Vigilância Epidemiológica

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1 Vigilância Epidemiológica Vigilância NNIS Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Agência Nacional

2 Vigilância Epidemiológica Definição Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle. Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998

3 Vigilância Epidemiológica Os registros rotineiros que são incorporados aos sistemas de informação, os censos e os inquéritos de base populacional são valiosas fontes de dados que devem ser utilizadas para conhecer e acompanhar a situação da saúde. de. (Viacava,, F. Informações em saúde: a importância dos inquéritos populacionais. Ciências & Saúde Coletiva, 2002; 7(4): )

4 Vigilância Epidemiológica Objetivos Determinar nível endêmico das IHs Obter as taxas endêmicas Analisar os dados para reconhecer as tendências das IHs, sítios envolvidos, fatores riscos, patógenos hospitalares, resistência antimicrobiana e ocorrência de surtos Tabulação, análise e divulgação dos dados Densidade de Incidência (1000 CVC-dia) Densidade de Incidência de Infecções Relacionadas a Cateteres Venosos Centrais (CVC) Período de Jan/97 a Ago/98 Jan/97 Fev/97 Mar/97 Abr/97 Mai/97 Jun/97 Jul/97 Ago/97 Set/97 Out/97 Nov/97 Dez/97 Jan/98 Fev/98 Mar/98 Abr/98 Mai/98 Jun/98 Jul/98 Ago/98 Meses Limite epidêmico de ação Limite epidêmico de alerta Densidade incidência 1000 cvc-dia Média

5 Vigilância Epidemiológica Objetivos Determinar áreas, situações e serviços que merecem atuação especial da CCIH Comparar dados entre hospitais em populações similares Avaliar o impacto das medidas de prevenção implementadas Pearl, TM. In Wenzel RP - Prevention and Control of Nosocomial Infections, 2 ed. Williams & Wilkins, Baltimore, ,1994) Agência Nacional

6 Vigilância Epidemiológica Métodos de coleta de dados o Passivo notificação pelo médico ou enfermeira da unidade falta de critérios de infecção uniforme relutância de alguns médicos em admitir a infecção dificuldade na detecção de surtos revisão de prontuários na alta/óbito o Ativo - Portaria 2616, 12/05/1998, anexo III membro da CCIH busca ativa de casos

7 Vigilância Epidemiológica Métodos de Vigilância o Portaria MS 2616/98 - anexo III Prospectivo Retrospectivo Transversal

8 Vigilância Epidemiológica Método Prospectivo o Monitorar a ocorrência de infecção enquanto o paciente está internado o Avaliar o grau de risco no momento da sua admissão o Visitar periodicamente o Visão global das IHs

9 Vigilância Epidemiológica Método Prospectivo o febre o antimicrobianos analisar durante o culturas positivas as visitas o exames laboratoriais e radiológicos o contato direto com os profissionais responsáveis o acompanhamento de prontuário tempo de internação evolução médica e de enfermagem procedimentos invasivos Agência Nacional

10 Vigilância Epidemiológica Método Retrospectivo o revisão de prontuários após a alta do paciente o Desvantagens dependência da qualidade das informações identificação dos pacientes infectados alta demanda de tempo para revisar os prontuários não detecta o aparecimento de surtos distância entre a equipe do controle de infecção e os profissionais que prestam a assistência aos pacientes Agência Nacional

11 Vigilância Epidemiológica Método Transversal (estudo de prevalência) o Observação avaliação de todos os pacientes internados no hospital ou em uma unidade em um determinado período determinado de tempo (dia, semana, mês, trimestre). o Comentários reduz o tempo necessário à vigilância baixa eficácia não fornece índices endêmicos dificuldade p/ identificar surtos difícil interpretação dos dados (poucos casos) Agência Nacional

12 Tipos de Vigilância Epidemiológica Global Objetivos Dirigida sítio específico unidade específica rotatividade de unidades surtos Microbiológica Pós-alta Componentes (NNIS)

13 Tipos de Vigilância Epidemiológica Vigilância Global Consiste na avaliação sistemática de todos os pacientes internados em todas as clínicas do hospital, sendo monitorizadas as IHs em todas as topografias (Haley RW. et al. - In Bennet,J.;Brachman,P. eds.hospital Infectios, 3rd ed. Boston: Little, Brown, ,1992)

14 Incidência (%) das Infecções Hospitalares nas Enfermarias Clínicas, Cirúrgicas e Unidades de Terapia Intensiva - Hospital- XXXX Agência Nacional CLIN. CIRUR CLIN. MED. UTIs GLOBAL As taxas foram calculadas nos meses de fevereiro a abril de 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001 e = 4453 SAÍDAS / 387 INFECÇÕES / 8,69 % 1996 = 4752 SAÍDAS / 325 INFECÇÕES / 6,84 % 1997 = 5286 SAÍDAS / 451 INFECÇÕES / 8,53 % 1998 = 4229 SAÍDAS / 348 INFECÇÕES / 8,22 % 1999 = 4983 SAÍDAS / 378 INFECÇÕES / 7,58 % 2000 = 4767SAÍDAS / 392 INFECÇÕES / 8,22 % 2001 = 4409 SAÍDAS/ 360 INFECÇÕES / 8,16 % 2002 = 4639 SAÍDAS / 375 INFECÇÕES/ 8,08 %

15 Distribuição (%) das Infecções Hospitalares (n=375) por Sítios nas Enfermarias Clínicas, Cirúrgicas e Unidades de Terapia Intensiva (Hospital XXXX 2002) Agência Nacional Sítio Cirúrgico 9% Outras 7% Pele 10% Relacionada ao Cateter 13% Corrente Sanguínea 24% Trato Urinário 24% Pneumonia 13%

16 Distribuição (%) dos Microorganismos Isolados (N=360) das Infecções Hospitalares (N=375) do Hospital XXXX outros Gram + 5% outros Gram - 10% SCN 8% fungos 2% S. aureus 11% Enterococcus sp 4% A. baumannii 16% P. aeruginosa 20% K. pneumoniae 9% E. coli 6% Enterobacter sp 10%

17 Tipos de Vigilância Epidemiológica Vigilância por objetivos Define-se qual infecção se pretende diminuir, quanto se pretende diminuir e qual a estratégia a ser implantada

18 Pacientes (n=06 06) ) com cultura positiva de swab anal para Enterococcus spp (ERV) Vigilância na UTI Pneumologia - janeiro até agosto de UTI-PNEU JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO

19 Pacientes (n=06) com cultura positiva de swab anal para Enterococcus spp (ERV) - Colonização x Infecção UTI/Pneumologia a partir de janeiro até agosto de CULTURA INFECÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO Agência Nacional

20 Tipos de Vigilância Epidemiológica Vigilância Dirigida Consiste no direcionamento de ações de vigilância e prevenção de IHs para áreas consideradas críticas ou para problemas identificados na instituição sítio específico unidade específica rotativa surtos (HALEY, R. W. et al.., 1992)

21 VIGILÂNCIA DIRIGIDA Sítio Específico e Unidade Específica UNIDADE CARDIOVASCULAR Agência Nacional

22 INTRODUÇÃO Infecção de sítio s cirúrgico rgico (ISC) é uma das quatro mais importantes infecções hospitalares Incidência ISC pós-cirurgia p cardíaca aca 0,23 a 17,50% Pèrez et al, Ver Uurg Cardiol, 12(1):18-22,1997. Paniágua et al, Rev Bras Cir Cardiovasc, 14:14-8,1999. McConkey et al, Infect Control Hosp Epidemiol, 20: 533-8,1999. Sampaio et al, Rev Bras Cir Cardiovasc, 15: 23-31, 2000.

23 Distribuição (%) das IH (n=35) por topografia Disciplina de Cirurgia Cardíaca aca (maio a setembro/2003) ISC 26% Outras 6% PNEU 43% ICS 11% ITU 14%

24 Distribuição (%) das IH (14%( 14%) ) por tipo de procedimento cirúrgico rgico (maio a setembro/2003) 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Maio Junho Julho Agosto Setembro Revascularização do Miocárdio Congênitas Aneurisma Válvulopatias Marcapasso Outros

25 Distribuição (%) da taxa de IH de Sítio S Cirúrgico rgico e Pneumonias por tipo de procedimento cirúrgico rgico (maio a setembro/2003) Distribuição das ISC (n=09) por tipo de procedimento cirúrgico (maio a setembro/2003) VV 11% Outros 11% Distribuição das PNEU (n=15) por tipo de procedimento cirúrgico (maio a setembro/2003) Aneu 20% Outros 13% Marcapasso : 0% Congênita: 0% Aneurisma: 0% RM 78% Marc 7% VV 7% RM 53%

26 Tipos de Vigilância Epidemiológica Vigilância microbiológica Usa somente dados do laboratório de Microbiologia são verificadas culturas dos pacientes permite a detecção de MR aos antibióticos uso isolado não é suficiente Agência Nacional

27 Incidência de Pseudomonas aeruginosa (n=107) no Hospital XXX, de janeiro a junho de JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

28 Tipos de Vigilância Epidemiológica Vigilância pós-altap Avalia a ocorrência de IH que se manifesta após a alta do paciente Realizada através de telegrama, telefone, fichas encaminhadas aos médicos ou visitas domiciliares Ótima para infecções de sítio cirúrgico Problemas: baixa taxa de retorno profissional específico para coleta critérios pouco uniformes (paciente/médico) Agência Nacional

29 Metodologia NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance - System) Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Agência Nacional

30 Tipos de Vigilância Epidemiológica Vigilância por componentes (NNIS) (National Nosocomial Infection Surveillance - System) Global Cirúrgico UTI Berçário Agência Nacional

31 Tipos de Vigilância Epidemiológica Vigilância por componentes (NNIS)( - Objetivos Estimar a incidência das IHs a nível nacional Analisar comportamento epidemiológico das IHs Obter medida mais precisa dos riscos para IHs Prover aos hospitais dados comparativos das IHs para avaliação das medidas de prevenção e controle Conduzir pesquisas (EMORI et al.a JICl, 19:19-35, 1991)

32 NNISS - Definições Paciente NNIS Data de admissão e data de saída em dias diferentes do calendário, e: Pacientes excluídos: psiquiátricos, ambulatoriais clínicos e cirúrgicos, em reabilitação física, crônicos/ asilares, externos (diálise, quimioterapia, cateterismo cardíaco)

33 VIGILÂNCIA NNISS UTI Paciente NNIS - UTI estar internado na UTI por mais de 24 horas

34 Componente UTI Todos os pacientes são monitorados para IHs em todos os sítios s corporais e avaliados diariamente quanto à presença a de intervenções relacionadas ao aumento de risco para infecções: Cateter urinário Cateter central Respirador

35 Componente UTI Se a IH se manifesta nas primeiras 48h do mês seguinte, a infecção deve ser registrada no mês em que o paciente estava sob risco, isto é,, no mês anterior Serão consideradas IH para a UTI aquelas que se manifestarem até 48 h após s a alta da UTI Considera-se se IH, aquela infecção que não estava presente ou em incubação à admissão na UTI Coletar diariamente os dados sobre os denominadores deste componente em formulário rio próprio prio ao mês sob vigilância

36 Componente UTI Formulário rio de denominadores Registrar o mês, o ano e a unidade A cada dia do mês registrar: n de pacientes presentes na unidade cada paciente é contado todo dia n de pacientes com SVD n de pacientes com 1 ou mais CVC n de pacientes no Respirador

37 Componente UTI Denominadores Total de pacientes-dia por mês Total de sonda vesical-dia por mês Total de cateter venoso central-dia por mês Total de respirador-dia por mês

38

39 Maio/2005 2,3/1000/Paciente-dia Paciente-dia

40

41 Componente UTI Cálculo das Taxas Taxa de IH por 1000 pacientes-dia Taxa de IH Global = No. Total de IH N de pacientes-dia X 1000

42 Componente UTI Cálculo das Taxas Taxa de IH por 1000 procedimentos-dia dia SVD, CVC e Respirador Taxa de PNEU em = N PNEU associadas Resp pacientes no Resp N de Respiradores-dia X 1000

43 Componente UTI (Am J Infect Control 2003; 31: )

44 Componente UTI DU (Device( Utilization ) Grau de invasibilidade Práticas invasivas e a severidade da doença DU = N de procedimentos-dia N de pacientes-dia X 100 Agência Nacional DU correlaciona = da da Taxa Global

45 Componente UTI DU (Device( Utilization ) Grau de invasibilidade DU = 227 SVD-dia 345 X 100 = 65,80% Agência Nacional

46 VIGILÂNCIA NNISS Paciente NNIS - Cirúrgico rgico Paciente NNIS dar entrada no bloco cirúrgico e ser submetido a pelo menos uma incisão e sutura Sítio Cirúrgico rgico estar incluído numa categoria de procedimento

47 Componente Cirúrgico rgico Todos os pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos rgicos NNIS são monitorizados para IHs em todos os sítios s corporais ou apenas para infecção de sítio s cirúrgico. rgico.

48 Componente Cirúrgico rgico Formulário rio de denominadores Registrar ASA (American Association of Anestesiology) Classificação da cirurgia Duração da cirurgia (cut point) Equipe cirúrgica Agência Nacional

49 Incidência das infecções de sítio cirúrgico segundo potencial de contaminação da Unidade de Cirurgia Gastroenterológica - Hospital XXXX (março/97 -março/ 2004) Cirurgias ISC Limpa Pot. Cont. Cont. Infect cirurgias no período Agência Nacional

50 Taxa observada = 15,55% Componente Cirúrgico rgico Cálculo das Taxas Taxa de IH (fórmula genérica) 7 IHs de Revascularização do Miocárdio Taxa = X cirurgias de RM

51 Componente Cirúrgico rgico Ex: Ex: Por cirurgião A = 15 cirurgias - 5 IH B = 30 cirurgias - 2 IH 5 IHs de RM Taxa A = X cirurgias de RM Taxa A observada = 33,33% 2 IHs de RM Taxa B = X 100 Agência Nacional 30 cirurgias de RM Taxa B observada = 6,66%

52 Componente Cirúrgico rgico Índice de risco para infecção cirúrgica rgica (IRIC) ASA (American Society of Anestesiology) Duração da cirurgia Classificação da ferida operatória - potencial de contaminação

53 Componente cirúrgico rgico Classificação da American Society of Anestesiologists ASA ASA 1 Saudável ASA 2 Alteração sistêmica discreta ASA 3 Alteração sistêmica grave, com limitação de de atividade ASA 4 Alteração sistêmica grave, com risco de de vida ASA 5 Paciente moribundo

54 Taxa de Infecção de Sítio S Cirúrgico rgico- por CIRURGIÃO IRIC 3 - Disciplina Ortopedia - Jan 2003 a Ago 2003 Hospital XXXX CIRURGIÃO CIRURGIAS nº % ISC nº % IRIC M ,3 3 M ,8 3 M ,7 1 16,7 3 M ,1 8 8,0 3 M ,1 7 7,0 3 M ,0 6 10,9 3

55 Componente Berçá çário de Alto Risco UNIDADE NEONATOLOGIA Agência Nacional

56 Componente Berçá çário de Alto Risco Todos os neonatos hospitalizados requerendo cuidados intensivos são monitorizados para infecções hospitalares em todos os sítios corporais Divisão em 4 categorias de acordo com o peso ao nascimento (<=1000g; g; ; >2500g) Avaliação diária quanto a presença cateter umbilical cateter central respirador Agência Nacional

57 Componente Berçá çário de Alto Risco (Am J Infect Control 2003; 31: )

58 Vigilância Epidemiológica Relatórios 100 saídas (alta, óbito e transferência) 1000 pacientes-dia 1000 procedimentos-dia nº procedimentos cirúrgicos/mês

59 EX: Cálculo C de Taxa de IH Cálculo da Taxa EX: total de saídas Taxa de IH = No. Total de IH Total de saídas X 100 Agência Nacional

60 EX: Cálculo C da Taxa de IH Cálculo de Taxa por saídas EX: total de saídas Taxa de IH do Hospital X = 5 IH 57 saídas X 100 Taxa de IH do hospital X = 8,77%

61 Diagnóstico de Infecção Hospitalar É importante que a forma de realizar o diagnóstico seja a mesma.

62 De quem é a atribuição do diagnóstico de Infecção Hospitalar? Atribuição exclusiva da CCIH Razão: busca ativa de casos Membros executores, em campo, realizam o diagnóstico de IH, não confiando, exclusivamente, no diagnóstico dos demais profissionais de saúde.

63 Vigilância Epidemiológica A A Vigilância adequada não garante necessariamente a tomada de decisões corretas, mas reduz as chances de tomar as incorretas (Langmuir AD, NEJM 1963;268:182)

64 Vigilância Epidemiológica anvisa.gov.br (Langmuir AD, NEJM 1963;268:182) Agência Nacional

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