Entre o Suas e o Plano Brasil sem Miséria: Os Municípios Pactuando Caminhos Intersetoriais. 14º Encontro Nacional do Congemas
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- Brian Esteves Fialho
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1 Entre o Suas e o Plano Brasil sem Miséria: Os Municípios Pactuando Caminhos Intersetoriais 14º Encontro Nacional do Congemas
2 Plano deve ser visto como uma marca que explicita o compromisso com a intrínseca relação do desenvolvimento econômico e social; Como direito constitucional, portanto vai para além de um plano de um governo (artigo 3º objetivo fundamental da República erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
3 Combate à miséria: um compromisso político A miséria não gera consciência e solidariedade, mas gera mais miséria e irracionalismo, violência e individualismo exacerbado. Ela não cria consciência da miséria, e sim miséria da consciência.(vieira,1998: 19)
4 Pobreza e a Miséria Binômio pobreza/riqueza Multidimensional; Determinações históricas, estruturais e conjunturais; Renda e salário; Acesso à rede de serviços e direitos sociais.
5 Ser pobre é ser humilhado, é de manhã não ter um leite, não ter um pão para o seu filho comer. É seu filho pedir mãe faz um bolo, e você só Ter arroz e feijão, e não poder dar mais nada para os seus filhos, nada (choro). Isso é muito triste. (grupo focal Santa Fé)
6 Plano Brasil Sem Miséria: Objetivo O objetivo do Plano Brasil Sem Miséria é elevar a renda e as condições de bem-estar da população. As famílias extremamente pobres que ainda não são atendidas serão localizadas e incluídas de forma integrada nos mais diversos programas de acordo com as suas necessidades.
7 Plano Brasil Sem Miséria: Linhas O Plano Brasil Sem Miséria agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos, nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, e inclusão produtiva. Com um conjunto de ações que envolvem a criação de novos programas e a ampliação de iniciativas já existentes, em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil, o Governo Federal quer incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo forte crescimento econômico brasileiro.
8 Plano Brasil Sem Miséria: resultados O plano prevê o aumento e o aprimoramento dos serviços ofertados aliados à sensibilização, mobilização, para a geração de ocupação e renda e a melhoria da qualidade de vida. As ações incluirão os seguintes pontos:
9 O SUAS e plano de combate à pobreza: Pontos de convergência Pobreza e desproteção - renda (sociedade salarial; pleno emprego e a transferência de renda) Transferência de Renda - Acesso á rede de serviços - Ampliação da rede de serviços, integração da rede
10 Plano e a assistência social Somos obrigados a começar pela constatação de um primeiro pressuposto de toda a existência humana, e, portanto, de toda a história, ou seja, o de que todos os homens devem ter condições de viver para fazer a história. Mas para viver, é preciso antes de tudo beber, comer, morar, vestir-se e algumas outras coisas mais. O primeiro fato histórico é, portanto, a produção dos meios que permitem satisfazer essas necessidades, a produção da própria vida material [...] uma vez satisfeita a primeira necessidade, a ação de satisfazê-la e o instrumento já adquirido com essa satisfação levam a novas necessidades - e essa produção de novas necessidades é o primeiro ato histórico (MARX)
11 Assistência Social Garante seguridade não contributiva Seguranças: renda; sobrevivência a riscos circunstanciais; acolhida; convívio familiar e comunitário e autonomia.
12 Seguranças sociais As seguranças sociais constituem-se em elo mediador entre os direitos à proteção social, próprios da Política de Assistência Social e a organização dos serviços, facilitando assim a possibilidade de avaliar a aproximação a efetividade de sua capacidade protetiva.
13 O que é capaz de fazer Vigilância - conhecimento da pobreza e vulnerabilidade territorial; leitura e interpretação dos dados; conhecimento da expressão cotidiana da pobreza. Proteção (básica e especial) Defesa de direitos (sociosassistenciais e os garantidos pelo conjunto das demais políticas)
14 Vigilância O sistema de Vigilância Social se constitui de coleta de dados, sistematização, análise, produção e uso de informações territorializadas sobre as situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos, além de informações que garantam a cobertura e a qualidade dos serviços oferecidos aos usuários, este estudo realiza uma discussão sobre as atribuições do serviço de assistência social, CRAS, e do Órgão Gestor, para com a operacionalização do sistema de Vigilância Social.
15 CRAS e o Território Territorialização entendida como instrumento fortalecedor da democratização na medida em que permiti o conhecimento das diferenças de acesso, a partir de condições concretas principalmente, em contextos de desigualdade. Para considerar a possibilidade da gestão territorial como instrumento de democratização é preciso entender o território como um espaço dinâmico de relações onde necessidades e possibilidades se confrontam no cotidiano. (Sposati)
16 Autonomia Necessidade de superar o conjunto de estigmas que, em geral, acompanham o usuário dessa Política, considerado submisso, necessitado e incapaz e possibilitar a sua participação política; Oferta de serviços que possibilitem a manifestação de suas necessidades, opiniões e expectativas, de forma que as pessoas sejam respeitadas e valorizadas como sujeitos de direito.
17 Intersetorialidade Adesão a esse modo de fazer gestão de política social; Leitura convergente sobre a realidade social e territorial entre as políticas Integração dos objetivos; Articulação das ações. Postura democrática
18 Pacto e a lógica federativa e Papel do estados Adesão republicana cofinanciamento à rede de serviços na perspectiva de ampliar e melhorar Açãoes coordenadas e com foco na integração das áreas.
19 Pacto Federativo / municípios Adesão ao Plano Consolidação do SUAS (superação do clientelismo e na política de assistência social) Colocar o foco na vigilância social- diagnóstico socioterritorial; Protagonismo do CRAS na articulação da rede;
20 Alguns desafios Melhoria da rede de serviços; Aprofundamento da leitura da realidade socioterritorial; Acompanhamento sociofamiliar; Trabalho em rede; Ampliação do foco para o coletivo
21 dimensão política Empoderamento dos usuários da política de assistência social; Engajamento nas lutas mais amplas da sociedade; Pacto de compromisso por um Brasil sem miséria que significa melhor distribuição de renda e mais acesso aos direitos sociais Pacto federativo
22 Superação da miséria Ampliação da cidadania e Justiça social; Protagonismo nas lutas coletivas em torno da igualdade; Artigo 4 da LOAS Princípos I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica. Recuperação da liberdade e do direito
23 Depoimentos A gente antes era cada um por si, Deus por todos, aí depois que todo mês tava todo mundo junto, a gente foi fazendo amizade, mais conhecimento uma da outra. A gente parou de julgar uma a outra pela aparência e passou a conhecer a realidade de cada uma. Conhecer mesmo o sofrimento de cada uma. (grupo focal Santa Fé)
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