaiser Pilsen Latão 470 ml 20,28-20,28 0,00 0,00 0,00 20,28 24,00 Charrua Guaraná 2 litros 14,71 2,00 16,70 0,50 0,00 0,00 17,20 25,00 Del Valle Frut Citrus 450 ml 7,04 1,00 8,04 0,00 0,00 0,00 8,04 13,00 Fanta Laranja 600 ml 20,76 1,99 22,75 0,53 0,00 0,00 23,28 30,00 Del Valle Frut Uva 450 ml 7,04 1,00 8,04 0,00 0,00 0,00 8,04 13,00 Kuat Guaraná 2 litros 20,67 1,69 22,36 0,67 0,00 0,00 23,03 28,00 Fanta Laranja Lata 15,16 1,78 16,94 0,46 0,00 0,00 17,40 24,00 Sprite Lata 15,16 1,78 16,94 0,46 0,00 0,00 17,40 24,00 Sprite 600 ml 20,76 1,99 22,75 0,53 0,00 0,00 23,28 30,00 Del Valle Pêssego Lata 9,11 0,73 9,84 0,00 0,00 0,00 9,84 13,00 Fanta Uva Lata 15,16 1,78 16,94 0,46 0,00 0,00 17,40 24,00 Coca Cola Zero 2 litros 22,51 2,23 24,74 1,82 0,00 0,00 26,56 33,00 Bavaria sem álcool Lata 18,00-18,00 0,00 0,00 0,00 18,00 24,00 Kuat Guaraná Lata 13,97 1,94 15,90 0,30 0,00 0,00 16,20 24,00 Coca Cola Zero Lata 15,28 1,45 16,73 0,67 0,00 0,00 17,40 22,00 Aquarius Fresh Limão 12,65 1,64 14,29 0,71 0,00 0,00 15,00 21,00 I9 Tangerina 500 ml 11,36 1,18 12,54 0,00 0,00 0,00 12,54 17,00 Fonte: Dados conforme pesquisa Na aquisição das mercadorias não há incidência de frete, pois o fornecedor não cobra adicional pela entrega dos mesmos na empresa compradora. Os produtos adquiridos pela empresa são sujeitos ao regime de substituição tributária no imposto de ICMS, portanto o mesmo já faz parte do custo de aquisição dos produtos. Dos produtos em estudo, somente os refrigerantes possuem o IPI como parte integrante de seu custo.

37 LEVANTAMENTO DAS DESPESAS MENSAIS Para a apuração das despesas foi utilizado informações fornecidas pelo Contador da empresa. Com base nessas informações apuraram-se os custos patrimoniais que correspondem à depreciação dos bens; e as despesas mensais que correspondem às despesas para a manutenção da organização Custos patrimoniais Os custos patrimoniais correspondem à depreciação dos bens que a empresa possui. A depreciação pode ser considerada pela redução do valor que os bens sofrem em decorrência do desgaste pelo constante uso. Para a realização do cálculo de depreciação, levantaram-se todos os ativos imobilizados da empresa com seus respectivos valores. No quadro 3 são apresentados os bens da empresa e seus respectivos cálculos para apuração da depreciação. Quadro 3 - Custo com depreciação dos bens Descrição do Bem Quantidade Valor do Bem Valor Residual Valor a ser depreciado Meses a depreciar Depreciação Camioneta Volkswagen , , ,00 60,00 466,67 Camioneta Mercendes Benz , , ,00 60,00 866,67 Moto Honda , , ,00 60,00 133,33 Automóvel Fiat Uno , , ,00 60,00 200,00 Congeladores , , ,00 120,00 135,00 Escrivaninha 2 600,00 60,00 540,00 120,00 4,50 Cadeiras giratórias 2 300,00 30,00 270,00 120,00 2,25 Computadores ,00 560, ,00 60,00 37,33 Impressora 1 300,00 60,00 240,00 60,00 4,00 Calculadora com fita 1 300,00 30,00 270,00 120,00 2,25 Calculadora com fita 1 150,00 15,00 135,00 120,00 1,13 Aparelho de telefone 1 120,00 12,00 108,00 120,00 0,90 Vasilhames de cerveja , , ,00 60,00 200,00 Vasilhames de Refrigerante KS , , ,00 60,00 100,00 Vasilhames de refrigerante 1 litro ,00 560, ,00 60,00 37,33 Armário 1 350,00 70,00 280,00 120,00 2,33 Total 2.193,69 Fonte: Dados conforme pesquisa

38 38 No quadro anterior pode-se observar que o bem com maior depreciação é a Camioneta Mercedes Benz ano 1998 com uma depreciação mensal de R$ 866,67, representando 39,51% da depreciação total seguida pela Camioneta Volkwagens ano 1984 com depreciação mensal de R$ 466,67 sendo este 21,27% do total. Na sequencia aparecem o Fiat Uno e a Moto Honda com uma representatividade de 9,12% e 6,08%, juntamente com os bens de menor valor. O total da depreciação mensal apurado foi de R$ 2.193,69, sendo que para os cálculos foram utilizadas taxas de depreciação de 10% e 20%, conforme a legislação vigente Despesas mensais As despesas mensais compreendem a todos os gastos que a organização possui para poder realizar as suas atividades. Na sequencia é apresentado o quadro 4 que discrimina todas as despesas apuradas no período do estudo. Quadro 4 - Despesas mensais Despesas Outubro 2013 Novembro 2013 Dezembro 2013 Janeiro 2014 Fevereiro 2014 Março 2014 Salários e encargos 9.653, , , , , ,17 Pró-labore 2.200, , , , , ,20 Serviços Terceiros 1.045, , , , , ,00 Energia 28,00 20,00 53,00 40,00 45,00 53,00 Propaganda 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 Telefone 205,00 257,00 311,00 166,00 238,00 325,00 Combustível 2.599, , , , , ,00 Despesas com alimentação 346,00 398,00 308,00 340,00 125,00 417,00 Manutenção 797,00 300,00 32,00 297,00 392,00 627,00 Aluguel 813,00 813,00 813,00 813,00 870,00 870,00 Depreciação 2.193, , , , , ,69 Total , , , , , ,37 Faturamento Médio/mês , , , , , ,83 % de despesas/faturamento 8,31% 7,93% 7,87% 8,12% 8,06% 8,23% Fonte: Dados conforme pesquisa Pode-se observar pelo quadro apresentado que os salários e encargos possuem uma média de representatividade de 47% e são os responsáveis pela maior parte da despesa, seguido dos combustíveis com aproximadamente 12% e do pró-labore e da depreciação com uma média de 10% do total cada.

39 39 No período do estudo, apurou-se que as despesas mensais representam, em média, 8,09% do faturamento médio apresentado pela empresa. Como esse ramo de atividade apresenta uma considerável concorrência, mostra-se que é necessário que a empresa mantenha um baixo percentual de despesas, pois o mesmo interfere diretamente no preço de venda dos produtos e nos resultados obtidos. 4.4 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA O processo de determinação do preço de venda merece uma atenção especial pela administração da entidade, uma vez que o mesmo influencia diretamente no resultado que a empresa espera alcançar. Como o comércio de venda de bebidas é um mercado com grande concorrência, para a empresa conseguir manter-se nesse cenário é importante que o seu preço de venda seja ao mesmo tempo competitivo e atraente para seus clientes. Para a apuração do preço de venda utilizou-se os custos de aquisição unitários dos produtos em estudo conforme o quadro 2, bem como, a média das despesas mensais, os impostos incidentes em decorrência das vendas, juntamente com uma margem de lucro que a empresa espera obter com essas mercadorias. Com base nesses dados, foi possível calcular o preço de venda orientativo e o preço de venda mínimo dos produtos. O preço orientativo consiste naquele preço ideal para que a organização possa alcançar os resultados desejados, cobrindo todos os seus gastos e garantido também uma boa lucratividade com as suas atividades. A seguir apresenta-se o mark-up, que é um índice de marcação para a formação do preço de venda Cálculo do mark-up O mark-up é um índice aplicado sobre o custo do produto para a formação do seu preço de venda. Para a apuração do mark-up nas mercadorias foi necessário, primeiramente, conhecer o custo de aquisição dos produtos, a média das despesas mensais sobre o faturamento bem como a margem de lucro desejada pela empresa em cada item. Também para o calculo do mark-up foi considerado os impostos decorrentes das vendas. A margem de lucro desejada pela empresa varia de acordo com a venda de cada produto. As mercadorias com maior quantidade de venda possuem uma margem de lucro menor do que os produtos com menor representatividade nas vendas, sendo que essa margem de lucro varia de 5% a 20%.

40 40 O percentual das despesas mensais que irá fazer parte do mark-up, foi apurado calculando-se o percentual das despesas mensais sobre o faturamento médio apresentado pela empresa. A média das despesas encontrada no período do estudo foi de 8,09%, conforme foi apresentado no quadro 4. O quadro 5 demonstra a elaboração do cálculo do mark-up para o preço de venda orientativo. Quadro 5- Mark-up para preço de venda orientativo Produtos Fatores (Preço de Venda) Impostos % Despesas Gerais Margem de Lucro Soma Markup Divisor Mark-up Multiplicador Coca Cola 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8251 1,2120 Coca Cola 2,5 litros 100 2,40 8, ,51 0,8251 1,2120 Coca Cola Lata 100 2,40 8, ,51 0,7951 1,2577 Fanta Laranja 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8251 1,2120 Sprite 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8251 1,2120 Coca Cola 600 ml 100 2,40 8, ,51 0,7951 1,2577 Coca Cola KS 290 ml 100 2,40 8, ,51 0,7451 1,3421 Fanta Uva 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8251 1,2120 Água Mineral com gás 500 ml 100 2,40 8, ,51 0,6951 1,4386 Coca Cola 1 litro 100 2,40 8, ,51 0,7451 1,3421 Kaiser Pilsen 600 ml 100 2,40 8, ,51 0,8451 1,1833 Bavaria Pilsen Latão 100 2,40 8, ,51 0,8451 1,1833 Água Mineral sem gás 500 ml 100 2,40 8, ,51 0,6951 1,4386 Kaiser Pilsen Latão 100 2,40 8, ,51 0,8451 1,1833 Charrua Guaraná 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8451 1,1833 Del Valle Citrus 450 ml 100 2,40 8, ,51 0,6951 1,4386 Fanta Laranja 600 ml 100 2,40 8, ,51 0,7951 1,2577 Del Valle Uva 450 ml 100 2,40 8, ,51 0,6951 1,4386 Kuat Guaraná 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8451 1,1833 Fanta Laranja Lata 100 2,40 8, ,51 0,7951 1,2577 Sprite Lata 100 2,40 8, ,51 0,7951 1,2577 Sprite 600 ml 100 2,40 8, ,51 0,7951 1,2577 Del Valle Pêssego Lata 100 2,40 8, ,51 0,6951 1,4386 Fanta Uva Lata 100 2,40 8, ,51 0,7951 1,2577 Coca Cola Zero2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8251 1,2120 Bavaria sem álcool Lata 100 2,40 8, ,51 0,8451 1,1833 Kuat Guaraná Lata 100 2,40 8, ,51 0,7951 1,2577 Coca Cola Zero Lata 100 2,40 8, ,51 0,8451 1,1833 Aquarius Fresh Limão 100 2,40 8, ,51 0,7451 1,3421 I9 Tangerina 500 ml 100 2,40 8, ,51 0,7451 1,3421 Fonte: Dados conforme pesquisa

41 41 Como a empresa em estudo é optante do regime de tributação pelo lucro real, é necessário considerar os impostos incidentes sobre as vendas. De acordo com a Lei /2003 Art. 58ª e 58B fica reduzida a alíquota zero os impostos de PIS e COFINS para as vendas de bebidas efetuadas por comerciantes atacadistas e varejistas. Portanto, para o cálculo do mark-up somente foi considerado o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) sobre o preço de venda, que totalizou uma soma de 2,40%. O resultado do mark-up foi encontrado diminuindo-se do preço de venda que é de 100%, as porcentagens de impostos de 2,40%, as despesas mensais de 8,09% e a margem de lucro desejada, apurando-se assim um percentual que ao ser divido por 100 é o índice de mark-up do produto. Aplicando-se o índice encontrado no custo de aquisição das mercadorias é encontrado o preço de venda orientativo para cada item. Após conhecer o mark-up para os produtos em estudo com a margem de lucro desejada pela empresa, foi calculado o mark-up para o preço mínimo, ou seja, com margem de lucro zero, conforme o quadro 6: Quadro 6 - Mark-up para preço de venda mínimo Produtos Fatores (Preço de Venda) Impostos % Despesas Gerais Margem de Lucro Soma Markup Divisor Mark-up Multiplicador Coca Cola 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Coca Cola 2,5 litros 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Coca Cola Lata 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Fanta Laranja 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Sprite 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Coca Cola 600 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Coca Cola KS 290 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Fanta Uva 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Água Mineral com gás 500 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Coca Cola 1 litro 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Kaiser Pilsen 600 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Bavaria Pilsen Latão 470 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Água Mineral sem gás 500 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Kaiser Pilsen Latão 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Charrua Guaraná 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Del Valle Citrus 450 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Fanta Laranja 600 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Del Valle Uva 450 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Kuat Guaraná 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172

42 42 Fanta Laranja Lata 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Sprite Lata 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Sprite 600 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Del Valle Pêssego Lata 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Fanta Uva Lata 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Coca Cola Zero 2 litros 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Bavaria sem álcool Lata 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Kuat Guaraná Lata 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Coca Cola Zero Lata 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Aquarius Fresh Limão 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 I9 Tangerina 500 ml 100 2,40 8, ,51 0,8951 1,1172 Fonte: Dados conforme pesquisa No quadro anterior é encontrado o mark-up sem a margem de lucro, sendo que esse mark-up é utilizado para conhecer o preço de venda mínimo que a empresa precisa praticar para somente cobrir os seus gastos. 4.5 ANÁLISE COMPARATIVA DO PREÇO DE VENDA ORIENTATIVO, MÍNIMO E PRATICADO Para o calculo do preço de venda orientativo aplicou-se sobre o custo de aquisição o mark-up divisor encontrado conforme o quadro 5. Nesse preço de venda estão inclusas todas as despesas da empresa bem como a margem de lucro desejada. Após, foi realizado a comparação do preço apurado com o preço de venda atualmente praticado pela empresa. Quadro 7 - Análise comparativa do preço de venda orientativo com o preço de venda praticado Produtos Custo de Aquisição Mark-up Divisor Preço de Venda Orientativo Preço de Venda Praticado Diferença Coca Cola 2 litros 26,56 0,83 32,19 33,00 0,81 Coca Cola 2,5 litros 21,19 0,83 25,68 27,00 1,32 Coca Cola Lata 17,40 0,80 21,88 24,00 2,12 Fanta Laranja 2 litros 23,03 0,83 27,91 30,00 2,09 Sprite 2 litros 23,03 0,83 27,91 30,00 2,09 Coca Cola 600 ml 23,28 0,80 29,28 30,00 0,72 Coca Cola KS 290 ml 24,72 0,75 33,18 35,00 1,82 Fanta Uva 2 litros 23,03 0,83 27,91 30,00 2,09 Água Mineral com gás 500 ml 7,92 0,70 11,39 13,00 1,61 Coca Cola 1 litro 18,72 0,75 25,12 30,00 4,88 Kaiser Pilsen 600 ml 53,28 0,85 63,05 60,00-3,05 Bavaria Pilsen Latão 470 ml 18,24 0,85 21,58 20,00-1,58

43 43 Água Mineral sem gás 500 ml 7,44 0,70 10,70 13,00 2,30 Kaiser Pilsen Latão 470 ml 20,28 0,85 24,00 24,00 0,00 Charrua Guaraná 2 litros 17,20 0,85 20,35 25,00 4,65 Del Valle Frut Citrus 450 ml 8,04 0,70 11,57 13,00 1,43 Fanta Laranja 600 ml 23,28 0,80 29,28 30,00 0,72 Del Valle Frut Uva 450 ml 8,04 0,70 11,57 13,00 1,43 Kuat Guaraná 2 litros 23,03 0,85 27,25 28,00 0,75 Fanta Laranja Lata 17,40 0,80 21,88 24,00 2,12 Sprite Lata 17,40 0,80 21,88 24,00 2,12 Sprite 600 ml 23,28 0,80 29,28 30,00 0,72 Del Valle Mais Pêssego Lata 9,84 0,70 14,16 13,00-1,16 Fanta Uva Lata 17,40 0,80 21,88 24,00 2,12 Coca Cola Zero 2 litros 26,56 0,83 32,19 33,00 0,81 Bavaria sem álcool Lata 18,00 0,85 21,30 24,00 2,70 Kuat Guaraná Lata 16,20 0,80 20,37 24,00 3,63 Coca Cola Zero Lata 17,40 0,85 20,59 22,00 1,41 Aquarius Fresh Limão 15,00 0,75 20,13 21,00 0,87 I9 Tangerina 500 ml 12,54 0,75 16,83 17,00 0,17 Fonte: Dados conforme pesquisa Pela comparação dos dois preços de venda, orientativo e praticado pela empresa, verifica-se que somente em três produtos o preço de venda praticado ficou abaixo do preço sugerido, com destaque para a cerveja Kaiser Pilsen 600 ml em que o preço apurado é R$ 3,05 acima do praticado, sendo está a maior diferença encontrada. Os outros dois produtos são a cerveja Bavaria Pilsen Latão 470 ml que gerou uma diferença de R$ 1,58 e o suco Del Valle Mais Pêssego lata 350 ml com R$ 1,16 abaixo do preço sugerido. A cerveja Kaiser Pilsen Latão 470 ml apresentou uma igualdade entre o preço orientativo e o preço de venda praticado. Nos produtos com preço de venda praticado abaixo do preço orientativo, verifica-se que os mesmos estão operando em prejuízo, pois o seu preço não é suficiente para cobrir os gastos que eles geram. Em contrapartida o restante dos produtos em estudo apresentaram o preço de venda praticado superior ao preço de venda orientativo. O produto Coca-cola 1 litro possui uma diferença de preço de venda praticado em relação ao preço de venda orientativo de R$ 4,88, sendo seguido pelo Charruá Guaraná Pet 2 litros com R$ 4,65 e pelos refrigerantes Fanta Laranja Pet 2 litros, Sprite Pet 2 litros e Fanta Uva Pet 2 litros com R$ 2,09. Na sequencia é apresentado o quadro comparativo do preço de venda mínimo com relação ao preço de venda praticado. Para o cálculo foi utilizado sobre o custo de aquisição o mark-up encontrado no quadro 6.

44 44 Quadro 8 - Análise comparativa entre preço de venda mínimo e preço de venda praticado Produtos Custo de Aquisição Mark-up Divisor Preço de Venda Minimo Preço de Venda Praticado Diferença Coca Cola 2 litros 26,56 0,90 29,67 33,00 3,33 Coca Cola 2,5 litros 21,19 0,90 23,67 27,00 3,33 Coca Cola Lata 17,40 0,90 19,44 24,00 4,56 Fanta Laranja 2 litros 23,03 0,90 25,73 30,00 4,27 Sprite 2 litros 23,03 0,90 25,73 30,00 4,27 Coca Cola 600 ml 23,28 0,90 26,01 30,00 3,99 Coca Cola KS 290 ml 24,72 0,90 27,62 35,00 7,38 Fanta Uva 2 litros 23,03 0,90 25,73 30,00 4,27 Água Mineral com gás 500 ml 7,92 0,90 8,85 13,00 4,15 Coca Cola 1 litro 18,72 0,90 20,91 30,00 9,09 Kaiser Pilsen 600 ml 53,28 0,90 59,52 60,00 0,48 Bavaria Pilsen Latão 470 ml 18,24 0,90 20,38 20,00-0,38 Água Mineral sem gás 500 ml 7,44 0,90 8,31 13,00 4,69 Kaiser Pilsen Latão 470 ml 20,28 0,90 22,66 24,00 1,34 Charrua Guaraná 2 litros 17,20 0,90 19,22 25,00 5,78 Del Valle Frut Citrus 450 ml 8,04 0,90 8,98 13,00 4,02 Fanta Laranja 600 ml 23,28 0,90 26,01 30,00 3,99 Del Valle Frut Uva 450 ml 8,04 0,90 8,98 13,00 4,02 Kuat Guaraná 2 litros 23,03 0,90 25,73 28,00 2,27 Fanta Laranja Lata 17,40 0,90 19,44 24,00 4,56 Sprite Lata 17,40 0,90 19,44 24,00 4,56 Sprite 600 ml 23,28 0,90 26,01 30,00 3,99 Del Valle Mais Pêssego Lata 9,84 0,90 10,99 13,00 2,01 Fanta Uva Lata 17,40 0,90 19,44 24,00 4,56 Coca Cola Zero 2 litros 26,56 0,90 29,67 33,00 3,33 Bavaria sem álcool Lata 18,00 0,90 20,11 24,00 3,89 Kuat Guaraná Lata 16,20 0,90 18,10 24,00 5,90 Coca Cola Zero Lata 17,40 0,90 19,44 22,00 2,56 Aquarius Fresh Limão 15,00 0,90 16,76 21,00 4,24 I9 Tangerina 500 ml 12,54 0,90 14,01 17,00 2,99 Fonte: Dados conforme pesquisa Pelo quadro 8, verifica-se que entre os 30 produtos em estudo somente na cerveja Bavaria Pilsen Latão 470 ml o preço de venda mínimo ficou R$ 0,38 acima em comparação ao preço de venda praticado, portanto o preço praticado não seria o suficiente para cobrir os gastos que a empresa possui com essa mercadoria. No restante dos produtos o preço praticado é superior ao preço mínimo, sendo o destaque para a Coca-cola 1 litro em que essa diferença é de R$ 9,09, sendo seguida pela Coca-cola KS 290 ml com R$ 7,38. Também destaca-se os produtos Charruá Guaraná Pet 2 litros que possui um preço de venda praticado de R$ 5,78 superior ao mínimo e a Fanta

45 45 Laranja Pet 2 litros, Sprite Pet 2 litros e Fanta Uva Pet 2 litros com a diferença de R$ 4,27 para essas três mercadorias. No gráfico 1 pode-se visualizar com maior facilidade a comparação dos três preços de vendas: orientativo, praticado e mínimo. Gráfico 1 - Comparativo dos preços de venda Fonte: Dados conforme pesquisa Por meio dessa análise comparativa entre os preços de venda apurado, praticado e mínimo, verifica-se que na maior parte dos produtos o preço de venda sugerido encontrou-se abaixo do preço de venda praticado pela empresa. Isso mostra que a atual política de fixação de preço das mercadorias está correta, possibilitando uma boa margem para os produtos, principalmente nos refrigerantes que são os responsáveis pela maior parte do faturamento da empresa. Uma vez que esse mercado é muito suscetível a variação climática e que no período de inverno o volume de venda sofre uma queda, torna-se importante essa diferença positiva pois fornece uma reserva para esse período. 4.6 APURAÇÃO DA MARGEM DE CONTRINUIÇÃO, PONTO DE EQUILIBRIO, MARGEM DE SEGURANÇA OPERACIONAL E GIRO DOS ESTOQUES Depois de realizada a análise dos preços de venda orientativo e mínimo em relação ao preço de venda praticado, foram realizados os cálculos para a verificação da margem de

46 46 contribuição unitária e total, bem como a apuração do ponto de equilíbrio, da margem de segurança operacional dos produtos em questão e o giro dos estoques Margem de contribuição A margem de contribuição é a diferença encontrada entre o preço de venda após a dedução dos custos e despesas variáveis de determinado produto. É o valor que cada mercadoria contribui para primeiramente pagar os gastos fixos da empresa e posteriormente contribuir para a formação do resultado. A margem de contribuição pode ser unitária quando se analisa uma unidade de cada produto; e total quando analisado o total de vendas de um produto em um determinado período de tempo. No quadro 9 é demonstrado os cálculos utilizados para verificação da margem de contribuição unitária pelo preço de venda praticado. Quadro 9 - Apuração da margem de contribuição unitária pelo preço de venda praticado Produtos Preço de Venda Praticado Custo de Compra Impostos Margem de Contribuição Unitária MC % Coca Cola 2 litros 33,00 26,56 0,79 5,65 17,12 Coca Cola 2,5 litros 27,00 21,19 0,65 5,16 19,12 Coca Cola Lata 24,00 17,40 0,58 6,02 25,10 Fanta Laranja 2 litros 30,00 23,03 0,72 6,25 20,83 Sprite 2 litros 30,00 23,03 0,72 6,25 20,83 Coca Cola 600 ml 30,00 23,28 0,72 6,00 20,00 Coca Cola KS 290 ml 35,00 24,72 0,84 9,44 26,97 Fanta Uva 2 litros 30,00 23,03 0,72 6,25 20,83 Água Mineral com gás 500 ml 13,00 7,92 0,31 4,77 36,68 Coca Cola 1 litro 30,00 18,72 0,72 10,56 35,20 Kaiser Pilsen 600 ml 60,00 53,28 1,44 5,28 8,80 Bavaria Pilsen Latão 470 ml 20,00 18,24 0,48 1,28 6,40 Água Mineral sem gás 500 ml 13,00 7,44 0,31 5,25 40,37 Kaiser Pilsen Latão 470 ml 24,00 20,28 0,58 3,14 13,10 Charrua Guaraná 2 litros 25,00 17,20 0,60 7,20 28,80 Del Valle Frut Citrus 450 ml 13,00 8,04 0,31 4,65 35,75 Fanta Laranja 600 ml 30,00 23,28 0,72 6,00 20,00 Del Valle Frut Uva 450 ml 13,00 8,04 0,31 4,65 35,75 Kuat Guaraná 2 litros 28,00 23,03 0,67 4,30 15,35 Fanta Laranja Lata 24,00 17,40 0,58 6,02 25,10 Sprite Lata 24,00 17,40 0,58 6,02 25,10 Sprite 600 ml 30,00 23,28 0,72 6,00 20,00 Del Valle Pêssego Lata 13,00 9,84 0,31 2,85 21,91

47 47 Fanta Uva Lata 24,00 17,40 0,58 6,02 25,10 Coca Cola Zero 2 litros 33,00 26,56 0,79 5,65 17,12 Bavaria sem álcool Lata 24,00 18,00 0,58 5,42 22,60 Kuat Guaraná Lata 24,00 16,20 0,58 7,22 30,10 Coca Cola Zero Lata 22,00 17,40 0,53 4,07 18,51 Aquarius Fresh Limão 21,00 15,00 0,50 5,50 26,17 I9 Tangerina 500 ml 17,00 12,54 0,41 4,05 23,84 Fonte: Dados conforme pesquisa Com a analise do quadro 9, verifica-se que a margem de contribuição unitária dos produtos foi positiva, o que indica que todos os produtos estão contribuindo para a formação de um resultado positivo para a empresa. Os produtos que apresentaram uma maior margem de contribuição unitária foi a Coca-cola 1 litro com uma margem de R$ 10,56 sendo que esse valor significa 35,20% do preço de venda, seguida pela Coca-cola KS 290 ml com R$ 9,44 e após o refrigerante Kuat Guaraná Lata 350 ml com uma margem de contribuição unitária de R$ 7,22. Os valores encontrados na margem de contribuição unitária da Coca-cola KS 290 ml e do Kuat Guaraná Lata 350 ml representam do seu preço 26,97% e 30,10%, respectivamente. No quadro 10 são demonstrados os cálculos para a apuração da margem de contribuição unitária pelo preço de venda orientativo. Quadro 10 - Apuração da margem de contribuição unitária pelo preço de venda orientativo Produtos Preço de Venda Orientativo Custo de Compra Impostos Margem de Contribuição Unitária MC % Coca Cola 2 litros 32,19 26,56 0,77 4,86 15,09 Coca Cola 2,5 litros 25,68 21,19 0,62 3,88 15,09 Coca Cola Lata 21,88 17,40 0,53 3,96 18,09 Fanta Laranja 2 litros 27,91 23,03 0,67 4,21 15,09 Sprite 2 litros 27,91 23,03 0,67 4,21 15,09 Coca Cola 600 ml 29,28 23,28 0,70 5,30 18,09 Coca Cola KS 290 ml 33,18 24,72 0,80 7,66 23,09 Fanta Uva 2 litros 27,91 23,03 0,67 4,21 15,09 Água Mineral com gás 500 ml 11,39 7,92 0,27 3,20 28,09 Coca Cola 1 litro 25,12 18,72 0,60 5,80 23,09 Kaiser Pilsen 600 ml 63,05 53,28 1,51 8,25 13,09 Bavaria Pilsen Latão 470 ml 21,58 18,24 0,52 2,83 13,09 Água Mineral sem gás 500 ml 10,70 7,44 0,26 3,01 28,09 Kaiser Pilsen Latão 470 ml 24,00 20,28 0,58 3,14 13,09 Charrua Guaraná 2 litros 20,35 17,20 0,49 2,66 13,09 Del Valle Frut Citrus 450 ml 11,57 8,04 0,28 3,25 28,09 Fanta Laranja 600 ml 29,28 23,28 0,70 5,30 18,09 Del Valle Frut Uva 450 ml 11,57 8,04 0,28 3,25 28,09 Kuat Guaraná 2 litros 27,25 23,03 0,65 3,57 13,09

48 Coca Cola Pet 2 Coca Cola Pet 2,5 Coca Cola Lata 350 Fanta Laranja Pet Sprite Pet 2 litros Coca Cola Pet 600 Coca Cola KS 290 ml Fanta Uva Pet 2 Água Mineral Coca Cola 1 litro Kaiser Pilsen 600 ml Bavaria Pilsen Água Mineral Kaiser Pilsen Latão Charrua Guaraná Del Valle Frut Fanta Laranja Pet Del Valle Frut Uva Kuat Guaraná Pet Fanta Laranja Lata Sprite Lata 350 ml Sprite Pet 600 ml Del Valle Mais Fanta Uva Lata Coca Cola Zero Pet Bavaria sem alcool Kuat Guaraná Lt 350 Coca Cola Zero Aquarius Fresh I9 Tangerina 500 ml 48 Fanta Laranja Lata 21,88 17,40 0,53 3,96 18,09 Sprite Lata 21,88 17,40 0,53 3,96 18,09 Sprite Pet 600 ml 29,28 23,28 0,70 5,30 18,09 Del Valle Pêssego Lata 14,16 9,84 0,34 3,98 28,09 Fanta Uva Lata 21,88 17,40 0,53 3,96 18,09 Coca Cola Zero 2 litros 32,19 26,56 0,77 4,86 15,09 Bavaria sem álcool Lata 21,30 18,00 0,51 2,79 13,09 Kuat Guaraná Lata 20,37 16,20 0,49 3,69 18,09 Coca Cola Zero Lata 20,59 17,40 0,49 2,70 13,09 Aquarius Fresh Limão 20,13 15,00 0,48 4,65 23,09 I9 Tangerina 500 ml 16,83 12,54 0,40 3,89 23,09 Fonte: Dados conforme pesquisa Com base nos dados do quadro 10 a cerveja Kaiser Pilsen 600 ml foi o produto que apresentou a maior margem de contribuição unitária com R$ 8,25, representando 13,09% do preço de venda, sendo seguida pelo refrigerante Coca-cola KS 290 ml com R$ 7,66 e pela Coca-cola 1 litro com uma margem unitária de R$ 5,80. Tanto a Coca-cola KS 290 ml e a Coca-cola 1 litro apresentaram uma margem de contribuição unitária que representa 23,09% do seu valor. Essa diferença entre os produtos com maior margem de contribuição unitária pelo preço de venda praticado e orientativo, deve-se pelo fato que alguns produtos apresentaram um preço de venda praticado superior ao preço de venda sugerido, gerando assim uma margem no preço praticado maior que no preço de venda orientativo. No gráfico 2 é possível visualizar mais facilmente a comparação entre a margem de contribuição unitária pelo preço de venda praticado e orientativo. Gráfico 2 - Comparativo da margem de contribuição unitária pelo preço de venda praticado e orientativo Margem de Contribuição Unitária 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Mcu PV Praticado Mcu PV Orientativo Fonte: Dados conforme pesquisa

49 49 Por meio do gráfico 2 pode-se verificar que somente em três produtos a margem de contribuição unitária pelo preço de venda orientativo foi maior que pelo preço de venda praticado, que são as cervejas Kaiser Pilsen 600 ml e Bavaria Pilsen Latão 470 ml; e o suco Del Valle Mais Pêssego Lata 350 ml, que possuem preços de venda praticados abaixo do preço sugerido. No quadro 11 a seguir é demonstrada a forma como foi efetuada a apuração da margem de contribuição total dos produtos pelo preço de venda praticado com base no mês de outubro de Quadro 11 - Apuração da margem de contribuição total mensal pelo preço de venda praticado Produtos PV empresa Custo aquisição Imposto Mcu Vendas Outubro 2013 MCT Ranking MCT % Coca Cola 2 litros 33,00 26,56 0,79 5, ,02 32,23% Coca Cola 2,5 litros 27,00 21,19 0,65 5, ,53 7,05% Coca Cola Lata 24,00 17,40 0,58 6, ,63 6,19% Fanta Laranja 2 litros 30,00 23,03 0,72 6, ,50 5,69% Sprite 2 litros 30,00 23,03 0,72 6, ,50 5,61% Coca Cola 600 ml 30,00 23,28 0,72 6, ,00 5,04% Coca Cola KS 290 ml 35,00 24,72 0,84 9, ,32 7,71% Fanta Uva 2 litros 30,00 23,03 0,72 6, ,00 3,47% Água Mineral com gás ,00 7,92 0,31 4, ,33 2,63% ml Coca Cola 1 litro 30,00 18,72 0,72 10, ,52 5,70% Kaiser Pilsen 600 ml 60,00 53,28 1,44 5, ,04 2,44% Bavaria Pilsen Latão 20,00 18,24 0,48 1, ,20 0,58% Água Mineral sem gás ,00 7,44 0,31 5, ,22 2,34% ml Kaiser Pilsen Latão 470 ml 24,00 20,28 0,58 3, ,86 1,26% Charrua Guaraná 2 litros 25,00 17,20 0,60 7, ,40 1,91% Del Valle Citrus 450 ml 13,00 8,04 0,31 4, ,88 0,90% Fanta Laranja 600 ml 30,00 23,28 0,72 6, ,00 1,07% Del Valle Uva 450 ml 13,00 8,04 0,31 4, ,99 0,81% Kuat Guaraná 2 litros 28,00 23,03 0,67 4, ,79 0,74% Fanta Laranja Lata 24,00 17,40 0,58 6, ,10 0,90% Sprite Lata 24,00 17,40 0,58 6, ,03 0,84% Sprite 600 ml 30,00 23,28 0,72 6, ,00 0,83% Del Valle Pêssego Lata 13,00 9,84 0,31 2, ,77 0,38% Fanta Uva Lata 24,00 17,40 0,58 6, ,96 0,78% Coca Cola Zero 2 litros 33,00 26,56 0,79 5, ,98 0,67% Bavaria sem álcool Lata 24,00 18,00 0,58 5, ,84 0,61% Kuat Guaraná Lata 24,00 16,20 0,58 7, ,05 0,63% Coca Cola Zero Lata 22,00 17,40 0,53 4, ,73 0,32% Aquarius Fresh Limão 21,00 15,00 0,50 5, ,39 0,48% I9 Tangerina 500 ml 17,00 12,54 0,41 4, ,78 0,20% Total ,36 100% Fonte: Dados conforme pesquisa

50 50 O cálculo da margem de contribuição total foi apurado por meio da multiplicação da margem de contribuição unitária pela quantidade vendida no mês. Após efetuou-se o cálculo para encontrar o percentual da margem de contribuição de cada produto em relação a soma da margem de contribuição de todos os produtos, gerando assim um ranking dos produtos que mais contribuem para a formação da margem de contribuição de todas as mercadorias. Na sequencia é apresentado o quadro com a margem de contribuição total de cada produto em cada mês do período de estudo com o preço de venda praticado. Quadro 12 - Margem de contribuição total pelo preço de venda praticado MCT MCT MCT MCT MCT MCT Produtos Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Coca Cola 2 litros 9.980, , , , , ,90 Coca Cola 2,5 litros 2.183, , , , , ,64 Coca Cola Lata 1.915, , , , , ,60 Fanta Laranja 2 litros 1.762, , , , , ,75 Sprite 2 litros 1.737, , , , , ,75 Coca Cola 600 ml 1.560, , , , , ,00 Coca Cola KS 290 ml 2.388, , , , , ,08 Fanta Uva 2 litros 1.075, , , , , ,75 Água Mineral com gás 500 ml 815, , , , , ,55 Coca Cola 1 litro 1.763, , , , , ,48 Kaiser Pilsen 600 ml 755,04 675,84 855,36 739,20 612,48 570,24 Bavaria Pilsen Latão 470 ml 179,20 384,00 266,24 252,16 273,92 213,76 Água Mineral sem gás 500 ml 724, , , , , ,28 Kaiser Pilsen Latão 470 ml 389, , ,65 870,89 584,78 518,76 Charrua Guaraná 2 litros 590,40 720,00 691,20 698,40 914,40 784,80 Del Valle Frut Citrus 450 ml 278,88 302,12 325,36 278,88 237,05 134,79 Fanta Laranja 600 ml 330,00 372,00 390,00 282,00 318,00 336,00 Del Valle Frut Uva 450 ml 250,99 218,46 283,53 237,05 223,10 125,50 Kuat Guaraná 2 litros 227,79 279,37 300,86 253,58 326,65 305,16 Fanta Laranja Lata 277,10 289,15 572,28 253,01 301,20 373,49 Sprite Lata 259,03 277,10 825,29 379,51 403,61 506,02 Sprite 600 ml 258,00 378,00 462,00 420,00 396,00 270,00 Del Valle Pêssego Lata 116,77 116,77 170,88 145,25 119,62 102,53 Fanta Uva Lata 240,96 210,84 469,87 283,13 204,82 228,91 Coca Cola Zero 2 litros 208,98 163,79 192,03 248,51 299,34 175,09 Bavaria sem álcool Lata 189,84 244,08 222,38 113,90 151,87 200,69 Kuat Guaraná Lata 195,05 780, ,53 447,89 375,65 693,50 Coca Cola Zero Lata 97,73 118,09 166,95 93,66 105,87 126,23 Aquarius Fresh Limão 148,39 225,34 225,34 285,79 197,86 153,89 I9 Tangerina 500 ml 60,78 81,04 117,51 137,77 64,83 101,30 Total , , , , , ,43 Fonte: Dados conforme pesquisa

51 51 Com base no quadro 12, pode-se observar que os refrigerantes são as mercadorias que mais contribuem para a margem de contribuição total, decorrente de serem os produtos mais vendidos pela empresa. Na liderança encontram-se os três refrigerantes da linha Cocacola: Coca-cola Pet 2 litros e 2,5 litros; e Coca-cola lata 350 ml, seguidos pelos refrigerantes de sabores Sprite Pet 2 litros e Fanta Pet Laranja 2 litros. O quadro 13 demonstra a margem de contribuição total pelo preço orientativo em todos os meses do estudo. Quadro 13 - Margem de contribuição total pelo preço de venda orientativo MCT MCT MCT MCT MCT MCT Produtos Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Coca Cola 2 litros 8.583, , , , , ,16 Coca Cola 2,5 litros 1.639, , , , , ,27 Coca Cola Lata 1.258, , , , , ,09 Fanta Laranja 2 litros 1.187, , , , , ,83 Sprite 2 litros 1.170, , , , , ,30 Coca Cola 600 ml 1.377, , , , , ,64 Coca Cola KS 290 ml 1.938, , , , , ,80 Fanta Uva 2 litros 724,44 796,05 964,52 724,44 947,67 770,78 Água Mineral com gás 500 ml 547, , ,11 995,38 787,34 764,94 Coca Cola 1 litro 968,79 951,39 997, ,61 968,79 916,58 Kaiser Pilsen 600 ml 1.180, , , ,38 957,31 891,29 Bavaria Pilsen Latão 470 ml 395,53 847,57 587,65 556,57 604,60 471,82 Água Mineral sem gás 500 ml 414,91 923, ,03 700,54 652,43 706,55 Kaiser Pilsen Latão 470 ml 389, , ,08 870,12 584,27 518,30 Charrua Guaraná 2 litros 218,46 266,42 255,76 258,42 338,35 290,39 Del Valle Frut Citrus 450 ml 194,94 211,19 227,44 194,94 165,70 94,22 Fanta Laranja 600 ml 291,31 328,39 344,28 248,94 280,72 296,61 Del Valle Frut Uva 450 ml 175,45 152,71 198,19 165,70 155,96 87,73 Kuat Guaraná 2 litros 189,06 231,87 249,70 210,46 271,11 253,27 Fanta Laranja Lata 182,11 190,02 376,09 166,27 197,94 245,45 Sprite Lata 170,23 182,11 542,36 249,41 265,24 332,54 Sprite Pet 600 ml 227,76 333,69 407,84 370,76 349,58 238,35 Del Valle Pêssego Lata 163,04 163,04 238,59 202,80 167,01 143,15 Fanta Uva Lata 158,35 138,56 308,79 186,06 134,60 150,44 Coca Cola Zero 2 litros 179,73 140,87 165,15 213,73 257,45 150,58 Bavaria sem álcool Lata 97,58 125,46 114,31 58,55 78,07 103,16 Kuat Guaraná Lata 99,52 398,07 633,96 228,52 191,66 353,84 Coca Cola Zero Lata 64,68 78,16 110,50 61,99 70,07 83,55 Aquarius Fresh Limão 125,51 190,58 190,58 241,72 167,34 130,15 I9 Tangerina 500 ml 58,29 77,72 112,70 132,13 62,18 97,15 Total , , , , , ,94 Fonte: Dados conforme pesquisa

52 52 Pelos quadros 12 e 13 apresentados anteriormente percebe-se que a Coca-cola Pet 2 litros contribui para a formação total da margem em uma média de 30%, sendo que na sequencia aparecem os outros produtos da linha Coca-cola: Coca-cola Pet 2,5 litros com uma média de representatividade de 8,50%, a Coca-cola Lata 350 ml com 8% e a Coca-cola KS 290 ml com 6% do total. Os refrigerantes Sprite Pet 2 litros e Fanta Laranja Pet 2 litros completam o ranking com uma média de 5% cada. Em decorrência de a maior parte dos produtos em estudo possuírem uma margem de contribuição unitária pelo preço de venda praticado superior ao verificado pelo preço de venda orientativo, a margem de segurança total gerada por esses produtos no preço sugerido é inferior aquela gerada pelo preço de venda praticado Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio é aquele onde as receitais totais e os custos totais se igualam, ou seja, onde o lucro é igual a zero. Assim sendo, é a capacidade mínima em que a empresa precisa operar para não haver prejuízo em suas atividades. Para o cálculo do ponto de equilíbrio é necessário efetuar a divisão da margem de contribuição unitária média pelo faturamento total médio mensal. Do porcentual encontrado é calculada a quantidade de produtos necessários de cada item para se chegar ao ponto de equilíbrio. O quadro 14 expõe os cálculos executados de cada produto para determinação do ponto de equilíbrio com o preço de venda orientativo do mês de outubro de Quadro 14 - Apuração do ponto de equilíbrio pelo preço de venda orientativo Produtos Vendas Mês Outubro % Vendas Mcu MC Média PE Total PE Unitário PE na MC PE faturamento Coca Cola 2 litros ,23 4,86 1, , ,54 Coca Cola 2,5 litros 423 7,95 3,88 0, , ,54 Coca Cola Lata 318 5,98 3,96 0, , ,13 Fanta Laranja 2 litros 282 5,30 4,21 0, , ,89 Sprite 2 litros 278 5,23 4,21 0, , ,91 Coca Cola 600 ml 260 4,89 5,30 0, , ,34 Coca Cola KS 290 ml 253 4,76 7,66 0, , ,95 Fanta Uva 2 litros 172 3,23 4,21 0, , ,02 Água Mineral com gás 500 ml 171 3,22 3,20 0, , ,23 Coca Cola 1 litro 167 3,14 5,80 0, , ,38 Kaiser Pilsen 600 ml 143 2,69 8,25 0, , ,43

53 53 Bavaria Pilsen Latão 470 ml 140 2,63 2,83 0, , ,18 Água Mineral sem gás 500 ml 138 2,59 3,01 0, ,18 780,26 Kaiser Pilsen Latão 470 ml 124 2,33 3,14 0, , ,87 Charrua Guaraná 2 litros 82 1,54 2,66 0, ,40 881,60 Del Valle Citrus 450 ml 60 1,13 3,25 0, ,98 366,60 Fanta Laranja 600 ml 55 1,03 5,30 0, ,89 850,67 Del Valle Uva 450 ml 54 1,02 3,25 0, ,68 329,94 Kuat Guaraná 2 litros 53 1,00 3,57 0, ,87 762,95 Fanta Laranja Lata 46 0,86 3,96 0, ,20 531,77 Sprite Lata 43 0,81 3,96 0, ,92 497,09 Sprite 600 ml 43 0,81 5,30 0, ,31 665,07 Del Valle Pêssego Lata 41 0,77 3,98 0, ,12 306,60 Fanta Uva Lata 40 0,75 3,96 0, ,65 462,41 Coca Cola Zero2 litros 37 0,70 4,86 0, ,94 629,16 Bavaria sem álcool Lata 35 0,66 2,79 0, ,55 393,79 Kuat Guaraná Lata 27 0,51 3,69 0, ,57 290,60 Coca Cola Zero Lata 24 0,45 2,70 0, ,17 261,03 Aquarius Fresh Limão 27 0,51 4,65 0, ,30 287,13 I9 Tangerina 500 ml 15 0,28 3,89 0, ,79 133,36 Total , , ,42 Fonte: Dados conforme pesquisa O mesmo processo demonstrado no quadro 14 foi aplicado nos demais meses do estudo, apurando-se assim o ponto de equilíbrio de cada produto nas duas situações: com o preço de venda orientativo e praticado. No quadro 15 consta o ponto de equilíbrio com base no preço de venda orientativo apurado em cada mês do estudo. Quadro 15 - Ponto de equilíbrio pelo preço de venda orientativo Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Produtos Coca Cola 2 litros Coca Cola 2,5 litros Coca Cola Lata Fanta Laranja 2 litros Sprite 2 litros Coca Cola 600 ml Coca Cola KS 290 ml Fanta Uva 2 litros Água Mineral com gás 500 ml

54 54 Coca Cola 1 litro Kaiser Pilsen 600 ml Bavaria Pilsen Latão 470 ml Água Mineral sem gás 500 ml Kaiser Pilsen Latão 470 ml Charrua Guaraná 2 litros Del Valle Frut Citrus 450 ml Fanta Laranja 600 ml Del Valle Frut Uva 450 ml Kuat Guaraná 2 litros Fanta Laranja Lata Sprite Lata Sprite 600 ml Del Valle Pêssego Lata Fanta Uva Lata Coca Cola Zero 2 litros Bavaria sem álcool Lata Kuat Guaraná Lata Coca Cola Zero Lata Aquarius Fresh Limão I9 Tangerina 500 ml Total Fonte: Dados conforme pesquisa A quantidade encontrada em cada produto é aquela onde a empresa não obtém lucro com suas vendas, ou seja, o lucro é nulo, sendo essa quantidade suficiente para somente cobrir seus gastos. Na sequencia é apresentado o quadro com o ponto de equilíbrio apurado com o preço de venda praticado. Quadro 16 - Ponto de equilíbrio pelo preço de venda praticado Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Produtos Coca Cola 2 litros Coca Cola 2,5 litros Coca Cola Lata Fanta Laranja 2 litros Sprite 2 litros Coca Cola 600 ml Coca Cola KS 290 ml Fanta Uva 2 litros Água Mineral com gás 500 ml Coca Cola 1 litro Kaiser Pilsen 600 ml Bavaria Pilsen Latão 470 ml

55 55 Água Mineral sem gás 500 ml Kaiser Pilsen Latão 470 ml Charrua Guaraná 2 litros Del Valle Frut Citrus 450 ml Fanta Laranja 600 ml Del Valle Frut Uva 450 ml Kuat Guaraná 2 litros Fanta Laranja Lata Sprite Lata Sprite 600 ml Del Valle Pêssego Lata Fanta Uva Lata Coca Cola Zero 2 litros Bavaria sem álcool Lata Kuat Guaraná Lata Coca Cola Zero Lata Aquarius Fresh Limão I9 Tangerina 500 ml Total Fonte: Dados conforme pesquisa Com base nos quadros 15 e 16 apresentados anteriormente pode-se constatar que o ponto de equilíbrio apresentado pelo preço de venda praticado é inferior ao apurado pelo preço de venda orientativo. A diferença pode ser mais bem observada no gráfico 3 demonstrado na sequencia. Gráfico 3 - Comparativo ponto de equilíbrio pelo preço de venda orientativo e praticado Ponto de equilibrio PE Total PV Orientativo PE Total PV Praticado Fonte: Dados conforme pesquisa

56 56 Essa diferença apurada entre os pontos de equilíbrio pelos dois preços demonstra que no preço de venda praticado a empresa precisa vender menos produtos para cobrir seus gastos que no ponto de equilíbrio com base no preço de venda orientativo. No quadro 17 é possível verificar o ponto de equilíbrio total, a apuração do ponto de equilíbrio na margem de contribuição e em faturamento com os dois preços de vendas: orientativo e praticado. Quadro 17 - Comparativo do ponto de equilíbrio pelo preço orientativo e praticado Preço de Venda Orientativo Mês PE Total PE na Margem de Contribuição PE em faturamento Outubro , ,42 Novembro , ,00 Dezembro , ,58 Janeiro , ,26 Fevereiro , ,18 Março , ,87 Preço de Venda Praticado Mês PE Total PE na Margem de Contribuição PE em faturamento Outubro , ,72 Novembro , ,75 Dezembro , ,79 Janeiro , ,85 Fevereiro , ,15 Março , ,66 Fonte: Dados conforme pesquisa É possível observar que com os dois preços de venda a quantidade no ponto de equilíbrio apurado é suficiente para cobrir as despesas geradas por esses produtos. Também observa-se que o faturamento no ponto de equilíbrio com o preço praticado é inferior ao apurado no preço de venda orientativo, ao que se deve a menor quantidade de produtos a ser vendida pelo preço de venda praticado Margem de segurança operacional A margem de segurança operacional é uma ferramenta de gestão que permite ao usuário saber o quanto as vendas podem cair sem que haja prejuízo para a empresa. O cálculo da margem de segurança operacional se deu através da diferença da quantidade vendida com a quantidade no ponto de equilíbrio, tanto do preço praticado como pelo preço orientativo.

57 57 No quadro 18 é especificada a forma como foi calculado a margem de segurança operacional tendo como base o mês de Outubro de 2013 e levou e consideração o preço de venda orientativo. Quadro 18 - Apuração da margem de segurança operacional pelo preço de venda orientativo Produtos Quantidade Vendida Quantidade no PE MSO em Unidades MSO % Coca Cola 2 litros ,18 Coca Cola 2,5 litros ,18 Coca Cola Lata ,18 Fanta Laranja 2 litros ,18 Sprite 2 litros ,18 Coca Cola 600 ml ,18 Coca Cola KS 290 ml ,18 Fanta Uva 2 litros ,18 Água Mineral com gás 500 ml ,18 Coca Cola 1 litro ,18 Kaiser Pilsen 600 ml ,18 Bavaria Pilsen Latão 470 ml ,18 Água Mineral sem gás 500 ml ,18 Kaiser Pilsen Latão 470 ml ,18 Charrua Guaraná 2 litros ,18 Del Valle Frut Citrus 450 ml ,18 Fanta Laranja 600 ml ,18 Del Valle Frut Uva 450 ml ,18 Kuat Guaraná 2 litros ,18 Fanta Laranja Lata ,18 Sprite Lata ,18 Sprite 600 ml ,18 Del Valle Pêssego Lata ,18 Fanta Uva Latal ,18 Coca Cola Zero 2 litros ,18 Bavaria sem álcool Lata ,18 Kuat Guaraná Lata ,18 Coca Cola Zero Lata ,18 Aquarius Fresh Limão ,18 I9 Tangerina 500 ml ,18 Total ,18 Fonte: Dados conforme pesquisa O processo descrito no quadro 18 foi aplicado em todos os meses em estudo e teve como base o ponto de equilíbrio com o preço de venda orientativo e o preço de venda praticado. O quadro a seguir, demonstra a margem de segurança operacional de cada produto com base no preço de venda orientativo.

58 58 Quadro 19 - Margem de segurança operacional pelo preço de venda orientativo Produtos Outubro 2103 Novembro 2013 Dezembro 2013 Janeiro 2014 Fevereiro 2014 Março 2014 Coca Cola 2 litros Coca Cola 2,5 litros Coca Cola Lata Fanta Laranja 2 litros Sprite 2 litros Coca Cola 600 ml Coca Cola KS 290 ml Fanta Uva 2 litros Água Mineral com gás 500 ml Coca Cola 1 litro Kaiser Pilsen 600 ml Bavaria Pilsen Latão 470 ml Água Mineral sem gás 500 ml Kaiser Pilsen Latão 470 ml Charrua Guaraná 2 litros Del Valle Frut Citrus 450 ml Fanta Laranja 600 ml Del Valle Frut Uva 450 ml Kuat Guaraná 2 litros Fanta Laranja Lata Sprite Lata Sprite 600 ml Del Valle Pêssego Lata Fanta Uva Lata Coca Cola Zero 2 litros Bavaria sem álcool Lata Kuat Guaraná Lata Coca Cola Zero Lata Aquarius Fresh Limão I9 Tangerina 500 ml Total MSO % 47,18 49,33 57,67 47,98 52,66 47,72 Fonte: Dados conforme pesquisa Com base no quadro 19 é possível verificar a margem de segurança operacional apurada nos meses em estudo em quantidade e margem de segurança operacional em porcentagem. O mês com maior destaque é dezembro de 2013 que apresentou uma margem de segurança operacional de itens e uma margem de 57,67%, que significa que as vendas podem cair até essa porcentagem sem que haja prejuízo para a empresa. Os outros dois meses que apresentaram o melhor resultado foi fevereiro de 2014 com itens e novembro de 2013 com itens, com margens de 52,66% e 49,33% respectivamente.

59 59 O quadro 20 trás a margem de segurança operacional dos produtos com base no preço de venda praticado. Quadro 20 - Margem de segurança operacional pelo preço de venda praticado Produtos Outubro 2103 Novembro 2013 Dezembro 2013 Janeiro 2014 Fevereiro 2014 Março 2014 Coca Cola 2 litros Coca Cola 2,5 litros Coca Cola Lata Fanta Laranja 2 litros Sprite 2 litros Coca Cola 600 ml Coca Cola KS 290 ml Fanta Uva 2 litros Água Mineral com gás 500 ml Coca Cola 1 litro Kaiser Pilsen 600 ml Bavaria Pilsen Latão 470 ml Água Mineral sem gás 500 ml Kaiser Pilsen Latão 470 ml Charrua Guaraná 2 litros Del Valle Frut Citrus 450 ml Fanta Laranja 600 ml Del Valle Frut Uva 450 ml Kuat Guaraná 2 litros Fanta Laranja Lata Sprite Lata Sprite 600 ml Del Valle Pêssego Lata Fanta Uva Lata Coca Cola Zero 2 litros Bavaria sem álcool Lata Kuat Guaraná Lata Coca Cola Zero Lata Aquarius Fresh Limão I9 Tangerina 500 ml Total MSO % 58,42 60,44 67,67 59,35 63,20 59,81 Fonte: Dados conforme pesquisa Com os dados apresentados no quadro, pode-se verificar que os meses dezembro, fevereiro e novembro aparecem como destaque, com uma margem de segurança operacional de itens no mês de dezembro, no mês de fevereiro e itens no mês de novembro. A margem em porcentagem desses meses foi de 67,67%, 63,20% e 60,44% respectivamente.

60 60 Nas duas situações apresentadas a margem de segurança operacional pelo preço de venda praticado é superior a margem apurada pelo preço de venda orientativo. Essa diferença é decorrente de o ponto de equilíbrio encontrado pelo preço praticado ser menor que pelo preço orientativo. No gráfico a seguir é possível verificar a diferença entre as margens de segurança nas duas situações. Gráfico 4 - Comparativo margem de segurança operacional pelo preço orientativo e praticado Margem de segurança operacional MSO Preço Orientativo MSO Preço Praticado Fonte: Dados conforme pesquisa Nos dois casos apresentados, os produtos tiveram uma venda superior ao ponto de equilíbrio, contribuindo assim para a geração de um resultado positivo para a empresa. Essa superioridade na venda em relação ao ponto de equilíbrio proporciona uma maior tranquilidade para a empresa, principalmente no período em que há uma queda nas vendas decorrente das mudanças climáticas. Assim sendo, as unidades apuradas na margem de segurança operacional são aquelas que geraram lucro para a empresa nesse período de estudo Giro dos estoques O giro dos estoques é o número de vezes que um produto é reposto no estoque em um determinado período de tempo. Quanto maior for o giro dos estoques, maior será o volume de vendas e consequentemente a margem de lucratividade. Se o coeficiente do giro dos estoques for abaixo de um, significa que parte dos recursos financeiros são utilizados para manter os estoques.

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 Andressa Goi Wender 2, Eusélia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão

Leia mais

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY Marcia Bonini Contri 2, André Luís Fagundes 3, Luana Dervanoski 4, Ricardo Hedlund 5, Euselia

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY Andriara Marques Rodrigues 2, Jordana Danieli Santos

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 Francieli Aline Sulzbacher 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

GESTÃO DE CUSTOS E ANÁLISE DE PREÇOS EM UMA DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS

GESTÃO DE CUSTOS E ANÁLISE DE PREÇOS EM UMA DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS JOAO PEDRO GRAUNCKE GESTÃO

Leia mais

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 ANÁLISE DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA METAL MECÂNICA: O CASO DA FABRICAÇÃO DE LIXEIRAS 1 ANALYSIS OF COSTS AND RESULTS IN A MECHANICAL METAL INDUSTRY: THE CASE OF THE MANUFACTURE OF RECYCLERS

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 Vandriane Fagundes De Souza 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho De Conclusão Do Curso De Graduação

Leia mais

Projeto de pesquisa realizada na disciplina de contabilidade e gestão de custos do curso de Ciências Contábeis da Unijui 2

Projeto de pesquisa realizada na disciplina de contabilidade e gestão de custos do curso de Ciências Contábeis da Unijui 2 A RELEVÂNCIA DO CUSTO NA FORMAÇÃO E ANÁLISE DO PREÇO DE UMA INDÚSTRIA DE BALAS 1 THE RELEVANCE OF COST IN FORMATION AND ANALYSIS OF THE PRICE OF A CANDY INDUSTRY Michele Filipin Zanetti 2, Anelise Simone

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS, INVESTIMENTOS E RETORNO EM UMA PROPRIEDADE RURAL: ATIVIDADE DE SUINOCULTURA E PRODUÇÃO LEITEIRA 1

ANÁLISE DE CUSTOS, INVESTIMENTOS E RETORNO EM UMA PROPRIEDADE RURAL: ATIVIDADE DE SUINOCULTURA E PRODUÇÃO LEITEIRA 1 ANÁLISE DE CUSTOS, INVESTIMENTOS E RETORNO EM UMA PROPRIEDADE RURAL: ATIVIDADE DE SUINOCULTURA E PRODUÇÃO LEITEIRA 1 Elisandra Maria Scherer 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão do Curso

Leia mais

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1 APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1 Bianca Casarotto 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em

Leia mais

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL Marina Cappelletti Périco 1 Catherine Chiappin Dutra 2 Odir Berlatto 3 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central a Contabilidade

Leia mais

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário Sumário 1 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 193 Contabilidade de Custos... 2 2 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 194 Contabilidade de Custos... 2 3 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 195 Contabilidade de Custos...

Leia mais

Análise de Custos. Prof.ª Rachel

Análise de Custos. Prof.ª Rachel Análise de Custos Prof.ª Rachel TERMINOLOGIA Terminologia Conceito de custos: São bens e serviços. Empregados na produção de outros bens e serviços. Terminologia Desembolsos Gastos Despesas Investimentos

Leia mais

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS CUSTOS E DESPESAS EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS ECONÔMICO BENS / PATRIMÔNIO RESULTADOS FINANCEIRO DINHEIRO PAGAMENTOS / RECEBIMENTOS LUCROS / PREJUÍZOS TESOURARIA/ CAIXA PROCESSOS DECISÓRIOS

Leia mais

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS MILKAMEDEIROS.UFPE@GMAIL.COM HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Introdução Caracteriza-se Contabilidade Gerencial o segmento

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS PROFESSOR José Antônio Felgueiras Para o empreendedor, entender as diferenças entre Despesas, Custos e Investimentos é importante para avaliar as finanças da empresa.

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO NA APURAÇÃO E ANÁLISE DE CUSTOS EM UMA FARMÁCIA DE PRODUTOS MANIPULADOS 1 THE COSTING METHODS UTILIZATION FOR VERIFICATION AND COST ANALYSIS IN A PHARMACY OF MANIPULATED

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO. Talita Caetano da Silva Vanessa Barros Bregantin

FORMAÇÃO DE PREÇO. Talita Caetano da Silva Vanessa Barros Bregantin FORMAÇÃO DE PREÇO Talita Caetano da Silva Vanessa Barros Bregantin SUMÁRIO 1. Introdução 2. Formação de preço baseado em custo. 3. Formação de preço baseado em mercado. 3.1 Alguns métodos de formação de

Leia mais

Destina-se ao fornecimento de dados pessoais do proponente e de suas atribuições no projeto proposto.

Destina-se ao fornecimento de dados pessoais do proponente e de suas atribuições no projeto proposto. Introdução INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO Este é um plano de negócio simplificado com o objetivo exclusivo de permitir a avaliação de projetos para incubação. Procure ser objetivo e coerente

Leia mais

SISTEMA DE SERVIÇO DE PRECIFICAÇÃO E ORIENTAÇÃO CONTÁBIL SSPOC. PALAVRAS-CHAVE: Engenharia de Software, precificação, markup.

SISTEMA DE SERVIÇO DE PRECIFICAÇÃO E ORIENTAÇÃO CONTÁBIL SSPOC. PALAVRAS-CHAVE: Engenharia de Software, precificação, markup. SISTEMA DE SERVIÇO DE PRECIFICAÇÃO E ORIENTAÇÃO CONTÁBIL SSPOC PEREIRA, Francisco Carlos de Lima Pereira. 1* ; SILVA. Wender Antônio da. 2 ; RUFINO, Marta Cacilda de Carvalho. 3 1 * fpcarlos@uerr.edu.br

Leia mais

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR Mariana Schimanowski Wizbicki 2, Eduardo Tietz 3, Elisana Costa 4,

Leia mais

Mini Currículo do professor

Mini Currículo do professor Mini Currículo do professor ArnóbioNeto Araújo Durães Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica, Pós-Graduado em Contabilidade Avançada, Gerência Financeira e Auditoria/Controladoria, Bacharel

Leia mais

1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA POLÍTICA DE PREÇOS... 15

1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA POLÍTICA DE PREÇOS... 15 Sumário Prefácio à 5 a Edição... xxi Prefácio à 1 a Edição... xxv Introdução... 1 PARTE I ASPECTOS ESTRATÉGICOS E MERCADOLÓGICOS DO PREÇO... 13 1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA POLÍTICA DE PREÇOS... 15 1.1

Leia mais

ANALISE DA INFLUÊNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO EMPRESARIAL RESUMO

ANALISE DA INFLUÊNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO EMPRESARIAL RESUMO ANALISE DA INFLUÊNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO EMPRESARIAL RESUMO Este artigo visa demonstrar o quanto os conceitos de margem de contribuição e ponto de equilíbrio são importantes

Leia mais

Etapas do Plano de Negócios

Etapas do Plano de Negócios Etapas do Plano de Negócios Etapa 7. Plano financeiro Detalhes Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Etapa 7 Plano Financeiro Investimento

Leia mais

Etapa 7 Plano Financeiro

Etapa 7 Plano Financeiro 17/10/12 Etapas do Plano de Negócios Etapa Detalhes 7. Plano financeiro Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Investimento é tudo

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. Claudio Ciambelli Junior

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. Claudio Ciambelli Junior CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS Claudio Ciambelli Junior Resumo: A Contabilidade é uma ciência fundamental em todo e qualquer ramo de atividade comercial e industrial, que

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA Junho/2018 1 PÓS-GRADUAÇÃO EM FINANÇAS E CONTROLADORIA ANÁLISE DE TRIBUTO E FORMAÇÃO DE PREÇO Prof. Arnóbio Durães Junho / 2018 2 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Geral: Expor

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Apuração do Custo da Produção dos Bens e Serviços: Aspectos Introdutórios, 1 1.1 Evolução dos sistemas de apuração dos custos, 1 1.2 Empresas industriais, 3 1.3 Principais usuários

Leia mais

Funções contábeis: Técnicas contábeis: Campo de aplicação: Classificação geral: Áreas de atuação da contabilidade:

Funções contábeis: Técnicas contábeis: Campo de aplicação: Classificação geral: Áreas de atuação da contabilidade: Síntese Contábil Contabilidade: Contabilidade é a ciência que se ocupa do registro, por meio de técnicas próprias, dos atos e fatos da administração das entidades econômicofinanceiras, que possam ser

Leia mais

Análise de Custos 2016/1

Análise de Custos 2016/1 Análise de Custos 2016/1 Professor Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE Tais Viali 1 Gisele Carina Pistore 2 INTRODUÇÃO A contabilidade de custos é uma ferramenta, fundamental para

Leia mais

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Resumo Fernando Henrique Lermen fernando-lermen@hotmail.com Dieter Randolf Ludewig dludewig@fecilcam.br Sabrina Chavarem Cardoso sabrina_chavarem@hotmail.com

Leia mais

MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP.

MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP. MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP. 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO NA DEMONSTRAÇÃO

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo:

CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo: CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo: ( V ) Os investimentos podem ser posteriormente classificados como

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 1

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 1 CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 1 CONCEITO Contabilidade de Custos é a parte da ciência contábil que se dedica ao estudo racional dos gastos feitos para se obter um bem de venda ou de consumo, quer seja um

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para

Leia mais

AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E INDICADORES FINANCEIROS

AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E INDICADORES FINANCEIROS AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E INDICADORES FINANCEIROS Wagner Viana SL 01 Oficina Objetivos Apresentar o conceito de custos, despesas, investimentos e a distinção entre gastos fixos e variáveis; Organizar e

Leia mais

TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL

TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES):

Leia mais

Graduada em Ciências Contábeis pela UNIJUI,

Graduada em Ciências Contábeis pela UNIJUI, GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NUM CENTRO DE ESTÉTICA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO RS 1 COST MANAGEMENT AND SALES PRICE TRAINING IN A CENTER OF AESTHETICS IN THE NORTHWEST REGION OF THE

Leia mais

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1 Administração Prof.: Marcelo dos Santos Contabilidade Gerencial 1 Contabilidade É a ciência teórica e prática que estuda os métodos de cálculo e registro da movimentação financeira e patrimônio das empresas.

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO 1. CUSTOS / PLANEJAMENTO E DECISÓRIO 1.1 Relação Custo/Volume/Lucro A relação Custo/Volume/Lucro é a relação que o volume de vendas tem com os custos e lucros. 1.1.1 Custos e Despesas Variáveis Os custos

Leia mais

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 9 Contabilidade Financeira Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Custo das Mercadorias Vendidas Método utilizado pré revolução industrial (século

Leia mais

Métodos de Apuração do Resultado

Métodos de Apuração do Resultado Métodos de Apuração do Resultado Prof. Flávio Smania Ferreira 4 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Terminologias: Gasto: é todo

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL APLICADA EM EMPRESA DE VENDA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE MOTORES ELÉTRICOS E BOMBAS D ÁGUA

CONTABILIDADE GERENCIAL APLICADA EM EMPRESA DE VENDA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE MOTORES ELÉTRICOS E BOMBAS D ÁGUA 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTABEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS MÁRCIA REJANE KLEIN CONTABILIDADE

Leia mais

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 2) Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção: 3) Uma sociedade empresária

Leia mais

CUSTOS INDUSTRIAIS.

CUSTOS INDUSTRIAIS. CUSTOS INDUSTRIAIS gleicilene@unifei.edu.br Introdução Revolução Industrial Empresas em geral comerciais Empresas industriais Cálculo do CMV, para apuração do Lucro. Poucas entidades jurídicas Preocupação

Leia mais

ANALISAR OS ASPECTOS INFLUENTES DE PREÇOS

ANALISAR OS ASPECTOS INFLUENTES DE PREÇOS 1 1. OBJETIVO DO ESTUDO DE PREÇOS ANALISAR OS ASPECTOS INFLUENTES DE PREÇOS OBJETIVANDO POSICIONAR A EMPRESA NO MERCADO, DE FORMA COMPETIVIVA VISANDO A OTIMIZAÇÃO DOS RESULTADOS E DA REMUNERAÇÃO DO ACIONISTA

Leia mais

Exercício 1. Classifique os gastos abaixo:

Exercício 1. Classifique os gastos abaixo: Exercício 1 Classifique os gastos abaixo: Investimento Perda Despesa Custo Compra Matéria Prima Consumo de Energia Elétrica Mão-de-Obra Direta Combustível Veículo Entrega Telefone Água Industrial Pessoal

Leia mais

Continuação Aula 11 2

Continuação Aula 11 2 . 1 Continuação Aula 11 2 Conceitos Fundamentais sobre custos Figura Ilustração, ocorrência de despesas 3 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Classificação pela facilidade de alocação Os custos podem ser classificados

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

Sumário. Apresentação, xiii Prefácio, xv Introdução, 1

Sumário. Apresentação, xiii Prefácio, xv Introdução, 1 Apresentação, xiii Prefácio, xv Introdução, 1 1 Conceitos básicos para desenvolvimento e implantação de custos, 3 1.1 Relação dos custos com o lucro, 4 1.2 Contabilidade de custos, 4 1.3 Sistema de informações

Leia mais

GESTÃO DE FLUXO DE CAIXA E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E INDICADORES FINANCEIROS

GESTÃO DE FLUXO DE CAIXA E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E INDICADORES FINANCEIROS GESTÃO DE FLUXO DE CAIXA E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E INDICADORES FINANCEIROS Wagner Viana SL 01 SL 02 SL 03 Oficina Objetivos Distinguir gestão do Fluxo de Caixa da apuração e análise de resultados; Apresentar

Leia mais

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO

Leia mais

Relação Custo x Volume x Lucro

Relação Custo x Volume x Lucro Relação Custo x Volume x Lucro Prof. Flávio Smania Ferreira 4 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Margem de Contribuição A Margem

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA O PEQUENO E MÉDIO PRODUTOR RURAL, COMO UMA FERRAMENTA DE GESTÃO.

TÍTULO: ANÁLISE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA O PEQUENO E MÉDIO PRODUTOR RURAL, COMO UMA FERRAMENTA DE GESTÃO. TÍTULO: ANÁLISE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA O PEQUENO E MÉDIO PRODUTOR RURAL, COMO UMA FERRAMENTA DE GESTÃO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: ESTATÍSTICA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse:

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse: INTRODUÇÃO AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO A contabilidade gerencial utilizar-se de temas de outras disciplinas, ela se caracteriza pôr ser uma área contábil autônoma, pelo tratamento dado

Leia mais

e Book Administrando Finanças nas Empresas

e Book Administrando Finanças nas Empresas e Book Administrando Finanças nas Empresas FATORA São Paulo SP Elaborado pela Equipe FATORA Sumário 1. Introdução... 2 2. Estrutura de Custos... 3 2.1. Custo Direto Variável... 3 2.2. Despesas Variáveis...

Leia mais

ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO APLICADA EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEIS

ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO APLICADA EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEIS ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO APLICADA EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEIS SOUZA, Sérgio Paulo de (G-PG/FINAN) Carlos Vicente Berner (Orientador) RESUMO: A contabilidade se utiliza de várias ferramentas para o controle

Leia mais

CARLA CRISTINA ULRICH SILVA

CARLA CRISTINA ULRICH SILVA UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CARLA CRISTINA ULRICH SILVA

Leia mais

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada.

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada. Coleção Resumos para 33 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Alexandre Ogata Contabilidade Geral 3 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO 1.

Leia mais

Laboratório Contábil IV

Laboratório Contábil IV Laboratório Contábil IV Material Teórico Resolução de Questões sobre Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Rosana Buzian Revisão Textual: Profa.

Leia mais

Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6

Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6 Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6 Prof. Me. Hélio Esperidião O que é estoque? Conceito de Estoque Estoque é a acumulação de recursos materiais em um sistema de produção,

Leia mais

Caderno de Prova 04, Tipo 001

Caderno de Prova 04, Tipo 001 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. Em 31/12/2016 a Cia. das Flores apresentava os seguintes saldos para as contas componentes do seu Patrimônio Líquido: Capital Social... R$ 500.000,00 Reservas de Capital...

Leia mais

2.1 Custo Fixo Custo Variável Objetivos da Contabilidade Custo Direto Custo Indireto... 31

2.1 Custo Fixo Custo Variável Objetivos da Contabilidade Custo Direto Custo Indireto... 31 Gestão de custos Sumário 1. Objetivo da Gestão de Custos... 13 2. Conceito de Custos... 17 2.1 Custo Fixo... 19 2.2 Custo Variável... 24 2.3 Objetivos da Contabilidade... 26 2.4 Custo Direto... 29 2.5

Leia mais

FECG-SP GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA PROF. EDUARDO ANTONIO STANISCI PEDRO

FECG-SP GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA PROF. EDUARDO ANTONIO STANISCI PEDRO FECG-SP GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 2016 PROF. EDUARDO ANTONIO STANISCI PEDRO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 GESTÃO DE CUSTOS 4 2.1 Terminologia Usual 4 2.2 Classificação dos custos

Leia mais

Módulo 4. Formação do Preço de Venda. Unidade 1: Preço de venda pelo método do custeio direto. Unidade 2: Custo da matéria-prima ou produto vendido

Módulo 4. Formação do Preço de Venda. Unidade 1: Preço de venda pelo método do custeio direto. Unidade 2: Custo da matéria-prima ou produto vendido Módulo 4 Formação do Preço de Venda Unidade 1: Preço de venda pelo método do custeio direto Unidade 2: Custo da matéria-prima ou produto vendido 1 Unidade 1: Preço de venda pelo método do custeio direto

Leia mais

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MÓDULO DE QUESTÕES DE CONTABILIDADE

Leia mais

E-books. Apuração do Lucro Como e por que devo apurá-lo todos os meses. SÉRIE E-books. Sebrae

E-books. Apuração do Lucro Como e por que devo apurá-lo todos os meses. SÉRIE E-books. Sebrae E-books Sebrae Crédito e Finanças Apuração do Lucro Como e por que devo apurá-lo todos os meses Apresentação O que é lucro? A quantificação do lucro economico Como calcular o lucro? Autor Edmilson Tanaka

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

CONFORME SOLICITAÇÃO DO AUTOR, ESTA PRODUÇÃO INTELECTUAL POSSUI RESTRIÇÃO DE ACESSO

CONFORME SOLICITAÇÃO DO AUTOR, ESTA PRODUÇÃO INTELECTUAL POSSUI RESTRIÇÃO DE ACESSO CONFORME SOLICITAÇÃO DO AUTOR, ESTA PRODUÇÃO INTELECTUAL POSSUI RESTRIÇÃO DE ACESSO CAXIAS DO SUL 2018 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Franciele Duarte 1 Julie Barbosa 2 Paula Cardoso Santos 3 Robson Souza 4 Guilherme Pressi 5 Luciano Severo 6 RESUMO Neste artigo abordaremos o método custeio por absorção, que considera

Leia mais

IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO

IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO Bartira Escobar 1 Nádia Cristina de Castilhos INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central buscar

Leia mais

Aula FN. FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho Finanças para Empreendedores Prof. Pedro de Carvalho

Aula FN. FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho Finanças para Empreendedores Prof. Pedro de Carvalho FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho pedro.carvalho@fmu.br Finanças para Empreendedores Prof. Simulação de um orçamento para o fornecimento de materiais e serviços para uma rede LAN, em uma empresa.

Leia mais

JULIETE ANGELICA SOARES SARTORI

JULIETE ANGELICA SOARES SARTORI UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS JULIETE ANGELICA SOARES SARTORI

Leia mais

ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016

ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016 CONTABILIDADE X CUSTOS Contabilidade é a ciência que

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS CUSTO/VOLUME/LUCRO. Prof. Pedro A. Silva

CONTABILIDADE DE CUSTOS CUSTO/VOLUME/LUCRO. Prof. Pedro A. Silva CONTABILIDADE DE CUSTOS CUSTO/VOLUME/LUCRO Prof. Pedro A. Silva www.aplicms.com.br RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO Toda empresa visa alcançar o lucro, para começar a ter esse resultado positivo é necessário

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos CONTABILIDADE DE CUSTOS Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO 2.1 Custos diretos e custos indiretos Prof.: Marcelo Valverde CUSTOS Em relação a unidade produzida

Leia mais

PROFESSOR DOCENTE I - ADMINISTRAÇÃO CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PROFESSOR DOCENTE I - ADMINISTRAÇÃO CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. Os eventos em administração ocorreram respeitando a evolução das diversas técnicas, conforme uma linha do tempo que pode ser traçada em ordem de acontecimentos. Leia atentamente

Leia mais

Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações. Professora: Caroline Camera

Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações. Professora: Caroline Camera Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações Professora: Caroline Camera Origens da Contabilidade de Custos A preocupação com a Contabilidade nasceu desde que o homem passou a possuir

Leia mais

Para facilitar o entendimento da apuração do custo do produto e do preço de venda, vamos considerar que a empresa produz material de limpeza.

Para facilitar o entendimento da apuração do custo do produto e do preço de venda, vamos considerar que a empresa produz material de limpeza. ORGANIIZAÇÃO EE NORMAS 1 GESTÃO DO NEGÓCIO. O CUSTO DO PRODUTO E PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. A segurança do processo de comercialização, garantindo a rentabilidade desejada, depende de uma adequada gestão

Leia mais

ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE BARBOSA, Marcos Vinicius Oliveira 1 LEMES, Maísa Gabriela Portilio 2 HILLEN, Cristina 3

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 O estudante deverá: a) Elaborar corretamente os balanços, ajustando os dados (valor 3,0 pontos) ATIVO 2.004 2.005 PASSIVO + PL 2.004 2.005 Circulante

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARÁ 1) Marque a alternativa que contém o item que não integra a Demonstração do Resultado do Exercício: a) Devolução de Vendas. b) Receitas Financeiras. c) Ajustes de Exercícios Anteriores. d) Variações Monetárias

Leia mais

1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante. 1.2 Unidade: número (R$)

1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante. 1.2 Unidade: número (R$) Ficha número 01 Indicador: Índice de liquidez Corrente Objetivo: Avaliar a capacidade da empresa em honrar suas obrigações correntes no vencimento 1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante 1.2 Unidade:

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES Contas.cnt

CADERNO DE QUESTÕES Contas.cnt Contas.cnt 01. Com relação à situação patrimonial, assinale a opção INCORRETA. a) A compra de matéria-prima a prazo provoca aumento no Ativo e no Passivo. b) A integralização de capital em dinheiro provoca

Leia mais