Segurança do Paciente. Boas Práticas na Enfermagem
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- Maria Vitória Rodrigues Arruda
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1 Segurança do Paciente e Boas Práticas na Enfermagem
2 Erros Segurança do Paciente e Boas Práticas na Enfermagem Porque acontecem Definição Perspectiva Estatística OMS Redes Boas Práticas Cenários Evidências científicas Práticas baseadas em evidências Bundles Atividades do Coren-SP para Boas Práticas
3 Por que os erros acontecem? Todos os humanos cometem erros. Muitas ações em saúde são complexas e incertas. Formação profissional inadequada. Dimensionamento de pessoal insuficiente. Muitos erros resultam do sistema: - ausência ou treinamento inadequado - longa jornada de trabalho - falta de checagem Ex : ampolas ou frascos similares.
4 A área da saúde costumava ser mais simples, menos eficaz e mais segura. Chantler, A área da saúde é hoje mais complexa, mais eficaz e menos segura. Chantler, 1997.
5 Prática de Enfermagem no Sistema de Saúde Tucker & Spear. HSR 2006; 41: O sistema de saúde não permite que a enfermagem proteja o paciente: não permite que seja vigilante e que faça práticas baseadas em evidências. Enfermeiros mudam de paciente em média a cada 11 minutos, são interrompidos em média cinco vezes a cada hora para corrigir falhas do sistema falta de medicamentos, refeição incorreta para o paciente, procurando prescrições médicas, substituindo equipamentos quebrados, corrigindo erros da equipe de limpeza, manutenção, transporte, laboratório, dentre outras. 1. Enfermeiros - não conseguem praticar enfermagem por falhas operacionais no sistema. 2. O sistema de saúde não permite que a enfermagem proteja o paciente. 3. Não permite que seja vigilante e que faça práticas baseadas em evidências.
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11 Erro humano Reason J. Human error. Cambridge University Press Uso, não intencional, de um plano incorreto para alcançar um objetivo (erro de planejamento), ou a não execução a contento de uma ação planejada (erro de execução).
12 Erro humano Reason s Swiss Cheese Model. Reason JT. Human error: models and management. British Med Journal 2000; 320:
13 Erros em saúde Perspectiva Individual Sistêmica
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15 Segurança do Paciente Organização Mundial de Saúde Aliança Mundial para a Segurança do Paciente 1 em cada 10 pacientes no mundo é vítima de erros e eventos adversos evitáveis durante a prestação de assistência à saúde.
16 Segurança do Paciente
17 A prática da assistência no decorrer do tempo... Período pré cristão Doenças = castigo de Deus ou obra do demônio; Funções de saúde: realizadas por sacerdotes e feiticeiros; Uso de massagens, banhos e diversas substâncias; Com o conhecimento das plantas medicinais passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes as funções de saúde.
18 A prática no decorrer do tempo... Evolução do tempos Reconhecimento da profissão de Enfermagem; Criação de cursos e normatização do ensino; Regulamentação da profissão e criação dos conselhos de classe
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20 Atualmente... O que são boas práticas?
21 Boas Práticas São técnicas identificadas como as melhores para se realizar determinada tarefa. Ex: São os melhores jeitos de se fazer algo
22 P 1 =ρ.g.h --- P 2 =1,2ρ.g.h --- P 1 /P 2 =ρ.g.h/1,2ρ.g.h --- P 1 =P 2 =P --- 1= ρ.g.h/1,2ρ.g.h --- h =1/1,2h10/12h=5/6h --- h 5/6h=(6h 5h)/6=h/6 --- h =h/6 --- R- B
23 P=d.g.h = h --- h=0,9m --- R- E
24 Boas Práticas Em diversas profissões tem sido criadas normas de boas práticas a fim de se definir a forma correta de atuar dos profissionais.
25 Boas Práticas Os princípios e diretrizes de uma boa prática são a eficiência e a eficácia. Eficiência capacidade de se obter bons resultados com a menor quantidade de recursos / forma; Eficácia realização da tarefa da melhor forma possível / resultado.
26 Cota de estoque de medicação Informações Mínimas Etiqueta de identificação Legíveis Nomes comercial e genérico
27 Boas Práticas São recomendações para uma prática mais segura e com maior qualidade; Trabalham com a prevenção dos problemas; Tem o reconhecimento internacional e já foram testadas Evidência Científica
28 O que são evidências científicas? São elementos utilizados para suportar a confirmação ou a negação de uma determinada teoria ou hipótese Prática baseada em evidências Uso consciente, explícito e judicioso da melhor evidência atual para a tomada de decisão sobre o cuidar individual do paciente 1. Atallah AN, Castro AA. Evidências para as melhores decisões clínicas. São Paulo, Centro Cochrane do Brasil, 1998.
29 Cenário Atual Atitudes desvinculadas dos últimos achados científicos Distância entre conhecimento científico e a prática assistencial
30 Cenário Atual Resistência aos novos saberes = sempre foi assim ; aprendi desta forma ; por quê mudar?... Achismo do profissional e predominância do conhecimento empírico = diminuição da segurança e da qualidade do cuidado; exposição do cliente aos riscos
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32 E qual a importância em se aplicar uma prática baseada em evidências?
33 Prática baseada em evidências Tomada de decisões mais adequadas sobre o cuidado individual ao paciente. Realização da assistência com mais segurança e qualidade. Reconhecimento da enfermagem como ciência.
34 No dia a dia do Enfermeiro... Prescrições de Enfermagem com fundamentação, respaldo e segurança, portanto, mais eficazes e eficientes. Resgate da autonomia do Enfermeiro. Redefinição de prioridades. Maior participação e envolvimento nas decisões clínicas.
35 No dia a dia do Auxiliar e Técnico de Enfermagem... Atendimento à lei do exercício profissional. Maior respaldo na execução de suas ações. Maior otimização do tempo e melhores resultados. Reconhecimento da enfermagem enquanto ciência.
36 Práticas baseadas em evidências Intervenções Emprego de protocolos de cuidados de pacientes em ventilação pulmonar mecânica. Utilização de dosagem padrão de insulina na instituição. Visita clínica de farmacêuticos. Times treinados em assistência ao parto Descrição e padronização práticas com medicação. Resultados 62% de redução de pneumonia associada a ventilação; promove cuidado de enfermagem uniforme e baseado em evidências. 63% de redução de episódios de hipoglicemia; promove a prevenção de erros de cálculo. 66 a 78 % de redução de erros com medicação; profissionais com mais conhecimento em determinada especialidade melhoram os resultados do cuidado. 50% de redução de eventos adversos com recémnascidos pré-termo; profissionais com mais conhecimento em determinada especialidade melhoram os resultados do cuidado. 60% de redução de eventos adversos; promove uniformização e simplifica as práticas de enfermagem na realização da medicação. Adapatado de Leape LL, Berwick DM.. JAMA 2005; 293(19):
37 Bundles Estudos sobre segurança do paciente têm demonstrado a possibilidade de alcançar taxas zero de infecção hospitalar com a implementação de conjuntos de práticas baseadas em evidências, que algumas instituições nacionais denominam de bundles, termo em inglês de designa pacote, ou seja, um pacote de intervenções capazes de melhorar os resultados de algum cuidado realizado em saúde. Institute for Healthcare Improvement
38 Bundles O poder de um conjunto de boas práticas advém da ciência que o sustenta e de um método de execução consistente. As intervenções incluídas neste conjunto, não são necessariamente novas, mas devem ser bem definidas, realizadas de maneira uniforme e representar as melhores práticas disponíveis. Deve-se ressaltar que mediante a supressão de uma destas intervenções os resultados poderão ser diferentes daqueles alcançados frente à implementação completa do conjunto, desta forma, para que o sucesso esperado seja alcançado, não podem ser admitidas utilizações parciais do conjunto, ele deve ser aplicado no seu todo. Institute for Healthcare Improvement
39 Entraves e dificuldades Dificuldade de acesso á informação (idioma, conhecimento de informática, estímulo à pesquisa). Falhas do sistema (inversão de papéis, desvio de funções, desorganização do ambiente e metodologia de trabalho). Sobrecarga de trabalho (jornada, dimensionamento de pessoal, estresse). Desmotivação (remuneração, liderança, problemas crônicos ).
40 Então, como posso realizar uma boa prática de Enfermagem no meu dia a dia profissional?
41 Conhecimento da legislação profissional. Conhecimento científico. Pensamento crítico.
42 Boas práticas de comunicação em enfermagem
43 Conceitos Comunicar - do latim communicare - significa colocar em comum. Comunicação - ato ou efeito de comunicar-se, processo de emissão, transmissão e recepção de mensagens por meio de métodos e ou sistemas convencionados, com vista ao bem entendimento das pessoas. (Dicionário Aurélio)
44 Comunicação Clara Evitar Desentendimentos Fracasso nas relações
45 Comunicação é a capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar, de conversar com vistas ao bom relacionamento entre as pessoas. Essa capacidade é uma habilidade que pode ou não desenvolver-se nas pessoas. Cianciarullo, 2003
46 Boa prática na comunicação escrita Ler muito e sempre Ter domínio da língua portuguesa Adequar a linguagem ao público-alvo Ter clareza de ideias Ter concisão e precisão Exercitar a capacidade de crítica e de argumentação Exercitar a capacidade de síntese Viana DL.(org) Boas práticas de Enfermagem.Yendis.São Caetano do Sul-SP.pag 2-17.
47 Boa prática na comunicação verbal Pensar antes de falar Ouvir (tão importante ou mais que falar) Ouvir antes, falar depois Falar de maneira clara e acolhedora Usar técnicas de comunicação terapêutica Lembrar que a comunicação oral é permeada pela comunicação não verbal. Viana DL.(org) Boas práticas de Enfermagem.Yendis.São Caetano do Sul-SP.pag 2-17.
48 Boa prática na comunicação não verbal 7% dos pensamentos (das intenções) são transmitidas por palavras 38% são transmitidas por sinais paralinguísticos (entonação da voz, velocidade com que as palavras são ditas) 55% pelos sinais do corpo Viana DL.(org) Boas práticas de Enfermagem.Yendis.São Caetano do Sul-SP.pag 2-17.
49 Coren-SP Segurança do Paciente e Boas Práticas
50 E quais são as providências e atividades que o conselho profissional vem realizando a fim de conscientizar o profissional de Enfermagem sobre a sua prática?
51 Atividades do Conselho Profissional Criação do CAPE; Parcerias com associações e sociedades de especialista; Projeto de julgamentos em Universidades; Fiscalização com enfoque na conscientização e orientação dos RT S;
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53 PPA Atividades do Conselho Profissional Publicações Programa Gestão com qualidade PGQ Câmara Técnica Criação do chat e do fale conosco
54 Atividades do Conselho Profissional Ônibus itinerante Fórum Internacional de Enfermagem, e em parceria com a AMB Orientação aos profissionais e Rt s envolvidos nos processos éticos Seminário de Ética em Enfermagem Seminário Paulista de Gestão em Enfermagem Programa Visite o Coren
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56 Obrigada!!!
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