Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado 2012

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1 Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado 2012 Página 1 de 66

2 ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE QUADROS... 3 ÍNDICE DE GRÁFICOS INTRODUÇÃO ECONOMIA MUNDIAL E DE ANGOLA SISTEMA CONTABILÍSTICO DO ESTADO - SCE DESENVOLVIMENTO DO PARECER Avaliação do Desempenho Financeiro e Patrimonial Balanço Financeiro Balanço Patrimonial Análise das Receitas Análise da Receita por Natureza Análise da Receita por Estrutura Central, Província e Exterior Análise dos Fluxos de Financiamento ao Sector Empresarial Público Análise das Despesas Execução da Despesa por Função e Sub-Função Execução das Despesas das Missões Diplomáticas, Consulados e Representações Comerciais Execução das Despesas por Órgãos Centrais Execução das Despesas por Órgãos Locais Programa de Investimento Público/PIP Execução financeira dos projectos da Administração Central Execução financeira dos projectos do PIP da Administração Local Execução financeira dos projectos do PIP por Sector/Função Dívida Pública Serviço da Dívida Restos a Pagar Operações de Tesouraria Património Segurança Social Análise dos dados dos Segurados, Contribuintes e Pensionistas Análise das Receitas e Despesas Análise da Execução Orçamental CONCLUSÃO PARECER Página 2 de 66

3 Índice de Quadros Quadro 1 Comportamento do Produto Mundial (Taxa de Crescimento Real e Percentagem)... 7 Quadro 2 - Comportamento do Produto Nacional Bruto Quadro 3 - Resultado Financeiro de Quadro 4 - Balanço Patrimonial Activo Quadro 5 - Empréstimos e Financiamentos a Instituições e Agentes Devedores Quadro 6 - Balanço Patrimonial Passivo Quadro 7 - Segregação da Dívida Quadro 8 - Dívida Interna e Externa a Curto Prazo Quadro 9 - Dívida Interna e Externa a Longo Prazo Quadro 10 - Receitas Orçamentais Quadro 11 - Receitas Petrolíferas Quadro 12 - Receitas Diamantíferas Quadro 13 - Receitas de Financiamentos e Outras Receitas de Capital Quadro 14 - Receitas por Estrutura Central, Província e Exterior Quadro 15 - Comparativo das Receitas por Estrutura Central, Província e Exterior Quadro 16 - Receitas Previstas e não Arrecadadas Quadro 17 - Diferenças entre o relatório do ISEP e o SIGFE Quadro 18 - Valores Arrecadados e Aplicação das Receitas Quadro 19 - Execução da Despesa Por Natureza (Despesa Orçamentada x Realizada) Quadro 20 Execução da Despesa por Função e Subfunção Quadro 21 - Execução da despesa por Missões Diplomáticas, Consulados, Representações Comerciais por Unidades Orçamentais Quadro 22 - Execução da despesa Por Órgãos Centrais Quadro 23 - Execução da despesa por Órgãos Locais Quadro 24 Comparação do PIP dos Órgãos Centrais Quadro 25 Comparação do PIP do MINFIN e MINPLAN Quadro 26 - Comparação do PIP dos Órgãos Locais Quadro 27 Comparação do PIP entre MINFIN e MINPLAN a Nível Local Quadro 28 PIP a Nível Sectorial Quadro 29 - Receitas de Financiamento Quadro 30 Stock da Dívida Pública Quadro 31 Serviço da Dívida Quadro 32 - Demonstrativos de Restos a Pagar Quadro 33 Contribuintes, Segurados e Pensionistas Quadro 34 - Comparação de Receitas e Despesas 2012 e Quadro 35 - Demonstração Comparativa da Composição das Receitas e Despesas Quadro 36 - Comparação dos registos do SIGFE com os do INSS em Quadro 37 Comparação da Despesa Orçamentada do SIGFE e OGE Quadro 38 - Grau de execução do Orçamento SIGFE Página 3 de 66

4 Índice de Gráficos Gráfico 1 - Comparação da Inflação Prevista e Real do ano de Gráfico 2 - Receitas Orçamentais Gráfico 3 - Receitas Petrolíferas Gráfico 4 - Receitas Diamantíferas Gráfico 5 - Comparativo das Receitas de Financiamentos Gráfico 6 - Comparativo das Receitas por Estrutura Central, Província e Exterior Gráfico 7 Comparação das Despesas Realizadas Gráfico 8 - Despesa Orçamentada e Liquidada Por Órgãos Centrais Gráfico 9 Peso do PIP a Nível Central Gráfico 10 Comparação do PIP do MINFIN e MINPLAN Gráfico 11 Comparação do PIP a Nível Local Gráfico 12 Variação do PIP a Nível Local Gráfico 13 Comparação do PIP do MINFIN e MINPLAN Gráfico 14 Peso do PIP a Nível Sectorial Gráfico 15 PIP por Sector Gráfico 16 Serviço da Dívida Interna Gráfico 17 - Serviço da Dívida Externa Gráfico 18 Restos a Pagar Gráfico 19 - Contribuintes, Segurados e Pensionistas Gráfico 20 Comparação de Receitas e Despesas 2012 e Gráfico 21 - Demonstração Comparativa da Composição das Receitas e Despesas Gráfico 22 Comparação dos Registos do SIGFE com os do INSS em Gráfico 23 - Comparação da Despesa Orçamentada do SIGFE e OGE Página 4 de 66

5 1. Introdução É pela segunda vez que o é chamado a desempenhar esta nobre missão constitucional, que se funda no exercício da sua competência estabelecida nos termos da alínea b), do artigo 162.º e número 1 do artigo 182.º da Constituição da República de Angola conjugados com o artigo 7.º da Lei 13/10 de 9 de Julho. A Constituição da República de Angola, no n.º 4 do artigo 104.º, determina que «a execução do Orçamento Geral do Estado obedece ao princípio da transparência e da Boa governação e é fiscalizada pela Assembleia Nacional e pelo em condições definidas por lei». Determina, ainda, a alínea b) do artigo 162.º da Constituição que compete a Assembleia Nacional, «receber e analisar a Conta Geral do Estado e de outras instituições públicas que a lei obrigar, podendo as mesmas serem acompanhadas do relatório e parecer do» É, pois, em obediência a este primado constitucional que a Assembleia Nacional, solicitou ao a emissão do Parecer sobre a Conta Geral do Estado do exercício financeiro de 2012 remetido a aquele órgão de soberania pelo Titular do Poder Executivo. Ao emitir o Parecer sobre a Conta Geral do Estado, o Tribunal subsidia por um lado a Assembleia Nacional com uma análise técnica competente, profunda e sustentada sobre um instrumento indispensável na avaliação da transparência e boa governação com que deve ser executado o Orçamento Geral do Estado e por outro, permite que a sociedade possa ter um conhecimento da actividade governativa que é desenvolvida pelo poder executivo, quer pela abrangência da análise, quer pela amplitude dos entes que convergem para esta nobre tarefa de satisfação do interesse colectivo. Na análise da presente Conta Geral do Estado, o Tribunal teve em consideração a apreciação oficial que foi feita às Recomendações anexas ao Parecer de 2011 formuladas por esta Corte de Contas pelo Ministério das Finanças. Realça-se, ainda, que a emissão deste Parecer contou com um universo maior de informação em relação à 2011, sustentada nos elementos de consulta a que o Tribunal teve acesso comparativamente ao seu primeiro exercício e com um prazo de análise maior, embora ainda insuficiente. Importa ainda realçar que, embora um universo maior de entidades cumpriu com as disposições do art.18º da Lei 13/10 de 9 de Julho que impõe o dever de cooperação a todas Instituições públicas e privadas algumas entidades públicas, não cooperaram como se esperava, para que o Tribunal pudesse cumprir na íntegra com o seu desiderato no exercício desta sua nobre competência. A estes em devido tempo o Tribunal despoletará as competentes responsabilidades. Por fim e no exercício das suas tarefas constitucionais de controlo e fiscalização da execução do Orçamento Geral do Estado, visando assegurar a observância dos Página 5 de 66

6 princípios da legalidade, eficiência, economicidade foram formuladas recomendações e propostas de medidas para melhorar a gestão económica e financeira dos recursos do Estado e do Sector público em geral. O presente Parecer conta com quatro partes essenciais, Introdução, Sistema Contabilístico do Estado que permite uma visão rápida do nosso sistema contabilístico, Desempenho das Finanças Públicas na sua envolvente económico-financeira mundial e nacional que possibilita uma melhor compreensão dos elementos descritivos, uma breve análise do sector real da economia, o comportamento da inflação, o balanço orçamental, financeiro e patrimonial de 2012 e Conclusão, Recomendações e Parecer. Página 6 de 66

7 2. Economia Mundial e de Angola As economias mundiais em 2012 indicavam um crescimento económico mais moderado comparado com o ano de 2011, fundamentalmente como consequência da crise da dívida europeia e do desempenho da economia americana ameaçada por factores previsíveis e imprevisíveis. Dados do FMI apontavam um crescimento de 4%, com os indicadores actualizados em Setembro de A diminuição de desemprego continuou a ser o grande desafio de 2012, bem como a redução nos custos de produção, afectada principalmente pela queda dos salários, que tem consequências dramáticas sobre o consumo privado para as economias emergentes, apesar de trazer altos níveis de renda para as corporações. Quadro 1 Comportamento do Produto Mundial (Taxa de Crescimento Real e Percentagem) 1. Taxas de Crescimento (%) Mundo 5,1 4 4 Economias Avançadas 3,1 1,6 1,9 Estados Unidos 3 1,5 1,8 Zona Euro 1,8 1,6 1,1 Economias Emergentes/Em Desenvolvimento 7,3 6,4 6,1 África sub-sahariana 5,4 5,2 5,8 Angola 3,4 1,3 12,8 América Central e do Sul 6,1 4,5 4 Ásia em desenvolvimento 9,5 8,2 8 Comunidade de Países Independentes 4,6 4,6 4,4 Europa Central e de Leste 4,5 4,3 2,7 M édio Oriente e Norte de África 4,4 4 3,6 Fonte: Lei do Orçamento Geral do Estado para o Exercício Económico 2012 Comércio Internacional Nos dois últimos anos (2010 e 2011) os níveis de crescimento do produto mundial em grande parte deveu-se ao aumento do comércio mundial, nas economias asiáticas principalmente aquelas com grandes investimentos na indústria manufactureira foram as que mais impulsionaram o aumento das trocas mundiais. No entanto, os termos de trocas continuaram muito favoráveis para algumas economias emergentes, limitando o enfraquecimento das suas contas correntes em resposta à forte procura interna. Economia Nacional Registou-se uma evolução positiva de algumas variáveis macroeconómicas nos últimos dois anos, tendo sido possível implementar as regras de execução orçamental de forma a tornar a execução da despesa mais eficiente e realizaram-se os pagamentos dos atrasados acumulados durante os anos de 2008 e Também foi possível manter reduzidos os níveis de inflação e acumularam-se as reservas internacionais aos níveis anteriores da crise económica e financeira. Página 7 de 66

8 Sector Real Em 2012 a evolução da economia angolana foi positiva, demonstrando que a mesma se encontrava já recuperada do ajustamento económico causado pela crise financeira de 2009, conforme o quadro a seguir: Quadro 2 - Comportamento do Produto Nacional Bruto Taxas de Crescimento (%) Fonte: Lei do Orçamento Geral do Estado para o Exercício Económico 2012 e Relatório do MINPLAN O sector petrolífero demonstrou um comportamento notável, passando de um período contraccionista, nos últimos três anos, para um crescimento de 13,4% em Este comportamento reflectiu não só uma melhoria no preço do barril de petróleo, mas também a recuperação da produção petrolífera, com a entrada em funcionamento de novos campos. Inflação Indicadores PIB 2,9 3,4 1,7 12,8 PIB Petróleo -5,1-3 -8,8 13,4 PIB não Petrolífero 8,31 7,8 8,1 12,5 Diamante 4,6-10,3-1,7 10,1 Construção 23,8 16,1 6,1 7,5 2.Produção Média do Petróleo (mil barris/dia) 1 809, , , ,50 3.Produção Anual de Diamantes (mill quilates) ,364 4.Preço de Petróleo (USD/barril) 60,9 77, Preço de Diamante (quilates) 79,6 Projecções 6.PIB a preços correntes (milhões de usd) 5 988, , ,50 A taxa de inflação acumulada anual, medida pelo índice de preços ao consumidor da cidade de Luanda, de acordo com o Relatório Macroeconómico da Conta Geral do Estado em 2012 cifrou-se em 9,02% comparados aos 11,4% em O nível de inflação previsto de 10,0% na Lei do Orçamento Geral do Estado face a inflação real de 9,02%, em 2012, apresentou uma variação negativa de 0,98%, como se afigura no gráfico seguinte: Página 8 de 66

9 Gráfico 1 - Comparação da Inflação Prevista e Real do ano de 2012 Fonte: Lei do Orçamento Geral do Estado para o Exercício Económico 2012 e Conta Geral do Estado 2012 Sector Monetário e Externo Para ano de 2012, a execução da política monetária teve como princípio a adequação da oferta monetária aos objectivos da estabilidade dos preços, do equilíbrio do mercado cambial e das contas externas do país. A aplicação de tal princípio levou a que se procedesse uma gestão na liquidez da economia com recurso a esterilização ex-ante dos recursos exigíveis para os pagamentos internos do Tesouro Nacional cobertos com receita petrolífera, tanto com a venda de divisas, quanto com a emissão de dívida pública (Bilhetes do Tesouro, Obrigações do Tesouro e Títulos do Banco Central). Também foram utilizados outros instrumentos em menor magnitude como a taxa de redesconto (cujo nível foi reduzido de 25% para 20%) e as reservas obrigatórias (cujo coeficiente foi novamente reduzido de 25% para 20% no caso dos depósitos em moeda nacional e mantiveram-se os 15% para os depósitos denominados em moeda estrangeira). Página 9 de 66

10 3. Sistema Contabilístico do Estado - SCE A Conta Geral do Estado referente a 2012 teve como base os registos contabilísticos efectuados no Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado SIGFE. Esse Sistema possibilita o registo online, de forma integrada, descentralizada e padronizada da execução orçamental, financeira e patrimonial, compreendendo no aspecto patrimonial o acompanhamento e controlo dos activos (bens e direitos), passivos (obrigações) e património líquido. A integração caracteriza-se pela consistência que é observada entre os elementos identificadores do orçamento nos diversos processos da execução orçamental da receita (previsão e realização) e da despesa (cabimentação, liquidação e pagamento). A descentralização permite que os registos sejam efectuados pelos utilizadores habilitados no SIGFE de todos os órgãos e entidades do governo central e local, sem transferência física de dados. O padrão dos registos é acautelado através dos eventos contabilísticos, que automatizam os lançamentos de cada acto e facto administrativo, assegurando que todas as contas a serem utilizadas para representar a natureza de tais actos e factos sejam efectivamente contempladas nos registos efectuados pelos diversos executores habilitados no Sistema. O SIGFE possibilita também a geração automática das demonstrações financeiras previstas na Lei Quadro do OGE, bem como dos relatórios de execução da receita e da despesa, actualizados em tempo real. As consultas ao Sistema permitem o conhecimento e a avaliação da execução nos seguintes níveis de detalhes: Orçamental célula da receita, representada pelos identificadores da fonte de recursos, acordo e natureza; célula da despesa, que agrega as classificações institucional (unidade orçamental e órgão dependente), funcional programática (função, programa e actividade ou projecto) e económica (despesas correntes e de capital); Financeira célula financeira, que agrupa a fonte de recursos, acordo e categoria da despesa; Patrimonial situação dos bens, direitos e obrigações, com indicação dos elementos necessários à identificação individualizada dos bens patrimoniais, bem como dos devedores e credores. Página 10 de 66

11 O SIGFE está inserido no contexto do Regulamento do Sistema Contabilístico do Estado, aprovado pelo Decreto n.º 36/09, de 12 de Agosto, que estabelece os parâmetros dos serviços de contabilidade pública apoiados por um Plano de Contas unificado que contempla o método das partidas dobradas na Contabilidade Pública, exigido na referida Lei Quadro do OGE. Além de dispor sobre o Plano de Contas, o Regulamento do Sistema Contabilístico inclui as normas de contabilidade pública, que observam, no que for pertinente, as orientações das Normas Internacionais de Contabilidade para o Sector Público editadas pela International Federation of Accountants IFAC, e define as componentes estruturais do Sistema Contabilístico que integram os órgãos, instrumentos e produtos fundamentais, que compreendem: Órgãos fundamentais órgão central e sectoriais; Instrumentos fundamentais plano de contas e tabela dos eventos, plataforma de informática e os livros de contabilidade; Produtos fundamentais demonstrações financeiras, balancetes, relatórios da execução orçamental e financeira, Conta Geral do Estado e relatórios para análise da gestão. O Regulamento dispõe, por fim, sobre a função e atribuições do Sistema Contabilístico e estabelece as competências dos órgãos central e sectoriais. Esta forma organizativa tem assegurado a melhoria crescente da qualidade das informações e a elevação do nível de transparência da execução orçamental, financeira e patrimonial, com reflexos positivos sobre a Conta Geral do Estado e sobre o exercício do controlo interno e externo. Página 11 de 66

12 4. Desenvolvimento do Parecer Avaliação do Desempenho Financeiro e Patrimonial Balanço Financeiro O Balanço Financeiro, nos termos do Artigo n.º 60.º da Lei n.º 15/10, de 14 de Julho, demonstra a receita e a despesa orçamental, bem como os pagamentos e recebimentos de natureza extra-orçamental, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior e os que se transferem para o exercício seguinte. No exercício de 2012, o Balanço Financeiro realça um resultado financeiro positivo (Superávit) no valor de Kz ,1 milhões, que representa a variação entre as Disponibilidades dos dois últimos exercícios, no caso 2012 e 2011, conforme quadro seguinte: Quadro 3 - Resultado Financeiro de 2012 DISPONIBILIDADE 2012 DISPONIBILIDADE 2011 SUPERÁVIT FINANCEIRO , , ,1 Fonte: Conta Geral do Estado 2012 e SIGFE Balanço Patrimonial Activo Quadro 4 - Balanço Patrimonial Activo Fonte: Conta Geral do Estado 2012 Página 12 de 66

13 Notas Explicativas ao Activo a) A Disponibilidade Financeira no valor de Kz ,1 milhões é constituída por recursos financeiros existentes nos bancos do País e no Exterior, ressaltando que no País é formada pelos saldos na Conta Única (em moeda nacional e em moeda estrangeira convertida em kwanzas à data do Balanço) e no Exterior pelos saldos das contas das Missões Diplomáticas e também das Linhas de Crédito; b) Os Empréstimos e Financiamentos a Instituições e Agentes Devedores registados na conta , no valor de Kz ,6 milhões, referente à transferência aos diversos Fundos, teve um incremento de 40,8% em relação ao exercício anterior conforme quadro seguinte: Quadro 5 - Empréstimos e Financiamentos a Instituições e Agentes Devedores Fonte: SIGFE c) No saldo do Activo Permanente no valor de Kz ,3 milhões, destacamse Kz ,8 milhões relativos a Bens Móveis e Imóveis, correspondendo a 99,3% do saldo do Activo Permanente. Este saldo corresponde às aquisições a partir de 2004; d) A redução de 100,0% no saldo das Contas de Ordem Activa, de igual modo reflectidas nas Contas de Ordem Passiva, resultou da mudança na metodologia dos registos dos restos a pagar, aplicada no encerramento do exercício financeiro de 2011 e transição dos saldos para 2012, conforme apurado nos registos contabilísticos. Constatações O quadro demonstrado na alínea b) anterior representa os registos efectuados relativamente aos empréstimos e financiamentos concedidos pelo Estado aos diversos Fundos, classificados orçamentalmente na natureza de despesa Concessão de Empréstimos a Outras Entidades e Instituições Internas, o que gerou o registo Página 13 de 66

14 contabilístico em simultâneo na conta do Activo, por representar um direito a receber. Entretanto, verificou-se que não tem havido por parte dos beneficiários o respectivo reembolso Passivo Quadro 6 - Balanço Patrimonial Passivo PASSIVO Passivo Circulante , ,8-30,8 Depósitos Exigíveis 4,3 0,5 760,0 Fornecedores de Bens e Serviços , ,9 89,7 Pessoal a pagar 141,0 0,0 Contribuições do empregador a recolher 2,7 0, ,0 Outras Obrigações 0,0 0,0 0,0 Dívida Pública em Processo de Pagamento 111,6 0,0 Operações de Crédito , ,3-37,5 Dívida Interna , ,1-38,3 Dívida Externa , ,2-10,1 Subsídios e Transf. A Conceder 21, ,1-99,5 Dívida do Exercício Anterior , ,8-1,8 Outros Passivos Circulantes 0,0 0,0 Exigível a Longo Prazo , ,6 26,1 Operações de Crédito , ,2 29,5 Dívida Interna , ,6 22,0 Dívida Externa , ,6 36,0 Dívida Antecedente ao Ano Anterior , ,4 7,2 Património Líquido , ,0 51,6 Resultado do Exercício , ,0 11,5 Resultado Acumulado , ,0 86,2 Total do Passivo , ,4 37,1 Contas de Ordem Passiva 0, ,4-100,0 Outras Contas de Ordem Passiva , ,6 0,0 Total Geral , ,4 16,1 Fonte: Conta Geral do Estado (1) 2011 (1) Variação (%) (1-2)/2*100 Notas Explicativas ao Passivo a) Foi notado o cumprimento contabilístico, em relação ao Passivo Circulante, na segregação das dívidas quanto aos prazos de pagamento com vista a atender o disposto no n.º 15 do Artigo6.º do Decreto Presidencial 320/11, de 30 de Dezembro, que define como dívidas de exercícios findos apenas aquelas que resultem de despesas que tenham sido liquidadas e não pagas até ao encerramento de exercício financeiro subsequente, conforme quadro seguinte: Página 14 de 66

15 Quadro 7 - Segregação da Dívida Ano Valor , ,2 Antecedente a 2011 * ,2 TOTAL ,6 *Refere-se a 2010, 2009 e 2008 Fonte: SIGFE b) Com isso, a dívida de exercícios findos (anos 2012 e 2011), que está classificada no Passivo Circulante, soma Kz ,4 milhões e representa os Restos a Pagar, também designada como Dívida Flutuante, pagável a curto prazo, no decorrer do exercício anual ou seguinte. c) O valor de Kz ,2 milhões, referente à dívida antecedente a 2011, é pagável a longo prazo, na condição de Dívida Fundada. d) O valor de Kz ,7 milhões, referente às Operações de Crédito de Curto Prazo (a ser paga no horizonte de doze meses), da dívida contratual e titulada, é composto de Kz ,2 milhões relativos à Dívida Interna e Kz ,5 milhões à Dívida Externa, conforme quadro seguinte: Quadro 8 - Dívida Interna e Externa a Curto Prazo Fonte: Conta Geral do Estado 2012 Destacou-se a redução de 59,6% na dívida titulada em relação ao exercício anterior. e) As Operações de Crédito de Longo Prazo, no valor de Kz ,5 milhões, (vencível após doze meses), da dívida contratual e titulada, é composto de Kz ,1 milhões de dívida interna e de Kz ,4 milhões de dívida externa, conforme quadro seguinte: Quadro 9 - Dívida Interna e Externa a Longo Prazo Fonte: Conta Geral do Estado 2012 Houve um acréscimo de 35,2% na dívida contratual e 22,7% na titulada em relação ao exercício anterior. Página 15 de 66

16 f) Dessa forma, a dívida de curto e longo prazo totaliza Kz ,2 milhões, sendo Kz ,3 milhões ao nível interno e Kz ,9 milhões ao nível externo. g) Os Títulos estão representados por Bilhetes e Obrigações do Tesouro. h) O Património Líquido, no valor de Kz ,1 milhões, é formado pelo Resultado Patrimonial de 2012, que corresponde a Kz ,1 milhões e Kz ,0 milhões de resultados acumulados de exercícios anteriores. Recomendações 1. Adoptar mecanismos de acompanhamento do impacto dos empréstimos e financiamentos concedidos às entidades singulares, no âmbito do Programa de Promoção, Fomento e Desenvolvimento da Actividade Económica, no sector agro-pecuário e desenvolver as acções para os respectivos reembolsos, uma vez que o saldo da respectiva conta está sempre a acumular. Página 16 de 66

17 4.2 Análise das Receitas A execução da receita tem como suporte a Lei nº 37/11, de 28 de Dezembro que aprovou o OGE para o ano de 2012 e no Decreto Presidencial nº 320/11, de 30 de Dezembro que aprova as regras anuais de Execução do Orçamento Geral do Estado. A contabilização das receitas orçamentais teve as seguintes entidades intervenientes: Direcção Nacional de Contabilidade Pública (DNCP), Direcção Nacional do Tesouro (DNT), Direcção Nacional dos Impostos (DNI) e Direcção Nacional das Alfandegas (DNA); A execução da receita compreende duas grandes categorias económicas: Receitas Correntes: são constituídas pelas receitas tributárias, patrimoniais, de serviços, bem como as transferências recebidas para atender quaisquer despesas. Receitas de Capital: são constituídas pelas receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de operações de crédito e da conversão em espécie de bens e de direitos, bem como de saldos não comprometidos de exercícios anteriores Análise da Receita por Natureza Em resultado do tratamento das informações obtidas para análise, elaborou-se um quadro que evidencia os totais, incluindo a comparação entre receitas previstas e arrecadadas, respectiva evolução e as diferenças em termos absolutos e relativos. Página 17 de 66

18 Quadro 10 - Receitas Orçamentais República de Angola Designação Receita % Receita Receita % Diferença Variação Receita Prevista % % Diferença % % Diferença Arrecadada Execução Prevista Arrecadada Execução Receitas Correntes ,7 83, ,6 88, ,0 117, ,1 81, ,0 89, ,9 130, ,4-5,4 Receitas petrolífera ,7 57, ,3 69, ,6 134, ,9 62, ,8 71, ,9 136, ,5-7,1 Imposto S/ Rendimentos Da Indústria Petrolífera ,4 11, ,2 15, ,8 154, ,8 12, ,1 12, ,1 120, ,1 20,1 Imposto S/ Rendimentos Da Transacção Do Petróleo ,8 1, ,1 6, ,2 435, ,6 6, ,0 6, ,9 120, ,9-6,9 Imposto S/ Produção Da Indústria Petrolífera ,6 4, ,8 4, ,2 117, ,6 4, ,8 4, ,0 110, ,0-3,7 Imposto S/ Consumo De Derivados Do Petróleo ,7 0,6 10,9 0, ,9 0, ,3 0, ,7 0, ,8 181, ,8-99,9 Rendimentos Do Petróleo ,0 39, ,0 43, ,0 120, ,4 39, ,1 48, ,1 146, ,1-13,8 Outras Receitas Petrolíferas 5,2 0,0 3,3 0,0 1,9 63,0 6,2 0,0 6,1 0,0-2,8 98,4-2,8-46,5 Receitas diamantíferas 9.932,1 0, ,8 0, ,7 111, ,8 0, ,3 0, ,5 120, ,5-16,7 Imposto Industrial (Diamantes) 4.085,4 0, ,4 0, ,0 169, ,3 0, ,1 0, ,7 142, ,7-22,1 Imposto S/ Produção De Diamantes 5.836,3 0, ,9 0, ,4 71, ,1 0, ,7 0,1-273,8 92,8-273,8-6,1 Rendimentos Dos Diamantes 10,4 0,0 11,4 0,0-1,1 110,5 13,4 0,0 1,5 0,0 9,9 11,2 9,9 662,3 Outras Receitas Diamantíferas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Outras Receitas Tributárias ,5 24, ,7 17, ,8 79, ,3 17, ,2 15, ,8 105, ,5 8,0 Outras Receitas Patrimoniais ,9 0,6 813,0 0, ,9 2, ,5 0, ,0 1, ,0 362, ,0-98,6 Receita De Serviços 6.913,7 0, ,1 0, ,4 145, ,4 0, ,1 0, ,1 114, ,0 18,8 Receitas de Transferências Correntes 124,8 0,0 0,0 0,0 124,8 0,0 584,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Receitas Correntes Diversas ,0 0, ,8 0, ,8 179, ,4 0, ,6 0, ,2 207, ,2 0,0 9,6 Receitas de Capital ,6 16, ,5 11, ,2 76, ,0 18, ,2 10, ,8 65, ,3 7,5 Financiamentos Internos ,0 10, ,4 3, ,6 39, ,4 6, ,5 6, ,1 116, ,1-43,3 Financiamentos Externos ,1 5, ,4 7, ,2 142, ,1 11, ,0 3, ,4 38, ,4 89,5 Outras receitas de Capital 3.974,5 0, ,7 0, ,8 33, ,5 0, ,7 0,0 109,0 20,5 109,0 8,8 Total Geral ,3 100, ,1 100, ,8 111, ,1 100, ,2 100, ,1 118, ,1-4,1 Fonte:Conta Geral do Estado e SIGFE A receita prevista no exercício de 2012, incluindo a da Segurança Social, alcançou a cifra de Kz ,3 milhões. A receita realizada foi de Kz ,1 milhões, correspondente a 111,0% da receita prevista, devido ao facto de terem sido arrecadadas receitas no valor superior ao previsto, com destaque para as receitas petrolíferas, conforme gráfico a seguir: Página 18 de 66

19 Gráfico 2 - Receitas Orçamentais Fonte: Conta Geral do Estado 2012 e SIGFE À semelhança do ano transacto, as receitas petrolíferas assumiram no cômputo global da receita o maior peso, contribuindo com 69,7%. A magnitude deste percentual indica que as receitas orçamentais continuam a ter grande dependência das receitas petrolíferas porquanto as outras receitas contribuíram apenas com 30,3%. As receitas correntes arrecadadas no valor de Kz ,6 milhões tiveram um nível de realização de 117,8% e um peso de 88,7% sobre o total das receitas. As receitas de capital no valor de Kz ,5 milhões tiveram um nível de realização de 76,3% e um peso de 11,3% sobre o total das receitas. Comparativamente ao exercício anterior verificou-se um decréscimo de 4,1% no valor global das receitas arrecadadas. Essa redução resulta do efeito conjugado essencialmente pela diminuição das receitas petrolíferas em cerca de 7,1% e diamantíferas correspondentes a 16,7%. Receitas Petrolíferas As receitas petrolíferas no valor de Kz ,3 milhões tiveram um nível de realização de 134,5% e um peso de 69,7% sobre o total das receitas. Comparadas com as receitas arrecadadas no ano anterior, verificou-se uma redução de 7,1%. Esta queda deveu-se ao comportamento similar das seguintes rubricas: Imposto sobre Rendimentos da Transacção do Petróleo, 6,9%; Imposto sobre Produção da Indústria Petrolífera, 3,7%; Imposto sobre Consumo de Derivados do Petróleo, 99,9%; Imposto sobre Rendimentos do Petróleo, 13,8%; Outras Receitas Petrolíferas, 46,5%. Mesmo com a subida do preço médio do barril do petróleo bruto de USD 77,0 para USD 105,8 e a variação positiva ocorrida na rubrica Imposto sobre Rendimentos da Indústria Petrolífera de 20,1% não foram suficientes para mitigar o impacto negativo verificado. Página 19 de 66

20 No quadro e gráfico comparativos seguintes evidenciam-se, ao nível de totais e por tipo de imposto, e as respectivas diferenças em termos absolutos e relativos das receitas petrolíferas em 2012 e Quadro 11 - Receitas Petrolíferas Designação Receita Prevista % Receita Arrecadada % Diferença % Execução Receita Prevista % Receita Arrecadada % Diferença % Diferença Variação Execução Receitas petrolífera ,7 57, ,3 69, ,6 134, ,9 62, ,8 71, ,9 136, ,5-7,1 Imposto S/ Rendimentos Da Indústria Petrolífera ,4 11, ,2 15, ,8 154, ,8 12, ,1 12, ,1 120, ,1 20,1 Imposto S/ Rendimentos Da Transacção Do Petróleo ,8 1, ,1 6, ,2 435, ,6 6, ,0 6, ,9 120, ,9-6,9 Imposto S/ Produção Da Indústria Petrolífera ,6 4, ,8 4, ,2 117, ,6 4, ,8 4, ,0 110, ,0-3,7 Imposto S/ Consumo De Derivados Do Petróleo ,7 0,6 10,9 0, ,9 0, ,3 0, ,7 0, ,8 181, ,8-99,9 Rendimentos Do Petróleo ,0 39, ,0 43, ,0 120, ,4 39, ,1 48, ,1 146, ,1-13,8 Outras Receitas Petrolíferas 5,2 0,0 3,3 0,0 1,9 63,0 6,2 0,0 6,1 0,0-2,8 98,4-2,8-46,5 Fonte: Conta Geral do Estado SIGFE Gráfico 3 - Receitas Petrolíferas Fonte: Conta Geral do Estado e SIGFE Receitas Diamantíferas As receitas diamantíferas no total de Kz ,8 milhões tiveram um nível de realização de 111,8% e um peso de 0,2% sobre o total das receitas. Em relação ao ano transacto, notou-se um decréscimo de 16,7% resultante da redução ocorrida nas rubricas de Imposto Industrial de 22,1% e Imposto sobre Produção de Diamantes de 6,1%. A rubrica dos Rendimentos dos Diamantes foi única que registou um aumento no período, correspondente a 662,3%. Página 20 de 66

21 O quadro e gráfico seguintes representam a evolução das receitas diamantíferas: Quadro 12 - Receitas Diamantíferas Designação Receita Prevista % Receita Arrecadada % Diferença % Execução Receita Prevista % Receita Arrecadada % Diferença % Execução Diferença Variação Receitas diamantíferas 9.932,1 0, ,8 0, ,7 111, ,8 0, ,3 0, ,5 120, ,5-16,7 Imposto Industrial (Diamantes) 4.085,4 0, ,4 0, ,0 169, ,3 0, ,1 0, ,7 142, ,7-22,1 Imposto S/ Produção De Diamantes 5.836,3 0, ,9 0, ,4 71, ,1 0, ,7 0,1-273,8 92,8-273,8-6,1 Rendimentos Dos Diamantes 10,4 0,0 11,4 0,0-1,1 110,5 13,4 0,0 1,5 0,0 9,9 11,2 9,9 662,3 Outras Receitas Diamantíferas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fonte: Conta Geral do Estado e SIGFE Gráfico 4 - Receitas Diamantíferas Fonte: Relatório da Conta Geral do Estado e SIGFE Outras Receitas Tributárias As Outras Receitas Tributárias no total de Kz ,8 milhões tiveram um nível de realização de 79,9% e um peso de 17,6% sobre o total das receitas. Comparativamente ao ano anterior verificou-se um aumento de 8,0%. Outras Receitas Patrimoniais As Outras Receitas Patrimoniais no total de Kz 813,0 milhões tiveram um nível de realização de 2,8% e um peso de 0,0% sobre o total das receitas. Registou-se uma diminuição significativa de 98,6% quando comparado com o exercício anterior. Receitas de Serviços As Receitas de Serviços no total de Kz ,1 milhões tiveram um nível de realização de 145,2% e um peso de 0,2% sobre o total das receitas. Verificou-se um aumento de 18,8% face ao ano precedente. Página 21 de 66

22 Receitas de Transferências Correntes República de Angola O orçamento previa arrecadar cerca de Kz 124,8 milhões na rubrica de Receitas de Transferência Correntes, porém, esta rubrica não apresentou arrecadação durante o exercício, situação semelhante a Receitas Correntes Diversas As Receitas Correntes Diversas no total de Kz ,8 milhões tiveram um nível de realização de 179,5% e um peso de 0,9% sobre o total das receitas. Face ao ano pretérito, nota-se um aumento de 9,6%. Financiamentos e Outras Receitas de Capital As Receitas de Financiamentos Internos no total de Kz ,4 milhões tiveram um grau de realização de 39,0% e uma participação de 3,7% no total das receitas. Comparativamente ao ano transacto verificou-se uma diminuição na ordem de 43,3%. As Receitas de Financiamentos Externos no total de Kz ,4 milhões tiveram um grau de realização de 142,8% e uma participação de 7,6% no total das receitas. Relativamente ao ano passado registou-se um aumento significativo de 89,5%. As Outras Receitas de Capital no total de Kz 1.343,7 milhões tiveram um grau de realização de 33,8% e uma participação de 0,0% no total das receitas. Comparadas com as do ano anterior notou-se um aumento de 8,8%. O quadro e gráfico seguintes evidenciam o comportamento das receitas de financiamento e outras receitas de capital. Quadro 13 - Receitas de Financiamentos e Outras Receitas de Capital Receita % Receita Receita Receita % Arrecadada % Diferença Execução % Arrecadada Prevista Prevista Fonte: Conta Geral do Estado de 2012 e SIGFE Gráfico 5 - Comparativo das Receitas de Financiamentos % Diferença % Execução 2011 Diferença Financiamentos Internos ,0 10, ,4 3, ,6 39, ,4 6, ,5 6, ,1 116, ,1-43,3 Financiamentos Externos ,1 5, ,4 7, ,2 142, ,1 11, ,0 3, ,4 38, ,4 89,5 Outras receitas de Capital 3.974,5 0, ,7 0, ,8 33, ,5 0, ,7 0,0 109,0 20,5 109,0 8,8 Variação Fonte: Conta Geral do Estado e SIGFE Página 22 de 66

23 4.2.2 Análise da Receita por Estrutura Central, Província e Exterior Foi ainda analisada a evolução das receitas incluindo a comparação entre receitas previstas e arrecadadas a nível das províncias, estrutura central e exterior, conforme quadro a seguir: Quadro 14 - Receitas por Estrutura Central, Província e Exterior Fonte: Conta Geral do Estado e SIGFE Em termos de maior valor de arrecadação destacaram-se: Estrutura Central Kz ,8 milhões Províncias: Luanda Kz ,9 milhões, Benguela Kz ,4 milhões, Cabinda Kz ,6 milhões, Zaire Kz ,8 milhões. Exterior Kz 6.705,5 milhões. Das províncias que apresentaram valores de arrecadação inferiores ao previsto, destacaram-se: Luanda Kz ,1 milhões, Benguela Kz ,4 milhões, Zaire Kz ,2 milhões, Cabinda Kz ,2 milhões. Nas situações em que a arrecadação superou o previsto, destacaram-se: Página 23 de 66

24 Estrutura Central Kz ,7 milhões. Províncias: Namibe Kz 1.102,9 milhões, Kwanza Sul Kz 113,6 milhões, Bengo Kz 41,9 milhões. Exterior Kz 5.734,0 milhões. Em termos de maior grau de execução, merecem realce: Estrutura Central 123,2%. Províncias: Namibe 115,5%, Kwanza Sul 103,2%, Bengo 101,1%. Exterior 690,2%, Em termos de menor grau de execução, merecem destaque as seguintes províncias: Lunda Norte 10,2%, Huambo 17,6%, Moxico 22,5%, Kwanza Norte 26,3%, Kuando Kubango 37,8%. O quadro e gráfico seguintes evidenciam, por Estrutura Central, Província e Exterior, a variação em termos absolutos e percentuais das receitas arrecadadas em 2012 e Quadro 15 - Comparativo das Receitas por Estrutura Central, Província e Exterior Fonte: Conta Geral do Estado e SIGFE Página 24 de 66

25 As províncias que registaram maior incremento no nível de arrecadação em 2012, com relação a 2011, em termos absolutos, foram: Benguela Kz 2.596,1 milhões, Namibe Kz 1.347,5 milhões, Cunene Kz 881,8 milhões, Kwanza Sul Kz 851,0 milhões, Malange Kz 721,0 milhões. Em termos de redução de receitas arrecadadas em 2012, com relação a 2011, são de destacar: Estrutura Central Kz ,6 milhões, Províncias: Zaire Kz ,3 milhões, Luanda Kz ,3 milhões, Bengo Kz 7.150,1 milhões, Cabinda Kz 4.974,4 milhões. Exterior Kz 1.032,0 milhões. As províncias que registaram maior variação em termos percentuais no nível de arrecadação em 2012, com relação a 2011, foram: Lunda Norte 101,8%, Malange 81,2%, Uíge 31,6%, Cuanza Sul 30,1%, Lunda Sul 26,4%. Quanto a menor variação em termos percentuais no nível de arrecadação em 2012, com relação a 2011, destacaram-se: Províncias: Luanda 1,9%, Moxico 5,9%, Huíla 9,6%, Cabinda 16,8%, Estrutura Central 4,1%, Página 25 de 66

26 Gráfico 6 - Comparativo das Receitas por Estrutura Central, Província e Exterior Fonte: Conta Geral do Estado 2012 e SIGFE Constatações Verificou-se que as receitas orçamentadas constantes no quadro que se segue não apresentaram arrecadação durante o exercício de Quadro 16 - Receitas Previstas e não Arrecadadas Nº Designação Receita Prevista Receita Arrecadada 1 Imp. Industrial (Lei 07/97) ,00 0,00 2 Bilhetes de Ingresso em Espectáculos ,00 0,00 3 Taxa de Transação de Diamantes ,00 0,00 4 Taxas Diversas ,00 0,00 5 Taxa de Juventude ,00 0,00 6 Emolumentos Gerais Aduaneiros ,00 0,00 7 Contribuições ao Fundo de Des.de Recur. Humanos ,00 0,00 8 Outros Rendimentos das Pescas ,00 0,00 9 Rendimentos de Outros Recur. Naturais ,00 0,00 10 Receitas Diversas Sérvicos Fiscais ,00 0,00 11 Doações e Ajudas de Pessoas e Familia ,00 0,00 12 Multas de Actividades Pesqueiras ,00 0,00 13 Alienação de Participações ,00 0,00 14 Financiamento Externo Consignado A Uo ,00 0,00 15 Amortização Empréstimos Internos Concedidos ,00 0,00 16 Doações e Ajudas do Governo (Cap.) ,00 0,00 Fonte: Conta Geral do Estado de 2012 e SIGFE Página 26 de 66

27 Recomendações 1. Rever a previsão de receitas das contas que apresentam saldo nulo, relativamente à respectiva arrecadação, e adequar a metodologia de sua efectivação. Uma das medidas para melhoria desta situação consiste na revisão do Classificador Económico da Receita. Página 27 de 66

28 4.3 - Análise dos Fluxos de Financiamento ao Sector Empresarial Público No que tange às transferências do Estado para o Sector Empresarial Público, o Demonstrativo dos Subsídios Operacionais Transferidos para as Empresas Públicas, apresentado pelo Instituto para o Sector Empresarial Público ISEP, na comparação com os registos do SIGFE constata-se uma diferença de Kz 107,0 milhões, conforme tabela seguinte: Quadro 17 - Diferenças entre o relatório do ISEP e o SIGFE Descrição Desp. Realizada SIGFE Desp. Realizada ISEP Diferença Subsídios Operacionais , ,0-107,0 Transferências de Capitais , ,0 0,0 Total Geral , ,0-107,0 Fonte: Demonstrativo dos Subsídios Operacionais Transferidos para as E.P e SIGFE No que se refere ao Plano de Privatizações, verificou-se que foram alienadas as empresas constantes do quadro a seguir bem como os respectivos emolumentos. Quadro 18 - Valores de Alienações e Emolumentos - ISEP N/O Alienação Emolumentos Empresa Valores Kz Beneficiário Valores Kz 1 M ANAUTO 4 232,4 ANGOLAUTO 1,2 2 U.P. M ARECOS 1,4 WT-MUNDO VIDEO 0 3 U.P.11 DE NOVEMBRO 17,2 RJ INDUSTRIAL 0 TOTAL ISEP 251,1 1,2 Dados do SIGFE 545,9 - Diferença 294,8 1,2 Fonte: Relatório de Execução do Plano de Privatizações e Aplicações das Receitas Constatações Os valores dos emolumentos do ISEP não foram localizados na respectiva conta no SIGFE; O valor total das alienações de empresas apresentado pelo relatório do ISEP difere do valor total das alienações de empresas exibido no SIGFE em Kz 294,8 milhões; Do valor das alienações informado pelo ISEP foi confirmado no SIGFE o recebimento de apenas Kz 232,4 milhões da empresa MANAUTO 4 enquanto a empresa U.P. MARECOS no valor de Kz 1,4 milhões e da empresa U.P. 11 de Novembro no valor de Kz 17,2 milhões não foram identificados; Página 28 de 66

29 Compulsados os documentos remetidos pelo ISEP, verificou-se que os emolumentos resultantes da alienação da empresa MANAUTO 4 no valor de Kz 1,2 milhões não foram reflectidos nas correspondentes contas do SIGFE; As informações fornecidas pelo ISEP não possibilitaram a análise das receitas provenientes das Participações Directas do Estado, visto que foram apresentadas em percentagem e no SIGFE em valores. Recomendações 1. Harmonizar as informações do ISEP com os registos efectuados no SIGFE. Página 29 de 66

30 4.4 Análise das Despesas A execução da despesa tem como suporte a Lei nº 37/11, de 28 de Dezembro que aprovou o OGE para o ano de 2012 e no Decreto Presidencial nº 320/11, de 30 de Dezembro que aprova as regras anuais de Execução do Orçamento Geral do Estado. A contabilização das despesas orçamentais teve as seguintes entidades intervenientes: Direcção Nacional de Contabilidade Pública (DNCP), Direcção Nacional do Tesouro (DNT), Unidade Técnica de Gestão da Dívida Pública (UGD) e as demais Unidades Orçamentais e Órgãos Dependentes; A execução da despesa compreende duas grandes categorias económicas: Despesas Correntes: são as destinadas à manutenção ou operação de serviços anteriormente criados, bem como as transferências realizadas com igual propósito. Despesas de Capital: são as destinadas à formação ou aquisição de activos permanentes, à amortização da dívida, à concessão de financiamentos, ou à constituição de reservas, bem como as transferências realizadas com igual propósito. Em resultado do tratamento das informações obtidas para análise, elaborou-se um quadro que evidencia os totais, incluindo a comparação entre despesas orçamentadas e realizadas, respectiva evolução e as diferenças em termos relativos. Página 30 de 66

31 Quadro 19 - Execução da Despesa Por Natureza (Despesa Orçamentada x Realizada) Classificação Económica Despesa Orçamentada (1) Despesa Realizada (2) % De Realização 3=(2/1*100) Peso no Total do Orçamento Realizado (4)=(2/ 2*100) Despesa Orçamentada (5) Despesa Realizada (6) % De Realização (7)=(6/5*100) Despesas Com O Pessoal Despesas Com O Pessoal Civil , ,4 99,9 11, , ,1 98,7 10,1 19,6 Despesas Com O Pessoal Militar , ,0 100,0 5, , ,8 99,7 4,6 23,5 Despesas Com O Pessoal Paramilitar , ,4 100,0 4, , ,0 99,9 4,3 8,2 Sub Total , ,8 99,9 21, , ,9 99,2 19,0 18,0 Contribuições do Empregador , ,3 99,9 1, , ,8 96,8 1,2 10,9 Despesas Em Bens e Serviços - - Bens , ,4 99,8 4, , ,6 96,3 4,9 4,4 Serviço de Saúde , ,0 99,9 0, , ,4 98,5 0,4 18,4 Serviço de Ensino , ,9 99,8 0, , ,9 92,6 0,3 16,0 Serviço de Energia e Água 2.077, ,3 98,1 0, , ,7 97,5 0,2-72,6 Serviço de Limpeza e Saneamento , ,4 99,9 1, , ,2 98,9 0,5 99,0 Outros Serviços , ,0 99,9 15, , ,6 95,4 14,9 10,9 Sub Total , ,0 99,9 22, , ,4 95,8 21,2 11,1 Juros da Dívida - - Divida Interna , ,7 100,0 1, , ,6 100,0 1,3 26,3 Divida Externa , ,5 100,0 0, , ,8 100,0 0,6 26,0 Sub Total , ,2 100,0 2, , ,4 100,0 1,9 26,2 Subsídios e Transf Correntes - - Susidios à Preço , ,6 100,0 10, , ,5 100,0 17,2-34,7 Subsídios p/cob. Out. Custos Operac , ,4 100,0 0, , ,7 100,0 0,6 8,2 Transf. p/cob. Out. Custos Op. S. Aut. 39,1 39,1 100,0 0,0 16,5 16,5 100,0 0,0 137,0 Pensão de Ref. Antigos Combatentes , ,1 100,0 3, , ,9 99,7 2,9 21,7 Bolsa de Estudo , ,3 100,0 0, , ,1 98,9 0,1 97,0 Subsídios Autoridades Tradicionais 9.429, ,4 100,0 0, , ,3 94,9 0,2 5,9 Outras Transferencias Correntes , ,7 99,7 0, , ,4 96,6 0,4 77,0 Sub Total , ,6 99,9 15, , ,4 99,8 21,4-22,6 TO TAL DE DESPESAS CO RRENTES , ,9 99,9 63, , ,9 491,6 64,7 2,4 Despesas De Capital - - Investimentos , ,7 99,9 18, , ,1 97,5 17,7 8,6 Transferencias De Capital , ,6 100,0 0, , ,8 100,0 0,3-3,0 Aplicação em Activos Financeiros , ,4 100,0 1, , ,3 99,6 1,1 44,7 Amortização da Dívida Interna , ,4 100,0 12, , ,8 100,0 12,6 6,2 Amortização da Dívida Externa , ,0 100,0 3, , ,9 100,0 3,6 1,5 Outras Despesas de Capital 0,1 0,0 0,0 0,0 6,9 4,9 71,0 0,0-100,0 Sub Total , ,1 99,9 36, , ,7 98,7 35,3 8,0 TO TAL DE DESPESAS DE CAPITAL , ,1 99,9 36, , ,7 98,7 35,3 8,0 TOTAL GERAL , ,0 100,0 100, , ,6 98,4 100,0 10,4 Fonte: Resumo Geral da Execução da Despesa Por Natureza-Exercícios de 2012 e Peso no Total do Orçamento Realizado (8)=(6/ 6*100) Variação % Da Realização (9)= (2-6)/6*100 Durante o exercício financeiro de 2012, a despesa orçamentada, incluindo a Segurança Social, foi de Kz ,3 milhões. A despesa realizada foi de Kz ,0 milhões, com os níveis de execução seguintes: a) A rubrica de Despesas Com Pessoal foi orçamentada em ,3 milhões, com um nível de realização de 99,9%, ocupando um peso no total do Orçamento realizado de 21,4%. Comparativamente ao ano anterior registou-se a ascensão de 18,0% na execução do orçamento; b) Quanto as Contribuições do Empregador orçamentadas em Kz ,6 milhões, apresentou um nível de realização de 99,9%, correspondente a 1,3% do peso total do orçamento, resultando um aumento de 10,9% em relação ao exercício transacto; c) As Despesas em Bens e Serviços orçamentadas em Kz ,4 milhões, com um grau de execução de 99,9%, ocuparam 22,6% no peso total do orçamento, tendo acrescido em 11,1% em relação a execução do ano anterior; Página 31 de 66

32 d) Os Juros da Dívida, com base no valor orçamentado de Kz ,2 milhões, foram de 100%, correspondentes a 2,3% do peso total do orçamento, com um acréscimo de 26,2% em relação ao ano anterior; e) As Despesas com Subsídios e Transferências Correntes orçamentadas em Kz ,7 milhões, tiveram um grau de realização de 100,0% correspondentes a 99,9% do total do peso do orçamento, que em relação ao ano transacto registou um decréscimo de 22,6%; f) As Despesas de Capital fixadas em Kz ,1 milhões tiveram um grau de execução na ordem dos 99,9% e um peso de 36,5% no total do orçamento realizado, registando um aumento de 8,0% em relação ao ano passado; As despesas realizadas em 2012, comparativamente com as de 2011, estão apresentadas no gráfico seguinte: Gráfico 7 Comparação das Despesas Realizadas Fonte: Conta Geral do Estado 2012 e 2011 a) A Despesa Corrente executada em 2012, no valor de Kz ,9 milhões, comparativamente a 2011, no valor de Kz ,9 milhões, registou um aumento de em Kz ,0 milhões, correspondente a 2,4%; b) A Despesa de Capital realizada em 2012, no valor de Kz ,1 milhões, comparativamente a 2011, no valor de Kz ,7 milhões, registou um aumento de Kz ,4 milhões, correspondentes a 8,0 %; Página 32 de 66

33 Execução da Despesa por Função e Sub-Função O quadro seguinte demonstra a execução do orçamento por função e subfunção do exercício financeiro de 2012 em relação a Quadro 20 Execução da Despesa por Função e Subfunção Fonte: Conta Geral do Estado 2012 e Página 33 de 66

34 A análise das despesas realizou-se revelando o peso de cada função e a comparação da variação de execução entre os exercícios financeiros de 2012 e 2011, como se segue: Educação O orçamento executado neste sector foi de Kz ,8 milhões, representando 8,0% do total. Deste valor, 65,0% foram alocados para o Ensino Primário e Pré-Primário, 12,2% para o Ensino Secundário, 12,7% para o Ensino Superior e 10,1% para as demais áreas do ensino. Neste sector, houve um aumento das despesas executadas de 13,6%, em relação ao exercício financeiro de 2011; Saúde Para o sector de Saúde, o orçamento executado foi de Kz ,0 milhões correspondente a 4,7% do total. Deste valor, 63,9% foram alocados para os Serviços Hospitalares, 12,1% para os Serviços de Saúde Pública, 9,2% para os Produtos, Aparelhos e Equipamentos Médicos e 15,0% para Outros Serviços de Saúde. Neste sector, houve um aumento das despesas executadas de 20,6%, em relação ao exercício anterior; Protecção Social O total do orçamento executado neste sector foi de Kz ,0 milhões, equivalente a 15,4% do total, demonstrando uma redução de 23,7% em relação ao ano anterior. Não obstante a redução anteriormente referida, registou-se um aumento de 130,8% na parcela de Doença e Incapacidade, Família e Infância, e Habitação; Recreação, Cultura e Religião Neste sector, o orçamento executado foi de Kz ,8 milhões, equivalente a 1,5% do total, tendo verificado um aumento de 24,4% em relação ao ano de 2011, influenciado pelo incremento de 69,9% nos Serviços Recreativos e Desportivos; Habitação e Serviços Comunitários Neste sector, houve uma execução de Kz ,9 milhões, equivalente a 3,6 % do orçamento. Comparativamente ao exercício anterior, verificou-se um acréscimo de 34,4%; Protecção Ambiental O orçamento executado correspondeu a Kz ,6 milhões, que equivale a 1,2% do total, traduzindo um acréscimo de 69,2% em relação ao ano anterior. Do montante orçamentado, 78,8% refere-se a Gestão de Resíduos, 9,5% à Gestão de Águas Residuais e 9,4% à Protecção da Biodiversidade; Defesa, Segurança e Ordem Pública O orçamento executado correspondeu a Kz ,6 milhões para o sector da Defesa, equivalente a 9,8% do total e Kz ,8 milhões para o sector Segurança e Ordem Pública, equivalente a 8,8% do total. Em relação ao ano anterior houve um aumento de Página 34 de 66

35 11,8%, para o sector da Defesa enquanto que o sector da Segurança e Ordem Pública conheceu um aumento de 41,0%; Assuntos Económicos O orçamento executado foi de Kz ,6 milhões, representando 12,0% do total. Deste valor, 13,1% foram alocados para Assuntos Económicos Gerais, Comerciais e Laborais, 53,6% para Transportes e 16,6% para Combustíveis e Energia. Houve um decréscimo pouco significativo de 0,4% em relação ao período anterior; Serviços Públicos Gerais O orçamento executado foi de Kz ,8 milhões, equivalente a 34,9 % do total, tendo sido verificado um aumento de 5,8% em relação ao exercício anterior. Destacouse neste total o valor de Kz ,5 milhões correspondente às Operações da Dívida Pública, com um peso de 53,4% do orçamento do sector e um acréscimo de 9,9% em relação ao exercício anterior. Em termos de componentes das Operações da Dívida Pública, realce para a dívida pública interna que teve um peso de 41,2% em relação ao total do sector e aumentou 11,4% em relação a Página 35 de 66

36 Execução das Despesas das Missões Diplomáticas, Consulados e Representações Comerciais Quadro 21 - Execução da despesa por Missões Diplomáticas, Consulados, Representações Comerciais por Unidades Orçamentais Fonte: Conta Geral do Estado 2012 e 2011 Página 36 de 66

37 A selecção no quadro anterior, que mostra as Unidades Orçamentais no exterior contempladas com dotações orçamentais mais relevantes, destaca-se que, a excepção a Representação Diplomática da República de Angola em Portugal, as demais tiveram execução da despesa em 100,0%. Das despesas analisadas, em termos de realização, destacaram-se as seguintes variações significativas em termos absolutos, relativamente ao exercício anterior: Aumento: Representação Diplomática da República de Angola na Espanha, com Kz 6.591,4 milhões; Representação Diplomática da República de Angola na ONU, com 4.667,4 milhões; Redução: Representação Diplomática da República de Angola na Argentina, com Kz ,3 milhões; Página 37 de 66

38 Execução das Despesas por Órgãos Centrais Quadro 22 - Execução da despesa Por Órgãos Centrais Fonte: Resumo Geral da Execução da Despesa Por UO-Exercícios de 2012 e Página 38 de 66

39 Conforme o quadro acima, foi orçamentado Kz ,2 milhões para os órgãos centrais, que teve um grau de execução de 99,9%. Comparativamente ao exercício anterior, verificou-se um acréscimo na ordem de 3,8%. Das despesas analisadas, verificou-se as seguintes variações significativas em relação ao exercício anterior: Aumento: Ministério da Economia, com 162,7%; Ministério da Juventude e Desporto, com 50,2%; Ministério dos Assuntos Parlamentares, com 58,2%; Redução: Ministério da Administração do Território, com 62,2%; Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, com 75,8%; Execução das Despesas por Órgãos Locais Quadro 23 - Execução da despesa por Órgãos Locais Fonte: Resumo Geral da Execução da Despesa Por UO-Exercícios de 2012 e Página 39 de 66

40 O quadro acima apresenta a execução das despesas por órgãos locais, que tiveram um orçamento de Kz ,1 milhões, com um grau de execução de 99,8%. Comparativamente ao exercício anterior, houve um acréscimo de 26,8%. Em termos de execução, destacaram-se as Províncias a seguir com variações mais significativas em relação ao exercício anterior: Aumento: Moxico, com 67,5%; Malange, com 48,3%; Luanda, com 45,2%; Kuando-Kubango, com 42,8%; Zaire, com 33,9%. Gráfico 8 - Despesa Orçamentada e Liquidada Por Órgãos Centrais Página 40 de 66

41 4.5 - Programa de Investimento Público/PIP Execução financeira dos projectos da Administração Central Análise dos Relatórios do SIGFE O quadro seguinte demonstra a execução do PIP dos Órgãos Centrais do Estado em 2012 comparado com 2011: Quadro 24 Comparação do PIP dos Órgãos Centrais N.º Unidade Orçamental Fonte: Conta Geral do Estado 2012 e SIGFE Despesa Orçamentada (1) Despesa Realizada (2) Grau de Execução (%) (3)=(2)/(1) *100 Despesa Orçamentada (4) Despesa Realizada (5) Grau de Execução (% ) (6)=(5)/(4 )*100 1 Agência Nac. Invest. Privado 0,2 0,2 100,0 0,0 2 Comando Geral da Pol. Nacional 23,6 23,6 100,0-100,0 0,0 3 Comissão Exec. Desminagem 530,4 530,4 0,0 4 Comissão Nac. Eleitoral 16,8 16,8 100,0 0,0 5 Comissão Nac. Impl. Prog. Nac. Urb. Habitação 472,7 472,7 100,0 0,1 6 Estado Maior General 1.182, ,3 100,0-100,0 0,0 7 Fundo de Apoio Social 727,5 717,7 98, ,8 640,2 42,5-51,7 0,1 8 Fundo de Fomento Habitacional 7.588, ,8 96,1-100,0 0,0 9 Gabinete Obras Especiais , ,2 100, , ,0 94,6 757,2 6,6 10 Gabinete de R. Nacional , ,7 100,0-100,0 0,0 11 Hosp. Esp. Multiperfil 1.181, ,3 100,0 0,2 12 Ministério da A. P. E. e S.Social 5.177, ,1 100, , ,3 92,0 86,2 0,9 13 Ministério da Ad. Do Território 64,1 64,1 100,0 402,1 402,1 100,0-84,1 0,0 14 Ministério da Ag. Des. Rural e Pescas , ,9 100, , ,8 95,4 4,0 3,1 15 Ministério Ass. E Reins. Social 765,7 765,7 100, , ,2 92,2-76,8 0,1 16 Ministério Comum. Social 4.567, ,4 100, , ,6 92,4 44,5 0,8 17 Ministério Cultura 139,1 138,4 99,4 647,6 641,4 99,0-78,5 0,0 18 Ministério Defesa Nacional 5.205, ,1 100,0 896,4 896,4 100,0 480,7 0,9 19 Ministério Economia 1.543, ,4 100,0-100,0 0,0 20 Ministério Educação 4.528, ,2 99, , ,9 89,0 161,6 0,8 21 Ministério Energ. e Águas , ,8 100, , ,6 97,6 7,9 20,6 22 Ministério da Familia e Prom. Mulher 35,3 35,3 100,0 240,0 108,8 45,3-85,3 0,0 23 Ministério Geologia e Minas e Indústria 3.459, ,1 100, , ,6 96,9-0,0 0,6 24 Ministério Hot. E Turismo 195,1 194,1 99,5 113,1 113,1 100,0 72,5 0,0 25 Ministério da Justiça 2.600, ,5 100, , ,7 96,5-6,6 0,4 26 Ministério da Juvent. e Desporto 4.955, ,4 100, , ,1 98,2 58,7 0,8 27 Ministério da Saúde , ,6 100, , ,2 97,2 91,1 3,0 28 Ministério da Finanças 47,8 47,8 100,0 0,0 29 Ministério da Relações Exterior 24,5 0,0 0,0-100,0 0,0 30 Ministério das Telecom. E Tecnol. De Informação , ,0 100, , ,0 93,7-7,2 2,7 31 Ministério do Ambiente 732,2 730,9 99,8 720,0 628,5 87,3 1,7 0,1 32 Ministério do Comércio 3.960, ,0 100, , ,8 76,9 171,7 0,7 33 Ministério do Ens. Sup e Cienc. Tecnologia 3.481, ,8 100, , ,2 90,3 26,2 0,6 34 Ministério do Ens. Superior 282,1 282,1 100,0 0,0 35 Ministério do Interior 7.107, ,5 100, , ,8 100,0 40,9 1,2 36 Ministério do Planeamento 2.762, ,1 100, , ,1 85,5 71,9 0,5 37 Ministério do Urbanis. E Construção , ,9 100, , ,4 97,0 29,8 39,5 38 Ministério dos Ant. Comb. E Veter. Da Pátria 336,0 336,0 100,0 979,1 861,7 88,0-65,7 0,1 39 Ministério dos Petroleo 45,0 45,0 100,0 0,0 40 Ministério dos Transportes , ,6 100, , ,4 100,0-49,8 13,3 41 Operações Centrais do Estado 244,2 244,2 100,0 0,0 42 Procuradoria Geral da Republica 44,0 44,0 100,0 0,0 43 Sec. Geral da Pres. República 2.286, ,3 100,0-100,0 0,0 44 Sec. Do Cons. De Ministro 897,9 897,6 100, , ,0 91,9-30,6 0,2 45 Serviço de I. E de I. e S. do Estado 3.606, ,6 100,0 453,0 443,8 98,0 696,2 0,6 46 Serviço De Inteligencia Externa 1.319, ,8 100, , ,5 100,0-22,1 0,2 47 Serviço Iintel. Militar 192,0 191,4 99,7 0,0 48 Serviço Nac. Das Alfandegas 7.061, ,9 100,0 308,4 0,0 0, ,2 1,2 49 Supremo Tribunal Militar 225,7 225,7 100,0 0, ,7 301,7 100,0 0,1 Total Exercício de 2012 Exercício de 2011 Variação (% ) (7)=(1-4)/4*100 Peso/Desp. Orçam. (% ) , ,3 100, , ,7 97,5 1,4 100,0 Página 41 de 66

42 Da análise efectuada, destaca-se: a) Para o ano de 2012, o valor global do PIP dos Órgãos Centrais do Estado obteve um ligeiro acréscimo, na ordem de 1,4% em relação ao ano anterior; b) Os recursos disponibilizados à Administração Central do Estado foram utilizados na ordem dos 99,9%, superando o grau de execução do ano anterior; c) O Serviço Nacional das Alfândegas registou a maior variação, com 2.190,2% no período em análise; d) Do valor do PIP destinado aos Órgãos da Administração Central, 73,4%, equivalente a Kz ,7 milhões ficou concentrada em três órgãos, nomeadamente, Ministérios do Urbanismo e Construção 39,5%, Energia e Águas 20,6% e Transportes 13,3%, conforme gráfico a seguir: Gráfico 9 Peso do PIP a Nível Central Página 42 de 66

43 Análise dos Relatórios do SIGFE e do MINPLAN Baseando-se nas informações fornecidas pelo SIGFE e MINPLAN efectuou-se uma análise comparativa dos dados referentes a Quadro 25 Comparação do PIP do MINFIN e MINPLAN N.º Unidade Orçamental Despesa Orçamentada (1) SIGFE MINPLAN Diferença Despesa Realizada (2) Despesa Orçamentada (3) Despesa Realizada (4) Despesa Orçamentada (5)=(1-3) Despesa Realizada (6)=(2-4) 1 Agencia Nac. Inv. Privado 0,2 0,2 0,2 0,2 2 Comissão Nac. Eleitoral 16,8 16,8 16,8 16,8 3 Comissão Nac. Impl. Prog. Nac. Urb. Habitação 472,7 472,7 472,7 472,7 4 Fundo de Apoio Social 727,5 717,7 727,5 717,7 5 Gab. Obras Especiais , , , ,2 6 Hosp. Esp. Multiperfil 1.181, , , ,3 7 Ministerio da A. P. E. e S.Social 5.177, , , , , ,6 8 Ministerio da Ad. Do Território 64,1 64,1 65,0 64,1-0,9 0,0 9 Ministério da Ag. Des. Rural e Pescas , , , , , ,6 10 Ministério Ass. E Reins. Social 765,7 765,7 934,4 765,7-168,6 0,0 11 Ministério Comum. Social 4.567, , , , , ,4 12 Ministério Cultura 139,1 138, ,5 138, ,4 0,0 13 Ministério Defesa Nacional 5.205, , , , , ,6 14 Ministério Educação 4.528, , , , ,7 285,2 15 Ministério Energ. E Águas , , , , , ,0 16 Ministério da Familia e Prom. Mulher 35,3 35,3 247,0 35,3-211,7 0,0 17 Ministério Geologia e Minas e Indústria 3.459, , , , , ,7 18 Ministério Hot. E Turismo 195,1 194,1 261,1 194,1-66,0 0,0 19 Ministério da Justiça 2.600, , , ,5-345,5 0,0 20 Ministério da Juvent. E Desporto 4.955, , , ,4 0,0 0,0 21 Ministério da Saúde , , , , , ,0 22 Ministério da Finanças 47,8 47,8 904,2 47,8-856,5 0,0 23 Ministerio das Telecom. E Tecnol. De Informação , , , , , ,0 24 Ministerio do Ambiente 732,2 730,9 882,2 730,9-150,0 0,0 25 Ministerio do Comércio 3.960, , , ,5-16,1-2,5 26 Ministerio do Ens. Sup e Cienc. Tecnologia 3.481, , , , ,3-282,1 27 Ministerio do Ens. Superior 282,1 282,1 0,0 0,0 282,1 282,1 28 Ministerio do Interior 7.107, , , , ,1 136,3 29 Ministerio do Planeamento 2.762, , , , ,8 219,7 30 Ministerio do Urbanis. E Construção , , , , , ,3 31 Ministerio dos Ant. Comb. E Veter. Da Pátria 336,0 336, ,0 336, ,9 0,0 32 Ministério dos Petroleo 45,0 45,0 45,0 45,0 0,0 0,0 33 Ministério dos Transportes , , , , , ,4 34 Operações Centrais do Estado 244,2 244,2 244,2 244,2 35 Procuradoria Geral da Republica 44,0 44,0 44,0 44,0 36 Sec. Do Cons. De Ministro 897,9 897,6 897,9 897,6 37 Serviço de I. E de I. e S. do Estado 3.606, , , ,6 38 Serviço De Inteligencia Externa 1.319, , , ,8 39 Serviço Iintel. Militar 192,0 191,4 192,0 191,4 40 Serviço Nac. Das Alfandegas 7.061, , , ,9 41 Supremo Tribunal Militar 225,7 225,7 225,7 225, ,7 301,7 301,7 301,7 Total , , , , , ,5 Fonte: SIGFE e do MINPLAN de 2012 Página 43 de 66

44 Da análise comparativa realizada constatou-se o seguinte: a) O valor do PIP dos Órgãos Centrais constante dos relatórios do SIGFE e do MINPLAN apresentou uma incompatibilidade de Kz ,3 milhões na despesa orçamentada e de Kz ,5 milhões na despesa realizada, conforme gráfico seguinte: Gráfico 10 Comparação do PIP do MINFIN e MINPLAN Fonte: Conta Geral do Estado 2012 e Relatório do MINPLAN do PIP 2012 b) A maior discrepância dos dados sobre a despesa realizada ocorreu no Ministério do Urbanismo e Construção, no valor de Kz ,3 milhões; c) Compulsado o Resumo dos Relatórios de Gestão da Execução do OGE das UOs, foi possível identificar informações relativamente à execução do PIP de apenas três órgãos, designadamente: Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, da Família e Promoção da Mulher e da Hotelaria e Turismo. Página 44 de 66

45 Execução financeira dos projectos do PIP da Administração Local Análise dos Relatórios do SIGFE Relativamente ao PIP atribuído à Administração Local, a análise consistiu no exame da variação e do peso do respectivo orçamento. N.º Quadro 26 - Comparação do PIP dos Órgãos Locais Exercício de 2012 Exercício de 2011 Unidade Orçamental Despesa Orçamentada (1) Despesa Realizada (2) Grau de Execução (% ) (3)=(2)/(1) *100 Despesa Orçamentada (4) Despesa Realizada (5) Grau de Execução (% ) (6)=(5)/(4) *100 Variação (% ) (7)=(1-4)/4*100 Peso/Desp. Orçam. (% ) 1 Bengo 7.911, ,5 99, , ,5 95,2 21,7 3,2 2 Benguela , ,6 99, , ,2 98,2 27,9 5,0 3 Bié 7.952, ,9 99, , ,1 94,7 31,5 3,2 4 Cabinda , ,8 100, , ,3 89,8 28,1 10,5 7 Cunene , ,6 100, , ,5 96,7 25,0 4,1 9 Huambo , ,3 99, , ,6 98,0 40,3 5,5 10 Huila , ,8 100, , ,7 80,8 48,7 5,8 5 Kuando Kubango , ,2 100, , ,6 98,9 47,7 5,6 6 Kuanza Norte , ,5 100, , ,5 98,2 34,0 4,6 8 Kuanza Sul 9.116, ,1 99, , ,8 94,2 25,8 3,7 11 Luanda , ,6 99, , ,8 98,7 42,7 18,7 12 Lunda Norte , ,5 98, , ,8 94,2 52,9 4,7 13 Lunda Sul 7.782, ,4 99, , ,3 93,7 20,1 3,1 14 Malange , ,8 99, , ,9 94,2 41,8 5,3 15 Moxico , ,1 100, , ,7 99,2 146,3 6,1 16 Namibe 6.901, ,4 99, , ,9 96,6 22,0 2,8 17 Uìge , ,2 100, , ,9 96,0 6,0 4,7 18 Zaíre 8.388, ,7 99, , ,6 91,8 57,5 3,4 Total , ,9 99, , ,8 95,1 38,3 100,0 Fonte: SIGFE 2012 e 2011 De acordo com o quadro acima, verificou-se: a) O valor do PIP da Administração Local para o ano de 2012 registou um aumento de 38,3%, em relação ao exercício anterior; b) Os órgãos da Administração Local tiveram um grau de execução na ordem dos 99,8%; c) O Governo Provincial de Luanda obteve a maior quota do PIP de 2012, com um orçamento de Kz ,5 milhões, correspondentes à 18,7%. Por seu turno, com um peso de 2,8%, o Governo Provincial de Namibe obteve a menor quota, conforme evidenciado no gráfico seguinte: Página 45 de 66

46 Gráfico 11 Comparação do PIP a Nível Local d) O orçamento de todos os órgãos da Administração Local teve um incremento relativamente ao exercício anterior, destacando-se o Governo Provincial do Moxico, cuja variação fixou-se em 146,3%, conforme gráfico seguinte. Gráfico 12 Variação do PIP a Nível Local Página 46 de 66

47 Análise dos Relatórios do SIGFE e do MINPLAN A semelhança da análise efectuada a nível central, segue a tabela comparativa dos dados de 2012 do PIP referentes à Administração Local. Quadro 27 Comparação do PIP entre MINFIN e MINPLAN a Nível Local SIGFE MINPLAN Diferença N.º Unidade Orçamental Despesa Despesa Despesa Despesa Despesa Despesa Orçamentada Realizada Orçamentada Realizada Orçamentada Realizada (1) (2) (3) (4) (5)=(1-3) (6)=(2-4) 1 Bengo 7.911, , , , , ,7 2 Benguela , , , , , ,6 3 Bié 7.952, , , , , ,2 4 Cabinda , , , ,8 993, ,0 8 Cunene , , , , , ,7 5 Huambo , , , , , ,7 6 Huila , , , , , ,8 7 Kuando Kubango , , , ,0 261, ,2 9 Kwanza Norte , , , ,6-182, ,8 10 Kwanza Sul 9.116, , , , , ,2 11 Luanda , , , , , ,4 12 Lunda Norte , , , ,0-795, ,5 13 Lunda Sul 7.782, , , , , ,8 14 Malange , , , ,2 896, ,6 15 Moxico , , , ,6 973, ,5 16 Namibe 6.901, , , , , ,9 17 Uìge , , , , , ,9 18 Zaíre 8.388, , , ,2-22, ,5 Total , , , , , ,0 Fonte: Conta Geral do Estado de 2012 e MINPLAN Da análise do quadro acima, constatou-se: a) O valor do PIP da Administração Local constante dos relatórios do SIGFE e do MINPLAN apresentou uma incompatibilidade de Kz ,5 milhões na despesa orçamentada e de Kz ,0 milhões na despesa realizada, conforme gráfico seguinte: Página 47 de 66

48 Gráfico 13 Comparação do PIP do MINFIN e MINPLAN b) A maior discrepância dos dados sobre a despesa realizada ocorreu com a Província de Luanda, no valor de Kz ,4 milhões; c) Da análise do Resumo dos Relatórios de Gestão da Execução do OGE das UOs, enviados ao MINFIN, verificou-se que das 18 províncias, 15 remeteram os seus relatórios de execução das quais em 4 não foi possível identificar informações relativamente à execução do PIP, nomeadamente: Kuando Kubango, Lunda Norte, Lunda Sul e Zaire Execução financeira dos projectos do PIP por Sector/Função Relativamente ao PIP por Sector/Função, a análise consistiu no exame da variação e do peso do respectivo orçamento. N.º Quadro 28 PIP a Nível Sectorial Sector Despesa Orçamentada (1) Fonte: Relatório do SIGFE 2012 e 2011 Despesa Realizada (2) Grau de Execução Despesa (% ) Orçamentada (3)=(2)/(1 (4) )*100 Despesa Realizada (5) Grau de Execução (% ) (6)=(5)/(4) *100 1 Sector Social , ,6 100, , ,7 94,2 38,1 34,5 2 Defesa, Segurança Ordem Pública , ,3 100, , ,9 93,6 72,9 2,6 3 Sector Económico , ,2 99, , ,8 98,3-5,3 50,3 4 Serviços Públicos Gerais , ,1 99, , ,1 97,0 12,2 12,6 TOTAL Exercício de 2012 Exercício de 2011 Variação (% ) (7)=(1-4)/4*100 Peso/Desp. Orçam. (% ) , ,1 99, , ,5 97,0 10,0 99,9 a) O valor do PIP para o ano de 2012 teve um aumento de 10,0%, comparativamente ao ano transacto; b) O grau de execução em 2012 cifrou-se em 99,9% superando assim o do ano anterior, que foi de 97,0%; c) O Sector Económico obteve a maior quota do PIP de 2012, com um orçamento de Kz ,6 milhões, correspondentes à 50,3%, ao passo que o Sector da Defesa e Segurança e Ordem Pública, com um orçamento de Kz ,7 milhões, teve o Página 48 de 66

49 menor peso, com uma percentagem 2,6%, conforme demonstrado no gráfico abaixo: Gráfico 14 Peso do PIP a Nível Sectorial d) O Sector da Defesa e Segurança e Ordem Pública registou a maior variação do PIP, correspondente a 72,9% em relação ao ano anterior, não obstante ter representado o menor peso no respectivo orçamento. Contrariamente, o Sector Económico, com maior peso, de 50,3%, registou uma variação negativa de 5,3%, conforme gráfico seguinte: Gráfico 15 PIP por Sector Fonte: Conta Geral do Estado 2012 Página 49 de 66

50 4.6 - Dívida Pública A análise da Dívida Pública teve o seu fundamento na Lei n.º 16/02, de 5 de Dezembro, Lei Quadro da Dívida Pública Directa e demais legislação em vigor. O Orçamento Geral do Estado para 2012 previa o montante de Kz ,1 milhões como receita de financiamento, além das suas receitas fiscais, para fazer face às despesas públicas. Do total a ser financiado, 63,9% seriam resultantes da captação interna de recursos através de Títulos do Tesouro e 36,1% através de linhas de crédito e outras operações, conforme quadro seguinte: Quadro 29 - Receitas de Financiamento Fonte: Lei do OGE para 2012 Relativamente às receitas dos financiamentos descritos no quadro acima, registou-se um grau de execução na ordem de 76,5% equivalente a Kz ,8 milhões. Deste total, foi expressivo o financiamento externo, com uma participação de 67,4%, correspondente a Kz ,4 milhões, onde se destacaram as fontes das linhas de crédito. O financiamento interno da economia atingiu a cifra de Kz ,4 milhões, com uma participação de 32,6%; Na tabela a seguir constam os dados relativos ao stock da dívida pública, bem como a variação que se registou nos dois últimos exercícios. Página 50 de 66

51 Quadro 30 Stock da Dívida Pública República de Angola Fonte: Conta Geral do Estado de 2012 a) O quadro acima mostra a composição do Stock da dívida pública, que atingiu o montante de Kz ,2 milhões, dos quais Kz ,3 milhões referiram-se à dívida interna, representando 48,9% e Kz ,9 milhões relativos a dívida externa, representando 51,1%. b) O comportamento da dívida pública no período em análise reflectiu um crescimento na ordem de 16,8% relativamente ao ano anterior, tendo contribuído de forma significativa para este aumento o recurso ao financiamento externo de longo prazo, devido essencialmente ao financiamento dos projectos de investimentos públicos. c) O Stock da dívida externa foi de Kz ,9 milhões, suportada na sua quase totalidade pela assumpção de contratos de financiamentos. Comparativamente ao exercício anterior, a dívida externa cresceu na proporção de 35,5%. Página 51 de 66

52 Serviço da Dívida O quadro a seguir espelha a composição do serviço da dívida, constituídas por juros e amortizações. Quadro 31 Serviço da Dívida Fonte: Conta Geral do Estado de 2012 Em relação ao comportamento ao serviço da dívida verificaram-se os seguintes aspectos: a) Comparativamente ao exercício anterior houve um acréscimo correspondente a 7,3% no serviço da dívida; b) O serviço da dívida pública interna totalizou Kz ,1 milhões. Deste valor, 89,4% correspondeu a amortizações, enquanto 10,6% representaram encargos com juros, conforme gráfico seguinte: Gráfico 16 Serviço da Dívida Interna Página 52 de 66

53 c) O serviço da dívida pública externa totalizou Kz ,5 milhões. Deste valor, 82,2% correspondeu a amortizações, enquanto 17,8% representaram encargos com juros, conforme gráfico seguinte: Gráfico 17 - Serviço da Dívida Externa Restos a Pagar A apreciação sobre a execução dos restos a pagar merece realce em virtude dos expressivos valores de recursos inscritos nessa rubrica nos últimos exercícios. De acordo com os números 1 e 2 do Artigo 38.º da Lei n.º 15/10, de 14 de Julho, são inscritos em restos a pagar as despesas liquidadas e não pagas até ao encerramento do exercício financeiro, após devidamente reconhecidas pela autoridade competente. Também dispõe sobre a matéria o n.º 15 do Artigo 6.º do Decreto Presidencial n.º 320/11, de 30 de Dezembro. O quadro e gráfico abaixo demonstram a execução dos restos a pagar nos exercícios de 2012 e 2011, destacando o valor inscrito, pago, cancelado e a pagar: Quadro 32 - Demonstrativos de Restos a Pagar Fonte : Conta Geral do Estado 2012 Página 53 de 66

54 Gráfico 18 Restos a Pagar Fonte: Conta Geral do Estado 2012 Constatações a) Da análise do quadro anteriormente demonstrado, verifica-se que pode estar a ocorrer a acumulação de pendentes contabilísticos, considerando que do valor inscrito em 2011, de Kz ,8 milhões, foram pagos Kz 958,3 milhões (4,1%) e cancelados Kz 1.450,2 milhões (6,2%), correspondente a apenas 10,3% da inscrição; b) Da análise do demonstrativo da execução dos restos a pagar verificou-se que foram inscritos na categoria de Despesas com Pessoal o montante de Kz 145,4 milhões e ainda Kz 515,4 milhões em Subsídios de Deslocação, contrariando o disposto no n.º 2 do Artigo 6.º do Decreto Executivo do MINFIN, que dispõe sobre as instruções do encerramento do exercício financeiro de Recomendações 1. Limitar a inscrição de restos a pagar às liquidações que serão efectivamente pagas no decorrer do exercício seguinte, anulando ainda dentro do exercício de execução as liquidações que estiverem fora do limite, de forma a evitar a acumulação do saldo contabilístico representativo de dívidas e possibilitar uma melhor execução financeira dos restos a pagar. Complementarmente deve ser efectuada a análise dos actuais saldos de restos a pagar com vistas à sua depuração. 2. Evitar a inscrição em exercícios financeiros futuros de restos a pagar do saldo de rubricas vedadas na instrução para encerramento de exercício. Página 54 de 66

55 4.7 Operações de Tesouraria República de Angola A Direcção de Programação e Gestão Financeira - DPGF, actualmente Direcção Nacional do Tesouro - DNT, é o serviço executivo encarregue da Programação e Execução Financeira, da gestão das disponibilidades financeiras do Estado e da avaliação das necessidades de recurso ao crédito, conforme o disposto no n.º 1 do Artigo 23.º, do Decreto Presidencial n.º 93/10, de 7 de Junho, combinado com o n.º 1 do Artigo 23.º do Decreto Presidencial n.º 235/12 de 04 de Dezembro. Constatações a) Dos registos constantes no SIGFE foram identificados contas de disponibilidades financeiras com saldos negativos, dentre as quais se destacam: Disponíveis no País: o A conta agregadora Banco Nacional de Angola - BNA, relativamente ao domicílio bancário 94021, do Programa de Investimentos Públicos, no valor de Kz 902,8 milhões. o A conta agregadora Banco de Poupança e Crédito BPC, relativamente a domicílios bancários num montante de Kz 115,3 milhões; Disponíveis no Exterior: o A conta agregadora Contas Bancárias das UO No Exterior, relativamente a domicílios bancários num montante de Kz 720,6 milhões, podendo citar como exemplo a conta do Consulado de Frankfurt respeitante a gestão em euros, no Deutsche Bank, no valor de Kz 266,0 milhões. Pode ser citado como outro exemplo a conta USD da Embaixada da República de Angola em Portugal, domiciliada no Banco Espirito Santo, no valor de Kz 1.142,5 milhões. b) Nos trabalhos de Auditorias realizados pelo relativamente ao exercício de 2012, foi possível observar que algumas Unidades Orçamentais mantinham contas bancárias em nome próprio (não sendo contas de recolhimento, conforme nº 7, do Artigo 3º, Decreto Presidencial nº 320/11 de 30 de Dezembro) sem observar o estabelecido no nº 1 do Artigo 5º do mesmo Decreto, facto que impossibilita a efectivação do nº 1 do Artigo 3º do Decreto Presidencial anteriormente referenciado combinado com o Artigo 34º da Lei 15/10, de 14 de Julho; c) Não foi possível aferir sobre a compatibilidade da posição da CUT em 31/12/2012 com os registos do SIGFE no mesmo período, uma vez que não foi apresentado o resumo das disponibilidades bancárias na mesma data. Página 55 de 66

56 Recomendações 1. Compatibilizar os saldos do Razão Contabilístico dos diversos bancos no país com a posição da DNT e das contas do exterior com os respectivos extractos bancários, relativamente às disponibilidades financeiras das contas bancárias que apresentam saldos negativos. Página 56 de 66

57 4.8 Património O Inventário de bens patrimoniais representa uma peça financeira de extrema importância no âmbito da gestão e controlo da actividade patrimonial do Estado, pois, permite conhecer o património do Estado e demais pessoas colectivas públicas, onde as instruções para a sua elaboração são estabelecidas no Decreto Presidencial n.º177/10, de 13 de Agosto. Constatações A Conta Geral para o ano 2012, conforme estabelece a alínea j) do n.º 3 do Artigo 58º da Lei n.º 15/10 de 14 de Julho, a semelhança da anterior não incluiu o demonstrativo da gestão patrimonial, com realce para o inventário patrimonial. Recomendações 1. Incluir na Conta Geral do Estado, no âmbito do dever de cooperação previsto nos termos dos Artigos 18.º e 50.º da Lei n.º 13/10, de 09 de Julho, a relação dos gestores que não procederem, relativamente a sua Unidade Orçamental, o Inventário Patrimonial para que o possa tomar as medidas adequadas. Página 57 de 66

58 4.9 - Segurança Social No exercício em análise e com base no Relatório de Encerramento do Exercício Financeiro de 2012, apresentado pelo Instituto Nacional de Segurança Social INSS, verificou-se uma expansão em termos de prestação de serviços de segurança social, consubstanciada nos seguintes parâmetros: Instalação de novas tecnologias de informação e comunicação, permitindo a ligação com todos os serviços a nível do país; Reabilitação e ampliação dos serviços municipais de Segurança Social; Instalação dos serviços de segurança social nos Balcões Únicos do Empreendedor (BUE s) em 38 localidades; Implementação dos serviços de segurança social nos Serviços Integrados de Atendimento ao Cidadão (SIAC). Com este incremento dos serviços, foram criados novos postos de trabalho, tendo sido capacitados o equivalente a 289 colaboradores com acções de formação interna e externa Análise dos dados dos Segurados, Contribuintes e Pensionistas A evolução da quantidade de segurados, contribuintes e pensionistas pode ser apreciada no quadro e gráfico seguintes: Quadro 33 Contribuintes, Segurados e Pensionistas Fonte: Relatório de Encerramento do Exercício Financeiro de 2012 do INSS Página 58 de 66

59 Gráfico 19 - Contribuintes, Segurados e Pensionistas Verificou-se um aumento no número de contribuintes, segurados e pensionistas em cerca de 22,3%, 9,0% e 33,4% respectivamente. O acréscimo no número de contribuintes e segurados reflectiu num aumento das receitas operacionais de 20,0%. Por outro lado o crescimento no número dos pensionistas provocou um aumento nas despesas com a protecção social de 36,7%, conforme quadro e gráfico seguintes: Quadro 34 - Comparação de Receitas e Despesas 2012 e 2011 Fonte: Relatório de Encerramento do Exercício Financeiro de 2012 do INSS Gráfico 20 Comparação de Receitas e Despesas 2012 e 2011 Página 59 de 66

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