Para navegar use marcadores à esquerda

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Para navegar use marcadores à esquerda"

Transcrição

1 R E P E S C A ISSN X Volume 2, Número Especial - setembro de 2007 Pesca, Aqüicultura, Tecnologia do Pescado e Ecologia Aquática Manaus: sede do XV Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca Engenheiro de Pesca: perfil profissional no Brasil Tambaqui: larvicultura em diferentes densidades Tainhas: Pesca em Porto das Pedras, Alagoas Mercúrio: ocorrência em ambientes naturais Tucunaré: condicionamento alimentar Tilápia: prolificidade em diferentes tamanhos Foto: Leocy Cutrim Comunidades ribeirinhas: perfil sócioeconômico, rio Coreau, CE Para navegar use marcadores à esquerda 1

2 REVISTA BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PESCA VOLUME 2, NÚMERO ESPECIAL, 2007 Eds.: José Milton Barbosa e Haroldo Gomes Barroso DIRETOR Haroldo Gomes Barroso - UEMA EDITORES José Milton Barbosa - UFRPE Haroldo Gomes Barroso - UEMA EDITORES ADJUNTOS Adierson Erasmo de Azevedo - UFRPE Emerson Soares - UFAL DIRETOR DE MARKETING Rogério Bellini - Netuno ASSISTENTES DE EDIÇÃO Manlio Ponzi Junior - UFRPE Dimonique Bezerra de França - UFRPE Regina Coeli de Oliveira C. e Silva - UFRPE Webmaster Junior Baldez - UEMA Revisão do texto Adierson Erasmo de Avezedo - UFRPE José Milton Barbosa - UFRPE COMISSÃO EDITORIAL Athiê Jorge Guerra dos Santos - UFRPE Fernando Porto - UFRPE Emerson Soares - UFAL Fábio Hazin - UFRPE Heiko Brunken - Hochschule Bremen, Alemanha Joachim Carolsfeld - World Fisheries Trust, Canadá Leonardo Teixeira de Sales - FAEP-BR Maria do Carmo Figueredo Soares - UFRPE Maria do Carmo Gominho Rosa - Unioeste Maria Nasaré Bona - UFPI Neiva Maria de Almeida - UFPB Paula Maria Gênova de Castro - Instituto de Pesca/SP Paulo de Paula Mendes - UFRPE Raimundo Nonato de Lima Conceição - UFC Rosângela Lessa - UFRPE Sérgio Macedo Gomes de Mattos - SEAP/PE Sérgio Makrakis - Unioeste Sigrid Neumann Leitão - UFPE Vanildo Souza de Oliveira - UFRPE Walter Moreira Maia Junior - UFPB Apoio Curso de Engenharia de Pesca Universidade Estadual do Maranhão Departamento de Pesca e Aqüicultura Universidade Federal Rural de Pernambuco 2

3 A Repesca esta indexada a base de dados: SUMARIOS.ORG ( Publicada em setembro de 2007 Todos os direitos reservados aos Editores. Proibida a reprodução, por qualquer meio, sem autorização dos Editores. Impresso no Brasil Printed in Brazil Ficha catalográfica Setor de Processos Técnicos da Biblioteca Central UFRPE R454 Revista Brasileira de Engenharia de Pesca Nacional / editores José Milton Barbosa, Haroldo Gomes Barroso -- São Luís, Ed. UEMA, V.2. N. Especial : 81p : il. Semestral 1. Pesca 2. Aqüicultura 3. Ecossistemas Aquáticos, 4. Pescados Tecnologia I. Barbosa, José Milton II. Barroso Haroldo Gomes III. Universidade Estadual do Maranhão CDD 639 A REPESCA É FILIADA A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDITORES CIENTÍFICOS 3

4 REVISTA BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PESCA ISSN X Volume 2 Setembro, 2007 Número Especial EDITORIAL E ste número da Revista Brasileira de Engenharia de Pesca trás de lambuja algumas boas notícias, uma delas é a indexação da nossa REPesca a base de dados: sumarios.org ( o que foi possível a partir dos contatos realizados no XI Encontro Nacional Editores Científicos, realizado em Ouro Preto, MG (outubro de 2007), a outra é a participação efetiva do Prof. Adierson Erasmo de Azevedo - idealizador da Engenharia de Pesca no Brasil - como revisor de nossa revista. No âmbito profissional, estamos vivendo em Manaus o XV Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca (outubro de 2007), o maior evento de nossa classe. Ademais, dois fatos certamente marcarão este evento: a criação do Sindicato Nacional de Engenharia de Pesca e da Associação Brasileira de Engenharia de Pesca. A caminhada é difícil, mas vamos seguindo passo a passo nas pegadas do trabalho e da persistência. José Milton Barbosa Editor Chefe 4

5 Sumário I - ARTIGOS CIENTÍFICOS Caracterização da pesca de tainhas no município de Porto de Pedras, Estado de Alagoas, Brasil Carolina Martins TORRES; Paulo TRAVASSOS; Marina B. FIGUEIREDO; Fábio HAZIN; Daniele F. CAMPOS & Francisco ANDRADE Larvicultura de tambaqui em diferentes densidades de estocagem Sandra Soares dos SANTOS; José Patrocínio LOPES*; Miguel Arcanjo dos SANTOS- NETO & Luciana Silva dos SANTOS Prolificidade da tilápia-do-nilo, variedade chitralada, de diferentes padrões de desenvolvimento Luciana Silva dos SANTOS; Daniel Ribeiro de OLIVEIRA FILHO; Sandra Soares dos SANTOS; Miguel Arcanjo dos SANTOS NETO & José Patrocínio LOPES Condicionamento alimentar no desempenho zootécnico do tucunaré Emerson Carlos SOARES; Manoel PEREIRA- FILHO; Rodrigo ROUBACH & Renato Carlos Soares e SILVA ocorrência de mercúrio em camarões em diferentes ambientes aquáticos Geovana Lea Fernandes PAIVA; Maria Lúcia NUNES; Antonio Diogo LUSTOSA-NETO & José Milton BARBOSA II - ARTIGOS TÉCNICOS Perfil do Engenheiro de Pesca do Brasil Neiva Maria de ALMEIDA 1* ; Leonardo Teixeira de SALES 2 & Maria do Carmo Figueiredo SOARES 3 Diagnóstico socioeconômico de duas comunidade ribeirinhas do rio Coreau, Estado do Ceará, Brasil Sandra Carla Oliveira do NASCIMENTO & Rogério César Pereira de ARAÚJO NORMAS PARA PUBLICAÇÃO 79 5

6 I ARTIGOS CIENTÍFICOS CARACTERIZAÇÃO DA PESCA DE TAINHAS NO MUNICÍPIO DE PORTO DE PEDRAS, ESTADO DE ALAGOAS, BRASIL Carolina Martins TORRES, Paulo TRAVASSOS, Marina B. FIGUEIREDO, Fábio HAZIN, Daniele F. CAMPOS & Francisco ANDRADE Departamento de Pesca e Aqüicultura, Universidade Federal Rural de Pernambuco camatosi@yahoo.com.br Resumo - A atividade pesqueira no município de Porto de Pedras, município litorâneo do Estado de Alagoas, é de pequena escala e totalmente artesanal. Entretanto, a pesca desempenha um papel importante na economia local, sendo a segunda atividade produtiva do município e tendo as tainhas (Mugil spp.) como a principal espécie capturada. O presente trabalho teve como objetivo principal caracterizar a atividade pesqueira praticada pela comunidade de pescadores artesanais, tendo como espécies-alvo as tainhas. As pescarias são realizadas através de três aparelhos de pesca (rede de espera, rede de cerco e tarrafa), cujas operações, de uma maneira geral, resultam nas capturas de diferentes espécies de tainhas existentes na região, em associação com outras espécies da fauna acompanhante desta atividade. As embarcações utilizadas nesta pescaria são exclusivamente canoas de madeira, movidas a remo e a vela, de aproximadamente 8 m de comprimento e 0,85 m de boca, sendo operadas por dois pescadores, em áreas próximas à costa, nas imediações da desembocadura do rio Manguaba. A pesca com rede de cerco incide mais sobre Mugil incilis, enquanto Mugil liza,é mais capturada pela rede de espera e Mugil curema e Mugil curvidens,pela tarrafa. Não há conservação do pescado até o desembarque, sendo a comercialização feita na forma de peixe fresco inteiro. As principais espécies representantes da fauna acompanhante dessa pescaria são: Caranx hippos, Centropomus parallelus e Oligoplites saurus. PALAVRAS-CHAVE: Mugil spp., pesca, tecnologia de captura, Alagoas. MULLET FISHERY CHARACTERIZATION IN PORTO DE PEDRAS, ALAGOAS, BRAZIL Abstract - Fishing activity at Porto de Pedras, in the nothem coast of Alagoas State, is a small-scale and artisanal activity. However, it performs an important role within the local economy, being the second source of income for this municipality and having the mullet as the main species captured. The present work aimed to characterize the mullet fishing activity. The fisheries are done using three 6

7 different nets: gill net, purse seine and cast net, each of them targeting a different species. All the vessels for the mullets fishery capture are canoe of mood, utilizing paddle and sail, with approximately 8 m length and 0.85 widths, being operated by two fishermen, in close areas to the coast and close to the outlet of Manguaba River. The purse seine fishing has the Mugil incilis species as the main target, while Mugil liza is more caught for gill net and Mugil curema and Mugil curvidens by the cast net. There is no conservation on board, and the fish is sold fresh. The main by catch species are Caranx hippos, Centropomus parallelus and Oligoplites saurus. KEY WORDS: Mugil spp., fishing technology, Alagoas. INTRODUÇÃO O Estado de Alagoas possui um litoral de cerca de 230 km, que se estende da foz do rio Persinunga, ao norte, divisa com Pernambuco, até a foz do rio São Francisco, ao sul, divisa com o Estado de Sergipe. Ao longo desse litoral estão localizados 17 municípios costeiros e 57 comunidades pesqueiras (IBAMA, 2007), dentre os quais, o município de Porto de Pedras, no litoral norte do estado, possui 12 km de costa e distando aproximadamente 130 km de Maceió. A atividade pesqueira praticada no município é de pequena escala e totalmente artesanal, contribuindo com uma produção média anual da ordem de 100 t/ano de pescado de origem marinha e estuarina para a economia do Estado de Alagoas (IBAMA, 2003, 2006). Apesar da pequena quantidade de pescado produzido, a pesca em Porto de Pedras desempenha um importante papel sócio-econômico, sendo uma das principais fontes de emprego e renda para os seus habitantes. Dentre as espécies capturadas, as tainhas (Mugil spp.) é a mais importante, com cerca de 20% na produção anual do município (IBAMA, 2006). A importância das tainhas para a pesca costeira pode ser observada ao longo de todo o litoral alagoano. Em 2005, por exemplo, a produção de tainhas para todo o Estado foi de 1.766,4 t, sendo a espécie mais capturada do total de pescado marinho e estuarino produzido, com 18,1% da produção (IBAMA, 2006). Em Porto de Pedras, as tainhas são as espéciesalvo de três métodos de pesca utilizados pelos pescadores locais: a rede de cerco, a rede de espera e a tarrafa, cuja utilização se dá em áreas próximas à costa, nas imediações da foz do rio Manguaba. As espécies da família Mugilidae têm ampla distribuição geográfica, ocorrendo em águas tropicais e subtropicais, principalmente em águas costeiras e estuarinas (Figueiredo e Menezes, 1985). No Brasil, ocorrem em todo o litoral, do Maranhão ao Rio Grande do Sul. São espécies pelágicas costeiras, de águas rasas, que nadam sempre em cardumes, perto da superfície (Fischer, 1978). Neste contexto, à luz da importância das tainhas para a pesca artesanal do Município de Porto 7

8 de Pedras, o presente trabalho tem como objetivo principal caracterizar os aparelhos de pesca utilizados na sua captura, descrevendo as respectivas operações de pesca, as embarcações utilizadas, os locais para este fim e identificação das principais espécies capturadas. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi realizado no município de Porto de Pedras (Figura 1), o qual possui 12 km de costa e localiza-se a cerca de 130 km de Maceió. Para a caracterização e descrição dos aparelhos e operações de pesca e das embarcações utilizadas, foram realizadas visitas periódicas ao município no primeiro trimestre de 2003, nas quais foram efetuadas entrevistas com os pescadores locais, assim como alguns embarques e amostragens dos materiais utilizados na confecção dos aparelhos de pesca. Registros fotográficos das embarcações, dos aparelhos de pesca e dos exemplares capturados de cada espécie foram também realizados. Nos desembarques foram amostrados exemplares das principais espécies de tainhas capturadas, visando avaliar o tamanho dos peixes capturados. Informações relativas às capturas foram obtidas do Boletim Estatístico da Pesca Marítima e Estuarina do Nordeste do Brasil (IBAMA, 2006). A identificação das espécies da família Mugilidae e da fauna acompanhante capturada foi realizada in loco, baseada em manuais de identificação de espécies marinhas e estuarinas (Menezes, 1983; Figueiredo e Menezes, 1985). Em caso se dúvidas, a identificação final dos espécimes coletados foi concluída no Laboratório de Ecologia Marinha, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, através das chaves de identificação da FAO (Fischer, 1978). Figura 1 - Localização do Município de Porto de Pedras, no litoral de Alagoas (09º10,5 S e 35º17,5 W) Fonte: Carta Náutica Nº 900. DHN Marinha do Brasil. 8

9 RESULTADOS E DISCUSSÃO A ATIVIDADE PESQUEIRA EM PORTO DE PEDRAS: AS TAINHAS COMO ESPÉCIES-ALVO A pesca desenvolvida para a captura das tainhas no município de Porto de Pedras é tipicamente artesanal, sendo realizada a partir do emprego de canoas, movidas a remo ou a vela, que operam na zona estuarina e no mar de dentro, como é denominada a parte interna da barreira de recifes naturais que ocorrem ao longo deste litoral. Esse fato foi também observado em estudos realizados em estados vizinhos, como Pernambuco e Sergipe (IBAMA, 2003), ocorrendo também em boa parte do Nordeste do Brasil (IBAMA, 2006). Dias-Neto e Marrul Filho (2003) afirmam que os tipos de embarcações para este tipo de pesca são predominantemente de pequeno porte, as quais, em muitos casos, não são necessariamente usadas de forma exclusiva como meio de produção, mas também de deslocamento. Normalmente, o proprietário é um pescador ativo como os demais, participando de forma efetiva da pescaria. Outra característica típica dessa atividade é a interferência de intermediários no processo produtivo, principalmente na comercialização do pescado, obtendo lucros mais altos e diminuindo a renda dos pescadores. Ainda de acordo com Dias-Neto e Marrul Filho (2003), a pesca artesanal pode estar voltada essencialmente para a comercialização do pescado capturado, como também para a obtenção de alimento para as famílias dos participantes, ou ainda um misto desses dois objetivos. Dias-Neto e Dornelles (1996) afirmam que esta atividade pode ser uma alternativa sazonal, a qual o praticante se dedica apenas um período do ano desempenhando outra atividade produtiva em seguida, geralmente vinculada à agricultura ou ao comércio. A presente pesquisa constatou que a pesca no município de Porto de Pedras é a segunda atividade econômica do local, ficando atrás apenas da agricultura, sendo ambas praticadas para o sustento familiar, havendo pescadores em tempo integral e também aqueles que se dedicam a esta atividade apenas em alguns meses do ano. As pescarias dirigidas às tainhas são realizadas através do uso de três métodos de pesca: a rede de cerco, a rede de espera e a tarrafa, cujas malhas, de diferentes tamanhos, associadas às áreas de atuação, capturam espécies diferentes de tainhas, em associação com uma fauna acompanhante local bem diversificada (Tabela 1). De acordo com o IBAMA (2006), as principais artes de pesca utilizadas região no norte do Estado de Alagoas, além das mencionadas acima são o arrasto duplo, a rede de caceia, a rede de cerco, as linhas e o arrastão de praia. Estes aparelhos de pesca capturam diversos tipos de pescado, como camarão, peixe-agulha, xaréu, vermelho, tainha, lagosta vermelha e lagosta verde, entre outros. 9

10 Outro fato observado na pesca local foi a divisão das tarefas entre os pescadores no decorrer das pescarias, configurando, assim, uma estratégia de pesca que reflete o grau de organização no desenvolvimento da atividade, fato também observado no estado do Ceará (Castro e Silva et al., 2005). EMBARCAÇÕES E APARELHOS DE PESCA As embarcações utilizadas na captura das tainhas são canoas de madeiras, movidas a remo e a vela (Figura 2), de aproximadamente 8 m de comprimento e 0,85 m de boca. Estas canoas são operadas normalmente por dois pescadores, em pescarias desenvolvidas no mar de dentro, principalmente nas imediações da desembocadura do rio Manguaba. Figura 2 - Canoas utilizadas na operação de pesca no município de Porto de Pedras, estado de Alagoas. No que se refere aos aparelhos de pesca, são três os utilizados em Porto de Pedras na pesca das tainhas, cujas principais características encontram-se discriminadas abaixo: REDE DE CERCO: varia de 80 a 140 m de comprimento e 1,5 a 2,5 m de altura, com malha de 25 mm ou 35 mm, confeccionadas com nylon de 0,30 mm de diâmetro. Foi a responsável por 55,0% das capturas realizadas no município. REDE DE ESPERA: varia de 40 a 120 m de comprimento e 2 a 3 m de altura, com malha variando de 30 mm a 35 mm, confeccionada com nylon de 0,30 mm de diâmetro. Utilizam-se mourões (madeira de beriba ou canela), adquiridos na flora local, com tamanhos variando de 3 a 6 m, os quais são fixados ao substrato para amarração da rede. TARRAFA: é confeccionada pelo próprio pescador, com malha de 25 mm e nylon de 0,25, 0,30 e 0,35 mm de diâmetro. Os cabos usados para entralhar a rede possuem normalmente uma espessura de 2,5 mm, sendo de nylon ou seda. As redes são de comprimentos variáveis, podendo chegar a até 8 m, com a boca e a quantidade de chumbos usados variando de acordo com o seu tamanho. A maioria dos pescadores utiliza um tenso de aproximadamente 15 cm para formar o saco da rede. 10

11 OPERAÇÕES DE PESCA REDE DE CERCO Semicerco Nessa operação utilizam-se duas canoas tripuladas por dois pescadores cada. Após a saída para o mar, o pescador que fica na proa da embarcação (proeiro) é o responsável pela avistagem do cardume na superfície do mar. Em seguida, as canoas aproximam-se para unirem as extremidades de suas redes, dando início à operação de pesca com o lançamento da rede no mar. Neste momento, os proeiros, com um porrete de madeira ou o próprio remo, começam a bater na água com o intuito de direcionar o cardume de tainhas para a rede. As canoas vão fechando o cerco, o qual ganha um formato helicoidal (Figura 3), dificultando a fuga dos peixes. Após alguns minutos, inicia-se o recolhimento da rede e as tainhas emalhadas são retiradas cuidadosamente e colocadas no fundo das canoas. A rede recolhida é mantida sobre pranchas de madeira colocadas sobre os bordos da canoa, sob a qual está o pescado, com o objetivo de protegê-lo do sol. Nos casos de elevada captura, as canoas voltam imediatamente à praia para desembarcar o pescado e comercializá-lo. Caso contrário, a pescaria continua, com os pescadores buscando novos cardumes e preparando novamente as redes para serem lançadas ao mar. Cerco completo O cerco ocorre com as mesmas redes e embarcações do semicerco, embora com a utilização de quatro canoas, com dois pescadores cada. A operação de pesca também é semelhante e desenvolve-se da seguinte forma: (i) após a localização do cardume, as canoas posicionam-se de forma oposta (duas de cada lado), mantendo o cardume entre elas; (ii) em seguida, cada parelha de canoas une suas redes, dando início à operação de pesca; (iii) o cerco começa a ser fechado em torno do cardume, com cada canoa lançando ao mar as suas redes; (iv) da mesma forma que no semicerco, duas das canoas procedem à formação dos dois ganhos helicoidais, fechando o cerco; (v) todas as canoas ficam no seu interior, com todos os pescadores batendo na água com os remos (Figura 4). Caso o cardume seja muito grande, as outras duas canoas procedem também à formação dos ganchos, visando minimizar a tentativa de fuga das tainhas, assim como provocar o emalhe de forma mais rápida. Esta operação é realizada a uma profundidade média de 2 a 3 m, durando geralmente de três a seis horas, dependendo da área de captura e, principalmente, da quantidade de peixes capturados. Geralmente esta pescaria é realizada na baixa-mar, com os pescadores partindo no início da maré baixa e retornando no inicio da preamar. A espécie de tainha mais capturada nessas duas operações de pesca com cerco é a M. incilis, vulgarmente conhecida na região como tainha-do-olho-amarelo. Toda a fauna acompanhante desta pescaria é recolhida e também comercializada. 11

12 A B Figura 3 - Desenho esquemático da operação de pesca de tainhas com rede de cerco, na modalidade semicerco, utilizando duas canoas (A: início do cerco; B: fim do cerco). Figura 4 - Desenho esquemático da operação de pesca de tainhas com rede de cerco, na modalidade de cerco completo, utilizando quatro canoas (A: início do cerco; B: fim do cerco). REDE DE ESPERA Essa pescaria é realizada geralmente nas luas de quarto crescente e minguante, utilizando-se apenas uma canoa, dois pescadores, duas redes e dois mourões (Figura 5). Figura 5 - Esquema da pescaria com rede de espera de superfície usada na pesca de tainhas em Porto de Pedras, Alagoas. 12

13 A pescaria se inicia sempre na baixa-mar e, de acordo com os ventos e as correntes existentes, os pescadores definem o local ideal para cravar os mourões no substrato, em uma faixa de profundidade que varia normalmente de 4 a 5 m. A parte inferior da rede é amarrada próxima à extremidade inferior do mourão, com um nó de porco, e a parte superior é amarrada próxima a sua metade, com dois nós: o primeiro é um nó de porco e o segundo um nó de laçada, distando cerca de 20 cm de um do outro. Isto é feito por segurança, garantindo que a rede se mantenha presa ao mourão caso o primeiro nó seja desfeito. Após a colocação do mourão e fixação da rede ao mesmo, inicia-se o lançamento da rede ao mar. Ao final desta operação, uma bóia de isopor é fixada à extremidade da rede, a qual fica à deriva, ao sabor das correntes. Este mesmo procedimento é efetuado com a segunda rede, após o qual os pescadores retornam à praia. A operação de recolhimento inicia-se 12 horas após, durante a baixa-mar, localizando se a bóia fixada na extremidade das redes. Dois pescadores procedem ao recolhimento, operação que dura em torno de 2 horas, dependendo do estado do mar. Os peixes são mantidos emalhados, sendo retirados apenas após o desembarque. No retorno à terra, a canoa navega com as velas içadas para chegar com rapidez ao ponto de desembarque e iniciar a comercialização do pescado. Na chegada, toda rede é lavada diretamente na praia, momento em que todos os peixes capturados são retirados. A espécie de tainha mais capturada nessa operação é a M. liza, conhecida na região como cambiro. TARRAFA A pesca de tarrafa é realizada com o auxílio de uma pequena bóia (ou outro objeto flutuante qualquer, como um coco seco ou um pedaço de madeira), a qual é lançada na água para atrair as tainhas. Quando o cardume se concentra em torno da bóia, a tarrafa é lançada sobre o mesmo. Em outras ocasiões, o pescador, através da visualização direta do cardume na superfície da água, efetua o lançamento da tarrafa, sem recorrer ao uso da bóia. Este procedimento é executado com dois pescadores a bordo da canoa, sendo um o responsável pelo lançamento da tarrafa e o outro pela condução da embarcação e pelo da mesma na hora do lançamento da tarrafa. Esta pescaria é feita no início da baixa-mar ou preamar e, ao contrário das duas acima descritas, ocorre tanto no interior do estuário, como nas proximidades da desembocadura do rio Manguaba ou no mar de dentro. A pescaria dura em torno de 3 a 4 horas, numa profundidade de até 10 m. As espécies de tainhas mais capturadas nessa operação são a M. curema e M. curvidens, vulgarmente conhecidas na região como sauna do olho preto e negrão, respectivamente. 13

14 COMPOSIÇÃO DAS CAPTURAS Embora os métodos de pesca acima descritos direcionem suas capturas para as tainhas, uma grande diversidade de outras espécies é também capturada nestas pescarias. Uma lista com as espécies da fauna acompanhante desta pescaria, por cada método de pesca, é apresentada na tabela abaixo (Tabela 1). No presente estudo foi registrada a ocorrência de quatro espécies de tainhas na região: Mugil curema, M. curvidens, M. incilis e M. liza. As espécies M. incilis e M. liza atingem maior tamanho e são capturadas em áreas mais distantes da praia, enquanto que as de menor tamanho, M. curema e M. curvidens, são capturadas próximas ao estuário e dentro do rio Manguaba. Foram amostrados 559 indivíduos durante todos os meses de coleta, dos quais 326 foram da espécie M. curvidens, com 170 fêmeas e 156 machos, e 233 da espécie M. incilis, sendo 106 fêmeas e 127 machos. As distribuições de freqüência de comprimento dessas espécies mostraram que o comprimento zoológico (CZ) de M. incilis variou de 24 cm a 35 cm para os machos (moda na classe de 31 a 33 cm) e de 23 cm a 42 cm para as fêmeas, (moda nas classes de 31 a 33 cm e de 33 a 35 cm) (Figura 6). Para M. curvidens, os machos variaram de 22,5 cm a 31,5 cm (moda na classe de 23 a 25 cm), enquanto as fêmeas apresentaram CZ de 21 cm a 37,5 cm (moda na classe de 25 cm a 27 cm) (Figura 7). CONSERVAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO PESCADO Em Porto de Pedras, a comercialização é feita logo na chegada das canoas nos pontos de desembarque, atendendo apenas à comunidade local. Desta forma, quando os pescadores retornam de suas pescarias, os consumidores locais ou atravessadores já estão aguardando na praia para comprarem o pescado capturado. Em muitas ocasiões, os pescadores saem para o mar com a produção totalmente vendida. É importante mencionar que a divisão da produção é feita geralmente em três partes iguais: uma para o dono da canoa e do material de pesca e as outras duas para os respectivos pescadores (mãode-obra). Quando o proprietário da embarcação e dos aparelhos de pesca participa efetivamente da pescaria, ele recebe 2/3 do valor obtido com a comercialização do pescado. Todo o pescado é comercializado fresco logo após o desembarque, não havendo nestas pescarias nenhum método de conservação a bordo. A parcela não comercializada pós-desembarque é congelada em freezers domésticos, sem qualquer evisceração e/ou beneficiamento, sendo o pescado apenas lavado com água doce. Apenas uma pequena parte do pescado capturado é salgada para consumo familiar. 14

15 Tabela 1 - Principais espécies capturadas como fauna acompanhante da pescaria de tainhas, em Porto de Pedras, Estado de Alagoas. APARELHO DE PESCA ESPÉCIE NOME VULGAR Abudefduf saxatilis Saberé Acanthurus bahianus Caraúna Acanthurus coeruleus Caraúna azul Caranx hippos Xaréu branco* Caranx lugubris Xaréu preto Rede de cerco Centropomus parallelus Camorim peba** Centropomus undecimalis Camorim flecha Larimus breviceps Pescada boca mole Lutjanos synagris Ariocó Oligoplistes saurus Tibiro Sardinella brasiliensis Sardinha Selene vômer Galo de penacho Sparisoma rubripinne Budião Stegastes fuscus Castanheta Bagre marinus Caranx hippos Caranx lugubris Centropomus parallelus Centropomus undecimalis Rede de espera Dasyatis americana Gymnura altavela Larimus breviceps Oligoplites saurus Sardinella brasiliensis Selene vômer Sparisoma rubripinne Caranx hippos Caranx lugubris Centropomus parallelus Tarrafa Centropomus undecimalis Diapterus rhombeus Eugerres brasilianus Hexanematichthys herzbergii * Espécies mais abundantes na fauna acompanhante. **Espécies comercialmente mais importantes. Bagre bandeira Xaréu branco Xaréu preto Camorim peba Camorim flecha Raia prego Raia manteiga Pescada boca mole** Tibiro* Sardinha Galo de penacho Budião Xaréu branco Xaréu preto Camorim peba Camorim flecha Carapeba** Carapitinga Bagre* 15

16 45 40 Frequência absoluta Comprimento zoologico (cm) Machos Fêmeas Machos (N=127) Fêmeas (N=106) Figura 6 - Distribuição de freqüência de comprimento zoológico de M. incilis, por sexo, amostrados em Porto de Pedras, AL. 60 Frequência absoluta Machos (Nº = 156) Fêmeas (Nº = 170) Comprimento zoologico (cm) Figura 7 - Distribuição da freqüência de comprimento zoológico de M. curvidens, por sexo, amostrados em Porto de Pedras, AL. Ao longo do presente trabalho foi possível observar que a pesca de tainhas em Porto de Pedras emprega conhecimentos e práticas aprendidas pelos pescadores locais, os quais, associados à limitada capturabilidade dos aparelhos de pesca usados, têm permitido a realização de uma pesca mais responsável e seletiva. Conforme observado em outras localidades litorâneas da costa brasileira (Cardoso & Nordi, 2006), este fato tem contribuído sobremaneira para a conservação deste importante recurso pesqueiro, com relevante papel sócio-econômico para os moradores deste município. 16

17 REFERÊNCIAS Cardoso, T. A. & N. Nordi, N. (2006). Small-Scale Manjuba Fishery around Cardoso Island State Park, São Paulo, Brazil. Braz. J. Biol. 66(4): Castro e Silva, S.M.M., Verani, J.R. & Ivo, C.T.C. (2005). Aparelhos e técnicas de pesca utilizados em pescarias artesanais de peixes, na costa do estado do Ceará - Brasil. Universidade Federal do Ceará. Dias-Neto, J. e L.C.C. Dornelles Diagnóstico da pesca marítima do Brasil. (Coleção Meio Ambiente. Série Estudos Pesca, 20). Brasília: IBAMA. Dias-Neto, J. & S. Marrul-Filho, S. (2003). Síntese da situação da pesca extrativa marinha no Brasil. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Brasília. Figueiredo, J.L. & Menezes, N.A. (1985). Manual de peixes marinhos do sudoeste do Brasil. Volume V. Teleostei (4). São Paulo: Museu de Zoologia. Universidade de São Paulo, Fischer, W. (1978). FAO Species identification sheets for fishery purposes, Western Central Atlantic Fishing Área 31.Vol III. Roma: FAO Fonteles Filho, A.A. (1989). Recursos pesqueiros: Biologia e dinâmica populacional, Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará. IBAMA Boletim estatístico da pesca marítima e estuarina do nordeste do Brasil. Tamandaré. IBAMA Monitoramento da atividade pesqueira no litoral do Brasil - Relatório Técnico Final. Brasília. IBAMA Caracterização da Pesca no Estado de Alagoas. Disponível em: Acessado em 27/06/07. Menezes, N.A. Guia prático para o conhecimento e identificação de tainhas e paratis (Pisces, Mugilidae) do litoral brasileiro. Rev. Bras. Zool. 2 (1): ,

18 LARVICULTURA DE TAMBAQUI EM DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM Sandra Soares dos SANTOS; José Patrocínio LOPES*; Miguel Arcanjo dos SANTOS-NETO & Luciana Silva dos SANTOS Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Campus VIII * Resumo - O domínio da tecnologia de produção de alevinos de tambaqui Colossoma macropomum (Cuvier, 1816) e sua conseqüente prática como procedimento de rotina das estações de piscicultura, é um evento que se reveste de maior importância para o desenvolvimento da aqüicultura continental. O objetivo deste trabalho foi testar o efeito de duas densidades de estocagem de tambaqui na fase de larvas, em tanques de alvenaria e analisar a sobrevivência e o crescimento médio visando verificar a densidade que apresenta o melhor desempenho e disponibilizar juvenis desta espécie para piscicultores. O experimento foi realizado em 10 tanques de alvenaria. Foram utilizados dois tratamentos: T1 (50 pós-larvas/m 2 ) e T2 (100 pós-larvas/m 2 ), com cinco repetições cada. Durante os 40 dias as pós-larvas foram alimentadas com plâncton e ração até a saciedade. A sobrevivência não apresentou diferença entre os tratamentos. O crescimento médio foi maior na densidade de 50 pós-larvas/m 2. O tratamento T1 é propício para o cultivo intensivo e o tratamento T2 para cultivos extensivos e semi-intensivos. PALAVRAS-CHAVE: alevinos, densidades, sobrevivência e crescimento. Abstract - The mostership of the technology of production of tambaqui Colossoma macropomum (Cuvier, 1816) fingerlings and her consequent practice as procedure of routine of the fish farming stations, is an event that is greatty importance for the development of the continental aquaculture. The objective of this work was to test the effect of two densities of tambaqui s stockpile in the phase of larvae in tanks, to analyze the survival and the medium growth seeking to verify the density that presents the best acting and to make available juvenile of this species for fish farmers of the deprived initiative. The experiment was accomplished in 10 tanks. Two treatments were used: T1 (50 larvae/m 2 ) e T2 (100 larvae/m 2 ), with five repetitions each. During the 40 days of cultivation the larvae were fed with plankton and ration until the satiation. The survival didn't present significant difference among the treatments. The medium growth was larger in the density of 50 larvae/m². The results indicated that the treatment T1 is favorable for the system of intensive cultivation and the treatment T2 for extensive and semi-intensive cultivations. KEY WORDS: fingerlings, densities, survival and growth. 18

19 INTRODUÇÃO A piscicultura é uma atividade produtiva que permite o equilíbrio entre o interesse econômico e a exploração racional da natureza, porque apresenta elevada produtividade utilizando menos superfície de terra em comparação com outras atividades (SÁ, 2003). Segundo Borghetti et al. (2003), na década de 30 a piscicultura brasileira ganhou projeção internacional quando um pesquisador nacional, chamado Rodolfo von Ihering desenvolveu uma técnica para induzir os peixes reofílicos a desovar em cativeiro. Na região Nordeste, também a partir da década de 30, a piscicultura começou a ganhar forças a partir do povoamento dos açudes públicos, construídos primariamente para armazenar água, mas que também se prestavam bem à pesca pelas populações ribeirinhas (Borghetti, et al. 3003). O tambaqui foi introduzido no Nordeste brasileiro pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), visando utilizá-lo para povoamento de açudes e estocagem em viveiros de engorda (SILVA et al., 1981). O domínio da tecnologia de produção de alevinos de tambaqui e sua conseqüente prática como procedimento de rotina das estações de piscicultura é um evento que se reveste de maior importância para o desenvolvimento da aqüicultura continental (Lopes; Fontenele, 1982). Reprodutores e matrizes de tambaqui e de pirapitinga, Piaractus brachypomus (Cuvier, 1816), componentes dos plantéis em atividades nas estações de piscicultura do Nordeste, tiveram origem comum, sendo descendentes dos 74 alevinos da primeira espécie e 94 da segunda que o DNOCS trouxe de Iquitos, Peru (Silva; Gurgel, 1989). O tambaqui é um peixe da região amazônica com grande potencial para aqüicultura. A região de Paulo Afonso tem se caracterizado pelo monocultivo de tilápia, O. niloticus, ignorando a alternativa do cultivo deste peixe, que pode ser produzido na região nordeste praticamente o ano inteiro. Associado a este fato, a densidade de estocagem é outro fator importante a ser considerado, por interferir no crescimento, na eficiência alimentar e, sobretudo na sobrevivência (Iwamoto, 1986). A densidade elevada pode também ser considerada como um potencial estressor dos peixes e, conseqüentemente, reduzir a capacidade produtiva dos mesmos (Jobling, 1994). Segundo Lefrançois (2001), o estresse é prejudicial ao crescimento provocando alterações na agressividade e perseguição social, gerando maior exigência metabólica e alteração no comportamento alimentar dos peixes. Com base no exposto acima, o estudo de densidades de estocagem no cultivo de alevinos de tambaqui proposto neste trabalho faz-se necessário para se avaliarem estratégias de manejo para esta espécie. 19

20 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado na Estação de Piscicultura de Paulo Afonso (EPPA), pertencente à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), localizada no Acampamento CHESF em Paulo Afonso, Bahia. MATERIAL BIOLÓGICO O tambaqui, Colossoma macropomum (Cuvier, 1816), é um caracídeo nativo da bacia Amazônica e do rio Orenoco. Segundo Taphorn (1992), em termos de geografia política, a espécie habita o Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. O cachama, como é chamada na Venezuela, é um peixe comestível comum na maior parte da região do Orenoco, e na parte superior da sua drenagem é a espécie mais importante. Na natureza há registros de que esse peixe atinge peso ao redor de 30 kg, sendo considerado o maior peixe de escamas da bacia Amazônica, perdendo em porte somente para Arapaima gigas (pirarucu) (Kubitza, 2004). PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A captura dos peixes reprodutores foi realizada no período da manhã, com o auxílio de uma rede de arrasto. Para isto, na noite anterior, foi reduzido o volume d água do viveiro. Para seleção dos exemplares, foi seguida a metodologia descrita por Woynarovick (1985). Foram selecionados 4 espécimes, sendo 2 fêmeas e 2 machos. Os peixes foram pesados e em seguida colocados no tanque, permanecendo dentro de sacos de contenção, tendo assim um tempo em repouso para que se recuperassem dos estresses de captura e transporte. HIPOFISAÇÃO Utilizou-se hipófise de carpa importadas a seco, que pesavam aproximadamente 3 mg cada uma. Na EPPA, foram mantidas em álcool absoluto como medida preventiva de preservação contra fungos. Para as fêmeas foi utilizada 5 mg de hipófise/kg vivo e para os machos 2,5 mg de hipófise/kg vivo. Nas fêmeas foram aplicadas duas doses espaçadas em 20 horas e nos machos a primeira dose foi aplicada 6 horas após a primeira dose das fêmeas e a segunda dose ao mesmo tempo da segunda das fêmeas. Sendo que para ambos, a primeira dose foi preparatória equivalendo apenas a 10% da dose total, e a segunda 90% (Woynarovich, 1985). Após a desova, quando os ovos já se encontravam hidratados, foi então obtida a taxa de fecundidade, sendo extraído 100 ml em um béquer de cada incubadora. As amostras foram contadas 20

21 em placas de Petri distintas, onde foram contados os ovos viáveis e não viáveis. Através da média aritmética obteve-se o número de ovos viáveis (fecundados). Para se obter o resultado de fecundidade média (FM) adotou-se a seguinte fórmula: Nº de ovos viáveis x 100 FM = Total da amostra Durante o período de incubação foi monitorada a temperatura da água nas incubadoras. Antes de iniciar o experimento, os tanques foram preparados e expostos ao sol, por um período de oito dias, visando a eliminação de organismos indesejáveis ao cultivo (insetos predadores ou competidores e peixes invasores). A areia existente no piso foi revolvida e peneirada, retirando alguns bivalves como Corbicula fluminea e outros moluscos. As paredes foram escovadas e lavadas para retirada do material em decomposição. O abastecimento dos tanques ocorreu três dias antes da estocagem das pós-larvas, evitando-se dessa forma o prévio estabelecimento de insetos predadores. Quando o fundo dos mesmos já estava coberto por uma lâmina d água com cerca de 40 a 50 cm de profundidade foram adubados com esterco bovino curtido, na proporção de 0,5 kg/m 2, favorecendo a produção primária e aportando nutrientes para o crescimento do plâncton e outros organismos utilizados como alimento natural. O experimento foi realizado em 10 tanques de alvenaria, com 50 m 2 cada. Constou de dois tratamentos, (T1 e T2) com cinco repetições cada. No tratamento T1, a densidade de estocagem adotada foi de 50 pós-larvas/m 3, sendo necessárias pós-larvas por unidade experimental, totalizando pós-larvas para o tratamento. Para o tratamento T2 foi adotada a densidade de 100 pós-larvas/m 3 totalizando assim pós-larvas por unidade experimental, sendo necessárias pós-larvas. Estando os tanques devidamente preparados, antes da liberação das pós-larvas foi aferida a temperatura da água nos mesmos. Em seguida, foi suspenso o funcionamento das incubadoras e transferida a água juntamente com as pós-larvas, com o auxílio de uma mangueira, para baldes providos de tela para evitar a fuga das mesmas. As pós-larvas foram transferidas para os tanques através destes baldes. No próprio tanque as mesmas foram contadas. Para contagem das pós-larvas, foi utilizado um copo descartável e, neste, colocadas 100 póslarvas. A partir deste ponto, por amostragem, baseada na visualização das pós-larvas no copo foi calculado o total de pós-larvas para os tanques. O período de cultivo das pós-larvas foi de 40 dias. 21

22 ACOMPANHAMENTO DIÁRIO Durante 15 dias, as pós-larvas foram alimentadas com plâncton. A partir do 16º dia de cultivo foi ofertada ração para alevinagem com 35% de proteína bruta (PB). A mesma era distribuída contornando-se todo o tanque com o auxílio de uma peneira. Suspensa a oferta do plâncton, os peixes foram arraçoados duas vezes ao dia, pela manhã e pela tarde, sendo que o segundo arraçoamento só era oferecido se não houvesse sobras. A ração passou a ser colocada em comedouros. No 26º dia começou a ser usada ração para alevinos com 32% de PB. Os tanques tiveram renovação d água após 30 dias de cultivo. Diariamente era monitorada a temperatura da água dos tanques e feita uma inspeção, retirando com a ajuda de puçás larvas de insetos, algas filamentosas e girinos. Ao final de 40 dias de cultivo, procedeu-se a despesca. Para uma melhor exatidão, os alevinos foram contados um a um e transferidos para o viveiro de crescimento com auxílio de baldes plásticos com água. Algumas amostras foram retiradas para biometria. Os resultados obtidos foram analisados através da média aritmética, variância e desvio padrão. Foram aplicados o teste t de Student e a Análise de Variância (ANOVA) com base na distribuição F de Snedecor seguindo a metodologia descrita por Mendes (1999), através do delineamento inteiramente casualisado (α = 0,05). Os parâmetros de produtividade final avaliados foram a sobrevivência e o comprimento total. RESULTADOS A ovulação ocorreu com 279 horas graus, com temperatura entre 24 e 26 ºC. Apenas a fêmea 2 desovou, obtendo 1,6 kg de ovos. A taxa de fecundação foi de 78,8%. O percentual médio de sobrevivência para os dois tratamentos (T1 e T2) foi de 46,86 ±16,05% e 37,06±17,19%, respectivamente. Ao se aplicar o teste t de Student a um nível de significância de 0,05 entre os tratamentos, foi verificado que não houve diferença significativa no que se refere à sobrevivência média. Em se tratando do comprimento médio foi confirmada uma relevante diferença significativa entre os mesmos. Os alevinos do tratamento T1 alcançaram 5,2 ± 0,22 cm e os do tratamento T2 3,6 ± 0,20 cm (Figura 01). 22

23 Sobrevivência (%) Crescimento (cm) T1 T2 Figura 01. Sobrevivência e Comprimento M édio nos Tratamentos A temperatura média da água dos tanques, durante os 40 dias de cultivo, permaneceu em torno de 26,4 ºC. Entre a segunda e a terceira semana foi elevada para 26,8 ºC estabilizando-se nesta faixa até o final do cultivo. DISCUSSÃO Os resultados obtidos podem ser considerados satisfatórios, pois segundo Silva & Figueiredo (1991), a taxa de fecundação em diversos trabalhos realizados em instituições de pesquisa do Nordeste brasileiro (CODEVASF, IBAMA e DNOCS) varia de 70 a 80%. Pinheiro & Silva (1988) conseguiram 63,9% de fecundidade, resultados estes condizentes aos encontrados neste experimento. Ainda, segundo Silva & Figueiredo (1991), a primeira alevinagem dura 30 a 40 dias, sendo a taxa de sobrevivência de pós-larvas/alevinos entre 30 a 50%, a uma densidade de estocagem que varia de 75 a 200 pós-larvas/m 3 em diversas pisciculturas do Nordeste. Tal resultado está de acordo com os obtidos neste trabalho que foi de 46,86 ±16,05% e 37,06±17,19%, para os tratamentos T1 e T2, respectivamente. Os resultados do presente trabalho estão de acordo quanto às densidades de estocagem utilizadas por Brandão et al. (2004), que foram de 100, 200, 300, 400 e 500 pós-larvas/m 3 em tanquesrede, não sendo observado diferença significativa entre as sobrevivências. No entanto, Jobling (1994) relata que altas densidades de estocagem geram problemas de espaço e afetam a taxa de crescimento. Normalmente, peixes criados em baixas densidades de estocagem apresentam boa taxa de crescimento e alta porcentagem de sobrevivência, porém a produção por área é baixa e segundo Gomes 23

24 et al. (2000), caracterizando baixo aproveitamento da área disponível. O que ficou evidente entre os tratamentos deste trabalho, nos quais as pós-larvas estocadas em menor densidade (50 m 3 ) apresentam maior comprimento médio, apesar da sobrevivência não apresentar diferença significativa entre os tratamentos. Nesta região do submédio rio São Francisco, o tamanho dos alevinos para a comercialização tem variado entre 2,5 a 5 cm; logo os comprimentos alcançados nos tratamentos estão dentro do padrão de comercialização. A temperatura média da água dos tanques manteve-se dentro da faixa de conforto para os alevinos, e está na faixa considerada ótima para criação de peixes (Boyd, 1982). O arraçoamento até a saciedade foi eficiente, pois os resultados obtidos estão condizentes com a realidade de produção de alevinos e permitiu um melhor acompanhamento do experimento. CONCLUSÃO O tratamento T2 é o mais indicado quando se trabalha com cultivos extensivos e semiintensivos, enquanto para cultivos intensivos, o tratamento T1 é o mais recomendado. REFERÊNCIAS Bahia Pesca S/A (2003). Programa de desenvolvimento da aqüicultura e de pesca. Salvador: Bahia Pesca. Borghetti, N.R.B.; Ostrensky, A. & Borghetti, J.R. (2003). Aqüicultura: uma visão geral sobre a produção de organismos aquáticos no Brasil e no mundo. Curitib:. GIAEA. Boyd, C. E. (1982). Water quality managemet for pond fishculture. Amsterdam: Elsevier Science. Brandão, F.R.; Gomes, L.C.; Chagas, E.C. & Araújo, L.D. (2004). Densidade de estocagem de juvenis de tambaqui durante a recria em tanques-rede. Acessado em: 27 nov em: Gomes, L.C.; Baldisserotto, B. & Senhorini, J.A. (2000). Effect of stocking density on water quality, survical, and growth of larvae of matrinxã, Brycon cephalus (Characidae), in ponds. Aquaculture: 183: Iwamoto, R.N.; Myers, J.M. & Hershberger, W.K. (1986). Genotype-environmental interactions for growth of rainbow trout, Salmo gairdneri. Aquaculture: 57(14): Jobling, M. (1994). Fish bioenergetic London: Chapman & Hall. 24

25 Kubitza, F. (2003)..A evolução da tilapicultura no Brasil: produção e mercado. Panorama da Aqüicultura 13(76): Kubitza, F. (2004) Coletânea de informações aplicadas ao cultivo de tambaqui, do pacu e de outros peixes redondos. Panorama da Aqüicultura 14(82): Lefrançois, C.; Claireauxa, G.; Merciera, C. et al. (2001)..Effect of density on the routine metabolic expenditure of farmed rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). Aquaculture 195: Lopes, J.P.& Fontenele, O. (1982) Produção de alevinos de tambaqui, Colossoma macropomum (Cuvier, 1818), para peixamento de açudes e estocagem de viveiros, no nordeste do Brasil. Fortaleza: DNOCS. Mendes, P..P. (1999). Estatística aplicada à aqüicultura. Recife: Bagaço. Pinheiro, J.L.P. & Silva, M.C.N. (1988). Tambaqui: ampliação do período de desova. Brasília: CODEVASF. SÁ, A.M.B. (2003). Produção e crescimento de alevinos da tilápia do nilo, Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758) variedade QAAT1 em sistema superintensivo de raceways. [Monografia de conclusão de curso]. Paulo Afonso: Universidade do Estado da Bahia. Silva, A.; Carneiro, S. & Melo, F.R. (1981). Desova induzida de tambaqui, Colossoma macropomum Cuvier, 1818, com de hipófise de curimatã comum, Prochilodus cearensis Steindachner. In: DNOCS. Coletânea de trabalhos técnicos. Fortaleza (CE): DNOCS. Silva, J.W.B. & Figueiredo, J.J.C.B. (1999) Situação da Criação de Colossoma e Piaractus no Nordeste brasileiro: janeiro 1988 a julho de In: IBAMA. Criação de Colossoma e Piaractus no Brasil: II reunião do grupo de trabalho de Colossoma e Piaractus. Pirassununga: Anais/Centro de Pesquisa e Treinamento em Aqüicultura. Brasília: Ed. IBAMA. Silva, J. W. B. E. & Gurgel, J. J. S. (1989). Situação do cultivo de Colossoma no âmbito do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). In: Armando Hernandez. (Ed), Cultivo de Colossoma. (pp ). Bogotá: Guadalupe. Taphorn, D.C. (1992).The characiform fishes of the apure river drainage. Caracas: Biollania 4: Woynarovch, E. (1985). Apontamentos do curso de propagação artificial de peixes de águas tropicais. Petrolina: Codevasf. 25

26 PROLIFICIDADE DA TILÁPIA-DO-NILO, VARIEDADE CHITRALADA, DE DIFERENTES PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO Luciana Silva dos SANTOS 1 ; Daniel Ribeiro de OLIVEIRA FILHO 1 ; Sandra Soares dos SANTOS Miguel Arcanjo dos SANTOS NETO 2 * & José Patrocínio LOPES 2 1 Departamernto. de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Campus VIII. 2 Estação de Piscicultura de Paulo Afonso EPPA / CHESF * migasneto@yahoo.com.br Resumo - A piscicultura é uma das atividades que mais se expandem no Brasil. O Estado da Bahia, localizado na região Nordeste, é um dos grandes produtores de pescado do país, com destaque para o município de Paulo Afonso. Este município, apesar de ser um dos maiores produtores de tilápia da região, necessita importar alevinos de outros estados, pois a produção local não atende à demanda. O presente trabalho teve como objetivo comparar a prolificidade de Oreochromis niloticus (tilápia do Nilo), variedade chitralada, de diferentes padrões de crescimento, bem como indicar a melhor relação biomassa/produção de alevinos, contribuindo na seleção e dimensionamento do plantel de reprodutores. Foram utilizados dois diferentes padrões de crescimento: TA (tratamento A) com fêmeas de grande porte e TB (tratamento B) com fêmeas de pequeno porte, todas com a mesma idade. Em 45 dias de acasalamento, foi realizada a coleta de alevinos no tratamento TA e alevinos no tratamento TB. O teste de Análise de Variância (ANOVA) apresentou diferença significativa ao nível de α = 0,05 para os tratamentos, sendo TA mais prolífico. Ao se analisar o crescimento das proles padrões A e B após 100 dias de cultivo, o Teste t, α = 0,05, não apresentou diferença significativa entre os padrões de crescimento das duas populações, embora a prole A tenha apresentado comprimento médio maior e mais uniforme. Portanto, o padrão de crescimento deve ser considerado como uma característica relevante na seleção de reprodutores para a produção de alevinos. PALAVRAS-CHAVE: Larvicultura, Cichlidae, biomassa, produtividade. Abstract - Fishing farm is one of the activities that more improviment in Brazil. The State of the Bahia, located in the Northeastern region, is one of the great producers of fish canght of the country, with prominence for the city of Paulo Afonso. This city, although to be one of the greaters productions of tilapia of the region, needs to import fingerling of other states, because local producers does not takes care of the demand to it. The present work had as objective to compare the prolificopy of Oreochromis niloticus (tilapia of the Nile), thai strain, in different pattern of growth, as well as indicating the better relation of biomass/production of fingerling, contributing in the selection and 26

I - ARTIGOS CIENTÍFICOS

I - ARTIGOS CIENTÍFICOS I - ARTIGOS CIENTÍFICOS CARACTERIZAÇÃO DA PESCA DE TAINHAS NO MUNICÍPIO DE PORTO DE PEDRAS, ESTADO DE ALAGOAS, BRASIL Carolina Martins TORRES, Paulo TRAVASSOS, Marina B. FIGUEIREDO, Fábio HAZIN, Daniele

Leia mais

LARVICULTURA DO TAMBAQUI EM DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM

LARVICULTURA DO TAMBAQUI EM DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM LARVICULTURA DO TAMBAQUI EM DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM Sandra Soares dos SANTOS; José Patrocínio LOPES*; Miguel Arcanjo dos SANTOS-NETO & Luciana Silva dos SANTOS Departamento de Educação, Universidade

Leia mais

Densidade de estocagem de alevinos no cultivo de lambaris

Densidade de estocagem de alevinos no cultivo de lambaris Densidade de estocagem de alevinos no cultivo de lambaris Xister, Renan 1 ; Moreira, Luiz Sérgio 2 ; Ferreira, Mario 3 ; Jatobá, Adolfo 3 1,2,3 IFCatarinense, Araquari/SC INTRODUÇÃO Existem cerca de cem

Leia mais

11. Núcleos de conservação de peixes

11. Núcleos de conservação de peixes 11. Núcleos de conservação de peixes - Eduardo Sousa Varela - Luciana Nakaghi Ganeko Kirschnik - Luciana Shiotsuki Belchior - Luciana Cristine Vasques Villela Foto: Jefferson Christofoletti. Conservação

Leia mais

PISCICULTURA PARA MULHERES EM COMUNIDADE RURAL DO MUNICÍPIO DE AREIA/PB

PISCICULTURA PARA MULHERES EM COMUNIDADE RURAL DO MUNICÍPIO DE AREIA/PB PISCICULTURA PARA MULHERES EM COMUNIDADE RURAL DO MUNICÍPIO DE AREIA/PB SANTOS, Adriano Prazeres dos ¹ RODRIGUES, Marcelo Luis² Centro de Ciências Agrárias/Departamento de Zootecnia/ PROBEX RESUMO Esta

Leia mais

PROJETO BIJUPIRÁ BAHIA. (Rachycentron canadum)

PROJETO BIJUPIRÁ BAHIA. (Rachycentron canadum) PROJETO BIJUPIRÁ BAHIA (Rachycentron canadum) PANORAMA GERAL SOBRE A BAHIA PESCA Empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia que tem a finalidade de fomentar a aqüicultura

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA EM VIVEIROS DE PISCICULTURA NO MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS, PARÁ

CARACTERIZAÇÃO DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA EM VIVEIROS DE PISCICULTURA NO MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS, PARÁ CARACTERIZAÇÃO DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA EM VIVEIROS DE PISCICULTURA NO MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS, PARÁ Kesia Luana Pompeu GONÇALVES 1, Leandro de Lima SOUSA 1 *, Natália Bianca Caires MEDEIROS

Leia mais

Rev. Bras. Enga. Pesca 2(Esp.), set PROLIFICIDADE DA TILÁPIA-DO-NILO, VARIEDADE CHITRALADA, DE DIFERENTES PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO

Rev. Bras. Enga. Pesca 2(Esp.), set PROLIFICIDADE DA TILÁPIA-DO-NILO, VARIEDADE CHITRALADA, DE DIFERENTES PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO PROLIFICIDADE DA TILÁPIA-DO-NILO, VARIEDADE CHITRALADA, DE DIFERENTES PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO Luciana Silva dos SANTOS 1 ; Daniel Ribeiro de OLIVEIRA FILHO 1 ; Sandra Soares dos SANTOS; Miguel Arcanjo

Leia mais

PRODUÇÃO DE JUVENIS DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis Niloticus) SOB DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM EM TANQUES REDE

PRODUÇÃO DE JUVENIS DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis Niloticus) SOB DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM EM TANQUES REDE PRODUÇÃO DE JUVENIS DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis Niloticus) SOB DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM EM TANQUES REDE Eder Felipe Mörschbächer¹, Nilton Garcia Marengoni², Sandra Mara Ströher³,, Maikel

Leia mais

ENGORDA DE LAMBARIS, DO RABO VERMELHO E AMARELO, EM DOIS DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO 1

ENGORDA DE LAMBARIS, DO RABO VERMELHO E AMARELO, EM DOIS DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO 1 ENGORDA DE LAMBARIS, DO RABO VERMELHO E AMARELO, EM DOIS DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO 1 Meliza Mercedes Uller Antunes 2 ; Karen da Cruz Hartman 3 ; Luis Sérgio Moreira 4 ; Adolfo Jatobá 5 INTRODUÇÃO

Leia mais

Panorama da Aqüicultura Nacional Pesquisador João Donato Scorvo Filho

Panorama da Aqüicultura Nacional Pesquisador João Donato Scorvo Filho Panorama da Aqüicultura Nacional Pesquisador João Donato Scorvo Filho jdscorvo@sp.gov.br A aqüicultura, em franco desenvolvimento, vem se impondo como atividade pecuária, embora ainda seja considerada

Leia mais

Palavras-chave:ganho de peso, larvicultura, sistema de recirculação, sobrevivência, tilápia

Palavras-chave:ganho de peso, larvicultura, sistema de recirculação, sobrevivência, tilápia DESENVOLVIMENTO DE TILÁPIAS DO NILO NA FASE INICIAL Ingrid Samara Fonseca ROCHA* 1, Raquel Priscila de Castro OLIVEIRA 2, Guilherme Lima dos SANTOS 3, Isadora Liberalesso de FREITAS 4, Patrick HAINFELLNER

Leia mais

FENACAM 14 PROGRAMAÇÃO DE VISITAS TÉCNICAS

FENACAM 14 PROGRAMAÇÃO DE VISITAS TÉCNICAS FENACAM 14 PROGRAMAÇÃO DE VISITAS TÉCNICAS VISITA TÉCNICA 01: Fazendas de cultivo de camarão L. vannamei em águas oligohalinas. Data: 14 de novembro de 2014. Saída: 06h00min - Centro de Eventos do Ceará.

Leia mais

PRODUÇÃO DE TILÁPIAS EM TANQUES-REDE EM POLICULTIVO COM CAMARÕES DA MALÁSIA LIVRES EM VIVEIRO ESCAVADO

PRODUÇÃO DE TILÁPIAS EM TANQUES-REDE EM POLICULTIVO COM CAMARÕES DA MALÁSIA LIVRES EM VIVEIRO ESCAVADO PRODUÇÃO DE TILÁPIAS EM TANQUES-REDE EM POLICULTIVO COM CAMARÕES DA MALÁSIA LIVRES EM VIVEIRO ESCAVADO Cleide Schmidt Romeiro Mainardes Pinto PqC do Polo Regional Vale do Paraíba/APTA cleideshmidt@apta.sp.gov.br

Leia mais

EFEITO DA DENSIDADE DE CULTIVO NO DESEMPENHO DE PEIXES BETTA (BETTA SPLENDENS)

EFEITO DA DENSIDADE DE CULTIVO NO DESEMPENHO DE PEIXES BETTA (BETTA SPLENDENS) EFEITO DA DENSIDADE DE CULTIVO NO DESEMPENHO DE PEIXES BETTA (BETTA SPLENDENS) Guilherme Silva FERREIRA 1, Luis Ricardo Romero ARAUCO 1, Arleia Medeiros MAIA 1, Luís Jefferson Ferreira dos SANTOS 1, Gabriela

Leia mais

AVALIAÇÃO PRODUTIVA E ECONÔMICA DE TILÁPIAS SUBMETIDAS A DIFERENTES TAXAS DE ALIMENTAÇÃO EM TANQUES REDE

AVALIAÇÃO PRODUTIVA E ECONÔMICA DE TILÁPIAS SUBMETIDAS A DIFERENTES TAXAS DE ALIMENTAÇÃO EM TANQUES REDE AVALIAÇÃO PRODUTIVA E ECONÔMICA DE TILÁPIAS SUBMETIDAS A DIFERENTES TAXAS DE ALIMENTAÇÃO EM TANQUES REDE Larissa Carneiro Costa AZEREDO 1, Eric Barcelos De FREITAS 1, Renan Rosa PAULINO 1, Frederico Augusto

Leia mais

Modelo de produção de peixes no Baixo São Francisco

Modelo de produção de peixes no Baixo São Francisco Modelo de produção de peixes no Baixo São Francisco Carlos Alberto da Silva Pesquisador Aqüicultura: Tema estratégico no CPATC Reunião de Planejamento da Pesquisa (2006=>2007) Inclusão de um nova área:

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS. Eng. de Pesca MSc. Raimunda Nonata M. Lopes. Gerente de Controle de Pesca e Aquicultura

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS. Eng. de Pesca MSc. Raimunda Nonata M. Lopes. Gerente de Controle de Pesca e Aquicultura GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS PALESTRANTE: Eng. de Pesca MSc. Raimunda Nonata M. Lopes Gerente de Controle de Pesca e Aquicultura www.ipaam.am.gov.br Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - IPAAM

Leia mais

Notas Científicas Densidade de estocagem de matrinxã (Brycon amazonicus) na recria em tanque-rede

Notas Científicas Densidade de estocagem de matrinxã (Brycon amazonicus) na recria em tanque-rede Densidade de estocagem de matrinxã 299 Notas Científicas Densidade de estocagem de matrinxã (Brycon amazonicus) na recria em tanque-rede Franmir Rodrigues Brandão (1), Levy de Carvalho Gomes (1), Edsandra

Leia mais

Palavras-chave: pescado, piscicultura, regional Purus, sistema de produção

Palavras-chave: pescado, piscicultura, regional Purus, sistema de produção MANEJO PRODUTIVO DE PEIXES NO MUNICÍPIO DE SENA MADUREIRA - AC Leila de Oliveira SOARES* 1, André Luiz Nunes SILVEIRA 1, Jizele Barbosa do NASCIMENTO 1, Laine Oliveira da SILVA 1, Marina Marie Bento NOGUEIRA

Leia mais

Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense. Darci Carlos Fornari Genetic Fish Rise

Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense. Darci Carlos Fornari Genetic Fish Rise Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense Darci Carlos Fornari --------------------- Genetic Fish Rise Produção de proteína no mundo: Produto Produção (Mil ton) Exportação** (mil ton)

Leia mais

Cálculo de povoamento de viveiros. Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes

Cálculo de povoamento de viveiros. Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes Cálculo de povoamento de viveiros Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes Introdução Introdução Excesso de peixes nos tanques é um erro

Leia mais

Análise da condutividade elétrica e do ph em água salobra no cultivo de tilápias

Análise da condutividade elétrica e do ph em água salobra no cultivo de tilápias 423 Análise da condutividade elétrica e do ph em água salobra no cultivo de tilápias Análise da condutividade elétrica e do ph em água salobra no cultivo de tilápias Electrical conductivity and ph range

Leia mais

ICarga Horária Semanal: Teóricas: 02, Práticas: 02, Estágio:., Total: 04.

ICarga Horária Semanal: Teóricas: 02, Práticas: 02, Estágio:., Total: 04. 1 PLANO DE ENSNO Ficha n 1 (permanente) Departamento: Zootecnia. ' Setor: Ciências Agrárias. Disciplina: Maricultura. Código: AZ026. Natureza: Semestral. Número de Créditos: 03., Carga Horária Semanal:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA FAMILIAR COMO ATIVIDADE SUSTENTÁVEL EM UMA COMUNIDADE DE PESCADORES ARTESANAIS

DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA FAMILIAR COMO ATIVIDADE SUSTENTÁVEL EM UMA COMUNIDADE DE PESCADORES ARTESANAIS DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA FAMILIAR COMO ATIVIDADE SUSTENTÁVEL EM UMA COMUNIDADE DE PESCADORES ARTESANAIS FIALHO (1), Lázaro da Cruz Ribeiro PRAXEDES (2), Rayssa Cristine Gomes SANTOS (3), Danilo

Leia mais

Piscicultura de água doce no estado do Ceará. Airton Rebouças Sampaio, Engº Agrº.

Piscicultura de água doce no estado do Ceará. Airton Rebouças Sampaio, Engº Agrº. Piscicultura de água doce no estado do Ceará Airton Rebouças Sampaio, Engº Agrº. 1 - INTRODUÇÃO A piscicultura nordestina teve início com a instituição da Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste CTPN,

Leia mais

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES Vasconcelos, H. C. G. (1) ; Sá-Oliveira, J. C. (1) ; Souza, N. S. (1) ; Barros, I. F. A. (1) huannvasconcelos@unifap.br (1) Departamento

Leia mais

23/11/2009 DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA MARINHA PODE SER UMA ALTERNATIVA PARA A AQUICULTURA BRASILEIRA

23/11/2009 DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA MARINHA PODE SER UMA ALTERNATIVA PARA A AQUICULTURA BRASILEIRA 23/11/2009 1 23/11/2009 2 23/11/2009 Pontos importantes são considerados para que piscicultura marinha avance em qualquer lugar do mundo e necessitam ser aplicados em benefício da atividade no Brasil.

Leia mais

MORTALIDADE NO TRANSPORTE DE CURIMATÃ-PACU (Prochilodus argentus) *

MORTALIDADE NO TRANSPORTE DE CURIMATÃ-PACU (Prochilodus argentus) * MORTALIDADE NO TRANSPORTE DE CURIMATÃ-PACU (Prochilodus argentus) MORTALITY IN THE CURIMATÃ-PACU (Prochilodus argentus) TRANSPORT Genilson Maurício dos ANJOS 1 ; André da Silva MARTINS 1 ; Emerson Carlos

Leia mais

Biometria de peixes, variáveis de desempenho e organização dos dados

Biometria de peixes, variáveis de desempenho e organização dos dados Biometria de peixes, variáveis de desempenho e organização dos dados Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes Introdução Introdução Produção

Leia mais

Requisitos básicos para o cultivo

Requisitos básicos para o cultivo Requisitos básicos para o cultivo adaptação ao clima reprodução no ambiente de cultivo crescimento rápido (precocidade) hábitos alimentares resistência ao superpovoamento rusticidade aceitação pelo mercado

Leia mais

Biometria de peixes, variáveis de desempenho e organização dos dados

Biometria de peixes, variáveis de desempenho e organização dos dados Biometria de peixes, variáveis de desempenho e organização dos dados Capacitação Continuada em Piscicultura Ciclo de palestras de nivelamento Daniel Rabello Ituassú Pesquisador Sistemas de Produção Aquícola

Leia mais

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA Aula 03 Conceitos da oceanografia aplicada na pescaria Alguns conceitos importantes envolvendo estoques pesqueiros A pesca no Mundo (contexto atual) João Vicente Mendes

Leia mais

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA Aula 01 Conceito e evolução da pesca Conhecer o conceito de pesca Identificar, com base nesse conceito, as principais características dessa atividade Compreender as transformações

Leia mais

Criação de peixes estuarinos em sistema semiintensivo

Criação de peixes estuarinos em sistema semiintensivo Mesa Redonda: Tecnologia e Inovação: Desafios e Avanços de Alternativas para Carcinicultura Criação de peixes estuarinos em sistema semiintensivo Prof. Vinicius Ronzani Cerqueira Objetivo Propor três espécies

Leia mais

O produtor pergunta, a Embrapa responde

O produtor pergunta, a Embrapa responde Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Pantanal Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento O produtor pergunta, a Embrapa responde Débora Karla Silvestre Marques André Steffens Moraes

Leia mais

Valorização Sustentável do Polvo (Octopus vulgaris)

Valorização Sustentável do Polvo (Octopus vulgaris) Valorização Sustentável do Polvo (Octopus vulgaris) DGRM, Isabel Teixeira, Quarteira, 17 de junho de 2013 GESTÃO SUSTENTÁVEL DO RECURSO A Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos

Leia mais

CRIAÇÃO DE BIJUPIRÁ EM SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO DE ÁGUA

CRIAÇÃO DE BIJUPIRÁ EM SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO DE ÁGUA CRIAÇÃO DE BIJUPIRÁ EM SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO DE ÁGUA Luís André Sampaio Universidade Federal do Rio Grande - FURG Instituto de Oceanografia Laboratório de Piscicultura Estuarina e Marinha sampaio@mikrus.com.br

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO TÍTULO. Nome do discente

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO TÍTULO. Nome do discente ULTIMO NOME, Primeira letra do nome e sobrenome. Titulo do trabalho (usar..., para abreviar) 1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

Criação de pirarucu. Coleção CRIAR

Criação de pirarucu. Coleção CRIAR Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Criação de pirarucu Embrapa Informação Tecnológica Brasília, DF 2011 1 Coleção

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia CARACTERIZAÇÃO DAS PESCARIAS ARTESANAIS DE GRANDES BAGRES MIGRADORES NO BAIXO RIO SOLIMÕES Márcia Melo Ramos; Henrique

Leia mais

Aquicultura na Amazônia Ocidental

Aquicultura na Amazônia Ocidental INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA Nome do GP Aquicultura na Amazônia Ocidental Nome do Líder Elizabeth Gusmão Affonso (2015) Membros do GP Lígia Uribe Gonçalves, Dra. Pesquisadora (2013-2043).

Leia mais

FACULDADE ICESP CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA. Edital 02/ Bolsa de Iniciação Científica

FACULDADE ICESP CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA. Edital 02/ Bolsa de Iniciação Científica FACULDADE ICESP CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA Edital 02/2018 - Bolsa de Iniciação Científica DESENVOLVIMENTO DE PACOTE TECNOLÓGICO PARA PRODUÇÃO DE PEIXES ORNAMENTAIS COMO ALTERNATIVA PARA O PRODUTOR RURAL

Leia mais

A Competitividade da Aquicultura Brasileira. Márcio Caparroz Diretor Técnico da AB TILÁPIA

A Competitividade da Aquicultura Brasileira. Márcio Caparroz Diretor Técnico da AB TILÁPIA A Competitividade da Aquicultura Brasileira. Márcio Caparroz Diretor Técnico da AB TILÁPIA 1 I. Como atender a demanda mundial por proteína? I. Como atender a demanda mundial por proteína?.... 2 II. Aquicultura

Leia mais

Pesca predatória excessiva pode diminuir oferta e tamanho dos peixes nos rios da região

Pesca predatória excessiva pode diminuir oferta e tamanho dos peixes nos rios da região Pesca predatória excessiva pode diminuir oferta e tamanho dos peixes nos rios da região Registros são mais recorrentes no período do verão amazônico, quando cardumes se concentram em lagos e rios. Cinco

Leia mais

PRINCIPAIS AVANÇOS NA PRODUÇÃO DO PIRARUCU:

PRINCIPAIS AVANÇOS NA PRODUÇÃO DO PIRARUCU: PRINCIPAIS AVANÇOS NA PRODUÇÃO DO PIRARUCU: OPORTUNIDADES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS MARTIN HALVERSON DIRETOR TECNOLÓGICO: PROJETO PACU AQUICULTURA TEMAS GERAIS Estado da Tecnologia Oportunidades Problemas

Leia mais

1 - Objetivos. 2 Materiais e Métodos. Confecção dos Coletores

1 - Objetivos. 2 Materiais e Métodos. Confecção dos Coletores PROTOCOLO PARA MONITORAMENTO DA ASSEMBLÉIA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS EM SISTEMA DE TANQUES-REDE PARA AQÜICULTURA UTILIZANDO COLETORES COM SUBSTRATO ARTIFICIAL 1 - Objetivos Este protocolo tem por

Leia mais

Evolução da piscicultura na região de Morada Nova de Minas

Evolução da piscicultura na região de Morada Nova de Minas Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 9., 2012, Belo Horizonte Evolução da piscicultura na região de Morada Nova de Minas Barbara Veloso Drumond (1), Elizabeth Lomelino Cardoso (2), Vicente

Leia mais

Cálculo de povoamento de viveiros. Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes

Cálculo de povoamento de viveiros. Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes Cálculo de povoamento de viveiros Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes Introdução Introdução Excesso de peixes nos tanques é um erro

Leia mais

O PAPEL DA DIVERSIFICAÇÃO DE RENDA NA ECONOMIA DAS FAMÍLIAS DE PESCADORES ARTESANAIS NA ILHA DOS MARINHEIROS - RIO GRANDE/RS.

O PAPEL DA DIVERSIFICAÇÃO DE RENDA NA ECONOMIA DAS FAMÍLIAS DE PESCADORES ARTESANAIS NA ILHA DOS MARINHEIROS - RIO GRANDE/RS. O PAPEL DA DIVERSIFICAÇÃO DE RENDA NA ECONOMIA DAS FAMÍLIAS DE PESCADORES ARTESANAIS NA ILHA DOS MARINHEIROS - RIO GRANDE/RS. Resumo: O presente trabalho tem como objetivo compreender até que medida a

Leia mais

Universidade Federal Rural da Amazônia, Paragominas, Pará, Brasil 2

Universidade Federal Rural da Amazônia, Paragominas, Pará, Brasil 2 RENDIMENTO DE FILÉ DE PIRAMUTABA (BRACHYPLATYSTOMA VAILLANTII) E DOURADA (BRACHYPLATYSTOMA ROUSSEAUXII) PROCESSADA EM EMPRESA DE BENEFICIAMENTO NO PARÁ Maiara Karoline Alves dos ANJOS* 1, Mayrla Babosa

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA EM TANQUES-REDE Bahia Pesca

DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA EM TANQUES-REDE Bahia Pesca DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA EM TANQUES-REDE Bahia Pesca 1997-2005 DEMANDA DO GOVERNO DO ESTADO Elaborar um PROGRAMA com o objetivo de otimizar o uso dos recursos hídricos existentes no semi-árido.

Leia mais

Piscicultores e técnicos discutem os custos de produção de tilápia em viveiro escavado em Tubarão SC

Piscicultores e técnicos discutem os custos de produção de tilápia em viveiro escavado em Tubarão SC Edição 23 2016 Piscicultores e técnicos discutem os custos de produção de tilápia em viveiro escavado em Tubarão SC No dia 2 de junho de 2016, no Centro de Treinamento da Epagri de Tubarão - CETUBA, no

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA CENTRO DE AQUICULTURA DA UNESP

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA CENTRO DE AQUICULTURA DA UNESP Nível: Histórico: Mestrado/Doutorado Código Capes: AQU00032 Docente(s) Responsável(eis): Prof. Dr. SERGIO RICARDO BATLOUNI Profa. Dra. ELIZABETH ROMAGOSA Situação Ativa Dt. Aprovação 08/10/1994 Dt. Desativação

Leia mais

Universidade Estadual do Maranhão Centro de Ciências Agrárias II SEMANA ACADÊMICA DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS São Luís/MA, 28 a 30 de agosto de 2013

Universidade Estadual do Maranhão Centro de Ciências Agrárias II SEMANA ACADÊMICA DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS São Luís/MA, 28 a 30 de agosto de 2013 PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 28 DE AGOSTO DE 2013 HORÁRIO ATIVIDADES LOCAL 08:00h 09:00h 09:00h 13:30h Recepção aos participantes e entrega de material Solenidade de abertura INTERVALO PARA ALMOÇO : Área: Tema:

Leia mais

NÍVEIS DE SAÚDE EM TAMBAQUIS ORIUNDOS DE TANQUES DE CRIAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA

NÍVEIS DE SAÚDE EM TAMBAQUIS ORIUNDOS DE TANQUES DE CRIAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA NÍVEIS DE SAÚDE EM TAMBAQUIS ORIUNDOS DE TANQUES DE CRIAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA Guilherme Bueno Godoi Neto 1 ; Mara Maria Izar de Maio Godoi 2 RESUMO - Neste estudo foram coletados oitenta espécimes

Leia mais

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1 Estudo de duas populações do Crustáceo Callichirus major (SAY, 1818): Caracterização dos indivíduos da Praia de Barequeçaba, São Sebastião, SP, e da Praia do Itararé, São Vicente, SP. Moschetto, F. A.

Leia mais

Recomendações Básicas

Recomendações Básicas - '- E~ Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura e do Abastecimento Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental Trav. Dr. Enéas Pinheiro s/n, Caixa Postal 48, Telex

Leia mais

CRIAÇÃO DE SURUBINS Pseudoplatystoma spp. EM SISTEMA DE TANQUES-REDE SUBMETIDOS A DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM

CRIAÇÃO DE SURUBINS Pseudoplatystoma spp. EM SISTEMA DE TANQUES-REDE SUBMETIDOS A DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM CRIAÇÃO DE SURUBINS Pseudoplatystoma spp. EM SISTEMA DE TANQUES-REDE SUBMETIDOS A DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM Letícia Emiliani Fantini 1, Cristiane Meldau de Campos 2 1 Bolsista UEMS. Acadêmica

Leia mais

Aeração e Aquicultura Peixes e Camarões

Aeração e Aquicultura Peixes e Camarões Aeração e Aquicultura Peixes e Camarões Ar Difuso Apostila 4: Aeração em Tanques Rede e Pequenos Tanque de Cultivo Intensivo Apostila 1: Teoria de Aeração Apostila 2: Desestratificação e Aeração de Lagos

Leia mais

IV ENPAP - Encontro Nacional de Piscicultores em Águas Públicas III Seminário da Piscicultura Alagoana IV Seminário da Maricultura Alagoana

IV ENPAP - Encontro Nacional de Piscicultores em Águas Públicas III Seminário da Piscicultura Alagoana IV Seminário da Maricultura Alagoana IV ENPAP - Encontro Nacional de Piscicultores em Águas Públicas III Seminário da Piscicultura Alagoana IV Seminário da Maricultura Alagoana Dia: 14/10/2008 PROGRAMAÇÃO Manhã: Horário Evento 8:00 às 10:00

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO TÍTULO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO TÍTULO 5 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS PESQUEIROS E AQUICULTURA TÍTULO Nome do discente Título e nome do Orientador Título

Leia mais

No segundo painel do projeto Campo Futuro da Aquicultura, piscicultores discutem os custos de produção da aquicultura do sudeste do Tocantins

No segundo painel do projeto Campo Futuro da Aquicultura, piscicultores discutem os custos de produção da aquicultura do sudeste do Tocantins Edição 2 2014 No segundo painel do projeto Campo Futuro da Aquicultura, piscicultores discutem os custos de produção da aquicultura do sudeste do Tocantins O segundo Painel do Projeto Campo Futuro de Aquicultura,

Leia mais

Aquicultura Familiar na Amazônia: O Cultivo de Tambaqui (

Aquicultura Familiar na Amazônia: O Cultivo de Tambaqui ( Aquicultura Familiar na Amazônia: O Cultivo de Tambaqui (Colossoma macropomum, Cuvier, 1818) como Ferramenta para o Desenvolvimento e Segurança Alimentar no meio Rural em Comunidades do Município de Marituba,

Leia mais

Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Santa Fé do Sul - SP

Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Santa Fé do Sul - SP Edição 24 2016 Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Santa Fé do Sul - SP No dia 25 de julho de 2016, em Santa Fé do Sul, região noroeste do estado

Leia mais

Sistemas de cultivo em Piscicultura

Sistemas de cultivo em Piscicultura Sistemas de cultivo em Zootecnista MSc. Darci Carlos Fornari Sistemas de cultivo Extensivo Semi-intensivo Intensivo Extensivo Utilizado para o lazer 1 peixe a cada 1,5 a 5,0 m 2 Sem uso ração Semi-intensivo

Leia mais

CULTIVO DA TILÁPIA DO NILO EM TANQUES-REDE CIRCULARES E QUADRANGULARES EM DUAS DENSIDADES DE ESTOCAGEM

CULTIVO DA TILÁPIA DO NILO EM TANQUES-REDE CIRCULARES E QUADRANGULARES EM DUAS DENSIDADES DE ESTOCAGEM Original Article 805 CULTIVO DA TILÁPIA DO NILO EM TANQUES-REDE CIRCULARES E QUADRANGULARES EM DUAS DENSIDADES DE ESTOCAGEM CULTURE OF NILE TILAPIA IN CIRCULARS AND SQUARES NET CAGES IN TWO STOCKING DENSITIES

Leia mais

Aeração e Aquicultura Peixes e Camarões

Aeração e Aquicultura Peixes e Camarões Aeração e Aquicultura Peixes e Camarões Ar Difuso SNATURAL AMBIENTE Apostila 4: Aeração em Tanques Rede e Pequenos Tanque de Cultivo Intensivo Apostila 1: Teoria de Aeração Apostila 2: Desestratificação

Leia mais

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS 11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS Leandro Amorim da Silva 1, Fernando Mayer Pelicice

Leia mais

INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA APRESENTAÇÃO BIÓL. EDUARDO FAGUNDES NETTO

INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA APRESENTAÇÃO BIÓL. EDUARDO FAGUNDES NETTO I NS T IT U TO D E ES T U DO S D O M A R AL M I RA NTE PAUL O MO RE IR A 18/5/2008 MARINHA DO BRASIL INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA M A R I N H A D O B R A S I L 1 9 8 4 2 0 0 4 20

Leia mais

CULTIVO DE PEIXE EM TANQUES-REDE Minas Gerais. Palestrante: Elizabeth Lomelino Cardoso

CULTIVO DE PEIXE EM TANQUES-REDE Minas Gerais. Palestrante: Elizabeth Lomelino Cardoso CULTIVO DE PEIXE EM TANQUESREDE Minas Gerais Palestrante: Elizabeth Lomelino Cardoso 16 bacias hidrográficas Altitude acima de 600 m (57%) Temperatura média anual inferior a 20 o C Reservatórios públicos

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Piscicultura de pirarucu

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Piscicultura de pirarucu Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Piscicultura de pirarucu Embrapa Brasília, DF 2017 Coleção Criar, 7 Exemplares

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO DEPARTAMENTO/ UNIDADE ÁREA/ MATÉRIA(S) VAGA(S) REGIME DE TRABALHO PERFIL DO CANDIDATO UAST Aquicultura/Estatística /Aspectos

Leia mais

23/11/2009 A LARVICULTURA E ALEVINAGEM DO BIJUPIRÁ

23/11/2009 A LARVICULTURA E ALEVINAGEM DO BIJUPIRÁ A LARVICULTURA E ALEVINAGEM DO BIJUPIRÁ O ciclo de produção de alevinos do Bijupirá tem início nos tanques de maturação, onde as fêmeas e os machos são mantidos em instalações adequadas e altamente controladas.

Leia mais

Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Morada Nova de Minas

Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Morada Nova de Minas Edição 21 2016 Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Morada Nova de Minas No dia 01 de abril de 2016, em Morada Nova de Minas, região central de

Leia mais

Empresas com ampla experiencia na área de pesca, aquacultura, conserva, consultoria, comercialização, dessalinização da água e energia renováveis.

Empresas com ampla experiencia na área de pesca, aquacultura, conserva, consultoria, comercialização, dessalinização da água e energia renováveis. Empresas com ampla experiencia na área de pesca, aquacultura, conserva, consultoria, comercialização, dessalinização da água e energia renováveis. Equipa formada por Engenheiros, Biólogos e Técnicos. ECoS

Leia mais

Cultivo do tambaqui no Amazonas

Cultivo do tambaqui no Amazonas Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Ocidental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Cultivo do tambaqui no Amazonas Embrapa Brasília, DF 2014 Exemplares desta publicação

Leia mais

AVALIAÇÃO SENSORIAL DO TAMBAQUI (Colossoma macropomum) BABY FISH CULTIVADO EM TANQUES-REDE EM DIFERENTES NÍVEIS DE ARRAÇOAMENTO

AVALIAÇÃO SENSORIAL DO TAMBAQUI (Colossoma macropomum) BABY FISH CULTIVADO EM TANQUES-REDE EM DIFERENTES NÍVEIS DE ARRAÇOAMENTO AVALIAÇÃO SENSORIAL DO TAMBAQUI (Colossoma macropomum) BABY FISH CULTIVADO EM TANQUES-REDE EM DIFERENTES NÍVEIS DE ARRAÇOAMENTO Lucas Rodrigues Da Fonseca GASPARINI¹*, Letícia Matias PINHEIRO¹, Acsa Otto

Leia mais

Piscicultores e técnicos discutem os custos de produção de tilápia em viveiro escavado na região da Mogiana SP

Piscicultores e técnicos discutem os custos de produção de tilápia em viveiro escavado na região da Mogiana SP Edição 26 2016 Piscicultores e técnicos discutem os custos de produção de tilápia em viveiro escavado na região da Mogiana SP No dia 27 de julho de 2016, no Sindicato Rural de Mococa, no nordeste do estado

Leia mais

Claudio Michael Völcker

Claudio Michael Völcker Claudio Michael Völcker MANEJO NA FASE DE ENGORDA DE Macrobrachium rosenbergii Gerenciamento dos viveiros Escolha da área Construção dos viveiros Preparação dos viveiros Acompanhamento e monitoramento

Leia mais

Projeto Estruturante de Pirarucu da Amazônia. Martin Halverson

Projeto Estruturante de Pirarucu da Amazônia. Martin Halverson Projeto Estruturante de Pirarucu da Amazônia Martin Halverson 67-9996-8739 mmhalver@terra.com.br Realidade da Industria do Paiche Hoy Industria pouca Consolidada- Precisa se Organizar Custo Elevada de

Leia mais

VOLUME 51 NÚMERO

VOLUME 51 NÚMERO ISSN 0374-5686 e-issn 2526-7639 VOLUME 51 NÚMERO 1 2018 ARTIGOS ORIGINAIS ANÁLISE DAS BOAS PRÁTICAS DE MANEJO NA CARCINICULTURA E SEUS EFEITOS SOBRE A PRODUTIVIDADE NO ESTADO DO CEARÁ Ana Maria Maurício

Leia mais

Com excelentes condições ambientais, piscicultura marinha carece de investimentos

Com excelentes condições ambientais, piscicultura marinha carece de investimentos SEGMENTOS DA AQUICULTURA Produção Com excelentes condições ambientais, piscicultura marinha carece de investimentos Ronaldo Olivera Cavalli* Rodrigo Estevam Munhoz de Almeida Bombas captam água em manguezal

Leia mais

Cenário Atual e Perspectivas Futuras do Mercado da Tilapicultura no Brasil. Como se manter competitivo.

Cenário Atual e Perspectivas Futuras do Mercado da Tilapicultura no Brasil. Como se manter competitivo. Cenário Atual e Perspectivas Futuras do Mercado da Tilapicultura no Brasil. Como se manter competitivo. João Donato Scorvo Filho Pesquisador da Apta Regional do Leste Paulista. scorvo@apta.sp.gov.br Produção

Leia mais

ANÁLISE DA PREDAÇÃO DE Notonecta sp. SOBRE JUVENIS DE TILÁPIA, VARIEDADE QAAT 1

ANÁLISE DA PREDAÇÃO DE Notonecta sp. SOBRE JUVENIS DE TILÁPIA, VARIEDADE QAAT 1 ANÁLISE DA PREDAÇÃO DE Notonecta sp. SOBRE JUVENIS DE TILÁPIA, VARIEDADE QAAT 1 José Patrocínio LOPES*; Kariny Barbosa de SIQUEIRA; Liza Crysthiane F. de OLIVEIRA; Jéssica Tatiane Moreira BRITO Departamento

Leia mais

Lopes, J.P. & Leal, A.L.G. Rev. Bras. Eng. Pesca 5(1): XIV-XX, 2010 Trabalho Técnico

Lopes, J.P. & Leal, A.L.G. Rev. Bras. Eng. Pesca 5(1): XIV-XX, 2010 Trabalho Técnico Trabalho Técnico DESOVA INDUZIDA EM PIAU-DE-VARA Schizodon fasciatus SPIX & AGASSIZ, 1829 PARA PROPAGAÇÃO ARTIFICIAL José Patrocício LOPES* & Albino Luciani Gonçalves LEAL Estação de Piscicultura de Paulo

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO Nº 002/2015

ESTUDO TÉCNICO Nº 002/2015 ESTUDO TÉCNICO ESTUDO TÉCNICO Nº 002/2015 Brasília, 09 de junho de 2015. ÁREA: Agricultura TÍTULO: Analise dos dados da produção da aquicultura municipal REFERÊNCIA: Pesquisa Pecuária Municipal 2013 PALAVRAS-CHAVE:

Leia mais

*autor para correspondência: 1 Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, Cuiabá, Brasil.

*autor para correspondência: 1 Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, Cuiabá, Brasil. DESEMPENHO ZOOTÉCNICO DE JUVENIS DE TAMBAQUI (COLOSSOMA MACROPOMUM) CRIADOS EM SISTEMAS DE BIOFLOCOS (BIOFLOC TECHNOLOGY BTFS) sob restricao alimentar. Alan Gonçalo Arruda OLIVEIRA Junior* 1, Calixto ramos

Leia mais

EIXO TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS. Disciplinas da Formação Técnica Específica FTE

EIXO TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS. Disciplinas da Formação Técnica Específica FTE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO E STADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL- SUPROF DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DIRDEP EIXO TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS EMENTÁRIO:

Leia mais

Piscicultura. Piscicultura

Piscicultura. Piscicultura 1 de 5 10/17/aaaa 08:38 Nome Produto Informação Tecnológica Data Maio - 2000 Preço - Linha Informações resumidas Resenha sobre a Criação de Peixes José Eduardo Aracena Rasguido Med Vet Autor(es) João Ricardo

Leia mais

A Competitividade da Aquicultura Brasileira. São Paulo, 30 de Maio de 2011

A Competitividade da Aquicultura Brasileira. São Paulo, 30 de Maio de 2011 A Competitividade da Aquicultura Brasileira. São Paulo, 30 de Maio de 2011 Tito Livio Capobianco Jr. Presidente AB TILÁPIA Vice-Presidente SIPESP Sócio e Diretor Comercial GeneSeas Aquacultura 1 I. Panorama

Leia mais

ICTIOFAUNA E O ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO PE, BRASIL

ICTIOFAUNA E O ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO PE, BRASIL 1 ICTIOFAUNA E O ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO PE, BRASIL Lourenço Lorena 1 ; Goretti Sônia Silva 2 1 Estagiária do Laboratório de Biologia Marinha UNICAP 2 Pesquisadora e docente - Universidade Católica de

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Felixlândia

Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Felixlândia Edição 20 2016 Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Felixlândia No dia 31 de março de 2016, em Felixlândia, região central do estado de Minas

Leia mais

Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Guapé

Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Guapé Edição 19 2016 Piscicultores e demais agentes da cadeia produtiva discutem os custos de produção da tilápia em Guapé No dia 29 de março de 2016, em Guapé, região sudoeste de Minas Gerais, às margens da

Leia mais

Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas. Jorge Lins

Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas. Jorge Lins Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas Jorge Lins Laboratório rio de Biologia Pesqueira Departamento de Oceanografia e Limnologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte PRODUÇÃO MUNDIAL

Leia mais

Cultivo misto de camarão e tilápia: oportunidades, benefícios e desafios. Fernando Kubitza Acqua Imagem

Cultivo misto de camarão e tilápia: oportunidades, benefícios e desafios. Fernando Kubitza Acqua Imagem Cultivo misto de camarão e tilápia: oportunidades, benefícios e desafios. Fernando Kubitza Acqua Imagem Disponibilidade de água doce na maior parte do Nordeste está limitada aos grandes açudes / reservatórios.

Leia mais

REAPROVEITAMENTO DO EFLUENTE DA PISCICULTURA DE TANQUES COMO FERTIRRIGAÇÃO NO SETOR AGRÍCOLA DO SEMIÁRIDO

REAPROVEITAMENTO DO EFLUENTE DA PISCICULTURA DE TANQUES COMO FERTIRRIGAÇÃO NO SETOR AGRÍCOLA DO SEMIÁRIDO REAPROVEITAMENTO DO EFLUENTE DA PISCICULTURA DE TANQUES COMO FERTIRRIGAÇÃO NO SETOR AGRÍCOLA DO SEMIÁRIDO Gláucio de Sales Barbosa; Roberto dos Santos Moura; Elaine Costa Almeida Barbosa; Riuziani Michelle

Leia mais