VII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA UNESP PRESIDENTE PRUDENTE - 26/09/2011
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- Filipe da Costa Henriques
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1 LOGÍSTICA REVERSA Patrícia Guarnieri VII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA UNESP PRESIDENTE PRUDENTE - 26/09/2011
2 Mudanças no ambiente de negócios Globalização dos mercados Tecnologia Marketing Logística Descartabilidade de produtos
3 Consequências TECNOLOGIA REDUÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS MARKETING LOGÍSTICA MERCADOLÓGICO NOVOS PRODUTOS NOVOS MODELOS OBSOLESCÊNCIA ÚTIL DIFICULDADE CONSERTO DURABILIDADE MATERIAIS DESCARTABILIDADE EXAUSTÃO DOS SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL
4 Resultados Crescente sensibilidade ecológica sociedade; na Esgotam-se os recursos naturais e as capacidades dos sistemas de disposição final tradicionais dos bens de pósconsumo e pós-venda; Surgem legislações específicas; ambientais Oportunidade de retorno econômico.
5 Relação Consumidor Logística Reversa CULTURA AMBIENTALISTA CULTURA DO CONSUMO COMPRAR USAR DISPOR RECICLAR LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS CADEIA PRODUTIVA REUSAR REDUZIR NOVO CLIENTE CONSUMIDOR GOVERNOS SOCIEDADE Fonte: Hernández (2006).
6 O que é e para que serve a logística reversa??????
7 Logística Reversa Processo de planejar, implementar e controlar a eficiência do custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques de processo, produtos acabados e as respectivas informações, desde o ponto de consumo até o ponto de origem com o propósito de recaptura valor ou disposição final adequada.
8 Processo Logístico Direto X Reverso Fonte: Guarnieri (2006).
9 Cadeia de Suprimentos verde Fonte: Guarnieri (2011).
10 Estatísticas Logística reversa movimenta cerca de R$18,5 bilhões/ano; 50 a 60% deste valor atividades de transporte; corresponde às Cerca de 10% do faturamento das empresas são gastos com retorno de produtos; 80% dos produtos retornados podem ser reaproveitados e revalorizados;
11 Bens de póspós-consumo e póspós-venda Bens de pós-consumo Bens de pós-venda destinos finais tradicionais (incineração, aterros sanitários) Ou ciclo produtivo e de negócios (desmanche, reciclagem, reuso, remanufatura, upcycling, downcycling, doação.
12 Sub--áreas da logística reversa Sub Logística reversa de pós-consumo Logística reversa de pós-venda Tipo de bem
13 Exemplos de logística reversa de póspósconsumo Eletrodomésticos; Eletrônicos obsoletos; Veículos; Pneus; Pilhas e baterias; Resíduos industriais, etc.
14 Exemplos de logística reversa de pósvenda Medicamentos; Indústria fonográfica; Recall de produtos (indústria de veículos); Eletrodomésticos e eletrônicos com defeito (garantia), etc.
15 Canais reversos para recuperação de produtos Fonte: Adaptado de Rogers & Tibben-Lembke (1999)
16 Estratégia para gestão de resíduos Não Ideal Ideal NÃO GERAÇÃO *REDUÇÃO *REUTILIZAÇÃO P+L *RECICLAGEM *RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA TRATAMENTO FÍSICO Fonte: SCHALCH, CÓRDOBA, CASTRO (2011) QUÍMICO DISPOSIÇÃO FINAL BIOLÓGICO (*) Devem ser praticadas até os seus limites
17 Divisão dosdivisão resíduosdos sólidos quanto à origem resíduos RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS RESÍDUOS DOMICILIARES RESÍDUOS INDUSTRIAIS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RESÍDUOS SÓLIDOS RESÍDUOS DE LIMPEZA URBANA RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE RESÍDUOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS Resíduos de Estabelecimentos Comerciais e Prestadores de Serviços podem ser considerados Resíduos Domiciliares pelo poder público municipal, desde que não sejam caracterizados como Não Perigosos. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES RESÍDUOS DE MINERAÇÃO
18 Objetivos da logística reversa Legais: Controle dos excessos de lixo urbano destinados a aterros sanitários ou incineração, tendo em vista legislações vigentes; Econômico ou de recuperação: agregação de valor monetário e diminuição das perdas pela recuperação do valor empregado no processo produtivo. Imagem corporativa: pode ser alcançado através do cumprimento de objetivos ecológicos que demonstram a preocupação com os problemas ambientais. Competitividade: por diferenciação do nível de serviços aos clientes, os ganhos evidenciam-se na fidelização de clientes e competitividade de custos pelas economias na confecção dos produtos.
19 Objetivos Legais Primeiras legislações de 70: responsabilizavam os governos locais pelo impacto ambiental dos resíduos sólidos; Legislações atuais: filosofia EPR Responsability); tem suas origens na (Extended Product A EPR apóia a extensão à toda a cadeia industrial direta a responsabilidade de reduzir impactos de seus processos e produtos no meio ambiente.
20 Legislações relativas à coleta e disposição final Legislações sobre proibições de aterros sanitários e incineradores; Legislações sobre coleta seletiva; Legislações relativas à responsabilidade do fabricante sobre o canal reverso de seus produtos (product take back); Legislações sobre proibição de disposição em aterros sanitários de certos produtos; Legislações sobre valor monetário depositado na compra de certos tipos de embalagens; Legislações sobre índices mínimos de reciclagem; Resoluções do CONAMA sobre alguns tipos de resíduos
21 Legislações relativas ao marketing Legislações de incentivo ao conteúdo de reciclados nos produtos; Legislações sobre proibição de venda ou uso de certos produtos; Legislações sobre proibição de embalagens descartáveis; Legislação sobre rótulos ambientais ; Legislações sobre incentivos fiscais; Legislações relativas à redução na fonte;
22 Regulamentações em outros países USA: responsabiliza os governos locais; JAPÃO: maior consciência e menos leis; ALEMANHA: ênfase na recuperação, devido ao alto custo e responsabilidade ambiental da disposição, responsabilidade compartilhada, criação do Ponto Verde; FRANÇA Responsabilidade compartilhada e gestão terceirizada; PADRÕES INTERNACIONAIS: ISO ;
23 BRASIL - Lei /10 - PNRS Institui a PNRS e dispõe sobre princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes da gestão integrada dos resíduos sólidos; Regulamentada em 12/2010 pelo decreto federal 7.404/10; Institui a responsabilidade compartilhada (art. 5 ) Estabelece a obrigatoriedade da coleta seletiva; Define a inclusão dos catadores de materiais recicláveis no processo de coleta seletiva;
24 BRASIL - Lei /10 - PNRS Determina a obrigatoriedade da logística reversa para os resíduos: Pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes (resíduos e embalagens); lâmpadas fluorescentes, de vapor sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e componentes; embalagens diversas; Determina a criação de acordos setoriais; Descreve o papel de cada ator no processo de gestão de resíduos; Insere a prestação de contas de todas as ações sob responsabilidade de cada ator no processo, exceto consumidores,
25 Outras regulações CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR: Garante direitos após a aquisição de bens e serviços, seja de troca, reparo ou devolução. POLÍTICAS LIBERAIS DE RETORNO DE PRODUTOS APÓS A VENDA ESTRUTURAS MÍNIMAS PARA ATENDER O FLUXO DE RETORNO SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA PÓS-VENDA
26 Objetivos econômicos Motivação para obtenção de resultados financeiros por meio de economias obtidas nas operações industriais; Preços menores de matérias-primas secundárias provenientes dos canais reversos de reciclagem ou de revalorização mercadológicas (em torno de 25%, ex. HP); Exemplos: plástico. ferro, aço, alumínio, papelão,
27 Objetivos econômicos A substituição de matérias-primas virgens por recicladas permite também a economia na quantidade de energia elétrica e térmica utilizadas na fabricação; Economia de componentes que entram na composição da matéria-prima virgem; Economias obtidas pela diferença entre os investimentos em fábricas de matérias-primas primárias e de matérias-primas recicladas. Ex: Veículos, computadores, copiadoras e seus componentes;reutilização de embalagens.
28 Objetivos ecológicos Escassez de recursos naturais; Visibilidade dos efeitos nocivos ao meio ambiente (desastres ecológicos); Exaustão de aterros sanitários e incineradores; Críticas ambientalistas. Cobrança da sociedade Maior sensibilidade ecológica Impacto negativo na imagem corporativa das empresas Compromisso com o meio ambiente em missões empresariais
29 Marketing verde ou ambiental As empresas buscam o desenvolvimento de uma nova visão de marketing voltada para o desenvolvimento sustentável Ex: embalagens em recipientes recicláveis, embalagens fabricadas com materiais recicláveis, programas de reciclagem, abandono da obsolescência planejada, modificações ambientais por meio de inovações. COMPETITIVIDADE
30 Estatísticas de reciclagem no Brasil Latas de alumínio 98,2% Embalagens de agrotóxicos 95,8% Papel ondulado 80% Pneus inservíveis 73% PET 55,6% Latas de aço 49% Vidro 47% Papel de escritório 46% Embalagens longa vida 22,2% Plásticos 21,2% Fonte: CEMPRE
31 PROGRAMAS DE LOGÍSTICA REVERSA DE SUCESSO
32 EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS
33 Gestão do Processo Reverso Fonte: INPEV
34 Educação Ambiental - Campanhas Fonte: INPEV
35 APROVEITAMENTO DE TRANSPORTE Fonte: INPEV
36 Total de Embalagens destinadas corretamente Julho/ ,8% Fonte: INPEV
37 Produtos feitos a partir das embalagens de agrotóxicos Fonte: INPEV
38 PNEUS INSERVÍVEIS
39 Gestão do Processo Reverso Fonte: Arebop
40 Ciclo da destinação de pneus Fonte: Reciclanip
41 Destinação dos pneus
42 Produtos gerados a partir dos pneus Granulado de borracha Tapetes Pisos Solados Vasos para plantas Asfalto borracha
43 Estatísticas Janeiro-abril/2011, mais de 107 mil toneladas foram coletadas e destinadas corretamente, o equivalente a 21,4 milhões de unidades de pneus de carro de passeio; 702 pontos de coleta distribuídos por todo país; Desde 1999, 1,65 milhão de pneus inservíveis foram coletados e destinados adequadamente, o equivalente a 330 milhões de pneus de passeio; Índice de reciclagem de 73% (84% - indústria de cimento e 16% - outras destinações).
44 LATAS DE ALUMÍNIO
45 Evolução da reciclagem de latas de alumínio 1991 até 2009 Fonte: ABRELPE
46 Ciclo da reciclagem de latas de alumínio
47 Coleta das latas de alumínio
48 Barreiras à efetiva utilização da logística reversa Falta de planejamento o que gera tensões entre os diversos elos da cadeia de suprimentos; Falta de sistemas de gestão e de informação, de políticas internas, de recursos humanos e financeiros; Baixa importância dada à atividade assim como as políticas tributárias que diminuem o interesse dos empresários em reaproveitar materiais descartados; Falta de infra-estrutura logística; Falta de conscientização e de responsabilidade social.
49 Logística Reversa Reversa:: em busca do equilíbrio econômico e ambiental
50 Conheçam meu blog:
51 Obrigada pela atenção atenção!! Perguntas?? Perguntas??
52 Contato:
53 Referências ABRELPE Disponível em: BOWERSOX, D. J. & CLOSS, D. J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, CEMPRE. Disponível em: GOMES, C. F. S.; RIBEIRO, P. C. C. Gestão da Cadeia de Suprimentos integrada à Tecnologia da Informação.São Paulo: Pioneira Thomson Learning, GUARNIERI, P. Logística Reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental. Recife: Ed. Clube de Autores, INPEV. Disponível em: LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa. São Paulo: Prentice Hall, ROGERS, Dale S. & TIBBEN-LEMBKE, Ronald S. Going backwards: reverse logistics trends and practices. Reno, Universidade de Nevada, RECICLANIP. Disponível em:
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