Construções geométricas possíveis

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Construções geométricas possíveis"

Transcrição

1 Construções geométricas possíveis utilizando apenas compasso Delano Klinger A. de Souza UEVA Setembro 2011 Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 1 / 27

2 Construções geométricas possíveis utilizando apenas compasso Universidade Estadual Vale do Acaraú Seminário de Matemática Terceiro dia da Semana da Matemática de setembro de 2011 Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 2 / 27

3 1. Introdução Há mais de dois mil anos as construções com régua e compasso constituem tema de contínuo e renovado interesse para os estudiosos em Matemática. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 3 / 27

4 1. Introdução Há mais de dois mil anos as construções com régua e compasso constituem tema de contínuo e renovado interesse para os estudiosos em Matemática. Uma das principais razões desse prestígio é, sem dúvida, o fato de alguns problemas de construção estarem intimamente ligados a problemas de Álgebra e Teoria dos Números. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 3 / 27

5 1. Introdução Há mais de dois mil anos as construções com régua e compasso constituem tema de contínuo e renovado interesse para os estudiosos em Matemática. Uma das principais razões desse prestígio é, sem dúvida, o fato de alguns problemas de construção estarem intimamente ligados a problemas de Álgebra e Teoria dos Números. Uma outra razão muito forte do ponto de vista pedagógico, é de ser este assunto, uma fonte inesgotável de problemas de todos os níveis de di culdade. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 3 / 27

6 1. Introdução Após rápida digressão histórica, apresentaremos, de modo informal as principais idéias da demonstração do Teorema de Mohr-Mascheroni que a rma ser possível dispensar o uso da régua nas construções possíveis com régua e compasso. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 4 / 27

7 1. Introdução Após rápida digressão histórica, apresentaremos, de modo informal as principais idéias da demonstração do Teorema de Mohr-Mascheroni que a rma ser possível dispensar o uso da régua nas construções possíveis com régua e compasso. Acreditamos que esta exposição, motive o estudo de questões mais complexas como, por exemplo, a solubilidade ou não de alguns problemas com régua e compasso: Ciclotomia e Quadratura.do Círculo. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 4 / 27

8 2. A régua e o compasso A tradição de usar somente régua e compasso nas construções geométricas remonta à antiguidade grega,mais precisamente, a época da descoberta dos números irracionais pela escola de Pitágoras. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 5 / 27

9 2. A régua e o compasso A tradição de usar somente régua e compasso nas construções geométricas remonta à antiguidade grega,mais precisamente, a época da descoberta dos números irracionais pela escola de Pitágoras. Para maiores detalhes, consulte [Courant-Hobbins]. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 5 / 27

10 2. A régua e o compasso Compreendida a razão e assimilado o hábito de se fazer construções com régua e compasso, ocorre-nos naturalmente seguinte pergunta: Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 6 / 27

11 2. A régua e o compasso Compreendida a razão e assimilado o hábito de se fazer construções com régua e compasso, ocorre-nos naturalmente seguinte pergunta: Que tipos de construções podem ser efetuados utilizando apenas um desses instrumentos? Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 6 / 27

12 2. A régua e o compasso Compreendida a razão e assimilado o hábito de se fazer construções com régua e compasso, ocorre-nos naturalmente seguinte pergunta: Que tipos de construções podem ser efetuados utilizando apenas um desses instrumentos? É o que veremos a seguir: Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 6 / 27

13 2.1. Régua A ausência do compasso é uma restrição real e muito signi cativa. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 7 / 27

14 2.1. Régua A ausência do compasso é uma restrição real e muito signi cativa. O estudo sistemático do que é possível fazer utilizando apenas a régua nos conduz a geometria projetiva, assunto de extrema beleza e importância, mas que nos levaria a fugir do foco dessa exposição. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 7 / 27

15 2.1. Régua A ausência do compasso é uma restrição real e muito signi cativa. O estudo sistemático do que é possível fazer utilizando apenas a régua nos conduz a geometria projetiva, assunto de extrema beleza e importância, mas que nos levaria a fugir do foco dessa exposição. Os interessados poderá consultar [Courant-Hobbins]. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 7 / 27

16 2.2. Compasso Até 1928 supunha-se que Lorenzo Mascheroni( ), geômetra italiano, tenha sido o primeiro a provar que o uso da régua é dispensável nas construções geométricas [Mascheroni]. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 8 / 27

17 2.2. Compasso Até 1928 supunha-se que Lorenzo Mascheroni( ), geômetra italiano, tenha sido o primeiro a provar que o uso da régua é dispensável nas construções geométricas [Mascheroni]. Nesse mesmo ano foi encontrado numa livraria de Copenhague um livro intitulado "Euclides Danicus", cujo autor era um dinamarquês chamado Georg Mohr. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 8 / 27

18 2.2. Compasso Com surpresa veri cou-se que o livro, publicado em 1672, continha o mesmo problema de Moscheroni, porém com demonstração diferente. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 9 / 27

19 2.2. Compasso Com surpresa veri cou-se que o livro, publicado em 1672, continha o mesmo problema de Moscheroni, porém com demonstração diferente. Por esse motivo este o resultado cou conhecido como Teorema de Mohr-Mascheroni. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 9 / 27

20 2.2. Compasso Com surpresa veri cou-se que o livro, publicado em 1672, continha o mesmo problema de Moscheroni, porém com demonstração diferente. Por esse motivo este o resultado cou conhecido como Teorema de Mohr-Mascheroni. Faremos aqui uma demonstração diferente das duas apresentadas por Mohr e Mascheroni, utilizando o método da inversão. Esta prova foi feita por Alfred Adler( ), em Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 9 / 27

21 3. Regras nas construções geométicas A utilização da régua e do compasso nas construções geométricas só é permetida para realizar as seguintes operações: R 1 (Régua) Traçar uma reta unindo dois pontos distintos; Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 10 / 27

22 3. Regras nas construções geométicas A utilização da régua e do compasso nas construções geométricas só é permetida para realizar as seguintes operações: R 1 (Régua) Traçar uma reta unindo dois pontos distintos; C 1 (Compasso) Traçar uma circunferência de centro dado e passando por um ponto dado; Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 10 / 27

23 3. Regras nas construções geométicas A utilização da régua e do compasso nas construções geométricas só é permetida para realizar as seguintes operações: R 1 (Régua) Traçar uma reta unindo dois pontos distintos; C 1 (Compasso) Traçar uma circunferência de centro dado e passando por um ponto dado; C 2 (Compasso) Traçar uma circunferência de centro dado e raio dado. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 10 / 27

24 4. Construções euclideanas Dizemos que uma construção geométrica é euclideana quando envolver um número nito de operações dos tipos: R 1, C 1 ou C 2. Obs1. Decorre imediatamente da de nição dada acima que nas construções euclideanas os pontos são obtidos como interseção: Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 11 / 27

25 4. Construções euclideanas Dizemos que uma construção geométrica é euclideana quando envolver um número nito de operações dos tipos: R 1, C 1 ou C 2. Obs1. Decorre imediatamente da de nição dada acima que nas construções euclideanas os pontos são obtidos como interseção: de duas retas; Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 11 / 27

26 4. Construções euclideanas Dizemos que uma construção geométrica é euclideana quando envolver um número nito de operações dos tipos: R 1, C 1 ou C 2. Obs1. Decorre imediatamente da de nição dada acima que nas construções euclideanas os pontos são obtidos como interseção: de duas retas; de duas circunferências, ou Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 11 / 27

27 4. Construções euclideanas Dizemos que uma construção geométrica é euclideana quando envolver um número nito de operações dos tipos: R 1, C 1 ou C 2. Obs1. Decorre imediatamente da de nição dada acima que nas construções euclideanas os pontos são obtidos como interseção: de duas retas; de duas circunferências, ou de uma reta e uma circunferêcia. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 11 / 27

28 5. Exemplos de construções euclideanas utilizando apenas compasso 1 Dividir uma circunferência C dada em 6 partes iguais. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 12 / 27

29 5. Exemplos de construções euclideanas utilizando apenas compasso 1 Dividir uma circunferência C dada em 6 partes iguais. 2 Dados os pontos A e B achar um ponto C na reta AB,! tal que B seja o ponto médio do segmento AC. Generalizar o problema para obter um ponto C tal que AC = m AB, m 2 N. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 12 / 27

30 5. Exemplos de construções euclideanas utilizando apenas compasso 1 Dividir uma circunferência C dada em 6 partes iguais. 2 Dados os pontos A e B achar um ponto C na reta AB,! tal que B seja o ponto médio do segmento AC. Generalizar o problema para obter um ponto C tal que AC = m AB, m 2 N. 3 Dados três pontos A, B e C não alinhados, achar o simétrico de C em relação à reta! AB. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 12 / 27

31 6. Inversão geométrica A inversão geométrica é uma transformação geométrica que nos permite atacar, de forma metódica e uni cada, determinados tipos de problemas. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 13 / 27

32 6.1. De nição de Inverso relativo a um ponto Seja C uma circunferência de centro O e raio r. Dado um ponto P 6= O no plano de nimos como seu inverso relativo ao ponto C, como o ponto P da semi-reta OP,! satisfazendo a igualdade OPOP =r 2 Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 14 / 27

33 6.2. onstrução do inverso relativo a um ponto usando apenas o compasso Há dois casos a distinguir: 1 P está no exterior de C Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 15 / 27

34 6.2. onstrução do inverso relativo a um ponto usando apenas o compasso Há dois casos a distinguir: 1 P está no exterior de C 2 P está no interior de C. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 15 / 27

35 1 o Caso P está no exterior de C Determina-se os pontos R e S de intersecção da circunferência C com a circunferência de centro P e passando por O. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 16 / 27

36 1 o Caso P está no exterior de C Determina-se os pontos R e S de intersecção da circunferência C com a circunferência de centro P e passando por O. O inv(p)= P é obtido como a intersecção das circunferências de centros R e S respectivamente e que passam por O. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 16 / 27

37 1 o Caso P está no exterior de C Determina-se os pontos R e S de intersecção da circunferência C com a circunferência de centro P e passando por O. O inv(p)= P é obtido como a intersecção das circunferências de centros R e S respectivamente e que passam por O. A prova de que P é o inverso de P, utiliza a semelhança dos triângulos ORP e ORP. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 16 / 27

38 1 o Caso P está no exterior de C Determina-se os pontos R e S de intersecção da circunferência C com a circunferência de centro P e passando por O. O inv(p)= P é obtido como a intersecção das circunferências de centros R e S respectivamente e que passam por O. A prova de que P é o inverso de P, utiliza a semelhança dos triângulos ORP e ORP. Neste caso OR OP =OP ) OPOP = r2 OR Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 16 / 27

39 2 o Caso P está no interior de C Utilizando-se do Exemplo 2 da seção 5, determina-se um ponto T da semi-reta OP! tal que T esteja no exterior de C, de modo que OT = n OP para algum n 2 N. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 17 / 27

40 2 o Caso P está no interior de C Utilizando-se do Exemplo 2 da seção 5, determina-se um ponto T da semi-reta OP! tal que T esteja no exterior de C, de modo que OT = n OP para algum n 2 N. Constrói-se o inv (T) = T e usando-se o fato de que n OT = OP! determina-se P. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 17 / 27

41 6.3. De nição de inversão geométrica A transformação do plano menos o ponto O em si mesmo de nida pela correspondência que associa a cada ponto o seu inverso chama-se inversão de centro O e raio r. A circunferência C é denominada circunferência de inversão. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 18 / 27

42 6.3. De nição de inversão geométrica A transformação do plano menos o ponto O em si mesmo de nida pela correspondência que associa a cada ponto o seu inverso chama-se inversão de centro O e raio r. A circunferência C é denominada circunferência de inversão. Dizemos que duas gura F e F 0 são inversas uma da outra, quando podemos obter uma da outra por meio de uma inversão. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 18 / 27

43 6.4. Propriedades da Inversão 1 Toda inversão é uma involução, isto é: se, inv(p)= P e inv(p )= P, então P = P. Portanto é uma aplicação bijetiva. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 19 / 27

44 6.4. Propriedades da Inversão 1 Toda inversão é uma involução, isto é: se, inv(p)= P e inv(p )= P, então P = P. Portanto é uma aplicação bijetiva. 2 Se P é um ponto da circunferência C de inversão, então inv(p)= P, ou seja, a inversão restrita a C é a aplicação identidade. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 19 / 27

45 6.4. Propriedades da Inversão 1 Toda inversão é uma involução, isto é: se, inv(p)= P e inv(p )= P, então P = P. Portanto é uma aplicação bijetiva. 2 Se P é um ponto da circunferência C de inversão, então inv(p)= P, ou seja, a inversão restrita a C é a aplicação identidade. 3 A inversa de uma reta r passando pelo ponto O é a própria reta r. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 19 / 27

46 6.4. Propriedades da Inversão 1 Toda inversão é uma involução, isto é: se, inv(p)= P e inv(p )= P, então P = P. Portanto é uma aplicação bijetiva. 2 Se P é um ponto da circunferência C de inversão, então inv(p)= P, ou seja, a inversão restrita a C é a aplicação identidade. 3 A inversa de uma reta r passando pelo ponto O é a própria reta r. 4 A inversa de uma reta r que não passa pelo ponto O, é uma circunferência C passando pelo ponto O. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 19 / 27

47 6.4. Propriedades da Inversão 1 Toda inversão é uma involução, isto é: se, inv(p)= P e inv(p )= P, então P = P. Portanto é uma aplicação bijetiva. 2 Se P é um ponto da circunferência C de inversão, então inv(p)= P, ou seja, a inversão restrita a C é a aplicação identidade. 3 A inversa de uma reta r passando pelo ponto O é a própria reta r. 4 A inversa de uma reta r que não passa pelo ponto O, é uma circunferência C passando pelo ponto O. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 19 / 27

48 6.4. Propriedades da Inversão 5. A inversa de uma circunferência passando pelo ponto O é uma reta que não passa pelo ponto O. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 20 / 27

49 6.4. Propriedades da Inversão 5. A inversa de uma circunferência passando pelo ponto O é uma reta que não passa pelo ponto O. 6. A inversa de uma circunferência C 1 que não passa pelo ponto O é uma circunferência C 1 que não passa pelo ponto O. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 20 / 27

50 6.4. Propriedades da Inversão 5. A inversa de uma circunferência passando pelo ponto O é uma reta que não passa pelo ponto O. 6. A inversa de uma circunferência C 1 que não passa pelo ponto O é uma circunferência C 1 que não passa pelo ponto O. Vejamos no Cabri II, os desenhos das propriedades 5 e 6. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 20 / 27

51 7. Teorema de Mohr-Mascheroni Todo ponto do plano obtido através de uma construção euclidiana pode ser obtido por uma construção utilizando apenas o compasso. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 21 / 27

52 7. Teorema de Mohr-Mascheroni Todo ponto do plano obtido através de uma construção euclidiana pode ser obtido por uma construção utilizando apenas o compasso. É uma consequência imediata da Obs1. feita na seção 4, que a demonstração deste teorema se reduz aos dois Lemas, a seguir: Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 21 / 27

53 Lema 1 Sejam A, B, C e D pontos distintos do plano tais que as retas AB! e CD! são concorrentes em X. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 22 / 27

54 Lema 1 Sejam A, B, C e D pontos distintos do plano tais que as retas AB! e CD! são concorrentes em X. Então é possível obter o ponto X, por uma construção utilizando apenas o compasso. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 22 / 27

55 Demonstração do Lema 1 Sejam duas retas concorrente! certo ponto X; AB e CD,! num Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 23 / 27

56 Demonstração do Lema 1 Sejam duas retas concorrente AB! e! certo ponto X; Devemos então determinar o ponto X; CD, num Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 23 / 27

57 Demonstração do Lema 1 Sejam duas retas concorrente AB! e CD,! num certo ponto X; Devemos então determinar o ponto X; Construa uma circunferência C 0 de raio arbitrário e a seguir obtenha duas circunferências C 1 e C 2 inversas das duas retas em questão em relação a C 0. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 23 / 27

58 Demonstração do Lema 1 Sejam duas retas concorrente AB! e CD,! num certo ponto X; Devemos então determinar o ponto X; Construa uma circunferência C 0 de raio arbitrário e a seguir obtenha duas circunferências C 1 e C 2 inversas das duas retas em questão em relação a C 0. C 1 e C 2 se cortam em dois pontos. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 23 / 27

59 Demonstração do Lema 1 Sejam duas retas concorrente AB! e CD,! num certo ponto X; Devemos então determinar o ponto X; Construa uma circunferência C 0 de raio arbitrário e a seguir obtenha duas circunferências C 1 e C 2 inversas das duas retas em questão em relação a C 0. C 1 e C 2 se cortam em dois pontos. Um deles é o ponto O e em virtude das duas retas AB! e CD! serem concorrentes num ponto X, o outro ponto será um ponto Y inverso do ponto X. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 23 / 27

60 Lema 2 Sejam C uma circunferência de centro O e raio r e dois pontos A e B do plano tais que a reta AB! intersecte a circunferência C. Então é possível determinar os pontos M e N de intersecção de C com a reta AB,! utilizando apenas o compasso. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 24 / 27

61 Demonstração do Lema 2 Por um ponto U fora de C e da reta que passa por AB constrói-se uma circunferência H de raio arbitrário. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 25 / 27

62 Demonstração do Lema 2 Por um ponto U fora de C e da reta que passa por AB constrói-se uma circunferência H de raio arbitrário. Constrói-se as circunferência C 1 e C 2 inversas (com relação a H), respectivamente, da reta que passa por AB e da circunferência C. Para construir C 1 primeiro obtemos um ponto O simétrico de U em relação a reta que passa por AB. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 25 / 27

63 Demonstração do Lema 2 Por um ponto U fora de C e da reta que passa por AB constrói-se uma circunferência H de raio arbitrário. Constrói-se as circunferência C 1 e C 2 inversas (com relação a H), respectivamente, da reta que passa por AB e da circunferência C. Para construir C 1 primeiro obtemos um ponto O simétrico de U em relação a reta que passa por AB. Depois determina o inverso de O em relação a circunferência T que é exatamente o centro de C 1.ni. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 25 / 27

64 Demonstração do Lema 2 Para determinar C 2 achamos três inversos de C em relação a T e por esses três pontos obtemos C 2 sem o auxílio do compasso. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 26 / 27

65 Demonstração do Lema 2 Para determinar C 2 achamos três inversos de C em relação a T e por esses três pontos obtemos C 2 sem o auxílio do compasso. Fica assim demonstrado o Lema 2 e portanto o Teorema de Mohr-Maschero Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 26 / 27

66 Referências bibliográ cas [Courant-Hobbins] R. Courant, H. Robbins. What is Mathematis. Oxford University Press, [Mascheroni] L. Mascheroni. Geometria del compasso [Lebesgue] H. Lebesgue. Leçons sur les constructions geometriques. Gauthier-Villars. Paris, [Kostovsky] A.H. Kostovsky. Construcciones geométricas mediante un compãs. Delano Klinger A. de Souza (UEVA) Construções geométricas utilizando compasso 09/11 27 / 27

MAT-230 Diurno 1ª Folha de Exercícios

MAT-230 Diurno 1ª Folha de Exercícios MAT-230 Diurno 1ª Folha de Exercícios Prof. Paulo F. Leite agosto de 2009 1 Problemas de Geometria 1. Num triângulo isósceles a mediana, a bissetriz e a altura relativas à base coincidem. 2. Sejam A e

Leia mais

LUGARES GEOMÉTRICOS Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico PROF. HERCULES SARTI Mestre

LUGARES GEOMÉTRICOS Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico PROF. HERCULES SARTI Mestre LUGARES GEOMÉTRICOS Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico PROF. HERCULES SARTI Mestre Lugar Geométrico Lugar geométrico é uma figura cujos pontos e somente eles satisfazem determinada condição. Todos

Leia mais

Noções de Geometria Inversiva

Noções de Geometria Inversiva Noções de Geometria Inversiva Ricardo Bianconi Novembro de 2012 Resumo Apresentamos aqui algumas noções de inversão por uma circunferência e algumas aplicações: o Teorema de Mohr-Mascheroni (pontos do

Leia mais

Propriedades da Inversão

Propriedades da Inversão Inversão e os Problemas de Apolônio - Nível 2 Prof. Oertes Uma inversão em relação a uma circunferência Γ de centro O e raio r é uma função que associa a cada ponto A (distinto de O), do plano denido por

Leia mais

CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS E DEMONSTRAÇÕES nível 2

CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS E DEMONSTRAÇÕES nível 2 Prof. Élio Mega ONSTRUÇÕES GEOMÉTRIS E DEMONSTRÇÕES nível 2 partir do século V a, os matemáticos gregos desenvolveram uma parte da Matemática, intimamente ligada à Geometria, conhecida como onstruções

Leia mais

CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS E DEMONSTRAÇÕES nível 1

CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS E DEMONSTRAÇÕES nível 1 Prof. Élio Mega ONSTRUÇÕES GEOMÉTRIS E DEMONSTRÇÕES nível 1 partir do século V a, os matemáticos gregos desenvolveram uma parte da Matemática, intimamente ligada à Geometria, conhecida como onstruções

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DA MATEMÁTICA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LIETH MARIA MAZIERO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DA MATEMÁTICA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LIETH MARIA MAZIERO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DA MATEMÁTICA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LIETH MARIA MAZIERO Produto Final da Dissertação apresentada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Leia mais

Expressões Algébricas

Expressões Algébricas META: Resolver geometricamente problemas algébricos. AULA 11 OBJETIVOS: Introduzir a 4 a proporcional. Construir segmentos que resolvem uma equação algébrica. PRÉ-REQUISITOS O aluno deverá ter compreendido

Leia mais

SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA (SEMA FEUSP) SERÁ O INFINITO UM PONTO?

SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA (SEMA FEUSP) SERÁ O INFINITO UM PONTO? SMINÁRIS D NSIN D MATMÁTICA (SMA FUSP) SRÁ INFINIT UM PNT? Sergio Alves IM USP salves@ime.usp.br Inspirado no artigo de mesmo título publicado na Revista ducação e Matemática, Nº 95, Portugal (2007) :

Leia mais

Desenho Geométrico e Concordâncias

Desenho Geométrico e Concordâncias UnB - FGA Desenho Geométrico e Concordâncias Disciplina: DIAC-1 Prof a Eneida González Valdés CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS Todas as construções da geometria plana são importantes, há, entretanto algumas, que

Leia mais

Inversão Geométrica. Um enfoque computacional. 11/12/ :13 Prof. Msc. Anderson Dias Gonçalves

Inversão Geométrica. Um enfoque computacional. 11/12/ :13 Prof. Msc. Anderson Dias Gonçalves Inversão Geométrica Um enfoque computacional p 1 Introdução O presente trabalho foi motivado pela bela figura anterior, uma seqüência de sete circunferências preenchendo estrategicamente o espaço compreendido

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS MAT GEOMETRIA E DESENHO GEOMÉTRICO I

LISTA DE EXERCÍCIOS MAT GEOMETRIA E DESENHO GEOMÉTRICO I LISTA DE EXERCÍCIOS MAT 230 - GEOMETRIA E DESENHO GEOMÉTRICO I 1. Numa geometria de incidência, o plano tem 5 pontos. Quantas retas tem este plano? A resposta é única? 2. Exibir um plano de incidência

Leia mais

O TRIÂNGULO PSEUDO-RETÂNGULO E A HIPÉRBOLE EQUILÁTERA

O TRIÂNGULO PSEUDO-RETÂNGULO E A HIPÉRBOLE EQUILÁTERA O TRIÂNGULO PSEUDO-RETÂNGULO E A HIPÉRBOLE EQUILÁTERA SERGIO ALVES IME-USP salves@ime.usp.br Sejam A e A dois pontos distintos de um fixado plano euclidiano E. Se E indica a circunferência de diâmetro

Leia mais

Avaliação 1 Solução Geometria Espacial MAT 050

Avaliação 1 Solução Geometria Espacial MAT 050 Avaliação 1 Solução Geometria Espacial MAT 050 6 de abril de 2018 As respostas das quatro questões a seguir devem ser entregue até o final da aula de hoje: 1. (3 pontos) Mostre que por dois pontos dados

Leia mais

QUADRILÁTEROS DE SACCHERI

QUADRILÁTEROS DE SACCHERI Educação Matemática, ultura e Diversidade QUDRILÁTEROS DE SHERI laudemir Murari Universidade Estadual aulista - UNES murari@vivax.com.br Resumo: O estudo dos quadriláteros de Saccheri se constitui em um

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS TANGÊNCIA

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS TANGÊNCIA 1 Resumo. Maria Bernadete Barison apresenta exercícios e resoluções sobre TANGÊNCIA em Desenho Geométrico. Geométrica vol.1 n.6c. 2005. Desenhos construídos por: Enéias de A. Prado. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Leia mais

Uma introdução histórica 1

Uma introdução histórica 1 A U L A Uma introdução histórica Meta da aula Apresentar alguns problemas clássicos que motivaram as estruturas algébricas modernas que formam o conteúdo do curso de Álgebra II. objetivos Ao final desta

Leia mais

Teorema de Ceva AULA. META: O Teorema de Ceva e algumas aplicações. OBJETIVOS: Enunciar e demonstrar o Teorema de Ceva; Aplicar o Teorema de Ceva.

Teorema de Ceva AULA. META: O Teorema de Ceva e algumas aplicações. OBJETIVOS: Enunciar e demonstrar o Teorema de Ceva; Aplicar o Teorema de Ceva. META: O Teorema de Ceva e algumas aplicações. OBJETIVOS: Enunciar e demonstrar o Teorema de Ceva; Aplicar o Teorema de Ceva. PRÉ-REQUISITOS O aluno deverá ter compreendido as aulas anteriores. .1 Introdução

Leia mais

Revisão de Círculos. Geometria Básica Profa Lhaylla Crissaff

Revisão de Círculos. Geometria Básica Profa Lhaylla Crissaff Revisão de Círculos Geometria Básica Profa Lhaylla Crissaff 2017.2 1 Definição Circunferência é uma figura geométrica formada por todos os pontos que estão a uma mesma distância de um ponto fixado no plano.

Leia mais

AULA Introdução a Geometria Es- 10 pacial: Pontos, Retas e Planos

AULA Introdução a Geometria Es- 10 pacial: Pontos, Retas e Planos AULA Introdução a Geometria Es- 10 pacial: Pontos, Retas e Planos 10.1 Introdução O ensino de Geometria para alunos do segundo ano do segundo grau faz o aluno se deparar com guras geométricas tridimensionais.

Leia mais

Aula 1. Exercício 1: Exercício 2:

Aula 1. Exercício 1: Exercício 2: Aula 1 Exercício 1: Com centro em A e raio de medida m achamos dois pontos B e C na reta, esses dois pontos são os centros das circunferências pedidas (2 soluções ). Exercício 2: Com centro em B e raio

Leia mais

Construções Geométricas: Variações sobre um Tema Clássico

Construções Geométricas: Variações sobre um Tema Clássico : Variações sobre um Tema Clássico INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA USP 16 de outubro de 2009 A importância da visão Aristóteles, (384 a.c. - 322 a.c.) Todo homem, por natureza, deseja saber Aristóteles,

Leia mais

CONSTRUÇÕES COM A RÉGUA E O COMPASSO, CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DA GEOMETRIA DINÂMICA

CONSTRUÇÕES COM A RÉGUA E O COMPASSO, CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DA GEOMETRIA DINÂMICA CONSTRUÇÕES COM A RÉGUA E O COMPASSO, CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DA GEOMETRIA DINÂMICA Franck Bellemain Labma-IME-UFRJ, Rio de Janeiro f.bellemain@br.inter.net Mini-curso em laboratório de computadores. Geometrias

Leia mais

Resolução de equações do 2º grau no Cabri-Géomètre II

Resolução de equações do 2º grau no Cabri-Géomètre II Resolução de equações do º grau no Cabri-Géomètre II Para resolver equações do º grau, provavelmente você já aprendeu várias estratégias que usavam sempre a álgebra (parte da matemática que estuda equações

Leia mais

Colinearidade e Concorrência

Colinearidade e Concorrência Colinearidade e Concorrência MA13 - Unidade 10 Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção ROFMAT Introdução Os teoremas de Menelaus, Ceva e Stewart são

Leia mais

Um pouco de história. Ariane Piovezan Entringer. Geometria Euclidiana Plana - Introdução

Um pouco de história. Ariane Piovezan Entringer. Geometria Euclidiana Plana - Introdução Geometria Euclidiana Plana - Um pouco de história Prof a. Introdução Daremos início ao estudo axiomático da geometria estudada no ensino fundamental e médio, a Geometria Euclidiana Plana. Faremos uso do

Leia mais

Geometria (euclidiana)

Geometria (euclidiana) Geometria (euclidiana) Professor: jair.donadelli@ufabc.edu.br página da disciplina na web: http://professor.ufabc.edu.br/~jair.donadelli/geometria Professor: jair.donadelli@ufabc.edu.br MA13 Geometria

Leia mais

Construções Possíveis

Construções Possíveis META: Identificar construçõs possíveis. OBJETIVOS: Dividir o círculo em partes iguais. Apresentar critérios de construtibilidade. Entender porque os problemas clássicos não possuem solução. Construir polígonos

Leia mais

UTILIZANDO O GEOGEBRA PARA CONSTRUÇÃO DE MODELOS PLANOS PARA A GEOMETRIA HIPERBÓLICA

UTILIZANDO O GEOGEBRA PARA CONSTRUÇÃO DE MODELOS PLANOS PARA A GEOMETRIA HIPERBÓLICA UTILIZANDO O GEOGEBRA PARA CONSTRUÇÃO DE MODELOS PLANOS PARA A GEOMETRIA HIPERBÓLICA Karla Aparecida Lovis Valdeni Soliani Franco karlalovis@gmail.com vsfranco@uem.br Universidade Estadual de Maringá -

Leia mais

A reta numérica. Praciano-Pereira, T

A reta numérica. Praciano-Pereira, T A reta numérica Praciano-Pereira, T Sobral Matemática 3 de fevereiro de 205 Textos da Sobral Matemática Editor Tarcisio Praciano-Pereira, tarcisio@member.ams.org - reta numérica Se diz duma reta na qual

Leia mais

Márcio Dinis do Nascimento de Jesus

Márcio Dinis do Nascimento de Jesus Márcio Dinis do Nascimento de Jesus Trabalho 2 Construções com o Cinderella! Departamento de Matemática Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra 2013 2 Construções com o Cinderella! Trabalho

Leia mais

4 Descrição axiomática do Origami

4 Descrição axiomática do Origami 4 Descrição axiomática do Origami Os primeiros estudos sobre as combinações de dobras no Origami começaram na década de 1970. Segundo Lang (2004), em 1989 Humiaki Huzita matemático ítalo-japonês apresentou

Leia mais

54 CAPÍTULO 2. GEOMETRIA ANALÍTICA ( ) =

54 CAPÍTULO 2. GEOMETRIA ANALÍTICA ( ) = 54 CAPÍTULO. GEOMETRIA ANALÍTICA.5 Cônicas O grá co da equação + + + + + = 0 (.4) onde,,,, e são constantes com, e, não todos nulos, é uma cônica. A equação (.4) é chamada de equação geral do grau em e

Leia mais

Potência de ponto e eixo radical

Potência de ponto e eixo radical Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Geometria - Nível 3 Prof. Cícero Thiago Aula 11 Potência de ponto e eixo radical Chamaremos de Eixo radical o lugar geométrico dos pontos que possuem a mesma potência

Leia mais

10 BIBLIOGRAFIA. Acesso em 16 janeiro 2014.

10 BIBLIOGRAFIA. Acesso em 16 janeiro 2014. 10 BIBLIOGRAFIA [1] BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC, 1997. [2] CARVALHO J. P. de. Os três problemas clássicos

Leia mais

Preliminares de Cálculo

Preliminares de Cálculo Preliminares de Cálculo Profs. Ulysses Sodré e Olivio Augusto Weber Londrina, 21 de Fevereiro de 2008, arquivo: precalc.tex... Conteúdo 1 Números reais 2 1.1 Algumas propriedades do corpo R dos números

Leia mais

CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS FUNDAMENTAIS

CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS FUNDAMENTAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS FUNDAMENTAIS 2 1 NOÇÕES DE GEOMETRIA PLANA 1.1 GEOMETRIA A necessidade de medir terras

Leia mais

1. Quantos são os planos determinados por 4 pontos não coplanares?justifique.

1. Quantos são os planos determinados por 4 pontos não coplanares?justifique. Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Matemática Disciplina: Geometria euclidiana espacial (GMA010) Assunto: Paralelisno e Perpendicularismo; Distância e Ângulos no Espaço. Prof. Sato 1 a Lista

Leia mais

54 CAPÍTULO 2. GEOMETRIA ANALÍTICA ( ) =

54 CAPÍTULO 2. GEOMETRIA ANALÍTICA ( ) = 54 CAPÍTULO. GEOMETRIA ANALÍTICA.5 Cônicas O grá co da equação + + + + + = 0 (.4) onde,,,, e são constantes com, e, não todos nulos, é uma cônica. A equação (.4) é chamada de equação geral do grau em e

Leia mais

FICHA DE ESTUDO DE DESENHO GEOMÉTRICO 1ª º ANO PROFESSOR:

FICHA DE ESTUDO DE DESENHO GEOMÉTRICO 1ª º ANO PROFESSOR: FICHA DE ESTUDO DE DESENHO GEOMÉTRICO 1ª Unidade Letiva 2016 9º ANO PROFESSOR: Jean Ricardo Nahas de Oliveira LUGAR GEOMÉTRICO Uma figura geométrica recebe o nome de lugar geométrico, quando os pontos

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA: GEOMETRIA EUCLIDIANA PLANA E DESENHO GEOMÉTRICO PERÍODO: 2 O. DISCIP. OBRIGATÓRIA ( X )

PLANO DE CURSO DISCIPLINA: GEOMETRIA EUCLIDIANA PLANA E DESENHO GEOMÉTRICO PERÍODO: 2 O. DISCIP. OBRIGATÓRIA ( X ) UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA COLEGIADO DO CURSO DE MATEMÀTICA PLANO DE CURSO DISCIPLINA: GEOMETRIA EUCLIDIANA PLANA E DESENHO GEOMÉTRICO PERÍODO: 2 O. DISCIP. OBRIGATÓRIA

Leia mais

Lista 5. Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 4.1, pág. 147 em diante.

Lista 5. Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 4.1, pág. 147 em diante. MA13 Exercícios das Unidades 8, 9 e 10 2014 Lista 5 Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 4.1, pág. 147 em diante. 1) As retas r, s e t são paralelas com s entre r e t. As transversais

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES DE GEOMETRIA PLANA DESENHO GEOMÉTRICO. Aluno: nº: turma: Disciplina: Profº: data: Disciplina: Matemática QUESTIONÁRIO

CADERNO DE ATIVIDADES DE GEOMETRIA PLANA DESENHO GEOMÉTRICO. Aluno: nº: turma: Disciplina: Profº: data: Disciplina: Matemática QUESTIONÁRIO CADERNO DE ATIVIDADES DE GEOMETRIA PLANA DESENHO GEOMÉTRICO Aluno: nº: turma: Disciplina: Profº: data: Disciplina: Matemática QUESTIONÁRIO Professor: Cláudio Antônio Logomarca da escola Aluno (a): Série:

Leia mais

Ângulos entre retas Retas e Planos Perpendiculares. Walcy Santos

Ângulos entre retas Retas e Planos Perpendiculares. Walcy Santos Ângulos entre retas Retas e Planos Perpendiculares Walcy Santos Ângulo entre duas retas A idéia do ângulo entre duas retas será adaptado do conceito que temos na Geometria Plana. Se duas retas são concorrentes

Leia mais

COMO JOGAR SUA RÉGUA E SEU COMPASSO NO LIXO. Michel Spira

COMO JOGAR SUA RÉGUA E SEU COMPASSO NO LIXO. Michel Spira COMO JOGAR SUA RÉGUA E SEU COMPASSO NO LIXO Michel Spira 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta apostila é mostrar que as construções básicas de geometria clássica, a saber, achar a interseção (caso exista) de

Leia mais

Círculos ou circunferências

Círculos ou circunferências Círculos ou circunferências O terceiro postulado de Euclides diz que é possível traçar um círculo com qualquer centro e com qualquer raio. Com os nossos axiomas, este postulado é simplesmente uma consequência.

Leia mais

I. Para concordar um arco com uma reta é necessário que o ponto de concordância e o centro do arco, estejam ambos sobre uma mesma perpendicular.

I. Para concordar um arco com uma reta é necessário que o ponto de concordância e o centro do arco, estejam ambos sobre uma mesma perpendicular. 9.CONCORDÂNCIAS T A N G E N T E S Chama-se concordância de duas linhas curvas ou de uma reta com uma curva, a ligação entre elas, executada de tal forma, que se possa passar de uma para outra, sem ângulo,

Leia mais

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial 76 Capítulo 4 Distâncias no plano e regiões no plano 1. Distância de um ponto a uma reta Dados um ponto P e uma reta r no plano, já sabemos calcular a distância de P a cada ponto P r. Definição 1 Definimos

Leia mais

Homotetias, composição de homotetias eoproblema6daimo2008

Homotetias, composição de homotetias eoproblema6daimo2008 Homotetias, composição de homotetias eoproblema6daimo2008 Antes de começar a discussão, vamos enunciar o problema 6 da IMO 2008, que é a motivação principal desse artigo. Problema 6, IMO 2008. Seja ABCD

Leia mais

10. Determine as equações cartesianas das famílias de retas que fazem um ângulo de π/4 radianos com a reta y = 2x + 1.

10. Determine as equações cartesianas das famílias de retas que fazem um ângulo de π/4 radianos com a reta y = 2x + 1. Geometria Analítica. 1. Determine as posições relativas e as interseções entre os conjuntos em R abaixo. Em cada item também faça um esboço dos dois conjuntos dados no mesmo sistema de eixos. (a) C : (x

Leia mais

Matemática /09 - Produto Interno 32. Produto Interno

Matemática /09 - Produto Interno 32. Produto Interno Matemática - 2008/09 - Produto Interno 32 Produto Interno A noção de produto interno (ou escalar) de vectores foi introduzida no ensino secundário, para vectores com duas ou três coordenadass. Neste capítulo

Leia mais

Circunferência. MA092 Geometria plana e analítica. Interior e exterior. Circunferência e círculo. Francisco A. M. Gomes

Circunferência. MA092 Geometria plana e analítica. Interior e exterior. Circunferência e círculo. Francisco A. M. Gomes Circunferência MA092 Geometria plana e analítica Francisco A. M. Gomes UNICAMP - IMECC Setembro de 2016 A circunferência é o conjunto dos pontos de um plano que estão a uma mesma distância (denominada

Leia mais

1- Traçar uma perpendicular ao meio de um segmento AB - Método Mediatriz.

1- Traçar uma perpendicular ao meio de um segmento AB - Método Mediatriz. 1- Traçar uma perpendicular ao meio de um segmento AB - Método Mediatriz. 1º - traçar uma reta A-B 2º - ponta seca em A (abertura do compasso um pouco maior que a metade), risca em cima e risca embaixo.

Leia mais

TANGÊNCIA. rectas tangentes a circunferências.

TANGÊNCIA. rectas tangentes a circunferências. Desenho Técnico I TANGÊNCIA Se prestarmos atenção no funcionamento das esteiras de uma escada rolante, nas esteiras que transportam cargas, no equilibrista do circo, o qual está sobre uma tábua apoiada

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Novas Tecnologias no Ensino da Matemática 2º semestre 2004/2005 Patrícia Alexandra Simões Lopes n.º 27830 Índice: Introdução - Introdução Histórica; - Introdução ao Trabalho;

Leia mais

» Teorema (CROSSBAR) Seja ABC um triângulo e seja X um ponto em seu interior. Então todo raio AX corta o lado BC.

» Teorema (CROSSBAR) Seja ABC um triângulo e seja X um ponto em seu interior. Então todo raio AX corta o lado BC. » Teorema (CROSSBAR) Seja ABC um triângulo e seja X um ponto em seu interior. Então todo raio AX corta o lado BC. Iniciamos, nesta seção, o estudo sistemático da geometria dos quadriláteros. Dentre os

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS CIRCUNFERÊNCIA

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS CIRCUNFERÊNCIA 1 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS CIRCUNFERÊNCIA 1. RECUPERAR O CENTRO DE UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA. Seja uma circunferência de raio 3 cm. Marque na circunferência três pontos quaisquer A, B e C. Trace as cordas AB

Leia mais

Posição relativa entre retas e círculos e distâncias

Posição relativa entre retas e círculos e distâncias 4 Posição relativa entre retas e círculos e distâncias Sumário 4.1 Distância de um ponto a uma reta.......... 2 4.2 Posição relativa de uma reta e um círculo no plano 4 4.3 Distância entre duas retas no

Leia mais

UTILIZANDO O GEOGEBRA PARA CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DE UM MODELO PLANO PARA A GEOMETRIA ELÍPTICA

UTILIZANDO O GEOGEBRA PARA CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DE UM MODELO PLANO PARA A GEOMETRIA ELÍPTICA UTILIZANDO O GEOGEBRA PARA CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DE UM MODELO PLANO PARA A GEOMETRIA ELÍPTICA Valdeni Soliani Franco Luana Paula Goulart de Menezes vsfranco@uem.br ra61976@uem.br Universidade Estadual

Leia mais

Plano de Recuperação Final EF2

Plano de Recuperação Final EF2 Professor: Cíntia e Pupo Ano: 9º Objetivos: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados em Desenho Geométrico, nos quais apresentou defasagens e que lhe servirão como pré-requisitos

Leia mais

Plano de Recuperação Final EF2

Plano de Recuperação Final EF2 Professor: Cíntia e Pupo Ano: 9º Objetivos: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados em Desenho Geométrico, nos quais apresentou defasagens e que lhe servirão como pré-requisitos

Leia mais

LEONARDO MILIOLI MANGILI LUGARES GEOMÉTRICOS FUNDAMENTAIS

LEONARDO MILIOLI MANGILI LUGARES GEOMÉTRICOS FUNDAMENTAIS LEONARDO MILIOLI MANGILI LUGARES GEOMÉTRICOS FUNDAMENTAIS Florianópolis 2004 LUGARES GEOMÉTRICOS FUNDAMENTAIS Leonardo Milioli Mangili Universidade Federal de Santa Catarina Trabalho de Conclusão de Curso

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - RETAS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - RETAS 1 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - RETAS 1. CONSTRUIR A MEDIATRIZ DE UM SEGMENTO DADO AB = 7 CM: - Utilizando a régua trace o segmento AB de medida igual a 7 cm. - Com a ponta seca do compasso no ponto A, abra

Leia mais

AULA Paralelismo e perpendicu- 11 larismo

AULA Paralelismo e perpendicu- 11 larismo AULA Paralelismo e perpendicu- 11 larismo 11.1 Introdução Nesta aula estudaremos as noções de paralelismo e perpendicularismo. Vamos assumir que o aluno tenha o conhecimento de todos os resultados concernentes

Leia mais

A matemática atrás da arte de M. C. Escher

A matemática atrás da arte de M. C. Escher A matemática atrás da arte de M. C. Escher Katrin Gelfert (IM-UFRJ) Oktobermat, PUC-Rio, 2015 (Oktobermat, PUC-Rio, 2015) A matemática atrás da arte de Escher 1 / 20 (Oktobermat, PUC-Rio, 2015) A matemática

Leia mais

ATIVIDADE: METODOS DE DIVISÃO DE SEGMENTOS E DA CIRCUFERENCIA.

ATIVIDADE: METODOS DE DIVISÃO DE SEGMENTOS E DA CIRCUFERENCIA. ANEXO 7 Referente a Ação 7 5. ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO DOS BOLSISTAS ALUNOS MINI-CURSO Construções Geométricas: Esta atividade foi desenvolvida na Universidade com o objetivo de habilitar os bolsistas em

Leia mais

UNIDADE 1 ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES 9 tempos de 45 minutos

UNIDADE 1 ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES 9 tempos de 45 minutos EBIAH 9º ANO PLANIFICAÇÃO A LONGO E MÉDIO PRAZO EBIAH PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO 9º ANO - 1º Período Integração dos alunos 1 tempo ESTATÍSTICA A aptidão para entender e usar de modo adequado a linguagem

Leia mais

A equação da circunferência

A equação da circunferência A UA UL LA A equação da circunferência Introdução Nas duas últimas aulas você estudou a equação da reta. Nesta aula, veremos que uma circunferência desenhada no plano cartesiano também pode ser representada

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 2017.1 Gabarito Questão 01 [ 1,25 ] Determine as equações das duas retas tangentes à parábola de equação y = x 2 2x + 4 que passam pelo ponto (2,

Leia mais

Retângulo áureo e divisão áurea

Retângulo áureo e divisão áurea Retângulo áureo e divisão áurea Geraldo Ávila 1. O retângulo áureo Chama-se retângulo áureo qualquer retângulo ABCD (Figura 1) com a seguinte propriedade: se dele suprimirmos um quadrado, como ABFE, o

Leia mais

Teorema fundamental da proporcionalidade

Teorema fundamental da proporcionalidade Teorema fundamental da proporcionalidade Sadao Massago Maio de 2010 a Fevereiro de 2014 Sumário 1 Preliminares 1 2 Teorema Fundamental da proporcionalidade 1 Referências Bibliográcas 6 Neste texto, o Teorema

Leia mais

Geometria Espacial Curso de Licenciatura em Matemática parte I. Prof.a Tânia Preto Departamento Acadêmico de Matemática UTFPR

Geometria Espacial Curso de Licenciatura em Matemática parte I. Prof.a Tânia Preto Departamento Acadêmico de Matemática UTFPR Geometria Espacial Curso de Licenciatura em Matemática parte I Prof.a Tânia Preto Departamento Acadêmico de Matemática UTFPR - 2014 1 1. Conceitos Primitivos e Postulados L1. Noções 1. Conceitos primitivos:

Leia mais

Turma M1-27/09/2011 Dirce Uesu

Turma M1-27/09/2011 Dirce Uesu Turma M1-27/09/2011 Dirce Uesu Prova: Por quê? Prova: Por quê? Prova: Por quê? OBS: Considere em um plano uma circunferência e um ponto P, o qual poderá ser : - ou exterior - ou interior - ou pertencer

Leia mais

Propriedades do ortocentro

Propriedades do ortocentro Programa límpico de Treinamento Curso de Geometria - Nível 3 Prof. Rodrigo ula 4 Propriedades do ortocentro ortocentro é o ponto de encontro das três alturas de um triângulo arbitrário. Se o triângulo

Leia mais

Ficha de Trabalho de Matemática Trabalho de Grupo Ano Lectivo 2004/05 Ângulos internos de um triângulo 7.º Ano

Ficha de Trabalho de Matemática Trabalho de Grupo Ano Lectivo 2004/05 Ângulos internos de um triângulo 7.º Ano Ficha de Trabalho de Matemática Trabalho de Grupo Ano Lectivo 2004/05 Ângulos internos de um triângulo 7.º Ano 1.ª Parte Manuseando triângulos A. onstrói um qualquer triângulo em cartolina. (Observa as

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC/SP ROSANA PERLETO DOS SANTOS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC/SP ROSANA PERLETO DOS SANTOS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC/SP ROSANA PERLETO DOS SANTOS AS DIFICULDADES E POSSIBILIDADES DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA AO UTILIZAREM O SOFTWARE GEOGEBRA EM ATIVIDADES QUE ENVOLVEM

Leia mais

3) O ponto P(a, 2) é equidistante dos pontos A(3, 1) e B(2, 4). Calcular a abscissa a do ponto P.

3) O ponto P(a, 2) é equidistante dos pontos A(3, 1) e B(2, 4). Calcular a abscissa a do ponto P. Universidade Federal de Pelotas Cálculo com Geometria Analítica I Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Lista 2: Plano cartesiano, sistema de coordenadas: pontos e retas. 1) Represente no plano cartesiano

Leia mais

Resolução Analógica de Problemas Geométricos

Resolução Analógica de Problemas Geométricos Resolução Analógica de Problemas Geométricos Lúcio Souza Fassarella Abril/2018 Diversos problemas reais podem ser resolvidos pela construção de modelos físicos, modelos matemáticos ou simulações computacionais.

Leia mais

2) Construir um triângulo ABC dados o lado a=4cm, h a =3cm e b/c=3/5.

2) Construir um triângulo ABC dados o lado a=4cm, h a =3cm e b/c=3/5. 77 ) Construir um triângulo ABC dados o lado a=4cm, h a =3cm e b/c=3/5. 3) Obter o ponto do qual possamos ver um segmento dado AB segundo um ângulo α tal que a razão das distâncias do mesmo às extremidades

Leia mais

Geometria Analítica Plana

Geometria Analítica Plana Softwares Para o Ensino da Matemática Geometria Analítica Plana Nome do programa: EUKLID Descrição: Software de geometria dinâmica e construções em régua e compasso para criação de figuras geométricas.

Leia mais

UMA COMPARAÇÃO CRÍTICA ENTRE A GEOMETRIA EUCLIDIANA E AS GEOMETRIAS NÃO EUCLIDIANAS: PERSPECTIVA PARA O ENSINO DE GEOMETRIA

UMA COMPARAÇÃO CRÍTICA ENTRE A GEOMETRIA EUCLIDIANA E AS GEOMETRIAS NÃO EUCLIDIANAS: PERSPECTIVA PARA O ENSINO DE GEOMETRIA UMA COMPARAÇÃO CRÍTICA ENTRE A GEOMETRIA EUCLIDIANA E AS GEOMETRIAS NÃO EUCLIDIANAS: PERSPECTIVA PARA O ENSINO DE GEOMETRIA Resumo Autor: Willian José da Cruz 1 Instituição: Uniban E-mail: Lukinha@barbacena.com.br

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y).

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y). MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 016.1 Gabarito Questão 01 [ 1,00 ::: (a)=0,50; (b)=0,50 ] (a) Seja x 0, y 0 uma solução da equação diofantina ax + by = c, onde a, b são inteiros

Leia mais

Sejam a, b e c as medidas dos lados do triângulo e l a medida do lado do quadrado, conforme Figura 1. Figura 1 Polígonos de áreas iguais.

Sejam a, b e c as medidas dos lados do triângulo e l a medida do lado do quadrado, conforme Figura 1. Figura 1 Polígonos de áreas iguais. Solução extraída da dissertação de mestrado Desigualdade das Médias e a resolução de problemas geométricos, autor Mauro Rigodanzo, disponível em http://www.profmat-sbm.org.br. Sejam a, b e c as medidas

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 11. Curso de Geometria - Nível 2. Potência de ponto e eixo radical. Prof. Cícero Thiago

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 11. Curso de Geometria - Nível 2. Potência de ponto e eixo radical. Prof. Cícero Thiago olos Olímpicos de Treinamento Curso de Geometria - Nível 2 rof. Cícero Thiago Aula 11 otência de ponto e eixo radical 1. Definição Seja Γ uma circunferência de centro O e raio R. Seja um ponto que está

Leia mais

Atividade 12 Elementos de geometria hiperbólica com o Tabulæ

Atividade 12 Elementos de geometria hiperbólica com o Tabulæ GEOMETRIA PLANA E DESENHO GEOMÉTRICO Primeiro semestre de 003 Profa. Sandra Augusta Santos MA50Z Sala IM111 Atividade 1 Elementos de geometria hiperbólica com o Tabulæ Introdução e objetivos Com base em

Leia mais

GEOMETRIAS NÃO- EUCLIDIANAS E SUAS MÉTRICAS

GEOMETRIAS NÃO- EUCLIDIANAS E SUAS MÉTRICAS GEOMETRIAS NÃO- EUCLIDIANAS E SUAS MÉTRICAS Fernando da Costa Gomes (bolsista do PIBIC/UFPI), Newton Luís Santos (Orientador, Depto. de Matemática UFPI) RESUMO Neste trabalho, exibimos os modelos clássicos,

Leia mais

MA23 - Geometria Anaĺıtica

MA23 - Geometria Anaĺıtica MA23 - Geometria Anaĺıtica Unidade 1 - Coordenadas e vetores no plano João Xavier PROFMAT - SBM 8 de agosto de 2013 Coordenadas René Descartes, matemático e filósofo, nasceu em La Have, França, em 31 de

Leia mais

Lista 3. Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 2.5, pág. 81 em diante.

Lista 3. Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 2.5, pág. 81 em diante. MA13 Exercícios das Unidades 4 e 5 2014 Lista 3 Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 2.5, pág. 81 em diante. 1) Seja ABCD um quadrilátero qualquer. Prove que os pontos médios

Leia mais

Capítulo 2. Retas no plano. 1. Retas verticais e não-verticais. Definição 1

Capítulo 2. Retas no plano. 1. Retas verticais e não-verticais. Definição 1 Capítulo 2 Retas no plano O objetivo desta aula é determinar a equação algébrica que representa uma reta no plano. Para isso, vamos analisar separadamente dois tipos de reta: reta vertical e reta não-vertical.

Leia mais

Geometria Analítica - Aula

Geometria Analítica - Aula Geometria Analítica - Aula 18 228 IM-UFF K. Frensel - J. Delgado Aula 19 Continuamos com o nosso estudo da equação Ax 2 + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0 1. Hipérbole Definição 1 Uma hipérbole, H, de focos F 1

Leia mais

1 Espaço Euclideano e sua Topologia

1 Espaço Euclideano e sua Topologia 1 Espaço Euclideano e sua Topologia Topologia é a estrutura básica para a de nição dos conceitos de limite e continuidade de aplicações. O Espaço Euclideano é caracterizado por uma topologia especial,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS COM RÉGUA E COMPASSO MARCONDES FREIBERGER

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS COM RÉGUA E COMPASSO MARCONDES FREIBERGER UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS COM RÉGUA E COMPASSO MARCONDES FREIBERGER FLORIANÓPOLIS JULHO, 004. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Leia mais

Profa. Andréa Cardoso UNIFAL-MG MATEMÁTICA-LICENCIATURA 2015/1

Profa. Andréa Cardoso UNIFAL-MG MATEMÁTICA-LICENCIATURA 2015/1 Profa. Andréa Cardoso UNIFAL-MG MATEMÁTICA-LICENCIATURA 2015/1 Aula 18: Euclides e Os Elementos 11/05/2015 2 Euclides século III a.c. Pouco se sabe sobre a personalidade de Euclides. Viveu provavelmente

Leia mais

Ainda Sobre o Teorema de Euler para Poliedro Convexos

Ainda Sobre o Teorema de Euler para Poliedro Convexos 1 Introdução Ainda Sobre o Teorema de Euler para Poliedro Convexos Elon Lages Lima Instituto de M atemática Pura e Aplicada Estr. D. Castorina, 110 22460 Rio de Janeiro RJ O número 3 da RPM traz um artigo

Leia mais

A GEOMETRIA DINÂMICA COMO FERRAMENTA DE ESTUDO NA TEORIA DOS ESPAÇOS NORMADOS

A GEOMETRIA DINÂMICA COMO FERRAMENTA DE ESTUDO NA TEORIA DOS ESPAÇOS NORMADOS A GEOMETRIA DINÂMICA COMO FERRAMENTA DE ESTUDO NA TEORIA DOS ESPAÇOS NORMADOS Josué Ervin Musial José Carlos Cifuentes UFPR - Universidade Federal do Paraná, Departamento de Matemática ajmusial@gmail.com,

Leia mais

Coordenadas e distância na reta e no plano

Coordenadas e distância na reta e no plano Capítulo 1 Coordenadas e distância na reta e no plano 1. Introdução A Geometria Analítica nos permite representar pontos da reta por números reais, pontos do plano por pares ordenados de números reais

Leia mais

NOTA TÉCNICA 01/2008 OTICA GEOMÉTRICA COM O TABULÆ. Carlos Eduardo Aguiar

NOTA TÉCNICA 01/2008 OTICA GEOMÉTRICA COM O TABULÆ. Carlos Eduardo Aguiar Universidade Federal do Rio de Janeiro Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento em Ensino de Matemática e Ciências LIMC NOTA TÉCNICA 01/2008 OTICA GEOMÉTRICA COM O TABULÆ Carlos Eduardo Aguiar Ótica Geométrica

Leia mais

Paralelismo. MA13 - Unidade 3. Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria.

Paralelismo. MA13 - Unidade 3. Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Paralelismo M13 - Unidade 3 Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto:. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMT Nomes tradicionais reta t corta as retas r e s. Dizemos que a reta t é uma

Leia mais

Conceitos básicos de Geometria:

Conceitos básicos de Geometria: Conceitos básicos de Geometria: Os conceitos de ponto, reta e plano não são definidos. Compreendemos estes conceitos a partir de um entendimento comum utilizado cotidianamente dentro e fora do ambiente

Leia mais

Objetivos. em termos de produtos internos de vetores.

Objetivos. em termos de produtos internos de vetores. Aula 5 Produto interno - Aplicações MÓDULO 1 - AULA 5 Objetivos Calcular áreas de paralelogramos e triângulos. Calcular a distância de um ponto a uma reta e entre duas retas. Determinar as bissetrizes

Leia mais