A Nova Câmara BM&FBOVESPA e a Metodologia CORE (Close-Out Risk Evaluation) para Cálculo de Margem

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1 A Nova Câmara BM&FBOVESPA e a Metodologia CORE (Close-Out Risk Evaluation) para Cálculo de Margem Londres 09-Maio-2016 Nova Iorque 11-Maio-2016 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 1 Informação Pública

2 Programa Visão Geral da BM&FBOVESPA A Nova Câmara BM&FBOVESPA Modelo de Segregação no Nível do Cliente Administração de Risco Pré-negociação CORE: Visão Geral CORE: Administração Structure de Risco Intradiário CORE: Estrutura CORE: Parâmetros Considerações Finais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 2

3 Visão Geral da BM&FBOVESPA 1. Introdução à BM&FBOVESPA 2. Produtos e Serviços 3. Principais Estatísticas 4. Base Legal 5. Governança Corporativa 6. Gestão e Governança Interna A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 3

4 Introdução à BM&FBOVESPA A BM&FBOVESPA (BVMF) é uma bolsa multiativos verticalmente integrada, criada em 2008 com a fusão da BM&F com a BOVESPA Maior depositária de títulos e ativos privados da América Latina R$ 4 trilhões sob custódia BM&F Bovespa CETIP Abril/2016 A BVMF anunciou o acordo de fusão com a CETIP S.A. O acordo ainda precisa ser aprovado pelos acionistas de ambas as empresas e pelos reguladores. 10 maiores bolsas por valor de mercado (US$ bilhões abril/2016) 31,4 30,5 28,8 16,1 13,8 11,7 10,5 8,6 8,5 6,5 6,4 CME HKEx ICE DB1 LSE BVMF+CETIP NDAQ BVMF JPX ASX SGX 6º 7º A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 4

5 Introdução à BM&FBOVESPA Volumes (ADTV) da BM&FBOVESPA e América Latina 100% 50% 0% Mercado de derivativos* 87% 90% 93% 94% 95% 95% 94% 94% 79% 76% 63% 66% 66% BVMF América Latina sem BVMF BVMF responde por 94% do volume negociado em mercado de derivativos listados na América Latina 100% 50% 0% Mercado de ações ** 75% 81% 82% 81% 81% 80% 76% 77% 74% 65% 62% 64% 65% BVMF América Latina sem BVMF BVMF responde por 74% do volume negociado em mercado de ações listadas na América Latina Fonte: * Futures Industry Association - FIA; ** World Federation of Exchanges - WFE A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 5

6 Introdução à BM&FBOVESPA PUMA Trading System A BVMF administra um sistema eletrônico de negociação extremamente rápido e resiliente, estado da arte em termos de tecnologia Derivativos financeiros e de commodities Ações e derivativos de ações Câmbio pronto Títulos de renda fixa privada e títulos públicos federais AÇÕES DERIVATIVOS Round Trip Time (latência) média diária 1,21 ms 1,26 ms Centro de Operações da BVMF # de negócios media diária em 2015 (em milhares) # de negócios pico (em milhares) # de mensagens média diária em 2015 (em milhão) # de mensagens pico de 2015 (em milhões) (out/2014) (mar/2016) 14 6, (out/2015) (set/2015) 100% de disponibilidade desde jul/2013 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 6

7 Introdução à BM&FBOVESPA Câmaras de Compensação e Liquidação A BVMF administra 4 CCPs consideradas sistematicamente importantes pelo Banco Central do Brasil Ações, derivativos de ações e empréstimo de ativos Derivativos financeiros e de commodities e derivativos de balcão Operações interbancárias de câmbio pronto Títulos públicos federais Total de garantias depositadas nas câmaras da BVMF (R$ bilhões) US$ 80 bi dez/15 - jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15 jan-16 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 7

8 Introdução à BM&FBOVESPA Central Depositária da BM&FBOVESPA (CSD) A BVMF administra a Central Depositária (CSD) de ativos. 700 Número de contas de custódia (em milhares) 1,4 Ativos sob custódia (R$ trilhões) 650 1, , ,213 Dez/15 0,6 0,4 0, * março/2016 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 8

9 Introdução à BM&FBOVESPA Banco BM&FBOVESPA de Serviços de Liquidação e Custódia S.A. O Banco BM&FBOVESPA pertence e é administrado pela BM&FBOVESPA e tem como objetivo facilitar as atividades de corretoras independentes e de investidores internacionais no Brasil Atividades de Investidores Internacionais no Brasil Abertura de contas para não residentes e KYC Representação legal e tributária Reconciliação de negócios Custódia de ativos, derivativos e renda fixa Operações de câmbio para o propósito de liquidação Liquidação com o membro de liquidação Declarações financeiras Atividades de Corretoras Independentes no Brasil O banco presta serviços principalmente para corretoras não ligadas a grandes instituições financeiras Completamente integradas com as infraestruturas de contraparte central (CCP), sistema de liquidação (SSS), CSD e SINACOR Serviços de custódia e liquidação para corretoras e seus clientes Foco nos mercados da BVMF Preços competitivos Neutralidade O Banco BM&FBOVESPA reduz o risco de liquidez das CCPs, visto que tem acesso direto ao mecanismo de redesconto do Banco Central do Brasil A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 9

10 Introdução à BM&FBOVESPA Sistemas de Middle e Back-Office para Corretoras (SINACOR) BVMF desenvolve e fornece suporte aos sistemas de middle e back-office para as corretoras processarem e gerenciarem suas atividades O SINACOR oferece tudo o que um participante de negociação necessita para operacionalizar suas atividades sob a perspectiva de middle e back-office Cadastro de contas e KYC Registro de ordens Alocação de operações aos clientes Marcação a mercado Cálculo de custos Cálculo da liquidação e processamento Administração de custódia Relatórios financeiros Completamente integrado com as câmaras da BVMF Facilita o lançamento de novos produtos Facilita mudanças nos processos da CCP, SSS, CSD Facilita mudanças na metodologia do cálculo de custos Modelo de negócio orientado para a criação de valor estratégico e não para a criação de receita Preços extremamente competitivos A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 10

11 OUTROS SERVIÇOS CÂMARA NEGOCIAÇÃO PRODUTOS & ATIVOS-OBJETOS Introdução à BM&FBOVESPA AÇÕES, DERIVATIVOS DE AÇÕES E EMPRÉSTIMO DE ATIVOS FUTUROS & OPÇÕES SOBRE ATIVOS FINANCEIROS E COMMODITIES TÍTULOS DE RENDA FIXA PÚBLICA E PRIVADA CÂMBIO INTERBANCÁRIO À VISTA DERIVATIVOS DE BALCÃO Ações, ETFs, BDRs Contratos a termo e de opções sobre ações Empréstimo de ativos Contratos referenciados em taxa de juros em Real Contratos referenciados em taxa de juros em dólar Índices de inflação Taxas de câmbio Índices de ações Commodities Títulos de emissão de companhias brasileiras Títulos de emissão do Tesouro Nacional Mercado interbancário de câmbio pronto Opções padronizadas Swaps Opções flexíveis (caps, floors, knockins, knock-outs) Sistema eletrônico de negociação de baixa latência Distribuição, conectividade e acesso simples Arbitragem eficiente entre mercados Redução de risco operacional Sistema de compensação multi-ativos Aumento da eficiência de capital: uma única chamada de margem Compensação financeira multilateral de todos os produtos Processos de back-office das corretoras mais simples e eficientes Central Depositária de Ativos Banco BM&FBOVESPA Market data SINACOR Captura, matching e confirmação do negócio Final de 2016 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 11

12 Produtos e Serviços Mercado de empréstimo de ativos no Brasil Negociação de balcão via corretora Uso de CCP é mandatório de acordo com regulação federal TÓPICO EMPRÉSTIMO DE ATIVOS NA BVMF Margem requerida Valor do principal + volatilidade com nível de confiança de 99.96% Proprietário da garantia Limites de posição Exposição do doador ao risco de crédito Evento corporativo Alavancagem para o doador Transparência Tomador na CCP Por cliente, grupo de clientes e corretora, definido como percentual do free float, a fim de reduzir o risco de short squeeze CCP (responsabilidade do membro de compensação do tomador + margem de 99,96% + fundo de liquidação + capital da CCP) Entrega do tomador para doador, via CCP Posição emprestada pode reduzir a chamada de margem do portfólio Market data (quantidades e taxas) disponível A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 12

13 Principais Estatísticas Ações e Derivativos de Ações VOLUME MÉDIO DIÁRIO NEGOCIADO ADTV (R$ bilhões) Derivativos financeiros e de commodities VOLUME MÉDIO DIÁRIO NEGOCIADO ADV (em milhares de contratos) ¹ ¹ Tx. de Juros em Real A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 13

14 Principais Estatísticas Participação no volume negociado por tipo de investidor AÇÕES & DERIVATIVOS DE AÇÕES Empresa 1,3% Inst. financeira 6,2% Outros 0,1% Pessoa física 11,9% Inst. Financeiras 21,7% FUTUROS, OPÇÕES & SWAPS Inst.não financeira 1,2% Banco Central 0,3% Institucional local 25,9% Estrangeiro 51,1% Institucional local 29,4% Pessoa física 10,4% Estrangeiro 40,5% A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 14

15 Base Legal ATIVIDADES BASE LEGAL Lei (mar/2001): Lei do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Reconhecimento e proteção dos sistemas de clearing sistemicamente importantes Resolução CMN (ago/2001): Princípios e diretrizes aplicáveis aos sistemas de pagamento e clearings sistemicamente importantes CCP Circular BCB (ago/2001): Regulamentos, manuais, mecanismos de salvaguarda, metodologias de back-test aprovados e supervisionados pelo BCB Comunicado BCB (jan/2014): Banco Central do Brasil comunica a utilização dos Princípios para Infraestrutura do Mercado Financeiro no monitoramento e na avaliação do Sistema de Pagamentos Brasileiro CSD BOLSA Instrução CVM 541 (dez/2013): Dispõe sobre a prestação de serviço de depositório centralizado de valores mobiliários Instrução CVM 461 (out/2007): Disciplina os mercados regulamentados de valores mobiliários e dispõe sobre a constituição, organização, funcionamento e extinção das bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros e mercados de balcão organizado. Estabelece a organização e estrutura mínima de governança das entidades administradoras de mercados organizados. Base jurídica sólida e comprovada para atividades de CCP Compensação multilateral, execução de garantias e procedimentos de gerenciamento de inadimplência A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 15

16 Governança Corporativa CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CA) COMITÊS DO CA Pedro Pullen Parente Presidente do Conselho de Administração Ex-ministro de Estado; ex-presidente e ex-ceo da Bunge Brasil Claudio Luiz da Silva Haddad Ex-diretor do Banco Central do Brasil; ex-ceo do Banco Garantia; Presidente e fundador do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Antônio Quintella Ex-CEO do Credit Suisse Brasil e Américas; gestor de carteiras Laércio José de Lucena Cosentino Presidente do Conselho de Administração e CEO da TOTVS Luiz Antônio de Sampaio Campos Ex-diretor da CVM; advogado Luiz Fernando Figueiredo Ex-diretor do Banco Central do Brasil; gestor de carteiras Luiz Nelson Guedes De Carvalho Ex-diretor do Banco Central do Brasil e da CVM; professor de contabilidade Denise Pauli Pavarina Executiva do Bradesco; presidente da ANBIMA Eduardo Mazzilli de Vassimon Diretor vice-presidente do Itaú Unibanco; CFO e CRO do Itaú Holding José de Menezes Berenguer Neto CEO do JP Morgan Brasil Charles P. Carey Ex-presidente da Chicago Board of Trade (CBOT); membro do Conselho de Administração da CME Group Inc. Comitê de Auditoria Comitê de Governança e Indicação Comitê de Remuneração Comitê de Riscos e Financeiro GOVERNANÇA CORPORATIVA Listada no Novo Mercado (emissão exclusiva de ações com direito a voto e outros direitos dos acionistas, transparência, etc.) Maioria do CA é composta por membros independentes Executivos da BVMF não podem ser membros do CA CA e seus comitês são sólidos e bem definidos Sistema de remuneração de executivos alinhado com os objetivos estratégicos, o desempenho da BVMF e os interesses de longo prazo de todos os acionistas Código de conduta aplicável a todos os funcionários e administradores A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 16

17 Gestão e Governança Interna RH, Marketing e Educação Sustentabilida de e Imprensa Conselho de Administração CEO Edemir Pinto Auditoria Interna¹ Risco Corporativo BSM BM&FBOVEPA Supervisão de Mercado Marcos Torres Dir. Exec. Financeiro Daniel Sonder Dir. Exec. Operações Cícero Vieira Dir. Ex. TI Luis Furtado Dir. Exec. Produtos Eduardo Guardia 4 Diretores 6 Diretores - Negociação - Administração de Risco - Compensação e Liquidação - Depositária - Banco BM&FBOVESPA - Relacionamento com Participantes de Mercado 5 Diretores 6 Diretores Comitê Técnico de Risco de Crédito Comitê Técnico de Risco de Mercado Comitê Consultivo de Análise de Risco ¹ O Diretor de Auditoria responde funcionalmente ao Conselho de Administração e ao Comitê de Auditoria, cabendo a este a realização de avaliação periódica de desempenho do Diretor de Auditoria, ouvidas as considerações da Diretoria Executiva. A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 17

18 Programa Visão Geral da BM&FBOVESPA A Nova Câmara BM&FBOVESPA Modelo de Segregação no Nível do Cliente Administração de Risco Pré-negociação CORE: Visão Geral CORE: Administração Structure de Risco Intradiário CORE: Estrutura CORE: Parâmetros Considerações Finais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 18

19 A Nova Câmara BM&FBOVESPA 1. Integração da Câmaras da BM&FBOVESPA 2. Administração de Risco 3. Governança da Administração de Risco 4. Mecanismos de Proteção 5. Estrutura de Participantes 6. Estrutura de Salvaguardas 7. Procedimentos de Tratamento de Inadimplência 8. Limites de Posição 9. Outros Assuntos Relevantes A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 19

20 Integração das câmaras da BM&FBOVESPA A configuração dos ambientes de pós-negociação da BVMF é resultado do desenvolvimento histórico da BOVESPA e da BM&F e da fusão entre elas CÂMARA MERCADOS EM QUE ATUA COMO CONTRAPARTE CENTRAL Ações e Títulos de Renda Fixa Privada Ações, ETFs e BDRs Títulos de renda fixa privada Derivativos de ações e índices de ações Empréstimo de Ativos (BTC) Derivativos Futuros e opções sobre ativos financeiros e de commodities Derivativos de balcão (swaps, contratos a termo e opções flexíveis) Câmbio Mercado interbancário de câmbio pronto Ativos Títulos públicos federais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 20

21 Integração das câmaras da BM&FBOVESPA Organização do ambiente de pós-negociação por tipo de ativo/produto 4 estruturas de participantes 4 regulamentos e 4 manuais de procedimentos operacionais 4 ambientes e arquiteturas de IT distintas 4 sistemas e processos de back-office 4 janelas de liquidação e 4 saldos multilaterais 4 sistemas e processos de administração de risco 4 pools de garantia 4 sistemas de cadastro de participantes e clientes A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 21

22 Integração das câmaras da BM&FBOVESPA Benefícios da integração das câmaras Redução de custo para os participantes e para a BVMF por meio da padronização de regras, processos e sistemas, além da maior automatização das rotinas operacionais Melhoria da gestão de liquidez através do estabelecimento de uma única janela de liquidação Maior eficiência na alocação de capital pelos clientes através de modelo de risco integrado e único pool de garantias. Outros produtos e serviços Derivativos do mercado de balcão Ações, ETFs e BDRs Regulamento e manual Estrutura de participantes Cadastros de participantes e clientes Alocação e repasse Controle de posições Compensação e liquidação Administração de Risco Títulos públicos Títulos de renda fixa privada Redução de riscos tecnológicos e operacionais por meio da modernização e simplificação da infraestrutura tecnológica, aumento da capacidade de processamento e aprimoramento do plano de recuperação de desastre Empréstimo de Ativos Pool de garantias Futuros, opções e termos Câmbio pronto interbancário A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 22

23 Integração das câmaras da BM&FBOVESPA Futuros e opções sobre ativos financeiros e de commodities e derivativos de balcão ago/2014 Fase 1 Ações, derivativos de ações, títulos de renda fixa privada e empréstimo de ativos out/2016 Fase 2 Nova Câmara BM&FBOVESPA Títulos públicos Câmbio 2017 Fase 3 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 23

24 Integração das câmaras da BM&FBOVESPA Novos processos e arquitetura dos sistemas BM&FBOVESPA PUMA Trading System Registro de Participantes Registro de Instrumentos Apreçamento Cálculo de custos RTC System (Real Time Clearing) Captura de Negócios Alocação e Repasse Gerenciamento de Posições Marcação a mercado Cálculo dos valores de liquidação CORE Administração de Risco Intradiário Administração de Garantias Cálculo de Tributos Liquidação DNS & CSD Troca de informações com outros sistemas Serviços de Informação A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 24

25 Integração das câmaras da BM&FBOVESPA Mitigação dos riscos operacionais na migração por meio de vários ciclos de produção paralela BM&FBOVESPA PUMA Trading System Ambiente de Produção Environment Sistemas da câmara antiga, Captura de negócios Alocação e repasse Controle de posições Marcação a mercado Cálculo de custos Liquidação Administração de risco Ambiente de Produção Paralela Sistemas da nova câmara Captura de negócios Alocação e repasse Controle de posições Marcação a mercado Cálculo de custos Liquidação Administração de risco Sistemas dos Participantes Sistemas dos Participantes Comparação de negócios, posições, valores de liquidação e custos Comparação do cálculo de risco com protótipo independente A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 25

26 Administração de Risco O processo de administração de risco da Câmara BM&FBOVESPA é o resultado de várias décadas de experiência administrando CCPs em mercado emergente altamente volátil : Planos heterodoxos para conter a inflação crônica 1989: Quebra da Bolsa do Rio de Janeiro 1990: Plano Collor congelamento de todas as contas correntes e poupanças por 3 anos 1992: Impeachment do Presidente Collor 1993: Subida de juros nos EUA 1995: Crise Tequila 1997: Crise Asiática 1998: Crises da Rússia e do LTCM 1999: Alteração de regime cambial: desvalorização profunda 2002: Eleição presidencial brasileira: primeiro mandato de Lula 2004: Elevação de juros nos EUA : Crise Sub-prime 2011: Crise da zona do euro 2014: Eleição presidencial brasileira: segundo mandato de Dilma Roussef 2016: Processo de impeachment da presidente Dilma Roussef O fundo de liquidação nunca foi utilizado A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 26

27 Governança de Administração de Risco CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FOCO ESTRATÉGICO E ESTRUTURAL Comitês de Riscos e Financeiro Riscos corporativos e de CCP Informações financeiras da BVMF Luiz Fernando Figueiredo - coordenador Ex-diretor do Banco Central do Brasil e gestor de carteiras Antonio Carlos Quintella Ex-CEO do CS Brasil e gestor de carteiras do Americas Eduardo Mazzilli de Vassimon Vice-presidente do Itaú Unibanco e CFO/CRO do Itaú Holding Pedro Pullen Parente - presidente Ex-ministro de Estado e ex-ceo da Bunge Brasil DIRETORIA EXECUTIVA PROPOSIÇÃO E EXECUÇÃO Comitê Técnico de Risco de Crédito Critérios de acesso Limites de posição Limites de risco intradiário Limites de garantias Chamadas de margem adicional Comitê Técnico de Risco de Mercado Metodologia e modelos de risco Parâmetros de risco Metodologia de precificação Elegibilidade de ativos aceitos em garantias CÂMARA CONSULTIVA Câmara Consultiva de Análise de Riscos Credit Suisse (Brasil) S.A. CTVM UBS Brasil CCTVM S.A. Goldman Sachs do Brasil CTVM Gávea DTVM Ltda Banco Bradesco S.A. Banco Santander (Brasil) S.A. Merrill Lynch S.A. CTVM Banco Citibank S.A. Banco Itaú BBA S.A. Banco BTG Pactual S.A Icap do Brasil CTVM Ltda. JP Morgan CCTVM S.A. HSBC Bank Brasil S.A. Banco Múltiplo Verde Asset Management S.A. J. Safra Asset Management Ltda Banco BNP Paribas Brasil S.A. BVMF Regulamento e Manual de Administração de Risco aprovados pelo Banco Central do Brasil Auditoria anual pelo Banco Central do Brasil A Diretoria de Administração de Risco da BVMF monitora o modelo de risco da CCP Comitê de Auditoria e auditoria interna da BVMF A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 27

28 Mecanismos de Proteção Resumo dos principais mecanismos de proteção Mecanismos de Proteção no Ambiente de Negociação Mecanismos de Proteção no Ambiente da CCP Mecanismos de Proteção Corporativos A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 28

29 Mecanismos de Proteção no Ambiente de Negociação Throttle Funcionalidades de proteção de mercado Cancel on disconnect Túnel de rejeição: rejeição automática da entrada de ordem se esta estiver além dos limites (referência: preço de fechamento e preço do último negócio) Túnel de leilão: acionamento automático se o preço do negócio estiver além dos limites (referência: preço do último negócio, média móvel ponderada de preço e preço de abertura) 1,72 Flutuação diária máxima em futuros baseados no preço de ajuste 1,70 1,90 1,88 1,86 1,84 1,82 1,80 1,78 1,76 1,74 Checagem de crédito pré-negociação mandatório (LiNe) Tamanho máximo de oferta Tamanho máximo de posição por contrato Tamanho máximo de posição por grupo de contratos LiNe Matching Engine A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 29

30 Mecanismos de Proteção da CCP Base regulatória e legal robusta Estrutura de governança de risco forte Modelo de segregação no nível do cliente na CCP e CSD Portabilidade, individualização e não reutilização de garantias Liquidação em moeda do Banco Central Processo de tratamento de inadimplência bem definido Cálculo do risco no fim do dia e do risco intradiário com base no CORE CORE: riscos de mercado, de liquidez e de fluxo de caixa cenários históricos, estatísticos e prospectivos 99,96% de nível de confiança, distribuição com caudas gordas Critério de elegibilidade de garantias (liquidez alta, risco de crédito baixo) e limites Back-test contínuo do portfolio Fundo de liquidação mutualizável e limitado Recursos da BVMF disponíveis em caixa Limites de concentração para todos os derivativos e empréstimo de ativos Política para wrong way risk Poder para requerer margem adicional caso a caso Nível de confiança ~ 99,99% Acesso à janela de redesconto do Banco Central via Banco BM&FBOVESPA A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 30

31 Mecanismos de Proteção Corporativos Departamento de Risco Corporativo e de Compliance independente reportando ao CEO Processo independente de validação de parâmetros e modelos Auditoria interna Comitê de Auditoria independente Auditoria externa (Ernst & Young) Auditoria anual profunda do Banco Central do Brasil Forte departamento de segurança da informação Forte cultura de segurança da informação Avaliação contínua de vulnerabilidade, incluindo simulações de ataques externos Resposta ativa aos incidentes de segurança da informação Mecanismo de prevenção à perda de dados (DLP) Sistema de prevenção à fraude Sistema de TI: alta capacidade de processamento e alta disponibilidade Planos de continuidade de negócios CPD de recuperação de disastre (DR) Alternância entre os CPDs primário e secudário A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 31

32 CADEIA DE RESPONSABILIDADES Estrutura de Participantes CÂMARA BM&FBOVESPA MEMBRO DE COMPENSAÇÃO MEMBRO DE COMPENSAÇÃO MEMBRO DE COMPENSAÇÃO CORRETORA (PARTICIPANTE DE NEGOCIAÇÃO PLENO) CORRETORA (PARTICIPANTE DE NEGOCIAÇÃO PLENO) CORRETORA (PARTICIPANTE DE NEGOCIAÇÃO PLENO) PARTICIPANTE DE LIQUIDAÇÃO CLIENTE CLIENTE CLIENTE CLIENTE CLIENTE CLIENTE CLIENTE CLIENTE A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 32

33 Estrutura de Salvaguardas COMPONENTES DA ESTRUTURA DESALVAGUARDAS GARANTIA DEPOSITADAS POR ATIVOS ACEITOS EM GARANTIA FUNDO DE LIQUIDAÇÃO SALDO OPERACIONAL MARGEM Membro de Compensação BVMF Membro de Compensação Corretora Clientes (todos os mercados) Corretora (mercado a vista) Títulos públicos federais nacionais Moeda nacional Títulos públicos federais nacionais Moeda nacional Títulos públicos federais nacionais Ações, units e ETFs CDBs e cartas de fiança bancária Moeda nacional Títulos públicos federais nacionais Margem adicional pode ser requerida de qualquer participante, a exclusivo critério da BVMF, a qualquer tempo, inclusive intradiariamente A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 33

34 Estrutura de Salvaguardas Sequência de utilização de garantias Outros ativos da BVMF Caixa da BVMF dedicado à CCP Contribuição dos MCs adimplentes para o fundo de liquidação Valores em R$* (31-março-2016) Teste de estresse 2: CORE 99,99% + N maiores clientes 620 milhões Contribuição da BVMF para o fundo de liquidação 600 milhões Contribuição do MC inadimplente para o fundo de liquidação de 2 a 15 milhões por MC Garantias do MC inadimplente Garantias do PNP inadimplente Garantias excedentes do comitente inadimplente sob outros PNPs e MCs 306,8 bilhões Teste de estresse 1: CORE 99.96% Garantias do comitente inadimplente sob o PNP e MC inadimplentes * Valores referem-se à Câmara BM&FBOVESPA + Câmara de Ações e contribuição fixa da BVMF para o fundo de liquidação A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 34

35 Estrutura de Salvaguardas Fundo de Liquidação Contribuições pré-capitalizadas e limitadas Não há assessment power, somente recomposição (das contribuições utilizadas) para inadimplências futuras Fundo de Liquidação único Membros de compensação e grandes clientes são essencialmente os mesmos em todos os segmentos de mercado Ex-BM&F e ex-bovespa já possuíam, cada uma, um fundo de liquidação único para mercados listados e de balcão Direitos e obrigações decorrentes de operações são liquidadas financeiramente com base na compensação multilateral de todos os mercados Inadimplência de participante significa a falha de pagamento de seu saldo líquido multilateral, sem distinção do mercado ao qual a falha de pagamento se refere Margem requerida é calculada com base no portfólio e normaliza os riscos em diferentes mercados A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 35

36 Procedimentos em Caso de Inadimplência Evento de inadimplência: falha de participante (cliente, corretora, MC) no pagamento, total ou parcial, do valor financeiro referente a seu saldo líquido multilateral devedor O que acontece se o cliente falha? O portfólio do cliente inadimplente é encerrado por sua corretora As garantias do cliente inadimplente podem ser executadas para cobrir as obrigações derivadas do encerramento Insuficiência de garantias do cliente: a corretora cobre as obrigações remanescentes; caso contrário a corretora é declarada inadimplente O que acontece se a corretora falha? A corretora indica o cliente inadimplente O portfólio da corretora (posições proprietárias) e do cliente inadimplente são encerrados As garantias da corretora e do cliente inadimplente podem ser executadas para cobrir obrigações decorrentes do encerramento Clientes adimplentes sob a corretora inadimplente: posições e garantias são transferidas para outra corretora (portabilidade; processo regular de transferência) Insuficiência de garantias do cliente: as garantias da corretora inadimplente podem ser executadas Insuficiência de garantias da corretora: MC cobre as obrigações remanescentes; caso contrário o MC é declarado inadimplente A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 36

37 Procedimentos em Caso de Inadimplência O que acontece se o MC falha? O MC indica a corretora inadimplente e a corretora inadimplente indica o cliente inadimplente As posições proprietárias do MC inadimplente e da corretora inadimplente são encerradas Utilização das garantias para cobrir obrigações decorrentes do encerramento: segue a sequência de utilização das garantias (slide 34) Corretoras adimplentes devem contratar outro MC e proceder com a transferência Clientes adimplentes sob corretora inadimplente: posições e garantias são transferidas para outra corretora (portabilidade; processo regular de transferência) Caso não haja indicação dos inadimplentes ao longo da cadeia de liquidação Se um MC inadimplente não indicar a corretora inadimplente: todas as corretoras devedoras são consideradas inadimplentes Se uma corretora inadimplente não indicar o cliente inadimplente: todos os seus cliente devedores são considerados inadimplentes O encerramento de portfólio é conduzido por corretora escolhida pelo MC ou pela BVMF, a critério da BVMF A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 37

38 Limite de Posição Dois níveis de limite de posição Limite nível 1: É requerida margem adicional para posições acima do limite Limite nível 2: É requerida margem adicional para posições acima do limite Violações do limite nível 2 devem ser previamente autorizadas pela BVMF Violações não autorizadas implicam em redução obrigatória Limite nível 1 < Limite nível 2 Os limites aplicam-se às posições agregadas nos seguintes níveis: Cliente / grupo de clientes sob uma corretora Cliente / grupo de clientes atuando sob todas corretoras Corretora Os limites de posição são definidos por tipo de contrato Futuros (financeiros e de commodities, incluindo índices de ações) Opções sobre futuros (financeiros e de commodities, incluindo futuros de índice de ações) Contratos a termo ações e debêntures Opções sobre ações (incluindo opção sobre o IBOVESPA) Empréstimo de ativos ações e debêntures Limites diferentes (ambos níveis) para posições compradas e vendidas A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 38

39 Limite de Posição Futuros Os limites aplicam-se por instrumento (contrato/vencimento) Os limites baseiam-se no total de contratos em aberto no instrumento Opções sobre futuros Os limites aplicam-se por grupo de opções com o mesmo ativo-objeto, do mesmo tipo (call ou put) e com o mesmo vencimento Posições ponderadas pelo delta Os limites baseiam-se no total de contratos em aberto em opções do grupo Contratos a termo Os limites aplicam-se às posições a termo (i), (ii) e (iii) no mesmo ativo-objeto: (i) compradoras (ii) vendedoras descobertas (iii) vendedoras cobertas Os limites baseiam-se na liquidez e free-float do ativo-objeto Empréstimo de ativos Os limites aplicam-se às posições de empréstimos de ativos (i), (ii) e (iii) no mesmo ativo-objeto (i) compradoras (ii) vendedoras descobertas (iii) vendedoras cobertas Os limites baseiam-se na liquidez e free-float do ativo-objeto Opções sobre ações Os limites aplicam-se por grupo de opções com o mesmo ativo-objeto e o mesmo vencimento Para cada grupo, os limites aplicam-se ao maior potencial obrigação de entrega/direito a receber A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 39

40 Outros Assuntos Relevantes Aceitação de Garantias no Exterior Atualmente regras distintas para o depósito de garantias no exterior se aplicam na Câmara de Ações e na Câmara BM&FBOVESPA Câmara de Ações Qualquer tipo de investidor Câmara BM&FBOVESPA (derivativos financeiros e de commodities) Exclusivamente investidores não residentes negociando apenas contratos agrícolas (nos termos da Resolução do CMN) Uma revisão das regras sobre aceitação de garantias no exterior é necessária, uma vez que o cálculo de risco será integrado em uma única chamada de margem A mudança de regras está pendente de aprovação pelo Banco Central do Brasil A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 40

41 Outros Assuntos Relevantes Aceitação de Garantias no Exterior Riscos e desafios derivados da aceitação de moedas e títulos estrangeiros como garantia FERRAMENTAS DE CONTROLE DISPONÍVEIS Risco legal Aceitação de moedas e títulos estrangeiros somente de (i) jurisdições e (ii) tipos de investidor para os quais a execução de garantias é permitida em caso de situação de inadimplência, incluindo intervenção, administração especial, liquidação extrajudicial etc., tendo por base um parecer legal independente Desafios para a política cambial Estabelecimento de regra de implementação gradual 3 anos para evitar o risco de substituição imediata de grande volume de títulos públicos brasileiros por títulos estrangeiros Criação de limite para o uso de títulos estrangeiros como garantia para posições em derivativos de taxa de câmbio A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 41

42 Outros Assuntos Relevantes Qualificação Internacional das Câmaras da BM&FBOVESPA Contraparte Central Qualificada (QCCP) No contexto das regras de Basileia III, uma CCP é considerada qualificada se observa substancialmente as 24 diretrizes estabelecida pelo BIS/IOSCO nos Princípios para Infraestruturas do Mercado Financeiro (PFMI) Fator de ponderação de risco de crédito: CCP qualificada: 2% CCP não-qualificada: 20%-150% Brasil: EUA: O Banco Central do Brasil estabeleceu um fator de ponderação de risco de crédito de 2% para transações de bancos brasileiros liquidadas por meio de câmaras de compensação de liquidação brasileiras A qualificação de uma CCP é decidida pelo banco e não pelo regulador. Bancos americanos que operam no Brasil têm considerado as câmaras da BVMF como qualificadas A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 42

43 Outros Assuntos Relevantes Qualificação Internacional das Câmaras da BM&FBOVESPA Europa: Nos termos da EMIR, uma CCP não-europeia (third-country CCP) é considerada como qualificada se: A comissão europeia (EC) reconhece a equivalência do arcabouço regulatório aplicável aos provedores de serviços de compensação e liquidação no país não-europeu A CCP é reconhecida pela European Securities Market Authority (ESMA) Pré-requisito para reconhecimento pela EC: o país não-europeu deve possuir procedimento análogo para reconhecimento de CCPs estrangeiras ( cláusula de reciprocidade ), de modo que CCPs estrangeiras possam oferecer serviços de compensação para membros de compensação ou para plataformas de negociação estabelecidas no país não-europeu. Em dezembro de 2015 o Banco Central do Brasil emitiu a Circular 3.772, que regula o reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, de CCP estrangeira como qualificada no Brasil. A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 43

44 Programa Visão Geral da BM&FBOVESPA A Nova Câmara BM&FBOVESPA Modelo de Segregação no Nível do Cliente Administração de Risco Pré-negociação CORE: Visão Geral CORE: Administração Structure de Risco Intradiário CORE: Estrutura CORE: Parâmetros Considerações Finais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 44

45 Modelo de Segregação no Nível do Cliente 1. Processos de Negociação e Pós-Negociação 2. Benefícios e Custos A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 45

46 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação Administração de Risco O modelo de segregação no nível do cliente tem importantes implicações em todas as etapas dos ciclos de negociação e pós-negociação Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Serviços de Informação A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 46

47 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Cadastro Centralizado Antes que qualquer negócio seja feito BM&FBOVESPA (negociação, CCP, CSD) Mantém um sistema centralizado de cadastro Somente nome, CPF/CNPJ e endereço Atribui ao cliente número de conta exclusivo Liquidação Administração de Risco Administração de Garantias Corretora Fornece informações básicas do cliente para a BVMF (negociação, CCP e CSD) Mantém documentação atualizada do cliente Observa os requisitos de KYC e de suitability Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Serviços de Informação Cliente Fornece informações e documentação para a sua corretora Assina o acordo de intermediação com a corretora A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 47

48 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Pré-Negociação e Negociação As ordens dos clientes podem ser registradas na plataforma de negociação de duas maneiras Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação Via conexões eletrônicas patrocinadas (DMA, co-location, etc.) As ordens devem conter identificação do cliente, i.e. número de conta Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Serviços de Informação Via mesa de operações da corretora, i.e. a corretora registra a ordem no sistema As ordens devem ser alocadas para os clientes no sistema da CCP, no prazo estipulado, contado do fechamento da operação A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 48

49 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Repasse automático de operações entre a corretora que executa o negócio BM&FBOVESPA Administração da Negociação e aquela que o liquidará Membro de Compensação Membro de Compensação Membro de Compensação Controle de Posições Corretora Corretora Participante de Liquidação Liquidação Administração de Risco Cliente Cliente Cliente Cliente Administração de Garantias Repasse de operação Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Serviços de Informação As corretoras que executam os negócios podem repassar operações para corretoras que os liquidarão, para fins de cobertura de margem e de liquidação Repasse automático conforme cadastro de vínculos de repasse entre contas do cliente Grandes investidores institucionais podem atuar como membros de compensação para evitar exposição ao risco de crédito de outros membros de compensação A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 49

50 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Conta Máster BM&FBOVESPA Administração da Negociação Membro de Compensação Membro de Compensação Controle de Posições Liquidação Administração de Risco Corretora Conta Máster Corretora Cliente Administração de Garantias Fundo A Fundo B Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Serviços de Informação Gestores de fundos de investimento podem não conseguir alocar as operações para cada um dos fundos antes do fechamento do mercado, visando atribuir o mesmo preço médio a todos os fundos O processo de alocação na gestão de fundos de investimento pode ser mais complexo Os fundos individuais estão ligados a uma conta máster na CCP A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 50

51 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Serviços de Informação Administração da Negociação Ordens transmitidas por gestores de fundos de investimentos via conexões eletrônicas devem conter a identificação da conta máster Operações alocadas para uma conta máster no sistema da CCP podem ser realocadas exclusivamente para fundos vinculados a esta conta máster A conta máster é um conta temporária: nenhuma posição deve restar registrada em tal conta no fim do dia Principais benefícios Uso de mecanismos de verificação de risco pré-negociação Redução no tempo para identificar e repassar operações de gestores de fundos de investimento Fortalecimento do monitoramento de risco intradiário pela CCP e pelas corretoras Redução do risco de que corretoras mal intencionadas selecionem negócios lucrativos contra não lucrativos entre clientes A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 51

52 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação Controle de Posições Dado o processo de alocação de negócios, a CCP e a CSD (na liquidação) são capazes de registrar todas as posições e ativos de clientes de forma completamente identificada e segregada BM&FBOVESPA Administração de Risco Administração de Garantias Membro de Compensação Membro de Compensação Procedimentos em Caso de Default Corretora Corretora Ações Derivativos de ações Central Depositária Serviços de Informação Cliente Cliente Futuros Opções sobre futuros Swaps (OTC) Garantias A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 52

53 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Controle de Posições A CCP e a CSD sabem quase em tempo real: Quem detém o que Quanto e Onde Liquidação Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Isto representa um avanço substancial em termos de: Administração da CCP e do risco sistêmico Proteção ao cliente Portabilidade para o cliente em caso de inadimplência de corretora/membro de compensação e Informação prontamente disponibilizada para os reguladores Central Depositária Serviços de Informação A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 53

54 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação O sistema de liquidação calcula o saldo líquido dos direitos e obrigações em todos os níveis da estrutura de contas: cliente, corretora e membro de compensação BM&FBOVESPA Liquidação Administração de Risco Membro de Compensação Membro de Compensação Saldo líquido de direitos e obrigações Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Corretora Corretora Saldo líquido de direitos e obrigações Central Depositária Cliente Cliente Saldo líquido de direitos e obrigações Serviços de Informação A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 54

55 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Liquidação A CCP possui conta junto ao Banco Central do Brasil para liquidação em reais - ( central bank money cash settlement ) A CCP não possui exposição a risco de crédito de bancos comerciais relacionada ao processo de liquidação financeira Controle de Posições Liquidação Administração de Risco Saldo líquido a pagar Conta reserva bancária da CCP no BCB (R$) Câmara BM&FBOVESPA Saldo líquido a receber Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Saldo líquido a pagar Membro de Compensação Membro de Compensação Saldo líquido a receber Central Depositária Serviços de Informação Saldo líquido a pagar Corretora Cliente Corretora Cliente Saldo líquido a receber A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 55

56 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação Clientes que utilizam a Conta Especial de Liquidação (conta CEL) junto ao Banco BM&FBOVESPA não estão expostos ao risco de crédito das corretoras e membros de compensação durante o processo de liquidação financeira Conta reserva bancária da CCP no BCB (R$) Banco BM&FBOVESPA Conta Especial de Liquidação Liquidação Administração de Risco Câmara BM&FBOVESPA Obrigação financeira líquida do cliente Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Membro de Compensação Corretora Membro de Compensação Corretora Serviços de Informação Cliente Cliente A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 56

57 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Liquidação A CCP possui conta na central depositária (CSD) da BM&FBOVESPA para fins de liquidação de ativos As ações são transferidas da conta do cliente na CSD para a conta da CCP na CSD, sob instruções do cliente e de sua corretora Controle de Posições Liquidação Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Obrigação líquida por ativo, abrangendo todos mercados (a vista, derivativos, empréstimo) Membro de Compensação Conta da CCP na CSD da BM&FBOVESPA (ativos) Câmara BM&FBOVESPA Membro de Compensação Direito líquido por ativo abrangendo todos mercados (a vista, derivativos, empréstimo) Central Depositária Corretora Corretora Serviços de Informação Cliente Cliente A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 57

58 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação Empréstimo de ativos Produto de balcão negociado via corretora Conforme lei federal, a liquidação de operações de empréstimo deve ocorrer via contraparte central Conta da CCP na CSD da BM&FBOVESPA (ativos) Liquidação Câmara BM&FBOVESPA Ativo Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Ativo Membro de Compensação Corretora Membro de Compensação Corretora Garantia Principal + Volatilidade Serviços de Informação Doador Tomador A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 58

59 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Processo de Monitoramento de Risco Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação LIMITES DE RISCO PRÉ- NEGOCIAÇÃO SISTEMA DE RISCO INTRADIÁRIO Validação obrigatória de risco pré-negociação no caso de negociação via conexões eletrônicas de clientes No caso de HFTs, o uso da ferramenta de controle de risco pré-negociação fornecida pela Bolsa é obrigatório (LiNe) A CCP monitora os limites de risco pré-negociação estabelecidos pelas corretoras para os investidores HFTs Cálculo completo do risco do portfólio, nos níveis do cliente e da corretora, a cada 5 minutos ao longo do dia O risco intradiário tem a função de chamar margem intradiariamente se necessário Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Serviços de Informação LIMITES DE POSIÇÃO QUALIDADE DAS GARANTIAS CONTROLE DE GARANTIAS A CCP mede a exposição consolidada do cliente considerando todas as corretoras Limites de concentração são aplicados às exposições consolidadas dos clientes Chamadas de margem adicional para clientes com posições concentradas sempre que necessário A liquidez e qualidade das garantias são gerenciadas nos níveis do membro de compensação, da corretora e do cliente A CCP possui controle das garantias dos clientes de modo totalmente segregado Em caso de inadimplência do cliente, a corretora deve solicitar à CCP o desbloqueio das garantias por ele depositadas A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 59

60 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Administração de Garantias A CCP possui controle de todos os ativos depositados pelos clientes como garantias A CCP possui contas de garantias em diferentes CSDs Títulos públicos (Banco Central) Títulos corporativos e CDBs (CETIP) Ações e ouro (BM&FBOVESPA) ADRs e títulos internacionais (Euroclear/DTCC) Dinheiro (bancos comerciais) Liquidação Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Cliente transfere garantias para as contas da BVMF nas CSDs após autorização da corretora Membro de Compensação BM&FBOVESPA Membro de Compensação Central Depositária Corretora Corretora Serviços de Informação Cliente Cliente A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 60

61 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Administração de Garantias A CCP possui controle/posse de todos os ativos depositados por clientes como garantia A CCP possui contas para recepção de garantias em diferentes CSDs Títulos Públicos (Banco Central) Tít. corporativos e CDBs (CETIP) Ações e Ouro (BM&FBOVESPA) ADRs e Títulos Internacionais (Euroclear/DTCC) Dinheiro (Bancos Comerciais) Liquidação Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Membro de Compensação Corretora BM&FBOVESPA Membro de Compensação Corretora No caso de inadimplência de cliente, a BVMF desbloqueia as garantias para utilização pela corretora, monitorando o processo Serviços de Informação No caso de inadimplência da corretora, as garantias do cliente adimplente são transferidas para outra corretora Investidor Investidor A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 61

62 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Procedimentos em caso de default O modelo de segregação no nível do cliente permite à CCP identificar, segregar e controlar posições, ativos em custódia e garantias do cliente Controle de Posições Liquidação Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária O uso inadequado das garantias do cliente por parte da corretora torna-se altamente improvável No caso de inadimplência da corretora, a CCP pode facilmente transferir posições e garantias de clientes adimplentes para corretoras adimplentes Posições e garantias de clientes adimplentes não são afetados por inadimplência de outros clientes sob a mesma corretora Serviços de Informação A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 62

63 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Serviços de Informação Central Depositária O modelo de segregação no nível do cliente na Central Depositária permite: Clara identificação do cliente Propriedade incontestável do ativo Transmissão de informação diretamente ao cliente (avisos, notificações) Controle e prevenção de fraude Cada conta na Central Depositária possui uma estrutura de carteiras que podem ser usadas para múltiplas finalidades: Carteira livre Carteira de garantias Carteira de bloqueio judicial Carteira de empréstimo de ativos Carteira de oferta pública inicial ou oferta pública Carteira de opções e termo A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 63

64 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Processos de Negociação e Pós-Negociação Cadastro de Investidores Pré-Negociação e Negociação Administração da Negociação Controle de Posições Liquidação Administração de Risco Administração de Garantias Procedimentos em Caso de Default Central Depositária Serviços de Informação Serviços de Informação Divulgação de informações para reguladores e clientes Canal eletrônico do investidor (CEI) Informações pela internet sobre os saldos pertencentes ao cliente Informações sobre eventos corporativos pendentes Informações sobre as posições em aberto nos mercados derivativos e no programa de empréstimo de ativos Informações sobre garantias depositadas Notificações transmitidas diretamente aos clientes Aviso de transferência: T+1 Aviso de alteração de endereço: T+1 Extrato de posição em custódia: mensal (somente em caso de atualização de posição) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 64

65 Modelo de Segregação no Nível do Cliente Benefícios e Custos Redução de risco sistêmico Benefícios Limites de risco pré-negociação robustos e centralizados, monitorados pela Bolsa/CCP, inclusive HFTs Consolidação da exposição do cliente sob várias corretoras e membros de compensação Chamada de margem adicional para clientes com posições concentradas Gerenciamento da qualidade e liquidez das garantias nos níveis da corretora e do cliente Controle das garantias pela CCP Procedimentos em caso de inadimplência fortalecidos Custos Grandes investimentos em TI e processos de negócio Alocação, controle de posições, liquidação, administração de risco, administração de garantias e procedimentos de central depositária tornam-se mais intensivos no uso de TI com adoção do modelo de segregação no nível do cliente Menor flexibilidade para as corretoras, que não podem reutilizar as garantias dos clientes ou calcular a margem requerida do cliente em uma base líquida Aumento da proteção para o cliente Processo robusto de alocação de operações, mitigando o risco de cherry picking Melhora dos procedimentos de reconciliação Redução do risco de uso indevido de garantias e ativos do cliente Emissão periódica de avisos diretamente aos clientes: negócio, saldos, transferências, e alteração de endereço Informações completas consolidadas para os reguladores diariamente A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 65

66 Programa Visão Geral da BM&FBOVESPA A Nova Câmara BM&FBOVESPA Modelo de Segregação no Nível do Cliente Administração de Risco Pré-negociação CORE: Visão Geral CORE: Administração Structure de Risco Intradiário CORE: Estrutura CORE: Parâmetros Considerações Finais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 66

67 Administração de Risco Pré-negociação Todas as ordens transmitidas via DMA (direct market access) devem estar sujeitas à administração de risco pré-negociação. LiNe: ferramenta de controle de limite de risco pré-negociação desenvolvida pela BM&FBOVESPA Investidores de alta frequência (HFTs): uso obrigatório do LiNe, independentemente do modelo de acesso ao mercado Sistemas de administração de risco pré-negociação são ferramentas relevantes no controle da exposição da CCP ao risco de crédito A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 67

68 Administração de Risco Pré-negociação Ferramentas de administração de risco pré-negociação Limites de risco pré-negociação são estabelecidos pelas corretoras para as contas dos clientes O sistema avalia cada ordem recebida pela plataforma de negociação (antes de sua inserção no livro de ofertas) com relação aos limites atribuídos aos clientes, e rejeita qualquer ordem que infrinja os limites Por que LiNe? A BVMF pode ter certeza de que o sistema está sendo utilizado e está bem configurado A BVMF monitora os limites atribuídos pelas corretoras O Comitê Técnico de Risco de Crédito avalia a razoabilidade dos limites Limites do LiNe Tamanho máximo de ordem Tamanho máximo de posição por contrato Tamanho máximo de posição por grupo de contratos A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 68

69 Administração de Risco Pré-negociação Requerimentos para DMA e Investidores de Alta Frequência (HFTs) TIPO DE ACESSO INVESTIDOR CORRETORA PROVEDOR DMA BVMF DATACENTER Mesa de operações da corretora Ordem GW BVMF LiNe DMA 1 Traditional Ordem OMS Corretora GW BVMF LiNe DMA 2 Via Provedor Ordem OMS Reuters, Bloomberg etc. GW BVMF LiNe BVMF MATCHING ENGINE DMA 3 Via Conexão Direta Ordem GW BVMF LiNe BVMF LiNe DMA 4 Co-location Ordem GW A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 69

70 Administração de Risco Pré-negociação Novo LiNe (projeto futuro) Objetivo: todos os clientes, sejam ou não investidores HFTs Estrutura de limites flexível - limites obrigatórios e limites opcionais que lidem com Liquidez do instrumento Capacidade financeira e econômica do cliente Perfil de investimento do cliente Limites: risco de portfólio e perdas potenciais de day trade Portfólio de referência: posição em aberto + negócios do dia + ordens O risco será uma versão simplificada do CORE Modo de segurança: somente ordens que reduzam o risco são aceitas Processo automático que permita um cliente problemático a somente a reduzir o risco, sem adicionar novos ativos ao portfólio Monitor de repasses Controle em tempo real: avaliação das ordens no nível da corretora executora Controle em near time : avalia as ordens no nível da corretora que liquidará as operações A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 70

71 Programa Visão Geral da BM&FBOVESPA A Nova Câmara BM&FBOVESPA Modelo de Segregação no Nível do Cliente Administração de Risco Pré-negociação CORE: Visão Geral CORE: Administração Structure de Risco Intradiário CORE: Estrutura CORE: Parâmetros Considerações Finais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 71

72 CORE: Visão Geral 1. Risco Enfrentado pela Câmara 2. Medida de Risco 3. Exemplo A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 72

73 Câmara BM&FBOVESPA: maior eficiência na alocação de capital, preservando a estabilidade e resiliência da CCP FASE DO PROJETO POSIÇÕES E GARANTIAS REDUÇÃO DE MARGEM AUMENTO DE EFICIÊNCIA MOTIVO Futuro: ativo em taxa futuro 1Y 1 (2014) Swap: passivo em taxa 1Y Garantia: dinheiro Futuro: comprado em USD/BRL Swap: vendido em USD/BRL vs. comprado CDI Garantia: dinheiro -23% 1.3x -36% 1.6x Compensação entre exposições aos mesmos fatores de risco Futuro: vendido em USD/BRL Garantia: título público brasileiro atrelado ao dólar -31% 1.5x Opção de compra (Call): vendido em VALE3 Opção de compra(call): comprado em VALE5-73% 3.7x Compensação entre fatores comuns 2 (2016) Empréstimo de ativos: vendido em IBOVESPA (mesma ponderação do índice) Futuro: comprado em IBOVESPA Garantia: dinheiro Empréstimo de ativos: vendido em BOVA11 (ETF IBOVESPA) Garantia: ações IBOVESPA (mesma ponderação do índice) -86% 7.2x Compensação entre exposições aos -86% 7.2x mesmos fatores de risco A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 73

74 Risco enfrentado pela Câmara Após uma inadimplência, a câmara deve encerrar o portfólio do cliente inadimplente, enfrentando: Risco de perda severa gerada durante o encerramento do portfólio do cliente inadimplente Tipos de risco implícitos: mercado, liquidez e fluxo de caixa O cálculo de risco para um portfólio de posições com características diferentes é complexo: Não havia medida de risco (teórica) disponível Custo computacional é um obstáculo Solução usual para lidar com esse problema: Segregar o portfólio em grupos de posições similares Calcular o risco de cada grupo Somar os riscos dos grupos A solução de agrupamento é o motivo da existência / adoção de: Silos em uma mesma CCP Diferentes CCPs sob uma mesma companhia A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 74

75 Medida de Risco Portfólios compreendendo todos os mercados e produtos (incluindo mercado a vista) Risco: o pior fluxo de caixa acumulado devido ao final do período de encerramento do portfólio A BVMF desenvolveu uma medida de risco inovadora: CORE Close-Out Risk Evaluation Perda severa (teste de estresse): nível de confiança de 99,96%, ou 1 crise a cada 10 anos cenários: históricos, quantitativos e prospectivos pior perda = min (quantil 99,96% dos cenários históricos; quantil 99,96% dos cenários quantitativos; todos os cenários prospectivos) Risco do portfólio: posições e garantias marcados nos mesmos cenários Estratégia de encerramento precisa Três tipos de risco: mercado, liquidez de posições e garantias e fluxo de caixa Clara diferenciação entre perda final e necessidade de liquidez (perda transitória) Multi-horizontes Full-valuation Teste de estresse de liquidez A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 75

76 Ciclo de margem Janela de inadimplência T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T Cálculo de margem Depósito de garantia Período de encerramento Componentes do CORE Risco de liquidez: Execução do encerramento depende da liquidez das posições e das garantias Parâmetros de liquidez diária individuais garantem um processo de liquidação ordenado Parâmetros de liquidez: estimados a partir de dados de microestrutura de mercado (livro de ofertas) Mapeamento de fluxos de caixa nos horizontes de risco do encerramento: Todos os fluxos de caixa gerados durante o período de encerramento são mapeados no tempo Estes fluxos de caixa dependem das características das posições e garantias: Tipo de negociação: mercados listado vs. balcão Ciclo de liquidação: T+0, T+1, T+2, T+3,, T+N A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 76

77 Em função dos componentes do CORE de liquidez e fluxo de caixa: A medida de risco: múltiplos horizontes de risco (10 dias) Cenários dependentes de trajetória (retornos acumulados não são suficientes) Portfólios distintos podem ser encerrados em períodos de extensões distintas Risco de mercado: Um cenário para determinado fator de risco: 10 choques simulados (1, 2, 10 dias) Um cenário para n fatores de risco: uma matriz com n linhas e 10 colunas O processo de geração de cenários será explicado adiante Efeito liquidez: o risco NÃO tem necessariamente uma relação linear com o tamanho do portfólio (homogeneidade positiva) Risco de fluxo de caixa: Risco: pior fluxo de caixa diário acumulado Garantias: liquidez e valor suficientes para cobrir o pior fluxo de caixa devido do cliente CORE é uma medida de risco calculada em 3 etapas A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 77

78 Três etapas do CORE 1 Determinação de estratégia de encerramento Posições remanescentes no fim do dia T0 T+1 T+2 T+3 T+4... T+10 Risco de liquidez 2 Posições Risco de mercado remanescentes são avaliadas sob cenário e o Fluxos de caixa diários em cada cenário... pior fluxo de caixa diário acumulado é calculado Fluxos de caixa diários acumulados em cada cenário... Risco de fluxo de caixa por cenário Pior fluxo de caixa 3 Cálculo do risco Margem: pior fluxo de caixa diário acumulado, dentre todos os cenários Valor das garantias: marcadas sob o pior cenário Relatório de margem A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 78

79 A margem calculada pelo CORE possui dois componentes: Perda final: perda financeira calculada ao final do período de encerramento Necessidade de liquidez: o pior fluxo de caixa acumulado necessário durante o período de encerramento Pior cenário: aquele que gera a pior necessidade de fluxo de caixa diário acumulado dentre todos os cenários Fluxo de caixa diário T0 T+1 T+2 T+3 T+4 T Cálculo da margem Fluxo de caixa diário acumulado T0 T+1 T+2 T+3 T+4... T+10 Perda final Necessidade de liquidez Margem Excesso de garantias acumulado diariamente T0 T+1 T+2 T+3 T+4... T+10 T+4: sem redução de margem Alguma flexibilização adiante Excesso de margem A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 79

80 Controle de cross-margining : a) Compensação de exposições ao mesmo fator de risco em diferentes produtos: Todas as exposições são marcadas no mesmo cenário Liquidez determina o horizonte de risco em um mesmo cenário b) Estrutura de interdependência entre fatores de risco (risco de correlação é uma simplificação): Controlada por meio dos cenários Pior co-movimento para o portfólio: busca dentre cenários Um tipo de cenário: especialmente dedicado a isso Estatísticas de risco Medidas de risco tradicionais Risco das posições Valor das garantias CORE Perda final do portfólio Risco do portfólio (pior fluxo de caixa acumulado) Estratégia de encerramento A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 80

81 EoD Intradiário Exemplo Caso base: Posição: vendida em 135 contratos em um contrato futuro hipotético Fluxo de caixa para contratos futuros: liquidação de ajuste diário na manhã do dia seguinte Garantia: dinheiro Parâmetro de risco de liquidez: até 200 contratos/dia para um processo de liquidação ordenada Risco de mercado: supondo mapeamento em um único fator de risco; cenários Estratégia de encerramento (negócios começam em T+2): Pior caso: Compra de 135 contratos no fim de T+2 Estratégia de encerramento Mapeamento do fluxo de caixa nos horizontes de risco Negócio: compra 135 T0 T+1 T+2 T+3 T+4 T0 T+1 T+2 T+3 T Posições em aberto - EoD Liquidação de ajuste diário $ $ A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 81

82 Retorno acumulado Cálculo do pior fluxo de caixa acumulado para cada um dos cenários 1 cenário, 1 linha, trajetória de preços de 1 a 10 dias: choque acumulado em cada um dos 10 horizontes de risco 25% 20% 15% 10% Pior caso para uma posição vendida em um fator de risco: variações extremas de alta Horizonte de risco (dias) 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% Horizonte de risco (dias) Choque acumulado 8,4% 12,0% 15,4% 18,0% 20,0% 21,5% 22,6% 23,4% 24,0% 24,5% Choque para 1 dia 8,4% 3,3% 3,0% 2,3% 1,7% 1,3% 0,9% 0,7% 0,5% 0,4% A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 82

83 EoD Intradiário Horizonte de risco (dias) Choque para 1 dia 8,4% 3,3% 3,0% 2,3% 1,7% 1,3% 0,9% 0,7% 0,5% 0,4% Estratégia de encerramento compra 135 T0 T+1 T+2 T+3 T+4 Fluxos de caixa diários: T+2: x 8,4% = - $11,3 T+3: x 3,3% = - $4, Posição em aberto - EoD Fluxos de caixa diários Fluxos de caixa diários acumulados T0 T+1 T+2 T+3 T+4 T0 T+1 T+2 T+3 T+4 -$ 4,5 -$ 11,3 Margem requerida: $ 15,8 -$ 11,3 -$ 15,8 -$ 15,8 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 83

84 Caso 1: parâmetro de risco de liquidez muda de 200/dia para 100/dia Quanto mais longo e com maior risco for o encerramento, maior a margem Estratégia de encerramento Compra 100 Compra 35 T+2 T0 T+1 T+3 T Fluxos de caixa diários: T+2: x 8,4% = - $11,3 T+3: x 3,3% = - $4,5 T+4: - 35 x 3,0% = - $1, Posições em aberto - EoD Fluxos de caixa diários Fluxos de caixa diários acumulados T0 T+1 T+2 T+3 T+4 T0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 -$ 4,5 -$ 1,1 -$ 11,3 Margem requerida: $ 16,9 -$ 11,3 -$ 15,8 -$ 16,9 -$ 16,9 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 84

85 Caso 2: Aumentos de tamanho de posição + parâmetros de risco de liquidez inalterados (100/dia) Fator tamanho (A) # Contratos Margem ($) Fator Margem (B) (B / A - 1) 1, ,8 1,0 0% 2, ,7 2,1 7% 3, ,7 3,4 13% Liquidez: risco/margem NÃO tem necessariamente uma relação linear com o tamanho do portfólio (homogeneidade positiva) Caso 3: Incluindo uma posição oposta Posição vendida em 135 contratos Liquidez das posições vendidas: 200/dia Posição adicional: Comprada em 135 contratos de vencimento mais longo Menor liquidez: 50/dia A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 85

86 Trade-off: A. Encerrar a posição mais líquida (vendida) independentemente de outra (comprada) B. Encerrar ambas as posições de acordo com a velocidade da posição de menor liquidez Estratégia de encerramento A Posições em aberto no fim do dia Estratégia de encerramento B T0 T+1 T+2 T+3 T+4 T0 T+1 T+2 T+3 T A resposta está na estrutura de interdependência dos fatores de risco: Quanto mais forte o movimento conjunto, menor o risco de um encerramento mais longo, porém sincronizado CORE aplica um otimizador para determinar a estratégia de encerramento (incluindo o trade-off acima): Identificação e preservação dos hedges/posições de valor relativo em cada portfólio Mais de portfólios avaliados a cada 5 minutos A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 86

87 O otimizador será ativado após a fase 2 (migração dos mercados de ações para a Câmara BM&FBOVESPA) Sem o otimizador: A redução de margem no lançamento da câmara em 2014 foi de R$ 20 bilhões Estimativa atual de redução de margem na fase 2: R$ 15 bilhões Alternativa temporária para o otimizador: Estratégia de encerramento simplificada: Liquidez: horizonte de risco mínimo para iniciar o encerramento, definido por produto Parâmetros de liquidez para apenas alguns produtos Consequências: Exposições para o mesmo fator de risco: marcadas no mesmo cenário (consistência no cenário) Liquidez do produto: horizonte de risco Exemplo: Futuro de dólar: 2 dias + parâmetro de liquidez Opções em futuro de dólar: 5 dias Swap USD/BRL vs. taxa: 10 dias A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 87

88 Mitigação do modelo de risco: Governança: avaliação e aprovação Diretoria de Administração de Risco da BM&FBOVESPA Departamento de Risco Corporativo da BM&FBOVESPA Banco Central do Brasil CVM Modelo geral de margem: Produção paralela Ferramentas de administração de risco completas (intradiário e fim do dia - EoD): julho a outubro Todos os participantes e sistemas Back-test da crise de 2008: Portfólios diários reais à época: setembro a dezembro, 2008 Marcação a mercado diária: posições e garantias Portfólios representando 90% do total de margem requerida Conjunto completo de cenários Cenários históricos: 2002 a 2007 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 88

89 Até o momento, a discussão tem sido somente sobre: Posições em derivativos Posições alocadas Colateralização pelo cliente A abordagem geral do CORE será estendida para: Tratar posições não alocadas (monitoramento intradiário): Pior caso de alocação na perspectiva da corretora/câmara Modelar inadimplências simultâneas de clientes (monitoramento intradiário): Colateralização pelo cliente Colateralização pela corretora Outros tipos de posição, incluindo posições no mercado a vista (estrutura do CORE) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 89

90 Programa Visão Geral da BM&FBOVESPA A Nova Câmara BM&FBOVESPA Modelo de Segregação no Nível do Cliente Administração de Risco Pré-negociação CORE: Visão Geral CORE: Administração Structure de Risco Intradiário CORE: Estrutura CORE: Parâmetros Considerações Finais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 90

91 CORE: Gerenciamento de Risco Intradiário 1. Monitoramento de Risco Intradiário 2. Simulador de Risco A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 91

92 Monitoramento de Risco Intradiário O risco intradiário de cada corretora é monitorado para permitir a cobertura de risco em T+0 O risco é atualizado a cada 5 minutos para cada corretora e cada cliente (45.000), das 9:00 às 19:00 Metodologia CORE Comitê Técnico de Risco de Crédito atribui um limite a cada corretora Critério: se o aumento de risco intradiário não supera o limite concedido, não é requerida ação da corretora Portfólio de referência: portfólio de fechamento (T-1) e Operações alocadas e não alocadas realizadas no dia (T) até o momento do cálculo Depósitos, retiradas e transferências de garantia realizados no dia (T) até o momento do cálculo Outros eventos que causam a atualização do portfólio Término da janela de liquidação de ativos (10:00) Término da janela de liquidação financeira pagamentos dos MCs devedores (14:50) Término da janela de liquidação financeira pagamentos aos MCs credores (15:25) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 92

93 Monitoramento de Risco Intradiário O risco intradiário é monitorado ininterruptamente com base no saldo intradiário da corretora Saldo Limite Garantias Risco Intradiário Limite de risco intradiário atribuído à corretora pelo Comitê Técnico de Risco de Crédito, sujeito a redução, a critério do MC Ativos depositados em garantia pelo MC e/ou pela corretora para aumentar o Saldo Intradiário, evitando situações de déficit (Saldo Intradiário < 0) Risco intradiário associado à corretora O saldo intradiário da corretora deve se manter positivo durante todo o dia (Saldo Intradiário > 0) O mesmo sistema de monitoramento usado pela BVMF é disponibilizado para todas as corretoras e MCs, para seus próprios gerenciamento e controle de risco A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 93

94 Monitoramento de Risco Intradiário Risco Risco Risco Risco Operações alocadas Operações alocadas Operações Colateralização pelo cliente Colateralização pela corretora não alocadas Operações alocadas colateralizadas pelo cliente Todos os mercados Soma de N maiores déficits de garantia de cliente CORE 0 Operações alocadas colateralizadas pela corretora Exclusivamente mercado a vista Soma de N maiores riscos de portfólio de clientes CORE 2 Operações não alocadas Todos os mercados Sem compensação entre operações de compra e de venda CORE 1 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 94

95 Monitoramento de Risco Intradiário Módulos de Cálculo de Risco do CORE CORE 0 Cálculo de margem requerida do cliente CORE 1 Risco de operações não alocadas (colateralização pela corretora) CORE 2 Risco de posições alocadas mercado a vista colateralizado pela corretora Portfólio + garantias Operações não alocadas Portfólio do cliente 1 Portfólio do cliente 2 Portfólio do cliente K Para cada cenário: Cálculo do risco do encerramento é aplicado conjuntamente às posições e garantias do cliente Para cada cenário: Soma (sem compensação) do risco de encerramento de cada operação Para cada cenário: Seleção dos N portfólios que resultam no maior risco de encerramento conjunto Risco de fluxo de caixa no pior cenário: risco CORE 0 Soma de riscos no pior cenário: risco CORE 1 Risco conjunto de N portfólios no pior cenário: risco CORE 2 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 95

96 Monitoramento de Risco Intradiário Gerenciamento do saldo intradiário Saldo Limite Garantias Risco Intradiário Risco Risco Risco Risco Operações alocadas Operações alocadas Operações Colateralização pelo cliente Colateralização pela corretora não alocadas Como a corretora pode efetivamente gerenciar seu saldo intradiário para mantê-lo positivo? Simulando o impacto de operações potenciais, alocadas ou não Depositando garantias previamente (garantias do cliente ou da corretora, a depender do mercado / tipo de colateralização) Alocando as operações prontamente Realizando prontamente o repasse de operações / a rejeição de operações recebidas via repasse Operações repassadas afetam o saldo intradiário da corretora destino Se a corretora destino rejeita a operação recebida via repasse, a operação retorna para a corretora origem, afetando o seu saldo intradiário A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 96

97 Monitoramento de Risco Intradiário Violação do limite de risco intradiário Em caso de violação do limite de risco intradiário (Saldo intradiário < 0): Corretora e MC são notificados É estabelecido prazo para a corretora tomar as providências para enquadramento do saldo intradiário Ações da câmara caso a corretora falhe em tomar as providências no prazo estabelecido Requerer do MC da corretora o depósito de garantias próprias para aumentar o saldo intradiário da corretora Cobrar do MC o valor requerido como garantia da corretora (valor a ser liquidado na próxima janela de liquidação financeira) Conceder prazo adicional para a corretora caso o atraso tenha sido causado por fatores operacionais Notificar formalmente a corretora e o MC e aplicar multa à corretora, a ser paga pelo MC Proibir a realização de novas operações, exceto se visarem a redução de posições Suspender o acesso da corretora ao sistema de negociação e a possibilidade de a corretora receber operações via repasse Determinar o encerramento a mercado, total ou parcial, das posições sob responsabilidade da corretora Violações não corrigidas até o final do dia são informadas ao Banco Central A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 97

98 Monitoramento de Risco Intradiário Procedimentos que requerem verificação prévia de saldo intradiário O saldo intradiário da corretora é avaliado sempre que for requisitado: Cancelamento de alocação de operações Alteração de cobertura de posições vendidas Transferência de posições / garantias Mudança de parâmetros de contratos de empréstimo de ativos Aprovação somente se a execução do procedimento não resultar em saldo intradiário negativo (ou, se o saldo intradiário já for negativo, se não houver aumento do valor absoluto) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 98

99 Simulador de Risco Simulações do CORE 0 (margem requerida do cliente), CORE 1 (risco de operações não alocadas) e CORE 2 (operações do mercado a vista colateralizadas pela corretora) O risco é simulado para um portfólio hipotético Um portfólio hipotético pode ser construído a partir de um portfólio existente (fechamento de T-1 + operações e movimentações de garantia feitas no dia), adicionando-se posições (mercados listado e de balcão) e/ou garantias hipotéticas ou excluindo posições e/ou garantias Preços e cenários: não são alterados Simulação CORE 0: cliente a cliente Simulação CORE 2: uma medida de risco, diversos portfólios de clientes Simulação CORE 1: independe dos clientes Input do portfólio hipotético: tela do sistema, arquivo ou mensagem (ISO20022) O simulador é oferecido para as corretoras e os MCs (nas simulações feitas pelos MCs não há identificação dos clientes) Projeto para futuro próximo: oferecer o simulador diretamente para os clientes A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 99

100 Programa Visão Geral da BM&FBOVESPA A Nova Câmara BM&FBOVESPA Modelo de Beneficiário Final Administração de Risco Pré-negociação CORE: Visão Geral CORE: Administração Structure de Risco Intradiário CORE: Estrutura CORE: Parâmetros Considerações Finais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 100

101 CORE: Estrutura 1. Estratégia de Encerramento 2. Módulos de Risco 3. Procedimentos Adicionais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 101

102 Estratégia de Encerramento Janela de inadimplência T+0 T+1 T+2 T+3 T+4... T+10 Cálculo de margem Depósito de garantias Período de encerramento As operações de encerramento começam em T+2, após a identificação da inadimplência O encerramento também depende de: a) Características das posições e garantias, tais como: Modalidade de negociação: listado vs. balcão Liquidação antecipada Vencimentos Tamanho da posição vs. liquidez dos mercados b) Interação com outras posições Otimizador Posições com mesmo ativo-objeto (mercados derivativos e a vista) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 102

103 Estratégia de encerramento por tipo de posição: A. Envolvendo somente fluxo de caixa Operação padrão por tipo de posição: Futuros listados: T+2 ou mais (parâmetros de liquidez se aplicam) Opções listadas: T+5 Balcão: T+10 Garantias B. Envolvendo fluxo de ativos Operação padrão por tipo de posição (parâmetros de liquidez se aplicam): Mercado a vista Empréstimo de ativos Contratos a termo de ações Avaliação conjunta de posições por ativo-objeto: o algoritmo de compensação para o mercado a vista minimiza o número de operações de encerramento A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 103

104 A. Envolvendo somente fluxo de caixa Sem o otimizador, somente operações padrão por tipo de posição interessam Os fluxos de caixa resultantes interagem para compor o fluxo de caixa diário acumulado final Exemplo: comprado em futuro (Q FT ), comprado em put (Q PUT ) e vendido em call (Q CALL ) Estratégia de encerramento T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+6 T+7 Pior fluxo de caixa diário Operação de encerramento: venda de Q FT Operação de encerramento: compra Q CALL Operação de encerramento: venda de Q PUT Q PUT x S 5 PUT T+10 T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+6 T+7 T Q FT x V 1 Q FT x V 2 Q CALL x S 5 CALL Pior fluxo de caixa diário acumulado T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+6 T+7 T Perda final Margem (risco de fluxo de caixa) Margem = Q FT x (V 1 + V 2 ) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 104

105 B. Envolvendo fluxo de ativos a) Falha de entrega: quando a entrega de ativos é esperada durante o encerramento, falhas podem ocorrer b) Risco de principal a) Falha de entrega Exemplo: Venda de Q quantidades do ativo ao preço K Estratégia de encerramento Fluxo de ativos Pior fluxo de caixa diário Venda de Q a K, a ser liquidada em T+3 Operação de encerramento: compra de Q a S 2 T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 Falha de entrega T+5 T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 Q x S 2 Q x K... T+6 T+10 Fluxo líquido de ativo = 0 T+5 T+6... T+6 T T+10 Recebimento Entrega Pior fluxo de caixa diário acumulado T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+6... T+10 Perda final Margem = risco de mercado = Q(S 2 K) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 105

106 b) Risco de principal O DVP limita o risco de principal, mas não resolve o problema de fluxo de caixa: pagar no tempo adequado o vendedor (no mesmo dia) mesmo em caso de falha do comprador Deveríamos colateralizar o risco de fluxo de caixa cobrando o principal? Em caso de falha do comprador, a câmara: Paga ao vendedor utilizando seus recursos de liquidez Não entrega o ativo para o comprador Vende o ativo no mercado Recebe o pagamento 3 dias depois A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 106

107 Deveríamos colateralizar o risco de fluxo de caixa cobrando o principal? Compra de Q a K, a ser liquidada em T+3 Estratégia de encerramento T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5... T+10 Operação de encerramento: venda de Q a S 2, a ser liquidada em T+5 Q Recebimento Fluxo de ativos T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 Q T+10 Entrega Q x S 2 Pior fluxo de caixa diário T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 Q x K... T+10 Pior fluxo de caixa diário acumulado T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T Margem = Principal? A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 107

108 No CORE, o Recurso de Liquidez (RL) disponível durante o encerramento é endógeno no cálculo de margem. Considere a compra de um ativo: Estratégia de encerramento e fluxo de ativos T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 Operação de encerramento: venda de Q a S 2 A ser liquidada em T+5 Fluxo de ativos Compra de Q a K, a ser liquidada em T+3 T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 Pior fluxo de caixa diário T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 Q x K... Pior fluxo de caixa diário acumulado T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+10 Q Necessidade de financiamento (Q x S 2 ) vs. Recursos de Liquidez disponíveis à câmara para tratar a falha Margem = risco de mercado + risco de liquidez residual = Q x (S 2 K) + máx (Q x S 2 RL, 0) T+5 T+5 Q Q x S 2 T+10 T+10 T+10 Recebimento Entrega Perda final Necessidade de financiamento (Q x S 2 ) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 108

109 Recurso de Liquidez: O valor máximo de Recursos de Liquidez é um parâmetro do sistema Ele será primeiramente estabelecido com base nos recursos de fato disponíveis: Linhas de assistência à liquidez da câmara Caixa disponível da câmara A corretora pode reduzir este parâmetro para seus clientes com vistas a gerenciar seu próprio risco de liquidez Recursos de Liquidez vs. maiores operações historicamente negociadas: uma fração significativa do principal pode ser cobrada somente em casos raros A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 109

110 Os Recursos de Liquidez são aplicados sempre que o encerramento está sujeito a liquidação em ativos Posições elegíveis a Recursos de Liquidez: Mercado a vista Opções listadas sobre ações Contratos a termo de ações Empréstimo de ativos Após compensar os fluxos de caixa do encerramento de posições elegíveis, a necessidade de financiamento é calculada juntamente com os Recursos de Liquidez aplicáveis. Aplicando o RL a um portfólio: adiciona-se um fluxo de caixa em T+1 e subtrai-se a mesma quantia em T+10 + RL garantia Fluxo de caixa diário T+0 Fluxo de caixa diário acumulado T+0 - RL Risco de fluxo de caixa Isto equivale a Risco de Fluxo de Caixa = Perda Final + máx (Necessidade de Financiamento RL, 0) Posições elegíveis que gerem fluxos de caixa positivos podem se tornar crédito de margem para outras posições elegíveis A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 110

111 Algoritmo de Compensação para Fluxos de Ativos A avaliação individual das operações de encerramento pode levar a operações desnecessárias Exemplo: Compra de ativo em T-1 (liquidação em T+2) + Venda de ativos em T+0 (liquidação em T+3) Venda de Q, a ser liquidada em T+3 Fluxo de ativos considerando somente a posição de venda T-1 T+0 T+1 T+2 T+3... T+10 Uma compra para cumprir a entrega em T+3 Compra de Q, a ser liquidada Fluxo de ativos em T+2 considerando tanto posições de compra T-1 quanto de venda Venda de Q, a ser liquidada em T+3 Q T+0 T+1 T+2 T+3 T+10 Q Q... NENHUMA operação de encerramento é necessária O algoritmo compensa direitos e obrigações do portfólio para minimizar o número de operações de encerramento A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 111

112 O algoritmo é executado para cada ativo-objeto individualmente Input: posições no ativo-objeto (mercados a vista, de derivativos e de empréstimo de ativos) Output: operações de encerramento e liquidação projetada final de cada posição Principais passos: Passo 1: Minimizar as falhas de entrega Comprar, tão logo quanto possível, o saldo líquido em ativos necessário para cumprir as obrigações de entrega pendentes ou futuras Passo 2: Levantar caixa para ajudar a cumprir as obrigações financeiras Os direitos remanescentes em ativos são vendidos para serem convertidos em direitos financeiros A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 112

113 Exemplo Portfólio e fluxo de caixa esperado (mesma ação como ativo-objeto): T+2: Venda da ação, com data de liquidação em T+2 (Q=400) T+3: Compra da ação, com data de liquidação em T+3 (Q = 100) T+9: Posição doadora (não-reversível) com vencimento em T+9 (Q= 500) T+10: Posição tomadora (não-reversível) com vencimento em 90 dias (Q=300) Projeção inicial do fluxo de ativo: 500 Recebimento 100 T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+6 T+7 T+8 T+9 T+10 Entrega A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 113

114 Passo 1: Minimizar as falhas de entrega Comprar, tão logo quanto possível, o saldo líquido de ativos necessário para cumprir as obrigações de entrega pendentes ou futuras Encerramento em T+2, liquidação em T+5 Saldo até T+5: -300 Operação de encerramento: compra de 300 Sem tempo disponível: falha de entrega Estratégia de encerramento e fluxo de ativos Operação de encerramento: compra T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T T+2: Operações de encerramento Falha de entrega (400) T+3: Entrega parcial devida em T+2 (100) Operação de encerramento: compra T+5: Recebimento decorrente da operação de encerramento (300) Última entrega devida em T+2 (300) Estratégia de encerramento e fluxo de ativos T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 114

115 Passo 2: Saldo: +200 Levantar caixa para ajudar no cumprimento das obrigações financeiras Os direitos remanescentes em ativos são vendidos para serem convertidos em direitos financeiros Encerramento: venda 200 Operação de encerramento: venda T+6: Operação de encerramento T+9: Recebimento líquido de 300 quantidades do ativo T+10: Última entrega de 300 quantidades do ativo Estratégia de encerramento e fluxo de ativos T+6 T+7 T+8 T+9 T Algoritmo: operações de encerramento e projeção do fluxo final de ativos: T+0 T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+6 T+7 T+8 T+9 T O saldo acumulado do fluxo de ativos em T+10 é zero A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 115

116 Módulos de Risco CORE 0 Cálculo da margem requerida do cliente CORE 1 Risco das operações não alocadas CORE 2 Posições alocadas colateralizadas pela corretora Portfólio + garantias Operações não alocadas Portfólio do cliente 1 Portfólio do cliente 2 Necessidade de recursos de liquidez é estimada para posições elegíveis Necessidade de recursos de liquidez é estimada para operações elegíveis Portfólio do cliente K Para cada cenário: Cálculo do risco de encerramento é aplicado conjuntamente às posições e garantias do cliente e Recursos de Liquidez Para cada cenário: Soma (sem compensação) do risco de encerramento de cada operação após aplicação dos Recursos de Liquidez Para cada cenário: Seleção dos N portfólios que resultam no maior risco de encerramento conjunto, após aplicação dos Recursos de Liquidez Risco de fluxo de caixa no pior cenário: Risco CORE 0 Soma dos riscos no pior cenário: Risco CORE 1 Risco conjunto dos N portfólios no pior cenário: Risco CORE 2 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 116

117 Procedimentos Adicionais Procedimentos aplicados nos módulos do CORE: a) Posições vincendas: Caso 1: O risco do portfólio é calculado com e sem os derivativos com vencimento em até 3 dias Antecipa-se saltos nos níveis de risco quando posições curtas protegem posições longas Incentivo à antecipação da rolagem Caso 2: O risco do portfólio é calculado com e sem as posições com liquidação final em T+1 Inadimplências podem acontecer em T+1 ou somente depois, em T+2. O pior caso depende do portfólio Caso 1 x Caso 2 resulta em quatro cálculos A margem requerida final é baseada na pior combinação. b) Margem mínima para opções: Ajustam-se os prêmios (muito pequenos) de opções fora-do-dinheiro (delta < 0,10) em portfólios com posições vendidas em tais opções A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 117

118 Programa Visão Geral da BM&FBOVESPA A Nova Câmara BM&FBOVESPA Modelo de Segregação no Nível do Cliente Administração de Risco Pré-negociação CORE: Visão Geral CORE: Administração Structure de Risco Intradiário CORE: Estrutura CORE: Parâmetros Considerações Finais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 118

119 CORE: Parâmetros 1. Risco de Mercado 2. Risco de Liquidez 3. Bibliografia A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 119

120 Risco de Mercado Estrutura conceitual: Cenários: fatores de risco Medida de risco é definida a partir do julgamento de especialistas: Qual é a amostra relevante para uma simulação histórica? Qual é a probabilidade de uma mudança de regime? Governança de parâmetros: Comitê Técnico de Risco de Mercado Principais objetivos: Garantir consistência entre diferentes fatores de risco e produtos Reproduzir fatos estilizados da literatura de finanças Gerar cenários severos (99,96% ou uma crise em 10 anos) e plausíveis Permitir controle de benefícios de diversificação por movimento conjunto A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 120

121 Número de Cenários: 10,000 Três tipos de cenários e os seus propósitos complementares: A. Histórico (aprox ) Um processo de backtesting dentro do modelo de margem: todas janelas de 2002 até hoje B. Quantitativo (aprox ) Aumento da cobertura de choques pelo uso de simulações de Monte Carlo Choques que poderiam ter acontecido mas não foram observados Choques univariados simulados a partir de distribuições com caudas pesadas Movimento conjunto simulado a partir de uma Cópula T Agrupada C. Prospectivo (aprox. 600) Foco no movimento conjunto de fatores de risco sistemicamente importantes: proteção adicional contra benefícios de diversificação espúrios Quebra de correlações históricas Risco de um portfolio: 1. Risco individual dos fatores 2. Risco de movimento conjunto ou de estrutura de dependência entre fatores A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 121

122 1. Risco Individual Envelopes: Maiores retornos acumulados, positivos e negativos, plausíveis por horizonte de risco Envelopes como cenários limites: apetite a risco de 99,96% Caso passado contenha informação relevante sobre futuro, distribuições com caudas pesadas podem ser usadas: Hansen (1994), Jones e Faddy (2003), Zhu e Galbraith (2010), GPD Cenários históricos: todas as janelas móveis de 2 a 10 dias Exemplo de retornos para um fator de risco hipotético e horizonte de 10 dias Envelopes e cenários históricos Dias Dias A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 122

123 Todos os cenários para riscos individuais necessariamente contidos nos envelopes Exemplo de retornos acumulados em 10 horizontes de risco (dias) 25% 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% % 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% (a) Envelopes -25% (c) Envelopes e cenários históricos limitados 25% 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% % 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% (b) Envelopes e cenários históricos -25% (d) Envelopes; históricos limitados, quantitativos Cenários Quantitativos + Envelope: maior cobertura de choques plausíveis A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 123

124 Exemplos de análises prospectivas de riscos individuais USD/BRL (fator de risco mais importante) Envelope de 2 dias: Atual: ± 16% Anterior: ± 12% Pior retorno de 2 dias: Desde o lançamento do Real em Jul-1994: -15% e +20% Excluindo o período imediatamente após flutuação em 1999: ± 13% Risco de mudança de regime cambial associado a incertezas políticas PETR3 / PETR4 Envelope de 2 dias: ± 40% Pior retorno de 2 dias desde Jul-1994: -25% e +33% Enorme endividamento e corrupção Espaço limitado de manobra para gestão da empresa Setor em meio a uma crise global A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 124

125 2. Risco de Movimento Conjunto Risco de movimento conjunto: Cross section Dinâmica intertemporal no horizonte de risco de 10 dias O pior movimento conjunto plausível para um portfólio avaliado nos três tipos de cenários A. Cenários Históricos: O movimento conjunto dos fatores de risco é definido pelo dado histórico B. Cenários Quantitativos: fatores de risco aproximadamente: a maldição da dimensionalidade Buscam incorporar os principais fatos estilizados da literatura de finanças Resumo da modelagem: 8 modelos de fatores multivariados: ETTJ e Ações 92 fatores gerados a partir de modelos de fatores: Grouped T Copula Choques de fatores idiossincráticos modelados de forma independente Todos os fatores simulados a partir de distribuições com caudas gordas Simulações de Monte Carlo A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 125

126 Correlação: Funciona apenas quando choques são normalmente distribuídos e apresentam relação linear Em geral não é suficiente para modelar movimento conjunto entre retornos de ativos financeiros Um ferramental mais poderoso se faz necessário: cópula A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 126

127 Cópula: Função de distribuição cumulativa com certas características Não diz nada sobre riscos individuais e captura dependências não-lineares Normal Cópula: Função de distribuição cumulativa Normal Sem dependência de cauda Exemplo: T Cópula: Função de distribuição cumulativa T 2 parâmetros: graus de liberdade (DoF) e matriz de correlação Dois fatores: mesma volatilidade e correlação de 50% + cópulas diferentes a) Cópula Normal b) Cópula T (DoF = 4) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 127

128 Os 92 fatores comuns tratados pela cópula T gerados por diferentes modelos: Moedas e suas Superfícies de Volatilidade Estruturas a Termo de Taxas de Juros: Juros Nominal Brasil (Pré) Cupom de Inflação Brasil Cupom Cambial Brasil Juros Nominal EUA Juros Nominal Alemanha Ações Os fatores comuns acima são dissimilares em sua natureza econômica: Baixa correlação Problema: Cópula T degenera em uma cópula Normal Problema bem documentado na literatura de finanças CORE utiliza Cópula T Agrupada para lidar com esse problema (Daul et al., 2003) Graus de Liberdade dentro de um grupo podem ser menores: mais dependência de cauda Uma única matriz de correlação para todos os grupos A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 128

129 Modelos de Fatores Estrutura a Termo de Taxas de Juros Classe de modelos dinâmicos de Nelson e Siegel (Diebold and Li, 2006) y t τ = l t + s 1t 1 e λ 1tτ λ 1t τ + s 2t 1 e λ 2tτ λ 2t τ + c 1t 1 e λ 1tτ λ 1t τ e λ 1tτ + c 2t 1 e λ 2tτ λ 2t τ e λ 2tτ Fatores comuns para a curva: Nível (l t ) Duas inclinações: curto e longo prazos (s 1t, s 2t ) Duas curvaturas: curto e longo prazos (c 1t, c 2t ) Especificação em espaço-estado: autocorrelação modelada Taxas nominais e reais geradas conjuntamente: consistência nos choques de break-even de inflação Fatores simulados a partir de distribuições com caudas pesadas: mundo não-gaussiano Ações Modelo de fatores estimado a partir dos retornos das ações Retorno da ação = fatores comuns + fator idiossincrático Baseado em fundamentos: fatores comuns de fácil interpretação Distribuições marginais: caudas pesadas e dinâmica dada por retornos (AR e GARCH) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 129

130 Fatores comuns: Mercado Setores Liquidez r BRL n,t = r fm,t + Influência Governamental: controlado, regulado, concessionário ou livre K k=1 β n,k,t r fk,t + ε n,t Estimação em cross-section: Exposições conhecidas ex-ante: β = 0 or β = 1 Estimação dia-a-dia: retornos dos fatores (r f,t, ε n,t ) Toda a amostra: série temporal de retornos de fatores Vantagens da estimação em cross-section: Ofertas públicas iniciais Mudanças em ativos existentes Mitigação de risco de modelo A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 130

131 Exemplo: Portfólio long-short composto por duas ações do mesmo setor: Posição de BTC tomador em uma ação 1: r ação1 Garantia depositada de uma ação 2: r ação2 Ação Mercado Setor Liquidez Exposição aos Fatores do Modelo Influência governo Idiossincrático Ação 1 ( ε ação1 ) Idiossincrático Ação 2 ( ε ação2 ) Ação w ação2,liq Ação w ação1,liq Total 0 0 w ação2,liq w ação1,liq Risco do portfólio é função de apenas três fatores: Risco de liquidez ponderado pelo diferencial de liquidez entre as ações Risco idiossincrático para Ação 1 Risco idiossincrático para Ação 2 A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 131

132 Simulação de choques para Renda Variável: consistência entre produtos Cópula T Agrupada: Simulação conjunta (92) Distribuição Individual de Fatores Comuns (dinâmicas para retornos, nível e volatilidade) Choques de USDBRL Modelo de fatores para ações Choques de ações elegíveis Choques de fatores comuns de RV Choques de fatores Idiossincráticos (120) Fatores comuns a outros modelos Distribuições univariadas: simulação independente (dinâmicas para retornos e volatilidade) Choques de ações (736) Choques de ações não-elegíveis ao modelo (616) Pesos dos Índices Choques de índices e ETFs Adição Suposição de dependência Choques de BDRs Choques de Sup. de Volat. Choques de Ações Consistência por Construção (17.584) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 132

133 C. Cenários Prospectivos: a) Todas as combinações dos envelopes de alta e baixa dos principais fatores de risco: BRL/USD spot Commodities Cupom Cambial Pré Ações Queda: cada ação no seu envelope de baixa Alta:» Ações elegíveis ao modelo de fatores: envelope de alta do fator mercado» Ações fora do modelo: envelopes de alta das próprias ações CENÁRIOS BRL spot PRINCIPAIS FATORES DE RISCO: PERCENTUAL DOS ENVELOPES Cupom cambial Pré Commodities Fator mercado/ações Ações fora do modelo % + 100% + 100% + 100% + 100%/ 100% + 100% Sempre mesmo sinal % + 100% + 100% + 100% - 100% - 100% % + 100% + 100% - 100% - 100% - 100% % - 100% - 100% - 100% - 100% - 100% Típica crise de ME % - 100% - 100% - 100% - 100% A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 133

134 b) Todas as combinações dos envelopes de alta e baixa dos principais fatores de risco: Passando de Modelo de Fatores para Exposição Top-2: BRL/USD spot Cupom cambial Pré Commodities Ações do setor Top-1 Ações do setor Top-2 CENÁRIOS BRL spot PRINCIPAIS FATORES DE RISCO: PERCENTUAL DOS ENVELOPES Cupom Cambial Pré Commodities Setor Top-1 Setor Top % + 100% + 100% +100% + 100% + 100% % + 100% + 100% -100% + 100% - 100% Podem ter sinais diferentes % + 100% - 100% -100% - 100% +100% % - 100% - 100% -100% +100% +100% % - 100% - 100% -100% - 100% +100% A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 134

135 c) Todas combinações de valor relativo entre Top-10 exposições a ações: pares de choques plausíveis Nomes atuais: ITUB4 ABEV3 BBDC4 PETR4 CIEL3 ITSA4 VALE5 BBDC3 BRFS3 BBSE3 d) Todas combinações em grupos entre Top-5 exposições a setores: envelopes Setores atuais: Financials Consumer Staples Oil, Gas and Consumable Fuels Materials Utilities A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 135

136 Choques acumulados (%) e) Reversões de trajetórias plausíveis começando no segundo dia: principais fatores de risco De choque no envelope de alta para um choque de baixa De choque do envelope de baixa para um choque de alta Todas combinações possíveis entre os seguintes fatores de risco BRL/USD spot Cupom Cambial Pré Ações 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% Horizonte de Risco (dias) A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 136

137 Apreçamento por Full-valuation Realizado diariamente (preços de fim do dia) Entrada: cenários para fatores de risco, aproximadamente Saída: 4,2 bilhões de preços Novidade: publicação da volatilidade implícita e do prêmio para todas as séries de opções autorizadas A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 137

138 Risco de Liquidez Medida de liquidez: Qual a maior quantidade negociada sem impacto? Qual é o menor impacto possível no preço? Execução sub-ótima (ex: VWAP e TWAP): sempre há impacto Metade do spread? Regra de bolso de 20% do ADTV: evidência na literatura é que não funciona Calibragem do Limite de Liquidez Diária (LLD): Quanto consigo negociar a um custo máximo aceitável? Custo máximo aceitável: depende do risco (% do envelope) Resposta está na microestrutura de mercado para quantidades pequenas o suficiente Procedimento para minimização do custo de execução Definir uma quantidade inicial Iterar: algoritmo de execução + mock matching engine até custo máximo aceitável LLD: quantidade máxima possível de ser negociada ao custo máximo aceitável A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 138

139 Profundidade Profundidade Exemplo: venda de ações de uma certa empresa Quantidade inicial: 400 ações Custo máximo aceitável: 5% do envelope (20%) $0,1 Primeira iteração: Custo = média do mid-price - média do preço negociado = $9,55 - $9,325 = $0,225 Mais uma iteração é necessária: $0,225 $0,1 Livro de ofertas BID Q BID P ASK P ASK Q Input: 400 ações Algo Execução (ex: VWAP) Output: 0 ações Atualizações ordens Livro de ofertas após negócios BID Q BID P ASK P ASK Q Negócios Mock Matching Engine Negócios Executado no Encerramento Time Trd Q Trd P Side Mid 10: S : S : S : S A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 139

140 Profundidade Profundidade Segunda Iteração: Custo = média do mid-price média do preço negociado = $9,70 - $9,60 = $0,1 Quantidade máxima negociada ao custo máximo aceitável: 300 LLD: 300 ações Livro de ofertas BID Q BID P ASK P ASK Q Input: 300 ações Algo Execução (ex: VWAP) Output: 0 share Atualizações ordens Livro de ofertas após negócios BID Q BID P ASK P ASK Q Negócios Mock Matching Engine Negócios Executado no Encerramento Time Trd Q Trd P Side Mid 10: S : S : S Encerramento de uma posição de 600 ações: CORE leva 2 dias A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 140

141 Referências Distribuições univariadas com caudas pesadas e assimetria: Hansen, B. E. (1994). Autoregressive conditional density estimation. International Economic Review 35, Jones, M. C., Faddy, M.J. (2003). A skew extension of the t-distributions with applications. Journal of the Royal Statistical Society 65, Zhu, D. & Galbraith, J. W. (2010). "A generalized asymmetric Student-t distribution with application to financial econometrics," Journal of Econometrics 157(2), Cópulas: Daul, S., De Giorgi, E., Lindskog, F. & McNeil, A. (2003). The grouped t copula with an application to credit risk. RISK 16, Modelos para Estruturas a Termo de Taxas de Juros: Diebold, Francis X. and Canlin Li (2006), Forecasting the Term Structure of Government Bond Yields, Journal of Econometrics, Vol. 130, A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 141

142 Programa Visão Geral da BM&FBOVESPA A Nova Câmara BM&FBOVESPA Modelo de Segregação no Nível do Cliente Administração de Risco Pré-negociação CORE: Visão Geral CORE: Administração Structure de Risco Intradiário CORE: Estrutura CORE: Parâmetros Considerações Finais A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 142

143 Considerações Finais Câmara BM&FBOVESPA: multi-produtos e multi-ativos Segregação de posições e garantias de cliente: individualizadas, sem reutilização, portabilidade Tolerância ao risco: Margem requerida: nível de confiança de 99,96%, distribuição de perdas e ganhos com caudas gordas (uma crise a cada 10 anos) Estrutura de tratamento de inadimplência abrangente: 99,99% (uma crise a cada 40 anos) + cobertura do maior cliente CORE Metodologia de cálculo de margem inovadora para avaliar com precisão os riscos de mercado, de liquidez e de fluxo de caixa Mercado a vista + mercados listados + mercados de balcão Redução de margem de US$ 10 bilhões Tolerância ao risco inalterada Maior eficiência em decorrência da integração dos silos Novo LiNe (2017): Limite baseado em teste de estresse do portfólio, day-trade stop-loss e modo protegido A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 143

144 Contato A NOVA CÂMARA BM&FBOVESPA E A METODOLOGIA CORE PARA CÁLCULO DE MARGEM 144

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