TEMA 4: Escola de Esportes Desenvolvimento infantil Palestrante: Claudia Mendonça de Barros
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- Jónatas Tomé Marinho
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2 TEMA 4: Escola de Esportes Desenvolvimento infantil Palestrante: Claudia Mendonça de Barros
3 Claudia Mendonça de Barros Movimento Mirim fundadora e proprietária (*atualmente) Escola Móbile professora de Educação Física (*atualmente) Graduação em Educação Física - EEFUSP Pós graduação Fisiologia do Exercício UNIFESP Fisiologia do Exercício FMUSP Aprendizagem motora (*em curso) - EEFUSP Grupo de estudos Educação Física Escolar - EEFUSP (2009 a 2012) Habilidades Motoras Básicas EEFUSP (*atualmente) Formação em gestão Líder de alto valor - Metanoia/ Educação nos Negócios. Formação de líderes - GALLUP University. Experiência profissional: Clube Paineiras do Morumby técnica de nado sincronizado. Academia Competition professora e coordenadora do departamento aquático. Academia Cia Athletica - gerente do departamento infantil.
4 s 5 domínios
5 DINÂMICA DE GRUPO Construção de uma atividade
6 1. DOMÍNIO COGNITIVO O aluno entendeu a atividade proposta e a intervenção do professor?
7 Sensório motor Inteligência prática Ausência de linguagem Aprendizagem através dos sentidos
8 Pré operatório Representação e aquisição da linguagem Fase pré conceitual Fase intuitiva Identificação dos elementos parciais, sem a mediação do todo Tentativa de agrupamento Sincretismo
9 Operatório Conquista da organização lógica do pensamento: pensamento categorial Fase operatória concreta Fase operatória formal Opera em situações conhecidas Opera inclusive em situações desconhecidas
10 A importância de brincar para o desenvolvimento cognitivo Transitar entre o mundo imaginário e o mundo regido por regras. Relacionar-se com o significado das coisas e não com o próprio objeto. Exercício de representar, abstrair. A intervenção do adulto: referência do real à criança.
11 Fases do desenvolvimento Intervenção pedagógica PERCURSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E APLICAÇÕES PRÁTICAS BEBÊ 0 a 2 anos Sensório motor 1ª INFÂNCIA 3 a 6 anos Pré operatório 2ª INFÂNCIA 7 a 10 anos Operatório concreto ADOLESCÊNCIA 11 anos em diante Operatório formal - Elementos mediadores da aula (não verbais): música e rotina - A melodia da voz e o toque são mais importantes do que o significado das palavras - Evitar frases como: Não chore (não há mediação do raciocínio lógico) - Priorizar atividades lúdicas. - Nas brincadeiras, oferecer a referência do real para a criança. - A aquisição do pensamento abstrato desperta o interesse da criança por metas pessoais (melhora do tempo, da distância, da pontuação da técnica, etc) - A aquisição da capacidade de formular hipóteses possibilita o emprego de tática nas modalidades esportivas.
12 2. DOMÍNIO MORAL O que o aluno é capaz de incorporar sobre respeito, enquadres e combinados?
13 Desenvolvimento moral Anomia moral As 2 morais A criança pequena está fora do universo moral Heteronomia Autonomia Regra coercitiva Regra racional Respeito à autoridade Decisões morais independem da autoridade Não existem os conceitos de intenção e merecimento Entende intenções e consequências distintas das ações
14 Fases do desenvolvimento Intervenção pedagógica PERCURSO DO DESENVOLVIMENTO MORAL E APLICAÇÕES PRÁTICAS Anomia BEBÊ 0 a 2 anos 1ª INFÂNCIA 3 a 6 anos Heteronomia 2ª INFÂNCIA 7 a 10 anos Cooperação nascente ADOLESCÊNCIA 11 anos em diante Autonomia - Incapacidade de corresponder às atividades dirigidas. - Não flexibilizar os combinados. - Contextualizar as regras. - Valorizar regras acordadas pelos próprios adolescentes. - Atividades competitivas e cooperativas.
15 3. DOMÍNIO AFETIVO As necessidades de acolhimento, carinho e afeto dos alunos estão sendo supridas?
16 Objeto transicional Função de amparo: preenche as lacunas geradas pela angústia da separação da mãe. Substitui a mãe. Quebra da unidade mãe/ bebê.
17 Brincadeiras de asseguramento profundo Aparecem espontaneamente nas crianças por volta dos 3 anos. Ações opostas: garantem o prazer de realizar e liberam o prazer de agir sobre (atacando ou destruindo), afastando o medo de ser destruído ou abandonado. Construir e destruir; Juntar e separar; Abrir e fechar; Encher e esvaziar; Esconder e ser descoberto; Perseguir e fugir; Equilibrar e cair; girar e balançar; Enrolar-se (ser envelopado) e liberar-se.
18 Brincadeiras sensório motoras Envolvem desequilíbrio. Grande estimulação do labirinto. Recrutam as musculaturas mais profundas da equilibração. Remetem às sensações intra uterinas. Função de manter a unidade de prazer e afirmação de si. Cair Correr Saltar Balançar
19 Fases do desenvolvimento Intervenção pedagógica PERCURSO DO DESENVOLVIMENTO AFETIVO E APLICAÇÕES PRÁTICAS Centrada BEBÊ 0 a 2 anos 1ª INFÂNCIA 3 a 6 anos Egocentrismo 2ª INFÂNCIA 7 a 10 anos EU mais realista e menos ideal ADOLESCÊNCIA 11 anos em diante Sensação de pertencimento através do grupo - Utilizar as brincadeiras de asseguramento profundo e o objeto transicional para mediar as relações - Propor momentos de partilha, sem utilizar este recurso a aula inteira (imaturidade para descentrar). - Reasseguramento: música, rotina, objeto transicional e brincadeiras de asseguramento profundo - Valorizar pequenas conquistas (reforço positivo). - Brincadeiras sensório motoras (busca pelo prazer na atividade). - Bullying: inegociável
20 4. DOMÍNIO SOCIAL O aluno é estimulado a se relacionar com os outros?
21 O conflito Essencial para o desenvolvimento social. Favorece a diferenciação. Predomínio em 2 momentos do desenvolvimento social: Personalismo Adolescência.
22 Fases do desenvolvimento Intervenção pedagógica PERCURSO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E APLICAÇÕES PRÁTICAS BEBÊ 0 a 2 anos Personalismo Diferenciação e Conflitos Da indiferenciação ao referenciamento social 1ª INFÂNCIA 3 a 6 anos 2ª INFÂNCIA 7 a 10 anos divergência de interesses entre meninos e meninas ADOLESCÊNCIA 11 anos em diante - Asseguramento do acompanhanete - Ignorar as chantagens durante crises de birras e valorizar pequenos acertos para reforçar a atitude positiva. - Trabalhar com turmas mistas e propor atividades em grupo para valorizar a integração - Valorizar o ambiente dialógico, sem deixar acontecer o respeito unilateral invertido.
23 5. DOMÍNIO MOTOR E ESQUEMA CORPORAL O que o aluno é capaz de realizar com o próprio corpo? O que o aluno conhece sobre o próprio corpo?
24 Sistema Nervoso Central
25 Área somestésica no córtex cerebral
26 Esquema corporal Capacidade de discriminar com exatidão as partes do próprio corpo. É construído pela organização das sensações relativas ao corpo. Um esquema corporal bem organizado permite à criança se sentir bem na medida em que seu corpo lhe obedece e tem domínio sobre ele.
27 Fases do desenvolvimento motor Modelo da Ampulheta (Gallahue & Ozmun)
28 Movimentos Involuntários Voluntários Reflexos primitivos Rudimentares Reflexos posturais Fundamentais Especializados
29 Desenvolvimento motor Esquema corporal Intervenção pedagógica PERCURSO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR, ESQUEMA CORPORAL E APLICAÇÕES PRÁTICAS BEBÊ 0 a 2 anos Movimentos Movimentos Movimentos Reflexos até1 ano Movimentos rudimentares Corpo submisso 0-2m Corpo vivido: movimento investigativo 1ª INFÂNCIA 3 a 6 anos fundamentais Corpo descoberto: atenção centrada no corpo e tomada de consciência da segmentação corporal 2ª INFÂNCIA 7 a 10 anos especializados Corpo representado: esquema postural (imagem mental do corpo estática) ADOLESCÊNCIA 11 anos em diante especializados e contextualizados Corpo operatório: imagem mental do corpo em movimento e pontos de referência fora do corpo - Preparar um ambiente seguro para que o bebê se movimente pelo espaço sem restrições - Diversificar atividades (fase determinante para aquisição de habilidades fundamentais - Dificultar as tarefas a partir de 5a (melhora da - Exercícios preparatórios p/ fundamentos dos esportes - Correções gerais - Combinar habilidades fundamentais - Correções específicas - Habilidades especializadas, contextualizadas p/jogos e competições - Atividades para melhoria da aptidão física
30 MUITO OBRIGADA! Meus contatos: site: Facebook.com/Movimentomirim Tel: (11)
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