A PERSPECTIVA DIALÓGICA PARA A LEITURA CRÍTI- CA DE ARTIGO DE OPINIÃO EM SALA DE AULA

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1 Maria Aparecida Garcia Lopes-Rossi Universidade de Taubaté (1992), da qual se destaca como característica principal o dialogismo. O objetivo desta pesquisa é, a partir de um corpus de 6 textos do gênero discursivo jornalístico artigo de opinião, publicados em VEJA e em O Estado de S. Paulo, indicar procedimentos de leitura úteis para orientar o aluno para um nível de leitura crítica desse gênero. A análise fundamenta-se nos conceitos bakhtinianos de dialogismo e gênero discursivo, na concepção sociocognitiva de leitura e em estudos sobre o artigo de opinião. Os resultados da análise evidenciam que a leitura crítica desse gênero depende crucialmente de conhecimentos enciclopédicos e de atualidades, e de inferências sócio-histórico-ideológicas sobre o gênero e de suas características constitutivas. Esse é um gênero cujas relações dialógicas com enunciados atuais e passados estabelecem-se muito fortemente, e por isso, como conclusão, sugerem-se alguns cuidados para a seleção de textos a serem levados para a sala de aula a fim de que os procedimentos sugeridos orientem eficientemente o percurso de leitura do aluno que ainda apresenta poucas habilidades desenvolvidas em sua trajetória de leitor. Palavras-chave: Leitura, artigo de opinião, dialogismo. A PERSPECTIVA DIALÓGICA PARA A LEITURA CRÍTI- CA DE ARTIGO DE OPINIÃO EM SALA DE AULA RESUMO A formação de um leitor proficiente e crítico é um dos principais objetivos do ensino de língua portuguesa. Para esse fim, é necessária a articulação de conceitos advindos de diversas fontes teóricas sobre leitura, linguagem, ensino e, ainda, a consideração de que os Parâmetros Curriculares Nacionais recomendam o trabalho com leitura de gêneros discursivos no ensino de língua portuguesa. Gênero discursivo é um conceito bakhtiniano e deve ser abordado em sala de aula de acordo com a perspectiva e- nunciativo-discursiva da linguagem proposta por Bakhtin

2 1. INTRODUÇÃO A formação de um leitor proficiente e crítico é um dos principais objetivos do ensino de língua portuguesa. Pela concepção de linguagem e de ensino assumidas pelos documentos oficiais de orientação sobre o ensino especialmente Parâmetros Curriculares Nacionais PCN (BRASIL, 1998) e pelos resultados de pesquisas desenvolvidas no âmbito da Linguística Aplicada ao ensino, um bom trabalho com leitura em sala de aula exige a articulação de conceitos advindos de diversas fontes teóricas sobre leitura e, especialmente, sobre gênero discursivo, um conceito bakhtiniano e que deve ser abordado em sala de aula de acordo com a perspectiva enunciativo-discursiva da linguagem proposta por Bakhtin (1992), da qual se destaca como característica principal o dialogismo. O objetivo desta pesquisa é analisar um corpus de 6 textos do gênero discursivo jornalístico artigo de opinião, publicados em VEJA e em O Estado de S. Paulo, e indicar procedimentos de leitura úteis para orientar o aluno para um nível de leitura crítica desse gênero. 2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS A fundamentação teórica desta pesquisa baseia-se nos conceitos bakhtinianos de dialogismo e gênero discursivo, na concepção sociocognitiva de leitura e em estudos sobre o artigo de opinião. A proposta atual para o ensino de Língua Portuguesa, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais PCN (BRASIL, 1998), baseia-se na concepção enunciativodiscursiva da linguagem, pela qual a linguagem é concebida como um fenômeno sóciohistórico, de acordo com Bakhtin (1992), não dissociado de seus falantes e de seus atos, das esferas sociais, dos valores ideológicos. Os atos de linguagem se realizam por meio de enunciados orais e escritos, produzidos nas inúmeras esferas sociais, sendo cada enunciado reconhecido e nomeado pelos falantes da língua por suas características típicas e constitutivas, quais sejam: aspectos sócio-comunicativos (condições de produção e de circulação), propósito comunicativo, temática, elementos composicionais verbais e não-verbais, estilo. Cada enunciado é uma realização de um gênero discursivo, unidade real e concreta da comunicação humana e, portanto, toda a interação humana se dá por meio desses gêneros. Um gênero discursivo escrito compõe-se não apenas por elementos verbais. Em certas esferas de atividade humana, como a jornalística que interessa particularmente a 2

3 este artigo diagramação, cores, fotos, infográficos, tamanho das letras, elementos gráficos são constitutivos de seus gêneros discursivos. Muito mais do que uma organização linguístico-textual, os gêneros discursivos, São formações interativas, multimodalizadas e flexíveis de organização social e de produção de sentidos. (MARCUSCHI, 2006, p. 19). Dionísio (2005) explica que os gêneros discursivos são multimodais porque são produzidos por, no mínimo dois modos de representação, como palavras, gestos e entonações, palavras e imagens, palavras e cores, fotos, padrões de diagramação, texturas no papel, apliques. Com base nos trabalhos de pesquisadores da Universidade de Genebra, dentre os quais Dolz e Schneuwly (1996), os PCN sugerem que os gêneros discursivos das diversas esferas sociais (literária, jornalística, publicitária, comercial, de divulgação científica, entre outras) sejam tomados como objetos privilegiados no ensino de língua portuguesa, visando ampla e rica abordagem das condições de produção de linguagem, situações de comunicação e relações dialógicas constitutivas dos enunciados para que o aluno amplie seu domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas. A propriedade dialógica da linguagem humana, uma de suas características mais marcantes de acordo com Bakhtin (1992), pode ser definida pelo conceito de dialogismo: todo enunciado é sempre uma réplica (não necessariamente imediata) a outro enunciado. A palavra é sempre perpassada pela palavra do outro; um enunciado é uma reaçãoresposta a outros enunciados, revela sua posição em relação àqueles outros enunciados a que se contrapõe, não é neutro traz consigo visões de mundo, emoções, juízo de valor mantém com outros enunciados uma interação viva e tensa, permite resposta, como comentam Fiorin (2006), Marcuschi (2006), Rodrigues (2005). Para apreender o sentindo de um enunciado, explica Fiorin (2006, p. 23), "[...] é preciso perceber as relações dialógicas que ele mantém com outros enunciados. Daí decorre o fato de a língua não poder ser dissociada de seus falantes e de seus atos, das esferas sociais, dos valores ideológicos. Bakhtin (1992) comenta que: O enunciado está repleto dos ecos e lembranças de outros enunciados, aos quais está vinculado no interior de uma esfera comum da comunicação verbal. [...] refuta-os, confirma-os, completa-os, baseia-se neles, supõe-nos conhecidos e, de um modo ou de outro, conta com eles. (BAKHTIN, 1992, p. 316) É por essa característica da linguagem que Fiorin (2009) afirma que o sentido não pode constituir-se senão nas relações dialógicas; a apreensão dessas relações do texto é fundamental à compreensão. 3

4 Na perspectiva bakhtiniana de gênero discursivo, destacam Faraco (2003) e Fiorin (2006), a produção do enunciado vincula-se às condições e coerções da situação de interação, da língua, do gênero, sendo, pois, a situação social constitutiva dos gêneros discursivos. A vinculação dos enunciados ao contexto sócio-histórico-ideológico, por meio da relação dialógica que cada produção de linguagem (enunciado) estabelece com outros enunciados, é fundamental para orientar as práticas de leitura de gêneros discursivos. A partir desses pressupostos sucintamente apresentados, assumimos que um dos requisitos essenciais para a leitura crítica de um exemplar de um gênero discursivo um artigo de opinião, por exemplo é a percepção de suas relações dialógicas com outros enunciados atuais e antigos, bem como com outros futuros que poderão dela decorrer. Supõe-se, para isso, um leitor com determinadas habilidades de leitura e conhecimento das principais características constitutivas do gênero objeto da leitura. Para um trabalho em sala de aula de formação de um leitor mais proficiente de artigo de opinião, faz-se, portanto, necessária a articulação desses pressupostos com os de uma abordagem sociocognitiva de leitura e com conhecimentos sobre as características específicas do gênero discursivo alvo da leitura. Abordagens cognitivas de leitura desenvolvidas a partir dos anos 80, como as apresentadas por Kato (1985), Kleiman (1989), Solé (1998), sugerem procedimentos de leitura muito eficientes como ativação de conhecimento prévio sobre o assunto antes da leitura, leitura global (de exploração) do texto, estabelecimento de objetivos de leitura e leitura detalhada apoiada em processos inferenciais. Atribuem grande importância aos conhecimentos prévios do leitor mobilizados durante a leitura. Atualmente, a abordagem sociocognitiva de leitura, representada no Brasil, principalmente, por Kock e Elias (2006) e Marcuschi (2008), revisita o conceito de leitura de base cognitiva e o amplia porque, como explica Marcuschi (2006, p. 19), a língua, a partir da perspectiva bakhtiniana, é vista como atividade social, histórica e cognitiva, e os gêneros discursivos Devem ser vistos na relação com as práticas sociais, os aspectos cognitivos, os interesses, as relações de poder, as tecnologias, as atividades discursivas e no interior da cultura.. A compreensão é, portanto, mais do que uma atividade cognitiva, [...] é uma atividade de seleção, reordenação, reconstrução, em que certa margem de criatividade pemitida. (MARCUSCHI, 2008, p. 256). A compreensão é uma atividade dialógica. Koch e Elias (2006, p ) definem leitura como: 4

5 [...] uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, que se realiza evidentemente com base nos elementos lingüísticos presentes na superfície textual e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo. Essa atividade de leitura, certamente, pressupõe habilidades e criticidade do leitor, embora a abordagem sociocognitiva de leitura não defina leitura crítica. As várias definições de leitura crítica disponíveis desde os anos 80, como comenta Taglieber (2000), em essência pressupõem um leitor capaz de compreender o conteúdo proposicional de um texto; de avaliá-lo a partir de um determinado contexto sócio-histórico; e de tomar decisões que afetem positivamente esse contexto e/ou sua vida. Alguns autores caracterizam o leitor crítico por suas atitudes e comportamentos a partir da leitura. As definições de leitura crítica são muito similares às de pensamento crítico, sendo citadas como habilidades características de ambos, de acordo com muitos autores citados por Taglieber (2000): retenção de julgamento até a obtenção de evidências, questionamento, flexibilidade de pensamento, inferências, processamento de informações, análise, síntese, predições de conseqüências, reconhecimento de tendências, avaliação de idéias, elaboração de julgamento. 3. O GÊNERO DISCURSIVO ARTIGO DE OPINIÃO De acordo com Martins Filho (1990) e o Manual de Estilo da Editora Abril (1992), o artigo de opinião é um gênero discursivo da esfera jornalística; também chamado de coluna de opinião. É sempre assinado; pode apresentar foto do autor do artigo (no padrão 3x4); pode ser escrito por jornalista (certamente um profissional bem experiente no assunto) ou por profissionais de outras áreas convidados pelo jornal ou revista (nesses casos há sempre informações sobre o autor, no final do artigo); pode aparecer em todos os cadernos versando sobre assunto pertinente ao caderno, por exemplo: economia, política, esportes. Em revistas, pode ocupar a página toda ou parte dela, sempre delimitada por um box (uma margem). A diagramação destaca, com letras maiores e eventualmente cores e traços, o título, o nome do autor e uma frase (destacada como olho ). Rodrigues (2005) e Lopes-Rossi (2010) comentam que os temas abordados são polêmicos na sociedade, relevantes para o momento, ou fatos recentes que despertaram o- piniões divergentes da população e que, na opinião dos editores do veículo de comunicação, interessam aos leitores daquela publicação. 5

6 O autor do artigo, seja ele um jornalista que vem acompanhando a polêmica ou um especialista no assunto, tem uma opinião formada sobre o assunto e a manifesta no artigo de forma a tentar convencer os leitores daquele seu ponto de vista. O propósito comunicativo do gênero artigo de opinião é colocar um assunto em discussão, mostrar um ponto de vista e provocar outras discussões, pois os leitores não são obrigados a concordar com aquela opinião. No entanto, para dialogar com o texto, o leitor precisa conhecer essas características sociocomunicativas do gênero e perceber que um determinado texto pode trazer um propósito implícito de promover determinada figura política, defender interesses político-partidários, comerciais ou outros. Esse conhecimento sobre aspectos sociocomunicativos do gênero e outras informações ou comentários sobre a esfera jornalística, como: o perfil editorial das publicações que os alunos conhecem, os critérios para o convite a um determinado profissional para escrever um artigo de opinião para aquela publicação, a relação do público com os meios de comunicação, as relações de poder que a mídia estabelece com o público-alvo, as influências políticas sobre os meios de comunicação, ajudam na formação do leitor proficiente de artigo de opinião porque ampliam seu conhecimento sobre o funcionamento da esfera jornalística e porque permitem a compreensão do texto, em nível inferêncial, no que se refere ao assunto da reportagem e às escolhas discursivas do repórter. A organização textual básica do artigo de opinião é a da argumentação clássica: introdução ao tema (opcional); posicionamento do autor (a tese que ele defende, ou seja, se é contra determinada idéia ou a favor dela, se defende determinado ponto de vista novo sobre um assunto) em geral esse posicionamento assumido aparece explícito, mas pode às vezes não ser apresentado claramente, cabendo ao leitor inferi-lo; argumentos a- presentados para sustentar esse ponto de vista; contra-argumentos possíveis e refutação desses (opcional); conclusão. Os argumentos podem ser: 1) evidências: fatos históricos, fatos atuais, exemplos, dados estatísticos; 2) raciocínios lógicos: explicação, relações de causa e consequência, reflexões ou outros; 3) argumento(s) de autoridade(s). O artigo de opinião termina com uma conclusão. 4. ANÁLISE DO CORPUS O corpus desta pesquisa é constituído dos artigos Sucesso tem fórmula, de Claudio de Moura e Castro (VEJA, 24/02/2010); Quem descobriu o Brasil? Lula ou Cabral?, de Maílson da Nóbrega (VEJA, 05/05/2010); Lula, os pobres e a carga tributária, 6

7 de Maílson da Nóbrega (VEJA, 30/06/2010); A bolsa dos votos, de Gaudêncio Torquato (O Estado de S. Paulo, 11/07/2010); Duro é escapar de vizinhos, de Mauro Chaves; (O Estado de S. Paulo, 27/03/2010); Havana não é só de Fidel, (O Estado de S. Paulo, 28/03/2010). Seguindo procedimentos de leitura específicos para o gênero, estabelecidos a partir dos pressupostos teóricos mencionados, iniciamos a análise de cada um dos artigos pelo primeiro procedimento de leitura, constituído da leitura global (rápida, de exploração) dos elementos verbais e não-verbais mais destacados, como: título, frase em destaque (olho), foto do autor (quando há), informações sobre o autor, data, parte do jornal ou da revista em que o texto se encontra. Destacamos que essa leitura rápida permite a compreensão do assunto abordado pelo artigo, em função do título, e é até possível, em muitos casos, identificar o posicionamento do autor ou levantar algumas hipóteses sobre ele, seja por inferências a partir do título e do olho, seja por conhecimento prévio sobre o autor e sua atuação na área abordada pelo artigo. Por exemplo: Maílson da Nóbrega é identificado como Economista, mas se sabemos que ele foi um colaborador do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que continua alinhado com a proposta política do PSDB. A partir desse conhecimento prévio e de outros sobre o contexto sócio-histórico especialmente o político de produção dos seus artigos, podemos inferir que ele não vai falar bem do presidente Lula nos artigos Quem descobriu o Brasil? Lula ou Cabral? e Lula, os pobres e a carga tributária. De fato, lendo o artigo, confirmamos essa hipótese inicial. O esquema a seguir representa alguns elementos desse primeiro procedimento, a leitura rápida dos elementos mais destacados exemplificado com o artigo Quem descobriu o Brasil? Lula ou Cabral?, de Maílson da Nóbrega (VEJA, 05/05/2010). 7

8 CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO Aspectos sociocomunicativos (esfera jornalística, condições de produção e de circulação, propósito comunicativo, temática) Foto do autor Título Nome do autor olho Profissão do autor Fonte, Data Esse primeiro nível de compreensão suscita curiosidades motivadoras para a leitura detalhada, que devem ser formalizadas como objetivos de leitura, no segundo procedimento. Sabendo que a organização do artigo de opinião segue predominantemente a estrutura da argumentação clássica: título, apresentação do tema, explicitação da idéia (opinião) do autor a ser defendida, argumentos, refutação de contra-argumentos e conclusão, o leitor proficiente pode sempre estabelecer como objetivos de leitura detalhada, para compreensão do conteúdo proposicional básico do texto, as seguintes perguntas: Qual é o assunto do texto? Ou: O assunto do texto é mesmo o que imaginei pelo título? Qual é a posição assumida pelo autor (ele é contra o quê ou a favor de quê?) Quais os argumentos que ele apresenta para sustentar sua posição? Nos artigos analisados, observamos que o leitor sempre encontra respostas a essas perguntas e que, além da compreensão das proposições básicas do texto, a leitura detalhada ainda pode permitir inferências a partir de habilidades como: comparar informações, sintetizar, distinguir fato de opinião, prever consequências, interpretar dados, entre 8

9 outras possibilidades. Há várias informações dessa natureza que podem ser exploradas por um leitor proficiente. O posicionamento crítico do leitor de artigo de opinião pressupõe esse nível de compreensão das proposições do texto e inferências a partir delas como pré-requisito, mas não pode ficar apenas no nível do assunto do texto. Julgamento e posicionamento crítico exigem critérios, parâmetros. Confirmamos, pela análise do corpus, que o leitor de artigo de opinião deve se basear em características sócio-discursivas do gênero e em seus aspectos dialógicos para chegar à leitura crítica, como anunciaram os textos teóricos de Faraco (2003) e Fiorin (2006; 2009). Para refletir um pouco mais sobre o que leu e situar essa informação no contexto atual, o leitor no caso do aluno, com a ajuda do professor pode realizar uma leitura crítica a partir das seguintes perguntas, embora não sejam todas necessárias em todas as leituras de um artigo: Por que o autor escolheu esse assunto? O ponto de vista do autor ficou claro? Ele apresentou argumentos convincentes? Que relação tem o assunto desse artigo com temas discutidos no passado ou em discussão atualmente na nossa sociedade? Para quem esses temas são relevantes? Quem na nossa sociedade poderia ter pontos de vista diferentes e divergentes dos do autor do artigo? Que contra argumentos essas pessoas teriam? (O leitor pode ser uma dessas pessoas que não concordam com o ponto de vista do autor). Que influências ou reações (de concordância ou de divergência) esse artigo pode provocar nos leitores? A análise do corpus desta pesquisa demonstrou que essas podem não ser as únicas perguntas possíveis para a avaliação crítica do artigo, nem necessariamente todas essas precisam ser propostas para um único artigo, mas certamente orientam o leitor num percurso de leitura crítica que inclui a reflexão sobre a qualidade das informações disponibilizadas pelo texto seu conteúdo proposicional e sobre o modo de atuação sóciodiscursiva que aquele exemplar do gênero discursivo realiza em nossa sociedade. A leitura crítica exige que o leitor identifique o diálogo que o artigo estabelece com outros enunciados antigos e atuais da nossa sociedade e as atitudes responsivas que podem assumir seus leitores. Com isso, o leitor pode situar o evento comunicativo que o 9

10 artigo representa no contexto sócio-histórico e tomar decisões sobre seu próprio posicionamento diante do assunto abordado no texto lido. Com essas perguntas, o leitor começa a tecer a rede dialógica que o artigo que é um enunciado estabelece com outros enunciados: ecos e lembranças, refutações, conflitos, confirmações, complementações, respostas variadas que projetam outros enunciados futuros. A análise dos dados evidenciou que, nesse nível de leitura, principalmente, o leitor precisa ter muitos conhecimentos enciclopédicos e de atualidades. Alguns temas são mais fáceis, talvez por serem mais veiculados pela mídia ou mais próximos da realidade do grande público, como o tema educação, do artigo Sucesso tem fórmula ; outros são mais difíceis, pois exigem conhecimentos dos fatos políticos e econômicos do passado e do presente, como Quem descobriu o Brasil? Lula ou Cabral?, Lula, os pobres e a carga tributária, A bolsa dos votos, Duro é escapar de vizinhos. Outros, ainda, como Havana não é só de Fidel, exigem conhecimentos de história, de política internacional, de economia, de conflitos globais atuais. Um artigo com essa dificuldade não seria uma leitura adequada em aulas de Língua Portuguesa do ensino fundamental. Para o ensino médio, seria necessário o professor avaliar se o grau de conhecimento pressuposto é encontrado nos seus alunos. 5. CONCLUSÃO Os resultados da análise do corpus desta pesquisa, a partir de pressupostos teóricos sobre leitura, concepção enunciativo-discursiva da linguagem e o conceito de gênero discursivo, especificamente o gênero discursivo artigo de opinião, mostram que o posicionamento crítico do leitor de artigo de opinião depende de três níveis de leitura a leitura rápida dos elementos mais destacados; a leitura detalhada com objetivos relacionados à compreensão das proposições básicas do texto; e a leitura crítica dependente de inferências sócio-histórico-ideológicas, de conhecimentos enciclopédicos, de atualidades, das características sociocomunicativas do gênero discursivo artigo de opinião e das relações dialógicas do artigo lido com enunciados presentes, passados e futuros, determinadas pelo posicionamento ideológico do meio de comunicação e de seu autor e, ainda, pelo suposto perfil do seu público-alvo. Também podemos concluir que é possível sugerir alguns procedimentos de leitura de artigo de opinião em sala de aula, organizados por meio das perguntas citadas nesta pesquisa independentemente de perguntas específicas sobre o assunto de cada texto lido 10

11 num trabalho direcionado à formação do aluno que ainda apresenta muitas lacunas de conhecimentos pressupostos para a leitura crítica. O professor deve levar em consideração o tipo de conhecimento pressuposto por um determinado artigo e avaliar se esse texto pode resultar em uma leitura agradável e de interesse de seus alunos. Escolhidos os textos, os procedimentos de leitura sugeridos o a- judam a orientar eficientemente o percurso de leitura de seus alunos. REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília : MEC/SEF DIONÍSIO, Ângela P. Gêneros multimodais e multiletramento. In: KARWOSKI, Acir M.; GAYDECZ- KA, Beatriz; BRITO, Karim S. (Org.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. Palmas-PR: Kaygangue, p DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Genres et progression en expression orale et écrite. Eléments de réflexions à propos d'une expérience romande. Enjeux, p , FARACO, Carlos A. Linguagem & Diálogo: as idéias lingüísticas do círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar, FIORIN, José Luiz. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática, Leitura e dialogismo. In: ZILBERMAN, R.; RÖSING, T. M. K. (Org.). Escola e leitura: velha crise, novas alternativas. São Paulo: Global, p KATO, Mary A. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, LOPES-ROSSI, Maria Aparecida Garcia. Procedimentos para a leitura de editorial e artigo de opinião. Taubaté: Universidade de Taubaté, (Não publicado). MANUAL DE ESTILO DA EDITORA ABRIL. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, MARCUSCHI, Luiz A. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, Acir M.; GAYDECZKA, Beatriz, BRITO, Karim S. (Org.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. 2. ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Lucerna, p Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, MARTINS FILHO, Eduardo Lopes. Manual de redação e estilo O Estado de São Paulo. 2ªed. São Paulo, Maltese, RODRIGUES, Rosângela H. O gêneros do discurso da perspectiva dialógica da linguagem: a abordagem de Bakhtin. In: MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Org.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, p SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. 6. ed. ArtMed: Porto Alegre, TAGLIEBER, L. K. Critical reading and critical thinking: the state of the art. Ilha do Desterro. n. 38. Florianópolis, p , jan./jun

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