Cálculos Trabalhistas Férias, 13º, Remuneração e Salários. 3ª edição

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2 Cálculos Trabalhistas Férias, 13º, Remuneração e Salários 3ª edição

3 ANA PAULA FERREIRA Advogada especializada em Direito do Trabalho e Previdência. MARIZA ABREU OLIVEIRA MACHADO Advogada especializada em Direito do Trabalho e Previdência.

4 Capítulo 1 Contrato de Trabalho TIPOS DE CONTRATO ALTERAÇÃO TRANSFERÊNCIA Capítulo 2 Remuneração CONCEITO REMUNERAÇÃO MÍNIMA A SER OBSERVADA - ESPÉCIES FORMAS DE FIXAÇÃO DO SALÁRIO PARCELAS QUE INTEGRAM A REMUNERAÇÃO Concessão de habitação com ônus para o empregado Desocupação da habitação - Prazo SALÁRIO-MATERNIDADE... 74

5 6 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários SALÁRIO-FAMÍLIA COMPLEMENTAÇÃO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS PREVIDÊNCIA PRIVADA INDENIZAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E FUNDIÁRIAS Equiparação salarial Salário substituição Acúmulo de funções Irredutibilidade salarial Prazo para pagamento dos salários Forma de pagamento dos salários Recibo de pagamento de salário Capítulo 3 Jornada de Trabalho JORNADA REDUZIDA INTERVALOS DO TRABALHO Redução do intervalo Não concessão - Consequências Períodos de descanso computados na jornada Intervalos não previstos na legislação Intervalo entre jornadas Quadros demonstrativos CONTROLE DE JORNADA DE TRABALHO Registro Eletrônico de Ponto Sistemas alternativos de controle de jornada de trabalho Capítulo 4 Repouso Semanal Remunerado REMUNERAÇÃO DO REPOUSO Cálculo Empregado semanalista, diarista e horista Empregado que trabalha em domicílio

6 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários 7 Empregado que trabalha em jornada reduzida Adicionais FERIADOS INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO DESCONTO DO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO ESCALA DE REVEZAMENTO TURNOS ININTERRUPTOS ADMISSÃO NO CURSO DA SEMANA E O PAGAMENTO DO RSR PAGAMENTO EM DOBRO DO RSR Capítulo 5 Férias DEFINIÇÕES Férias individuais Férias coletivas Férias proporcionais Férias indenizadas Férias em dobro Período aquisitivo Período concessivo Adicional de 1/ Abono pecuniário Contagem dos dias de férias MOMENTO DA CONCESSÃO DAS FÉRIAS INDIVIDUAIS Fixação do gozo das férias por sentença ESCALA DOS DIAS DE GOZO DE FÉRIAS EMPREGADOS ABRANGIDOS PELO REGIME DE TRABALHO A TEMPO PARCIAL INÍCIO DAS FÉRIAS FRACIONAMENTO DAS FÉRIAS

7 8 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários REQUISITOS PARA CONCESSÃO DAS FÉRIAS PRAZO DE PAGAMENTO DAS FÉRIAS FALTAS INJUSTIFICADAS FALTAS JUSTIFICADAS OU ABONADAS Faltas legais PERDA DO DIREITO LICENÇA NÃO REMUNERADA SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO PROIBIÇÃO DE O EMPREGADO TRABALHAR DURANTE AS FÉRIAS CONCESSÃO DE FÉRIAS DURANTE O AVISO-PRÉVIO - IMPOSSIBILIDADE. 157 NASCIMENTO DO FILHO DURANTE AS FÉRIAS DOENÇA DO EMPREGADO DURANTE AS FÉRIAS PARTO DURANTE AS FÉRIAS ABORTO NÃO CRIMINOSO DURANTE AS FÉRIAS PEDIDO DE DEMISSÃO NAS FÉRIAS RESCISÃO DO CONTRATO DURANTE O PERÍODO CONVERTIDO EM ABONO PECUNIÁRIO REAJUSTAMENTO SALARIAL DURANTE AS FÉRIAS FÉRIAS DOS PROFESSORES ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO - RECEBIMENTO POR OCASIÃO DAS FÉRIAS REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS CÁLCULO DAS FÉRIAS Empregado mensalista Empregado horista Empregado diarista Empregado tarefeiro Empregado com salário por comissão, percentagem ou viagem ADICIONAIS Adicional de periculosidade

8 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários 9 Adicional de insalubridade Horas extras Adicional noturno Salário-utilidade SALÁRIO-FAMÍLIA FÉRIAS COLETIVAS Requisitos para a concessão de férias coletivas Fracionamento Empregados menores de 18 e maiores de 50 anos de idade Anotação das férias coletivas Empregado afastado da atividade Empregado com mais de um ano Empregado com menos de um ano Abono pecuniário DIREITO ÀS FÉRIAS NA RESCISÃO CONTRATUAL MODELOS MULTA Tabela da Multas Administrativas de Valor Fixo (em reais) Capítulo 6 Do Décimo Terceiro Salário FALTAS AO SERVIÇO ª PARCELA - PAGAMENTO - PRAZO Valor Salário variável Empregado contratado após o dia ª PARCELA Pagamento - Prazo Valor Empregados mensalistas, horistas e diaristas Empregado que recebe remuneração variável (comissões, tarefas, etc.). 205 SALÁRIO VARIÁVEL - DIFERENÇA - AJUSTE - PRAZO DE PAGAMENTO

9 10 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários ADMISSÃO NO CURSO DO ANO Parcelas salariais que integram o cálculo do 13º salário EMPREGADO AFASTADO POR AUXÍLIO-DOENÇA NÃO DECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO ABONO ANUAL PAGO PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL EMPREGADO AFASTADO POR AUXÍLIO-DOENÇA DECORRENTE DE ACI- DENTE DO TRABALHO AFASTAMENTO DECORRENTE DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO MILITAR AFASTAMENTO DECORRENTE DE LICENÇA-MATERNIDADE PENALIDADES Tabela da Multas Administrativas de Valor Fixo (em reais) Capítulo 7 Aviso-prévio FORMAS Aviso-prévio trabalhado Aviso-prévio indenizado Data da baixa na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em caso de aviso-prévio indenizado Aviso-prévio cumprido em casa INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO RECONSIDERAÇÃO DO AVISO-PRÉVIO Capítulo 8 Vale-Transporte TRABALHADORES QUE FAZEM JUS AO VALE-TRANSPORTE ESTAGIÁRIO NÃO TEM DIREITO AO VALE-TRANSPORTE VALE-TRANSPORTE NÃO INTEGRA O SALÁRIO DO EMPREGADO DISTÂNCIA ENTRE RESIDÊNCIA E TRABALHO PODE DESOBRIGAR A CONCESSÃO DE VALE-TRANSPORTE

10 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários 11 CONCESSÃO DE VALE-TRANSPORTE REQUER ATUALIZAÇÃO ANUAL DE ENDEREÇO CUSTEIO OBRIGATORIEDADE DE CONCESSÃO DO VALE-TRANSPORTE NOS PERÍO- DOS DESTINADOS AO REPOUSO OU À ALIMENTAÇÃO Capítulo 9 Estabilidade ESTABILIDADE LEGAL Membro da Cipa Gestante Dirigente sindical Membros do Conselho Curador do FGTS Decenal Membros do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) Acidente do trabalho Diretores de sociedades cooperativas Discriminação Representantes dos empregados na Comissão de Conciliação Prévia. 246 ESTABILIDADE CONVENCIONAL CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO Capítulo 10 Encargos Sociais Incidentes sobre a Remuneração - Contribuições Previdenciárias, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Imposto de Renda Retido na Fonte CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Contribuições patronais - Base de cálculo Alteração da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal básica para algumas empresas Contribuição para financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GIIL-RAT) e o Fator Acidentário de Prevenção (FAP)

11 12 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários Contribuição adicional relativa ao exercício de atividades que ensejam a concessão de aposentadoria especial Relação de atividades preponderantes e correspondentes graus de riscos conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) Contribuições para terceiros (Entidades e fundos) Base de cálculo Entidades não sujeitas à contribuição para terceiros Empresa brasileira de navegação Brasileiro contratado no Brasil para prestar serviços no exterior Empresas sujeitas à contribuição Atividades industriais Atividades comerciais Cooperativas Empresas com mais de um estabelecimento Atividade rural Incra Salário-educação Empresa prestadora de serviços mediante cessão de mão de obra Trabalhador avulso não portuário Atividades vinculadas à Confederação Nacional de Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos Atividades vinculadas à Confederação Nacional de Transportes Terrestres Atividades vinculadas à Confederação Nacional de Comunicações e Publicações Agroindústria de piscicultura, carcinicultura, suinocultura ou avicultura Agroindústria de florestamento e reflorestamento Agroindústrias sujeitas à contribuição substitutiva Agroindústrias sujeitas à contribuição substitutiva Produtor rural pessoa jurídica Produtor rural pessoa jurídica que explora simultaneamente outra atividade Cooperativa de produção Transportador autônomo Cooperativa de transportadores autônomos

12 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários 13 Associação desportiva e sociedade empresária que mantêm equipe de futebol profissional Empresa de trabalho temporário Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) e o operador portuário Retenção previdenciária Empresas optantes pelo Simples Nacional Desconto e recolhimento da contribuição do segurado contribuinte individual Prestação de serviços a pessoas físicas Contribuinte individual Contribuição previdenciária do empregado e trabalhador avulso Prazos para recolhimento das contribuições previdenciárias º salário - Incidência da contribuição previdenciária Incidência sobre eventual diferença relativa a salário variável correspondente ao mês de dezembro Férias - Incidência de contribuição previdenciária Documento de arrecadação da contribuição previdenciária - Guia da Previdência Social (GPS) Valor mínimo para recolhimento em documento de arrecadação Centralização dos recolhimentos FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS) Empregados afastados das suas atividades - Obrigatoriedade de proceder aos depósitos do FGTS - Hipóteses Empregado dispensado por justa causa e que já tenha recebido parcelas a título de 13º salário FGTS sobre férias Abono pecuniário - FGTS Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) Multa rescisória Contribuição social EMPREGADO DOMÉSTICO - SIMPLES DOMÉSTICO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (IRRF) Deduções permitidas Dependentes

13 14 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários IRRF sobre 13º salário IRRF sobre férias TABELA PRÁTICA DE INCIDÊNCIAS (INSS, FGTS E IRRF) Capítulo 11 Prescrição CONCEITO TRABALHADORES URBANO E RURAL EMPREGADOS MENORES FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO CONTRIBUIÇÃO DEVIDA À PREVIDÊNCIA SOCIAL Capítulo 12 Cooperativas CONCEITO Capítulo 13 Temporário CONCEITO Contrato Condições PRAZO DE VIGÊNCIA DO CONTRATO EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO REGISTRO DAS EMPRESAS DE TRABALHO TEMPORÁRIO CARACTERIZAÇÃO DIREITOS Registro em Carteira de Trabalho e Previdência Social Comunicação de acidente do trabalho

14 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários 15 JUSTA CAUSA FALÊNCIA DA EMPRESA Contratação do trabalhador temporário como empregado - Possibilidade Vinculação do trabalhador temporário à Previdência Social Capítulo 14 Estagiário CONCEITO DE ESTAGIÁRIO CONCEITO DE ESTÁGIO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO FINALIDADE DO ESTÁGIO REQUISITOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA CONCESSÃO DO ES- TÁGIO INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COMPROVAÇÃO DA REGULARIDADE DO ESTÁGIO - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS MANUTENÇÃO DE ESTAGIÁRIO EM DESCONFORMIDADE COM A LEI LOCAL DO ESTÁGIO PARTES CONCEDENTES Convênio de concessão de estágio Parte concedente do estágio Obrigações das instituições de ensino Agentes de integração TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO NÚMERO MÁXIMO DE ESTAGIÁRIOS DURAÇÃO DO ESTÁGIO DIREITOS DOS ESTAGIÁRIOS (JORNADA, DURAÇÃO, BOLSA EM DINHEIRO, ETC.) Jornada de atividade

15 16 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários Recesso Descanso durante a jornada de estágio Bolsa em dinheiro Auxílio-transporte Dias de prova - Redução da jornada de trabalho Falta do estagiário Outros benefícios Isenção das obrigações trabalhistas SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ANOTAÇÃO DO ESTÁGIO NA CTPS DO ESTUDANTE TÉRMINO DO ESTÁGIO INCIDÊNCIAS Contribuição previdenciária FGTS Imposto de Renda FISCALIZAÇÃO Capítulo 15 Empregado Doméstico Admissão Direitos Jornada de trabalho Pagamento de salário - Prazo FGTS º salário Licença-maternidade Abono anual Acidente do trabalho Salário-família Repouso semanal remunerado Férias Vale-transporte Aplicação das normas de segurança e saúde

16 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários 17 Aviso-prévio Seguro-desemprego Regime unificado de pagamento de tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador doméstico (Simples Doméstico) Rescisão contratual por justa causa Fiscalização trabalhista Capítulo 16 Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (esocial) OBJETIVOS SUBSTITUIÇÃO DE DOCUMENTOS VANTAGENS MANUTENÇÃO DOS DOCUMENTOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS - OBRIGATORIEDADE COMPOSIÇÃO EVENTOS - TRANSMISSÃO CERTIFICAÇÃO DIGITAL

17 Capítulo 1 Contrato de Trabalho O contrato individual de trabalho poderá ser firmado, por escrito ou verbalmente, entre as partes (empregado e empregador) por prazo determinado ou indeterminado e, desde que não fira as disposições constantes da legislação trabalhista, do documento coletivo de trabalho da categoria profissional respectiva e as decisões das autoridades competentes, as suas condições podem ser livremente estipuladas. TIPOS DE CONTRATO O contrato por prazo indeterminado é aquele que não tem data prevista para o seu término, ou seja, o tempo de duração é estipulado para prolongar-se pelo tempo que as partes desejarem, não havendo qualquer limite para a sua vigência. O contrato por prazo determinado é aquele cuja duração tem prazo prefixado, ou então, a sua vigência depende da execução de serviços especificados, ou ainda, da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. A celebração do contrato a prazo não depende exclusivamente da vontade das partes, posto que para a sua realização é necessário a verificação das circunstâncias previstas em lei, que são: a) serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;

18 20 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários Contrato de Trabalho b) atividades empresariais de caráter transitório; c) contrato de experiência. São exemplos do contrato por prazo determinado: Contrato de safra - contrato normalmente utilizado na área rural, com duração aproximada, dependendo de variações sazonais das atividades agrárias, compreendendo o tempo desde a fase do preparo do solo para cultivo até a fase da colheita. Contrato de experiência - apesar de ser uma das modalidades de contrato por prazo determinado, não poderá exceder a 90 dias. Contrato por obra certa - tem como condição principal a previsão aproximada do tempo necessário para que se conclua a obra. Caracteriza-se por situações excepcionais, pois sua vigência depende da execução de serviços especificados, transitórios, que justificam a predeterminação de prazo. Esse contrato tem data prevista para início, mas o término será condicionado à conclusão dos serviços executados pelo empregado, não sendo permitido que sua duração ultrapasse dois anos. Contrato a prazo determinado de acordo com a Lei nº 9.601, de inadequadamente denominado contrato de trabalho temporário, poderá ser celebrado mediante convenções e/ou acordos coletivos de trabalho, em qualquer atividade desenvolvida pela empresa ou estabelecimento, inclusive nas empresas prestadoras de serviço a terceiros e de trabalho temporário, para admissões que representem acréscimo no número de empregados. O contrato será de, no máximo, 2 anos em relação ao mesmo empregado, permitindo-se dentro deste período (2 anos) sofrer sucessivas prorrogações. As partes (empresa/sindicato) estabelecerão no acordo ou na convenção coletiva as indenizações por ocasião da rescisão antecipada do contrato por iniciativa do empregador ou do empregado e as multas pelo descumprimento de suas cláusulas. O número de empregados que poderão ser contratados por prazo determinado observará o limite estabelecido no instrumento decorrente da negociação coletiva e este não poderá ultrapassar 50% do número de trabalhadores para a parcela inferior a 50 empregados; 35% do número de trabalhadores para a parcela entre 50 e 199 empregados; e 20% do número de trabalhadores para a parcela acima de 200 empregados, cujas parcelas serão calculadas sobre a média aritmética mensal

19 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários Contrato de Trabalho 21 do número de empregados contratados por prazo indeterminado do estabelecimento nos 6 meses imediatamente anteriores ao da data de publicação da lei que o instituiu. O contrato de trabalho temporário é aquele firmado entre a empresa tomadora dos serviços e a empresa de trabalho temporário com a finalidade de atender à necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou ao acréscimo extraordinário de serviços da primeira. No contrato, obrigatoriamente escrito, a ser firmado entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora de serviço deve constar, expressamente, o motivo justificador da demanda de trabalho temporário, assim como a modalidade de remuneração da prestação de serviço, com a discriminação das parcelas relativas a salários e encargos sociais. Em geral, o prazo do mencionado contrato, em relação a um mesmo empregado, não poderá exceder de 3 meses, salvo autorização de prorrogação concedida pelo órgão local do Ministério do Trabalho (MTb). Entretanto, no caso de contratação para os fins de substituição transitória de pessoal regular e permanente, o contrato poderá ser pactuado por mais de 3 meses com relação a um mesmo empregado, se o contratante tiver tal necessidade, já conhecida no ato da contratação, ou então quando haja motivo que justifique a prorrogação para além de 3 meses. Neste caso, a duração do contrato de trabalho temporário, incluídas as prorrogações, não pode ultrapassar um período total de 9 meses. Na hipótese de contratação em virtude de acréscimo extraordinário de serviços, será permitida prorrogação do contrato de trabalho temporário por até 3 meses além do prazo inicial, desde que perdure o motivo justificador da contratação. Contrato de aprendizagem Estão obrigados a contratar aprendizes, na condição de empregados, os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo menos 7 empregados. O número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional, sendo

20 22 Cálculos Trabalhistas - Férias, 13º, Remuneração e Salários Contrato de Trabalho que as frações de unidade no cálculo da referida percentagem darão lugar à admissão de um aprendiz. Os aprendizes devem ser matriculados pela empresa contratante nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem. Entende-se por estabelecimento todo complexo de bens organizado para o exercício de atividade econômica ou social do empregador, que se submeta ao regime da CLT. É considerado aprendiz o trabalhador maior de 14 e menor de 24 anos de idade, sujeito à formação técnico-profissional metódica, que celebra contrato de aprendizagem e está matriculado em Serviços Nacionais de Aprendizagem ou em outras entidades autorizadas por lei. A idade máxima não se aplica a aprendizes portadores de deficiência. As microempresas e as empresas de pequeno porte inclusive as optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), bem como a entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educação profissional e contrate aprendizes nos termos do art. 431, da CLT, estão dispensadas do cumprimento da cota de aprendizagem, nos termos da lei. Dessa forma, contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado não superior a 2 anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz se compromete a executar com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. Quando os Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, esta poderá ser suprida pelas seguintes entidades qualificadas em formação técnico- -profissional: a) escolas técnicas de educação, inclusive as agrotécnicas; e b) entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivos a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

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