GRIPE A (H1 N1)v PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA DA GRIPE COLÉGIO DE NOSSA SENHORA DA BONANÇA
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- Lucinda Leão Figueira
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1 GRIPE A (H1 N1)v GRIPE A ( PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA DA GRIPE COLÉGIO DE NOSSA SENHORA DA BONANÇA Rua Francisco de Sá Carneiro 1366 Vila Nova de Gaia Telefone: Fax: cnsb@mail.telepac.pt
2 Índice I Introdução II Objectivos III Princípios orientadores IV Fases da Pandemia V Aplicação do plano 1. Activação do plano 2. Coordenação da equipa operativa 3. Cadeia de comando/responsabilidades 4. Actividades essenciais e prioritárias 5. Medidas de manutenção das actividades escolares 6. Medidas de prevenção e controlo da gripe 7. Comunicação 8. Divulgação 9. Avaliação
3 I Introdução A elaboração de um Plano de Contingência, como o que aqui se apresenta, surge na sequência da evolução da Gripe para o nível de Pandemia, sendo que, no contexto actual, será imprescindível uma preparação por parte das Escolas, para um cenário que envolva um elevado nível de absentismo por parte de alunos, professores e auxiliares, uma incapacidade destas para responderem às necessidades da comunidade ou uma dificuldade em cumprir com as funções que são impostas a cada estabelecimento de ensino. Assim, neste documento, apresentam-se um conjunto de medidas e procedimentos a aplicar, de forma a conter rápida e eficazmente a propagação da doença. Nele constarão as razões que nos levam a desenvolver este plano, o que pretendemos com ele, como pretendemos implementá-lo e quais as respostas que daremos em caso de um cenário desfavorável. Por esta razão, na primeira parte deste plano apresentamos os seus objectivos e os princípios orientadores e numa segunda parte, a aplicação do mesmo. II Objectivos Como nos é apresentado no documento emitido pelo Ministério da Saúde que serve de orientação para a elaboração de planos de contingência por parte das Escolas, o principal objectivo dos mesmos é manter a actividade da instituição escolar, em face dos possíveis efeitos da pandemia, nomeadamente o absentismo dos profissionais e dos alunos e respectivas repercussões nas actividades escolares e no ambiente familiar e social de toda a comunidade educativa. Contudo, são também objectivos deste Plano de Contingência: Sensibilizar toda a comunidade escolar para o facto de o Colégio estar a preparar-se para as possíveis consequências de uma pandemia; Dotar todo os profissionais existentes no Colégio de conhecimentos e competências que lhes permitam lidar com um cenário de Gripe; Definir procedimentos e responsáveis que assegurem o cumprimento das funções por parte do Colégio; Desenvolver mecanismos de resposta a uma eventual situação de propagação de Gripe A; Minimizar as condições de propagação da doença e manter, dentro do possível, os serviços essenciais em funcionamento; 2
4 Plano de Contingência - Gripe A Colégio de Nossa Senhora da Bonança III Princípios Orientadores Dado o grau de complexidade de toda esta conjuntura e eminência de um cenário de crise, torna-se fundamental estabelecer princípios orientadores que norteiem, não só a elaboração deste documento, mas toda a sua implementação. Assim, apresentam-se os seguintes princípios orientadores: Reduzir o risco de contaminação de todos os indivíduos que fazem parte da comunidade escolar; Salvaguardar a vida dessas pessoas; Preservar e proteger o património; Assegurar a manutenção dos serviços essenciais ao funcionamento do Colégio; Envolver todas as entidades oficiais que possam colaborar e prestar auxílio num cenário de pandemia; Envolver todas as entidades que directa ou indirectamente estão associadas ao Colégio; Gerir a informação, interna e externa, de modo a que toda a comunidade escolar e restante opinião pública recebam informação clara e verosímil. IV Fases da Pandemia A evolução do vírus da Gripe até à sua classificação como Pandemia compreendeu um conjunto o de fases (Quadro 1): 3
5 V Aplicação do Plano A aplicação deste Plano envolve um conjunto de medidas e procedimentos que devem ser atentamente seguidos e respeitados por todos os elementos da comunidade escolar, sendo que, por essa razão, todos os colaboradores do Colégio, os Encarregados de Educação e Aluno devem ter conhecimento deste documento. É neste sentido que procurámos elaborar um documento que se pretende rigoroso mas flexível e dinâmico, bem estruturado mas simples e conciso e que se assuma, acima de tudo, como um instrumento preciso, fiável e adequado à natureza e características do Colégio e do meio envolvente. Cabe-nos portanto desenvolver, de uma forma metódica e cuidadosa um plano que, para além de outros aspectos, procure: Definir coordenador, equipas, pessoas e substitutos responsáveis pela execução deste plano; Definir uma cadeia de comando ou controlo; Identificar actividades prioritárias; Identificar as medidas de manutenção da actividade escolar em situação de crise; Medidas de prevenção e controlo da Gripe: Informação da Comunidade Escolar; Higiene do Ambiente Escolar; Isolamento dos casos suspeitos; Parcerias; Fornecedores de bens e serviços; Rede de Comunicação Interna e Externa; Divulgação; Avaliação 4
6 1. Activação do Plano A activação do plano será da responsabilidade do Coordenador e será executada nas seguintes situações: Constatação de um ou mais casos de alunos do Colégio que apresentem sintomas de Gripe (febre de aparecimento súbito e/ou, tosse, obstrução nasal, dores no corpo, cefaleias, diarreia e vómitos); Constatação de um ou mais casos de funcionários do Colégio que apresentem sintomas de Gripe; Informação por parte de encarregados de educação ou de outros familiares de que os seus educandos ou membros do agregado familiar se encontram infectados com o vírus da Gripe; Informação por parte de funcionários do Colégio de que estes, ou membros do seu agregado familiar estão infectados com o vírus da Gripe A. 2. Coordenação e Equipa Operativa A primeira fase deste plano envolve a definição de um coordenador e de uma Equipa Operativa que coloque em prática todas as medidas previstas neste documento. A equipa operativa será aquela que fará a articulação entre a escola e os Serviços de saúde e deverá ser composta por representantes dos sectores. De acordo com as orientações da Direcção Geral de Saúde o coordenador desta equipa deverá ser um membro pertencente ao órgão de gestão da escola senão o representante máximo da instituição. Assim, seguindo o disposto no documento de orientação emitido pelo Ministério da Saúde, é fundamental que cada responsável seja apoiado por um substituto que assegure o cumprimento das suas funções, como tal definimos a seguinte estrutura: Coordenador: Marco Aurélio Silva Substituto do coordenador: Ermelinda Freitas Equipa Operativa: Maria José Pires Inês Casal Martins Carla Fernandes Paulo Laverco (todos os colaboradores que detectem casos suspeitos) 5
7 Substitutos equipa operativa: Nazaré Machado Irene Cortez 3. Cadeia de Comando/Responsabilidades Responsabilidades do Coordenador a) Activar o plano de acção; b) Definir a estratégia de actuação face ao evoluir da situação; c) Coordenar a actuação global; d) Avaliar a evolução da situação, propor a activação das diferentes fases do Plano e definir a duração temporal das mesmas, tendo como base as orientações do MS/DGS; e) Desenvolver, manter, implementar, rever e propor alterações ao Plano; f) Informar/notificar a DGS, do número de casos detectados; g) Obter e difundir informação actualizada; h) Gerir o processo de comunicação interna e externa. Responsabilidades da Equipa Operativa Avaliação de potenciais casos de Gripe. Articulação com os coordenadores de sector: Pré-escolar Ezilda 1º Ciclo Lurdes Matias 2º ciclo Fernanda Cortês 3º ciclo Nealtina Cassamá Secundário Irina Silva Articulação das Auxiliares / Ajustamento e reajustamento de tarefas - Maria Dídia 6
8 Será ainda importante definir que, qualquer colaborador que observe os sintomas de gripe, acima referidos, em alguma criança, deve seguir o Guia de Procedimentos que estará afixado em diversos pontos do Colégio. 4. Actividades essenciais e prioritárias Constituem actividades essenciais e prioritárias no Colégio aquelas que, em primeiro lugar, assegurem aos alunos as condições básicas de higiene, segurança e saúde dentro do espaço escolar e, em segundo lugar, permitam um adequado funcionamento das actividades curriculares, dentro das limitações impostas por uma situação de pandemia. Assim sendo, é fundamental definir respostas em cada uma das estruturas nas quais se divide a organização do Colégio: Secretaria - A secretaria é composta por 2 administrativas que desempenham um conjunto de funções. Assim sendo, em caso de uma das administrativas faltar, as tarefas poderão ser distribuídas pela outra, contudo, se se registar uma falha de ambas as administrativas, haverá necessidade de assegurar o funcionamento desta estrutura com outros colaboradores (Direcção Administrativa) Limpeza - Esta é uma função extremamente importante na medida em que assegurará as condições de higiene e saúde indispensáveis ao funcionamento do Colégio. No entanto, dado existir um número considerável de auxiliares todas elas poderão desempenhar estas funções, no caso de ausência de algumas colegas. Assim, para além das actividades diárias de higiene e limpeza das instalações do Colégio, consideram-se actividades essenciais e prioritárias as seguintes: Desinfecção e limpeza frequente dos espaços e superfícies de trabalho (quatro vezes ao dia), bem como das maçanetas das portas (quatro vezes por dia, duas de manhã e duas à tarde); Arejamento permanente de todas as salas do Colégio (as janelas das salas deverão ter sempre uma abertura que permita o seu arejamento e circulação de ar. Sempre que as salas se encontrem desocupadas, as janelas deverão estar completamente abertas; Supervisão e eventual substituição dos toalhetes de papel, sabonete líquido e das soluções de limpeza das mãos, 7
9 Cozinha/Refeições - A confecção de alimentos é assegurada por quatro cozinheiras e uma coordenadora. A ausência de uma não impede o normal funcionamento da cozinha. Caso se verifique qualquer falha no fornecimento dos géneros alimentares, o Colégio assegurará a aquisição directa dos mesmos, junto de cash & carry (Makro, etc), grandes superfícies, talhos, etc. O encerramento da escola é uma medida que apenas deve ser adoptada se determinada pelo Delegado de Saúde, após avaliação epidemiológica da situação. Em caso de encerramento, serão mantidas, sempre que possível, todas as actividades internas que permitam o rápido retorno à normalidade, como por exemplo limpeza, a desinfecção e determinadas tarefas administrativas. 5. Medidas de Manutenção das Actividades Escolares As medidas para assegurar a manutenção da actividade escolar assumem-se como determinantes no cumprimento das funções do Colégio enquanto estabelecimento de ensino. Desta forma, uma elevada taxa de absentismo por parte, quer dos alunos, quer dos professores, representa um enorme condicionalismo ao normal funcionamento do Colégio. Assim, é importante definir as medidas a implementar mediante três cenários distintos: Ausência dos alunos Perante este cenário, é fundamental o Colégio apresentar soluções que permitam às crianças a continuação do trabalho desenvolvido antes de serem infectados. Assim, as seguintes medidas poderão ser consideradas: Trabalho em Casa consultar os resumos curriculares disponíveis na página da internet. Resumo das Actividades Semanais consultar na página da internet as orientações apresentadas pelos professores. Sugestões Online - Links para sítios na internet que permitam às crianças realizar actividades lúdicas de aprendizagem. 8
10 Ausência dos professores Nesta situação, será importante o Colégio criar mecanismos que permitam a continuação do trabalho dos alunos, mesmo sem a presença do professor. Aqui também será importante uma constante comunicação entre o Colégio e o professor. Nestas circunstâncias, os professores deverão comunicar à escola, preferencialmente por , todas as actividades que os alunos deverão desenvolver ao longo do seu período de ausência. Esta descrição deverá ser entregue ao coordenador deste Plano. 6. Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe As escolas e outros estabelecimentos de ensino têm um papel muito importante na prevenção de uma pandemia de gripe, devido à possibilidade de contágio e rápida propagação da doença entre os seus alunos e profissionais. Assim, será importante que o Colégio estabeleça um conjunto de iniciativas que conduzam a uma sensibilização por parte de comunidade escolar, para esta problemática e desenvolva uma série de mecanismos que evitem a disseminação da doença. Acções de Formação e Distribuição de Informação Durante o mês de Setembro tiveram lugar duas acções de formação sobre a Gripe A, ministrada pelo Drº Varandas (Centro de Saúde das Camélias) à qual assistiram professores, pais e encarregados de educação; uma terceira para funcionários dinamizada pela Professora Carla Meira Fernandes. Toda a informação referente a esta Pandemia é divulgada através do sítio do Colégio e no placard da portaria. Foram também afixados materiais informativos, disponibilizados pela DGS, para sensibilização de toda a comunidade. Estes materiais centram a sua temática nas rotinas de lavagem das mãos e nas regras de etiqueta respiratória. Existem dispositivos contendo soluções de limpeza das mãos na sala de informática, biblioteca e na portaria. No entanto, nas salas do pré-escolar, o facto de se tratarem de crianças mais novas, e para evitar possíveis acidentes, optou-se pela aquisição de doseadores com sabonete líquido, que serão manuseados pelas educadoras e auxiliares. 9
11 Quanto à periodicidade da higiene e limpeza remete-se para o que foi referido no ponto 4. Os brinquedos e materiais de uso partilhado são higienizados, com um detergente doméstico e passados por água limpa, no final da sua utilização. Sistema de Isolamento e Distanciamento Social No início do ano lectivo, foi enviada para os pais/encarregados de educação um folheto informativo sobre a Gripe provocada pelo vírus H1N1. O Colégio solicita aos Encarregados de Educação uma atenção redobrada aos sintomas suspeitos de gripe. Neste caso, os alunos não deverão frequentar as instalações do Colégio sem efectuarem o respectivo diagnóstico, exibindo o comprovativo do mesmo. Está definida como sala de isolamento o Jardim de Inverno e/ou a enfermaria do Colégio. Esta sala está dotada de um doseador com solução de limpeza das mãos, de uma mala de 1ºs socorros com máscara, luvas e termómetro. Sempre que algum aluno evidencie sinais e/ou sintomas de gripe, será imediatamente isolado nesta sala até que os pais sejam contactados. Esta sala será limpa e arejada após a sua utilização. 7. Comunicação INTERNA A comunicação entre os vários elementos da estrutura organizacional do Colégio será efectuada através: INTERNA Comunicações Internas; Reuniões; Placard da sala de professores e portaria; 10
12 EXTERNA A comunicação com a comunidade educativa e com entidades exteriores far-se-á: Pessoalmente, através da secretaria, dos docentes e direcção; Telefonicamente; Através do site do Colégio; Por circular; Todos os contactos indispensáveis à execução deste plano, (pais/encarregados de educação, colaboradores, fornecedores e outros parceiros) encontram-se no arquivo de contactos disponível na secretaria do Colégio. Todas as medidas de prevenção e contenção da doença serão tomadas em estreita articulação com a Unidade de Saúde Pública Local (Unidade das Camélias) e Pais/Encarregados de Educação. 8. Divulgação Este plano estará disponível na secretaria e portaria do Colégio, e para consulta e no site do Colégio. Em caso de observância dos sintomas de gripe, os colaboradores devem tomar as devidas providências e encaminhar os alunos para a portaria do Colégio. 9. Avaliação Este Plano de Contingência, depois de concluída a sua elaboração, foi avaliado pelo Dr. Varandas (do Centro de Saúde das Camélias). Contudo, será reavaliado e actualizado sempre que necessário. A seu tempo, a equipa de coordenação elaborará um relatório sobre o desempenho e a eficácia do plano de acção. 11
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