A LOGÍSTICA REVERSA APLICADA AOS ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS OU CONTAMINADOS PRODUZIDOS NOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS DA CIDADE DE BOA VISTA-RR RESUMO

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1 A LOGÍSTICA REVERSA APLICADA AOS ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS OU CONTAMINADOS PRODUZIDOS NOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS DA CIDADE DE BOA VISTA-RR José Gonçalo Silva Gusmão 1 Max de Souza Fraga 2 José dos Santos Dias 3 RESUMO Este artigo visa constatar se os postos de combustíveis da cidade de Boa Vista/RR realizam de forma adequada o descarte dos óleos lubrificantes usados que são coletados, minimizando os problemas ambientais causados pelo seu descarte irregular. Foi realizada em 19 (dezenove) postos de combustíveis da cidade de Boa Vista/RR. A Logística Reversa se mostra eficiente como uma ferramenta que contribui para as soluções dos problemas ambientais criados pelo próprio homem. O rerrefino do óleo lubrificante usado ou contaminado é a grande solução para reaproveitar este resíduo, mas, com o fim do incentivo tributário, houve uma grande perda no interesse na operação de reciclagem. Atualmente, a legislação atribui a responsabilidade pela logística reversa e pela reciclagem industrial às empresas produtoras dos óleos lubrificantes novos. Os resultados demonstraram que os postos de combustíveis da cidade de Boa Vista/RR não possuem um tratamento adequado para o descarte dos óleos lubrificantes usados ou contaminados e que nunca sofreram uma fiscalização ambiental acerca desse resíduo. Palavras-chave: Logística Reversa Meio Ambiente Óleos Lubrificantes Rerrefino. ABSTRACT This article aims to determine whether the fuels stations in the City of Boa Vista/RR perform properly dispose of used oil that is collected, minimizing the environmental problems caused by irregular disposal of used lubricating oils. Was performed in 19 (nineteen) fuel gas stations. Reverse logistics is efficient as a tool that contributes to solutions of environmental problems created by man himself. The re-refining of used lubricating oil or contaminated is the great solution to recycle this waste, bus with the end of the tax incentive, there was a big 1 Bacharel em Administração pela Faculdade Cathedral / Boa Vista-RR. 2 Mestre em Direitos Fundamentais, Bacharel em Administração com habilitação em Comércio Exterior e Professor da Faculdade Cathedral/Boa Vista-RR. 3 Mestrando em Desenvolvimento Regional da Amazônia, Especialista em MBA em Gestão Financeira, Contabilidade e Auditoria, Bacharel em Ciências Contábeis, Professor Auxiliar da Universidade Federal de Roraima UFRR e Professor da Faculdade Cathedral/Boa Vista-RR.

2 loss in interest in recycling operation. Currently, the legislation assigns responsibility for reverse logistics and recycling industrial companies producing the new lubricants. The results showed that the fuel gas stations do not have an appropriate treatment for the disposal of used oil or contaminated and never suffered an environmental inspection on this residue. Key words: Reverse Logistics Environment Lubricating Oils Re-refining. INTRODUÇÃO Os óleos e lubrificantes usados ou contaminados, caso não sejam recolhidos e tratados adequadamente, tornam-se um problema ambiental de difícil solução, com conseqüências graves e de longo prazo ao meio ambiente e à saúde humana. A resposta deste problema passa, inevitavelmente, por um amplo sistema logístico que garanta o acesso, armazenamento, transporte e tratamento do óleo ou lubrificante usado e sem potencial de uso em veículos. Conceitualmente, a palavra logística tem origem do verbo francês loger, que significa alojar, e seu conceito foi ampliando-se, principalmente, por influências militares, pois qualificou, ao longo da história, o transporte, o abastecimento e a alocação de tropas militares. Entretanto, a logística a ser discutida nesta pesquisa insere-se no contexto empresarial e no tratamento de resíduos, mais especificamente, a logística reversa de óleos e lubrificantes. Os óleos lubrificantes usados ou contaminados são um problema ambiental, pois possuem compostos poluentes. Além disso, em caso de utilização indevida, poluem o ar, inutilizam águas superficiais e danificam lençóis freáticos. Por não ser biodegradável, o óleo usado leva dezenas de anos para desaparecer do ambiente e quando descartado indevidamente, gera grandes prejuízos, pois um litro de óleo lubrificante usado pode contaminar até um milhão de litros de água. Melhorias em sistemas logísticos reversos contribuem com as soluções, ambientalmente corretas, para problemas criados pelo próprio homem, principalmente no atual contexto, em que cada vez mais ganham espaço discussões sobre responsabilidade socioambiental, aquecimento global e desenvolvimento sustentável. O Brasil possui um sistema de reciclagem de óleos e lubrificantes do qual deriva o problema desta pesquisa: Os postos de combustíveis da cidade de Boa Vista-RR estão realizando a forma correta para descartar os óleos lubrificantes usados que são coletados no

3 seu serviço de troca de óleo? Este problema pode estar associado a várias hipóteses, dentre as quais podemos citar: o ambiente está sendo degradado por falta de uma logística reversa para os óleos lubrificantes usados coletados nos postos de combustíveis; a falta de fiscalização quanto ao descarte inadequado dos óleos lubrificantes usados contribui para a degradação do ambiente; os elevados custos na implementação de uma logística reversa impedem que as empresas cumpram as determinações da Agência Nacional de Petróleo ANP; entre outros. Nesta perspectiva, o objetivo geral deste estudo foi o de verificar se os postos de combustíveis da cidade de Boa Vista/RR utilizam de uma logística reversa de óleos lubrificantes usados para a minimização dos problemas causados pelo descarte irregular deste produto na cidade. Com vistas a atingir esse objetivo, foi necessário esclarecer sobre os problemas causados pelo descarte irregular dos óleos lubrificantes usados, bem como a existência, no Brasil, de legislação que ampara os procedimentos legais para o seu correto descarte. Para tanto, foram coletados dados na Junta Comercial do Estado de Roraima JUCERR, aos quais demonstraram um total de 44 (quarenta e quatro) postos de combustíveis existentes na cidade de Boa Vista-RR. Delimitaram-se, como amostra intencional, os 19 (dezenove) postos de combustíveis da cidade de Boa Vista-RR que possuem o serviço de troca de óleo automotivo. O estudo foi desenvolvido buscando, inicialmente, explorar a literatura existente na área de resíduos de óleos lubrificantes usados, por meio do levantamento de informações publicadas em livros, periódicos, revistas especializadas e em portais da internet que tratam sobre o assunto. Buscou-se, ainda, coletar dados com os proprietários ou gerentes das empresas, por meio de uma entrevista semi-estruturada. E, por fim, foi realizada uma análise do modelo de gestão dos postos de troca de óleo automotivo da cidade no tocante ao tratamento que os mesmos têm proporcionado aos seus resíduos produzidos. ENTENDENDO A LOGÍSTICA REVERSA A logística reversa difere da logística tradicional pelo sentido do fluxo de materiais e informações, tornando-se derivada do consumo ou devolução de mercadorias pelo consumidor, varejo ou distribuidores.

4 Define-se logística reversa como o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados, e seu fluxo de informação, desde o ponto de consumo ao ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um descarte adequado (ROGERS; TIBBEN-LEMBKE, 1999). A correta disposição de produtos em final de vida útil implica grandes esforços logísticos, no intuito de recuperar ativos ou como forma de dirimir impactos ambientais, através da gestão de resíduos sólidos. Enquanto a logística é responsável pelo fluxo de materiais do setor produtivo para o consumidor, passando pelos elos dos canais de distribuição, a logística reversa se reveste de mecanismos econômicos e ambientais, como forma de reagrupar produtos dispersos nos mercados consumidores e concentrá-los para reaproveitamento e/ou eliminação (BOWERSOX; CLOSS, 2001). Houve uma evolução, do simples retorno do produto ao reconhecimento da prática de logística reversa como oportunidade de novos negócios, inclusive com o uso de canais reversos diferentes dos canais de distribuição originais. Uma vez que os avanços tecnológicos possibilitam a criação de novos produtos de forma ágil e constante, as empresas buscam investir na gestão do ciclo de vida de seus produtos, pois, essa mesma tecnologia permite que rapidamente esses produtos se tornem obsoletos e descartáveis, gerando de forma desordenada um crescente volume de resíduos nas suas diversas formas: sólido, líquido ou pastoso (PEREIRA et al, 2012). MOTIVAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA As motivações para a implantação de uma correta logística reversa são (SOHN, 2007): 1) Econômicas: é a recuperação de ativos pela redução de custos. É unânime como fator principal. 2) Legais: devido às sanções aplicadas pelos órgãos fiscalizadores baseados na resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA; 3) Ambientais/Ecológicas: é a pressão exercida pela sociedade que direta ou indiretamente obriga as empresas a buscarem a responsabilidade socioambiental; 4) Imagem: surge quando a logística reversa contribui para conservação ou incremento da imagem do produto no mercado;

5 5) Mercadológicas: diferem das razões de imagem, por terem uma conotação de mercado mais ampla, na qual o sistema reverso auxilia na conquista e manutenção de consumidores. CLASSIFICAÇÃO DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES De acordo com a ABNT (2004), em sua norma técnica NBR-10004, que trata da classificação de Resíduos Sólidos, conceitua-se os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais de contaminação ao meio ambiente e à saúde pública, indicando quais resíduos devem ter manuseio e destinação mais rigidamente controlados. Segundo a norma, o óleo lubrificante usado é classificado como resíduo perigoso (classe I) por sua alta toxicidade. Os óleos usados contêm produtos resultantes da deterioração parcial dos óleos em uso, tais como compostos oxigenados (ácidos orgânicos e cetonas), compostos aromáticos polinucleares de viscosidade elevada, resinas e lacas. Além dos produtos de degradação do básico, estão presentes no óleo usado os aditivos que foram adicionados ao básico, no processo de formulação de lubrificantes e ainda não foram consumidos, metais de desgaste dos motores e das máquinas lubrificadas (chumbo, cromo, bário e cádmio) e contaminantes diversos, como água, combustível não queimado, poeira e outras impurezas. Pode conter ainda produtos químicos, que, por vezes, são inescrupulosamente adicionados ao óleo e seus contaminantes característicos. CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES O óleo lubrificante usado representa cerca de 2% dos derivados do petróleo, e é um dos poucos que não são totalmente consumidos durante o seu uso (QUINTANILHA, 2009). São produzidos através da mistura de óleos lubrificantes básicos (minerais ou sintéticos) com aditivos, constituindo-se como a principal matéria prima dos óleos acabados. Os óleos básicos minerais podem ser obtidos diretamente do processamento do petróleo bruto ou a partir do rerrefino dos óleos usado, que o processo de reciclagem no qual o óleo lubrificante usado passa para seu reaproveitamento como óleo básico. O uso automotivo representa 60% (sessenta por cento) do consumo nacional, principalmente em motores a diesel. E nas indústrias são utilizados em sistemas hidráulicos,

6 motores estacionários, turbinas e ferramentas de corte (GOMES; OLIVEIRA; NASCIMENTO, 2008, p. 4). Segundo CEMPRE (2004), o óleo lubrificante utilizado na lubrificação de equipamentos produz uma degradação termoxidativa do óleo, que é proveniente das altas temperaturas de trabalho, as quais promovem a queima de parte do óleo no próprio motor. As condições oxidantes geralmente são provenientes do acúmulo de contaminantes resultantes do desgaste do motor como, por exemplo, limalhas, tornando-se necessária a troca do óleo. FORMAS DE USO ILEGAL DO ÓLEO LUBRIFICANTE USADO E SEUS PERIGOS Apesar da legislação vigente determinar de forma explícita que todo óleo usado deve ser encaminhado para reciclagem (CONAMA, 2005), pessoas mal intencionadas ou mal informadas dão outros destinos ao resíduo, colocando em risco a própria saúde e a das pessoas ao seu redor. Na maioria dos casos, essas pessoas não sabem que estão cometendo ato ilícito. O Quadro 1 descreve alguns usos ilegais e suas conseqüências. Quadro 1: Usos ilegais dos óleos lubrificantes e suas conseqüências Uso Proibido Queima como combustível (barco, caldeiras, etc.) Adulteração de óleos lubrificantes acabados e óleo diesel Uso como óleo desmoldante e formulação de graxas. Lubrificação de correntes (motosserra, motos, bicicletas) Impermeabilização de cercas, mourões, telhados, pisos e similares Uso veterinário no tratamento de bicheiras Fonte: Adaptado de SOHN, Conseqüência Danosa Poluição atmosférica, com grande emissão de particulados e compostos nocivos, ocasionando prejuízo a saúde pública. Gera um produto de baixa qualidade que não atende as especificações técnicas exigidas pela ANP. Expõe os trabalhadores a risco de intoxicação e doenças causadas pelos contaminantes existentes no óleo usado ou contaminado Causa poluição ambiental, pois o mesmo não possui aderência e acaba sendo borrifado quando o equipamento é acionado. Gera o risco de intoxicação doméstica, com prejuízo para as pessoas e animais, podendo afetar o meio ambiente e até inutilizar temporariamente poços e similares. Intoxicação do animal, levando a morte se ingerido.

7 Todo aquele que colabora de forma direta ou indireta, consciente ou inconsciente, com o uso ilegal do óleo lubrificante usado, pode ser considerado cúmplice ou co-participante na ilegalidade, estando sujeito às seguintes responsabilidades criminais (SOHN, 2007): a) Crime ambiental; b) Crime contra a Economia Popular; c) Sonegação Fiscal; d) Crime contra o consumidor; e) Crime organizado e formação de quadrilha; f) Responsabilidade civil e criminal pelos acidentes causados; g) Responsabilidade trabalhista. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO DE RECICLAGEM DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES NO BRASIL O Conselho Nacional do Petróleo, em 1963, realizou a regulamentação do rerrefino no Brasil, tal regulamentação partiu do interesse governamental em reduzir a importação de petróleo, que é a principal fonte de matéria prima do óleo lubrificante. Do início a 1975, surgiram diversas legislações que permitiram regulamentar os padrões de qualidade do óleo rerrefinado, em vista disso as grandes empresas iniciaram a implantação da logística reversa. Um grande atrativo para as empresas era que a legislação previa um incentivo tributário à logística reversa, permitindo assim que as empresas rerrefinadoras remunerassem a fonte geradora. A partir de 1988, o governo decretou o fim do incentivo tributário, ocorrendo uma grande perda de interesse na operação de reciclagem. Os elevados custos para transporte e armazenamento, passou a inviabilizar o rerrefino fora do eixo Rio São Paulo. Em 1992, o governo brasileiro, concedeu um novo subsídio tributário, agora apenas para fora do eixo Rio São Paulo, visando viabilizar melhor a atividade de reciclagem. Em 1997, uma nova legislação governamental eliminou os incentivos e atribuiu a responsabilidade pela organização da logística reversa e pela reciclagem industrial às empresas produtoras dos óleos lubrificantes novos. Essa regulamentação do governo previa um período inicial de adaptação às novas condições, até o final de 2000, durante o qual ele arcaria com as despesas de coleta e de transporte. Após essa data, toda a responsabilidade seria dos produtores de óleos novos.

8 Desde o ano 2000, até os dias atuais, poucas foram as modificações nas metas de recolhimento de óleo lubrificante no Brasil. Analisando a Portaria Interministerial MME/MMA nº 464/2007, pode-se verificar as mudanças ocorridas nos últimos anos. A Tabela 1 apresenta o resumo de suas informações. Tabela 1: Metas de recolhimento de óleos lubrificantes no Brasil de 2008 a 2011 Regiões Ano Centro Brasil Nordeste Norte Sudeste Sul Oeste % 17% 27% 42% 33% 33,40% % 20% 29% 42% 34% 34,20% % 23% 31% 42% 35% 35,00% % 24% 31% 42% 35% 35,90% Fonte: Adaptado de BRASIL, O óleo lubrificante é utilizado pelo menos oito vezes sem perder suas principais qualidades originais e seu índice de extração de 5% do petróleo bruto, ou seja, de cada 5 litros de óleo reciclado, o país deixa de importar 100 litros de petróleo bruto (LEITE, 2009). COLETA E DESTINO ADEQUADO DO ÓLEO LUBRIFICANTE USADO Para a realização da coleta e a aplicação do destino adequado, cinco são os participantes envolvidos nas fases dos processos, conforme descrito no Quadro 2. Quadro 2: Participantes envolvidos no processo de coleta de resíduos Atores Produtores e Importadores Revendedores Geradores Coletores Informações São pessoas jurídicas que introduzem o óleo lubrificante acabado no mercado e possuem a obrigação legal de custear sua coleta e de informar aos consumidores (geradores) as obrigações que estes têm e os riscos ambientais decorrentes do eventual descarte ilegal do resíduo. Pessoas jurídicas que comercializam óleo lubrificante acabado no atacado e no varejo, que dentre outras obrigações devem receber dos geradores o óleo lubrificante usado. Pessoas físicas ou jurídicas que em função do uso de lubrificantes geram o óleo lubrificante usado e que tem obrigação de entregar este resíduo perigoso ao ponto de recolhimento. Pessoas jurídicas devidamente licenciadas pelo órgão ambiental competente e autorizadas pela ANP, para realizar a atividade de coleta

9 Rerrefinadores Fonte: SOHN, de óleo lubrificante usado e entregá-lo ao rerrefinador. Pessoas jurídicas devidamente autorizadas pela ANP e licenciada por órgão ambiental competente para a atividade de rerrefino, que tem por obrigação remover os contaminantes do resíduo perigoso e produzido óleo lubrificante básico. O Rerrefino é o processo industrial que transforma o óleo usado em óleo básico, que é a principal matéria prima da fabricação do lubrificante acabado. Esta atividade é de grande importância econômica para o país além de ter um imprescindível papel ambiental, pois, contribui para a redução da poluição minimizando a geração de resíduos, assegura a destinação adequada de um resíduo perigoso, diminuem a necessidade de extração de petróleo e reduzem a dependência de importação de derivados. Entretanto, um dos principais problemas no processo de rerrefino é a coleta que pode ser realizada apenas por pessoa jurídica, constituídas pelas leis brasileiras e que possuam autorização da Agência Nacional do Petróleo. Atualmente, apenas 42 empresas estão autorizadas a realizarem a coleta do óleo lubrificante usado, chegando a cobrir 77% dos municípios brasileiros Gráfico 1: Municípios/Regiões Coleta Total de Municípios Municípios com Coleta Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Brasil Fonte: Adaptado de SINDIRREFINO, 2012.

10 O Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, por meio da Resolução nº 362/2005, determina severas punições ao descumprimento das normas relativas ao gerenciamento, transporte, coleta e rerrefino de óleos usados. Segundo dados do SINDIRREFINO (2012), entidade sindical que congrega a maioria dos rerrefinadores, existem, no Brasil, 34 (trinta e quatro) centros de coleta que atendem todos os estados brasileiros, conforme descrito na Tabela 2. Tabela 2: Distribuição dos Centros de Coleta nas Regiões do País. Regiões Centros de Coleta Norte 02 Nordeste 04 Centro-Oeste 05 Sudeste 15 Sul 08 Total 34 Fonte: Adaptado de SINDIRREFINO, Observa-se na Tabela 2 que a Região Norte conta com apenas dois centros de coleta, aos quais estão localizados na cidade de Manaus, no estado do Amazonas, e na cidade de Belém, no estado do Pará. FUNCIONAMENTO DA LOGÍSTICA REVERSA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS NA CIDADE DE MANAUS/AM A cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, é o principal centro financeiro, corporativo e econômico da região norte do país. A cidade possui, em seu pólo industrial, uma grande diversidade de empresas, com aproximadamente 600 (seiscentas) indústrias, das quais podemos citar, como principal fabricação, o ramo de eletrônicos e o crescente ramo automotivo. A cidade dispõe de 2 (duas) empresas habilitadas para realizarem a coleta dos óleos lubrificantes usados e 1 (um) centro de coleta que realiza o rerrefino dos produtos. O Centro

11 de coleta é utilizado por ambas empresas para descarregar os produtos recolhidos e realizar o rerrefino. As duas empresas possuem autorização pare realizarem o recolhimento dos produtos em diversas cidades da região norte. Entre elas, está a cidade de Boa Vista. Essas empresas coletoras trabalham no recolhimento de óleos usados tanto nos postos de combustíveis, como na Zona Franca, onde possui a maioria dos contratos. Conforme exposto na Tabela 1, na Região Norte, especificamente no ano de 2011, tinha-se como meta o recolhimento de apenas 24% do óleo consumido. Porcentagem relativamente baixa comparada ao tamanho de região. Pode ser, por esse motivo, que as empresas produtoras não se preocupam com a pequena coleta realizada em postos, delegando esta competência às empresas revendedoras. RESULTADOS Conforme os dados da Junta Comercial do Estado de Roraima, existem na cidade de Boa Vista-RR, 44 (quarenta e quatro) postos de combustíveis, dos quais apenas 19 (dezenove) possuem o serviço de troca de óleos lubrificantes. De acordo com os dados colhidos nos postos e na pesquisa realizada na cidade de Manaus-AM, esta possui apenas 2 (duas) empresas autorizadas a realizarem a coleta do óleo lubrificante usado ou contaminado, sendo que uma delas realiza o rerrefino do óleo coletado. Na Região Norte do país, como a meta de recolhimento dos óleos lubrificantes apresenta um percentual muito baixo, as grandes empresas produtoras costumam, por meio do contrato de prestação de serviços, delegar o recolhimento para as empresas revendedoras, que especificamente neste estudo são os proprietários de postos de combustíveis. Estes passam a administrar o referido problema, tendo que contratar uma empresa coletora para realizar a correta destinação dos resíduos. A cidade de Boa Vista, por se encontrar em expansão, ainda não possui empresas habilitadas para a realização da coleta dos óleos usados. Essa deficiência torna os custos para o recolhimento desses resíduos ainda maiores. A baixa produção de óleos usados na cidade e a grande distância do centro rerrefinador, no caso a cidade de Manaus a 800 km de distância, inviabilizam os custos para o recolhimento dos óleos usados, criando-se assim um entrave econômico.

12 Outro motivo que corrobora para a elevação dos custos e relatadas nas entrevistas realizadas, é o fato das empresas coletoras elevarem circunstancialmente os preços para, se possível, não se deslocarem até Boa Vista, pois, para elas, é extremamente mais vantajoso recolher em Manaus, onde a produção é maior. Alguns dos postos de combustíveis pesquisados possuem um modelo de gestão próprio para resolver o problema. Eles utilizam tanques de armazenamento de combustível para guardar os óleos usados. Este procedimento visa utilizar de forma esporádica os serviços das empresas coletoras de Manaus, entretanto, existe o perigo de vazamento que pode acarretar na degradação do ambiente. Outros se livram do problema de forma irregular, chegando a vender pequenos tonéis de 100 litros a R$ 200,00 para fazendeiros da região. Ao longo desta pesquisa, verificou-se que os postos pesquisados nunca receberam uma fiscalização sobre o assunto. Tal fiscalização cabe aos Estados e Municípios através de suas Secretarias de Meio Ambiente. Segundo Guidoni (2010), a ausência de uma fiscalização ambiental pelo correto manuseio, armazenamento e destinação dos resíduos é um ponto que merece atenção especial. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após o consumo do óleo, inicia-se a cadeia reversa do setor. O canal de distribuição reverso dos óleos lubrificantes apresenta características típicas em suas diversas fases históricas. Desde 1963, quando foi regulamentado pelo governo brasileiro, o tratamento do óleo usado tem sido influenciado pela legislação vigente no país. As vantagens auferidas pelos elos da cadeia produtiva justificam, até certo momento histórico, as grandes quantidades de fluxo reverso nos canais de distribuição. No momento em que a legislação vigente restringiu os ganhos econômicos, as quantidades de materiais reciclados sofreram enorme retração, inclusive com a redução drástica de empresas operando no setor, evidenciando uma fase típica de predominância de fatores econômicos. Diante desse contexto e dos resultados da pesquisa, conseguiu-se verificar que a logística reversa é fundamental para a coleta e o envio do óleo lubrificante usado para o tratamento de rerrefino, contribuindo para alcançar as metas de coletas e evitando o despejo do material na natureza.

13 Os estudos apresentados demonstraram com maior clareza como após a implantação de leis e normas técnicas para a sua coleta, bem como todo o processo de rerrefino, a partir do ano de 1991, favoreceram o aumento gradual em porcentagem sobre o volume comercializado, além de estabelecer quais tipos de agentes estariam habilitados há efetuar esse processo. Desta forma, pode-se verificar que, na cidade de Boa Vista, existe de forma incipiente uma logística reversa para os óleos lubrificantes usados, contudo os elevados custos inviabilizam a sua reciclagem. Verificou-se também que a correta aplicação de uma logística reversa nos dias atuais é a melhor alternativa para evitar o descarte irregular desses produtos no meio ambiente.

14 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT. NBR-10004: informação e documentação: 2ª Edição 31 de maio de Resíduos Sólidos Classificação. Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 25/02/2012. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial O Processo de Integração da Cadeia de Suprimento. São Paulo. Atlas, BRASIL. Ministério de Minas e Energia MME; Ministério do Meio Ambiente MMA. Portaria Interministerial MME/MMA n. 464; de 29 de agosto de Disponível em: < Acesso em: 22/02/2012. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONAMA. Estabelece novas diretrizes para o recolhimento e destinação de óleo lubrificante usado ou contaminado. Resolução n. 362; de 23 de junho de Disponível em: < Acesso em: 22/02/2012. CEMPRE. Compromisso Empresarial para Reciclagem. Óleo Lubrificante Usado: Mercado para Rerrefino. Jun./2004. Disponível em: < Acesso em: 27/02/2012. GOMES, Priscila Luggeri; OLIVEIRA, Vinícius Balthasar Pereira de; NASCIMENTO, Elson Antonio do. Aspectos e Impactos no Descarte de Óleos Lubrificantes: o caso das oficinas. In: CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO, 4., 2008, Niterói/RJ. Anais... Responsabilidade Socioambiental das Organizações Brasileiras, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, 31 Jul. a 02 Ago Disponível em: < Acesso em: 25/02/2012. GUIDONI, Rosemeire. Fiscalização ambiental: seu posto está preparado?. Combustíveis & Conveniência, Rio de Janeiro, ano 8, n 90, p , Dez./2010. LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, PEREIRA, André Luiz; BOECHAT, Cláudio Bruzzi; TADEU, Hugo Ferreira Braga; SILVA, Jersone Tasso Moreira; CAMPOS, Paulo Március Silva. Logística Reversa e Sustentabilidade. São Paulo: Cengage Learning, QUINTANILHA, Lilian. Reaproveitamento de óleos lubrificantes usados através do rerrefino. Revista Meio Ambiente Industrial. São Paulo, ano 13, n. 77, p , Jan.-Fev./2009.

15 ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going backwards: reverse logistics trends and practices. Reno: Universidade de Nevada SINDIRREFINO. Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais. Abrangência Geográfica Coletas. Disponível em: < Acesso em: 02/03/2012. SOHN, Hassan (Coord). Guia Básico: Gerenciamento de Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados. São Paulo: Senai/SP, 2007.

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