RELIGIÃO E POLÍTICA: Perspectiva Filosófica Espírita

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1 ARQUIVO DOS ARTIGOS DO SITE DA ABPE RELIGIÃO E POLÍTICA: Perspectiva Filosófica Espírita Alysson Leandro Marcaro INCONTRI, Dora (Org,) Educação e Espiritualidade: Interfaces e Perspectivas São Paulo: Editora Comenius, 2010.

2 15 -Religião e Política: perspectiva filosófica espírita Alysson Leandro Mascaro Professor da Faculdade de Direito da USP Largo São Francisco. Doutor e Livre-Docente em Filosofia do Direito pela USP. Advogado. Tradicionalmente, as religiões se apresentam como alheias ao fenômeno político. Consideram que os desígnios que conformam a sociedade são divinos, não restando aos homens senão a aceitação de tais situações. Em alguns casos, chama-se por política, nas religiões, uma mera obtenção de cargos políticos e estatais em nome de uma pretensa melhor moralidade do religioso. Quase sempre, o discurso e a prática política dos religiosos têm sido conservadores, legitimando as injustiças sociais em nome de uma vontade divina. Mas a racionalidade contemporânea, que é secular, isto é, independente dos dogmas das religiões, e o Espiritismo, como um movimento advindo dessa mesma racionalidade moderna, apresentarão um caráter progressista e transformador da questão da política. Conhecer tal natureza racional e progressista da razão contemporânea é fundamental para a superação da miséria das opções políticas atuais. A fenomenologia da moral espírita O Espiritismo se funda num conhecimento científico da vida espiritual. Somente a partir dessa base se levanta uma possível reflexão filosófica, que, por sua vez, deriva em questões morais e mesmo políticas. Do fato científico espírita, não decorre, necessariamente, nem uma visão filosófica, nem uma perspectiva moral, nem tampouco uma orientação política inexorável. É justamente por isso que o Espiritismo, como um movimento racional, não está preso a um horizonte político determinado. Não há uma política necessária dos espíritas. Sua esfera da ação política e social, além do influxo da racionalidade espírita, é encaminhada por um plano essencialmente laico. 227

3 A análise da articulação entre a ciência da vida espiritual e as possibilidades filosóficas, morais e políticas é fundamental para o conhecimento do Espiritismo. O que dá unidade ao movimento espírita não é uma crença qualquer na vida após a morte do corpo. A fé na imortalidade da alma sempre foi um modo de afirmação de muitas religiões, dentre as quais as cristãs, que entre si variam quanto ao corpo teológico dessa crença. Para alguns, a alma descansa até um juízo final. Para outros, fica acordada e adstrita a regiões como purgatórios, onde expiarão. Para todas essas religiões, a questão espiritual é um objeto de crenças, quase sempre, também, de dogmas. O Espiritismo, como um movimento científico, fundado nos horizontes da razão do século XIX, não se estabelece como uma crença na vida espiritual, mas sim como um estudo da própria cientificidade dos fatos espirituais. É do estudo da existência espiritual que deriva a possibilidade de se fundar um conhecimento espírita. Estão na busca científica da vida espiritual as bases do Espiritismo. Assim sendo, o Espiritismo já nasce liberto das amarras teológicas e metafísicas que aprisionaram todo o tema espiritual anteriormente. Seu fundamento é uma hipótese científica, factual. Se, no limite, restar provada a inexistência da vida espiritual, a hipótese espírita perde razão de ser. O Espiritismo está alicerçado numa base profunda de busca dos fatos espirituais, que não tem ponto de chegada, mas apenas de partida. Por conta dessa base factual e científica, não se pode dizer, de antemão, que haja um conteúdo filosófico espírita pré-estabelecido. Os fatos espíritas geram interpretações. Aquilo que se chama hoje por filosofia espírita é o resultado cultural da reiteração de decorrências racionais e morais médias dos próprios espíritas. A filosofia espírita é uma construção cultural possível, não um dado de derivação necessária da ciência espírita. Não há um fio condutor inexorável entre a busca científica dos fatos espíritas e a compreensão filosófica que resulta da vida espiritual. O cristianismo, que é em geral um horizonte moral dos espíritas, não tem ligação intrínseca com os fatos científicos espíritas. Sua ligação, antes de necessária, está na conta do possível. O horizonte do possível é um quadro com limites, mas aberto e indistinto em seu interior. Se a ciência espírita está ligada à questão do fato da vida espiritual, nenhuma filosofia que não se oponha necessariamente a esse fato deixa de poder dialogar com o Espiritismo. Assim sendo, não se pode dizer que a ciência do espírito é cristã inexoravelmente. Ela é tão indiferente à filosofia moral quanto o é a física. Não há uma física cristã ou não-cristã. Mas, certamente, pode-se extrair um substrato moral a 228

4 partir da física. Então, alguns considerarão que o mundo tem uma harmonia em suas leis físicas, ou outros negarão tal interpretação. Seja qual for a implicação filosófica, a questão científica da física não depende dela, e sim o inverso. Do mesmo modo, a ligação fenomenológica entre política e Espiritismo é uma possibilidade, e não uma necessidade lógica. Não se há de dizer, jamais, que o conhecimento da vida espiritual carreia, necessariamente, a justificativa das mazelas do mundo, devendo então o espírita ser um conservador, nem tampouco que, teologicamente, o espírito viva sua existência terrena devendo se alienar da participação ativa no mundo social, por vontade divina. A posição política espírita é tão estranha ao próprio fato científico do espírito quanto o seria ao dizermos da posição política dos químicos em relação à ciência da química. Tal indeterminação entre Espiritismo e política é fundamental para liberar o primeiro de eventuais passos falsos do segundo que sejam feitos em nome do Espiritismo. A posição política do espírita não é a do Espiritismo, na medida em que é descabido dizer de uma posição política de um conhecimento que se funda em fenômenos da natureza. Tal diferença liberta o Espiritismo da política e dos espíritas. Ao mesmo tempo, a distinção entre o Espiritismo e a política dos espíritas não pode levar à indiferença do espírita em face da política. Tal qual o cientista da química não se basta como químico, sendo pois um ser em implicação com a totalidade política e social de seu tempo, o espírita também não se encerra no assunto da vida espiritual. Há uma necessidade de politização do espírita, não necessariamente por ser espírita, mas por ser humano, político porque inserido, participante e convivente nas estruturas sociais. O problema político do Espiritismo, então, se revela não como uma questão de ciência, nem como uma questão de dogma religioso, mas sim como um horizonte filosófico e moral possível ao espírita. A política nos horizontes da razão contemporânea Fundado na ciência, o conhecimento espírita há de se desdobrar pelo plano filosófico, moral e político, mas sempre de modo não necessário, e sim possível. Os espíritas, saídos de um movimento da razão do século XIX, assumem desde o início um legado iluminista, das luzes da razão. Diferentemente da maioria das religiões reveladas, cujo pensamento é medieval ou antigo, as possibilidades do 229

5 posicionamento filosófico e político espírita se dão a partir de horizontes racionais modernos e contemporâneos. Por isso, pode-se até dizer de uma filosofia da religião natural dos espíritas, pode-se dizer de uma visão libertária ou anarquista espírita, de uma visão individualista espírita, de uma perspectiva marxista espírita, de uma filosofia existencialista espírita, mas nunca de uma teologia ao estilo medieval dos espíritas. Os limites das possibilidades filosóficas, morais e políticas espíritas são os limites da própria razão moderna e contemporânea. Por ter nascido a partir da afirmação da racionalidade da Idade Moderna, o Espiritismo costuma ter por caminho filosófico a racionalidade da religião natural dos iluministas, e, por ter sido acalentada num berço ocidental, tem uma forma racionalizada de cristianismo como seu horizonte moral médio. Ambos, iluminismo filosófico e moral cristã, não são a decorrência necessária do conhecimento dos fatos espíritas: são uma possibilidade de encaminhamento, no campo da razão prática, dessa mesma busca científica pelo fenômeno espiritual. A sua reiteração pela maioria dos espíritas não lhes constitui um nexo intrínseco com o fato espírita. Allan Kardec, que deitou bases sistemáticas para o conhecimento dos fenômenos espirituais, dando inclusive a nomenclatura que até hoje se utiliza para a análise de tais dados como a palavra mediunidade é um intelectual francês cuja formação, no começo do século XIX, é diretamente haurida do Iluminismo francês. Kardec estudou com Pestallozzi, que, por sua vez, é um discípulo das idéias de Rousseau. É comum, aos três intelectuais, uma busca pela compreensão racional do mundo, mas que também não afaste a análise dos sentimentos, dos afetos, da natureza, que firme os seres humanos numa integração harmônica em face do universo, ao mesmo tempo em que, combativamente, apresentam um cuidado com a educação, com a formação saudável da nova humanidade, sem o fanatismo das crenças, progressista ao lutar contra as diferenças de sexo, raça, credo, classes. Neste sentido, o arcabouço filosófico primeiro do Espiritismo, no século XIX, está alicerçado sobre a idéia de que a ciência tem uma primazia no conhecimento humano, contra a fé cega, contra as revelações das autoridades religiosas, contra livros sagrados. A natureza ensina, e, no mesmo sentido, o Espiritismo será um dos últimos desdobramentos das filosofias da religião natural, que desde os iluministas ingleses, no século XVII, advogam uma verdade universal à disposição da humanidade pela ciência, sem intermediação da fé. Construído a partir desse contexto, o Espiritismo não tem, da política, noções teológicas, nem considera que a situação social humana tenha causas divi- 230

6 nas, seja de arbítrio ou castigo de Deus. Seu ponto de partida é a compreensão racional da natureza do homem na Terra. Ainda que o Espiritismo advogue a existência do ser humano numa vida para além do corpo material, as causas da vida política são humanas. A pobreza, a injustiça, a distribuição das riquezas, o poder dos governantes, a soberania, todos os assuntos da política são da conta dos homens. Não há teologia nem sortilégio de divindade presidindo a sorte humana. Por essa razão, o Espiritismo é necessariamente progressista, porque não reputa da conta do divino a explicação das causas que são devidas à sociedade, e porque não espera da divindade a resolução do problema político, que é humano. Também por se estabelecer num caminho de racionalidade pós-iluminista, o Espiritismo não tem obstáculo estrutural em avançar conforme os avanços da filosofia política contemporânea. A compreensão das classes sociais em luta, conseguida pelos pensadores socialistas já a partir do século XIX, é uma espécie de avanço da razão que não se opõe a uma racionalidade espírita. Do mesmo modo, o fascismo, no século XX, não encontra, da parte dos espíritas, argumentos legitimadores, como o da vontade divina. O potencial de construção progressista dos espíritas é grande, na medida que, no plano político, a compreensão racional permite um descolamento das velhas tradições religiosas legitimadoras das injustiças presentes. E tal progressismo dos espíritas não se deve ao fato científico espírita, e, sim, à racionalidade contemporânea que é seu substrato. Neste sentido, o espírita é fundamentalmente um homem das luzes e da razão. O cristianismo é a moral prática dos espíritas. Em especial na sua tradição francesa, de Kardec, e na sua tradição brasileira, ressalta um determinado horizonte cristão dos espíritas, mas que vem a ser bem distinto das religiões cristãs. Também o cristianismo é uma possibilidade de leitura racional da moralidade do espírita, não é um dado intrínseco ao fato espiritual. Tal leitura cristã dos espíritas apresenta-se como uma espécie de religião natural, que encontra em Jesus um modelo exemplar de moral, não um revelador nem uma divindade encarnada. Por isso, o cristianismo dos espíritas, tal qual o cristianismo dos filósofos iluministas modernos, não está em oposição aos não-cristãos. O corpo da moralidade racional, universal porque natural, permite o seu acesso a todas as culturas religiosas e não-religiosas, extraindo delas um corpo moral desprovido das revelações, dos fanatismos e das idiossincrasias. Trata-se de um cristianismo necessariamente libertador, porque da razão e não da fé, porque da singeleza da humanidade do Cristo, e não da diferença hierárquica de sua imposição por uma divindade. 231

7 Neste quadro de leitura cristã dos espíritas, mais próximas de si estão as correntes religiosas contemporâneas que também procedem à construção de um cristianismo racional, fraterno e imanente à humanidade, como os movimentos de Teologia da Libertação. O cristianismo dos espíritas tem fonte similar ao daqueles que compreendem Cristo com o olhar apurado e desenvolvido da racionalidade contemporânea. Tal visão cristã não se cala perante as injustiças, não considera que o pobre assim esteja por vontade divina, não se torna passivo perante os erros da sociedade. Na transformação das condições sociais existentes está uma grande prova de moral prática do teólogo da libertação e também do espírita. Para o Espiritismo, a política se apresenta, pois, como um fator construído e explicado socialmente, cujas causas não se reputam às vontades divinas, mas sim às ações humanas. Não há uma leitura que seja necessariamente teológica da política espírita. Há um espaço, sempre social e não metafísico, que é o chão no qual os espíritas levantam, cada qual ao seu modo, suas leituras políticas e suas ações correspondentes. Quanto à política, o Espiritismo não implica nenhuma opção intrínseca, mas abre horizontes possíveis, carreando a necessidade do espírita se assumir como homem no mundo, abrindo campo à política como esfera necessária da ação humana. Secularismo, tolerância e progressismo Os discursos religiosos, em sua maioria, advogam uma direção divina das condições, das sortes e dos atos humanos. Suspendem, portanto, a ação política em favor de uma submissão ao sortilégio divino. O movimento da racionalidade moderna e contemporânea vai em outro sentido: ao homem é devida a condição humana. Por tal razão, a política não é um campo de imobilismo. O agir político é necessário, e o seu oposto, a apatia ou a prostração, é um vício. Alicerçado em bases racionais, e não mais religiosas, o discurso contemporâneo da política é secular. A fome, a miséria, a injustiça, a exploração de classe, a opressão, a tirania, todos são fatos que devem se explicar de maneira secularizada, isto é, de causas humanas, sem atribuições de intervenções divinas. Tal secularismo na explicação da política e na constituição da ação social também carreia o laicismo como decorrência necessária da cultura política e da construção das instituições sociais. A política não está aprisionada nos quadrantes de nenhuma 232

8 religião. Trata-se de uma explicação causal e de uma posição quanto a conseqüências concretas e imediatas. A luta por escola pública e laica, por exemplo, é um movimento da razão contemporânea, à qual os espíritas têm uma afinidade natural. A política secularizada e laica, quanto às religiões, compreende-as num horizonte de tolerância. Não há uma religião que se possa sobrepor às demais ou à razão. A tolerância quanto às formas de compreensão religiosa de mundo é um imperativo da razão moderna, que também demanda das religiões que assumam sua separação dos assuntos laicos e o seu reconhecimento da tolerância universal. Do mesmo modo, por se tratar de um chão comum de onde se levantam opções políticas distintas, a racionalidade moderna e contemporânea não pode se considerar um caminho que necessariamente leve a uma só conclusão. Embora tenha nascido como práxis liberal burguesa, o racionalismo moderno não pode excluir, enquanto possibilidade de pensamento, as demais variantes políticas racionais contemporâneas, desde o socialismo até o anarquismo. Constituindo-se em um esteio básico das opções políticas, a racionalidade moderna e contemporânea, assim, tem sempre um papel de negatividade a cumprir: nenhum caminho é divino, nenhum caminho impede a sincera reflexão de outros que também se advoguem como racionais. A tolerância é a melhor virtude dessa construção em negativo: é possível que a razão do outro seja melhor que a minha. Mas, ao mesmo tempo, a racionalidade contemporânea, esposada pelo espírita, tem um importante processo de positividade a cumprir. Se a causa das condições sociais humanas se deve aos próprios homens em sociedade, só há um papel político a cumprir pelo homem contemporâneo: a ação. A omissão, como forma de jogar na conta do divino as mazelas sociais, não é uma opção possível. Daí que tal ação positiva será necessariamente progressista, na medida em que se apresentará em favor do outro, em favor dos oprimidos, contra as explorações e as injustiças. O espírita, como homem contemporâneo que carreia junto consigo uma moralidade do amor cristão superior à idiossincrasia legalista ou salvacionista de muitas das religiões cristãs, projeta-se numa ação política que não se conforma à prática eleitoral de cargos públicos estatais segundo os preceitos da reprodução capitalista contemporânea. Sua consciência e sua ação política vão pelo sentido da transformação das próprias condições estruturais que jungem os seres humanos à exploração. O total e incondicional amor ao próximo é também a luta 233

9 por construir uma nova estrutura social, que tanto não diferencie os homens por condições de status, nem que admita classes sociais distintas. Por isso, o socialismo apresenta-se como a fronteira última e mais avançada do amor cristão na ação política contemporânea. O cumprimento do amor cristão representa uma ação incansável de progressismo político do espírita e de todos os que se investem da racionalidade contemporânea. Na ação política, não é possível a omissão em face das estruturas sociais injustas, e a ação de transformação tem lado, é sempre contra as injustiças, ao lado dos injustiçados. O amor cristão contemporâneo se revela em ações de longo alcance político, na medida em que as explorações sociais atuais são estruturais. A maior consciência política do espírita é a maior possibilidade de sua inserção nos movimentos de luta social transformadores, e a ação política transformadora é o cumprimento social do amor cristão dos tempos presentes e vindouros. 234

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