ATENDIMENTO AO DOCUMENTO DE CONSIDERAÇÕES, QUESTIONAMENTOS E RECOMENDAÇÕES AO AHE BELO MONTE APRESENTADO PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS DO RIO XINGU SUMÁRIO

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1 ATENDIMENTO AO DOCUMENTO DE CONSIDERAÇÕES, QUESTIONAMENTOS E RECOMENDAÇÕES AO AHE BELO MONTE APRESENTADO PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS DO RIO XINGU SUMÁRIO 1. Quais os impactos sobre a população de cada um dos onze municípios atingidos diretamente pelo empreendimento (Pacajá, Rurópolis, Porto de Moz, Anapu, Altamira, Vitoria do Xingu, Senador José Porfirio, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará e Placas) e o que aconteceria com cada um deles com a implantação das obras da AHE Belo Monte, considerando as áreas alagadas, canteiro de obra, áreas de bota fora outros empreendimentos associados à AHE Belo Monte? Quais os impactos sobre a população de cada um dos onze municípios atingidos diretamente pelo empreendimento (citadas na questão anterior) e o que aconteceria com cada um deles com a implantação das obras da AHE Belo Monte, considerando o grande contingente populacional extra que vem para a região ( pessoas segundo projeções do EIA)? Quais os impactos na saúde da população de cada uma dos onze municípios citados acima, com a criação de ambientes favoráveis para a reprodução de mosquitos vetores de doenças como a malaria e outras epidemias? Quais os impactos específicos sobre as populações rurais que terão que deixar suas áreas por alagamento ou construção dos canais (região dos reservatórios) em cada um dos travessões e localidades ribeirinhas? Quais as ruas especificamente alagadas dos bairros Aparecida, Boa Esperança, Alberto Soares e Jardim Independência II na cidade de Altamira? Quais os impactos específicos sobre as populações que vivem na Volta Grande do Xingu onde a vazão será drasticamente reduzida (abaixo da Barragem)? Qual o conceito de população impactada considerada pelos estudos? Quais são os parâmetros e critérios utilizados para determinar se uma população é ou não diretamente impactada? Quais as condições das terras para onde as populações compulsoriamente expulsas serão reassentadas em termos de qualidade para plantio, proximidade dos centros urbanos, condições de transporte, estradas, energia, sociabilização, escolas e postos de saúde? Onde estão localizadas essas terras e quais as condições fundiárias dessas terras? Como serão calculadas as indenizações para essas populações, o que será considerado? Como essas famílias serão preparadas para o reassentamento? Como se dará a indenização ou compensação dos moradores dos baixões e igarapés que não possuem o título de suas propriedades? Como será calculado o valor a ser pago pelos empreendedores pelas propriedades e benfeitorias perdidas com o alagamento? Esse valor permitirá que as famílias deslocadas adquiram novas propriedades e as trabalhem para chegar no mesmo nível em que estão nas propriedades atuais, o que muitas vezes representa décadas de trabalho?

2 10. Qual a situação fundiária das terras no perímetro urbano em Altamira identificadas pelos empreendedores para reassentar parte dos moradores compulsoriamente expulsos? Com a formação do reservatório do Xingu e a subida do nível da água, como ficara a qualidade da água potável em Altamira? De que forma será afetado o esgoto já precário na cidade? Qual será o impacto sobre o lençol freático e os poços que abastecem de água as moradias em Altamira? Com uma forte cheia no Xingu, como ficará o nível da água na cidade de Altamira? É certo que o nível da água não poderá subir acima da cota 100? O que acontecera com as Unidades de conservação com o grande contingente populacional que vem para região? Quais os impactos previstos nas Resex do Rio Iriri, Resex do Rio Xingu e Resex do Riozinho do Anfrísio, acima da Foz do Rio Iriri? Quais as prevenções e mitigações previstas para essas populações? Quais as quantificações feitas sobre a perda da biodiversidade que será perdido com a inundação provocada pela barragem de Belo Monte? Foi feito um diagnostico do impacto da perda dessa biodiversidade para as populações locais que utilizam esses recursos? O projeto traz conseqüências sobre o rio Bacajá? Quais as conseqüências sobre a vida das pessoas que moram rio Bacajá acima, a partir da sua foz no Xingu, incluindo indígenas da TI Trincheira Bacajá, homologada? Quais as conseqüências da obra proposta sobre o lençol freático na Volta Grande (baixo) e na cidade de Altamira (alto)? Como deve ser o impacto da formação do lago nos igarapés da cidade? Como ficaria a situação das praias do rio Xingu utilizadas para o lazer da população de Altamira e região no período da seca? Em muitos casos nas praias artificiais ao redor dos lagos de barragens, têm havido problemas de ataques de piranhas além do incômodo ocasionado por um forte cheiro de podre em conseqüências de apodrecimento de vegetais no fundo dos lagos Como seria o impacto nos peixes migratórios e os peixes endêmicos (inclusive os peixes ornamentais), considerando a vazão reduzida e o canal lateral para transposição de peixes? Como ficará a operação da vazão ecológica em situação em escassez de água. Todas as turbinas seriam desligadas na casa de força principal? Foi apresentado na Avaliação Ambiental Integrada (AAI) e no EIA que há grande atividade antrópica na bacia, principalmente nas cabeceiras, região de São Felix e Altamira. Qual o limite de desmatamento para a saúde física e biológica da Bacia do Rio Xingu?

3 22. Quais são os cenários de desmatamento para a região a curto, médio e longo prazo considerando-se a implantação de Belo Monte e todos os impactos dela decorrentes como o asfaltamento da Transamazônica, a abertura e melhoria de vias de acesso, a chegada de uma grande contingente populacional que se encontrará após o término das obras em sua maioria desempregada? O hidrograma ecológico proposto garantira a manutenção das condições ecológicas atuais da Volta Grande do Xingu e conseqüentemente da fauna aquática sobre a qual se apóiam a segurança alimentar das famílias ribeirinhas e dos povos indígenas aldeados e não aldeados que vivem nas margens da Volta Grande do Xingu? Como dar continuidade a um projeto monstruoso como este com sérias e irreversíveis interferências no modo de vida das populações locais (Potencializando inclusive conflitos fundiários) sem que estejam solucionadas anteriormente todas as questões relacionadas a regularização das terras indígenas (TI Arara da Volta Grande, TI Cachoeira Seca, TI Juruna da Boa Vista e TI Paquiçamba?) Como estão planejados e realizadas as Oitivas Indígenas? Quando? De que forma? O que acontecerá com as terras indígenas com o grande contingente populacional que vem para a região? Por que não foram feitos estudos e projeções de impacto para os povos indígenas Xipaya e Kuruaya? Quando, onde e com que agenda as associações indígenas foram contatadas pelas empresas no decorrer desses anos dando algum tipo de explicação sobre o aumento dos impactos em razão da construção da hidrelétrica? Quais os impactos do aumento do contingente populacional para a região do Xingu e da Transamazônica? Como os municípios da área de influência estão sendo preparados para acolher este contingente populacional extra? Considerando que a região afetada tem um precário serviço de saúde, educação, segurança pública que já não atende a demanda da região, como ficará a questão da segurança pública, saúde, educação nos 11 municípios? Qual o cronograma dos programas de mitigação, os custos e quem pagará essa conta? Quem assegura? Qual a capacidade em cada município da área de influência de absorver a mão de obra extra, considerando-se o nível de desemprego local? Considerando que a região já vive um caos fundiário, com a chegada de um grande contingente populacional, qual seria o impacto sobre as unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos rurais, PDS e outras áreas ainda não destinadas pelo governo federal? Quem garantirá e como será garantida a segurança alimentar de toda a população desta região com a chegada de um grande contingente populacional, considerando-se o aumento da pressão sobre as terras indígenas, as propriedades rurais, os rios da região, a 3

4 especulação fundiária e o deslocamento de agricultores familiares responsáveis pela produção de alimentos na região? Qual será o impacto da chegada deste contingente populacional formado em sua maioria por pessoas do sexo masculino sobre a violência sobre as mulheres e as crianças? E sobre a violência, o abuso sexual, prostituição infantil, o trabalho infantil, foram feitas projeções? Qual é afinal o custo previsto para a obra, incluindo todos os custos das ações de prevenção, monitoramento, mitigação e potencialização? Como foram calculadas essas medidas? Nem os custos citados e nem a forma de cálculo de tais custos foram encontrados no EIA-RIMA e em nenhum outro documento divulgado para a sociedade. O que está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU)? Como chegaram no valor de R$ para Meio Ambiente e o que está contido nos R$ da rubrica denominada Outros custos + eventuais (Apresentado também na página 48 do volume 1)? Já houve revisão para esses custos? Se sim, qual o novo número e como foi determinado, o que foi considerado? Apresentar memorial de cálculo detalhado O que, de fato, será de responsabilidade do governo e o que será de responsabilidade dos empreendedores? Quais as garantias legais de que serão realizadas as medidas de prevenção, mitigação, monitoramento e potencialização? O que há de diferente em termos de garantia de outros empreendimentos já realizados na Amazônia como Tucuruí, e as usinas do Madeira, por exemplo? Muitas das mitigações precisam ser efetuadas antes do início das obras e demandam tempo, como processos de regularização fundiária, formação de mão de obra qualificada ou infra-estrutura de saúde, educação e segurança pública, por exemplo. Quais as garantias de que essas mitigações serão realizadas nos tempos necessários? Como os cronogramas de implantação da obra estão relacionados com os cronogramas das ações de prevenção, mitigação, potencialização e monitoramento? Em audiências na cidade de Altamira e no EIA, foi apresentado que Belo Monte é um empreendimento que gera uma energia muito barata (R$ 748/kW). Considerando que o custo da obra pode ser mais de quatro vezes maior que o valor divulgado no EIA e que a energia firme (4.462 MW) é de 39% da potência instalada, qual é o custo do kwh para a sociedade? Quais as Justificativas para o caráter de urgência da obra? Na apresentação da equipe de Avaliação Ambiental Integrada foram citadas 8 PCH s na bacia do Xingu. Quantas PCH s estão com processo tramitando nesse momento na Bacia do Xingu? Qual o limite de PCH s que a bacia suporta considerando também o AHE Belo Monte? Quais os impactos mapeados das PCH s para a Sociobiodiversidade da Bacia?

5 42. Qual a correlação identificada entre a construção do AHE Belo Monte e PCH s na Bacia do Xingu, considerando também as obras previstas nas BR-163 e Transamazônica e as construções das linhas de transmissão de Belo Monte e PCH s? Qual a demanda prevista de madeira para a construção de Belo Monte em cada uma das fases da obra? Considerando a obra em si, acampamentos, casas para funcionários em Altamira, Vitória do Xingu, Belo Monte e outras cidades da região? Considerando também a instalação de no mínimo pessoas na região? Qual a origem prevista dessa madeira? Há algum programa que prevê a legalização de projetos de manejo para oferecer madeira legalizada para o empreendimento? Qual o cenário previsto no Plano Decenal para a expansão das indústrias eletrointensivas na Amazônia? Qual o plano para a expansão dessas indústrias no estado do Pará ou em áreas de influência na Bacia do Xingu? Caso tenha esse plano, há uma projeção de demanda energética para esses empreendimentos? Quanto? Qual o quadro de disponibilidade futura de energia considerando o Plano Decenal de expansão de energia, a previsão da Eletrobrás de construção de 5 a 15 hidrelétricas de grandes dimensões no Peru, com a maioria da energia (80%) destinada para o Brasil? Isso não significa que vai ter energia sobrando na próxima década? Há um plano de desenvolvimento sustentável da região? Esse plano foi discutido com as comunidades? Quando? Quem participou? Como foi a metodologia do processo? Qual o quadro de disponibilidade futura de energia considerando o Plano Decenal de expansão de energia, a previsão da Eletrobrás de construção de 5 a 15 hidrelétricas de grandes dimensões no Peru, com a maioria da energia (80%) destinada para o Brasil? Isso não significa que vai ter energia sobrando na próxima década? Qual a demanda prevista de peixe, carne bovina e cereais e que porcentagem estima-se que será fornecida pela região? O quanto virá de outras regiões? De onde? Como a região será preparada para esse empreendimento do ponto de vista do abastecimento das cidades que terão inchaço populacional? Qual a viabilidade técnica de Belo Monte? Qual o destino da energia de Belo Monte? Tendo em vista alguns estudos apresentados por cientistas e o histórico do empreendimento na região, quem garante que Belo Monte consistirá em apenas um barramento? Qual a força legal das resoluções do CNPE para assegurar um único barramento? O quanto é necessário de energia para o país? Não há possibilidade de essa energia vir de fontes alternativas como, por exemplo, Solar e Eólica? Quanto se consegue de energia adicional com a potencialização das Usinas que já existem instaladas no país? São 14 planos e 53 programas de desenvolvimento previstos no EIA, porém estão apresentados de forma muito superficiais, como uma carta de intenções. Assim quais os 5

6 investimentos em cada um deles? Qual o cronograma de implantação e principais ações previstas nesses programas? Qual o cenário de demanda energética a hidrelétrica de Belo Monte pretende atender? Quem serão os principais beneficiários da energia gerada em Belo Monte? Há diversas ações de prevenção e mitigação propostas que geram impactos socioambientais e que de acordo com a legislação cada empreendimento necessitará também de licenciamento ambiental específico que envolverá tempo e recursos. Essa questão foi considerada? Qual a capacidade máxima da linha de transmissão prevista de escoamento da energia que será produzida durante o período de pico ( MW) e para a energia firme (4.000 MW)? LISTA DOS QUADROS QUADRO 1-1 Impactos na Área Diretamente Afetada QUADRO 1-2 Impactos no Trecho de Vazão Reduzida e Áreas Próximas aos Reservatórios e Canteiros de Obras QUADRO 1-3 Impacto Relativo à Atração de População QUADRO 20-1 Hidrograma Ambiental vazões médias mensais propostas para o TVR QUADRO 28-1 Agenda de Reuniões realizadas com as Populações Indígenas QUADRO 41-1 Impactos que representam efeitos importantes LISTA DAS TABELAS TABELA 4-1 População Residente na ADA (Área Rural) do AHE Belo Monte TABELA 4-2 Aproveitamento das Terras na ADA Rural do AHE Belo Monte - Áreas Cultivadas TABELA 4-3 Situação Fundiária dos Imóveis Rurais na ADA Rural TABELA 4-4 Atividades Produtivas na ADA Rural do AHE Belo Monte - Criação de Animais TABELA 11-1 Cidade de Altamira. Comparação dos níveis d água e vazões do rio Xingu para as condições atuais e com Reservatório

7 ATENDIMENTO AO DOCUMENTO DE CONSIDERAÇÕES, QUESTIONAMENTOS E RECOMENDAÇÕES AO AHE BELO MONTE APRESENTADO PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS DO RIO XINGU Introdução O presente documento consubstancia os esclarecimentos da ELETROBRÁS às questões manifestadas pelos Movimentos Sociais do Xingu e da Transamazônica, explicitados através de requerimento protocolado no IBAMA em 01/10/2009. As respostas seguiram o mesmo padrão do documento original, organizado em oito temas distintos, estando referenciadas aos documentos que apóiam o processo de licenciamento ambiental, a saber: Estudos de Impacto Ambiental - EIA, Estudos Etnoecológicos, Avaliação Ambiental Integrada - AAI e Estudos de Viabilidade de Engenharia. As respostas seguiram o mesmo padrão do documento original, organizado em oito temas distintos. Para cada questionamento analisado foi indicado o local onde o assunto está tratado nos estudos e apresentado um resumo ou esclarecimento adicional no intuito de sanar as dúvidas sobre a abordagem do tema. Com relação às propostas e sugestões apresentadas ao final de cada tema, a equipe considera que para essa etapa de licenciamento os estudos realizados no EIA estão adequados sendo desnecessário estudos mais aprofundados de qualquer assunto abordado no documento. Destaca-se que algumas questões colocadas pelos Movimentos Sociais requerem um detalhamento de soluções que não faz parte dessa etapa do licenciamento e que, com certeza deverão ser detalhadas no Plano Básico Ambiental, que é o instrumento de detalhamento das medidas apontadas no EIA e que deve instruir a Licença de Instalação, correspondente a segunda etapa do licenciamento ambiental do AHE Belo Monte, no caso de ser obtida a Licença Prévia objeto do EIA ora em avaliação. 7

8 TEMA 1 Alterações na vida das populações da região a ser afetada pela AHE Belo Monte, caso o empreendimento seja construído. Considerações Apresentam-se a seguir alguns esclarecimentos a afirmações consideradas equivocadas que são apresentadas no texto de Considerações do Tema 1: a) No que concerne aos conceitos de ADA, AID e AII observa-se que os mesmos foram adotados de acordo com o estabelecido no Termo de Referência do IBAMA Indique-se ainda que para o meio socioeconômico as áreas de influência são abordadas considerando-se o território como expressão de processos históricos, sociais e culturais e econômicos. Para definição de Área de Influência foi avaliada a área de incidência dos impactos como explicitado no volume 5 do EIA. Conforme ali identificado tais áreas são diferenciadas de acordo com cada meio em função das características e abrangência dos impactos. b) No que diz respeito ao conceito de atingido é importante esclarecer que no EIA tal conceito é entendido como um grupo social, um grupo familiar ou um individuo, que tenha seu modo de vida alterado em decorrência da implantação de empreendimentos ou da realização de intervenções (públicas ou privadas) sobre o território onde vive ou do qual depende para sobreviver. O reconhecimento da condição de Atingido se faz acompanhar da legitimação de direitos; pois, ao se identificar um dado grupo social, familiar ou indivíduo como Atingido, se estará reconhecendo seu direito a algum tipo de indenização e ou reparação, pecuniária ou não. (Volume 33, página 198). Destaca-se ainda que tal conceito não limita o entendimento de atingidos a população residentes na ADA, como pode ser verificado no item público-alvo do Plano de Atendimento a População Atingida, (volume 33, pag. 205 a 207). c) Quanto ao conceito de Grupo Doméstico utilizado para efeito da pesquisa socioeconômica censitária cabe indicar que o mesmo não é sinônimo de família nuclear. Um Grupo Doméstico corresponde ao conjunto de pessoas dependentes de um orçamento doméstico, não se limitando, portanto a questão de consangüinidade. Desta forma, em lugar de restringir, amplia-se a unidade de atendimento em caso de compensação/indenização/relocação uma vez que permite um tratamento específico para cada grupo doméstico (casa/terra/reparação), e não para a unidade familiar, muitas vezes extensiva, composta de mais de um grupo doméstico (pais e filhos casados que constituem grupo domésticos distintos, por exemplo). Observe-se ainda que a média de 3 pessoas por grupo doméstico foi obtida a partir dos dados da pesquisa censitária realizada na área e considera o número de pessoas que dependem do orçamento familiar e não o número de pessoas que moram em uma residência. d) Quanto aos indígenas que moram em áreas da ADA, como nas margens dos igarapés de Altamira ou nas áreas rurais na margem do Rio Xingu, observa-se que os mesmos são considerados dentre os atingidos, estando garantido para todos os mesmos direitos da população que precisará ser reassentada por causa do AHE Belo Monte, conforme dito no RIMA, página 57. e) Com relação à afirmação de que...são considerados os impactos sobre o território (entendido como espaço físico, desprovido de significado social e cultural) e não sobre as pessoas que aí vivem e seus processos sócio-culturais...., informa-se que foram realizados 8

9 estudos detalhados que abrangeram as pessoas, seus modos de vida, os recursos naturais que utilizam para a sua sobrevivência e para a transmissão de sua cultura. f) No caso dos povos indígenas afetados, a FUNAI definiu as Terras Indígenas (TIs) que deveriam ser objeto dos Estudos Etnoecológicos, que foram ordenadas em dois grupos distintos, em virtude das especificidades apresentadas e da sua relação com a área de abrangência do projeto. No primeiro grupo foram incluídas as TIs Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu e a AI Juruna do km 17, as mais próximas do empreendimento. O segundo grupo abrangeu as TIs contíguas, mais afastadas das frentes de obra: Trincheira Bacajá, Koatinemo, Araweté Igarapé Ipixuna, Apyterewa, Arara, Kararaô e Cachoeira Seca. A FUNAI definiu, também, a necessidade da realização de estudos para os índios moradores de Altamira e da Volta Grande do Xingu. Os estudos efetuados abrangeram os aspectos históricos, de territorialização, populacionais, socioeconômicos, políticos, ambientais, incluindo modos de vida, aspectos culturais e sociais e a apropriação dos recursos naturais por esses povos indígenas. Após um extenso diagnóstico foi possível avaliar os impactos e propor programas para compensá-los ou mitigá-los. g) Sobre a afirmação de que... os índios que moram nas cidades não têm tratamento diferenciado dos demais moradores dos municípios e povoados. Como habitam margens de igarapés e do Rio Xingu, seriam diretamente afetados e o RIMA aponta que parte destes índios terá que ser reassentada por causa do AHE Belo Monte (57), cabem os seguintes esclarecimentos: Os índios citadinos e moradores indígenas da Volta Grande do Xingu foram tema de um estudo etnoecológico específico, realizado por uma equipe de 10 profissionais, em obediência a um termo de referência da FUNAI intitulado Estudos referentes à população indígena urbana da cidade de Altamira e às famílias indígenas moradoras da região da Volta Grande do rio Xingu no âmbito do EIA/RIMA do AHE Belo Monte, processo FUNAI n /2000-DV, processo IBAMA n / Os estudos resultantes, incluindo diagnósticos, análise de impactos e propostas de medidas, estão integralmente apresentados no TOMO 7 do Volume 35 do EIA. Esse segmento da população índios citadinos moradores em Altamira e moradores na Volta Grande do Xingu também foi contemplado na Pesquisa Socioeconômica Censitária do EIA e encontram-se incluídos nas propostas apresentadas no Programa de Negociação e Aquisição de Terras e Benfeitorias nas Áreas Urbana e Rural. Contudo, dadas as particularidades de sua vida social e da relação com o empreendimento foi realizado um estudo específico junto a este segmento, resultando, entre outros, no Programa de Realocação das Famílias Indígenas que vivem em áreas requeridas pelo empreendimento (EIA Volume 35 TOMO 7, página 446), cujo objetivo é assegurar que a transferência compulsória das famílias de Altamira e de localidades da Volta Grande signifique para elas melhoria de condições de vida, recuperação cultural, acesso à saúde e educação diferenciadas e de boa qualidade, condições de dar continuidade às suas atividades tradicionais de complementação de renda, assim como novas oportunidades de trabalho sustentável. 9

10 1. Quais os impactos sobre a população de cada um dos onze municípios atingidos diretamente pelo empreendimento (Pacajá, Rurópolis, Porto de Moz, Anapu, Altamira, Vitoria do Xingu, Senador José Porfirio, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará e Placas) e o que aconteceria com cada um deles com a implantação das obras da AHE Belo Monte, considerando as áreas alagadas, canteiro de obra, áreas de bota fora outros empreendimentos associados à AHE Belo Monte? A identificação dos impactos sobre a população dos municípios atingidos pelo AHE Belo Monte encontra-se nos volumes 29, 30 e 31. Na Área de Influência Indireta foram considerados onze municípios: Altamira, Vitória do Xingu, Brasil Novo, Senador José Porfírio, Anapu, Placas, Uruará, Medicilândia, Porto de Moz, Gurupá e Pacajá. Rurópolis não está incluído. Na AID foram consideradas as sedes municipais de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu e partes dos territórios destes municípios. Na ADA foram considerados os territórios que serão ocupados pelas estruturas a serem construídas, pelos canteiros de obras e alojamentos, bota foras e reservatório a ser formado e abrangem terras dos municípios de Altamira, Brasil Novo e Vitória do Xingu. Apenas nesses municípios e nos municípios da AID encontram-se identificada a possibilidade de impactos decorrentes da implantação das obras da AHE Belo Monte, considerando as áreas alagadas, canteiro de obra, áreas de bota fora outros empreendimentos associados à AHE Belo Monte conforme questão apresentada. N Para tais municípios os impactos estão relacionados no QUADRO 1-1, com a indicação dos municípios e as localidades afetadas com respectivos impactos e Planos Programas propostos. 10

11 QUADRO 1-1 Impactos na Área Diretamente Afetada Municípios Localidades Impactos Planos/programa Altamira Vitória do Xingu Sede: igarapés e orla Transassurini Cana Verde Imóveis rurais da margem Direita e ilhas Santo Antônio São Raimundo Nonato Deus é Amor Bom Jardim Santa Luzia Paratizão Imóveis rurais da margem esquerda e ilhas Brasil Novo Imóveis rurais da margem Esquerda e ilhas Perda de Imóveis e Benfeitorias Perda de Atividades Produtivas Perda de Renda e Fontes de Sustento Transferência Compulsória da População Modificação / Desestruturação da Rede de Relações Sociais Perda de Referências Sócioespaciais e Culturais Surgimento de Tensões Sociais Perda de Equipamentos Sociais Comprometimento de acessos Perda de Imóveis e Benfeitorias Perda de Atividades Produtivas Perda de Renda e Fontes de Sustento 1) Plano de Atendimento à População Atingida com os seguintes Programas: a. Programa de Negociação e Aquisição de Terras e Benfeitorias da Área Urbana e Da Área Rural (Projetos de Reassentamento Rural e Urbano, Projeto de Indenização e Aquisição de Terras e Benfeitorias na área Rural e Urbana, Projeto de Reparação para as Áreas rural e urbana, Projeto de Reorganização de Áreas Remanescentes b. Programa de Recomposição das Atividades Produtivas Rurais; c. Programa de Apoio à Pequena Produção e Agricultura Familiar; d. Programa de Recomposição da Infraestrutura Rural ( Projetos de Recomposição da Inflarestrutura viária, da Infraestrutura Fluvial, da Infraestrutura de Saneamento e de Relocação dos Cemitérios) e. Programa de Recuperação/Adequação dos Serviços e Equipamentos Sociais f. Programa de Acompanhamento Social 2. Plano de Relacionamento com a População a. Programa de Interação Social e Comunicação; b. Progama de Educação Ambiental Na AID foram identificados os principais impactos nas proximidades das áreas necessárias para as obras e no trecho de Vazão Reduzida, conforme explicitados e localizados no QUADRO

12 QUADRO 1-2 Impactos no Trecho de Vazão Reduzida e Áreas Próximas aos Reservatórios e Canteiros de Obras Continua Trecho de Vazão Reduzida Município Localidade Impacto Planos/Programas Região de São Pedro Dificuldade do 1. Plano de Gerenciamento Escoamento da Integrado da Volta Grande Vitória do Xingu Belo Monte Produção nos Períodos do Xingu TI Paquiçamba de Estiagem Dificuldade Programa do 2. Plano de Atendimento à Transporte Fluvial nos População Atingida Anapu Belo Monte do Pontal Períodos de Estiagem a. Programa de Dificuldade do Recomposição da Senador J. Porfírio Ilha da Fazenda Acesso aos Infra-estrutura Rural - Equipamentos Sociais (Projetos de Ressaca (Escolas, Postos de Recomposição da Saúde, Igreja) nos Infra-estrutura viária, Garimpo do Galo Períodos de Estiagem; da Infra-estrutura Pressão sobre os Fluvial), TI Arara da Volta Grande usos sustentáveis dos 3. Plano de Conservação recursos pesqueiros dos Ecossistemas Sobre pesca e perda de Aquáticos modalidades de a. Programa de pescarias Conservação da Ictiofauna 4. Plano de Relacionamento com a População a. Programa de Interação Social e Comunicação; b. Programa de Educação Ambiental 5. Plano de Sustentabilidade Econômica da População Indígena a. Programa de desenvolvimento de Atividades Produtivas e de Capacitação da População Indígenas b. Programa de Garantia de segurança alimentar e nutricional da população indígena 6. Programa de Garantia das condições de acessibilidade das populações indígenas a Altamira 12

13 QUADRO 1-2 Impactos no Trecho de Vazão Reduzida e Áreas Próximas aos Reservatórios e Canteiros de Obras Vitória do Xingu Áreas Próximas aos Reservatórios e Obras Imóveis rurais da margem Perda de esquerda Equipamentos Sociais Comprometimento de acessos (Travessões 27, 40, 45, 55); Modificação / Desestruturação da Rede de Relações Sociais Conclusão Plano de Atendimento à População atingida a. Programa de Recomposição da Infraestrutura Rural ( Projetos de Recomposição da Inflarestrutura viária, da Infraestrutura Fluvial, da Infraestrutura de Saneamento e de Relocação dos Cemitérios) b. Programa de Recuperação/Adequa ção dos Serviços e Equipamentos Sociais Nos demais municípios que fazem parte da AII: Placas, Uruará, Medicilândia, Porto de Moz, Gurupá e Pacajá, os estudos avaliaram que não serão verificados impactos decorrentes das ações enunciadas na questão em tela. 2. Quais os impactos sobre a população de cada um dos onze municípios atingidos diretamente pelo empreendimento (citadas na questão anterior) e o que aconteceria com cada um deles com a implantação das obras da AHE Belo Monte, considerando o grande contingente populacional extra que vem para a região ( pessoas segundo projeções do EIA)? Esta questão foi abordada no volume 29 Avaliação de Impactos, página 73 do EIA. Foi realizado um estudo de atração de população utilizando, como base, modelo de geração de empregos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 1. Considerou-se, segundo esse modelo, a mobilização de população relacionada aos empregos diretos, empregos indiretos e efeito renda, que provoca a geração de outros empregos a partir das demandas geradas pelo aumento do dinheiro (renda) em circulação. Como resultado, chegou-se a cerca de pessoas mobilizadas pelo empreendimento, aí considerando os empregos diretos (18.700), indiretos (23.000), aqueles causados pelo efeito 1 A metodologia do BNDES utilizada é aquela apresentada no Modelo de Geração de Emprego: Metodologia e Resultados textos para discussão 72, 1999, e, ainda a versão mais atualizada, publicada na Sinopse Econômica nº 133, de março de

14 renda, bem como familiares dos trabalhadores e outras pessoas atraídas, calculadas com base em coeficientes utilizados no modelo (54.300) O contingente populacional de pessoas, citado anteriormente, refere-se ao total de pessoas que deverão ser mobilizadas pelo empreendimento não significando que todas virão de fora dos municípios da região. Nesse sentido, observe-se que constituiu diretriz do estudo avaliar a disponibilidade de mão de obra local em atividades direta e indiretamente ligadas ao empreendimento. Com tal diretriz, no modelo de análise utilizado adotou-se como referência o contingente de pessoas não ocupadas da região, de trabalhadores, de acordo com o Censo Demográfico de 2000 (IBGE). A absorção de mão de obra local pelo empreendimento, por tanto, dentro do modelo adotado, implica na redução do número de pessoas que necessitarão afluir para a região, incluindo trabalhadores e seus familiares. Como assinalado no Volume 29, relativo à avaliação dos impactos, página 90, o estudo mostra com clareza a necessidade de o empreendedor desenvolver efetivas ações de ampliação das possibilidades de aproveitamento da mão de obra local no empreendimento e nas oportunidades geradas a partir deste, de forma a diminuir a demanda por trabalhadores que não residem na região. Esta constatação, como vista nas audiências públicas, vai ao encontro da preocupação de muitos setores organizados dos municípios da região, para que o empreendimento propicie a geração de trabalho para um amplo contingente de pessoas que perderam seus empregos pela decadência de setores econômicos importantes como o madeireiro, por exemplo. É importante esclarecer que a atração do empreendimento ocorre em um determinado período de tempo, (implantação de 10 anos,) com maior demanda de mão de obra no segundo e terceiro anos da obra, decaindo a partir do quarto ano. Conforme indicado na avaliação de impacto (Volume 29, pag. 88 e 89), o Aumento do Fluxo Migratório é um impacto primário negativo, de alta magnitude e ampla abrangência e dele derivam vários outros impactos relevantes: aumento da demanda por serviços sociais, uso e ocupação desordenada do solo, especulação imobiliária, aumento da demanda por segurança pública, aumento da disseminação de doenças endêmicas e infecto-contagiosas, sobrecarga para a administração pública, especialmente a municipal, dentre outros. Os impactos devido à mobilização de população provocada pelo empreendimento deverão ocorrer, principalmente, nos municípios de Altamira (sede) e Vitória do Xingu (sede, Belo Monte e proximidades dos canteiros de obra do barramento principal) e Anapu (Belo Monte do Pontal), localidades indicadas com possibilidades de ocorrerem os impactos mais significativos relativos ao aumento do Fluxo Migratório (detalhados no volume 29 Avaliação de Impactos, páginas 73 a 173), QUADRO

15 QUADRO 1-3 Impacto Relativo à Atração de População Municípios Localidades Impactos Altamira Vitória do Xingu Anapu Brasil Novo Senador José Porfírio Sede Sede Belo Monte Área rural da Volta Grande Sede Belo Monte do Pontal Sede Sede Alteração na Relação Oferta-demanda por Insumos, Mercadorias e Serviços; Dinamização da Economia; Ampliação de Oferta de Trabalho; Maior Demanda por Equipamentos e Serviços Sociais; Aumento da Demanda por Segurança Pública; Aumento da Disseminação de Doenças Endêmicas e de Doenças Infecto-contagiosas; Intensificação do Uso e Ocupação Desordenada do Solo e Especulação Imobiliária; Sobrecarga na Gestão da Administração Pública. Impactos específicos em áreas rurais Aumento da Pressão de Caça; Aumento da Pressão sobre os Recursos Florestais Madeireiros e Não Madeireiros; Impactos sobre os Usos Sustentáveis dos Recursos Pesqueiros Sobre pesca e Perda de Modalidade de Pescarias. Nos demais municípios que fazem parte da AII: Placas, Uruará, Medicilândia, Porto de Moz, Gurupá e Pacajá, os estudos avaliaram que os impactos nestes municípios estarão associados à possibilidade, prevista nos estudos de atração de população, que estima que 10% do contingente de população atraída possa se fixar de maneira dispersa na AII, principalmente nas sedes municipais ao longo da Transamazônica, como Medicilândia, Uruará e Pacajá, decorrente de reflexos da demanda por atividades que possam ser expandidas para atender as necessidades decorrentes do empreendimento e efeitos correlatos em função da dinamização da economia. Para fazer frente a estes impactos foram definidas as seguintes ações: Fortalecimento das instituições públicas com o intuito de prepará-las e capacitá-las para a gestão dos diferentes serviços que serão submetidos ao incremento de demanda e, conseqüentemente, à pressão derivada do aumento do fluxo migratório e de um quadro de maior exigência das instâncias da administração pública, especialmente no nível municipal. Este fortalecimento é consubstanciado, no EIA, no bojo do Plano de Articulação Institucional, mais especificamente no âmbito do Programa de Fortalecimento da Administração Pública e do Programa de Apoio à Gestão dos Serviços Públicos; Apoio à qualificação da mão-de-obra local e regional com vistas a aumentar a capacidade de suprimento, pela população local (das AID e AII), das demandas de trabalho que surgirão com as obras e, assim, diminuir o fluxo migratório, além de incentivar a compra na própria região de insumos e serviços necessários a implantação do empreendimento; Apoio à melhoria da infra-estrutura social e urbana para que os municípios suportem as mudanças decorrentes do aumento populacional da região. Neste contexto, três programas são propostos no EIA, incluídos no Plano de Requalificação Urbana, direcionados para os municípios e localidade que deverão materializar-se como os 15

16 principais pólos atratores de migrantes, a saber: Programa de Intervenção em Altamira; Programa de Intervenção em Vitória do Xingu; e Programa de Intervenção nas Vilas de Belo Monte e Belo Monte do Pontal, em Anapu; Monitoramento e controle de vetores de doenças endêmicas no âmbito de programa com este objetivo específico integrante do Plano de Saúde Pública, através do Programa de Vigilância Epidemiológica, sendo que a questão da malária foi tratada individualmente no contexto do Programa de Ações de Controle da Malária (PACM), também integrante do Plano supracitado; Acompanhamento, monitoramento e apoio a população migrante; Programa de Conservação da Ictiofauna, integrante do Plano de Conservação dos Ecossistemas Aquáticos, voltado para mitigar os impactos derivados das pressões sobre os recursos pesqueiros que, conforme antes abordado, poderão ser decorrentes do aumento do fluxo migratório, além de outros que serão advindos de processos diferenciados ligados ao AHE Belo Monte, interferindo sobre o ecossistema aquático nas ADA e AID; e Ações de comunicação e de educação ambiental voltadas para minimizar as pressões sobre os recursos faunísticos, através do incremento da caça, e sobre os recursos extrativos madeireiros e não madeireiros. Estas ações serão contempladas, respectivamente, no âmbito do Programa de Interação Social e Comunicação e do Programa de Educação Ambiental, ambos integrantes do Plano de Relacionamento com a População. 3. Quais os impactos na saúde da população de cada uma dos onze municípios citados acima, com a criação de ambientes favoráveis para a reprodução de mosquitos vetores de doenças como a malaria e outras epidemias? Atualmente, a malária e a leishmaniose tegumentar são as principais endemias prevalentes na AII. Os municípios de Pacajá, Altamira e Anapu concentram 80% dos casos, sendo a maioria destas ocorrências relacionada aos projetos de assentamento implantados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). A incidência da doença leishmaniose tegumentar na região também é alta: o número de casos registrados entre os anos de 2001 a 2007 corresponde a cerca de 15% do total das ocorrências do Estado do Pará. Os municípios de Medicilândia, Altamira e Uruará respondem por 62% destes casos. O fluxo migratório decorrente do processo de mobilização de mão-de-obra, associado a impactos gerados por outros processos a desenvolverem-se na Etapa de Construção - como desmatamentos e barramento do rio - na Etapa de Enchimento dos Reservatórios e na Etapa de Operação que resultem na alteração da qualidade da água, tendem a aumentar a incidência de doenças endêmicas como malária, leishmaniose tegumentar, dengue, febre amarela e outras arboviroses. O AHE Belo Monte poderá vir a incrementar os índices de incidência das doenças atualmente já verificados na região. Os municípios de Altamira e Vitória do Xingu tendem a ser os mais atingidos, em função da concentração das obras do empreendimento e atração de população. 16

17 Entre as ações ambientais propostas de caráter preventivo e/ou mitigatório, destacam-se: Fortalecimento das instituições públicas com o intuito de capacitá-las para a gestão e para promover a estruturação da Atenção Básica à Saúde dos municípios. Tais ações estão consubstanciadas nos programas, integrantes do Plano de Articulação Institucional, quais sejam: Programa de Fortalecimento da Administração Pública e Programa de Apoio à Gestão dos Serviços Públicos; Apoio à qualificação da mão de obra local e regional com vistas a suprir, dentro do possível, as demandas de trabalho que surgirão com as obras e, assim, diminuir o fluxo migratório. Este tipo de ação é objeto também do Plano de Articulação Institucional, mais especificamente do Programa de Incentivo à Capacitação Profissional e ao Desenvolvimento Profissional e às Atividades Produtivas; Intensificação da vigilância epidemiológica, bem como das ações de prevenção e controle de doenças, no âmbito do Programa de Vigilância Epidemiológica, Prevenção e Controle das Doenças, do Projeto de Monitoramento e Controle de Vetores de Doenças Endêmicas e do Programa de Ação de Controle à Malária (PACM), todos inseridos no Plano de Saúde Pública; Controle do uso e ocupação desordenado do solo, visando evitar a formação de núcleos carentes de infra-estrutura, tais como invasões periurbanas e rurais em todos os municípios da AII, com destaque para a AID, bem como a intensificação da ocupação por palafitas nas margens dos igarapés Altamira, Ambé e Panelas, na sede urbana de Altamira. Neste caso, são válidas aqui todas as ações antes explicitadas para o impacto Intensificação do Uso e Ocupação Desordenada do Solo, em Especial no Entorno das Vilas Residenciais ; e Acompanhamento e monitoramento social das comunidades localizadas nas proximidades dos canteiros de obras e das vilas residenciais do AHE Belo Monte, no âmbito do Programa de Acompanhamento Social, um dos objetos do Plano de Atendimento à População Atingida. As ações de natureza preventiva estarão voltadas à eliminação da formação de poças, através de derrocamentos a serem feitos, durante a Etapa de Construção, no trecho do rio Xingu onde está inserido o Núcleo de Referência Rural São Pedro. Tais ações farão parte do Plano Ambiental de Construção. 4. Quais os impactos específicos sobre as populações rurais que terão que deixar suas áreas por alagamento ou construção dos canais (região dos reservatórios) em cada um dos travessões e localidades ribeirinhas? O processo de aquisição de terras para implantação do AHE Belo Monte, tanto no caso da execução das obras necessárias ao empreendimento (infra-estrutura de apoio e obras principais), quanto no caso da formação dos reservatórios, provocará a perda de atividades produtivas na área rural e a necessidade de deslocamento compulsório de parte da população residente nessas áreas. Afetará também equipamentos sociais (escolas, igrejas, postos de saúde), atividades comerciais e associativas. 17

18 Serão afetadas diretamente por tais impactos as seguintes comunidades: Municípios Altamira Vitória do Xingu Brasil Novo Localidades Sede do município: igarapés Altamira, Ambé e Panelas e a orla da rio Xingu Transassurini Cana Verde Imóveis rurais da margem Direita e ilhas necessárias a formação dos reservatórios Santo Antônio São Raimundo Nonato Deus é Amor Bom Jardim Santa Luzia Paratizão Imóveis rurais da margem esquerda e ilhas necessários a formação dos reservatórios Imóveis rurais da margem Esquerda e ilhas necessárias a formação dos reservatórios Para estas áreas que conformam a Área Diretamente Afetada foi realizada uma pesquisa socioeconômica censitária que levantou uma série de informações que permitiram estabelecer um perfil da população que será atingida, formada por proprietários / posseiros de imóveis, produtores agropecuários que podem ser os mesmos proprietários, mas também parceiros / meeiros /arrendatários / agregados / ocupantes e trabalhadores rurais, além de pescadores e extrativistas. A pesquisa também abordou informações para a caracterização dos imóveis rurais e estabelecimentos produtivos existentes em cada imóvel, identificando toda a produção que poderá vir a ser renunciada e os equipamentos sociais existentes. (Volume 24 - Diagnóstico da Área Diretamente Afetada). As TABELAS 4-1 a TABELA 4-4 a seguir, resumem os principais dados da Área Rural Diretamente Afetada (Volume 29 - Avaliação de Impactos). População residente TABELA 4-1 População Residente na ADA (Área Rural) do AHE Belo Monte Reservatório dos Canais / Sítios Obras Reservatório do Xingu Margem Direita Margem Esquerda Ilhas Vila de Santo Antônio Total FONTE Pesquisa socioeconômica censitária rural 2007/2008 EIA do AHE Belo Monte (LEME, 2008). TABELA 4-2 Aproveitamento das Terras na ADA Rural do AHE Belo Monte - Áreas Cultivadas Cultivos Área Plantada (ha) Cultivos permanentes 4.048,64 Cultivos temporários 1.684,79 Cultivos permanentes e temporários (consórcio de culturas) 391,50 Pasto plantado ,74 FONTE: Pesquisa socioeconômica censitária rural 2007/2008 EIA do AHE Belo Monte (LEME, 2008). 18

19 TABELA 4-3 Situação Fundiária dos Imóveis Rurais na ADA Rural Imóveis Rurais N de Imóveis % Área (ha) % Área Média Grande 3 0, ,35 7, ,78 Médio 34 2, ,00 16,44 523,15 Pequeno , ,57 62,08 108,19 Minifúndio , ,64 13,55 26,61 Não informada 32 2, Total 1241,00 100, ,56 100,00 - FONTE: Pesquisa socioeconômica censitária rural 2007/2008 EIA do AHE Belo Monte (LEME, 2008). TABELA 4-4 Atividades Produtivas na ADA Rural do AHE Belo Monte - Criação de Animais Tipo de Criação de Animais Número de Cabeças* Pecuária (bovinos) Pecuária (bubalinos) 205 Caprinos Eqüinos Suínos Galináceos Apicultura (caixas) 26 FONTE: Pesquisa socioeconômica censitária rural 2007/2008 EIA do AHE Belo Monte (LEME, 2008). A ocorrência de impactos sobre a população é certa em função da necessidade de aquisição de imóveis nos quatro sítios construtivos para a implantação da infra-estrutura de apoio, para as obras principais e para a formação do reservatório, locais onde, de forma geral, são desenvolvidas atividades produtivas, o que acarretará, além da perda dos imóveis e benfeitorias, a perda de renda e fontes de sustento para as populações vinculadas a estes imóveis. A transferência compulsória de parte de tais populações para outros locais afetará a rede de relações sociais podendo acarretar perda de referências socioculturais e o surgimento de tensões sociais. Implicará, ainda, na necessidade de transferência dos equipamentos sociais (escolas, postos de saúde, igrejas, cemitérios). Na área rural pesquisada foram identificadas 18 escolas, 4 postos de saúde e 18 igrejas a serem remanejadas, além de outras próximas, às áreas afetadas (8 templos religiosos, 1 posto de saúde e 6 escolas). Outra interferência importante ocorrerá em vias de acesso (travessões, 27, 40, 45, 55) na região de formação do Reservatório dos Canais, que serão seccionados e precisarão ser refeitos para garantir o acesso aos imóveis remanescentes. Frente a estes impactos, são propostas no EIA um conjunto de ações integradas em um Plano de Atendimento à População Atingida (definidas em detalhe no volume 33 Planos Programas e Projetos, página 194) que estabelece os seguintes Programas: Programa de Negociação e Aquisição de Terras e Benfeitorias na Área Rural que objetiva disciplinar os procedimentos adotados no tratamento das questões referentes ao deslocamento compulsório da população atingida; definir, junto com as famílias, a melhor opção para cada grupo de atingido, de maneira a atender suas demandas, esclarecendo-os sobre seus direitos; garantir transparência na aplicação dos fundamentos jurídicos e técnicos das indenizações, para que sejam justas; 19

20 Programa de Recomposição das Atividades Produtivas Rurais voltado para a recuperação das atividades produtivas impactadas e/ou na indução de novas atividades identificadas como viáveis no contexto das populações atingidas; oferecer alternativas para a recuperação e reintegração dos produtores na dinâmica econômica regional; identificar o aparecimento de demandas decorrentes da implantação do empreendimento, que possam representar o incremento da produção de produtos agropecuários, seja os das áreas remanescentes seja para os reassentados; contribuir para o desenvolvimento econômico e social local, investindo em alternativas produtivas que adotem os princípios da sustentabilidade econômica, social e ambiental para a área de influência do AHE Belo Monte. Incluem projetos específicos para as atividades extrativistas; Programa de Recomposição da Infra-Estrutura Rural que visa identificar, dimensionar, fazer a reconstrução de toda a infra-estrutura que poderá ser comprometida pela implantação do empreendimento; Programa de Recomposição/Adequação dos Serviços e Equipamentos Sociais, que está voltado para a recuperação dos equipamentos e serviços sociais (escolas, postos de saúde e igrejas) que deverão ser remanejadas de áreas necessárias à implantação da infra-estrutura e pela constituição dos reservatórios ou serão afetados pela perda de clientela, com a transferência compulsória de parte da população usuária, adequando-os a reconfiguração da população nas áreas diretamente afetadas e suas cercanias, bem como garantir o adequando atendimento da população realocada; Programa de Acompanhamento Social que tem como objetivo o acompanhamento social regular e sistemático das situações que podem ameaçar a população atingida, provendo suporte social para a resolução dessas dificuldades ou, quando for o caso, apoiando o encaminhamento para os serviços de atendimento público. Para as famílias indígenas que habitam a Volta Grande do rio Xingu, no trecho a ser alagado para a formação do reservatório da calha do rio, deverão ser adotados estes mesmos programas, além do programa apresentado no TOMO 7 do Volume 35 do EIA: Programa de Realocação das Famílias que Vivem em Áreas Requeridas para o Empreendimento 5. Quais as ruas especificamente alagadas dos bairros Aparecida, Boa Esperança, Alberto Soares e Jardim Independência II na cidade de Altamira? As vias urbanas que serão afetadas pela formação do Reservatório no rio Xingu se distribuem por vários bairros e, em muitos casos, serão parcialmente atingidas, justamente nos trechos com maior proximidade dos igarapés, abaixo da cota 100, estabelecida como referência para os levantamentos da população que deverá ser realocada. O volume 23 do EIA, relativo à caracterização da Área Diretamente Afetada na cidade de Altamira detalha a pesquisa socioeconômica censitária realizada. Nos bairros indicados na pergunta em epígrafe as ruas, avenidas e travessas afetadas são relacionadas, a seguir: 20

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