Disciplina: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Professora: Viviane Japiassú Viana GERENCIAMENTO PARTE 1

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1 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOSS PARTE 1

2 Resíduos sólidoss

3 Definições Gestão Ato de gerir, gerência, administração, negociação. Lixo ou Resíduos sólidos Restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo se apresentar no estado sólido, semi sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional. (ABNT)

4 1. Geração 2. Caracterização (classificação, quantificação) 3. Manuseio 4. Acondicionamento 5. Armazenamento 6. Coleta 7. Transporte 8. Reuso / Reciclagem 9. Tratamento 10. Destinação final Disciplina: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Etapas do Gerenciamento de Resíduos SólidosS

5 Resíduos sólidos s e saúde A questão da coleta, tratamento e destino final adequados do lixo, desta forma, éum importante aspecto relacionado àsaúde pública e que merece a devida importância não só das autoridades competentes, como do meio científicos/acadêmico e da população em geral. Para a Agency for Toxic substances and Disease Registry (ATSDR), são sete os principais problemas de saúde associados às substâncias presentes nos locais de disposição de resíduos perigosos: Anomalias imunológicas; Câncer; Danos ao aparelho reprodutor e defeitos de nascença; Doenças respiratórias e pulmonares; Problemas de função hepática; Problemas de função neurológica; Problemas de função renal (Acurio et AL., 1997) Destes, os três problemas que mais preocupam as comunidades afetadas pela disposição de resíduos perigosos são: câncer, efeitos neurotóxicos e defeitos de nascença (Acurio et AL., 1997).

6 Vias de contato do homem com o lixo Contato direto Doenças LIXO Insetos e ratos HOMEM Contato indireto Alimentação de animais (porcos e aves) Mal-estar Fonte: Resíduos sólidos, ambiente e saúde Poluição do meio As principais vias indiretas de contato do homem com o lixo e suas conseqüências são: Vetores transmissores de doenças O controle destes animais está muito associado àhigiene do ambiente, destacando se o acondicionamento, coleta e destino final adequado do lixo. Roedores causam doenças como a peste bubônica e leptospirose. Insetos causam doenças como a febre tifóide, malária e leishmaniose. Animais que se alimentam do lixo Além de doenças, poderá haver risco de intoxicação humana através da cadeia alimentar a partir da ingestão de vegetais e animais aquáticos e terrestres utilizados como alimentos, que tenham sido contaminados por resíduos químicos passíveis de serem bioacumulados, como DDT, Cd, Hg etc. (Chaney, 1983).

7 Poluição do ambiente Entre os problemas ambientais causados pelos resíduos, podem se destacar: Poluição do solo As substâncias químicas poderão ser acumuladas pelos vegetais terrestres cultivados em solos utilizados anteriormente como depósito final para resíduos e, no caso dos metais pesados, também devido a solos corrigidos com adubos orgânicos. Isto ocorre em compostos produzidos a partir da matéria orgânica retirada do lixo, mas que, por não terem sido processados de forma adequada, apresentam teores de metais pesados em concentrações elevadas (Pereira Neto & Stentiford, 1992). Além do consumo de vegetais e animais que estiveram em contato com este solo contaminado, como descrito anteriormente, poderá ocorrer a exposição direta pela pele ou ingestão acidental, muito comum no caso de crianças.

8 Poluição do ambiente Poluição do ar A poluição do ar, da mesma forma que a das águas, poderá atingir populações distantes do local de disposição de resíduos. Nos estudos de casos, as maiores queixas das populações vizinhas a estas áreas referem se a distúrbios respiratórios, não só pela poeira suspensa, mas também pelo cheiro desagradável e efeito irritante de algumas substâncias voláteis, que causam cefaléia e náuseas. A poluição do ar também poderá ser responsável por problemas de visão, como irritação e inflamação da mucosa ocular (Acurio et al, 1997).

9 Poluição do ambiente Poluição visual A poluição visual afeta o bem estar das populações residentes nas vizinhanças das áreas de disposição de resíduos urbanos e industriais, uma vez que o quadro deprimente encontrado nestes locais provoca um impacto visual e emotivo, envolvendo sensações de medo, nojo, etc. Todas estas formas de alterações ambientais podem interferir na saúde do homem, seja através da veiculação de agentes patogênicos ou substâncias químicas, seja influindo no seu bem estar.

10 Poluição do ambiente Poluição sonora A poluição sonora ocorre devido àintensa movimentação de veículos no transporte e disposição dos resíduos. Este tipo de poluição afeta o bem estar das populações vizinhanças das áreas de disposição de resíduos, interferindo na realização de suas atividades cotidianas.

11 Poluição do ambiente Poluição das águas A poluição visual afeta o bem estar das populações residentes nas vizinhanças das áreas de disposição de resíduos urbanos e industriais, uma vez que o quadro deprimente encontrado nestes locais provoca um impacto visual e emotivo, envolvendo sensações de medo, nojo, etc. Todas estas formas de alterações ambientais podem interferir na saúde do homem, seja através da veiculação de agentes patogênicos ou substâncias químicas, seja influindo no seu bem estar.

12 Identificação e Avaliação de Rotas de Exposição Disciplina: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Rotas de exposição A partir da identificação da fonte de emissão dos contaminantes de interesse, são realizadas identificações dos meios ambientais contaminados, dos mecanismos de transporte, dos pontos de exposição humana, das vias de exposição e das populações receptoras. Estas informações permitem avaliar se as rotas são potenciais ou completas. Uma rota de exposição éum processo que permite o contato dos indivíduos com os contaminantes originados de uma fonte de contaminação e inclui todos os elementos que ligam esta fonte de contaminação com uma população receptora.

13 Elementos das rotas de exposição Fonte de contaminação éa fonte de emissão do contaminante para o ambiente. Se esta fonte for desconhecida, pode ser representada pelo meio responsável por causar a contaminação em um ponto de exposição. No caso dos depósitos de resíduos, estes são representados por fontes emissoras de diferentes substâncias. Meios e mecanismos de transporte os meios são vários, incluindo: resíduos ou efluentes, água superficial e subterrânea, ar, solo, sedimentos e biota. Os mecanismos de transporte servem para mover os contaminantes através dos meios, desde a fonte até os pontos onde a exposição poderá ocorrer. Ponto de exposição lugar onde pode acontecer ou acontece o contato humano com um meio contaminado, por exemplo: uma residência, o local de trabalho, um parque etc. Pode se ressaltar que muitas vezes o homem poderá estar exposto ao contaminante em vários pontos de exposição. Vias de exposição caminhos pelos quais o contaminante pode estabelecer contato com os organismos, como a ingestão, a inalação ou o contato dérmico. População receptora pessoas expostas ou que poderão ficar expostas aos contaminantes em um determinado ponto de exposição. O tempo e a quantidade de resíduos são os fatores que mais influem nos efeitos à saúde humana. (ATSDR, 1995)

14 Exercício cio As figuras a seguir mostram as fontes e vias de contaminação de dois tipos de área contaminada: área industrial abandonada e área de disposição de resíduos. Identifique as fontes de poluição e os cenários de poluição apresentados.

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16 Panorama do Gerenciamento de Resíduos Sólidos S no Brasil

17 Panorama do Gerenciamento de Resíduos Sólidos S no Brasil

18 Geração per capita no brasil Cerca de 0,6kg/hab./dia de resíduos sólidos domiciliares + 0,3kg/hab./dia de resíduos de varrição, limpeza de logradouros e entulhos. Grande parte dos resíduos gerados no país não é regularmente coletada, permanecendo junto às habitações (principalmente nas áreas de baixa renda) ou sendo vazada em logradouros públicos, terrenos baldios, encostas e cursos d'água. + 80% dos municípios vazam seus resíduos em locais a céu aberto, em cursos d'água ou em áreas ambientalmente protegidas, a maioria com a presença de catadores entre eles crianças, denunciando os problemas sociais que a má gestão do lixo acarreta.

19 Destino dos resíduos sólidos urbanos (kg per capita/ano) Destino dos resíduos sólidos s urbanos (kg per capita/ano) Geração de resíduos urbanos per capita (kg/hab hab/ano) Fontes: *Cempre (2006) e **Eurostat (2006) Fontes: *Cempre (2006)/**Eurostat (2006)

20 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

21 Responsabilidade De acordo com a Política Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Rio de Janeiro: A responsabilidade pela execução de medidas para prevenir e/ou corrigir a poluição e/ou contaminação do meio ambiente decorrente de derramamento, vazamento, lançamento e/ou disposição inadequada de resíduos sólidos é: I da atividade geradora dos resíduos, quando a poluição e/ou contaminação originar se ou ocorrer em suas instalações ou em locais onde os resíduos foram acondicionados ou destinados pela geradora; II da atividade geradora de resíduos e da atividade transportadora, solidariamente, quando a poluição e/ou contaminação originar se ou ocorrer durante o transporte; III da atividade geradora dos resíduos e da atividade executora de acondicionamento, de tratamento e/ou de disposição final dos resíduos, solidariamente, quando a poluição e/ou contaminação ocorrer no local de acondicionamento, de tratamento e/ou de disposição final.

22 Legislação Aplicável A integração da população na gestão érealizada de duas formas: participando da remuneração dos serviços e sua fiscalização; colaborando na limpeza, seja reduzindo, reaproveitando, reciclando ou dispondo adequadamente o lixo para a coleta, seja mesmo não sujando as ruas. A colaboração da população deve ser considerada o principal agente que transforma a eficiência desses serviços em eficácia de resultados operacionais ou orçamentários. A população pode ser estimulada a reduzir a quantidade de lixo e tornar a operação mais econômica. As ações que tornam o sistema de limpeza urbana excelente e a população colaboradora formam um poderoso binário capaz de solucionar os principais problemas vinculados ao sistema de limpeza urbana. Essas ações, que atuam no desenvolvimento das operações com qualidade e em um programa bem estruturado de educação ambiental, necessitam de instrumentos legais que as fundamentem.

23 Legislação Aplicável Há três vertentes legislativas importantes para a instrumentalização do sistema de limpeza urbana, quais sejam: a primeira, de ordem política e econômica, estabelece as formas legais de institucionalização dos gestores do sistema e as formas de remuneração e cobrança dos serviços; a segunda, conformando um código de posturas, orienta, regula, dispõe procedimentos e comportamentos corretos por parte dos contribuintes e dos agentes da limpeza urbana, definindo ainda processos administrativos e penas de multa; a terceira vertente compõe o aparato legal que regula os cuidados com o meio ambiente de modo geral no país e, em especial, o licenciamento para implantação de atividades que apresentem risco para a saúde pública e para o meio ambiente. Existe uma coleção numerosa de leis, decretos, resoluções e normas que evidenciam enorme preocupação com o meio ambiente e, especificamente na questão da limpeza urbana, há ainda iniciativas do Legislativo municipal nas leis orgânicas e demais instrumentos legais locais.

24 Responsabilidade Constituição Federal "A saúde édireito de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem àredução do risco da doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário a ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial àsadia qualidade de vida, impondo se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê lo e preservá lo para as presentes e as futuras gerações". "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização promovendo a integração social dos setores desfavorecidos". (Constituição Federal, arts. 196, 225 e 23, incisos VI, IX e X, respectivamente)

25 Responsabilidade Constituição Federal Incisos VI e IX do art. 23 estabelecem ser competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer das suas formas, bem como promover programas de construção de moradias e a melhoria do saneamento básico; Já os incisos I e V do art. 30 estabelecem como atribuição municipal legislar sobre assuntos de interesse local, especialmente quanto à organização dos seus serviços públicos, como éo caso da limpeza urbana. O princípio do "poluidor pagador" encontra se estabelecido na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938, de 31/8/1981). Isso significa dizer que "cada gerador é responsável pela manipulação e destino final de seu resíduo".

26 Gerenciamento de resíduos sólidos s no estado do Rio de Janeiro O Estado do Rio de Janeiro dispõem de sua Política Estadual de Resíduos sólidos (Lei n 4191, de 30/09/03). Esta política estabelece fundamentos, princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Rio de Janeiro, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais. O órgão estadual responsável pelo gerenciamento dos resíduos sólidos no Estado do Rio de Janeiro éo INEA que utiliza duas ferramentas específicas para este controle: o manifesto de resíduos e o inventário de resíduos. As diretrizes da FEEMA (hoje INEA) que tratam especificamente do tema são: DZ 1310.R 7 Sistema de Manifesto de Resíduos; DZ 1311 R.4 Diretriz de Destinação de Resíduos.

27 Gerenciamento de resíduos sólidos s no estado do Rio de Janeiro Manifesto de resíduos (INEA) O Sistema de Manifesto de Resíduos éum instrumento de controle que, mediante o uso de formulário próprio, permite conhecer e controlar a forma de destinação dada pelo gerador, transportador e receptor de resíduos. Estão sujeitas à vinculação ao Sistema todas as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, geradoras, transportadoras ou receptoras de resíduos (DZ 1310.R 7, Sistema de Manifesto de Resíduos). Hoje este controle érealizado através da internet. O usuário deverá obter senha e login no INEA enviando um de solicitação.

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30 Gerenciamento de resíduos sólidos s no estado do Rio de Janeiro Inventário de Resíduos (INEA) O Inventário de Resíduos éo instrumento por meio do qual as atividades industriais devem fornecer, entre outros dados, informações técnicas sobre as quantidades, a caracterização e os sistemas de destinação que adotam para os seus resíduos. Para a aplicabilidade deste instrumento, são utilizados formulários padronizados pela Resolução 313/02 do Conama, onde as atividades prestam as informações solicitadas. Para facilitar a geração dessas informações, foi desenvolvido programa específico, onde a atividade realiza a compilação dos dados do inventário, que são inseridos diretamente no banco de dados do INEA, via internet.

31 Participação dos catadores Ponto mais agudo e visível da relação do lixo com a questão social. Relação social do profissional dessa área abalada pela associação do objeto de suas atividades com o inservível, o que o coloca como elemento marginalizado no convívio social. Prefeituras de pequeno e médio porte contratam cooperativas ou microempresas para realização do serviço Gestão responsabilidade Municipal não são muito comuns as soluções consorciadas, a não ser quando se trata de destinação final em aterros.

32 Aspectos sociais + planejamento das ações técnicas e operacionais do sistema de limpeza urbana. Objetivos: Elevação da qualidade de vida; Sensibilização da população; Redução da geração; Máximo aproveitamento; Preservação do meio ambiente. Disciplina: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Gerenciamento integrado Deve se levar em consideração que encontram se interligadas, comprometidas entre si as seguintes ações: Normativas; Operacionais; Financeiras; Planejamento. Importante: considerar as questões econômicas e sociais envolvidas no cenário da limpeza urbana Políticas públicas devem ser criadas; Identificação de parceiros; Identificação de alternativas tecnológicas. Visão distorcida tratamento dos resíduos pensando só em sua destinação final e não em seu aproveitamento

33 Gerenciamento integrado Agenda 21, capítulo 21 "O manejo ambientalmente saudável de resíduos deve ir além da simples deposição ou aproveitamento por métodos seguros dos resíduos gerados e buscar desenvolver a causa fundamental do problema, procurando mudar os padrões não sustentáveis de produção e consumo. Isto implica a utilização do conceito de manejo integrado do ciclo vital, o qual apresenta oportunidade única de conciliar o desenvolvimento com a proteção do meio ambiente." Agentes envolvidos no gerenciamento integrado: a própria população, empenhada na separação e acondicionamento diferenciado dos materiais recicláveis em casa; os grandes geradores, responsáveis pelos próprio rejeitos; os catadores, organizados em cooperativas, capazes de atender àcoleta de recicláveis oferecidos pela população e comercializá los junto às fontes de beneficiamento; os estabelecimentos que tratam da saúde, tornando os inertes ou oferecidos àcoleta diferenciada, quando isso for imprescindível; a prefeitura, através de seus agentes, instituições e empresas contratadas, que por meio de acordos, convênios e parcerias exerce, éclaro, papel protagonista no gerenciamento integrado de todo o sistema.

34 PRIORIZAÇÃO NA GESTÃO

35 Prioridade PREVENÇÃO PREVENÇÃO RECICLAGEM REUSO MUDANÇA A DE ÊNFASE RECICLAGEM REUSO TRATAMENTO DISPOSIÇÃO TRATAMENTO DISPOSIÇÃO Fonte: Melo e Pawlowskt, 2003.

36 Hierarquia de Gestão de Resíduos 1. Eliminação ou Redução na fonte Técnicas que reduzem a quantidade e/ou a toxicidade de resíduos prioritariamente à reciclagem, o tratamento e a disposição. 2. Reciclagem Uso ou reutilização de um resíduo como um substituto de um produto comercial ou como ingrediente ou matéria prima em um processo industrial. Reciclagem inclui também a recuperação da parte que tem valor em um resíduo. 3. Tratamento Envolve ações destinadas a alterar as características físicas e/ou químicas e/ou biológicas de um resíduo. 4. Disposição Deposição final de um resíduo em áreas específicas e seguras para o meio ambiente. Fonte: De Martini, Gusmão e Figueiredo, 2005

37 Técnicas de Redução de Resíduos Técnicas de Redução de Resíduos Redução na Fonte Reciclagem Modificações no Produto Modificações no Processo Uso e Reutilização Recuperação Substituição de material Modificação de Tecnologia Boas Práticas de Operação Fonte: De Martini, Gusmão e Figueiredo, 2005

38 Política dos 3 Rs EDUZIR EUTILIZAR ECICLAR Redução na fonte Implantação de procedimentos visando a não geração de resíduos (Modificações no processo ou Modificações no produto) Ex: Reutilização de resíduos Reaproveitamento do resíduo sem modificações na sua estrutura. Ex: Utilização dos dois lados de uma folha de papel Reciclagem de resíduos Beneficiamento do resíduos para utilização no mesmo ou em outro processo. Ex: Reciclagem de latas de alumínio

39 GERAÇÃO Etapa na qual após a conversão da matéria prima e produto, resultam substâncias que não mais interessam ao gerador e que portanto serão descartadas. CARACTERIZAÇÃO Esta etapa tem como objetivo o conhecimento das características químicas, físicas e biológicas do resíduo gerado.

40 De acordo com a NBR da ABNT, os resíduos sólidos podem ser classificados em: Características físicas Geração per capita quantidade de resíduos gerados por habitante dia. Muitos técnicos consideram de 0,5 a 0,8kg/hab./dia como a faixa de variação média para o Brasil. Composição gravimétrica A composição gravimétrica traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total da amostra de lixo analisada. Peso específico aparente Peso específico aparente éo peso do lixo solto em função do volume ocupado livremente, sem qualquer compactação, expresso em kg/m 3. Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e instalações. Teor de umidade Teor de umidade representa a quantidade de água presente no lixo, medida em percentual do seu peso. Este parâmetro se altera em função das estações do ano e da incidência de chuvas, podendo se estimar um teor de umidade variando em torno de 40 a 60%. Compressividade Éo grau de compactação ou a redução do volume que uma massa de lixo pode sofrer quando compactada. Submetido a uma pressão de 4kg/cm², o volume do lixo pode ser reduzido de um terço (1/3) a um quarto (1/4) do seu volume original.

41 Características químicas Poder calorífico Esta característica química indica a capacidade potencial de um material desprender determinada quantidade de calor quando submetido àqueima. O poder calorífico médio do lixo domiciliar se situa na faixa de kcal/kg. Potencial hidrogeniônico (ph) O potencial hidrogeniônico indica o teor de acidez ou alcalinidade dos resíduos. Composição química A composição química consiste na determinação dos teores de cinzas, matéria orgânica, carbono, nitrogênio, potássio, cálcio, fósforo, resíduo mineral total, resíduo mineral solúvel e gorduras. Relação carbono/nitrogênio (C:N) A relação carbono/nitrogênio indica o grau de decomposição da matéria orgânica do lixo nos processos de tratamento/disposição final. Em geral, essa relação encontra se na ordem de 35/1 a 20/1. Características biológicas As características biológicas do lixo são aquelas determinadas pela população microbiana e dos agentes patogênicos presentes no lixo que, ao lado das suas características químicas, permitem que sejam selecionados os métodos de tratamento e disposição final mais adequados.

42 CLASSIFICAÇÃO Com base nas características identificadas na etapa anterior, os resíduos serão classificados de acordo com a sua origem ou conforme normas aplicáveis.

43 Quanto à natureza ou origem A origem éo principal elemento para a caracterização dos resíduos sólidos. Segundo este critério, os diferentes tipos de lixo podem ser agrupados em cinco classes, asaber: Lixo doméstico ou residencial gerados nas atividades diárias em casas, apartamentos, condomínios e demais edificações residenciais. Lixo comercial gerados em estabelecimentos comerciais, cujas características dependem da atividade ali desenvolvida. Lixo público presentes nos logradouros públicos, em geral resultantes da natureza, tais como folhas, galhadas, poeira, terra e areia, e também aqueles descartados irregular e indevidamente pela população, como entulho, bens considerados inservíveis, papéis, restos de embalagens e alimentos.

44 Quanto à natureza ou origem Lixo domiciliar especial: Entulho de obras Pilhas e baterias Lâmpadas fluorescentes Pneus

45 Quanto à natureza ou origem Lixo domiciliar especial: Entulhos de obras considerados como especiais devido ao volume gerado.

46 Lixo domiciliar especial: Pilhas e baterias Disciplina: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Quanto à natureza ou origem As substâncias das pilhas que contêm esses metais possuem características de corrosividade, reatividade e toxicidade e são classificadas como "Resíduos Perigosos Classe I". As substâncias contendo cádmio, chumbo, mercúrio, prata e níquel causam impactos negativos sobre o meio ambiente e, em especial, sobre ohomem. Outras substâncias presentes nas pilhas e baterias, como o zinco, o manganês e o lítio, embora não estejam limitadas pela NBR , também causam problemas ao meio ambiente.

47 Quanto à natureza ou origem Lixo domiciliar especial: Lâmpadas fluorescentes Pócom mercúrio (tóxico) Classe 1 Lixo domiciliar especial: Pneus

48 Lixo de fontes especiais: Lixo industrial Lixo de fontes especiais: Lixo radioativo Quanto à natureza ou origem Lixo de fontes especiais: Lixo de portos, aeroportos e terminais rodoferroviários Lixo de fontes especiais: Lixo agrícola

49 Quanto à natureza ou origem Lixo de fontes especiais: Resíduos de serviços de saúde A RDC ANVISA N 306/04 e a Resolução CONAMA n 358/05 classificam os RSS segundo grupos distintos de risco que exigem formas de manejo específicas: Grupo A resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção; Grupo B resíduos químicos; Grupo C rejeitos radioativos; Grupo D resíduos comuns; Grupo E materiais perfurocortantes.

50 Quanto aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente (NBR 10004) Classe 1 Perigosos São aqueles que, em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública através do aumento da mortalidade ou da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. Classe 2 Não perigosos 2 A Não inertes São os resíduos que podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos àsaúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas classificações de resíduos Classe I Perigosos ou Classe III Inertes. 2 B Inertes São aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente, e que, quando amostrados de forma representativa, segundo a norma NBR , e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, a temperatura ambiente, conforme teste de solubilização segundo a norma NBR , não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, conforme listagem nº 8 (Anexo H da NBR ), excetuando se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor.

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