A relação da função de Auditoria Interna com as entidades de Supervisão. Caixa de Pandora ou Oportunidade? 11.out.2016
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- Maria Vitória Arruda Álvares
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1 A relação da função de Auditoria Interna com as entidades de Supervisão Caixa de Pandora ou Oportunidade?
2 Mitologia Grega Caixa de Pandora é algo que: gera curiosidade mas que se deve manter por revelar ou descobrir sob pena de libertarmos algo terrível que fuja ao nosso controlo.
3 Mitologia Grega Não obstante, Pandora não é fonte do mal. É força, dignidade e beleza. Sem adversidade, a humanidade não teria tantas oportunidades para melhorar.
4 Danièle Nouy, Chairman do Conselho de Supervisão do BCE Paris, 22.set.2015 Desde o seu início, que o Mecanismo Único de Supervisão (MUS) tem focado a sua atenção no controlo e na governação interna das instituições.
5 Danièle Nouy, Chairman do Conselho de Supervisão do BCE Paris, 22.set.2015 A função de Auditoria Interna tem um papel vital e proeminente: avalia as duas primeiras linhas de defesa e promove proativamente as melhores práticas na organização.
6 Danièle Nouy, Chairman do Conselho de Supervisão do BCE Paris, 22.set.2015 A relação entre os auditores internos e externos é muito importante e pode ser essencial em alguns momentos. Temos visto ocasionalmente que os auditores externos se apoiam no trabalho da auditoria interna e isto requer confiança, cooperação e respeito mútuo.
7 Danièle Nouy, Chairman do Conselho de Supervisão do BCE Paris, 22.set.2015 A Auditoria Interna é considerada confiável na supervisão do dia a dia efetuada pelos JSTs (Joint Supervisory Teams) porque A Auditoria Interna é independente, com poderes e capacidade para levantar questões materiais junto do órgão de gestão ( ) pelo que Pode-se estabelecer aqui um canal proveitoso em que ambas as partes podem beneficiar de uma discussão transparente das áreas de risco identificadas e medidas de mitigação efetivas.
8 Danièle Nouy, Chairman do Conselho de Supervisão do BCE Paris, 22.set.2015 Talvez exista também muita curiosidade sobre a framework das futuras relações entre a Auditoria Interna e o MUS. A esse respeito, temos perfeito conhecimento de que a Auditoria Interna é uma função interna das instituições e que reporta diretamente ao órgão de gestão.
9 Danièle Nouy, Chairman do Conselho de Supervisão do BCE Paris, 22.set.2015 Na conceção da forma de diálogo (ou canal de comunicação em ambos os sentidos), as reuniões regulares serão uma ferramenta de grande utilidade e no contexto do Programa Anual de Supervisão já estão a ser planeadas reuniões com os auditores internos cuja periodicidade dependerá da complexidade das instituições e das suas características.
10 Riscos Medidas Corretivas Monitorização Auditoria Interna Comité de Basileia (jun/2012) - Princípio 16 O supervisor deve promover uma comunicação regular/ periódicas e frequentes com os auditores internos para: reuniões Discutir as áreas de risco identificadas por ambos Compreender as medidas corretivas implementadas pelo Banco Monitorizar as respostas da instituição às fragilidades identificadas
11 Comité de Basileia (jun/2012) - Princípio 16 Objetivo: Compreender Grau de implementação das recomendações
12 Comité de Basileia (jun/2012) - Princípio 16 Temas prioritários de discussão nas reuniões: Capital e posições de liquidez Subcontratação de serviços críticos Avaliação da função de Compliance Determinação, mensuração, controlo e reporting dos riscos materiais: eficácia da Gestão do Risco
13 Comité de Basileia (jun/2012) - Princípio 16 O supervisor pode ponderar partilhar informação relevante com a Auditoria Interna para reforçar a eficácia do seu trabalho.
14 Comité de Basileia (jun/2012) O supervisor pode concluir que a AUDITORIA INTERNA é inadequada ou ineficaz Ineficácia Plano de Ação Deve ser elaborado um Plano de Ação da Administração e ser submetido à apreciação do supervisor O supervisor pode alterar o Plano O supervisor deve monitorizar a implementação do Plano Supervisão
15 Comité de Basileia (jun/2012) Conselho Administração Comissão de Auditoria Comissão Executiva IIA 1000, 1110, 1111, 2440 C2 BCBS CORE PRINCIPLES ISA 260 ISA 315 e 610 Supervisor Auditoria Externa BCBS CORPORATE GOVERNANCE BCBS CORE PRINCIPLES IIA 1100, 2440 C2 Auditoria Interna
16 Esta relação com a supervisão será ela uma Caixa de Pandora ou uma Oportunidade no atual Setor Financeiro nacional?
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