Conferência da ACEGE "Uma reflexão Cristã sobre o Trabalho e o Emprego em Portugal" 25 de janeiro de 2014

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1 Conferência da ACEGE "Uma reflexão Cristã sobre o Trabalho e o Emprego em Portugal" 25 de janeiro de 2014 O desafio da absorção do desemprego estrutural em Portugal Carlos da Silva Costa Governador do Banco de Portugal Gostaria de começar por dizer que é uma honra e um prazer participar com o Senhor D. Manuel Clemente e com o Senhor Dr. António Pinto Leite nesta reflexão organizada pela ACEGE sobre o trabalho e o emprego em Portugal. A minha apresentação está estruturada em quatro partes. Uma primeira parte sobre algumas características do mercado de trabalho que considero necessário ter presente para enquadrar a reflexão. Uma segunda parte sobre os desenvolvimentos recentes do mercado de trabalho e os desafios que eles nos colocam. Uma terceira parte sobre a estratégia que a meu ver deve ser seguida para absorver o desemprego estrutural da economia portuguesa. Por último, uma quarta parte, onde teço algumas considerações sobre os desafios imediatos que se nos colocam e sobre a necessidade de assegurar uma saída credível do Programa de Assistência Económica e Financeira. 1. Algumas características do mercado de trabalho em Portugal A legislação portuguesa conduziu à segmentação do mercado de trabalho em dois grupos com características muito diferentes: (i) Trabalhadores com contrato a prazo (com termo), que apresentam elevada rotação entre empregos, passagens frequentes pelo desemprego e recebem salários mais baixos. No período , os contratos a prazo 1

2 representavam cerca de 18% dos assalariados, sendo sobretudo jovens com níveis de instrução superiores à média da população (Quadro 1). (ii) Trabalhadores com contrato permanente (sem termo), com taxas de rotação entre emprego muito baixas e salários mais elevados. Quadro 1 Trabalhadores por conta de outrem: total e tipo de contrato Indivíduo - Milhares % Indivíduo - Milhares % Total 3949, ,4 100 Contrato permanente (sem termo) 3047, ,6 79 Contrato a prazo (com termo) 727, ,9 17 Outros (recibos verdes ou semelhante) 174, ,9 4 Fonte: INE Inquérito ao Emprego Estimativas de Boeri (2010) sugerem que, tudo o resto igual, em Portugal os trabalhadores com contratos permanentes recebem, em média, salários 16% superiores aos trabalhadores com contratos a prazo. Acresce que apenas cerca de 12% dos contratos a prazo são convertidos em contratos permanentes, um valor muito baixo tanto em termos absolutos como em comparação com outros países europeus (Quadro 2). Quadro 2 Disparidade entre emprego com contrato permanente e a prazo Prémio salarial dos contratos permanentes Taxa anual de conversão em contratos permanentes Áustria 20,1 47,4 Irlanda 17,8 46,3 Luxemburgo 27,6 41 Bélgica 13,9 40,4 Grécia 10,3 31,3 Itália 24,1 31,2 Espanha 16,9 28,3 Finlândia 19 22,7 França 28,9 13,6 Portugal 15,8 12,1 Fonte: Boeri (2010). 2

3 Neste contexto, em Portugal, os trabalhadores com contratos a prazo são os que suportam a maior parte dos custos de ajustamento no mercado de trabalho, quer através do emprego quer do salário. Assim, dados do inquérito ao emprego do INE evidenciam que, nos últimos anos, a queda no emprego foi particularmente significativa nos contratos com termo (Gráfico 1). Esta segmentação do mercado de trabalho condiciona o potencial de crescimento da economia portuguesa, na medida em que conduz a investimentos nos recursos humanos inferiores aos desejáveis e a uma inadequada transmissão e reforço do conhecimento tácito, o que determina uma menor produtividade do trabalho e uma progressiva redução da quantidade de trabalhadores qualificados ao dispor da economia. Com efeito, a elevada rotação dos trabalhadores contratados a termo e a baixa taxa de conversão em contratos sem termo, por um lado, e a baixa remuneração do capital humano, por outro, desincentivam os jovens de investir em educação formal e, depois, quando chegam ao mercado de trabalho, de investir na aquisição de competências profissionais específicas relacionadas com posto de trabalho que ocupam. Paralelamente, esta situação promove a emigração dos trabalhadores mais qualificados. Por sua vez, as empresas não têm incentivos para apostar na formação profissional dos trabalhadores com vínculo temporário, visto não estar garantido o retorno dessa formação. Como consequência, o conhecimento específico e, em particular, o conhecimento tácito associado aos processos de produção das empresas tende a ficar circunscrito ao grupo de trabalhadores contratados sem termo, grupo que, com a passagem do tempo, tende a estar sujeito a um processo de perda e obsolescência de competências, tanto em termos de capacidade de revitalização da organização e natureza dos processos produtivos como em termos de número de trabalhadores. 3

4 Gráfico 1 Evolução do emprego por conta de outrem (taxa de variação em %) Variação do emprego por conta de outrem -10 Contrato com termo Contrato sem termo até 2013T3 Fonte: INE Inquérito ao Emprego Nos últimos anos e à semelhança de outras economias desenvolvidas, verificou-se em Portugal uma polarização do emprego e das remunerações. Centeno e Novo (2009) encontram evidência de maiores aumentos do emprego e dos salários nas partes inferior e superior da distribuição de qualificações a partir de 1995 (Gráfico 2). A procura de emprego pelas empresas concentrou-se em torno das qualificações mais altas e das mais baixas e diminuiu a procura relativa por qualificações intermédias. 4

5 Gráfico 2 Fonte: Reproduzido de Centeno e Novo (2009), atualização cedida pelos autores. A criação de emprego em Portugal tem estado, assim, concentrada em ocupações de baixas qualificações que envolvem tarefas manuais que exigem a presença física e a interação entre pessoas e atividades que exigem elevada capacidade de abstração e de resolução de problemas e que, por conseguinte, requerem elevadas qualificações. Esta redução da procura de qualificações intermédias reflete a automação de diversas atividades profissionais, em resultado da introdução de novas tecnologias nos processos de produção, e a deslocalização de partes do processo produtivo para regiões com níveis salariais mais baixos. As atividades repetitivas e padronizáveis estão particularmente expostas aos desenvolvimentos de mecanização e automação, com o desaparecimento dos correspondentes postos de trabalho, ou à prestação à distância, como é o caso dos call centers. Trata-se de uma tendência de longo prazo que vai determinar a natureza dos processos de produção e a configuração futura do mercado de trabalho e que, por isso, terá que ser tida em devida consideração, desde já, na formulação das políticas de educação e de formação profissional. Num estudo recente para os EUA, Frey e Osborne (2013) estimam que, nas próximas décadas, 47% das atuais profissões têm probabilidade elevada de 5

6 automação e de consequente perda de emprego. Segundo estes autores, as profissões com menor probabilidade de serem sacrificadas pela automação são as aquelas: i) que requerem maiores competências de perceção e manipulação (como a cirurgia); ii) que envolvem inteligência criativa (casos do compositor musical, do poeta, do biólogo, do chefe de cozinha, etc.); iii) ou que exigem inteligência social (por exemplo, as profissões que requerem grande capacidade de negociação, de persuasão e de relacionamento pessoal, como é o caso de relações públicas, assistente social e de várias profissões ligadas ao turismo). O Quadro 3 apresenta probabilidades de automação estimadas para algumas profissões por Frey e Osborne (2013). Quadro 3 Probabilidade de automação e consequente perda de empregos por profissão Profissão Probabilidade elevada Profissão Probabilidade baixa Operador de Telemarketing 0,99 Assistente social 0,0035 Contabilista e auditor 0,94 Dietista e nutricionista 0,0039 Agente de seguros 0,92 Médico e cirurgião 0,0042 Funcionário de vendas a retalho 0,92 Treinador desportivo 0,0071 Taxista e motorista 0,89 Clero 0,0081 Barbeiro 0,80 Gestor de marketing 0,014 Higienista dentário 0,68 Advogado 0,035 Mecânico 0,65 Bombeiro 0,17 Polícias de trânsito 0,57 Ator 0,37 Piloto comercial 0,55 Economista 0,43 Fonte: Frey e Osborne (2013). Este fenómeno tem muitas consequências tanto sobre o mercado do trabalho como sobre o modelo de especialização internacional, bem como fortes implicações sociais. Estas implicações serão tanto maiores quanto menos sejam antecipadas pelas políticas que determinam a aquisição de conhecimentos formais e profissionais e pelas estruturas produtivas/empresariais que se especializaram nos elos das cadeias produtivas que estão mais expostos aos efeitos da automação. Assim, e em primeiro lugar, este fenómeno vai colocar sob forte pressão a classe média, que tipicamente exerce atividades de qualificações intermédias na cadeia de valor. 6

7 Em segundo lugar, aumenta as desigualdades salariais, criando problemas de coesão social. Rodrigues e outros (2010) mostram uma subida da desigualdade salarial em Portugal no período , com um aumento progressivo da quota do ganho total auferido pelos indivíduos de maior nível salarial. Em terceiro lugar, este fenómeno terá implicações nas necessidades de requalificação e nos equilíbrios futuros. A questão está em saber que empregos ocuparão aqueles que são deslocados de atividades que deixam de se realizar com recurso a trabalho humano: passam a desempenhar atividades menos qualificadas - o que é problemático do ponto de vista da aceitação social ou ficam numa situação de desemprego latente, pouco visível? Portanto, há que refletir sobre o desafio da requalificação dos indivíduos da zona intermédia da distribuição de qualificações tendo em conta o nosso sistema de formação e o nosso padrão de especialização produtiva. Parte da reposta passará necessariamente por criar condições para alargar a proporção de trabalhadores com qualificações mais elevadas, o que pressupõe uma alteração do padrão de especialização da economia portuguesa através da atração de investimento direto estrangeiro e, essencialmente, através de uma regeneração do tecido empresarial português, nomeadamente do ponto de vista da gama de produtos, da tecnologia utilizada e da rapidez e da intensidade da absorção do conhecimento e, desejavelmente, de produção de conhecimento aplicado. Mas não basta: são necessários quadros institucionais que gerem um alinhamento das atitudes e dos valores com os novos fatores determinantes da produção e distribuição de riqueza à escala global. Assim, Lindsey (2013) que analisou a polarização do mercado de trabalho nos EUA, concluiu que, para ultrapassar este problema, não basta intervir ao nível do governo e da educação: é necessária uma alteração cultural e familiar substancial que promova a meritocracia. 2. Evolução recente do mercado de trabalho O significativo aumento do desemprego é um dos fenómenos mais marcantes e negativos - do ajustamento em curso da economia portuguesa. No primeiro 7

8 trimestre de 2013, a taxa de desemprego atingiu um máximo histórico de 17.7%; no terceiro trimestre de 2013, fixou-se em 15,6%, o que equivale a cerca de pessoas desempregadas (Gráfico 3). Estes números são alarmantes do ponto de vista social. Gráfico 3 Taxa de desemprego: em percentagem da população ativa em cada escalão etário Taxa de desemprego 15 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos Fonte: INE Inquérito ao Emprego O problema do elevado desemprego dos mais jovens O aumento do desemprego afetou todos os grupos etários, mas foi particularmente acentuado nos jovens (Gráfico 3). No primeiro trimestre de 2013, a taxa de desemprego dos jovens atingiu 42,1%, nível muito acima da taxa de 18% registada em Estes números revelam que estamos a desperdiçar uma nova geração de recursos humanos muito qualificados e capazes de concorrer a nível europeu e global, essencial para incrementar o potencial de crescimento da economia. Existem vários estudos que sugerem que, em períodos de recessão, as circunstâncias que rodeiam a chegada de jovens ao mercado de trabalho tem consequências negativas significativas e persistentes sobre a sua carreira 8

9 profissional, o seu rendimento, a sua mentalidade e a sua inserção social. Assim, os que chegam ao mercado de trabalho em plena recessão tendem a ficar para trás: quando a recuperação da economia e do emprego se inicia os primeiros a serem contratados tendem a ser os recém-licenciados e, só posteriormente, os jovens das licenciaturas anteriores. Em termos de efeitos a longo prazo, um estudo de Kanh (2010) para os EUA revela que, para a mesma função, os licenciados que chegam ao mercado de trabalho num período de recessão recebem, 15 anos depois, um salário cerca de 2,5% inferior aos que chegam ao mercado de trabalho num período de expansão. Acresce que, em média, no longo prazo, os que chegam ao mercado de trabalho em períodos de recessão têm ocupações inferiores. Adicionalmente, Giuliano e Spilimbergo (2009) concluem que a chegada ao mercado de trabalho de jovens adultos (entre os 18 e os 25 anos) em períodos de recessão económica tem importantes consequências psicológicas para estes indivíduos. Estes jovens tendem a considerar que o sucesso individual depende mais da sorte do que do esforço e tendem a apoiar mais as políticas redistributivas do Estado e a ter menos confiança nas instituições. Por estes motivos, a redução do desemprego dos jovens deve ser uma prioridade da economia e da sociedade portuguesas. A resolução deste problema requer um alinhamento de esforços entre o governo, os setores da educação e da formação profissional e as empresas tendo em vista promover a aquisição das qualificações e das competências que permitam aos jovens tirar maior partido dos seus talentos e responder às necessidades do setor produtivo de uma economia competitiva. Aumento do desemprego de longa duração O desemprego de longa duração (mais de 12 meses) aumentou significativamente, representando, nos três trimestres de 2013, cerca de 62% do desemprego total. Trata-se de um valor muito elevado quando comparado com a média de 46% observada na década passada (Gráfico 4). 9

10 Gráfico 4 Taxa de desemprego: contributo por duração 18 Percentagem da população ativa Desempregado há mais de 12 meses Desempregado há 12 ou menos meses Taxa de desemprego (percentagem pop. ativa) Fonte: INE Inquérito ao Emprego A elevada duração do desemprego gera graves problemas económicos e sociais e cria dificuldades acrescidas de empregabilidade. É preciso ter presente que muitos dos desempregados têm níveis de rendimentos baixos e restrições de liquidez particularmente ativas. A duração do desemprego também tem efeitos na produtividade e na evolução futura do mercado de trabalho, dado que o capital humano tende a depreciar-se. Muitas vezes, criam-se estigmas que podem afetar severamente as ligações ao mercado de trabalho e culminar no desencorajamento e na passagem à inatividade. Este fenómeno é particularmente gravoso, tendo em conta que nos últimos anos se registou em Portugal uma redução quer da população ativa quer da taxa de atividade (Gráfico 5). À primeira vista, a redução da população ativa poderia ser percebida como positiva, já que diminui a pressão sobre o emprego. Seria uma visão míope, dado que, no longo prazo, a redução da população ativa tem efeitos devastadores sobre a economia e sobre a sociedade. A redução da população ativa, acompanhada por uma redução da taxa de atividade, reduz o potencial de crescimento do PIB e reduz de forma ainda mais pronunciada o potencial de crescimento do PIB per capita. 10

11 Torna-se, deste modo, mais difícil alcançar a sustentabilidade tanto da dívida pública como do modelo social, com efeitos nefastos sobre os mecanismos de equidade intergeracional, sobre a rede de segurança contra os riscos de exclusão e sobre a igualdade de oportunidades no acesso à educação, base de num sistema socioeconómico que tira pleno proveito do talento e do mérito. 2,5 Gráfico 5 Taxa de variação da população ativa Em percentagem 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5-2,0-2, Fonte: INE Inquérito ao Emprego O aumento do desemprego não é apenas cíclico; há uma subida acentuada do desemprego estrutural Desde 2000, houve um aumento acentuado e contínuo da taxa de desemprego estrutural (Gráfico 6). Estimativas do Banco de Portugal apontam para uma taxa de desemprego estrutural acima dos 11,5% em Este é um dos fenómenos mais gravosos da evolução da economia portuguesa na última década e revela disfuncionalidades e desajustamentos entre a oferta e a procura de emprego. A absorção do desemprego estrutural não será alcançada com a mera retoma da atividade económica. Durante mais de uma década, foram criados postos de 11

12 trabalho no setor dos bens não transacionáveis, em resultado de uma forte dinâmica da procura interna alimentada por crédito abundante e barato. Esta alimentação da procura desvaneceu-se quando a crise financeira veio revelar que os presentes níveis de endividamento de todos os agentes económicos se encontravam no limite da sua sustentabilidade. A crise precipitou a necessidade de desendividamento dos agentes económicos nacionais e tornou visível a insustentabilidade dos níveis de procura dos setores produtores de bens não transacionáveis; e, por arrastamento, revelou a artificialidade de parte dos postos de trabalho que tinham sido criados nestes sectores durante o boom do endividamento das famílias e do Estado. Gráfico 6 Taxa de desemprego: observada e estrutural (em percentagem) 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 Taxa de desemprego estrutural Taxa de desemprego 8,0 6,0 4,0 2,0 0, Fonte: INE e cálculos do Banco de Portugal O que significa que a crise determinou não só uma flutuação da produção e do emprego, resultante da contração da procura determinada pela redução do rendimento disponível, como um ajustamento de natureza estrutural, determinado pela redução da procura alimentada pelo endividamento das famílias e do Estado. 12

13 Por isso, num quadro em que a quebra da procura dos setores não transacionáveis tinha carater permanente, e foi percebido como tal, assistiu-se a uma destruição de emprego claramente superior àquele que decorreria da redução do produto ou do rendimento disponível das famílias. Este é o caso da construção, um setor mão-deobra intensivo e dependente da capacidade de endividamento dos compradores, onde a redução do emprego nos últimos anos foi muito elevada e superior à da indústria transformadora (Gráfico 7). O que significa que parte do emprego que foi perdido no setor dos não transacionáveis não será recuperado com a retoma económica, tanto mais quanto parte da procura correspondia a investimento não produtivo, como é o caso de equipamentos de lazer sem capacidade de gerar retorno, ou a áreas onde se regista já uma situação de sobre equipamento, como é o caso das infraestruturas rodoviárias, ou ainda uma situação de saturação duradoura do mercado, como acontece no mercado de novas habitações. Gráfico 7 Variação acumulada do emprego nos principais setores de atividade desde ,0 120,0 110,0 100,0 Índice 1999=100 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 Total Indústria Construção Serviços 40, Notas: Quebra de série em 2011 devido à alteração na metodologia do Inquérito ao Emprego. Os valores para 2013 são calculados utilizando a variação homóloga do emprego nos três primeiros trimestres do ano. Fonte: INE Inquérito ao Emprego Assim, a resolução do problema do desemprego estrutural estará necessariamente dependente da restruturação da economia e da transferência de recursos do setor 13

14 não transacionável para o transacionável. A transferência de capital humano não será nunca instantânea: requer investimentos economicamente viáveis, isto é, assentes numa procura revelada e na competitividade da oferta, e requer a adequação dos trabalhadores que estão hoje no desemprego aos requisitos de qualificação e atitude inerentes à viabilidade desses mesmos investimentos. O que significa que vai levar tempo, certamente muito mais do que o desejável do ponto de vista da gestão do impacto do desemprego de longa duração. E que, por esse motivo, impõe o reforço ou a criação de mecanismos que mitiguem os efeitos do ajustamento estrutural da economia sobre a coesão da sociedade portuguesa, para além do reforço e da criação de mecanismos de apoio à requalificação dos desempregados de longo prazo. Há que os requalificar para que se ajustem às novas oportunidades de emprego e para evitar que passem para a inatividade, por obsolescência de conhecimentos anteriormente adquiridos. Em suma, temos que definir e pôr em prática políticas que favoreçam a criação de postos de trabalho nos setores produtores de bens transacionáveis, que absorvam o desemprego resultante do ajustamento do setor de bens não transacionáveis e que absorvam os jovens que estão no desemprego e os que vão chegar ao mercado de trabalho. Paralelamente, é necessário criar postos de trabalho que compensem a perda de emprego nos setores hoje viáveis, como reflexo de melhorias da produtividade e da introdução de processos automatizados inerentes à necessidade de se manterem competitivos. Isto é, temos que criar emprego e, simultaneamente, melhorar o padrão de especialização internacional da economia portuguesa, o que significa reduzir a incorporação de trabalho por unidade de produto e melhorar o posicionamento na cadeia de valor isto é, reforçar a competitividade e gerar emprego. Ou seja, não podemos encarar o problema do desemprego jovem e estrutural sem nos interrogarmos sobre a qualidade e a vitalidade do nosso tecido empresarial. 3. Estratégia para absorção do desemprego estrutural A solução para o desemprego tanto jovem como estrutural passa, pois, por assegurar um crescimento económico sustentado, o que exige um aumento significativo do investimento. 14

15 A estratégia a adotar deverá assentar em quatro pilares: i) otimização da capacidade de produção instalada; ii) evolução para segmentos superiores da cadeia de valor nos setores onde já estamos instalados; iii) diversificação setorial por meios endógenos; iv) atração de investimento estrangeiro. Em primeiro lugar, é necessário otimizar a utilização da capacidade produtiva instalada, tirando partido do investimento já realizado, aumentando a produção e procurando novos mercados e novos clientes. Beneficiamos hoje de uma resposta notável do setor dos bens transacionáveis, que se desviou do mercado doméstico para o mercado de exportação e aí aumentou as suas quotas de mercado. É essencial continuar a redirecionar a produção dos setores transacionáveis para os mercados externos, o que requer o aumento da capacidade instalada. No setor dos serviços, tem que ser potenciada a utilização da capacidade instalada. Existe ainda margem de produção e, por consequência, de absorção do desemprego na área dos serviços e, em particular, nos serviços ligados ao turismo. É necessário tornar Portugal um país fornecedor de serviços de turismo ao longo de todo o ano e tirar partido de uma série de equipamentos que hoje se encontram subutilizados ou porque entraram em situação de insolvência ou por ausência de capacidade de exploração ou, ainda, por falta de capacidade de colocação no mercado. São potencialidades de criação de emprego e de produção que, pelo facto de não se materializarem, significam desperdício de capital. Adicionalmente, há que promover a melhoria endógena do padrão de especialização intrassectorial, por via da indução de um processo sustentado de inovação incremental. Este processo terá impacto significativo no valor acrescentado gerado por cada setor, e consequentemente, na capacidade de pagar salários compatíveis com o estádio de desenvolvimento do país. Para pôr em prática esta estratégia, é crucial que as empresas tenham capacidade para aumentar a sua escala de produção e tirar partido de novos conhecimentos e qualificações sobre os produtos e os processos de produção. Isto é, trata-se de um objetivo que pressupõe uma escala que permita sustentar uma organização dotada das funções estratégicas, produção, abordagem de mercados e absorção de conhecimento e inovação, que pressupõe investimento e capacidade de 15

16 financiamento; e, por último, mas não menos decisivo, capacidade de gestão. São estes os elementos que importa escrutinar no tecido empresarial português. O desenvolvimento das empresas portuguesas está hoje dependente de várias restrições que o bloqueiam, designadamente, o elevado nível de endividamento, a fraca qualidade de gestão e a escala da produção que se traduzem numa ausência de estratégia e em limitações funcionais da organização, nomeadamente na falta de capacidade endógena para acompanhar os mercados e a inovação. A generalidade das PME portuguesas tem níveis de autonomia financeira extremamente baixos, o que compromete a sua capacidade de investimento e crescimento (Quadro 4). Quadro 4 Indicadores da situação financeira das empresas não financeiras Autonomia Juros em % Dívida Financeira Financeira do cash-flow % do EBITDA º Quartil 0,8-6,8 4,2 1,3 110,1 143,5 Mediana 23,0 23,9 18,3 10,7 281,0 367,2 3.º Quartil 56,1 60,8 55,4 38,4 680,0 859,5 Média Ponderada 39,3 36,3 49,0 64,1 670,4 1111,5 Fonte: Banco de Portugal (Central de Balanços) A reduzida autonomia financeira das empresas, uma das mais baixas da área do euro, constitui hoje a maior fragilidade e o primeiro grande obstáculo à regeneração do tecido empresarial português. Os presentes níveis de endividamento limitam a capacidade de investimento e, por consequência, tanto a sua resposta à concorrência como o aumento da sua escala, condição necessária para a passagem para um estádio superior de organização, gestão e orientação estratégica. Neste contexto, é urgente resolver o problema do excesso de endividamento. No imediato, temos de procurar diminuir a taxa de mortalidade de empresas economicamente viáveis ou viabilizáveis dado que representam um capital social importante. Quando uma empresa desaparece, é destruído o capital investido pelos 16

17 proprietários e o capital emprestado pelos bancos, mas, mais importante, desaparece o capital social que representam, por exemplo, as rotinas e os conhecimentos tácitos existentes. No que toca às empresas viáveis que se encontram hoje sob stress financeiro, há que assegurar a observância de processos que salvaguardem a sua continuidade, com preservação do capital de conhecimento tecnológico e de mercado que incorporam. Adicionalmente, é necessário garantir uma estrutura financeira sustentável, a melhoria da respetiva eficiência, e, em particular, procedimentos que assegurem a eficácia e a oportunidade do próprio processo de reestruturação, a saber: Celeridade do acordo entre as partes envolvidas - a tendência das autoridades públicas para adiar as decisões implica muitas vezes a falência da empresa, com a consequente perda de capital social; Neutralização de comportamentos de free riding por parte de alguns credores, que perturbam ou inviabilizam o processo como forma de não partilhar o fardo da reestruturação; Penalizações para os credores que não cooperem; Separação clara entre as negociações e decisões de restruturação das dívidas acumuladas e as decisões relacionadas com a continuação da operação da empresa; Soluções de recapitalização das empresas, isto é, que incentivem o reforço dos capitais próprios, em alternativa a mais endividamento. Assim, importa atuar em duas frentes: conversão de dívida em capital ou quasecapital, nomeadamente pela correta afetação dos recursos comunitários do próximo QREN e pela venda dos créditos bancários a fundos especializados na tomada de risco nas designadas mid-caps; e, em segundo lugar, reforço de capitais próprios pelos atuais proprietários ou por terceiros. Qualquer solução de recapitalização requer um reforço da transparência das contas, que devem ser auditadas por entidades certificadas, um modelo de governação adequado, prevendo, nomeadamente, a profissionalização da gestão das empresas e, no caso de empresas de média dimensão, com a abertura à participação de terceiros no capital, a separação entre a propriedade e a gestão. 17

18 O desenvolvimento de uma dinâmica de escala implica uma gestão profissionalizada, claramente separada da propriedade, que seja capaz de fornecer informação transparente e fiável aos diferentes stakeholders. Não é sempre verdade que o proprietário do capital da empresa tenha capacidade de gestão, muito embora tal não exclua casos de donos de empresa com visão estratégica e capacidade de gestão - o que acontece com grande frequência nas empresas detidas pelo fundador ou pela segunda geração. Nas empresas familiares, a qualidade da gestão tende a degradar-se, primeiro, na passagem da gestão do fundador para a segunda geração e da segunda para a terceira geração; segundo, quando registam um processo acelerado de crescimento e atingem uma escala que requer um modelo de organização, uma definição de funções e uma delegação de competências e responsabilidades que não são compatíveis com o modelo centralizado de gestão; e, terceiro, quando o equilíbrio da estrutura de financiamento requer um volume de capitais próprios que ultrapassa a capacidade de financiamento dos donos. A transmissão intergeracional das empresas familiares é um dos maiores desafios com que estamos confrontados no curto prazo. Há que encontrar mecanismos que agilizem a transmissão das empresas entre herdeiros ou para terceiros, por exemplo, através de Management Buy-Out Operations (MBO). Nesse sentido, deverão ser estabelecidos incentivos corretos ao nível da transparência das contas, da tolerância dos bancos em relação à má gestão das empresas e, em especial, ao nível da fiscalidade, definindo um quadro fiscal que não premeie o endividamento. Temos também de melhorar a especialização interssetorial, com novos setores de produção, através do recurso à inovação radical. Nas economias de hoje, baseadas no conhecimento, a inovação é a chave dos ganhos de produtividade, do crescimento económico e do bem-estar a longo prazo. Estas alterações deverão realizar-se a partir da capacidade empreendedora existente e através do diálogo entre o sistema nacional de inovação composto pelos subsistemas de educação, de formação profissional e de investigação e as empresas. Portugal tem uma grande carência neste domínio, porque os subsistemas de educação, formação profissional e investigação têm uma deficiente articulação, facto que determina uma redução da eficiência do sistema nacional de 18

19 inovação: e, em segundo lugar, porque o sistema nacional de inovação, por seu turno, também manifesta deficiências ou mesmo ausência de articulação com o setor empresarial, por dificuldades próprias e por falta de interlocutores habilitados do lado empresarial. O sucesso dos setores do calçado, dos moldes e da metalomecânica em Portugal são excelentes exemplos das vantagens da articulação entre o sistema de inovação, nacional ou regional, e o tecido empresarial tendo pontos de aplicação claramente delimitados e projetos bem organizados. 4. Considerações finais Em suma, para resolver o problema do desemprego estrutural e do desemprego jovem necessitamos de um crescimento económico sustentado, suportado por aumentos da produtividade e do emprego. O crescimento económico é, portanto, crucial para o sucesso do ajustamento económico de Portugal. Temos de promover o investimento, criando um ambiente fiscal, concorrencial e regulatório favorável ao empreendedorismo. Temos também de assegurar a afetação eficiente dos recursos. Não podemos gastar mal o dinheiro, repetindo os erros do passado. O investimento tem de ser produtivo. As empresas devem investir na melhoria contínua da produtividade para que possam adaptarse às exigências competitivas do mercado globalizado. Nesse sentido, é necessário dotar a economia de empresários, gestores e trabalhadores com elevadas qualificações. A qualificação é um instrumento-chave para enfrentar um mercado em constante mutação. No que respeita ao investimento público, é necessário introduzir um mecanismo de avaliação custo-benefício, hierarquizando os projetos em função do respetivo retorno social e económico. Não se pode fazer investimento público só porque há uma aspiração não satisfeita: o retorno social e económico deve ser demonstrado e deve justificar a prioridade atribuída. Mas, antes de mais, temos de assegurar uma saída credível do Programa de Assistência Económica e Financeira. Como podemos assegurar uma saída credível do Programa? 19

20 A saída credível do Programa exige um compromisso alargado entre as forças políticas do arco da governação que garanta: Uma trajetória sustentável das finanças públicas a médio prazo; O cumprimento das nossas obrigações europeias estabelecidas no quadro do Pacto Orçamental; O financiamento da economia com spreads de taxas de juro baixos, que suportem o crescimento económico; A solidariedade dos nossos parceiros internacionais em caso de necessidade. A experiência irlandesa mostra que o grau de credibilidade da saída do programa determina o custo do financiamento da economia, isto é os níveis de spreads de taxas de juro baixos, e, desse modo, condiciona a sustentabilidade da trajetória das finanças públicas a médio prazo. Uma maior credibilidade induz um menor custo de financiamento e, em consequência, uma maior margem de manobra, embora reduzida, para assegurar a sustentabilidade a médio prazo da trajetória das finanças públicas. Tendo em conta que o custo do financiamento constitui uma condicionante importante do investimento e do crescimento económico e que este, por seu turno, é fundamental tanto para a sustentabilidade das finanças públicas como para a absorção do desemprego estrutural e para a coesão social, compreender-se-á que o grau de credibilidade da saída do programa de ajustamento vai ser um dos fatores mais determinantes não só da intensidade da retoma como da trajetória de desenvolvimento da economia portuguesa a médio prazo. 20

21 Referências: Boeri, Tito (2010), Box 3.1. The Dualism between Temporary and Permanent Contracts: Measures, Effects and Policy Issues, IMF World Economic Outlook, April. Centeno, Mário (2013), O Trabalho: Uma Visão de Mercado, Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Centeno, Mário e Novo, Álvaro (2009), When Supply Meets Demand: Wage Inequality in Portugal, Discussion Paper 4592, IZA. Frey, Carl Benedikt e Osborne, Michael A. (2013), The future of employment: how susceptible are jobs to computerisation?, Oxford University. Giuliano, Paola, e Spilimbergo, Antonio (2009), Growing Up in a Recession: Beliefs and the Macroeconomy, NBER Working Paper No , September. Lindsey, Brink (2013), Human Capitalism: How Economic Growth has made us smarter and more unequal, Princeton University Press. Kanh, Lisa (2010), The long-term labor market consequences of graduating from college in a bad economy, Labour Economics 17 (2010) Rodrigues, Carlos Farinha, Figueiras, Rita e Junqueira, Vítor (2011), Desigualdades em Portugal, Estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, maio. 21

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