Energia em desenvolvimento. Relatório & Contas 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Energia em desenvolvimento. Relatório & Contas 2013"

Transcrição

1 Energia em desenvolvimento Relatório & Contas 2013

2 Energia em desenvolvimento Relatório & Contas

3 Relatório & Contas A Galp Energia A Galp Energia no mundo Mensagem do Conselho de Administração Estratégia Principais indicadores Atividades Envolvente de mercado Exploração & Produção Refinação & Distribuição Gas & Power Desempenho financeiro Sumário executivo Análise de resultados Investimento Análise da estrutura de capital Riscos principais Riscos enfrentados pela Galp Energia Gestão de riscos e sistema de controlo interno Compromisso com a sociedade Governo corporativo Recursos humanos Desenvolvimento das comunidades locais Segurança, saúde e ambiente Qualidade Inovação, investigação e desenvolvimento Anexos Proposta de aplicação de resultados Informação adicional Contas consolidadas Relatórios e pareceres Glossário e abreviaturas

4 Galp Energia: energia em desenvolvimento Quem somos Somos uma empresa integrada de energia focada no negócio de exploração e produção, com um portefólio de ativos que permitirá um crescimento rentável ímpar na indústria. Centramos a atividade de exploração e produção em três países de referência: Brasil, Moçambique e Angola. Temos negócios ibéricos rentáveis e resilientes que, com o seu cash flow, contribuirão para o crescimento na área de exploração e produção. A nossa visão e o nosso propósito Ser um operador integrado de energia de referência, reconhecido pela excelência nas atividades de exploração e produção que desenvolve, e que entrega valor de forma sustentável. Os nossos drivers estratégicos Maior foco na exploração. Desenvolvimento de projetos de produção de classe mundial. Capacidade financeira robusta. A nossa estratégia Reforçar as atividades de exploração e produção de forma a entregar um crescimento rentável e sustentável, apoiado por um negócio ibérico eficiente e competitivo, e com base numa capacidade financeira robusta e em práticas sustentáveis. As nossas vantagens competitivas Somos o portaestandarte nacional. Estabelecemos parcerias duradouras de sucesso. Oferecemos conhecimento integrado. Beneficiamos de uma organização robusta e flexível. Adquirimos competências em alguns dos mais promissores projetos mundiais. 16 países em que a Galp Energia está presente colaboradores m capitalização bolsista 310 m resultado líquido RCA 7,1 bcm vendas de gás natural 707 mboe reservas 3P mboe recursos contingentes 3C mboe recursos de exploração mean unrisked 330 kbopd capacidade de refinação estações de serviço Valores relativos a 2013 ou final de 2013, consoante o caso. Para mais informações, consulte 7

5 01 A Galp Energia A Galp Energia no mundo Mensagem do Conselho de Administração Estratégia Principais indicadores 8

6 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 01 Exploração & Produção A Galp Energia está focada nas atividades de exploração e produção, nomeadamente após as descobertas de classe mundial no présal da bacia de Santos, no Brasil, e na bacia do Rovuma, em Moçambique. Com efeito, a atividade do negócio de Exploração & Produção (E&P), o vetor de crescimento da Empresa, está centrada naqueles países e também em Angola, não obstante o facto de ter um portefólio diversificado por 10 países, que inclui atualmente mais de 60 projetos. Com base em descobertas já realizadas, a Galp Energia preparase para apresentar um crescimento de produção ímpar na indústria, tendo o objetivo de atingir uma produção de 300 milhares de barris de petróleo equivalente por dia (kboepd) na próxima década, ou seja, uma produção mais de 10 vezes superior à atual. +60 projetos no portefólio 9,9 mt de vendas a clientes diretos Refinação & Distribuição O negócio de Refinação & Distribuição (R&D) está centrado na Península Ibérica, apesar de a Empresa continuar a expandir a sua atividade de comercialização de produtos petrolíferos em mercados selecionados no continente africano. A Galp Energia detém duas refinarias em Portugal com capacidade para processar, no total, 330 mil barris de petróleo por dia (kbopd). A atividade de refinação está integrada com a atividade de comercialização de produtos petrolíferos na Península Ibérica, onde a Empresa é um dos mais importantes players. Gas & Power A Galp Energia distribui e comercializa gás natural na Península Ibérica e tem vindo a apostar na atividade de supply & trading de gás natural liquefeito (GNL), tirando partido da atual dinâmica deste mercado a nível global. Na Península Ibérica, onde é o segundo maior comercializador de gás natural, a Empresa tem vindo também a consolidar o negócio de power, numa ótica de operador integrado de energia. 7,1 bcm de vendas de gás natural 9

7 01 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 1.1 A Galp Energia no mundo PENÍNSULA IBÉRICA VENEZUELA 2 Oito projetos de E&P em Portugal. Sistema de refinação integrado constituído por duas refinarias. Comercialização de produtos petrolíferos com uma vasta rede de c estações de serviço na Península Ibérica. Segundo maior operador de gás natural. OUTROS PAÍSES AFRICANOS 5 12,5 mt vendas de produtos refinados 2 4 bcm vendas de gás natural a clientes diretos 2 MARROCOS 8 Oito projetos de E&P. Dois projetos de E&P. BRASIL Distribuição de produtos petrolíferos em Cabo Verde, na Gâmbia, na GuinéBissau, no Malawi e na Suazilândia, através de uma rede de 68 estações de serviço. Presença em 28 projetos de E&P. Produção working interest de 12,5 kboepd em % reservas e recursos contingentes 1 28 projetos 1 GUINÉ EQUATORIAL URUGUAI 2 Dois projetos de E&P. Presença num projeto de liquefação de gás natural. 10

8 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 01 Energia em desenvolvimento A Galp Energia tem vindo a expandir o seu portefólio de exploração e produção que conta, atualmente, com mais de 60 projetos. A Empresa está focada na execução dos projetos de desenvolvimento de Exploração & Produção, tendo como objetivo alcançar uma produção de 300 kboepd na próxima década. Este crescimento inigualável na indústria será suportado pela contribuição resiliente para cash flow dos negócios de Refinação & Distribuição e de Gas & Power, cujas atividades estão centradas na Península Ibérica, onde a Empresa é um operador de referência. NIGÉRIA E ARGÉLIA 6 bcm Contratos de fornecimento de longo prazo para 6 bcm de gás natural e GNL por ano. MOÇAMBIQUE EXTREMO ORIENTE 13 cargas de GNL Um dos principais destinos de 3 bcm de vendas anuais de GNL 3. ANGOLA 12,0 kbopd produção working interest tcf descobertas de gás natural Um projeto de E&P, nomeadamente para produção e liquefação de gás natural. Distribuição de produtos petrolíferos com uma rede de 33 estações de serviço. TIMORLESTE Um projeto de E&P. 1 7 NAMÍBIA Cinco projetos de E&P. Vendas anuais de produtos petrolíferos de 271 kt. Exploração & Produção Refinação & Distribuição Presença em sete blocos de E&P. Gas & Power 1 Considera as reservas 3P net entitlement e os recursos contingentes 3C working interest no final de Valores relativos ao ano de Vendas de gás natural/gnl através do segmento de trading em

9 01 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 1.2 Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do presidente Senhores acionistas, O ano de 2013 caracterizouse por um contexto económico difícil, nomeadamente na Península Ibérica, onde as medidas de austeridade implementadas continuaram a ter impacto no crescimento económico. Assim, as atividades da Galp Energia expostas àquela região foram novamente afetadas, apesar de começar a ser evidente a estabilização económica em Portugal ao longo do ano. Por outro lado, a Galp Energia, estando exposta às dinâmicas dos mercados de petróleo e gás natural, tem vindo a beneficiar do crescimento das economias emergentes e tem evidenciado a sua capacidade de captação de oportunidades no mercado internacional, nomeadamente de GNL. Com efeito, a estratégia da Empresa está orientada para tirar partido do crescimento esperado da procura daquelas commodities, nomeadamente através do foco no negócio de Exploração & Produção. A excelência na execução dos projetos de desenvolvimento e a maximização do valor do portefólio de E&P contribuirão para a entrega de valor sustentável aos seus stakeholders e, em particular, aos acionistas. As atividades desenvolvidas ao longo do ano reforçaram os alicerces em que a estratégia da Galp Energia assenta. Refirome em particular ao grandioso projeto de desenvolvimento do campo de petróleo Lula/Iracema, no Brasil, que está ainda na sua fase inicial de desenvolvimento. Destaco também o projeto de GNL na Área 4 na bacia do Rovuma, em Moçambique, uma das maiores descobertas de gás natural das últimas décadas. Estes projetos, a par de outros já identificados, serão fundamentais para o crescimento da produção de petróleo e gás natural da Empresa ao longo desta década. Saliento ainda a importância dos negócios de downstream e gás, que constituirão uma importante fonte de cash flow que será direcionada para o desenvolvimento dos projetos de E&P. Na atividade de refinação em particular, tenho de referir em 2013 o arranque bemsucedido do complexo de hydrocracking, que contribuiu já para a maior rentabilidade do negócio de Refinação & Distribuição e permitiu que a Empresa enfrentasse um ano extremamente difícil para a indústria refinadora na Europa. Relativamente ao negócio de Gas & Power, atingimos um novo máximo de vendas de gás natural em 2013, suportado essencialmente por uma robusta atividade de supply & trading no mercado internacional de GNL. A estratégia para estes negócios passa pela melhoria da eficiência operacional, através da otimização de custos e da captura de sinergias internas, com impacto no retorno sobre o capital investido. Por ser fundamental para a sua sustentabilidade, a Galp Energia assume o compromisso para com a solidez financeira. Tenho de referir a este nível que a Empresa procedeu em 2013 à primeira emissão de dívida no mercado de capitais, aumentando a diversificação das fontes de financiamento e o escrutínio face à sua política financeira. Américo Amorim, presidente do Conselho de Administração da Galp Energia Nos processos de formulação e execução da estratégia, assumimos o cumprimento de exigentes práticas de governo corporativo e a promoção de políticas responsáveis que garantam a criação de valor a longo prazo. Atendendo ao sector em que a Empresa opera, a implementação de práticas de segurança adequadas e o desenvolvimento das competências do seu capital humano assumem especial importância para o sucesso da estratégia. O Conselho de Administração irá propor à Assembleia Geral o pagamento de um dividendo de 0,288 por ação referente ao exercício de 2013, refletindo um crescimento anual de 20%, em consonância com a política de dividendos comunicada em 2012, que visa alinhar a remuneração dos acionistas com o crescimento dos resultados da Empresa. Quero agradecer a todos os que contribuem para o sucesso da Empresa neste período transformacional. Por último, agradeço aos nossos stakeholders, especialmente acionistas, colaboradores, parceiros e credores, clientes e fornecedores, pelo empenho e compromisso para com a Galp Energia ao longo de Américo Amorim Presidente do Conselho de Administração da Galp Energia 12

10 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 01 Mensagem do presidente executivo Senhores acionistas, É com satisfação que afirmo que em 2013 alcançámos importantes marcos na nossa história, que reforçaram os alicerces em que a nossa estratégia assenta, contribuindo para a geração de valor no futuro. A estratégia da Galp Energia está delineada para que a nossa Empresa venha a beneficiar do crescimento esperado da procura mundial de petróleo e gás natural nas próximas décadas. Os nossos objetivos são claros: entregar um extraordinário crescimento da produção de petróleo e gás natural, com níveis de rentabilidade atrativos, enquanto suportados por um negócio ibérico eficiente, uma situação financeira robusta e práticas sustentáveis. Os ativos da Empresa, especialmente no negócio de E&P, posicionamna já num patamar de crescimento potencial ímpar na indústria. Mas para que este se concretize na entrega de valor, temos de assegurar a execução dos projetos de desenvolvimento e produção, que nos permitam atingir uma produção diária de 300 mil barris de óleo equivalente (boe) na próxima década. É esta a prioridade da Galp Energia. Nesse sentido, durante o ano de 2013, intensificámos as atividades de exploração e produção, enquanto efetuámos importantes esforços para maximizar a rentabilidade das atividades de downstream e gás. E o caminho estratégico prosseguido refletiuse na performance operacional da Empresa. Com efeito, em 2013 assistimos a um aumento da produção proveniente do Brasil, o que suportou um aumento dos resultados do negócio de E&P. Paralelamente, o início das operações do complexo de hydrocracking, no âmbito do negócio de Refinação & Distribuição, e a intensificação da atividade de supply & trading de GNL no mercado internacional, no negócio de Gas & Power, contribuíram positivamente para o desempenho daqueles negócios. Os nossos resultados operacionais confirmam essa evolução, com o Ebitda ajustado e a custos de substituição a ascender a milhões (m) em 2013, 11% acima do registado em 2012, apesar de o resultado líquido ser de 310 m, menos 14% do que no período homólogo, impactado por custos noncash, principalmente relacionados com o arranque do complexo de hydrocracking, tal como era esperado. Também o nosso portefólio de reservas e recursos registou uma evolução positiva no ano. Relativamente à base de reservas, apesar das reservas provadas, prováveis e possíveis (3P) terem descido para os 707 mboe, as reservas provadas (1P) aumentaram 15%, refletindo um maior nível de confiança sobre as mesmas. Este aumento resultou das atividades de desenvolvimento realizadas no campo Lula/Iracema no Brasil, um dos maiores projetos de desenvolvimento de petróleo a nível mundial. Relativamente à base de recursos contingentes 3C, esta aumentou 20% em 2013 para os mboe, o que resultou do derisk do portefólio exploratório, nomeadamente com Manuel Ferreira De Oliveira, presidente executivo da Galp Energia o sucesso das atividades que realizámos durante o ano em Moçambique e no Brasil. Por outro lado, a campanha de perfuração resultou na descida natural dos recursos de exploração (mean unrisked), que se situavam em mboe no final de 2013, não obstante o reforço do portefólio exploratório com a entrada em novas áreas no Brasil. No que respeita às atividades de desenvolvimento e produção executadas no ano, primeiramente tenho de destacar a entrada em operação da segunda unidade de produção definitiva instalada na área de Lula Nordeste, a FPSO Cidade de Paraty, que entrou em produção na data prevista. Mais importante, temos assistido a uma excelente performance dos reservatórios dessa área do campo Lula, com uma produtividade média por poço de 30 kbopd, a exceder as nossas expectativas. Paralelamente, a FPSO Cidade de Angra dos Reis, operou de forma estável, com uma taxa média de utilização a rondar os 90%. O desenvolvimento do campo Lula/Iracema tem se confirmado como um projeto grandioso e que, apesar de extremamente complexo, tem vindo consistentemente a superar expectativas, tanto em termos das características naturais dos reservatórios, como no que respeita à qualidade das operações, e esta última só possível pelo máximo empenho de todas as equipas envolvidas. Das ações realizadas em 2013 destacamse a conclusão da contratação de toda a infraestrutura e equipamentos necessários, de forma a garantir a implementação do projeto dentro do prazo e do orçamento definido. Com efeito, o consórcio que integra a Galp Energia tem já contratado um total de oito unidades FPSO para o desenvolvimento do campo Lula/Iracema, que se somam às duas já em operação, e cujo início de produção terá lugar até ao final de O projeto Lula/Iracema assumese como o primeiro grande projeto no présal 13

11 01 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS da bacia de Santos e todas as atividades ali realizadas serão extremamente importantes para o desenvolvimento daquela que é hoje uma das mais prolíficas regiões no mundo. É igualmente de salientar que, em 2013, continuámos com a implementação de um conjunto de técnicas inovadoras no campo Lula/Iracema, particularmente com vista ao aumento do fator de recuperação de petróleo, que está atualmente estimado em 28% do volume total nos reservatórios. Destaco os testes in situ de injeção alternada de água e gás, uma técnica com resultados comprovados noutras regiões do mundo, que decidimos implementar desde o início da fase de produção para assim maximizar a extração de valor. Paralelamente, durante o ano de 2013 prosseguimos com uma campanha de avaliação intensiva, nomeadamente sobre os outros ativos em desenvolvimento no nosso portefólio de E&P, os quais também contribuirão de forma relevante para o crescimento de produção previsto. Refirome aos ativos de elevada qualidade que detemos na bacia de Santos no Brasil, em particular os campos Iara, Júpiter e Carcará, bem como na bacia do Rovuma, em Moçambique. Na bacia de Santos, os poços de avaliação e os testes de produção realizados na área de Iara revelaram reservatórios com melhores características do que as anteriormente encontradas, o que veio reforçar o potencial daquele campo, que se estima começar a produzir já em Ainda naquela bacia, continuámos a delinear os trabalhos de avaliação nas áreas de Carcará e de Júpiter, duas descobertas relevantes que deverão iniciar produção de petróleo em 2018 e 2019, respetivamente. No campo Júpiter em particular, tenho de destacar o sucesso do poço Bracuhy, em 2013, que veio aumentar o volume de óleo a desenvolver no bloco BMS24, onde aquelas descobertas estão localizadas, tendo contribuído para a intensificação das atividades planeadas para o bloco. Relativamente aos trabalhos na bacia do Rovuma, continuámos com as atividades de desenvolvimento para o arranque do projeto de GNL que deverá iniciar produção em Tratase de um projeto complexo, devido à sua dimensão e por ser pioneiro em Moçambique, mas em conjunto com os nossos parceiros temos vindo a acompanhar as autoridades locais neste processo. Paralelamente, continuámos com as atividades no bloco e com os esforços comerciais, ao mesmo tempo que prosseguimos com a maturação de cenários de desenvolvimento e respetivos estudos de engenharia, nomeadamente para os trains de liquefação onshore e para a utilização potencial de unidades FLNG. Paralelamente, estudamos soluções como a implementação de um projeto gas to liquids (GTL), alargando as nossas opções para monetização do gás. De salientar que, em 2013, descobrimos ainda um novo play exploratório no país e encontrámos mais recursos de gás natural no nosso bloco, diversificando as opções de desenvolvimento. O ano de 2013 também se destaca pela atividade intensiva de exploração na bacia de Potiguar, uma área fronteira no offshore brasileiro, onde o poço Pitú se concretizou na primeira descoberta de petróleo e gás natural naquela região de elevado potencial. Por outro lado, a campanha realizada na Namíbia não resultou em nenhuma descoberta comercial, apesar de ter sido provado o potencial para petróleo na área. Como balanço da campanha de perfuração realizada em 2013, destacamos a adição de mais de 300 mboe de recursos contingentes, em linha com o objetivo que havíamos traçado, e tendo reforçado o potencial de produção de diferentes áreas no nosso portefólio. É nosso objetivo continuar nos próximos anos com uma campanha de exploração que garanta a adição de novos recursos ao portefólio, de forma a suportar um nível de produção material no futuro. No entanto, quero deixar claro que prosseguiremos este investimento com elevada disciplina, considerando que estamos numa fase de crescimento de produção, que a necessidade de entrada em produção de novos projetos deverá surgir apenas em meados da próxima década e que devemos atender à atual dimensão da Empresa e ao perfil de geração de cash flow. Para a geração de cash flow continuarão a contribuir, de forma resiliente, os nossos legacy businesses. Neste contexto, tenho de destacar a contribuição positiva do nosso sistema de refinação. O ano de 2013 marcou o início das operações, de forma integrada, do projeto de conversão das refinarias, com o extraordinário arranque do complexo de hydrocracking, que operou perto da sua capacidade total. Este foi um fator determinante para o desempenho operacional da atividade de refinação, o qual foi, no entanto, afetado pela situação adversa que caracteriza a refinação europeia, com as margens de refinação a atingirem mínimos históricos. Um aparelho refinador mais complexo e flexível, capaz de satisfazer melhor a procura do seu mercado natural, a Península Ibérica, permitenos enfrentar em melhores condições o atual desequilíbrio estrutural de excesso de capacidade instalada na Europa. Quanto à atividade de comercialização de produtos petrolíferos, apesar de continuar a ser negativamente afetada pelo contexto económico na Península Ibérica, esta atividade começou já a apresentar indicadores positivos com a estabilização da procura no final do ano. Paralelamente, a Galp Energia focou os seus esforços no alcance de uma maior eficácia operacional, com vista ao aumento da rentabilidade, sendo este um dos objetivos prioritários da Empresa neste negócio. Já no negócio de Gas & Power, tenho de destacar a performance excecional da atividade de supply & trading de GNL, que contribuiu para que em 2013 atingíssemos um novo máximo histórico de vendas de 7,1 bcm. Num cenário em que o consumo de gás natural na Península Ibérica tem sido afetado pela redução acentuada da procura pelo sector elétrico, nomeadamente devido à maior competitividade de recursos alternativos como o carvão, temos dado provas da nossa capacidade em captar oportunidades em mercados com maior valor acrescentado, como a Ásia e a América Latina. Tenho de referir que este redirecionamento de cargas de GNL só é possível devido à gestão eficaz do cabaz de aprovisionamento, por sua vez facilitada pela base de procura estável de gás natural que temos na Península Ibérica. É nosso objetivo continuar a atuar de forma a maximizar a rentabilidade do negócio de Gas & Power, em particular através da sustentabilidade da atividade de trading. 14

12 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 01 Quero também reafirmar o nosso compromisso para com uma estrutura de capital sólida, que consideramos essencial para uma execução bemsucedida do plano estratégico e que garante a sustentabilidade da Empresa a longo prazo. E é por isso que temos em prática uma rigorosa disciplina financeira. Em 2013, prosseguimos com a execução da nossa estratégia de financiamento, tendo assegurado a extensão da maturidade da dívida e a redução do custo médio de financiamento. Destaco ainda que continuámos a diversificar as nossas fontes de financiamento, nomeadamente com o acesso, pela primeira vez, ao mercado de capitais de dívida. Esta primeira emissão de dívida no mercado traduz e reforça o compromisso da Empresa para com a transparência, o rigor e o escrutínio exigidos pelos nossos investidores, agora também no lado da dívida. Uma das variáveischave para a concretização da estratégia da Galp Energia é o seu capital humano, e por essa razão continuamos a reforçar as competências e a promover o desenvolvimento dos nossos colaboradores, nomeadamente com a promoção de cursos de formação avançada, de que é reflexo a Academia Galp Energia, bem como a alocação de recursos a Investigação & Desenvolvimento, essencial à competitividade da nossa Empresa. Tenho de destacar a este nível a parceria com a HeriotWatt University, na Escócia, um dos centros de referência a nível mundial para a formação avançada e para o desenvolvimento de soluções no âmbito da exploração e da produção. Neste contexto, quero agradecer o compromisso das nossas equipas e dos nossos parceiros para com a cultura de permanente inovação e o trabalho que têm vindo a desenvolver com o objetivo último de maximizar a criação de valor. Em particular no negócio de E&P, a procura por novas e melhores soluções é constante, nomeadamente o estudo da viabilidade de utilização de novas tecnologias em ambientes de elevada complexidade, como o présal, e de que é exemplo a possibilidade de separação de fluidos ao nível do leito do mar, por oposição ao atual processamento nas unidades FPSO, ou a utilização de risers com maior durabilidade em futuras unidades de produção. Quero ainda evidenciar a este nível a importância das relações sólidas que temos vindo a estabelecer com os nossos parceiros, sendo a nossa Empresa reconhecida como detentora de conhecimento integrado e diversificado, o qual partilhamos e com o qual influenciamos a execução das várias etapas dos projetos. Tendo em conta o sector onde a Galp Energia opera, tornase fundamental a importância das envolventes social, ambiental e de segurança, pois apenas com o sucesso nestas vertentes poderá a Galp Energia continuar a cumprir os seus objetivos estratégicos. Reafirmo o nosso compromisso com a segurança das nossas operações, bem como a necessidade do envolvimento mútuo com as comunidades nos locais onde operamos. Em 2013, as políticas de responsabilidade corporativa da Empresa voltaram a ser reconhecidas, com a inclusão pelo segundo ano consecutivo, no Dow Jones Sustainability Index (DJSI) World e no DJSI Europe. Quero deixar uma palavra de reconhecimento aos membros dos órgãos sociais da Galp Energia, pelo seu compromisso e importante contributo para o sucesso da nossa estratégia. Por último, agradeço a todos os nossos colaboradores, fornecedores, parceiros de negócio e a todos os clientes, a colaboração neste momento transformacional da Galp Energia. Aos nossos investidores, e em particular aos nossos acionistas, agradeço o apoio e a confiança que em nós têm depositado. Manuel Ferreira De Oliveira Presidente executivo da Galp Energia 15

13 01 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 1.3 Estratégia A estratégia da Galp Energia foi definida de forma a beneficiar do contexto favorável do sector do petróleo e do gás natural esperado a longo prazo. Com base neste pressuposto, a visão estratégica da Empresa passa por se tornar um operador integrado de referência, com foco na área de exploração e produção. Apesar de considerar que é através do negócio de E&P que melhor conseguirá tirar partido da maior procura esperada de petróleo e gás natural, a Empresa considera essencial a presença nos negócios de downstream e gás, centrados na Península Ibérica, onde é um operador de referência. Além de gerarem cash flow positivo, estes negócios dotam a Empresa de conhecimento e experiência relevantes em atividades como o aprovisionamento, o trading e a logística, que são valorizados pelos players do sector e essenciais para o sucesso do negócio de E&P. Tirando partido do seu posicionamento integrado, a estratégia deverá traduzirse na entrega de crescimento no negócio de E&P, suportado pelo cash flow dos negócios de downstream e gás, e pela atividade de produção de petróleo e gás natural, que deverá ter um crescimento rápido nos próximos anos. A gestão ativa do portefólio, através da eventual monetização de ativos, poderá servir também como fonte de cash flow. Uma estrutura de capital robusta é crucial para a execução do plano estratégico, e para isso contribui de forma relevante a elevada disciplina financeira. Proteção de valor através do foco na execução dos projetos de E&P em desenvolvimento A Galp Energia detém um portefólio de ativos de E&P que lhe permitirão alcançar um crescimento rentável de produção na próxima década, sendo seu objetivo manter um nível de produção material a longo prazo. Para assegurar o crescimento de produção, e subsequente entrega de valor aos acionistas, é essencial que a Empresa garanta a excelente execução dos seus projetos de desenvolvimento e produção, assegurando o estrito cumprimento dos planos de desenvolvimento definidos que deverão, entre outros, contemplar a solução tecnológica ótima, e ser executados de acordo com os prazos e os custos definidos. A Galp Energia está envolvida no desenvolvimento das duas maiores e mais promissoras descobertas de petróleo e gás natural das últimas décadas o campo Lula/Iracema, no Brasil, e a Área 4 da bacia do Rovuma, em Moçambique. Estas constituem os principais vetores de crescimento de produção a longo prazo, que se traduzirá na maior geração de cash flow. Assim, nestes ativos reside a maioria da sua capacidade de geração de valor, pelo que é essencial que a Empresa assegure a sua materialização e entrega aos acionistas. Além destes importantes projetos, a Empresa tem já identificadas outras áreas, nomeadamente Iara, Carcará e Júpiter na bacia de Santos, no Brasil, que também contribuirão para o aumento de produção nos próximos anos. Com efeito, a Galp Energia detém um portefólio de ativos de elevada qualidade, em diferentes fases de desenvolvimento, que lhe permitirão atingir uma produção de 300 kboepd na próxima década, face à produção de 25 kboepd em Considerando o estatuto de nãooperador que a Empresa tem nestes projetos, o controlo e a monitorização dos mesmos revestemse de grande importância. A influência que exerce sobre os seus parceiros nos consórcios é vital para reduzir o risco de execução. Por sua vez, a capacidade de influência depende das suas capacidades técnicas e de gestão, das soft skills das equipas alocadas a cada projeto, e do knowhow e experiência adquiridos nos projetos de classe mundial onde participa. Extrair mais valor do portefólio atual de projetos de E&P em desenvolvimento A Galp Energia está focada no derisk do seu portefólio de projetos em desenvolvimento, nomeadamente na bacia de Santos. É nestes projetos que a Empresa pode beneficiar mais da curva de experiência adquirida com o desenvolvimento do projeto Lula/Iracema, bem como da existência de infraestruturas já instaladas ou planeadas, o que poderá acelerar a entrada em produção de recursos adicionais, com risco reduzido e menores custos associados, logo com impacto positivo no retorno e no valor desses projetos. Assim, a Galp Energia continua a apostar numa intensa atividade de avaliação naqueles projetos em desenvolvimento, nomeadamente as áreas de Iara, Júpiter e Carcará, de forma a aumentar os recursos recuperáveis destes projetos e, consequentemente, conseguir aprovar de forma mais célere e fundamentada os seus planos de desenvolvimento. Paralelamente, a Galp Energia atua nos projetos em desenvolvimento e produção com vista a extrair mais valor ao longo do ciclo de vida. São disto exemplo as atividades que desenvolve para aumentar a produção, como sejam a implementação de diferentes tecnologias para maximizar a extração de recursos do reservatório e para maximizar a produção, por via da redução de constrangimentos à produção e da extensão do período de produção ao nível máximo (plateau). A Galp Energia tem vindo já a investir na análise de viabilidade de variadas soluções, como a injeção alternada de água e gás (WAG), a separação de fluidos no leito do mar ou a utilização de risers com maior durabilidade em futuras unidades de produção. A Empresa considera crucial o investimento em investigação e tecnologia (I&T), para o desenvolvimento de novas competências e soluções para a maximização do valor nos seus projetos. A Galp Energia está por isso empenhada na criação de um centro de excelência de I&T, a ser desenvolvido no Brasil, que fornecerá soluções inovadoras para as suas necessidades tecnológicas, e relevantes no contexto da indústria de E&P. A Empresa privilegia a ligação com o sistema científico, nomeadamente através de parcerias com universidades de renome internacional, como é o caso da HeriotWatt University, com uma forte vertente de engenharia e especialização na atividade de E&P. Uma atividade de exploração disciplinada Analisando o ciclo de vida do negócio de E&P, é nas fases de exploração e avaliação que reside o maior potencial de criação de valor, as quais estão, por sua vez, associadas a um maior risco. É por isso que a Galp Energia pretende continuar a apostar em exploração, enquanto assegura uma exposição 16

14 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 01 balanceada ao ciclo de vida de projetos, o que se reflete nas diferentes fases de maturidade dos seus projetos de E&P. Uma vez que se antecipa que o portefólio de projetos em desenvolvimento permita um forte crescimento de produção nos próximos anos, as necessidades de recursos adicionais surgem apenas em meados da próxima década. Assim, a Empresa pretende focar os seus esforços na execução daqueles projetos, enquanto mantém uma atividade de exploração menos intensiva do que, por exemplo, em Adicionalmente, a dimensão atual da Empresa, ao nível dos resultados e da geração de cash flow, limitam a sua capacidade para acomodar possíveis insucessos exploratórios. É por isso expectável que a dimensão da campanha anual de perfuração aumente apenas quando comece a gerar cash flow positivo, ou seja, após Nos próximos anos, a atividade de exploração da Empresa deverá pois assegurar o aprofundamento do conhecimento e a extração de valor do seu portefólio de exploração, através da identificação de novos alvos de perfuração. Todavia, a Empresa continuará a avaliar novas oportunidades de entrada em ativos de exploração, atendendo aos critérios estabelecidos, que permitam assegurar um portefólio balanceado de exploração e uma atividade disciplinada, por exemplo, através da entrada em projetos cujas obrigações de perfuração se prolonguem durante a próxima década. Outros critérios passam pela entrada em projetos com participações mais relevantes, por ganhar posição como operador em projetos onshore e em águas rasas, e por concentrar as novas entradas nas regiões dos atuais hubs, de forma a gerar sinergias. O facto da Galp Energia se tornar operadora será fundamental para o desenvolvimento de competências, para a retenção de talento e, sobretudo, para um maior controlo sobre a execução dos projetos. Um negócio ibérico resiliente e rentável As atividades de downstream e gás, centradas na Península Ibérica, geram cash flow resiliente que será alocado aos investimentos no negócio de E&P, nomeadamente no desenvolvimento de projetos de produção, considerando o foco estratégico neste negócio. Dado o contexto económico da Península Ibérica, e do sector de downstream na Europa, a preservação de valor destes negócios, através da maximização da eficiência e rentabilidade, constitui um objetivo estratégico sobre o qual a Empresa tem vindo a atuar. Relativamente ao negócio de R&D, e atendendo ao desequilíbrio estrutural no sector da refinação europeu, a Empresa está empenhada na maximização da rentabilidade dos seus ativos. Além do projeto de conversão das refinarias que lhe permitiu obter uma maior taxa de conversão do barril em produtos mais leves e de maior valor acrescentado, com um impacto direto na rentabilidade da atividade de refinação a Empresa pretende aumentar a utilização do aparelho refinador, nomeadamente através de uma maior fiabilidade e disponibilidade dos equipamentos. Fundamentais serão também os projetos para aumentar a eficiência energética e de processo, uma vez que os consumos e quebras das refinarias pesam na sua estrutura de custos operacionais. Paralelamente, a Galp Energia procura promover uma maior rentabilização dos ativos de comercialização de produtos petrolíferos através dos esforços para aumentar as vendas em mercados de maior valor acrescentado, nomeadamente na Península Ibérica e em África, em detrimento do mercado de exportação, com impacto positivo no cash flow gerado. No negócio de G&P, fonte estável de cash flow positivo, a estratégia da Empresa passa por manter a posição de referência no mercado ibérico de comercialização, enquanto garante a sustentabilidade das vendas de GNL em mercados internacionais de valor acrescentado, como a América Latina e a Ásia, tirando partido do crescimento esperado da procura naquelas regiões. Para o sucesso desta estratégia, será crucial manter uma base de procura estável de gás natural na Península Ibérica, nomeadamente através da integração e alavancagem aos consumos da atividade de power. Por sua vez, aquela base facilita a tomada de risco de aprovisionamento, suportando a criação de um portefólio competitivo e flexível. Uma estrutura de capital sólida Na execução da estratégia, a Galp Energia considera crucial uma estrita disciplina financeira, a qual se traduz na manutenção de um nível adequado de liquidez e de investimento, mas também no alinhamento da maturidade da dívida com o perfil esperado de cash flow. A manutenção de uma estrutura de capital sólida permite o acesso a opções de financiamento diversificadas, a um custo considerado competitivo, que facilitam o processo de execução estratégica. Exemplo disso foi a estreia da Empresa no mercado de capitais de dívida em Paralelamente, a gestão ativa do portefólio deverá ser encarada como fonte adicional de geração de cash flow, bem como de potencial materialização de valor. Práticas responsáveis para proteger valor acionista Uma estratégia sustentável garante maior competitividade, permite antecipar e gerir oportunidades e riscos, assim como proteger valor a longo prazo. A Galp Energia está focada no desenvolvimento do seu capital humano, nomeadamente no E&P, no que respeita à captação e retenção dos melhores talentos ao nível nacional e internacional, e no que respeita ao desenvolvimento de competências técnicas, de gestão e soft skills, essenciais no que concerne a influência junto dos consórcios em que participa no negócio de E&P. Com vista a assegurar a segurança e a minimizar o impacto ambiental das suas operações, a Empresa está empenhada em aplicar as melhores práticas. Consciente do impacto e dos desafios que as alterações climáticas colocam ao seu negócio, a Empresa assume o compromisso de promover as melhores soluções na minimização da intensidade de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e, consequentemente, uma maior eficiência energética, nomeadamente num contexto de mais intensas atividades de E&P. Por fim, a estratégia da Galp Energia prevê o conceito de valor partilhado, ou seja, a criação simultânea de valor para as comunidades locais e para a Empresa, o que considera essencial para salvaguardar as suas operações nos países onde está presente, ao mesmo tempo que aumenta a sua influência nessas regiões. 17

15 01 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 1.4 Principais indicadores INDICADORES OPERACIONAIS Exploração & Produção Reservas 3P 1 (mboe) Recursos contingentes 3C 1 (mboe) Recursos de exploração mean unrisked 1 (mboe) Produção média working interest (kboepd) 19,5 20,8 24,4 24,5 Produção média net entitlement (kboepd) 11,8 12,1 18,1 20,8 Preço médio de venda ($/boe) 75,3 107,2 101,3 100,8 Refinação & Distribuição Crude processado (kbbl) Margem de refinação ($/bbl) 2,6 0,6 2,2 2,2 Vendas a clientes diretos (mt) 11,0 10,5 9,8 9,9 Número de estações de serviço Gas & Power Vendas de gás natural a clientes diretos (mm 3 ) Vendas de GN/GNL em trading (mm³) Rede de distribuição de gás natural (km) Vendas de eletricidade à rede (GWh) Reservas 3P 1 (mboe) 2013: 707 Produção média working interest (kboepd) 2013: 24, ,5 20,8 24,4 24,5 Crude processado (kbbl) 2013: Vendas a clientes diretos (mt) 2013: 9, ,0 10,5 9,8 9,9 Vendas de gás natural a clientes diretos (mm³) 2013: Vendas de GN/GNL em trading (mm³) 2013: ¹ Reservas numa base net entitlement. Recursos contingentes e recursos de exploração numa base working interest. 18

16 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS 01 INDICADORES FINANCEIROS Milhões de euros (exceto indicação em contrário) Vendas e prestações de serviços RCA Ebitda RCA Ebitda IFRS Ebit RCA Ebit IFRS Resultado líquido RCA Resultado líquido IFRS Investimento Free cash flow (912) (667) (476) Dívida líquida Dívida líquida incl. empréstimo à Sinopec Dívida líquida para Ebitda RCA 3,3x 4,4x 1,7x 1,9x Dívida líquida incl. empréstimo à Sinopec 2 para Ebitda RCA 3,3x 4,4x 0,7x 1,1x Resultado por ação RCA ( /ação) 0,381 0,303 0,434 0,374 Dividendo por ação ( /ação) 0,200 0,200 0,240 0,288 Rácio de payout 52% 66% 55% 77% ROACE RCA 8% 6% 5% 5% Capitalização bolsista a 31 de dezembro Ebit RCA ( m) 2013: 590 Resultado líquido RCA ( m) 2013: Investimento 1 ( m) 2013: 963 Dívida líquida incluindo empréstimo à Sinopec 2 ( m) 2013: Dividendo por ação ( /ação) 2013: 0,288 Capitalização bolsista a 31 dezembro ( m) 2013: , , , , Valores relativos aos anos de 2010 e 2011 incluem juros capitalizados, não sendo comparáveis com os valores a partir de Empréstimo à Sinopec de parte do encaixe de $4,8 bn resultante do aumento de capital na subsidiária Petrogal Brasil, concedido à taxa Libor+1,5%. Nota: os resultados apresentados neste relatório identificados como replacement cost ajustado (RCA) excluem ganhos ou perdas com efeito stock e eventos nãorecorrentes ou, no caso de resultados replacement cost (RC), apenas o efeito stock. Estes resultados não foram sujeitos a auditoria. 19

17 02 Atividades Envolvente de mercado Exploração & Produção Refinação & Distribuição Gas & Power 20

18 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS Envolvente de mercado Mercado de petróleo dinamizado pelo crescimento dos países emergentes Em 2013, a procura mundial de petróleo manteve a tendência de subida dos últimos quatro anos, tendo registado um consumo médio diário de 91,2 milhões de barris por dia (mbbl/d), equivalente a um aumento anual de 1,2 mbbl/d, ou seja, mais 1% que em O principal impulsionador deste aumento foi o crescimento do produto interno bruto (PIB) global de 3%, essencialmente suportado pelo desenvolvimento dos países emergentes, como a China e a Índia, cujas economias cresceram 8% e 4%, respetivamente. Com efeito, foram os países que não pertencem à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (nonocde) que mais contribuíram para o incremento da procura de petróleo em 2013, com um aumento de 3% comparativamente a Este grupo de países representa já cerca de 50% da procura global de petróleo. Relativamente aos países pertencentes à OCDE, assistiuse a um ligeiro incremento de 0,2% no consumo de petróleo em 2013 face a Destaque para o aumento do consumo nos Estados Unidos da América (EUA), de 2%, fruto da nova vaga de industrialização no país proporcionada pelo desenvolvimento de shale gas e tight oil, que foi, no entanto, absorvido pela redução da procura verificada no Japão e na Europa, de 4% e 1%, respetivamente, penalizada pelo contexto económico adverso e pelo aumento da eficiência energética nestas regiões. É expectável que, em 2014, a procura mundial de petróleo continue a aumentar, sustentada pelo desenvolvimento dos países emergentes, sendo possível que a procura dos países nonocde ultrapasse o consumo do grupo da OCDE. Evolução mensal da procura mundial de petróleo (mbbl/d) jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. set. out. nov. dez Intervalo Fonte: IEA Do lado da oferta, o nível de produção médio, em 2013, foi de 91,6 mbbl/d, o que equivaleu a um incremento de 0,6 mbbl/d comparativamente a Este aumento teve origem na produção de países que não pertencem à Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que subiu cerca de 1,4 mbbl/d. Do lado da OPEP, assistiuse a uma descida da produção de petróleo de 0,9 mbbl/d para 30,4 mbbl/d, não se tendo registado grandes oscilações no excesso da sua capacidade efetiva, que se mantinha em cerca de 3,3 mbbl/d no final do ano. Influenciado pelas dinâmicas da procura e da oferta, assim como pela estabilidade do nível do excesso de capacidade efetiva da OPEP, o valor médio anual do preço do dated Brent situouse perto dos $110/bbl, pelo terceiro ano consecutivo, apresentando, no entanto, alguma volatilidade ao longo do ano, tendo a média mensal variado entre $102/bbl e $116/bbl. A cotação do dated Brent atingiu o valor máximo nos primeiros meses do ano, influenciada pelas tensões geopolíticas no Médio Oriente, nomeadamente o golpe de Estado no Egito e as restrições na oferta da Líbia. Por outro lado, as incertezas em relação à economia europeia, o receio do abrandamento do programa de quantitative easing, nos EUA, e uma eventual desaceleração do crescimento da economia chinesa, fizeram com que a cotação voltasse a registar valores próximos dos $100/bbl. Evolução mensal da cotação do dated Brent ($/bbl) jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. set. out. nov. dez Intervalo Fonte: Platts Para 2014, estimase que a produção média da OPEP se mantenha em aproximadamente 30 mbbl/d e que o crescimento esperado da procura de petróleo seja compensado pelo aumento da produção de tight oil nos EUA e de oil sands no Canadá, pelo que é expectável que o nível do excesso de capacidade instalada efetiva permaneça estável e suporte o preço do dated Brent. Diferentes dinâmicas regionais suportam os preços do gás natural Em 2013, a procura global de gás natural aumentou cerca de 0,4% comparativamente a Este aumento foi essencialmente suportado pelos países emergentes, nomeadamente Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC), onde o consumo cresceu 3% face ao ano anterior. Quanto aos países membros da OCDE, assistiuse a uma redução de 1% no consumo de gás natural. De facto, é de notar a evolução da procura de gás natural na China e no Brasil, onde o consumo aumentou 9% e 8%, respetivamente. No caso do Brasil, este incremento deveuse ao aumento da produção de energia termoelétrica, em detrimento da energia hídrica, dada a pouca pluviosidade na região. Na China, o aumento resultou da maior taxa de urbanização no país, assim como da crescente utilização de gás natural em substituição do carvão, no seguimento das políticas delineadas para equilibrar as fontes energéticas e reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO 2 ) na região. 21

19 02 A GALP ENERGIA ATIVIDADES DESEMPENHO FINANCEIRO RISCOS PRINCIPAIS COMPROMISSO COM A SOCIEDADE ANEXOS Embora a evolução da procura global seja um fator de relevo para determinar a tendência do consumo de gás natural, é importante realçar que o mercado de gás natural se caracteriza atualmente pela existência de três áreas de consumo distintas: América do Norte, Europa e Ásia, cada uma com preços de referência e dinâmicas diferentes o Henry Hub (HH), o National Balancing Point (NBP) e o Japan LNG, respetivamente. No caso do HH, em 2013, o preço médio regressou aos níveis de $3,7/mmbtu representando uma subida de 34% face ao ano anterior, devido ao incremento da procura de gás natural, nomeadamente no sector industrial que começa agora a explorar as novas oportunidades criadas pela maior competitividade dos preços do gás natural nos EUA, e ao aumento da procura no final do ano, influenciada pela vaga de frio que se fez sentir na América do Norte. De salientar que o preço do HH havia atingido mínimos em 2012 devido ao aumento de produção do shale gas na região. A procura de gás natural nos EUA deverá continuar a aumentar, criando um maior balanço entre a procura e a oferta, proporcionando um ambiente de suporte e de expectável subida para o preço do HH. Evolução mensal da cotação do Henry Hub ($/mmbtu) jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. set. out. nov. dez Intervalo Fonte: Bloomberg Quanto ao NBP, o preço médio em 2013 situouse nos $10,7/mmbtu, mais 12% do que em 2012, tendo refletido uma maior volatilidade devido à crescente dependência das importações. Com efeito, a vaga de frio sentida no Reino Unido em fevereiro e março resultou no aumento da procura e à quase exaustão do armazenamento de gás do país, projetando, em março, o preço médio mensal do NBP para $14,1/mmbtu, valor máximo registado nos últimos cinco anos. Em 2014, o declínio natural da produção de gás natural no Reino Unido deverá levar a um aumento das importações de gás natural, o que poderá pressionar ainda mais a cotação do NBP. Evolução mensal da cotação do NBP ($/mmbtu) jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. set. out. nov. dez Intervalo Fonte: Bloomberg Relativamente ao consumo de GNL a nível mundial, este cresceu 2% face ao ano anterior, voltando a registar um aumento superior ao do gás natural. A procura de GNL concentrouse essencialmente na região da Ásia Pacífico, nomeadamente no Japão e na Coreia do Sul, os maiores consumidores de GNL a nível mundial, sendo responsáveis por mais de 50% da procura global em A Coreia do Sul registou um acréscimo superior a 10% no consumo de GNL, devido ao encerramento de cerca de 25% da sua capacidade de energia nuclear. Paralelamente, o Japão sofre ainda as consequências do desastre de Fukushima, com a globalidade dos seus reatores a permanecerem encerrados sem data prevista de reativação. Simultaneamente, outros países estarão a rever a sua estratégia a longo prazo, com intuito de reduzir a sua exposição à energia nuclear. Em 2013, o preço médio do Japan LNG foi de $16,1/mmbtu, menos 4% do que no ano anterior, mas voltando a registar dos valores mais elevados dos últimos cinco anos. Estes valores devemse à escassez da oferta para satisfazer a procura de GNL na Ásia, situação que tenderá a manterse a médio prazo com o aumento esperado da procura global de GNL, nomeadamente na China e na Índia. Evolução mensal da cotação do Japan LNG ($/mmbtu) jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. set. out. nov. dez Intervalo Fonte: Bloomberg 22

Ebitda consolidado do grupo totalizou 844 milhões numa base replacement cost ajustada (RCA).

Ebitda consolidado do grupo totalizou 844 milhões numa base replacement cost ajustada (RCA). RESULTADOS DO 1º SEMESTRE DE 2015 Duplicação da produção no Brasil e investimento nas refinarias impulsionam resultado líquido para 310 milhões Produção total (working interest) de petróleo e gás natural

Leia mais

Energia em crescimento. Relatório & Contas 2012

Energia em crescimento. Relatório & Contas 2012 Energia em crescimento Relatório & Contas 2012 Energia em crescimento Relatório & Contas 2012 www.galpenergia.com Relatório & Contas 2012 01 1.1 1.2 1.3 1.4 A Galp Energia A Galp Energia no mundo Mensagem

Leia mais

RESULTADOS PRIMEIRO TRIMESTRE 2015

RESULTADOS PRIMEIRO TRIMESTRE 2015 1 27 Abril, 2015 RESULTADOS PRIMEIRO TRIMESTRE 2015 Operador integrado de energia focado na exploração e produção DISCLAIMER 2 Esta apresentação contém declarações prospetivas ( forward looking statements

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

Energia em movimento. Relatório e Contas 2014

Energia em movimento. Relatório e Contas 2014 Energia em movimento Relatório e Contas 2014 Energia em movimento Relatório e Contas 2014 www.galpenergia.com ENERGIA EM movimento Evoluir é adaptarmonos aos desafios da envolvente, é ajustarmonos a novas

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente 1 Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente O Corinthia Hotel Lisbon está implementado num edifício com mais de 30 anos em que a

Leia mais

1º Trimestre de 2014. Apresentação de Resultados

1º Trimestre de 2014. Apresentação de Resultados 1º Trimestre de 2014 Apresentação de Resultados Disclaimer Esta apresentação contém declarações prospetivas ( forward looking statements ), no que diz respeito aos resultados das operações e às atividades

Leia mais

Informação à comunicação social

Informação à comunicação social Galp Energia - Capital Markets Day 2014 Um operador integrado de energia com foco em exploração e produção A Galp Energia apresenta hoje em Londres, no âmbito do seu Capital Markets Day 2014, a atualização

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTAÇÃO A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais do mundo, com operações em

Leia mais

Mais clima para todos

Mais clima para todos Mais clima para todos 1 Mais clima para todos Na União Europeia, entre 1990 e 2011, o setor dos resíduos representou 2,9% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e foi o 4º setor que mais contribuiu

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402

Leia mais

As nossas acções Sonaecom

As nossas acções Sonaecom 3.0 As nossas acções Em 2009, as acções da Sonaecom registaram o segundo melhor desempenho do PSI-20, valorizando cerca de 92,2 %, o que constitui uma prova clara da nossa resiliência e um voto de confiança

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal 1 Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal As alterações verificadas no comportamento dos consumidores, consequência dos novos padrões

Leia mais

9 Meses de 2014. Apresentação de Resultados

9 Meses de 2014. Apresentação de Resultados 9 Meses de 2014 Apresentação de Resultados Disclaimer Esta apresentação contém declarações prospetivas ( forward looking statements ), no que diz respeito aos resultados das operações e às atividades da

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

RESULTADOS QUARTO TRIMESTRE E DOZE MESES DE 2013

RESULTADOS QUARTO TRIMESTRE E DOZE MESES DE 2013 RESULTADOS QUARTO TRIMESTRE E DOZE MESES DE 2013 Um operador integrado de energia focado na exploração e produção ENERGIA EM CRESCIMENTO PARA CRIAR VALOR SUSTENTÁVEL Quem somos Somos uma Empresa integrada

Leia mais

Hidrocarbonetos nos mares da lusofonia

Hidrocarbonetos nos mares da lusofonia Hidrocarbonetos nos mares da lusofonia José Eduardo Sequeira Nunes Chefe do Gabinete da Presidência Lisboa, 29 de outubro de 2013 Operador integrado de energia focado na exploração e produção Subida do

Leia mais

Plano Estratégico Petrobras 2030 e Plano de Negócios e Gestão 2014 2018

Plano Estratégico Petrobras 2030 e Plano de Negócios e Gestão 2014 2018 Plano Estratégico Petrobras 2030 e Plano de Negócios e Gestão 2014 2018 A Petrobras comunica que seu Conselho de Administração aprovou o Plano Estratégico Petrobras 2030 (PE 2030) e o Plano de Negócios

Leia mais

Manuel Ferreira De Oliveira. Presidente Executivo 05/06/2012

Manuel Ferreira De Oliveira. Presidente Executivo 05/06/2012 Manuel Ferreira De Oliveira Presidente Executivo 05/06/2012 Responder às PME Como está organizada a Galp? Qual a estratégia? Onde vai crescer? Quais os investimentos previstos? Em que mercados? Quais as

Leia mais

INOVAR com SUSTENTABILIDADE ENERGIA IBERO-AMERICANA 2050

INOVAR com SUSTENTABILIDADE ENERGIA IBERO-AMERICANA 2050 INOVAR com SUSTENTABILIDADE ENERGIA IBERO-AMERICANA 2050 Lisboa, 26 de Novembro 2009 1. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2. MOBILIDADE SUSTENTÁVEL 3. EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO 4. DOUTORAMENTO EM MEIO EMPRESARIAL 5. OPEN

Leia mais

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Organização Resiquímica, Resinas Químicas, SA Diretor(a) Marcos Lagoa Setor de Atividade Indústria química Número de Efetivos 117 NIF 508204950 Morada Rua Francisco Lyon de Castro,

Leia mais

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA página 3.1. Indicadores Gerais 40 3.1.1. Volume de Negócios 40 3.1.2. Valor Acrescentado Bruto 40 3.2. Capitais Próprios 41 3.3. Indicadores de Rendibilidade

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

PROPOSTA. Ponto 5 da ordem de trabalhos da assembleia geral de acionistas da Galp Energia, SGPS, S.A., Sociedade Aberta, de 7 de maio de 2012

PROPOSTA. Ponto 5 da ordem de trabalhos da assembleia geral de acionistas da Galp Energia, SGPS, S.A., Sociedade Aberta, de 7 de maio de 2012 PROPOSTA Ponto 5 da ordem de trabalhos da assembleia geral de acionistas da Galp Energia, SGPS, S.A., Sociedade Aberta, de 7 de maio de 2012 POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES 2012 Introdução A Comissão de Remunerações

Leia mais

Mais valias dos Relatórios de Sustentabilidade Um contributo da PT

Mais valias dos Relatórios de Sustentabilidade Um contributo da PT Mais valias dos Relatórios de Sustentabilidade Um contributo da PT A Responsabilidade Social Corporativa no Contexto da Internacionalização Abril, 2014 AGENDA QUEM SOMOS SUSTENTABILIDADE A IMPORTÂNCIA

Leia mais

A Economia das Línguas Portuguesa e Espanhola

A Economia das Línguas Portuguesa e Espanhola A Economia das Línguas Portuguesa e Espanhola Perspectivas Empresariais Instituto Camões João Pedro Brito - Administrador 19 de Maio de 2011 1. Galp Energia no Mundo 2. Península Ibérica 3. África 4. E&P

Leia mais

Resultados PRIMEIRO SEMESTRE 2010. 30 Julho 2010. Do sucesso para novos desafios

Resultados PRIMEIRO SEMESTRE 2010. 30 Julho 2010. Do sucesso para novos desafios Resultados PRIMEIRO SEMESTRE 2010 30 Julho 2010 Do sucesso para novos desafios Envolvente de mercado Análise financeira Perfil exportador Inovação e partilha do conhecimento 2 Sinais de retoma mostram

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

Plano de Negócios 2011-2015

Plano de Negócios 2011-2015 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Companhia Aberta FATO RELEVANTE Plano de Negócios 2011-2015 Rio de Janeiro, 22 de julho de 2011 Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras comunica que seu Conselho de Administração

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio ACP-EU/101.516/B/13 18.08.2013 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a cooperação Sul-Sul e a cooperação

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013

RELATÓRIO & CONTAS PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013 RELATÓRIO & CONTAS PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013 Um operador integrado de energia focado na exploração e produção ENERGIA EM CRESCIMENTO PARA CRIAR VALOR SUSTENTÁVEL Quem somos Somos uma Empresa integrada

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Liderança Empresarial A crise como alavanca de oportunidades. AEP Março.2012

Liderança Empresarial A crise como alavanca de oportunidades. AEP Março.2012 Liderança Empresarial A crise como alavanca de oportunidades AEP Março.2012 1/ Perfil Em busca da Excelência Missão Inovar com qualidade 1/ Perfil Trabalhamos diariamente no desenvolvimento de soluções

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA HOMOLOGAÇÃO: José Eduardo Carvalho 14-03- Pág. 2 de 5 A Tagusgás subscreve a Política AQS da Galp Energia. A Política AQS da Tagusgás foi definida tendo em consideração os Objectivos Estratégicos do Grupo

Leia mais

Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico

Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico 2º Trimestre de 2015 Recuperação sustentada do crescimento 1. Conjuntura Sectorial Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das

Leia mais

2002 - Serviços para empresas

2002 - Serviços para empresas 2002 - Serviços para empresas Grupo Telefónica Data. Resultados Consolidados 1 (dados em milhões de euros) Janeiro - Dezembro 2002 2001 % Var. Receita por operações 1.731,4 1.849,7 (6,4) Trabalho para

Leia mais

Resultados de 2014. »» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros;

Resultados de 2014. »» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros; COMUNICADO Ílhavo, 13 de Março de 2015 Destaques Resultados de 2014»» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros;»» EBITDA de 2,3 milhões

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

EDIÇÃO : Reparação e substituição. de vidros para automóveis NESTA

EDIÇÃO : Reparação e substituição. de vidros para automóveis NESTA Maio Junho 2016 7,5 82 Reparação e substituição de vidros para automóveis NESTA EDIÇÃO : Software para Veículos Inteligentes Sistemas de recuperação de energia Comércio no aftermarket Eletrónica flexível

Leia mais

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 96,3 milhões em 2014

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 96,3 milhões em 2014 Maia - Portugal, 5 de Março de 2015 Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 96,3 milhões em 2014 Resultado Direto atinge 52,7 milhões EBIT de 106,1 milhões Resultado Indireto atinge 43,6 milhões Dois

Leia mais

Calendário de Concursos

Calendário de Concursos Calendário de Concursos Resumo dos Principais Programas Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Inovação Empresarial Qualificação e Internacionalização PME s Promoção da Eficiência Energética e da Utilização

Leia mais

i9social Social Innovation Management Sobre

i9social Social Innovation Management Sobre i9social Social Innovation Management A inovação social é uma solução inovadora para um problema social, que é mais eficaz, eficiente e sustentável do que as soluções existentes, e a qual incrementa a

Leia mais

INTERNACIONALIZAR EM PARCERIA

INTERNACIONALIZAR EM PARCERIA INTERNACIONALIZAR EM PARCERIA 2 PROGRAMA INTERNACIONALIZAR EM PARCERIA A Portugal Ventures, Caixa Capital e Mota-Engil Industria e Inovação celebraram um acordo para a concretização de um Programa, designado

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório

Leia mais

RESULTADOS TERCEIRO TRIMESTRE DE 2015. 26 de outubro 2015. Um operador integrado de energia focado na exploração e produção

RESULTADOS TERCEIRO TRIMESTRE DE 2015. 26 de outubro 2015. Um operador integrado de energia focado na exploração e produção 1 34 26 de outubro 2015 RESULTADOS TERCEIRO TRIMESTRE 2015 Um operador integrado de energia focado na exploração e produção 2 34 ÍNDICE Sumário executivo... 4 Principais indicadores... 5 Atividades de

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2012 A Percepção dos Investidores Sobre as Ações das Companhias Brasileiras de Incorporação e Construção Residencial David Lawant,

Leia mais

Política de investimento na Comunidade

Política de investimento na Comunidade Política de investimento na Comunidade Galp Energia in NR-006/2014 1. ENQUADRAMENTO Na sua Política de Responsabilidade Corporativa, aprovada em 2012, a GALP ENERGIA estabeleceu o compromisso de promover

Leia mais

Prognos SMART OPTIMIZATION

Prognos SMART OPTIMIZATION Prognos SMART OPTIMIZATION A resposta aos seus desafios Menos estimativas e mais controlo na distribuição A ISA desenvolveu um novo software que permite o acesso a dados remotos. Através de informação

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015

RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015 RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015 AVISO Nesta apresentação nós fazemos declarações prospectivas que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS Informação sobre o mercado dos produtos petrolíferos em 2013 Introdução Como habitualmente, apresentamos uma análise da evolução do mercado dos combustíveis

Leia mais

EFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA

EFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite para participar neste debate e felicitar os organizadores pela importância desta iniciativa. Na minha apresentação irei falar brevemente da

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO 1. DESTAQUES O ano de 2015 está demonstrando ser muito desafiador, apresentando um cenário macroeconômico incerto, onde as expectativas do mercado preveem redução do PIB, aumento da inflação e da taxa

Leia mais

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Comerciais, Caros Convidados, Minhas senhoras e meus senhores. O evento que hoje

Leia mais

Plano de Atividades 2015

Plano de Atividades 2015 Plano de Atividades 2015 Instituto de Ciências Sociais Universidade do Minho 1. Missão Gerar, difundir e aplicar conhecimento no âmbito das Ciências Sociais e áreas afins, assente na liberdade de pensamento,

Leia mais

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. Cooperação empresarial, uma estratégia para o sucesso Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. É reconhecida a fraca predisposição

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade 1 Plano e Orçamento para 2015 Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade Senhora Presidente da ALRAA Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo

Leia mais

Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 11 Novembro 2014. Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia

Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 11 Novembro 2014. Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 11 Novembro Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015 O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil Mario Lima Maio 2015 1 A Matriz Energética no Brasil A base da matriz energética brasileira foi formada por recursos

Leia mais

Petrobras aprova Plano de Negócios 2010-2014

Petrobras aprova Plano de Negócios 2010-2014 1 Petrobras aprova Plano de Negócios 2010-2014 O Conselho de Administração aprovou o Plano de Negócios 2010-2014, com investimentos totais de US$ 224 bilhões, representando a média de US$ 44,8 bilhões

Leia mais

2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS

2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 4º PAINEL: AS NOVAS FORMAS DE FINANCIAMENTO DA ECONOMIA - CONCLUSÕES - A CIP reconhece que a nossa economia atingiu um nível de alavancagem excessivo que

Leia mais

A pergunta de um trilhão de dólares: Quem detém a dívida pública dos mercados emergentes

A pergunta de um trilhão de dólares: Quem detém a dívida pública dos mercados emergentes A pergunta de um trilhão de dólares: Quem detém a dívida pública dos mercados emergentes Serkan Arslanalp e Takahiro Tsuda 5 de março de 2014 Há um trilhão de razões para se interessar em saber quem detém

Leia mais

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados; VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos e electrónicos, oferecendo

Leia mais

Press Release. Voith promove constantes mudanças 2014-12-10

Press Release. Voith promove constantes mudanças 2014-12-10 Press Release Voith promove constantes mudanças 2014-12-10 Reversão da tendência em pedidos recebidos se estabiliza: volume de pedidos aumenta em 7% no ano fiscal de 2013/14 Vendas consolidadas e lucro

Leia mais

Brasil não pode emperrar pré-sal, diz presidente do World Petroleum Council Qua, 19 de Setembro de 2012 08:08

Brasil não pode emperrar pré-sal, diz presidente do World Petroleum Council Qua, 19 de Setembro de 2012 08:08 Dirigindo uma das principais entidades de petróleo do mundo, o World Petroleum Council, mas também presidente da brasileira Barra Energia, Renato Bertani acha que o Brasil não pode se dar ao luxo, como

Leia mais

O programa assenta em três eixos determinantes:

O programa assenta em três eixos determinantes: São vários os estudos europeus que apontam para um défice crescente de recursos especializados nas tecnologias de informação. Só em Portugal, estima-se que estejam atualmente em falta 3.900 profissionais

Leia mais

Oi e Portugal Telecom formalizam parceria e investimento estratégico

Oi e Portugal Telecom formalizam parceria e investimento estratégico Oi e Portugal Telecom formalizam parceria e investimento estratégico A parceria prevê capitalização da empresa brasileira em até R$ 12 bi, reduzindo alavancagem e ampliando capacidade de investimento,

Leia mais

O que é o Portugal 2020?

O que é o Portugal 2020? O que é o Portugal 2020? Portugal 2020 é o novo ciclo de programação dos fundos europeus, que substitui o antigo QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional). Foi acordado entre Portugal e a Comissão

Leia mais

METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA 1. Indicadores e Variáveis das Empresas A indústria metalomecânica engloba os sectores de fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamento (CAE )

Leia mais

Consumo e geração de energia equilibrados

Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Em Portugal, a rede de transporte de energia foi concebida tendo em conta a produção maciça e contínua de energia proveniente

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS

Leia mais

RELIABLE INNOVATION PERSONAL SOLUTIONS

RELIABLE INNOVATION PERSONAL SOLUTIONS RELIABLE INNOVATION PERSONAL SOLUTIONS PT COMO UM FORNECEDOR GLOBAL DE SOLUÇÕES PARA A PRODUÇÃO, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DE REDE ELÉTRICA, CONTRIBUÍMOS PARA UMA UTILIZAÇÃO RESPONSÁVEL E SUSTENTÁVEL DE

Leia mais

Teleconferência de Resultados do 3T09

Teleconferência de Resultados do 3T09 Teleconferência de Resultados do 3T09 2 Destaques do trimestre O forte resultado do 3T09 demonstrou nossa confortável posição competitiva na indústria de proteínas e confirmou os resultados esperados de

Leia mais

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar!

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar! GRUPO ROLEAR Porque há coisas que não podem parar! INOVAÇÃO COMO CHAVE DO SUCESSO Desde 1979, com sede no Algarve, a Rolear resulta da oportunidade identificada pelo espírito empreendedor do nosso fundador

Leia mais

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

Dinâmicas de exportação e de internacionalização Dinâmicas de exportação e de internacionalização das PME Contribuição da DPIF/ Como fazemos? 1. Posicionamento e actuação da DPIF A DPIF tem como Missão: Facilitar o acesso a financiamento pelas PME e

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa ANA Aeroportos de Portugal, S.A. Missão, Visão e Valores Missão da ANA A ANA - Aeroportos de Portugal, SA tem como missão gerir de forma eficiente as infraestruturas aeroportuárias

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Linhas Gerais de Orientação Estratégica 2016-2018 Programa de Ação e Orçamento para 2016

Linhas Gerais de Orientação Estratégica 2016-2018 Programa de Ação e Orçamento para 2016 Linhas Gerais de Orientação Estratégica 2016-2018 Programa de Ação e Orçamento para 2016 dezembro de 2015 2015-11-25 Pág. 1 I. Introdução II. Plano Estratégico - Linhas Gerais de Orientação Estratégica

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Conferência Alemanha Europeia / Europa Alemã. 26 de novembro de 2014

Conferência Alemanha Europeia / Europa Alemã. 26 de novembro de 2014 Conferência Alemanha Europeia / Europa Alemã 26 de novembro de 2014 1. Empresas Alemãs em Portugal 2. Investimento Direto Alemão em Portugal 3. Exportação / Importação 1. Empresas Alemãs em Portugal Perspetiva

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

Seminário APIMEC. Desafios da OGPar em um cenário de recuperação judicial e retração do preço do petróleo. Pedro Serio Gerente Jurídico

Seminário APIMEC. Desafios da OGPar em um cenário de recuperação judicial e retração do preço do petróleo. Pedro Serio Gerente Jurídico Seminário APIMEC Desafios da OGPar em um cenário de recuperação judicial e retração do preço do petróleo Pedro Serio Gerente Jurídico 22 de outubro de 2015 Agenda 1. Da Crise à Recuperação 2. Mudança de

Leia mais