ANO XXVI ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 36/2015

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1 ANO XXVI ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 36/2015 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS RECOLHIMENTO EM ATRASO - TABELA SETEMBRO/ Pág. 898 ASSUNTOS TRABALHISTAS CONTRATO DE TRABALHO A TEMPO PARCIAL CONSIDERAÇÕES... Pág. 901 TRANSFERÊNCIA DO EMPREGADO DO LOCAL DE TRABALHO PROCEDIMENTOS... Pág. 910

2 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS Sumário RECOLHIMENTO EM ATRASO Tabela Setembro/ Introdução 2. Texto Explicativo Sobre Aplicação de Multas Divulgado no Site da Previdência Social Multas Vigentes Por Competência 1. INTRODUÇÃO A partir da competência dezembro de 2008, as regras para aplicação dos juros e multa foram alteradas. Atualmente, os recolhimentos são feitos da mesma forma que o recolhimento em atraso para os tributos administrados pela Receita Federal do Brasil para competências a partir de dezembro de Abaixo transcrevemos as regras definidas pelo INSS para recolhimento em atraso das contribuições previdenciárias. 2. TEXTO EXPLICATIVO SOBRE APLICAÇÃO DE MULTAS DIVULGADO NO SITE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL O recolhimento em atraso das contribuições previdenciárias urbanas e rurais acarreta multa de mora variável, correspondente àquela estabelecida pela Legislação vigente à época de ocorrência do fato gerador da contribuição Multas Vigentes Por Competência I - Competências de janeiro de 1995 até março de 1997 (Leis nº s 8.383, de 1991, e 8.620, de 1993): a) 10% (dez por cento) sobre os valores das contribuições em atraso que até a data do pagamento não tenham sido incluídas em notificação de débito; b) 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da correspondente notificação de débito; c) 30% (trinta por cento) sobre os valores pagos mediante parcelamento, desde que requerido no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da correspondente notificação de débito; d) 30% (trinta por cento) sobre os valores não incluídos em notificação de débito e que sejam objeto de parcelamento. e) 60% (sessenta por cento) sobre os valores pagos em quaisquer outros casos, inclusive por falta de cumprimento de acordo para parcelamento e reparcelamento. II - Competências de abril de 1997 até outubro de 1999: a) para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento: a.1) 4% (quatro por cento) dentro do mês de vencimento da obrigação; a.2) 7% (sete por cento) no mês seguinte; a.3) 10% (dez por cento) a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação; b) para pagamento de débitos incluídos em notificação fiscal de lançamento: b.1) 12% (doze por cento) se o pagamento for realizado em até 15 (quinze) dias do recebimento da notificação; b.2) 15% (quinze por cento) após o 15º dia do recebimento da notificação; b.3) 20% (vinte por cento), após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até 15 (quinze) dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS); TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

3 b.4) 25% (vinte e cinco por cento) se o pagamento for realizado após o 15º dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), enquanto o débito não for inscrito em Dívida Ativa; c) para pagamento de débito inscrito em Dívida Ativa: c.1) 30% (trinta por cento) quando não tenha sido objeto de parcelamento; c.2) 35% (trinta e cinco por cento) se houve parcelamento; c.3) 40% (quarenta por cento) após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito não foi objeto de parcelamento; c.4) 50% (cinquenta por cento) após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito foi objeto de parcelamento. III - A partir da competência novembro de 1999 (Lei nº 9.876, de 1999): a) contribuição devida, declarada na GFIP, aplicar o previsto no item II; b) contribuição devida, não declarada na GFIP, aplicar o previsto no item II, em dobro. IV - A partir da competência dezembro de 2008 (Medida Provisória nº 449, de 03 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº , de 27 de maio de 2009): Os débitos para com a União serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, de acordo com a tabela abaixo: TABELA DE MULTA A PARTIR DA COMPETÊNCIA 12/2008 DIAS DE MULTA (%) DIAS DE MULTA (%) DIAS DE MULTA (%) DIAS DE MULTA (%) DIAS DE MULTA (%) ATRASO ATRASO ATRASO ATRASO ATRASO 01 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,80 61 DIAS OU MAIS - MULTA DE 20% Observações: a) A multa será calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento. b) O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a 20% (vinte por cento). TABELA DE JUROS Multiplicar o valor originário da contribuição previdenciária pelo percentual de juros correspondente ao mês devido na Tabela Prática abaixo transcrita: Competência Juros% Competência Juros% Competência Juros% Competência Juros% Competência Juros% 01/95 338,52 01/00 205,11 01/05 119,19 01/10 54,75 01/15 7,34 02/95 335,92 02/00 203,66 02/05 117,66 02/10 53,99 02/15 6,30 03/95 331,66 03/00 202,36 03/05 116,25 03/10 53,32 03/15 5,35 04/95 327,41 04/00 200,87 04/05 114,75 04/10 52,57 04/15 4,36 05/95 323,37 05/00 199,48 05/05 113,16 05/10 51,78 05/15 3,29 TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

4 06/95 319,35 06/00 198,17 06/05 111,65 06/10 50,92 06/15 2,11 07/95 315,51 07/00 196,76 07/05 109,99 07/10 50,03 07/15 1,00 08/95 312,19 08/00 195,54 08/05 108,49 08/10 49,18 08/15 0,00 09/95 309,10 09/00 194,25 09/05 107,08 09/10 48,37 09/15 0,00 10/95 306,22 10/00 193,03 10/05 105,70 10/10 47, /95 303,44 11/00 191,83 11/05 104,23 11/10 46, /95 300,86 12/00 190,56 12/05 102,80 12/10 45, /96 298,51 01/01 189,54 01/06 101,65 01/11 44, /96 296,29 02/01 188,28 02/06 100,23 02/11 44, /96 294,22 03/01 187,09 03/06 99,15 03/11 43, /96 292,21 04/01 185,75 04/06 97,87 04/11 42, /96 290,23 05/01 184,48 05/06 96,69 05/11 41, /96 288,30 06/01 182,98 06/06 95,52 06/11 40, /96 286,33 07/01 181,38 07/06 94,26 07/11 39, /96 284,43 08/01 180,06 08/06 93,20 08/11 38, /96 282,57 09/01 178,53 09/06 92,11 09/11 37, /96 280,77 10/01 177,14 10/06 91,09 10/11 36, /96 278,97 11/01 175,75 11/06 90,09 11/11 35, /96 277,24 12/01 174,22 12/06 89,01 12/11 34, /97 275,57 01/02 172,97 01/07 88,01 01/12 33, /97 273,93 02/02 171,60 02/07 86,96 02/12 33, /97 272,27 03/02 170,12 03/07 85,96 03/12 32, /97 270,69 04/02 168,71 04/07 84,93 04/12 31, /97 269,08 05/02 167,38 05/07 83,93 05/12 31, /97 267,48 06/02 165,84 06/07 82,93 06/12 30, /97 265,89 07/02 164,40 07/07 81,93 07/12 29, /97 264,30 08/02 163,02 08/07 80,93 08/12 29, /97 262,63 09/02 161,37 09/07 80,00 09/12 28, /97 259,59 10/02 159,83 10/07 79,16 10/12 27, /97 256,62 11/02 158,09 11/07 78,32 11/12 27, /97 253,95 12/02 156,12 12/07 77,39 12/12 26, /98 251,82 01/03 154,29 01/08 76,59 01/13 26, /98 249,62 02/03 152,51 02/08 75,75 02/13 25, /98 247,91 03/03 150,64 03/08 74,85 03/13 25, /98 246,28 04/03 148,67 04/08 73,97 04/13 24, /98 244,68 05/03 146,81 05/08 73,01 05/13 23, /98 242,98 06/03 144,73 06/08 71,94 06/13 23, /98 241,50 07/03 142,96 07/08 70,92 07/13 22, /98 239,01 08/03 141,28 08/08 69,82 08/13 21, /98 236,07 09/03 139,64 09/08 68,64 09/13 21, /98 233,44 10/03 138,30 10/08 67,62 10/13 20, /98 231,04 11/03 136,93 11/08 66,50 11/13 19, /98 228,86 12/03 135,66 12/08 64,45 12/13 18, /99 226,48 01/04 134,58 01/09 63,59 01/14 17, /99 223,15 02/04 133,20 02/09 62,62 02/14 17, /99 220,80 03/04 132,02 03/09 61,78 03/14 16, /99 218,78 04/04 130,79 04/09 61,01 04/14 15, /99 217,11 05/04 129,56 05/09 60,25 05/14 14, /99 215,45 06/04 128,27 06/09 59,46 06/14 13, /99 213,88 07/04 126,98 07/09 58,77 07/14 12, /99 212,39 08/04 125,73 08/09 58,08 08/14 11, /99 211,01 09/04 124,52 09/09 57,39 09/14 10, /99 209,62 10/04 123,27 10/09 56,73 10/14 10, /99 208,02 11/04 121,79 11/09 56,00 11/14 9, /99 206,56 12/04 120,41 12/09 55,34 12/14 8, Observação: Não utilizar esta tabela para calcular contribuições em atraso de Segurados Empresário, Autônomo e Equiparado e Empregador Rural, para fatos geradores ocorridos até a competência abril de1995. Fundamentos Legais: Os citados no texto e a Lei nº , de TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

5 ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário 1. Introdução 2. Regime De Tempo Parcial 2.1 Contrato Por Escrito Aplicação E Opção Pelo Regime De Tempo Parcial 2.3 Negociação Coletiva 3. Empregado Doméstico Lei Nº 150/ Horas Extras Férias 4. Registro Do Empregado 5. Jornada De Trabalho 6. Intervalo Para Descanso 7. Descanso Semanal 8. Horas-Extras Vedado 9. Salário Proporcional 10. Equiparação Salarial 11. Férias 11.1 Férias Individuais - Na Seguinte Proporção Férias Reduzido À Metade Abono Pecuniário Proibido Férias Coletivas 12. Décimo Terceiro Salário 13. Incidências Tributárias 14. Modelos De Contrato De Trabalho De Tempo Parcial Modelo I Modelo II 1. INTRODUÇÃO CONTRATO DE TRABALHO A TEMPO PARCIAL Considerações A Legislação Trabalhista trata sobre o contrato de trabalho, em seus artigos 442 a 456 da CLT, com suas considerações, obrigações, formas e particularidades, conforme o tipo de contrato que será aplicado nas relações de trabalho, entre o empregador e empregado. A Constituição federal também trata sobre os direitos trabalhistas e as relações de trabalho. Existem algumas atividades nas quais a necessidade de contratar empregados por um período menor, ou seja, uma curta duração para realização das tarefas. Devido a essa necessidade, a Medida Provisória nº /2001 dispõe que o empregador poderá realizar contratações de empregados através do Contrato a Tempo Parcial. E nesta matéria será tratada sobre o Contrato de Trabalho a Tempo Parcial, com suas particularidades e considerações, conforme dispõe a legislação. 2. REGIME DE TEMPO PARCIAL Conforme o artigo 58-A da CLT considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 25 (vinte e cinco) horas semanais. A Legislação estabelece que o salário seja proporcional à sua jornada semanal, ou seja, calculado em horas. E para esse cálculo é utilizado como parâmetro o pagamento dos empregados que cumprem as mesmas funções, jornada de tempo integral de 44 (quarenta e quatro) horas semanais. O contrato de trabalho a tempo parcial possui natureza jurídica de contrato especial, regido por normas próprias, mas sujeito a todos os princípios e regras que regulamentam o contrato de trabalho comum, como anotação na Carteira de Trabalho, pagamentos de adicionais, licenças e obediência às normas coletivas. Os trabalhadores contratados sob regime de tempo parcial fazem jus aos demais direitos trabalhistas e previdenciários, tais como: aviso prévio, (DSR) descanso semanal remunerado, adicional noturno, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, auxílio-doença, salário-maternidade, salário-família, entre outros, lembrando que não tem direito à hora-extra, o qual será visto no decorrer desta matéria. Aos empregados contratados a tempo parcial são aplicáveis as normas da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, naquilo que não conflitem com as disposições da Medida Provisória nº /2001. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

6 "Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais. O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral". (Art. 58 A, caput e 1º, CLT). (Processo: RecOrd BA Relator(a): Sônia França) 2.1 Contrato Por Escrito Conforme o artigo 422 da CLT, o contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. O artigo 443 da CLT estabelece que o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbal ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. Sendo o contrato escrito, as cláusulas visam firmar entre empregador e empregado as obrigações e deveres entre as partes, não devendo ferir, principalmente, os direitos assegurados na Constituição Federal, na CLT ou normas Coletivas de Trabalho Aplicação E Opção Pelo Regime De Tempo Parcial A Legislação, ao fixar o limite máximo da duração da jornada de trabalho sob regime de tempo parcial, permitiu que tais empregados possam trabalhar em número reduzido de horas, conforme a real necessidade do empregador e sem configurar qualquer infração legal. Além de trabalhadores que poderão ser admitidos com jornada reduzida, ou seja, em regime de tempo parcial os trabalhadores já admitidos em Regime de tempo integral, 8 (oito) horas diárias, poderão caso tenham interesse reduzir a sua jornada, passando para o regime de tempo parcial manifestando-se perante a empresa, conforme o estabelecido em negociação coletiva. O regime de tempo parcial será feita mediante opção dos atuais empregados, manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva ou contratação de novos empregados sob este regime. Artigo 58-A, 2º da CLT - Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva. Quando o interesse pela redução da jornada de trabalho partir do empregado, exige-se que esta manifestação seja justificada, e este pedido seja por escrito, especificando por qual razão, pois ao reduzir a jornada, haverá em consequência a diminuição do salário, o que de outra forma seria proibido pelo art. 468 da CLT. A empresa não pode por livre vontade transformar o Regime de Trabalho de Tempo Integral em Regime de Tempo Parcial. E baseado no artigo citado acima, se faz necessário a verificação de acordo coletivo ou convenção coletiva, os quais deverão estabelecer a forma para que os empregados possam adotar a nova modalidade de jornada de trabalho, sem que possa ocasionar alteração ilícita do contrato de trabalho. Ressalta-se que a redução salarial e de jornada de trabalho não é considerada alteração unilateral do contrato individual de trabalho para os efeitos do disposto no art. 468 da CLT, uma vez que este dispositivo apenas permite a alteração contratual com mútuo consentimento do empregado e desde que não lhe traga nenhum prejuízo, seja ele de ordem direta ou indireta. A jornada de trabalho em regime de tempo parcial poderá ser feita: a) mediante opção dos empregados; b) na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva; ou c) contratação de novos empregados sob este regime. 2.3 Negociação Coletiva Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva. ( 2º, do artigo 58-A da CLT) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

7 Nota Informare: Observamos que além de trabalhadores que poderão ser admitidos com jornada reduzida, ou seja, em regime de tempo parcial os trabalhadores já admitidos em Regime de tempo integral, 8 horas diárias, poderão caso tenham interesse reduzir a sua jornada, passando para o regime de tempo parcial manifestando-se perante a empresa, conforme o estabelecido em negociação coletiva. Jurisprudência: CONTRATO DE TEMPO PARCIAL ("PART TIME") - AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO COLETIVA - NULIDADE. O ordenamento jurídico brasileiro passou a admitir o contrato de tempo parcial ("part time") a partir de 2001, através da Medida Provisória nº , que acrescentou o artigo 58-A à CLT, porém condicionou a celebração dessa modalidade contratual à autorização de instrumento de negociação coletiva... (Processo: RO Relator(a): Milton V. Thibau de Almeida Publicação: ) 3. EMPREGADO DOMÉSTICO LEI Nº 150/2015 Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda 25 (vinte e cinco) horas semanais. (Artigo 3º desta LC nº 150/2015) O salário a ser pago ao empregado sob regime de tempo parcial será proporcional a sua jornada, em relação ao empregado que cumpre, nas mesmas funções, tempo integral. ( 1º, do artigo 3º desta LC nº 150/2015) 3.1 Horas Extras A duração normal do trabalho do empregado em regime de tempo parcial poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente a 1 (uma) hora diária, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, aplicando-se-lhe, ainda, o disposto nos 2º e 3º do art. 2º, com o limite máximo de 6 (seis) horas diárias. ( 2º, do artigo 3º desta LC nº 150/2015) Férias Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: ( 3º, do artigo 3º desta LC nº 150/2015) I - 18 (dezoito) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 22 (vinte e duas) horas, até 25 (vinte e cinco) horas; II - 16 (dezesseis) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 20 (vinte) horas, até 22 (vinte e duas) horas; III - 14 (quatorze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 15 (quinze) horas, até 20 (vinte) horas; IV - 12 (doze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 10 (dez) horas, até 15 (quinze) horas; V - 10 (dez) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 5 (cinco) horas, até 10 (dez) horas; VI - 8 (oito) dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a 5 (cinco) horas. 4. REGISTRO DO EMPREGADO O contrato individual de trabalho é o acordo, tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego, em que as partes, empregado e empregador, estabelecerão critérios, nos moldes da Legislação Trabalhista vigente, tais como a função, a duração da jornada de trabalho, os dias da semana em que o empregado prestará serviços, o valor da remuneração bem como sua forma de pagamento (Artigo 442 da CLT). O livro Registro de Empregados ou ficha individual é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e equiparadas que possuam funcionários, ou seja, para todas as atividades será obrigatório o empregador proceder ao registro dos respectivos trabalhadores (Artigo 41 da CLT). No livro ou nas fichas, além da qualificação civil ou profissional de cada empregado, serão anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, como a duração e efetividade do trabalho, salário, jornada de trabalho, férias, casos de acidentes e todas as circunstâncias que interessam à proteção do trabalhador. Deve também ser anotadas as condições especiais da jornada de trabalho e se o contrato é ou não sob regime de tempo parcial. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

8 Ressalta-se, que não existe na Legislação o período de experiência sem registro. O artigo 29 da CLT determina que o registro aconteça em 48 (quarenta e oito) horas, no máximo, depois que o funcionário começa a trabalhar. O empregador deverá deixar em permanência no local de trabalho, à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho, o livro Registro de Empregados, o livro de inspeção do trabalho, o controle de registro de horário de trabalho (cartão, livro de ponto ou registro magnético). 5. JORNADA DE TRABALHO A jornada semanal, sob regime de contrato parcial, não poderá exceder a duração de 25 (vinte e cinco horas), conforme dispõe o artigo 58-A da CLT. Jurisprudência: JORNADA REDUZIDA. SALÁRIO PROPORCIONAL. ART. 58-A, 1º, DA CLT. O salário do trabalhador poderá guardar equivalência com as horas trabalhadas, ou seja, poderá ser estabelecido salário proporcional, conforme estatui o õ1º do art. 58-A, da CLT, não havendo, pois, infringência ao art. 7º, IV, da Constituição Federal de 1988, que prevê o pagamento de salário mínimo mensal. Assim, não existe impedimento à contratação de trabalhador em tempo parcial, com o consequente pagamento de um salário proporcional ao tempo trabalhado, ainda que este salário seja inferior ao mínimo legal. Apelo desprovido. (Processo: RO 419 RO Relator(a): Juiza Federal Do Trabalho Convocada Arlene Regina Do Couto Ramos - Julgamento: ) 6. INTERVALO PARA DESCANSO Quando a duração do trabalho for no mínimo de 4 (quatro) horas e no máximo de 6 (seis) horas, será obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos, conforme determina o artigo 71, 1º, da CLT. 7. DESCANSO SEMANAL De acordo com o artigo 67 da CLT será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. E no parágrafo único do artigo citado acima, nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. 8. HORAS-EXTRAS VEDADO O 4º do artigo 59 da CLT determina que aos empregados que tiverem seu contrato de trabalho sob regime a tempo parcial é vedado trabalhar além de sua jornada contratual, ou seja, não pode fazer horas-extras e, consequentemente, também não se poderá implantar o banco de horas para esses empregados. Jurisprudência: TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL. HORAS EXTRAS. Embora expressamente autorizada a pactuação de jornada parcial (artigo 58-A da CLT), a validade da norma está atrelada ao cumprimento de seus requisitos. A prestação de horas extras descaracteriza o trabalho em regime parcial, estando o empregado naturalmente inserido na jornada padrão prevista constitucionalmente, restando-lhe asseguradas as diferenças entre o salário recebido e o valor do mínimo nacional ou o piso salarial da categoria. (Processo: RO SP A28 Relator(a): Ana Maria Moraes Barbosa Macedo Julgamento: ) 9. SALÁRIO PROPORCIONAL O empregado com contrato de trabalho a tempo parcial fará jus ao direito de receber o salário com valor proporcional à sua jornada semanal, tendo como base os salários dos empregados que trabalham sob jornada integral e que desempenham as mesmas funções na empresa. E para esse cálculo é utilizado como parâmetro o pagamento dos empregados que cumprem as mesmas funções, jornada de tempo integral de 44 (quarenta e quatro) horas semanais. O regime de trabalho de tempo parcial, previsto no artigo 58-A da CLT, para a jornada semanal não excedente de 25 (vinte e cinco) horas, autoriza, em seu parágrafo 1, o pagamento do salário proporcional à jornada. Em TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

9 conseqüência é perfeitamente legal o pagamento de salário inferior ao mínimo fixado por lei, quando condicionado à proporcionalidade das horas trabalhadas. Art. 58-A da CLT, 1º - O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. Exemplo: Empregado que exerce uma certa função e recebe a salário mensal de R$ 900,00 (novecentos reais), tendo como carga horária semanal 44 (quarenta e quatro) horas. Já os empregados que trabalham em regime de tempo parcial, na mesma função e com jornada de trabalho de 25 (vinte e cinco) horas semanais, o salário mensal será calculado da seguinte forma: R$ 900,00 / 220 = R$ 4,09 x 125 (25 horas X 5 semanas) = R$ 511,25 Observação: A interpretação mais aceita pela jurisprudência para entendermos a formulação dessas 125 (cento e vinte e cinco) horas é admitirmos um mês comercial de 5 (cinco) semanas (vide Bol. INFORMARE n 16/2012 Jornada de Trabalho, em assuntos trabalhistas). Extraído da jurisprudência abaixo: O salário do trabalhador poderá guardar equivalência com as horas trabalhadas, ou seja, poderá ser estabelecido salário proporcional, conforme estatui o õ1º do art. 58-A, da CLT, não havendo, pois, infringência ao art. 7º, IV, da Constituição Federal de 1988, que prevê o pagamento de salário mínimo mensal. Assim, não existe impedimento à contratação de trabalhador em tempo parcial, com o consequente pagamento de um salário proporcional ao tempo trabalhado. Jurisprudências: CONTRATO DE TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL. INVALIDADE. O Regional, soberano no exame da prova, considerou inválido o contrato de tempo parcial, uma vez que os horários registrados nas folhas de ponto adunadas pela reclamada ultrapassavam o máximo de 25 horas semanais, o que descaracterizava o contrato na forma prevista no artigo 58-A da CLT. Além disso, afirmou o Tribunal de origem que os intervalos intrajornadas, em sua quase totalidade, não foram registrados nas folhas de frequência, nem havia préassinalação nesse sentido, como determinado pelas convenções coletivas de trabalho, demonstrando a ausência de fruição desse interstício, o que contribuiu, também, para ultrapassar a carga semanal de 25 horas. Desse modo, reconhecida a nulidade do contrato de trabalho por tempo parcial, restaram devidas as diferenças salariais pleiteadas, uma vez que o reclamante percebia por hora, quando deveria receber como mensalista, de acordo com o piso da categoria, a teor do disposto na cláusula convencional. Diante desse quadro, não se constata afronta aos arts. 7º, XXVI, da CF e 58-A, 1º e 2º, da CLT. Arestos inservíveis. (Processo: ARR Relator(a): Dora Maria da Costa Julgamento: ) JORNADA REDUZIDA. SALÁRIO PROPORCIONAL. ART. 58-A, 1º, DA CLT. O salário do trabalhador poderá guardar equivalência com as horas trabalhadas, ou seja, poderá ser estabelecido salário proporcional, conforme estatui o õ1º do art. 58-A, da CLT, não havendo, pois, infringência ao art. 7º, IV, da Constituição Federal de 1988, que prevê o pagamento de salário mínimo mensal. Assim, não existe impedimento à contratação de trabalhador em tempo parcial, com o consequente pagamento de um salário proporcional ao tempo trabalhado, ainda que este salário seja inferior ao mínimo legal. Apelo desprovido. (Processo: RO 419 RO Relator(a): Juiza Federal Do Trabalho Convocada Arlene Regina Do Couto Ramos - Julgamento: ) 10. EQUIPARAÇÃO SALARIAL A equiparação salarial é decorrente do princípio da igualdade ou isonomia salarial. Os artigos 5 e 7 da Constituição Federal determinam que sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. Art. 460 da CLT - Na falta de estipulação do salário ou não havendo prova sobre a importância ajustada, o empregado terá direito a perceber salário igual ao daquele que, na mesma empresa, fizer serviço equivalente, ou do que for habitualmente pago para serviço semelhante. Com base na legislação, mesmo o empregado que trabalha em regime de tempo parcial terá direito ao recebimento proporcional do salário do empregado que labora jornada normal ou integral e desempenha a mesma função. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

10 Para que o empregado tenha direito a equiparação salarial, é indispensável que ele e o referente paradigma (o empregado que solicita a equiparação), tenham desempenhado a mesma função respectivamente, ou seja, tenham trabalhado ao mesmo tempo na mesma empresa. 11. FÉRIAS De acordo com o artigo 129 da CLT, todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração Férias Individuais - Na Seguinte Proporção Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção relacionada no artigo 130-A da CLT: a) 18 (dezoito) dias, para a jornada semanal superior a 22 (vinte e duas) horas, até 25 (vinte e cinco) horas; b) 16 (dezesseis) dias, para a jornada semanal superior a 20 (vinte) horas, até 22 (vinte e duas) horas; c) 14 (catorze) dias, para a jornada semanal superior a 15 (quinze) horas, até 20 (vinte) horas; d) 12 (doze) dias para a jornada semanal superior a 10 (dez) horas, até 15 (quinze) horas; e) 10 (dez) dias para a jornada semanal superior a 5 (cinco) horas, até 10 (dez) horas; f) 8 (oito) dias, para a jornada semanal igual ou inferior a 5 (cinco) horas. Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. ( 2º, artigo 134 da CLT) Observação: Matéria completa sobre férias anuas, vide Boletim INFORMARE n 41/2014, em assuntos trabalhistas Férias Reduzido À Metade No caso do contrato de trabalho por tempo integral, o número de faltas pode acarretar a perda ou diminuição do período de férias, já no contrato de regime parcial, o empregado com mais de 7 (sete) faltas injustificadas terá seu período de férias reduzido à metade, ou seja, a legislação não traz a perda total. Art. 130-A, Parágrafo único, da CLT - O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade Abono Pecuniário Proibido Não será permitida a conversão de parte das férias em abono pecuniário, conforme o artigo 143, 3, da CLT. Art É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.... 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial. (Acrescentado pela Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001)" Férias Coletivas Férias coletivas é concessão a todos os empregados de um setor da empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa, que poderá ser gozada em dois períodos anuais, onde nenhum deles poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos (artigo 139 da CLT). Não há dispositivo na Legislação Trabalhista que proíbe a concessão de férias coletivas aos empregados contratados em regime de tempo parcial, conforme o artigo 58-A da CLT. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

11 Lembrando, que o empregador deverá ficar atento ao cálculo referente o gozo, como também da remuneração, conforme estabelece a proporcionalidade de férias do contrato sob regime de tempo parcial, estabelecido no artigo 130-A da CLT. Observação: Matéria sobre férias coletivas, vide Boletim INFORMARE n 20/2013, em assuntos trabalhistas. 12. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO Os trabalhadores sob o contrato de trabalho por tempo parcial farão jus ao beneficio do 13º salário, que é calculado proporcionalmente em relação à carga horária e salários recebidos (Artigo 7º, inciso VIII, da Constituição Federal/1988 e Leis nºs 4.090/1962 e 4.749/1965). 13. INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS Sobre a remuneração do empregado contratado em regime de tempo parcial haverá as mesmas incidências de encargos sociais, como: o FGTS, a contribuição previdenciária como a retenção do IR/Fonte, quando for o caso. Observações: Matéria completa sobre a folha de pagamento a respeito das contribuições previdenciárias, vide o Bol. INFORMARE n 13/2013. Matéria completa sobre FGTS, vide Bol. INFORMARE n 14/2011, em assuntos inclusivos sobre FGTS. Sobre imposto de renda verificar com a nossa consultoria de imposto de renda. 14. MODELOS DE CONTRATO DE TRABALHO DE TEMPO PARCIAL Na contratação de novos empregados sob o regime de tempo parcial, eles terão ciência do tipo de contrato que estarão celebrando, sendo por escrito firmado entre as partes, ou seja, assinado pelo empregado e pelo empregador e anotado na CTPS do empregado Modelo I MODELO DE CONTRATO DE TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES EMPREGADOR (Nome do Empregador), com sede em (...), na Rua (...), nº (...), bairro (...), Cep (...), no Estado (...), inscrito no C.N.P.J. sob o nº (...), e no Cadastro Estadual sob o nº (...), neste ato representado pelo seu diretor (...), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº (...), C.P.F. nº (...), residente e domiciliado na Rua (...), nº (...), bairro (...), Cep (...), Cidade (...), no Estado (...); EMPREGADO (Nome do Empregado), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº (...), C.P.F. nº (...), Carteira de Trabalho nº (...) e série (...), residente e domiciliado na Rua (...), nº (...), bairro (...), Cep (...), Cidade (...), no Estado (...). As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente Contrato de Trabalho em Regime de Tempo Parcial, que se regerá pelas cláusulas seguintes e pelas condições descritas no presente. DO OBJETO DO CONTRATO Cláusula 1ª. O presente contrato tem como OBJETO, a prestação, pelo EMPREGADO, do trabalho consistente nos serviços relativos à função de (...). Parágrafo primeiro. Os serviços relativos à sua função são próprias ao EMPREGADO, assim sendo, este não poderá transferir sua responsabilidade na execução para outrem que não esteja previamente contratado. DA JORNADA DE TRABALHO TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

12 Cláusula 2ª. A jornada de trabalho será cumprida em regime de tempo parcial e consistirá em um expediente, compreendendo o período semanal que vai de (...) a (...), iniciando-se às (...) horas, e terminando às (...) horas. Será assegurado um intervalo diário de (...) tendo seu início ás (...) horas e seu término ás (...) horas e descanso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas. DA REMUNERAÇÃO Cláusula 3ª. O EMPREGADO receberá, pelos serviços realizados, a quantia de R$ (...) (Valor Expresso), e o pagamento será efetuado mensalmente, até o 5º dia útil do mês subsequente à prestação do serviço, de acordo com a legislação vigente. Cláusula 4ª. O empregado autoriza a descontar de seus salários a importância correspondente aos prejuízos que causar ao empregador em decorrência de culpa, dolo, negligência, imprudência e imperícia. CONDIÇÕES GERAIS Cláusula 5ª. O EMPREGADOR compromete-se a pagar todos os direitos trabalhistas e previdenciários decorrentes desta relação de emprego, comprometendo-se o EMPREGADO a respeitar as normas e os regulamentos da empresa, cumprindo com suas funções nos horários determinados, de acordo com as ordens provindas da empresa. Cláusula 6º. O presente instrumento passa a valer a partir da assinatura pelas partes. DO FORO Cláusula 7º. Para decidir quaisquer controvérsias provenientes do CONTRATO, será competente o foro da comarca de (...), de acordo com o art. 651, da CLT. E, por estarem de acordo com todas estas condições, firmadas no presente contrato, e na presença de duas testemunhas. Local e Data: / / / /... Assinatura do Empregado... Assinatura do Empregador Testemunhas: Modelo II MODELO DE CONTRATO DE TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES EMPREGADOR: (Nome do Empregador), (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), Carteira de Identidade nº (xxx), C.P.F. nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), bairro (xxx), Cidade (xxx), CEP (xxx), no Estado (xxx); EMPREGADO: (Nome do Empregado), (Nacionalidade), (Estado Civil), Carteira de Identidade nº (xxx), C.P.F. nº (xxx), Carteira de Trabalho nº (xxx), série (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), bairro (xxx), Cidade (xxx), CEP (xxx), no Estado (xxx). As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente Contrato de e Trabalho, que se regerá pelas cláusulas seguintes e pelas condições descritas no presente instrumento. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

13 DO OBJETO DO CONTRATO Cláusula 1ª - O presente contrato tem como OBJETO, a prestação, pelo EMPREGADO, do trabalho consistente nos serviços relativos à função de (...). Parágrafo primeiro - Os serviços relativos à sua função são inerentes ao EMPREGADO, portanto, este não poderá transferir sua responsabilidade na execução para outrem que não esteja previamente contratado. Cláusula 2ª - No período de vigência do presente instrumento, o EMPREGADO se compromete a realizar de forma responsável e pontual o trabalho que lhe for dirigido, seguindo, contudo, todas as instruções e orientações que o EMPREGADOR lhe determinar. DA JORNADA DE TRABALHO Cláusula 3ª - A jornada de trabalho será cumprida em regime de tempo parcial e consistirá em um expediente, compreendendo o período semanal que vai de (...) a (...), iniciando-se às (...) horas, e terminando às (...) horas. Será assegurado um intervalo diário de 15 minutos tendo seu início às (...) horas e seu término às (...) horas e descanso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas. VEDAÇÃO DE HORAS EXTRAS Cláusula 4ª - Não pode prestar horas extras, sob pena de descaracterização deste regime especial (Art. 58-A, 4º, da CLT). DA REMUNERAÇÃO Cláusula 5ª - O EMPREGADO receberá, pelos serviços realizados, a quantia de R$ (...) (Valor Expresso), que será paga no dia (...) de cada mês. Parágrafo primeiro - O salário definido no caput da presente cláusula é proporcional à jornada estipulada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral, nos termos do art. 58-A, 1º. CONDIÇÕES GERAIS Cláusula 6ª - O EMPREGADOR compromete-se a pagar todos os direitos trabalhistas e previdenciários decorrentes desta relação de emprego, comprometendo-se o EMPREGADO a respeitar as normas e os regulamentos da empresa, cumprindo com suas funções nos horários determinados, de acordo com as ordens procedidas da empresa. Cláusula 7ª - O presente instrumento passa a valer a partir da assinatura pelas partes. Cláusula 8ª - O presente instrumento será regido suplementarmente pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Cláusula 9ª - Este contrato deve ser registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos. DO FORO Cláusula 10ª - Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do CONTRATO, será competente o foro da comarca de (...), de acordo com o art. 651 da CLT. Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento, em duas vias de igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas. (Local, data e ano). (Nome e assinatura do Representante Legal do Empregador) (Nome e assinatura do Empregado) (Nome, RG e assinatura da Testemunha 1) (Nome, RG e assinatura da Testemunha 2) Fundamentos Legais: Os citados no texto. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

14 TRANSFERÊNCIA DO EMPREGADO DO LOCAL DE TRABALHO Procedimentos Sumário 1. Introdução 2. Conceitos 2.1 Empregador Grupo Econômico 2.3 Empregado 3. Transferência 3.1 Conceito 3.2 Caracterização 4. Transferências Permitidas Contrato De Trabalho Alteração Contratual Real Necessidade Cargo De Confiança 4.4 Extinção Da Empresa 5. Vedado À Transferência Transferência Sem Anuência Do Empregado Estabilidade Provisória Representante Da CIPA Dirigente Sindical Gestante 6. Transferência Provisória 6.1 Devido O Adicional 7. Transferência Definitiva 8. Despesas Resultantes Da Transferência Com Mudança De Domicílio Sem Mudança De Domicílio Transferência Solicitada Pelo Empregado 9. Transferência Para Empresas Do Mesmo Empregador Ou Grupo Econômico 10. Recusa Do Empregado Para A Transferência 11. Obrigações Acessórias Livro Ou Ficha Registro De Empregados E CTPS 11.2 CAGED 11.3 RAIS GEFIP/SEFIP 1. INTRODUÇÃO O artigo 444 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), estabelece que as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas, em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. A Legislação Trabalhista trata sobre o contrato de trabalho, com suas considerações, obrigações, formas e particularidade. E as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas, em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. Nesta matéria será tratada sobre a transferência do empregado, conforme o artigo 469 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com as possibilidades permitidas para esse procedimento e também sobre os impedimentos. 2. CONCEITOS Segue abaixo conceitos importantes para melhor compreensão da matéria. 2.1 Empregador Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços (Artigo 2º da CLT). Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados ( 1º, do artigo 2º, da CLT). Art. 3º, da Lei n 5.889/ Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

15 1º Inclui-se na atividade econômica, referida no "caput" deste artigo, a exploração industrial em estabelecimento agrário não compreendido na Consolidação das Leis do Trabalho. Art. 4º, da Lei n 5.889/ Equipara-se ao empregador rural, a pessoa física ou jurídica que, habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza agrária, mediante utilização do trabalho de outrem (Vide Lei nº 6.260, de 1975) Grupo Econômico Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas ( 2º, do artigo 2º da CLT). Art. 3º, 2º da Lei n 5.889/1973. Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego. Os grupos econômicos, ou societários é uma concentração de empresas, sob a forma de integração (participações societárias, resultando no controle de uma ou umas sobre as outras), obedecendo todas a uma única direção econômica. Observação: Vide informações complementares a respeito de grupo econômico, nos Boletins da INFORMARE n 09/2014 e 08/ EMPREGADO Conforme dispõe o artigo 3º da CLT, considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Da definição legal acima, extrai-se os seguintes elementos: a) Pessoa física - Somente pode ser objeto do contrato de trabalho o prestado por pessoa física; b) Pessoalidade - Impossibilidade de substituição do empregado por terceira pessoa sem o consentimento do empregador; c) Onerosidade - É a reciprocidade de obrigações de fazer do empregado e de dar (ou pagar) do empregador; d) Subordinação - Obrigação de sujeitar-se o empregado às ordens do empregador, desde que não contrarias à lei; e) Continuidade - Em contraposição ao trabalho eventual. 3. TRANSFERÊNCIA 3.1 Conceito Transferência é a movimentação ou deslocamento do empregado, feita dentro do próprio município ou para localidade diversa da residência ou domicílio do empregado, entre estabelecimentos da mesma empresa ou entre empresas do mesmo grupo econômico. Transferir o empregado é decidir ou determinar que o ele desempenhe sua função em local diferente, tais como, em um município distinto do qual foi contrato. Provém dessa determinação situações que são previstos na lei, onde necessita que os procedimentos sejam precavidos para que possam estar firmados no poder de direção do empregador. 3.2 Caracterização A transferência se caracteriza pela mudança de domicílio que, pelos termos da Legislação Civil, é o lugar onde a pessoa reside com ânimo definitivo. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

16 A mudança do local de trabalho que não acarrete mudança de domicílio não configura transferência, mas simples deslocamento do empregado. Transferir o empregado é determinar que ele desempenhe sua função num município distinto daquele o qual foi contrato. Decorre dessa determinação, variantes que são previstos na lei, devendo os procedimentos ser com prevenção, para que possam estar alicerçados no poder de direção do empregador. Também deve ser analisado o seguinte aspecto, se esse deslocamento não acarretará prejuízos diretos ou indiretamente ao empregado, porque senão poderá ser entendida como uma transferência punitiva, da qual poderá resultar uma rescisão indireta por parte do empregado com base no artigo 483, letra b, da CLT. Art O empregado poderá considerar rescindindo o contrato e pleitear a devida indenização quando:... b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo. Conforme dispõe o artigo 9ª da CLT serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir, ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. 4. TRANSFERÊNCIAS PERMITIDAS A transferência é permitida quando atendida uma destas condições (artigo 469 da CLT): a) se prevista no contrato de trabalho. E esta condição deverá está implícita do contrato, como ocorre com os vendedores viajantes; b) se o empregado ocupa cargo de confiança; c) se decorre de real necessidade de serviço - neste caso é bom gerar documentos demonstrando a necessidade; d) extinção da empresa. Art º, da CLT - Não estão compreendidos na proibição deste artigo os empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. 2º - É lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado. 3º - Em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa do que resultar do contrato Contrato De Trabalho Os empregados poderão ser transferidos se houver, no contrato de trabalho, cláusula explícita sobre este procedimento (artigo 469, 1º, da CLT). Art. 469, 1º, da CLT - Não estão compreendidos na proibição deste artigo os empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. Importante: Mesmo que tenha previsão no contrato de trabalho sobre possibilidade de transferências para outras localidades, o julgador ressalta que essa modalidade impõe ao empregador a comprovação da necessidade de serviço. De acordo com o magistrado, presume-se definitiva a transferência por extinção do estabelecimento, pois não há, a princípio, possibilidade de a empresa voltar a funcionar na localidade original, para que o empregado assuma o seu posto inicial (Processo: RO). Observação: Condição implícita é a que estiver subtendida no pacto laboral e isso ocorre para algumas profissões, tais como: aeronautas, ferroviário, motorista rodoviário, entre outros Alteração Contratual Lembrando que, não havendo previsão no contrato sobre a transferência, e não atendendo às condições citadas no item acima, somente poderá ser feita a transferência, se houver consentimento do empregado e mesmo assim, TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

17 que não resulte prejuízos ao empregado, de forma direta ou indiretamente, conforme determina o artigo 468 da CLT, pois, se trata de uma alteração contratual, e o consentimento deve ser feito por escrito, através de um termo de aditamento ao contrato de trabalho. A nulidade de que trata o artigo 468 da CLT está prevista no art. 9º da CLT, o qual estabelece que os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na Consolidação das Leis do Trabalho, ou seja, as garantias ao empregado nela previstas serão nulas de pleno direito. Art. 468 da CLT - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízo ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Art. 9º da CLT - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir, ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. As alterações contratuais podem ser obrigatórias ou voluntárias, porém, sempre em conformidade com a Legislação Trabalhista, a fim de não prejudicar a relação contratual entre empregado e empregador. a) Alterações Obrigatórias ou Involuntárias: As alterações obrigatórias são aquelas que independem da vontade dos contratantes, decorrentes da Legislação. Com isso, o conteúdo contratual sofrerá influência de leis, de sentenças normativas ou de convenções coletivas de trabalho. b) Obrigações Voluntárias: Obrigações voluntárias são as alterações determinadas pela vontade das partes, caracterizando-se como unilaterais decorrentes da vontade de apenas uma delas, e bilaterais se decorrentes do consentimento dos envolvidos, neste caso, empregador e empregado. A Legislação Trabalhista dispõe sobre as obrigações e direitos do empregador assim como do empregado, porém, visa proteger nessa relação o empregado, pois se trata da parte mais frágil. Ressalta-se que, a princípio, diante das alterações contratuais voluntárias ou espontâneas é preciso tomar grande cuidado, isso no sentido de constatar realmente as intenções existentes decorrentes desta modificação e também atentar para os efeitos que irão resultar. Observação: Matéria sobre alteração contratual, encontra-se no Boletim INFORMARE n 41/2013, em assuntos trabalhistas Real Necessidade Artigo 469 da CLT em seu 3º estabelece que em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa do que resultar do contrato, não contrário as restrições do artigo 468, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação (ver o item 6 Transferência Provisória Devido o Adicional ). Ressalta-se, que a transferência deverá ser realmente necessária por parte do empregador, pois, se inexistir necessidade de serviço, o empregado não poderá ser transferido, mesmo que haja cláusula explícita no contrato de trabalho Cargo De Confiança Conforme trata o 1 do artigo 469 da CLT os empregados que exerçam cargos de confiança não estão proibidos de serem transferidos. Art. 469, 1º da CLT - Não estão compreendidos na proibição deste artigo os empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. OJ-SDI1-113 (ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO) ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE CONFIANÇA OU PREVISÃO CONTRATUAL DE TRANSFERÊNCIA. DEVIDO. DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA PROVISÓRIA. Inserida em O fato de o empregado exercer cargo TRABALHO E PREVIDÊNCIA - SETEMBRO 36/

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