ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS CONFERÊNCIA SOBRE OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

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1 ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS CONFERÊNCIA SOBRE OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO Grupo de Trabalho 3 : Buscando maneiras de combater a diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares da grávida INTRODUÇÃO 1 O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é uma agência das Nações Unidas e funciona como uma rede global que conecta os países ao conhecimento, além da troca de experiências e recursos para auxiliar as pessoas na busca de melhores condições de vida. Presente em 166 países trabalha em suas próprias soluções para o desafio do desenvolvimento nacional e global de acordo com os valores e princípios da Organização das Nações Unidas (ONU), o que faz com que seja reconhecida no mundo inteiro. O PNUD acredita que cada país deve controlar seu futuro e que trabalhando juntos para metas e objetivos em comum é que se conquista o desenvolvimento. O PNUD publica anualmente o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), baseado no conceito de desenvolvimento humano, que parte da premissa que para atingir o avanço da população não se deve levar em consideração apenas os fatores econômicos, mas também fatores sociais, culturais e políticos 2. No ano de 1990 foi publicado o então inédito Índice de Desenvolvimento do Milênio (IDH), este indicador se contrapõe ao Produto Interno Bruto (PIB) per capta 3 que abrange somente a esfera econômica. O IDH considera além do poder de compra de cada um, a educação, a longevidade, etc. As três dimensões (PIB per capta, 1 Texto desenvolvido por Guilherme Conceição Vieira, aluno do curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado FAAP. 2 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Desenvolvimento Humano e IDH. Disponível em: 3 O PIB per capta pode ser medido através da soma dos valores monetários de bens e serviços produzidos em um país ou região em certo período de tempo. Dividindo-se produto, renda e despesa pela população do país obtêm-se o PIB per capta.

2 educação e longevidade) têm a mesma importância, gerando um índice que varia de zero a um 4. Um dos trabalhos do PNUD são os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), adotados por países no ano de 2000, na Conferência do Milênio, com o prazo de quinze anos para serem alcançadas, ou seja, no até o ano de Até essa data os Estados-Membros das Nações Unidas assumiram o compromisso de buscar as oito metas para garantir o desenvolvimento humano no planeta 5. Os projetos do PNUD prezam pelo progresso e cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O primeiro dos oito objetivos é Erradicar a pobreza e a fome. Este objetivo vem sendo cumprido de forma com que o número de pessoas vivendo com menos de um dólar por dia diminuíssem. Eram 1,25 bilhões em 1990, no ano de 2004 passou a ser 980 milhões. As regiões mais afetadas pela desigualdade social são a África, América Latina e Caribe. Entre as metas do primeiro objetivo estão: a redução pela metade entre os anos de 1990 e 2015 da proporção de pessoas com renda inferior a um dólar por dia; alcançar o emprego pleno, produtivo e decente para rodos entre eles jovens e mulheres e reduzir pela metade entre esses quinze anos a população que sofre de fome 6. O segundo objetivo é Atingir o ensino básico universal. Nos países em desenvolvimento é mais frequente a ausência das crianças nas escolas. Apesar das matrículas terem aumentado, mais de 100 milhões de crianças ainda continuam fora da escola em todo o mundo. Grande parte é do sexo feminino no sul da Ásia e África Subsaariana. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), na América Latina e Caribe o total de crianças sem estudar chega a 4,1 milhões. A 4 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Desenvolvimento Humano e IDH. Disponível em: 5 Basics Facts about the MDGs. What are the Millennium Development Goals? Disponível em: 6 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Erradicar a extrema pobreza e a fome. Disponível em :

3 principal meta desse objetivo é garantir que até o ano de 2015 todas as crianças terminem o ensino básico. 7 A terceira meta é responsável por Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres. A desigualdade entre homens e mulheres começa nos primeiros anos e deixa marcas para o resto da vida. Nos últimos anos a participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou pouco, os maiores avanços foram na Oceania e no Oeste da Ásia. A intenção deste objetivo é eliminar a disparidade entre os sexos em todos os níveis de ensino até Reduzir a mortalidade na infância é o quarto objetivo acordado entre os países membros das Nações Unidas. Cerca de 11 milhões de crianças no mundo morrem entre as idades de zero a cinco anos de idade em decorrência de doenças que podem ser evitadas ou tratadas, como doenças respiratórias, diarreia, sarampo e malária. A mortalidade infantil é mais frequente em países em desenvolvimento com sistemas de saúde precários. O que se pretende com esse objetivo é reduzir em dois terços, até 2015 a mortalidade de crianças menores de cinco anos 9. O quinto objetivo do milênio é o que pretende Melhorar a saúde materna. Muitas crianças morrem em decorrência de complicações na gravidez e muitas outras permanecem com sequelas o resto da vida. Na África uma a cada dezesseis mulheres morre na hora do parto. Os sinais de progresso são visíveis através de um aumento no número de pré-natais e também de cuidados pós-natais. Os melhores números aparecem em países de renda média, como o Brasil. As metas desse objetivo se baseiam em: reduzir em três quartos a taxa de mortalidade materna e alcançar até o 7 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Atingir o ensino básico universal. Disponível em: 8 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Promover a igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres. Disponível em: 9 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Reduzir a mortalidade na infância. Disponível em:

4 ano de 2015 o acesso universal à saúde reprodutiva 10. Este é inclusive o tema abordado nesta edição do nosso evento e será abordado durante este guia de estudos. Outro objetivo do milênio é Combater a AIDS, malária e outras doenças. Das pessoas que morrem de Aids a maioria é por falta de prevenção e tratamento. Somente 28% dos soropositivos recebem o tratamento necessário. Outras doenças são: a malária que mata um milhão de pessoas por ano no continente africano e a tuberculose que causa a morte de dois milhões no mundo inteiro. As metas desse objetivo podem ser resumidas em: até o ano de 2015 determos a propagação da AIDS, até 2010 promover o acesso universal ao tratamento da doença e até 2015 deter a incidência da malária e outras doenças como a tuberculose 11. Enquanto o penúltimo objetivo diz respeito ao meio ambiente: Garantir a sustentabilidade ambiental. O número de áreas protegidas vem crescendo no mundo todo. Uma meta é diminuir pela metade o número de pessoas sem acesso a água potável, melhorando as condições em favelas, periferias e bairros pobres. Outras metas desse objetivo são: integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter as degradações dos recursos ambientais; reduzir a perda da diversidade biológica, até o ano de 2015, a proporção da população sem acesso a água potável e esgotamento sanitária (saneamento básico) e até 2020 ter atingido um melhora na vida de pelo menos 100 milhões de habitantes que vivem sob essas condições 12. O último objetivo é o mais amplo e ambicioso de todos, ele visa Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento. As pretensões vão desde ajuda para os países pobres que pagam US$ 100 milhões de serviços de dívidas por dia aos países ricos, aumento de auxílios humanitários, comércio internacional, barateamento de custo de remédios, acesso a internet, mercado de trabalho entre outras metas. Entre 10 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Melhorar a saúde materna. Disponível em: 11 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Combater o HIV. Disponível em : 12 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Garantir a sustentabilidade ambiental. Disponível em:

5 as metas do objetivo pode-se destacar: avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro aberto; atender as necessidades dos países menos desenvolvidos; dos países sem acesso ao mar e dos pequenos estados insulares; tratar globalmente o problema das dívidas dos países em desenvolvimento; formular estratégias para que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo, proporcionar o acesso a medicamentos essenciais aos países em desenvolvimento; e tornar acessível os benefícios das novas tecnologias 13. No ano de 2012, a saúde materna faz parte da Agenda Internacional através do quinto objetivo das metas do milênio. O principal objetivo é reduzir 3/4 a mortalidade materna, no período entre 1990 a Para garantir uma saúde materna de qualidade e evitar grandes taxas de mortalidade; cabe aos Estados promover políticas públicas, em todos os âmbitos saúde, educação, infraestrutura, tecnologia e condições básicas; para assim garantir que a quinta meta do milênio seja concretizada. Deve-se, primeiramente, delimitar o termo saúde materna. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, saúde materna refere-se a saúde da mulher durante a gravidez, nascimento da criança e o período pós parto. Enquanto a maternidade deveria ser um período de muita felicidade para as futuras mães, para muitas mulheres, é um período que traz sofrimento, doenças e até mesmo mortes. As principais causas de morte durante a maternidade são hemorragia, infecções, pressão alta, aborto forçado e parto obstruído. 15 Deve-se atentar principalmente nos países subdesenvolvidos; os quais possuem maior incidência de casos de mortalidade materna. A grande maioria das mortes citadas a cima poderiam ser prevenidas. Hemorragia, por exemplo, a qual 13 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Estabelecer parceria mundial para o desenvolvimento. Disponível em: 14 ONU. The Millennium Development Goals Report Página 30. Disponível em: low%20res% %20-.pdf 15 WHO. Health Topics. Maternal Health. Disponível em:

6 representa 1/3 das mortes maternas, pode ser prevenida por uma série de intervenções médicas, com o suporte de todo o equipamento e tecnologia hospitalar. Segundo a Organização Mundial da Saúde 16, alguns fatos não podem ser descartados e assustam com relação a seus números: mulheres por dia morrem por causas que poderiam ser prevenidas durante a gravidez e o nascimento; - 99% das mortes maternais ocorrem em países em desenvolvimento; - Há uma incidência maior de mortalidade maternal nas regiões rurais e com condições precárias; - Há um risco maior de morte em adolescentes que ingressam nesse momento da gestação; - Entre 1990 e 2010, a mortalidade maternal mundial caiu 50%. É possível afirmar que nesta quinta meta do milênio, desafios e incertezas são lançados a população que consequentemente geram dúvidas sobre a capacidade da sociedade em garantir a saúde da gestante. Qual é de fato o papel da mulher no mundo globalizado de hoje, que sofre com um desenvolvimento tecnológico em alta velocidade e o crescimento da fome, miséria e violência em números alarmantes? Como devemos cuidar das nossas gestantes? Qual o papel do governo e de suas política públicas? Como garantir a saúde da gestante? Estas são somente algumas das perguntas que são levantadas nos dias de hoje pelas mulheres e por todo o cenário Internacional. HISTÓRICO DO PROBLEMA 16 WHO. Media Centre. Maternal Mortality. Disponível em:

7 A gravidez é um estado normal onde a grande parte das mulheres buscam chegar em suas vidas. Mas este processo normal, de afirmação de vida trás consigo riscos. As mortes decorrentes de parto costumavam significar um acontecimento natural da vida de qualquer mulher, demonstrando sinais de sua fragilidade ou simplesmente fato do destino. Porém, nos dias de hoje sabemos que na verdade é um fato que se constitui em problema social. Ou seja, estes óbitos podem ser evitados através de educação, medidas de prevenção e acompanhamento médico. Assim, fica claro que mortalidade materna é uma preocupação global que afetam todas as famílias e a sociedade consequentemente, principalmente quando sabemos que a cada ano oito milhões de mulheres sofrem com complicações relacionadas a gravidez e mais de um milhão morrem. 17 Contudo, existem grandes dificuldades da grávida, principalmente em regiões em desenvolvimento, em obter acesso à educação, medidas de prevenção e acompanhamento médico, muitas vezes atribuídos a má qualidade de vida dos contextos familiares, a violência doméstica, o analfabetismo e a baixa renda. O dado apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) é de que cerca de meio milhão de mulheres falecem por morte maternas por ano 95% das quais ocorrem nos países em desenvolvimento, onde nem sempre os óbitos resultantes de morte materna são corretamente notificados pelas autoridades de saúde, seja por negligência, descaso ou ignorância. 18 Os óbitos causados por aborto e outras complicações da gravidez como infecções, doenças hipertensivas e hemorragias estão entre as dez primeiras causas de morte entre mulheres em idade fértil. Isto ocorre devido a (...) limitações econômicas, sociais, culturais e geográficas, da qualidade de atenção de saúde prestada às mulheres, dos serviços de saúde disponíveis para 17 WHO. Beyond the Numbers - Reviewing maternal deaths and complications to make pregnancy safer. Geneva, Disponível em: 18 ZAMPIERI, Maria de Fátima Mota. Prevenção Da Mortalidade Materna: Um Desafio Para Todos. Disponível em:

8 prevenção e tratamento das enfermidades na gravidez, parto e puerpério e, da possibilidade ou não de acesso desta clientela à serviços de saúde dotados de uma capacidade resolutiva adequada. 19 Dados que determinam as causas dos óbitos maternos são as ferramentas primárias pelas quais intervenções devem ser feitas entretanto, o controle estatístico da mortalidade materna permanece algo muito delicado pois a compilação de dados com relação a questão permanece prejudicada por apresentar sérios desvios no momento da notificação dos óbitos e também pela dificuldade de definição das causas dos óbitos de mulheres. Devido a esses dados alarmantes e toda a problemática que perpassa sobre o período de gravidez, que este Grupo de Trabalho tratará sobre uma tema de grande importância; buscando soluções e aprimoramento no que tange as maneiras de combater a diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares da grávida. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA A taxa da mortalidade materna ainda é muito alta. No ano de 2010, mulheres morreram durante o período de gestação e/ou no nascimento da criança. Atenta-se ao fato que grande parte dessas mortes poderiam ser evitadas se houvessem recursos no acompanhamento da gestante. Nas regiões que possuem ineficiências na área da saúde materna, ou até mesmo falta de estrutura e recursos; abrigam os maiores índices de mortes. Aproximadamente 99% das mortes ocorrem em países em desenvolvimento; e, mais da metade dessas mortes, ocorrem na África Subsaariana e um terço ocorre no sul da Ásia. 20 Percebe-se assim as dicotomias existentes entre diferentes países: a proporção da mortalidade materna nos países em desenvolvimento 19 ZAMPIERI, Maria de Fátima Mota. Prevenção Da Mortalidade Materna: Um Desafio Para Todos. Disponível em: 20 WHO. Media Centre. Maternal Mortality. Disponível em:

9 é 240 a cada nascimentos; em contrapartida aos 16 a cada nascimentos nos países desenvolvidos. 21 Sabe-se que há inúmeras causas para essas mortes; principalmente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Falta de políticas públicas adequadas, educação, envolvimento da sociedade civil e principalmente, falta de cuidados prénatais e durante todo o período de gestação ação que previne possíveis doenças e complicações; proporcionam esse grande número de mortes entre as gestantes. Um dos grande problemas são as doenças que se desenvolvem pelas precárias condições que as gestantes são submetidas. Este grupo tratará de alguns tópicos pontuais, como por exemplo, a diabete. Tal doença acontece quando o pâncreas não produz insulina suficiente, ou quando a insulina não é bem utilizada. Insulina é um hormônio que regula o nível de açúcar no sangue. Tal problema leva a um aumento da concentração de glicose no sangue (hiperglicemia). O tipo-1 de diabetes (conhecida como dependente de insulina) é caracterizada pela baixa produção de insulina. Já o Tipo-2 de diabetes é causado pelo uso ineficaz da insulina produzida. Isso resulta no ganho de peso e no sedentarismo. A diabete que afeta as gestantes é a hipoglicêmica; a qual é encontrada durante a gestação. Os sintomas das gestantes com diabetes são similares com a diabete tipo-2. Deve-se ressaltar que o papel do governo, em conjunto com a iniciativa das gestantes é muito importante; através de políticas públicas as gestantes precisam ter acesso a medicamentos, acompanhamento pré-natal e médico, acesso a equipamentos e tecnologias. Já por parte das gestantes, cabe a conscientização; ou seja, deve-se ter uma vida saudável e procurar acompanhamento médico. Com o passar do tempo, a diabete pode comprometer o coração, os vasos sanguíneos, olhos, rim e nervos. A diabete aumenta o risco de doenças cardiovasculares 50% de pessoas com diabetes morrem de doenças relacionadas ao coração. A diabete e suas complicações possuem um impacto significante na economia das famílias, sistemas de saúde e dos países. De acordo com a OMS, há 21 Idem

10 uma estimativa de que no período de , China perderá R$558 bilhões da renda nacional devido a acidentes cardiovasculares e tratamento para diabete. 22 A Organização Mundial da Saúde enfatiza alguns pontos de prevenção da diabetes, principalmente a de tipo-2: manter um bom peso corporal, ser fisicamente ativo, dieta saudável e evitar o fumo. A OMS estimular e apóia a adoção de medidas efetivas para a prevenção e controle da diabete e suas complicações; principalmente nos países subdesenvolvidos. Para isso acabar, a OMS: - providenciar guias científicos para a prevenção da diabete; - desenvolver normas e preceitos para o tratamento da diabete; - estimular a conscientização sobre a epidemia global de diabetes, incluindo apoio com a Federação Internacional de Diabete na celebração do Dia Internacional da Diabete ( 14 de novembro) - Conduzir a vigilância de diabete e seus riscos. A estratégia Global da OMS na dieta saudável, atividade física e complementos médicos para diabetes trabalham com foco na população dos países subdesenvolvidos e na manutenção e oferecimento de uma vida saudável, em atividades físicas regulares; para assim, reduzir as taxas de pessoas e gestantes com obesidade e doenças como diabete; além de garantir uma vida saudável e próxima a acompanhamentos médicos. Já as doenças cardiovasculares são um grupo de doenças do coração e dos vasos sanguíneos e incluem: doença cardíaca coronária - doença dos vasos sanguíneos que abastecem o músculo do coração; doença vascular cerebral - doenças dos vasos sanguíneos que abastecem o cérebro; doença arterial periférica - doença dos vasos sanguíneos que fornecem os braços e pernas; 22 WHO. Media Centre. Diabetes. Disponível em:

11 doença reumática do coração - danos no músculo do coração e válvulas cardíacas de febre reumática, causada por bactérias estreptocócicas; doença cardíaca congênita - malformações do coração estrutura existente no nascimento trombose venosa profunda e; embolia pulmonar - coágulo de sangue nas veias das pernas, o que pode desalojar e deslocar para o coração e os pulmões. As principais causas de doenças cardiovasculares são o consumo do tabaco, o sedentarismo, uma dieta pouco saudável e uso nocivo do álcool. A mulher que possui esse comportamento de risco possui mais de 80% de chance de desenvolver doenças cardiovasculares e cardiocerebral. 23 Os efeitos de uma dieta pouco saudável e o sedentarismo podem aparecer em determinados indivíduos como aumento da pressão sanguínea, aumento de peso e obesidade. Há, porém, de acordo com a Organização Mundial do Comércio, alguns fatores que aumentam o risco do surgimento das doenças cardiovasculares; como por exemplo, dicotomias sociais, econômicas e culturais (globalização, urbanização e aumento populacional), pobreza, stress e fatores hereditários. Conclui-se assim, que fatores externos podem aumentar os riscos de tais doenças. Para comprovar que o ambiente pode proporcionar riscos; de acordo com um relatório da OMS, mais de 80% das mortes de doenças cardiovasculares acontecem em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Além disso, de acordo com o mesmo relatório, as pessoas que residem em tais regiões menos favorecidas do planeta são expostas a maiores riscos para adquirirem tais doenças e não possuem o mesmo acesso a tecnologias de prevenção do que as pessoas que residem em países desenvolvidos. Considera-se também que as mesmas mulheres que não recebem as tecnologias de prevenção, também não possuem tratamento adequado para tais doenças. Como resultado, nota-se que em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento a taxa de mortalidade materna, provenientes de doenças cardiovasculares é muito alta; se comparada com outras regiões do globo. 23 WHO. Media Centre. Cardiovascular Diseases (CVDs).

12 Essas doenças do coração podem ser prevenidas perante uma vida regrada, alimentação saudável, atividade física e evitar o fumo de tabaco. No que tange o âmbito público, pode-se enfatizar políticas de controle do tabaco, aumento de imposto sob produtos com muito açúcar, construir ciclovias e vias de pedestres para incentivar a atividade física e proporcionar merendas saudáveis nas escolas. Assim, as futuras mulheres e mães terão uma infância saudável, e as atuais mães poderão ter em sua cesta básica produtos saudáveis que não sofrem uma grande taxação de impostos. Essas são algumas medidas que o governo pode tomar através de suas políticas públicas; porém cabe também as mulheres a conscientização dos riscos de se adquirir uma doença cardiovascular durante o período de gestação. Tais doenças podem proporcionar uma série de complicações para a mãe e para o recém-nascido. Entretanto, há uma série de tratamentos para prevenir e remediar tais doenças cardiovasculares; como por exemplo, medicamentos efetivos e com custo baixo para tratar tais doenças, diagnósticos das doenças podem ser feitos com técnicas e ferramentas simples, além de operações para tratar e curar pacientes com doenças cardiovasculares. Percebe-se assim, que por mais que tenham ocorridos baixas nos índices de mortalidade materna, tais números ainda estão distantes da meta de Notam-se algumas melhorias nas questões da saúde materna; porém o progresso é lento e ainda há muito a que ser feito. Apesar das dificuldades, principalmente nos países subdesenvolvidos e com poucos recursos, evitar a mortalidade materna é possível. É necessário traçar um panorama para solucionar o problema; através da conscientização e participação da população, iniciativa do governo e a preocupação do sistema internacional. Compreender o nível da mortalidade por si só não é suficiente, mas sim compreender os fatores que levam a estas mortes. Cada óbito materno ou caso de risco de vida possui informações valiosas que podem indicar caminhos para melhor atender o problema. Sendo assim, nota-se a importância das Metas do Milênio e de seus grupos de trabalho.

13 DIPLOMACIA NAS NEGOCIAÇÕES Com relação a região da América Latina e Caribe é possível afirmar que a mortalidade materna é uma problemática social que merece atenção mas sofre com a dificuldade de baixos registros na busca de melhorias e soluções. Assim, o preenchimento correto dos óbitos pelos profissionais da saúde, atenção frequente e a avaliação das causas de tais mortes é crucial. No Brasil em especial, (...) milhares de mulheres morrem todos anos por complicações ligadas à gestação, parto e puerpério, tendo este o quinto maior índice de mortalidade da América Latina. Estimam-se que ocorram 134,7 óbitos maternos por nascidos vivos, sendo que as causas mais frequentes de morte materna são as doenças hipertensivas da gravidez, hemorragias, infecções e abortos, as chamadas causas diretas. 98% destas mortes seriam evitáveis se as mulheres tivessem condições de vida digna e atenção à saúde adequada. 24 Enquanto isso Estados Unidos, Canadá e a maioria dos países europeus possuem grau de conhecimento cientifico e tecnológico avançado permitindo que a maioria dessas mortes sejam evitáveis. As causas de mortalidade materna podem ser prevenidas e tratadas com intervenções básicas e rentáveis. Mas é fato que não são todas as mulheres nestas regiões que possuem acesso a cuidado apropriadamente capacitado. Enquanto a região Leste do Mediterrâneo se preocupa em prover cuidados adequados e planejamento familiar como ferramenta primordial para a promoção da saúde materna e neonatal, pois 50% dos partos ocorrem fora de instalações de atendimento de saúde. Quando olhamos a região africana a situação permanece em grande alerta principalmente por que não existe tradução adequada das políticas colocadas em ação, os sistemas de saúde são fracos e especialmente devido a falta de recursos humanos, alocação inadequada de fundos e baixa participação comunitária no assunto e a 24 ZAMPIERI, Maria de Fátima Mota. Prevenção Da Mortalidade Materna: Um Desafio Para Todos. Disponível em:

14 questão como um todo ainda é agravada por infecções de malária e HIV. Isto sem falar em níveis altos de pobreza e baixos níveis de literalidade presente em muitos países africanos que contribuem com o baixo status da mulher e comportamento comunitário de baixa preocupação com cuidados da saúde que afetam negativamente a saúde da mulher. 25 O continente possui também grande dificuldade com falta de comprometimento nacional e financeiro, falta de coordenação entre parceiros, envolvimento masculino inapropriado no cuidado da saúde materna, crescimento da pobreza entre as mulheres, falta de acesso a disponibilidade e uso de cuidado capacitado durante a gravidez, parto e período pós-natal e falta de políticas claras de melhoria para o cuidado da saúde materna. 26 Enquanto no Egito a redução da RMM durante um curto período de tempo tem demonstrado que o efeito coletivo de um programa nacional integrado de maternidade saudável focado em melhorias comunitárias, local de atendimento medico e níveis profissionais de atendentes. Os treinamentos intensivos recebido pela equipe médica vêm demonstrando um efeito positivo na redução da RMM durante os anos 90 no país. Contudo, ainda permanece difícil quantificar o impacto direto das melhorias de infra estrutura e acompanhamento de profissionais qualificados nos nascimentos. Já na região do sudoeste asiático, os estudos demonstram que é necessário melhorar a relação entre políticas regionais e a estrutura mundial, melhorar o conhecimento da população ao difundir normas e ferramentas, prover auxílio técnico adequado enquanto melhoram a capacitação a nível nacional e regional e promoção e coordenação de cooperação. Outra área que também precisa de melhorias é a de monitoramento e avaliação da questão da saúde materna. Enquanto a cobertura do cuidado da saúde materna experiência melhorias em muitas partes do mundo na última década, uma média de somente 40% das mulheres de países de baixa renda se beneficial de tratamento capacitado durante o parto, o que quer dizer que milhões de partos não são assistidos por uma parteira, médico ou 25 WHO. Regional Office for Africa. Making pregnancy safer. Disponível em: 26 WHO. Roadmap Africa. Disponível em:

15 enfermeira treinada e a região do Oeste do Pacífico faz parte destas estatísticas. Desta forma, vale ressaltar que por mais que tenham ocorrido baixas nos índices de mortalidade maternal, permanecemos muito distantes da meta de Existiram melhorias significativas nas questões de saúde materna mas o progresso permanece lento, ainda. Mas evitar a mortalidade maternal é possível, mesmo em países com recursos escassos, mas é necessário ter informações corretas em mãos para então traçar soluções. Compreender o nível da mortalidade somente não é suficiente mas sim compreender os fatores que levam a estas mortes. Cada óbito materno ou caso de risco de vida possui informações valiosas que podem indicar caminhos para melhor atender o problema.

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