FISIOLOGIA RENAL E SISTEMA EXCRETOR
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- João Pedro Thiago Cortês Barreiro
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1 FISIOLOGIA RENAL E SISTEMA EXCRETOR
2 Adaptação ao meio Se um animal viver na terra, na água salgada ou na água doce. Controlar o volume e a composição entre os líquidos corporais e o ambiente externo (balanço hídrico). Manutenção da Homeostase Sistemas fundamentais, pois equilibram níveis hídricos e eletrolíticos compatíveis com a vida.
3 Equilíbrio da Água
4 Controle da volume e P sanguínea Estímulo Receptor Efetor Resposta tecidual Resposta sistêmica
5 Controle da volume e P sanguínea Estímulo Receptor Efetor Resposta tecidual Resposta sistêmica
6 FISIOLOGIA RENAL 1. Regulação do volume do LEC e P.A 2. Regulação da osmolaridade 3. Manutenção do equilíbrio iônico 4. Regulação homeostática do ph 5. Excreção de resíduos 6. Produção de Hormônios
7 FISIOLOGIA RENAL Resumo do papel dos rins no equilíbrio hídrico: os rins conservam volume, mas não podem repor o volume perdido.
8 ANATOMIA RENAL - Localização T12 rins ureter bexiga uretra
9 ANATOMIA RENAL O bordo medial de cada rim está localizado o hilo, por onde passam as artéria e veia renais, vasos linfáticos e nervos e de onde sai o ureter. Dividido em duas partes: região cortical e a região medular. Na medula estão as pirâmides renais, que terminam na papila renal. Pelve renal é a projeção das papilas na extremidade anterior do ureter. A urina proveniente de cada papila é coletada pelos cálices renais
10 ANATOMIA RENAL córtex renal cápsula renal medula renal cálice menor cálice maior coluna renal pirâmide renal papila renal veia renal artéria renal pelve renal ureter
11 UNIDADE FUNCIONAL: O NÉFRON Cada rim é formado por cerca de 1 milhão de pequenas estruturas chamadas néfrons. Cápsula de Bowman Túbulos: proximal e distal Alça de Henle Duto coletor
12 Cortical: (85%) Justamedular (15%) TIPOS DE NÉFRONS
13 VISÃO GERAL DA FUNÇÃO RENAL Imagine beber 340mL de refrigerante a cada três minutos: ao final de 24h você terá consumido o equivalente a 90 garrafas de 2 L. A ideia de colocar 180 L no seu trato gastrintestinal é irreal, mas esta é a quantidade de plasma que passa nos néfrons a cada dia! Como o volume médio de urina que deixa o rim é de apenas 1,5L por dia, mais de 99% do líquido que entra nos néfrons precisam voltar para o sangue, caso contrário o corpo desidrata rapidamente.
14 Filtração, reabsorção, secreção e excreção
15 Formação da Urina Produção de Urina Filtração Glomerular Reabsorção Tubular Secreção Tubular Excreção Urinária = filtração - reabsorção + secreção
16 Filtração Glomerular Filtração depende do tamanho e da carga das moléculas Substâncias filtradas podem: não ser reabsorvidas (metabólitos) parcialmente reabsorvidas (eletrólitos) completamente reabsorvidas (glicose,aas)
17 Fração de filtração Filtração de 20% Reabsorção hídrica de 99%; Função do glomérulo: permitir a passagem de moléculas pequenas e água e restringir a passagem de moléculas maiores.
18 Filtração Glomerular 3 BARREIRAS DE FILTRAÇÃO: a parede capilar (fenestras) a membrana basal (glicoproteínas e colágeno) epitélio da cápsula de Bowman (Podócitos) Peneira molecular: tamanho forma carga elétrica
19 Filtração Glomerular Membrana de filtração
20 Filtração Glomerular Pressão de filtração
21 TFG O filtrado é produzido na taxa de 125 ml/min ou 180 l/dia 1. PRESSÃO DE FILTRAÇÃO; 2. ÁREA DE SUPERFÍCIE DOS CAPILARES GLOMERULARES; 3. PERMEABILIDADE DA INTERFACE CAPILAR-CÁPSULA DE BOWMAN;
22 TFG É RELATIVAMENTE CONSTANTE
23 Controle da TFG
24 Controle da TFG
25 Controle da TFG
26 Autorregulação da TFG Resposta Miogênica; Retroalimentação tubuloglomerular (figura abaixo) RENINA
27 Outros fatores de regulação da TFG 1. Resposta Simpática; 2. Angiotensina II; 3. Prostaglandinas.
28 Controle do Fluxo Sanguíneo Renal trabalho cardíaco - força que impulsiona esse processo.
29 Reabsorção Tubular Reabsorção tubular renal é o processo de transporte de uma substância do interior do túbulo para os capilares e interstício que envolvem o túbulo. Devido à reabsorção tubular muitas substâncias depois de filtradas voltam ao sangue. Percorre os capilares peritubulares entrando de novo na circulação sistêmica pela veia renal que sai do órgão
30 Reabsorção Tubular Transporte transepitelial do Sódio: Passivo e Ativo
31 Aminoácidos, outros metabólitos orgânicos e alguns íons são também absorvidos por cotransporte dependente de SÓDIO Reabsorção Tubular
32 Reabsorção Tubular Baixa pressão hidrostática dos capilares peritubulares.
33 Secreção Tubular Já o mecanismo inverso é denominado Secreção Tubular: os solutos que passaram pelos glomérulos e não foram filtrados vão atravessar uma segunda rede capilar. Rede peritubular, formada a partir das arteríolas eferentes, e/ou serão transportadas do interior celular para a lúmen tubular.
34 Excreção A taxa de excreção de um soluto depende de 1) sua carga filtrada e 2) se ele é reabsorvido ou secretado à medida que passa pele néfron. URINA FORMADA!!!!!!!!!!!!
35 Função Tubular
36 À medida que o filtrado passa pelo TP, os materiais a serem excretados tornam-se mais concentrados.. 1) TÚBULO PROXIMAL Através de transporte ativo, drogas e toxinas processadas no fígado passam para o capilares peritubulares, daí para o líquido intersticial, entrando no TP, onde são secretadas do epitélio de transporte para dentro do lúmen.
37 Crucial para recaptura: íons, água e nutrientes importantes, pois é alto o volume filtrado inicial. O processamento do filtrado no TP ajuda a manter um ph relativamente constante nos líquidos do corpo. 1) TÚBULO PROXIMAL Também reabsorve cerca de 90% do tampão bicarbonato (HCO 3 -) do filtrado, contribuindo ainda mais para o balanço do ph nos líquidos corporais.
38 2) Ramo descendente da Alça de Henle A água é constantemente reabsorvida durante a passagem no Ramo descendente da Alça de Henle (RDAH). Devido a alta concentração de canais de água AQUAPORINAS, porém apresenta poucos canais permeáveis a íons.
39 3) Ramo ascendente da Alça de Henle Ao contrário do ramo descendente o ramo ascendente da Alça de Henle (RAAH) apresenta epitélio de transporte que contém canais iônicos, mas não canais de água. Há transporte ativo e passivo de NaCl ao longo deste ramo para controlar a osmolaridade no interstício da medula renal.
40 4) Túbulo Distal Assim como o túbulo proximal, o túbulo distal contribui para a regulação do ph pela secreção controlada de H + e K + e reabsorção de bicarbonato (HCO 3 -) e NaCl..
41 5) Duto Coletor O duto coletor carrega o filtrado da medula até a pélvis renal. À medida que o filtrado passa ao longo do epitélio de transporte do duto coletor, o controle hormonal de permeabilidade e transporte determina a magnitude da concentração da urina..
42 5) Duto Coletor Apresenta canais de AQUAPORINA, mais água é reabsorvida, tornando o filtrado final (urina) hiperosmótico em relação aos líquidos corporais. No final do duto coletor, na medula interna, este torna-se permeável a uréia devido sua alta concentração.
43 Regulação Hormonal da Função Renal Hormônio Antidiurético (ADH) ou Vasopressina 2 1. Aumento do consumo de sal e água escassa. 2. Ativam osmorreceptores no hipotálamo. Ativação da hipófise para liberar ADH. 3. Estado de sede ativado e aumento da permeabilidade a água nos dutos coletores. 4. Maior reabsorção de água renal e urina hiperosmótica. 1 3
44 Regulação Hormonal da Função Renal Sistema reninaangiotensina- aldosterona 1. Perda de sangue ou baixa pressão sanguínea. 2. Complexo justaglomerular libera a enzima renina. Esta cliva o angiotensinogênio formando angiotensina II. 3. Angitensina II causa vasoconstrição das arteríolas, que diminuem o fluxo sanguíneo para muitos capilares, incluindo o rim
45 Regulação Hormonal da Função Renal Sistema reninaangiotensina- aldosterona 4. Angiotensina II ativa, também, as adrenais a liberarem aldosterona que aumenta a reabsorção de água e Na + nos túbulos distais aumentando o volume e a pressão sanguínea. 4
46 ESTRUTURA DO SISTEMA URINÁRIO E A MICÇÃO O sistema excretor é composto pelos rins, ureteres, bexiga e uretras. Resumo: a micção ocorre devido a contração do esfíncter interno, músculo liso na junção da uretra com a bexiga, acompanhada pela abertura do esfíncter externo (músculo esquelético, localizado na base da bexiga.
47 MICÇÃO Receptores de estiramento estão presentes na bexiga e também no músculo do esfíncter interno. O enchimento da bexiga é detectado pelos receptores de estiramento da bexiga. A excitação desses receptores desencadeia contração reflexa do músculo liso, e cada contração ocasiona outra contração, porque os receptores de estiramento são intensamente excitados cada vez que a bexiga contrai, mas não esvazia.
48 Quanto maior for o volume de urina na bexiga, mais fortes serão suas contrações. MICÇÃO O reflexo é modulado por vias que vêm do encéfalo e permitem o controle voluntário Estímulos assustadores, ex., interrompem a manutenção do controle do esfíncter externo pelo encéfalo e ativam igualmente a contração da bexiga, podendo haver micção involuntária.
49 MICÇÃO
50 90-95% da urina é água. URINA Outras substâncias dependem da dieta, podendo ser: Ácido fosfórico, uréia, sódio, cloro, potássio, ácido úrico.
51 RESUMO Quando o sangue entra nos rins através das artérias renais. Estas ramificam-se até arteríolas que são filtrado pelos néfrons (FILTRAÇÃO GLOMERULAR). A maior parte do plasma, após passar pelo Glómérulo- cápsula de Bowman e de desembocar nos túbulos renais, moléculas importantes do filtrado são REABSORVIDAS para corrente sanguínea. O fluido reabsorvido retorna pelas veias renais e a urina formada flui para os dutos coletores das pirâmides renais.
52 RESUMO Daí a urina flui para os cálices renais, para a pélvis renal e, finalmente, por meio dos ureteres, chega a bexiga onde fica armazenada até ser excretada pela uretra. O fluido reabsorvido retorna pelas veias renais e a urina formada flui para os ductos coletores das pirâmides renais. Daí a urina flui para os cálices renais, pélvis renal e, finalmente, por meio dos ureteres, chega a bexiga onde fica armazenada até ser excretada pela uretra.
artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal
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