EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE UVA E VINHO - EMBRAPA UVA E VINHO

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1 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE UVA E VINHO - EMBRAPA UVA E VINHO RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DA NOVA CULTIVAR BRS LORENA Loiva Maria Ribeiro de Mello Editor Técnico Bento Gonçalves, março de 2015

2 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DA NOVA CULTIVAR BRS LORENA DESCRIÇÃO A Cultivar BRS Lorena apresenta baga branca, sabor moscatel, criada pela Embrapa Uva e Vinho. Possui alta capacidade produtiva, mas para obter matéria prima de qualidade a produção deve ser limitada, através do manejo, a 25 e 30 t/ha. Com esta produtividade atinge de 20 a 22 Brix e acidez equilibrada. A cultivar é adequada à elaboração de vinho espumante do tipo moscatel, frisante e à elaboração de vinho branco de mesa aromático. É resistente à podridão cinzenta da uva permitindo a colheita em plena maturação, mesmo em anos chuvosos, e apresenta boa tolerância ao míldio e ao oídio, sendo uma alternativa para sistemas de produção integrada e de produção orgânica. Os produtos elaborados são de qualidade excelente, cujas notas obtidas em degustação têm superado os espumantes obtidos com cultivares Vitis vinifera. É uma cultivar com ampla capacidade de adaptação. Além dos excelentes resultados no Rio Grande do Sul, foi avaliada com bom desempenho em, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Vale do São Francisco. Quando se trata de uvas para elaboração de vinhos e espumantes, a variedade associada às condições de cultivo e condições edafoclimáticas, vão determinar a qualidade e a tipicidade do vinho elaborado. No Brasil, a produção de vinhos finos (aqueles elaborados com uvas Vitis vinifera) é reduzida e sofre uma forte concorrência com os importados (relação preço/qualidade). A cultivar BRS Lorena é uma híbrida, que possui todas as características organolépticas de uma cultivar Vitis vinifera e com as características agronômicas das americanas, ou seja, muito produtiva e mais resistente as doenças. Além disso, é muito aromática, característica apreciada pelos consumidores brasileiros, e possui um teor de açúcar mais elevado (a uva é paga de acordo com a variedade e o teor de açúcar). Por ser mais produtiva e atingir maior teor de açúcar, a remuneração do produtor é mais elevada, em relação às demais cultivares do mesmo grupo. Em resumo, a cultivar gera aumento de renda por hectare produzido, e agrega valor ao produto elaborado pela agroindústria, atingindo um novo espaço na qualificação e mercado de vinhos brancos de qualidade (incluindo os frizantes e espumantes). Não há cultivar similar a esta, no entanto para a avaliação dos impactos, foi comparada com a produtividade e preços obtidos pela média das cultivares de uvas do grupo de americanas e híbridas brancas. A cultivar foi lançada no ano de 2001e sua adoção ocorreu no ano de A tecnologia abrange os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina sendo a maior concentração na região da Serra Gaúcha. Beneficiam-se da tecnologia os pequenos agricultores familiares que obtém aumento na renda, a agroindústria vinícola pelo aumento no faturamento devido a oferta de um produto de qualidade e os consumidores pela alternativa de poderem adquirir um produto de qualidade a preços mais acessíveis, quando comparado com vinhos de variedades viníferas.

3 ANÁLISE DA CADEIA E IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS 2.1. Cadeia Produtiva da Uva para Processamento A cultivar BRS Lorena, faz parte da cadeia produtiva da uva para processamento, representada na Figura 1. Os principais elos desta cadeia são o produtor de uvas, a agroindústria vinícola e o consumidor. A maior parte da uva destinada à agroindústria vinícola é produzida por pequenos produtores de agricultura familiar, no entanto, nos últimos anos, algumas empresas têm investido na produção de uvas de alta qualidade para elaboração de vinhos finos e espumantes. Não há contrato formal entre o produtor de uvas e a empresa compradora de uvas. Os preços pagos, normalmente são os estabelecidos pelo Governo Federal, através da política de preços mínimos, de acordo com a cultivar (11 agrupamentos) e o teor de açúcar (5% de aumento para cada grau), sendo a base de 15 Babo, da cultivar Isabel. Algumas cultivares de interesse são remuneradas, pelas empresas, acima do preço de tabela, e a BRS Lorena faz parte dessas de maior interesse. Por pertencer a política de preços mínimos, as empresas se beneficiam com o EGF( Empréstimo do Governo Federal), para pagamento da matéria prima, mas nem sempre o pagamento é realizado após a entrega da uva, havendo reclamações por parte dos produtores que entregam a uva em janeiro/fevereiro, e começam a receber o pagamento de julho em diante. Há intervenção também da fiscalização, especialmente no Rio Grande do Sul. A atividade é altamente dependente de mão-de-obra, que é escassa especialmente no Rio Grande do Sul. Depende da indústria de insumos para a produção de uvas na formação dos vinhedos (mudas, postes, arame,...), como na manutenção (defensivos, adubos,...) A agroindústria do vinho pode ser segmentada em: vinhos finos de mesa, vinhos de mesa e suco de uvas. A cultivar BRS Lorena, está inserida no segmento de vinhos de mesa, porém, em qualidade e sabor, equivale as uvas do segmento de vinhos finos. Não é usada para elaboração de vinhos finos, espumantes e moscatel, por possuir em sua herança genética 20% de uma cultivar híbrida, e na lei somente pode ser usado para estes produtos, cultivares Vitis vinifera. No segmento de vinhos de mesa, a cultivar proporciona melhoria na qualidade do produto final e maior acesso aos consumidores, pelos preços mais acessíveis que os vinhos finos. A cultivar foi validada na propriedade da produtora Lorena, associada da Cooperativa Aurora, cujo criador a homenageou dando o nome de BRS Lorena à nova cultivar.

4 Figura 1. Cadeia produtiva da uva para processamento O setor vitivinícola brasileiro, por um lado vem passando dificuldade pelos altos estoques acumulados ao longo dos anos, de vinhos de cultivares Vitis vinifera, dada a concorrência dos vinhos importados que já respondem por ¾ do mercado brasileiro, e por outro está avançando na qualificação de seus produtos. Os vinhos de mesa, elaborados a partir de uvas americanas e híbridas, também estão sendo tratados com particularidades pelas empresas, dependendo do público alvo. Algumas empresas começaram a qualificar esses produtos, agregando valor, apresentando-os em embalagens mais adequadas (substituição ao garrafão) e em garrafas de 750 ml. Outras lançaram novos produtos como, por exemplo, o vinho Niágara de Santa Catarina, varietal com selo de origem, e o vinho Lorena ativa, da Cooperativa Garibaldi, que congrega três tecnologias desenvolvidas pela Embrapa (Cultivar, levedura e processo de vinificação). Cabe mencionar, que houve necessidade de incentivos do governo federal para a redução dos estoques de vinhos Vitis vinifera, o que não ocorreu com os vinhos elaborados com uvas americanas e híbridas, de menor preço de venda, menor custo de produção da uva, menor risco de perda da produção por doenças fitossanitárias, necessidade de menor número de tratamentos e consequentemente menos agressão ao meio ambiente, comparativamente as cultivares viníferas. A cultivar BRS Lorena pertence ao grupo das americanas e híbridas, com o diferencial de um maior potencial produtivo, maior teor de açúcar, sabor diferenciado se assemelhando às cultivares viníferas, cujo vinho pode ser vendido a preços inferiores aos das cultivares viníferas, porém superiores aos das americanas e híbridas, até então presentes no mercado. Atualmente a cultivar BRS Lorena não tem similar no mercado, quando se trata de produto final.

5 No setor primário, um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores, segundo depoimentos e noticias na mídia, é o aumento do custo dos insumos especialmente dos agrotóxicos e a falta de mão de obra. Na principal região produtoras de uvas para vinhos, a serra gaúcha, há um forte desenvolvimento industrial, absorvendo a mão de obra local e de outros municípios do norte do estado do RS e sul de Santa Catarina, sendo escassa a mão de obra para uso na produção agrícola, especialmente a temporária, necessária para a época da colheita da uva e para o processamento de uvas nas cantinas. A cultivar Lorena, foi um sucesso junto aos produtores, agroindústria e consumidores. Ressaltar a característica de alguns novos produtos elaborados com a cultivar BRS Lorena, e outros aspectos importantes: Vinho de mesa com características de sabor moscatel: produto inédito na categoria de vinhos de mesa, de preços acessíveis a uma ampla faixa de consumidores; Vinho frisante - Considerando que a lei não permite a elaboração de espumante moscatel com a cultivar BRS Lorena por não ser 100% de Vitis vinifera,algumas empresas estão produzindo frisantes; Vinho Lorena Ativa a cultivar apresenta uma excelente adequação à tecnologia de vinificação para a produção de vinhos brancos enriquecidos naturalmente em antioxidantes e resveratrol, as quais são substâncias com propriedades funcionais. O produto foi lançado comercialmente em parceria entre uma cooperativa da Serra Gaúcha e a Embrapa Uva e Vinho, em junho de 2008 mas deixou de ser produzido em 2013, devido ao posicionamento da empresa no mercado que eliminou os produtos que atendem uma camada da população com menos recursos quando as vendas não atingem as metas estabelecidas pela empresa; Uma cultivar híbrida, não pode ser usada para elaboração de espumante moscatel, mesmo tendo em sua composição mais de 75% de cultivares Vitis vinifera com características de Moscato, segundo a legislação brasileira, embora resulte em produto similar. Desempenho da Cadeia produtiva em Produção de uvas Fazendo uso dos dados do IBGE observou-se que em 2014 ocorreu aumento de 1,64 % na produção nacional de uvas (Tabela 1). Excepcional aumento ocorreu nos estados da Bahia e de Santa Catarina. Na Bahia, em 2014, o aumento da produção foi de 46,77%, em relação ao ano de 2013, mesmo assim a produção situou-se abaixo à do ano de Nesse estado houve a substituição de cultivares tradicionais de baixa produtividade, cujas áreas estavam sendo abandonadas, por cultivares protegidas (importadas) de alta produtividade oriundas principalmente de grandes empresas americanas, italianas e sul africanas. Em Santa Catarina onde ocorreu aumento de 24,37% na produção, houve apenas a reposição da produção perdida em 2013, devido à geada ocorrida em alguns locais de

6 produção. Verificou-se, também, aumento de produção também nos estados de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul, de 3,52%, 2,35%, e 0,53%, respectivamente. No Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Goiás ocorreu redução de produção no ano de Nos estados do Ceará e de Goiás, onde a viticultura está sendo implantada, era esperado aumento de produção, no entanto houve redução de 13,70% e de 27,31%, respectivamente. Em Minas Gerais a redução da produção for de 9,24%, mas é superior à verificada ao ano de 2012 e antecessores e em São Paulo diminuiu 15,09%. Em 2014, a produção de uvas destinadas ao processamento (vinho, suco e derivados) foi de milhões de quilos de uvas, representando 46,89% da produção nacional. O restante da produção (53,11%) foi destinado ao consumo in natura (Tabela 2). Tabela 1. Produção de uvas no Brasil, em toneladas. Estado\Ano * 2013** 2014*** Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Brasil Fonte: IBGE. *Dados capturados em **Dados capturados em *** Dados capturados em Tabela 2. Produção de uvas para processamento e para consumo in natura, no Brasil, em toneladas. Discriminação/Ano Processamento Consumo in natura Total Fonte: Dados estimados por Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho, considerando os dados oficiais de uva para processamento do RS, e uma estimativa para os demais estados brasileiros. Área plantada e área colhida As áreas plantada e colhida de uvas no Brasil, que já haviam apresentado redução em 2013, no ano de 2014, diminuíram 1,23% e 0,30%, respectivamente. (Tabela 3 e Tabela 4). O estado do Ceará, apresentou redução de 50% em sua área, permanecendo apenas 25 ha do projeto de irrigação de Tabuleiros de Russas do DNOCS, no ano de Em Goiás a redução da área plantada foi de 19,30. Dentre os estados tradicionais produtores de uvas, o estado de São Paulo apresentou redução de 12,79% na área plantada, o de Minas Gerais redução de 1,77%, o do Paraná diminuiu sua área em

7 4,19% e o do Rio Grande do Sul apresentou redução de 0,86%. Nessas regiões está ocorrendo falta de mão de obra, especialmente para os períodos de uso mais intensivo e críticos (poda e colheita). Em alguns locais também a especulação imobiliária está contribuindo para redução da área vitícola. Ocorreu aumento da área plantada em 2014 apenas nos estados de Pernambuco, Bahia e Santa Catarina, sendo que esse último já havíamos comentado em artigo do ano anterior, que poderia estar havendo um equívoco nos dados apresentados no IBGE, e portanto esse aumento não é condizente com a realidade O aumento da área plantada na Bahia (19,58%) não foi suficiente para recuperar a área perdida nos últimos anos (Tabela 3). Em relação à área colhida, em 2014, o desempenho se assemelha ao da área plantada. O estado da Bahia apresentou o maior aumento da área colhida (21,43%). As maiores reduções ocorreram nos estados do Ceará (-44,44%), de Goiás (-19,30%) e de São Paulo (-12,19%). Embora não disponível nas estatísticas do IBGE, a viticultura está sendo implantada em outros estados, como Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Piauí. Tabela 3. Área plantada de videiras no Brasil, em hectares. Estado\Ano * 2013** 2014*** Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Brasil Fonte: IBGE. *Dados capturados em **Dados capturados em *** Dados capturados em Tabela 4. Área colhida de uvas no Brasil, em hectares. Estado\Ano * 2013** 2014** Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Brasil Fonte: IBGE. *Dados capturados em **Dados capturados em *** Dados capturados em

8 Produção de Vinhos, suco e derivados No Rio Grande do Sul, em 2014, a produção de vinhos, sucos e derivados foi de 507,84 milhões de litros, 2,60% superior à verificada em Os vinhos continuam apresentando redução de produção. Em 2014, apresentaram redução de produção de 2,75%, sendo que os vinhos de mesa sofreram redução de 0,37% enquanto os vinhos finos tiveram sua produção reduzida em 12,71%. Os sucos de uva apresentaram incremento de produção de 10,85%, cabendo o maior aumento ao suco de uva integral (28,68%). O suco de uva concentrado teve aumento de 7,00% na produção em 2014, mas ainda não recuperou o volume de produção verificada em O segmento de suco tem sido uma alternativa para a sustentabilidade da vitivinicultura brasileira, pois o vinho nacional tem experimentado demandas decrescentes especialmente devido à forte pressão dos vinhos importados. Tabela 5. Produção de vinhos, sucos e derivados do Rio Grande do Sul, em litros. PRODUÇÃO Vinho de mesa Tinto Branco Rosado Vinho Fino Tinto Branco Rosado Suco de uva integral Suco concentrado* Mosto Simples Outros derivados Total * Transformados em litros de suco simples. Fontes: União Brasileira de Vitivinicultura -- Uvibra, Instituto Brasileiro do Vinho -- Ibravin Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho Comercialização de Vinhos, suco e derivados Ao se analisar o desempenho da comercialização de vinhos e sucos em 2014 é de extrema importância considerar que em 2013 o setor se beneficiou do Prêmio de Equalização Pago ao Produtor Rural (PEPRO), resultando num bom desempenho. O PEPRO faz parte da Política de Garantia de Preços mínimos referente ao agricultor familiar e às suas cooperativas para escoar a produção. No caso da uva, que não pode ser estocada, o produto que recebeu incentivo por parte do Ministério do Desenvolvimento Agrário foi vinho, e foi destinado ao mercado externo. Em 2014, embora o programa tenha continuado em vigência, não foi utilizado pelo setor, devido aos baixos preços praticados no mercado internacional, especialmente pelos vinhos da Espanha.

9 A quantidade de suco e vinhos comercializados pelo Rio Grande do Sul, em 2014, apresentou aumento de 0,76%em relação ao ano de 2013 (Tabela 6). Ao descontar o vinho que se beneficiou do PEPRO em 2013, 18,8 milhões de litros aproximadamente, o aumento nas vendas, foi de 4,47%. Os vinhos de mesa apresentaram redução da quantidade comercializada de 6,84%, sendo que os vinhos de mesa tintos sofreram redução de 5,18%, os rosados apresentaram redução de 20,13% e os brancos diminuíram em 15,87%. Descontando os vinhos do PEPRO de 2013, em torno de 12 milhões de litros, as vendas de vinhos de mesa no ano de 2014 teriam sido reduzidas em 1,50%. Na categoria vinho fino, a redução na comercialização foi mais elevada, 24,83%, no entanto ao se descontar os litros comercializados pelo PEPRO, a queda foi reduzida a 3,03%. Em resumo, no que se refere à comercialização de vinhos do estado do Rio Grande do Sul, os dados quantitativos mostram um fraco desempenho. Os vinhos espumantes, por sua vez, continuaram sua trajetória crescente, com destaque dos moscatéis. Os espumantes moscatéis obtiveram aumento de 21,28%, e os espumantes finos apresentaram crescimento de 7,29% nas vendas. O suco de uva que tem aumentado sua demanda, nos últimos anos, continuou crescendo em O suco de uva integral apresentou aumento de 15,47% na comercialização nesse ano e o suco concentrado, convertido em suco simples, apresentou aumento de 7,38%. O segmento de suco utilizou em 2014, em torno de 15% a mais de uvas do que o segmento de vinhos. Tabela 6. Comercialização de vinhos e de suco de uva provenientes do Rio Grande do Sul, em litros. Produtos\Anos * Vinho de Mesa¹ Tinto Rosado Branco Vinho Fino² Tinto Rosado Branco Vinho Frisante Espumantes Espumante Moscatel Suco de Uva Integral Suco de Uva Concentrado³ TOTAL * Dados Preliminares ¹Elaborado com uvas americanas e híbridas; ²corte de vinho de mesa e vinho de viníferas; ² elaborado a partir de cultivares Vitis vinifera; 3 valores convertidos em suco simples; Fonte: UVIBRA e IBRAVIN Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho

10 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS Estimativa dos Impactos Econômicos As tabelas 7 e 8 apresentam uma estimativa dos impactos econômicos gerados pela Cultivar BRS Lorena, usando o sistema de produção adotado no Rio Grande do Sul, e a área cultivada deste estado, pois é o único estado que possui informações oficiais e sistematizadas, do Cadastro Vitícola. Os cálculos foram realizados considerando: a cultivar foi comparada com a média das demais cultivares americanas e híbridas brancas usadas para elaboração de vinhos de mesa (preço e produtividade); o aumento da renda do produtor devido ao aumento da produtividade e ao aumento do teor de açúcar, ficou embutida no preço de venda do vinho; a diferença entre o preço de venda do vinho pela agroindústria devido à melhoria da qualidade comparativamente aos do mesmo tipo; para não haver sobreposição ou superestimação de valores, os cálculos foram considerados em volume de vinho por hectare pois os benefícios se estendem até o produto final (vinho e suco); a cultivar foi criada pelo programa da Embrapa Uva e Vinho, e na validação da cultivar em campo contou com uma cooperada da cooperativa vinícola aurora, cujo nome da cultivar, a homenageou. A cultivar BRS Lorena é uma tecnologia que proporciona um aumento significativo tanto na renda do pequeno produtor de agricultura familiar como da agroindústria. Na safra colhida em 2006/2007 houve uma grande pressão por parte de algumas agroindústrias na busca de novos fornecedores de uva da cultivar, ocasionando um aumento na área plantada. Na época as empresas pagavam valores mais elevados dos constantes da tabela de preços mínimos do Governo Federal. Inicialmente a cultivar foi utilizada, dentre outros produtos, para elaboração de espumante moscatel, de sabor agradável e aceito pelos consumidores. Entretanto, há uma limitação legal no uso da cultivar para elaboração de espumante moscatel, devido esta cultivar ser híbrida, mesmo contendo mais de 75% de Vitis vinifera. Embora a cultivar seja tecnicamente excelente para a produção de espumante tipo moscatel, legalmente as empresas não podem comercializá-lo. Segundo dados do Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul, estavam em produção, em 2014, 401 hectares. Houve redução na área de 4 ha em 2014 e já havia ocorrido redução de 45 ha em 2013, provavelmente em função da limitação legal, acima descrita. Embora não se disponha de dados de área plantada, há alguma produção em Santa Catarina, paraná, São Paulo e Goiás. O produtor de uva BRS Lorena recebia até 90% a mais que outra similar pelas características dessa cultivar, mas devido especialmente aos altos estoques de vinho e as limitações de legislação, os preços praticados atualmente são os de tabela. Houve produção de vinho orgânico com essa cultivar, mas passou a ser inviável considerando a baixa produtividade em sistemas orgânicos e a baixa demanda por esse tipo de produto (problemas de escala). Os vinhos varietais BRS Lorena ou os vinhos que

11 utilizaram a variedade na composição do produto, obtiveram no mercado preços superiores em pelo menos 30% no Rio Grande do Sul. Os benefícios econômicos estimados para o ano de 2014, atribuídos à Embrapa, decorrentes desta nova cultivar somaram R$ 20,75 milhões. Esses benefícios referemse ao aumento na renda do produtor de uvas e ao aumento do faturamento das empresas produtoras de vinhos. Os ganhos da cadeia produtiva equivalem a RS ,00 por hectare de parreira desta cultivar. Algumas empresas possuem vinho varietal da Cultivar Lorena, outras a utilizam em cortes com outras cultivares para aumentar a qualidade dos produtos. Os vinhos de Lorena são vendidos em Garrafões, Bag box e em garrafas, conforme exemplo a seguir. Tabela 7. Ganhos de renda por agregação do valor da nova cultivar BRS Lorena Ano Renda do Produto s/agregação (R$/ha) (A) Renda do Produto c/agregação (R$/ha) Renda adicional obtida (R$/ha) C=(A B) (B)

12 Tabela 8. Benefícios econômicos regionais e da nova cultivar BRS Lorena Ano Participação Embrapa (%) (D) Ganho líquido Embrapa (R$/ha) E= (C x D)/100 Área de expansão (ha) (F) Benefício econômico (R$) G+ (E x F) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Taxa Interna de Retorno e Análise Benefício Custo Para se obter uma nova cultivar de videira são necessários em torno de 10 anos. No programa de melhoramento da videira. anualmente são realizadas diversas atividades concomitantemente como novos cruzamentos, avaliações de seleções de anos anteriores e testes de campo. Não há um controle efetivo de custos para a obtenção de uma cultivar específica, razão pela qual os custos são estimados considerando as cultivares lançadas durante o programa de melhoramento. Para obter esta cultivar foram considerados os custos de 1998 à 2007, relativos a custo de pessoal, custeio da pesquisa, custos administrativos e depreciação do capital (Tabela 9). A partir do lançamento da cultivar e nos demais anos foi considerado o custo da transferência da tecnologia. Os impactos foram calculados a partir de 2003, ano em que já havia área cultivada com a BRS Lorena. Todos os valores foram corrigidos usando o IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas, média do mês de julho de cada ano. A taxa interna de retorno, considerando os custos e benefícios calculados até 2017 (25 anos desde o início do projeto), com taxa de desconto de 6% ao ano, foi de 34,8%. Se aumentarmos em 25% os custos para a obtenção da tecnologia a TIR passa para 38,0% e se diminuirmos os benefícios em 25% a TIR será de 30,7%. Na hipótese de se aumentar 25% os custos de obtenção da tecnologia e ao mesmo tempo reduzirmos em 25% os benefícios, a TIR será positiva, 29,4%. A Relação Benefício/Custo foi de 21,01, ou seja, para cada real empregado na obtenção desta tecnologia, retornou para a sociedade 21,01 reais.

13 Tabela 9. Estimativa dos Custos 2014 Ano Custos de Pessoal Custeio de Pesquisa Depreciaç ão de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica Total , , , ,16 0, , , , , ,39 0, , , , , ,77 0, , , , , ,11 0, , , , , ,24 0, , , , , ,10 0, , , , , ,63 0, , , , , ,89 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS Para a avaliação dos impactos sociais foi feito um levantamento de campo de 10 produtores de uvas da região da Serra Gaúcha do Rio Grande do Sul, usando um questionário específico para esta finalidade. Os dados foram transferidos para as planilhas do programa AMBITEC- Social, para o cálculo dos índices dos indicadores contidos nas tabelas 10 a 14. Todos os viticultores são pequenos produtores de agricultura familiar, com área da propriedade em torno de 15 hectares. A área cultivada por propriedade com a cultivar BRS Lorena é muito pequena (menos de meio hectare). Cada produtor cultiva em média entre dois e três hectares de videiras e diversificam a produção de uvas utilizando várias cultivares no intuito de melhor utilizar a mão-de-obra e minimizar os riscos de produção e mercado, mas são especializados em viticultura. Considerando que o método de avaliação adotado é subjetivo e que na região produtora são cultivadas mais de 150 cultivares distintas, os produtores têm muita dificuldade em determinar o grau de impacto dos itens arguidos. Assim muitas vezes as informações prestadas parecem não fazer sentido No que diz respeito aos aspectos relativos ao emprego, cabe mencionar que na região onde a cultivar foi avaliada, há escassez de mão de obra e os poucos empregados na agricultura possuem carteira assinada e tem todos os benefícios legais. Além disso é

14 uma região desenvolvida onde a indústria é mais atrativa para a mão de obra que é escassa na região. Sendo assim, muitos dos indicadores não sofrerão modificações devido a adoção da nova cultivar. Os índices médios de impactos relativos ao aspecto emprego foram baixos em todos os componentes, conforme era esperado. No item capacitação o índice médio foi negativo (-0,9), sendo que cinco respondentes consideraram menor necessidade de capacitação de as demais cultivares similares, três consideraram a mesma necessidade de capacitação e apenas dois atribuíram necessidade de treinamento mas com baixos índices. O índice do componente oportunidade de emprego local qualificado foi positivo, porém baixo (0,5). Também foram baixos os itens oferta de emprego e condição do trabalhador (0,2) e qualidade do emprego (0,1). Tabela 10. Impactos sociais aspecto emprego Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Capacitação -5,0-0,8 0,0-3,5 0,0-2,0 1,0-0,5 0,0 1,8-0,9 Oportunidade de emprego local qualificado 0,1 1,4 0,7 0,5 0,5 0,3 0,5 0,5 0,5 0,0 0,5 Oferta de emprego e condição do trabalhador 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,1 0,5 0,5 0,0 0,6 0,2 Qualidade do emprego 0,0 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 A cultivar BRS Lorena teve impactos positivos nos aspectos relativos à renda. O índice médio do componente geração de renda no estabelecimento foi mais elevado (4,6), confirmando que a cultivar que está sendo avaliada realmente impacta positivamente na renda dos produtores, conforme foi relatado anteriormente. Os produtores da amostra também consideraram positiva a diversidade de fonte de renda do estabelecimento (1,1) e valor da propriedade (1,6) para a tecnologia em avaliação. Tabela 11. Impactos sociais aspecto renda Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média 2.1 Geração de renda do estabelecimento 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 3,8 3,8 5,0 3,8 4,6 2.2 Diversidade de fonte de renda 3,8 1,8 1,3 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 2,3 1,1 2.3 Valor da Propriedade 3,0 3,5 3,0 2,3 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 3,5 1,6. No que diz respeito aos aspectos de saúde, os impactos do componente Segurança Alimentar formam positivos, porém baixos (0,8), e coerentes com a realidade pois o número de tratamentos fitossanitários utilizados não diferem das demais cultivares similares. Com relação à saúde ambiental e pessoal e segurança alimentar, os índices médios também foram muito baixo (0,1), demonstrando haver pouquíssima diferença entre a cultivar que está sendo avaliada e as demais do mesmo agrupamento. Tabela 12. Impactos sociais aspecto saúde Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média 3.1 Saúde ambiental e pessoal 1,2 1,6 0,0 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 1,0 1,2 0,8 3.2 Segurança e saúde 0,8 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,2 0,1 3.3 Segurança alimentar 0,0 0,0 0,0 0,6 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 Conforme já referido anteriormente, a BRS Lorena constitui-se em mais uma alternativa sendo usada pelos produtores, que normalmente cultivam diversas variedades em pequenas áreas, buscando ampliar o período de safra, e maximizar a produtividade da

15 mão-de-obra existente na propriedade e de certa forma diversificar sua produção, pois a demanda por variedades tem apresentado oscilações ao longo do tempo. Assim sendo a avaliação de uma cultivar em particular, se torna complicada e subjetiva, fazendo com que alguns índices parecem não fazer sentido. No caso dos aspectos ligados à administração o componente dedicação e perfil do responsável variou de -1,8 e 3,5, com média de 1,3. Para os componentes condição de comercialização e reciclagem de resíduos, todos os respondentes atribuíram valores nulos ou positivos. Quanto ao relacionamento institucional a maioria dos respondentes consideraram nulo ou negativo. Tabela 13 Impactos sociais aspecto gestão e administração Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média 4.1 Dedicação e perfil do responsável 1,8 3,5 1,0 1,8-1,8 2,8 1,8 2,8-1,5 0,8 1,3 4.2 Condição de Comercialização 1,4 1,3 0,3 0,3 0,0 0,3 0,3 0,0 0,0 0,5 0,4 4.3 Reciclagem de Resíduo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,2 4.4 Relacionamento Institucional -1,0 0,0 0,0 1,0 0,0-1,0-1,0 0,0 0,0-1,0-0,3 O índice global médio dos impactos sociais, usando a metodologia do Ambitec-Social, foi de 0,6, tendo sido positivo para todos os respondentes. Considerando que a nova cultivar é comparada com outras cultivares de videiras, não era esperado que houvesse elevados impactos sociais positivos atribuídos à tecnologia. No entanto, deve ser considerado que para os agricultores de agricultura familiar, o cultivo da videira dá sustentabilidade a essas propriedades, gerando emprego e renda compatível com seu tamanho. Especificamente para a cultivar BRS Lorena, o maior impacto atribuído pelos viticultores, foi a geração de renda (4,6). O menor impacto foi o da capacitação (-0,9), demonstrando de certa forma que a experiência que os mesmos têm com as demais cultivares, é mais que suficiente para produzir uva com a BRS Lorena. Tabela 14 Avaliação Global Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Índice global 0,5 1,3 0,7 0,4 0,2 0,4 0,9 0,5 0,2 0,8 0,6 Impactos sobre o Emprego Atualmente para o setor vitícola a maior necessidade de mão de obra é uma limitação e não um benefício, pois há muita carência de mão de obra para agricultura. Os trabalhadores estão dando preferência para a oferta de emprego no setor industrial e comercial. Do ponto de vista social aumentar a mão de obra necessária numa nova tecnologia pode se tornar um problema. Há casos em que o produtor colheu a uva antes de estar no ponto de colheita ou passado o ponto de colheita, por falta de mão-de-obra. Com o uso da cultivar, considerando que em 2014 não ocorreu aumento de área, não ocorreram novos empregos.

16 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS As tabelas 15 a 18 apresentam os índices dos impactos ambientais oriundos do levantamento de dados de 10 produtores rurais da região produtora de uvas. A tecnologia abrange áreas de parreirais, principalmente do Rio Grande do Sul, havendo também algumas áreas mescladas com outras variedades em Santa Catarina e no Paraná. A tecnologia apresentou índices médios positivos em relação às cultivares empregadas anteriormente. A cv. híbrida Lorena é mais resistente às doenças fúngicas em relação às uvas Vitis vinifera. Com isso a necessidade de defensivos é menor, permitindo uma melhor eficiência no uso de agroquímicos (3,2). Por necessitar de menos aplicações, há uma redução no consumo de óleo diesel, o que proporciona um aumento na eficiência do uso de energia (0,9). A alta produtividade da cultivar permite, em algumas propriedades, uma redução na área plantada e, conseqüentemente, uma melhor eficiência no uso de recursos naturais (0,4). Tabela 15 Eficiência Tecnológica Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média 1.1 Uso de agroquímicos 3,5 2,5 3,5 3,5 5,5 4,0 2,5 2,0 1,5 3,5 3,2 1.2 Uso de Energia 1,0 0,5 0,0 0,5 3,0 1,9 0,5 0,5 0,5 0,5 0,9 1.3 Uso de Recursos Naturais 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 O item conservação ambiental praticamente não se alterou em relação às tecnologias anteriores. Alguns produtores, entretanto, consideraram que a cv. Lorena exige um menor uso de tratores e, com isso, uma menor poluição atmosférica, o que gerou um índice positivo para esse item (0,4). No item qualidade do solo, nenhum usuário identificou modificações em relação à tecnologia anterior. Nos demais itens não houve alterações nas propriedades, com exceção do usuário 2 (P2), que apresentou um índice positivo para qualidade da água (0,8) e negativo para biodiversidade (-0,4). Em relação à qualidade da água, o usuário não considerou, propriamente, o impacto do cultivo da variedade nova, mas um menor impacto dos de subprodutos derivados do processamento das uvas sobre os recursos hídricos. Quanto à biodiversidade, houve uma expansão da área cultivada, havendo, assim, uma perda de vegetação nativa. Tabela 16.Conservação Ambiental Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Atmosfera 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,4 0,4 0,0 0,0 0,8 0,4 Qualidade do solo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Qualidade da água 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 Biodiversidade 0,0-0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 O impacto médio nesse item (0,1) foi baixo, sendo que apenas três produtores consideraram que a adoção da cultivar representou alterações (pequenas) na recuperação ambiental. Dois usuários registraram impactos positivos (P1 e P4), enquanto outro registrou impacto negativo (P2). As avaliações positivas derivam de uma recuperação de áreas e ecossistemas degradados. Já o impacto negativo (P2)

17 correspondeu a um avanço sobre áreas de preservação permanente devido ao aumento da área cultivada com videiras nessa propriedade. Tabela 17. Recuperação Ambiental Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Recuperação Ambiental 0,4-0,2 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 O índice geral de impacto ambiental foi positivo (0,6), devendo-se, principalmente, à maior resistência da cultivar a doenças fúngicas, em relação às uvas finas para processamento. Com isso reduziu-se a necessidade de agroquímicos e, também, o consumo de óleo diesel dos tratores e a poluição atmosférica, por eles provocados. Tabela 18 Índice de impacto ambiental Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Avaliação Global 0,6 1,0 0,4 0,6 1,1 1,0 0,4 0,3 0,3 0,6 0,6 AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS INTEGRADOS A cultivar BRS Lorena é uma tecnologia que proporciona um aumento significativo tanto na renda do pequeno produtor de agricultura familiar como da agroindústria. Com esta cultivar foram desenvolvidos produtos varietais. Os benefícios econômicos estimados para o ano de 2014, atribuídos à Embrapa, decorrentes desta nova cultivar somaram R$ 20,75 milhões, considerando-se conjuntamente o produtor de uvas e o produtor de vinhos. O índice global médio dos impactos sociais, usando a metodologia do Ambitec-Social, foi de 0,6, tendo sido positivo para todos os usuários, revelando que a BRS Lorena é uma tecnologia, não somente economicamente viável mas também socialmente justa. Sob o ponto de vista ambiental a tecnologia também apresentou índice médio geral positivo para todos os informantes, sendo 0,6 a média. Considera-se, que o aumento de emprego da mão-de-obra não é desejável para os produtores de uvas. Muitos produtores que utilizam mão-de-obra familiar, estão incentivando os filhos estudarem e não mais trabalhar na produção de uva e a mão de obra disponível é desqualificada e muito concorrida. Houve um aumento na migração de pessoas de outras regiões em busca de melhores condições de trabalho, mas normalmente são empregadas na indústria. Essa migração traz consigo os problemas sociais e outras necessidades de competência dos órgãos públicos, como acesso à saúde, infra-estrutura e residências, que não estão sendo atendidos a contento. Outro aspecto a considerar, é que ao menos no caso do setor vitivinícola uma nova tecnologia, como o caso de uma nova cultivar, não somente o aumento na renda ou redução dos custos justificam a sua geração. Existem outros aspectos de difícil mensuração, mas que contribuem para que o produtor de uvas e de vinhos permaneçam no mercado com a atividade vitícola diversificando sua produção ou substuindo produtos que começam a dar sinais de retração. Esses novos produtos devem ser mais competitivos que os anteriores e não suportam preços mais elevados que os anteriores. O ano de 2014 foi desfavorável para a comercialização de vinhos de mesa nacionais.

18 Ocorreu redução da área plantada, no Rio Grande do Sul, apesar de haver expansão da viticultura em novas regiões produtoras. 9 BIBLIOGRAFIA CAMARGO, U.A.; GUERRA, C.C. BRS Lorena: cultivar para a elaboração de vinhos aromáticos. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, ago p. (Embrapa Uva e Vinho. Comunicado Técnico, 39). MELLO, L. M. R. de. Produção e comercialização de uvas e vinhos Panorama Disponível em < MELLO, L. M. R. de; MACHADO, C. A. E.; SILVA, S. M. R. da. Dados cadastrais da viticultura do Rio Grande do Sul: 2008 a In: MELLO, L. M. R. de; MACHADO, C. A. E.(Ed.). Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul 2008 a Brasília: Embrapa, CD-ROM MELLO, L. M. R. de. Evolução da viticultura do Rio Grande do Sul: 1995 a In: MELLO, L. M. R. de; MACHADO, C. A. E.(Ed.). Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul 2008 a Brasília: Embrapa, CD-ROM. 10 EQUIPE RESPONSÁVEL Loiva Maria Ribeiro de Mello Análise da cadeia produtiva, avaliação dos impactos econômica e avaliação dos impactos sociais. Marco Antônio Fonseca Conceição Avaliação dos impactos ambientais

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