TRATAMENTO INICIAL DAS FRATURAS DA DIÁFISE DO FÊMUR EM ADULTOS: UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA

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1 ARTIGO ORIGINAL TRATAMENTO INICIAL DAS FRATURAS DA DIÁFISE DO FÊMUR EM ADULTOS: UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA INITIAL TREATMENT OF FEMORAL DIAPHYSIS FRACTURES IN ADULTS: A RESTROSPECTIVE ANALYSIS Fabrício Maciel Campos Ferreira 1, Paulo Henrique Lemos de Moraes 2 RESUMO A fratura da diáfise do fêmur é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em pacientes vítimas de traumatismos de alta energia. Este é um estudo retrospectivo, com análise de prontuário eletrônico. O objetivo é avaliar qual método de fixação é mais eficaz no tratamento inicial das fraturas da diáfise do fêmur: tração transesquelética ou fixador externo. Para tanto, foram escolhidos, aleatoriamente, 60 pacientes atendidos no Hospital Marcio Cunha, divididos em 2 grupos de 30, de acordo com o método de fixação utilizado. Os dados foram analisados empregando-se estatística descritiva e inferencial. Para análise estatística, foram utilizados o software SPSS, versão 20.0, e o Microsoft Excel. As variáveis quantitativas foram descritas através de média e desvio padrão. Já as variáveis qualitativas, estas foram descritas através de frequência absoluta e relativa. Para verificar a associação entre as variáveis ABSTRACT The femoral diaphysis fracture is one of the main causes of morbidity and mortality in patients who are victims of high-energy trauma. This is a retrospective study based on electronic medical handbook analysis which aimed to evaluate which method of fixation is more effective in the initial treatment of femoral diaphysis fracture: trans-skeletal traction or external fixator. 60 patients were selected randomly to be treated at Marcio Cunha Hospital, a trauma hospital considered as reference, and they were divided into 2 groups of 30 patients each in accordance with the fixation method used. The collected data was analyzed based on descriptive and inferential statistics. For statistical analysis, SPSS version 20.0 and Microsoft Excel software were used. Quantitative variables were described using mean and standard deviation, whereas qualitative variables were described by absolute and relative frequencies. 1 Médico residente em ortopedia e traumatologia do Hospital Márcio Cunha Fundação São Francisco Xavier, Ipatinga, MG, Brasil. 2 Médico ortopedista do Hospital Márcio Cunha Fundação São Francisco Xavier, Ipatinga, MG, Brasil. Autor correspondente: Fabrício Maciel Campos Ferreira Av. Kyioshi Tsunawaki, no 41, Bairro das Águas, Ipatinga, MG. CEP: Telefone: (31) fabriciomacielf@hotmail.com Artigo recebido em 30/03/2015 Aprovado para publicação em 26/02/

2 Tratamento inicial das fraturas da diáfise do fêmur em adultos: uma análise retrospectiva qualitativas em estudo, foi utilizado o teste quiquadrado. Aplicou-se ANOVA para comparação das médias entre os grupos. Os resultados foram apresentados em tabelas. O nível de significância adotado foi de 5%, sendo considerado significativo valor de p 0,05. Os pacientes tratados com fixador externo apresentaram, no momento da internação, score ISS maior que o grupo da tração. Os pacientes tratados com tração transesquelética apresentaram maior número de complicações em comparação aos tratados com fixador externo no grupo de pacientes com score ISS, entre Já o grupo de pacientes tratados com fixador externo apresentou maior necessidade de transfusão sanguínea e maior tempo de espera para a fixação definitiva. Palavras-chave: Fratura. Diáfise. Fêmur. Tração transesquelética. Fixador externo. Chi-square test was used in order to investigate the combination between qualitative variables in course. ANOVA was used to compare means between the groups. The results were displayed in tables. The significance level was 5% and the value of p 0.05 was considered significant. Patients treated with external fixator presented ISS score higher than the group of traction at the time of admission. Patients treated with trans-skeletal traction showed higher number of complications when compared to the group of patients treated with external fixator with ISS score between The group of patients treated with external fixator showed a higher need for blood transfusion and longer waiting period for final fixation. Keywords: Fracture. Diaphysis. Fémur. Trans-Skeletal Traction. External Fixator. INTRODUÇÃO A fratura da diáfise do fêmur é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em pacientes vítimas de traumatismos de alta energia. Sua epidemiologia é de 3 fraturas para cada habitantes e vem crescendo continuamente devido ao aumento da gravidade dos traumatismos. 1 Sua incidência é mais comum em homens, ocorrendo em torno de 70%; 50,5% acometem o lado esquerdo e 80% delas são fechadas. 1 Os principais mecanismos de trauma são acidentes de trânsito, seguidos por queda da própria altura nos idosos, acidentes com arma de fogo e em esportes. 2 A incidência de complicações e morte pode ser diminuída por estabilização provisória imediata, com o uso de fixador externo ou tração transesquelética tibial. A tração é, tradicionalmente, o método de tratamento inicial preferido por ser uma técnica fácil, de baixo custo e apresentar bons resultados. Porém, seu emprego traz redução da mobilidade no paciente internado, aumentando, assim, o risco de complicações. 3 Em um estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo, com 40 pacientes portadores de fraturas expostas da diáfise do fêmur, todos foram estabilizados, primariamente, com tração transesquelética, obtendose 75% de excelentes resultados e 16,2% de infecção. 2 Tem-se indicado a fixação externa uniplanar lateral como método de estabilização temporária das fraturas diafisárias do fêmur para o controle de danos. 4 Essa opção é utilizada, principalmente, em fraturas expostas do tipo IIIB e IIIC de Gustillo e Anderson, em fraturas com grave contaminação do canal medular e/ou perda da musculatura 3 e em pacientes politraumatizados graves. 5 Diante do exposto, o objetivo do presente estudo é avaliar qual método de estabilização provisória inicial tração transesquelética transtibial ou fixador externo uniplanar femoral é mais eficaz no paciente adulto com fratura exposta da diáfise do fêmur. 31

3 Fabrício Maciel Campos Ferreira, Paulo Henrique Lemos de Moraes MATERIAIS E MÉTODOS Este é um estudo retrospectivo, com direcionamento de uma pesquisa quantitativa, na qual foram utilizados registros de forma sistematizada para se obter dados num período, local e amostra determinados. Foram avaliados os prontuários dos pacientes com fratura da diáfise do fêmur, atendidos no serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Marcio Cunha, nos anos de 2012 e Incluíram-se, na pesquisa, os pacientes entre 18 e 65 anos de idade, com fratura da diáfise do fêmur. Excluíram-se da pesquisa os pacientes fora dessa faixa etária, os que não foram diagnosticados na admissão com fratura da diáfise do fêmur e os que foram submetidos a outros tratamentos diferentes da tração transesquelética e do fixador externo. Assim, foram escolhidos, aleatoriamente, 60 pacientes submetidos a tratamento inicial de fratura de fêmur com tração transesquelética ou fixador externo, atendidos no referido pronto-socorro. Os pacientes foram divididos, conforme o tratamento inicial, em 2 grupos: 30 submetidos à tração transesquelética e 30 submetidos a fixador externo. Em seguida, foram colhidos os dados do prontuário para calcular o escore ISS, que leva em consideração as lesões provocadas em cada segmento do corpo. A gravidade das lesões é determinada através de exame físico, testes radiológicos, cirurgia e autópsia. As lesões são classificadas em: leve, moderada, grave sem risco iminente de vida, grave com risco iminente de vida, crítica de sobrevida duvidosa e quase sempre fatal. O ISS é calculado após a classificação dos índices mais graves de cada uma das seis regiões do corpo, escolhendo os três índices mais altos em regiões diferentes (cabeça e pescoço, face, tórax, abdome, extremidades em geral). Esse índice pode variar de 1 a 75 pontos, considerando-se a idade no momento da admissão do paciente, sexo, mecanismo de trauma e classificação da fratura, de acordo com o grupo AO as fraturas tipo A são de traço simples; as fraturas tipo B possuem um terceiro fragmento, indicando uma quantidade de energia intermediária; as fraturas tipo C são complexas e a classificação de Gustillo para as fraturas expostas as fraturas tipo 1 apresentam exposição menor que 1cm; as fraturas tipo 2 apresentam exposição entre 1 e 10cm; as do tipo 3, exposição maior que 10cm. As fraturas do tipo 3 subdividem-se em A, com boa cobertura de partes moles; B, sem cobertura total de partes moles; e C, com lesão vascular, que necessita de reparo de lesões associadas, internação em unidade de terapia intensiva e transfusão sanguínea, apresentando complicações durante o tempo de internação. O cálculo utilizado para determinação do tamanho da amostra com base na estimativa do total de pacientes com fratura da diáfise do fêmur no Hospital Márcio Cunha, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2013, foi n= z².q.p.n/e².(n-1)+ z².q.p. Utilizou-se um grau de confiança de 90%, erro máximo permitido de 10%, e uma proporção de interesse de 62,5%, com uma incidência de 3% de fraturas da diáfise do fêmur 1 para uma população de 296 pacientes, obtendo-se, como valor amostral, 53 pacientes. Como os pacientes foram divididos em 2 grupos, para igualdade numérica entre eles, utilizaram-se, no estudo, 60 pacientes. A técnica de amostragem adotada foi a probabilística aleatória simples e sistemática. Os dados foram analisados empregando-se estatística descritiva e inferencial. Para análise estatística, foram utilizados os softwares SPSS, versão 20.0, e Microsoft Excel. As variáveis quantitativas foram descritas através de média e desvio padrão. Já as variáveis qualitativas foram descritas através de frequência absoluta e relativa. 32

4 Tratamento inicial das fraturas da diáfise do fêmur em adultos: uma análise retrospectiva RESULTADOS Dos 60 casos analisados neste estudo, 47 dos pacientes eram do sexo masculino (78,3%) e 13 do sexo feminino (21,7%); a média de idade foi de 26,9 anos, 39 pacientes (65%) na faixa etária entre 18 e 30 anos, 13 (21,7%) entre 31 e 40 anos e 8 (13,3%) entre 41 e 50 anos; o mecanismo de trauma mais prevalente foi o acidente com moto, totalizando 34 pacientes (56,7%), seguido pelo acidente com carro, no total de 14 pacientes (23,3%). Em relação à classificação AO, a maior incidência foi de fraturas do tipo A, com número de 26 pacientes (43,3%). Quanto à exposição do foco de fratura, 37 pacientes (61,7%) apresentaram fratura fechada e 23 (39,3%), fratura aberta. Segundo a classificação de Gustillo, a mais prevalente foi a Gustillo 1, com 10 pacientes (16,7%). Esses dados são apresentados na Tabela 1. Tabela 1 Idade, sexo e tipo de trauma dos pacientes Variáveis n. o % Procedimento Tração Fixador Sexo Masculino 47 78,3 Feminino 13 21,7 Idade anos 39 65, anos 13 21, anos 8 13,3 Mecanismo de trauma Moto 34 56,6 Carro 14 23,3 Queda da própria altura 1 1,7 Queda de altura 3 5,0 Bicicleta 4 6,7 Continua Conclusão Variáveis n. o % Atropelamento 4 6,7 Classificação AO A 26 43,3 B 18 30,0 C 16 26,7 Exposição óssea segundo a classificação de Gustillo Não 37 61,7 Gustillo ,7 Gustillo ,3 Gustillo 3A 4 6,7 Bicicleta 3B 1 1,6 Lesões associadas Sim 43 71,7 Não 17 28,3 Complicações Sim Não Necessidade de transfusão sanguínea Não 19 31,7 1 bolsa 14 23,3 2 bolsas 18 30,0 > 2 bolsas 9 15,0 Necessidade de internação em UTI Sim Não Tempo entre fixação provisória e fixação definitiva < 7 dias 19 31, dias 19 31,7 > 10 dias 22 36,6 Divisão de acordo com o score ISS , ,7 > ,7 33

5 Fabrício Maciel Campos Ferreira, Paulo Henrique Lemos de Moraes Quanto à incidência de lesões associadas, 43 pacientes (71,7%) apresentaram lesões associadas, dentre as quais a mais prevalente foi a fratura do colo do fêmur, em 17 pacientes (28,3%), seguida da fratura do membro superior, em 15 pacientes (25%), como apresentado na Tabela 2. Tabela 2 Incidência de lesões associadas Lesões associadas n. o % TCE 14 23,3 Trauma torácico 7 11,7 Trauma abdominal 8 13,3 Trauma de face 6 10,0 Lesão vascular 2 3,3 Fratura do membro superior 15 25,0 Fratura do colo do fêmur 17 28,3 Fratura do joelho 10 16,7 Fratura do tornozelo 13 21,7 Trauma pélvico 8 13,3 Com relação às complicações, 12 pacientes (20%) apresentaram complicações, sendo que as mais incidentes foram embolia e infecção, com 6 pacientes (10%) cada uma, como apresentado na Tabela 3. Tabela 3 Relação de complicações em pacientes Complicações n. o % Embolia 6 10,0 Infecção 6 10,0 TVP 3 5,0 Rabdomiólise 5 8,3 Desses pacientes com complicações, 41 necessitaram de transfusão, sendo que 14 (23,3%) receberam 1 bolsa, 18 (15%) receberam 2 bolsas e 9 (6,7%) necessitaram de mais de 2 bolsas. 18 pacientes (30%) necessitaram de internação em UTI. Com relação ao tempo entre fixação provisória e fixação definitiva, 19 pacientes (31,7%) foram fixados definitivamente, em menos de 7 dias, 19 (31,7%) foram operados entre 7 e 10 dias de internação e 22 (36,7%) foram operados com mais de 10 dias de internação. Para medir a gravidade no momento da internação, utilizamos o escore ISS. Verificamos que 25 indivíduos (41,7%) apresentaram índice menor que 25, 19 (31,7%) apresentaram ISS entre e 16 (26,7%) apresentaram escore acima de 40 pontos. Os pacientes submetidos a tratamento com fixador externo apresentaram escore ISS mais elevado que os pacientes tratados com tração transesquelética (P=0,007), como mostrado na Tabela 6. Comparando os dois grupos de pacientes tratados com fixador externo e tração transesquelética, houve significância estatística, tendo em vista que os pacientes tratados com fixador externo apresentaram, na admissão, escore ISS mais elevado que os pacientes tratados com tração transesquelética. Em relação à medida do escore ISS categorizada (menor que 25, entre e maior que 40), os dados (Tabela 4) apresentaram uma associação estatisticamente significante (p= 0,05). Os pacientes com escore ISS entre 26 e 40 que utilizaram tração esquelética apresentaram mais complicações que o grupo tratado com fixador externo. Comparando os dois grupos em relação à necessidade de transfusão sanguínea, pacientes nas faixas de ISS menor que 25 e maior que 40 tratados com fixador externo necessitaram de mais transfusão sanguínea que o grupo tratado com tração transesquelética, sendo esses resultados estatisticamente significantes (p= 0,007 e p= 0,000, respectivamente). Com relação à necessidade de UTI, não houve associação estatisticamente significante na comparação entre os grupos, nas diferentes faixas de escore ISS (Tabela 4). Relativamente ao tempo entre fixação profilática e fixação definitiva, os pacientes na faixa de ISS acima de 40 apresentaram maior tempo de espera para cirurgia definitiva (p= 0,026). 34

6 Tratamento inicial das fraturas da diáfise do fêmur em adultos: uma análise retrospectiva Tabela 4 Medida do escore ISS categorizada Tipo Escore ISS Variáveis Fixador Tração Valor p n. o % n. o % Subgrupos Complicações Sim ,3 Não ,7 0,532 Tranfusão Sim ,3 Não ,7 0,007* UTI 0 a 25 Sim ,7 0,159 Não ,3 Espera cirúrgica Até 7 dias , dias ,7 0,152 > 10 dias ,7 Subgrupos Complicações Sim Não ,05* Transfusão Sim 8 88, Não 1 11, ,542 UTI 26 a 40 Sim ,263 Não Espera cirúrgica Até 7 dias 4 44, dias 2 22, ,929 > 10 dias 3 33, Subgrupos Complicações Sim 4 36,4 0 0 Não 7 63, ,181 Transfusão Sim Não ,000* UTI > 40 Sim 10 90, ,063 Não 1 9, Espera cirúrgica Até 7 dias 1 9, dias 2 18, ,063 > 10 dias 8 72,

7 Fabrício Maciel Campos Ferreira, Paulo Henrique Lemos de Moraes Ao comparar as médias de tempo de internação entre os grupos dentro das várias faixas de ISS, observou-se que não houve diferença estatisticamente significante (p= 0,129). Dados mostrados na Tabela 5. Tabela 5 Médias de tempo de internação Tipo Fixador Tração Variáveis Tempo de Internação x ± s x ± s Escore ISS 0 a 25 21,8 ± 15,5 12,4 ± 8,4 26 a 40 15,4 ± 7,8 21,4 ± 21,8 > 40 58,4 ± 39,2 31 ± 35,6 Valor p 0,129 Tabela 6 Escore ISS por tipo de tratamento Tipo Fixador Tração Valor p x ± s x ± s ISS 34,9 ± 13,4 25,7 ± 12,2 0,007* DISCUSSÃO As fraturas da diáfise do fêmur são observadas em todas as faixas etárias e atribuídas a diversos mecanismos de trauma. 6 No entanto, pesquisadores 1,3 mostraram, em seus estudos, que as fraturas da diáfise do fêmur são mais prevalentes em pacientes jovens, na faixa etária entre anos. No presente estudo, a faixa etária variou de 18 a 55 anos, com média de 26,9 anos, estando 39 pacientes (56,7%) na faixa etária de 18 a 30 anos. Um estudo apresentou incidência de 83% de acometimento do sexo masculino 5, e outro encontrou uma incidência, no sexo masculino, de 70%. 7 Os acidentes de trânsito são a principal causa de morte em pessoas de 15 a 29 anos de idade, com um custo estimado em 518 bilhões de dólares por ano, no mundo. No Brasil, as mortes aumentaram como um todo e as mortes por acidentes de moto cresceram consideravelmente: de 1.421, em 1996, para , em 2011, representando 932,1% de aumento. Em um estudo realizado em 2010 sobre o perfil dos acidentes motociclísticos, constatou-se que 59% dos traumas por eles ocasionados estavam relacionados ao sistema osteomuscular. 8 Mais especificamente, 75% das fraturas da diáfise do fêmur eram produzidas por traumas relacionados ao trânsito. 9 Este estudo mostrou que 56 pacientes (93,3%) sofreram acidentes relacionados ao trânsito como mecanismo de trauma associado à fratura diafisária do fêmur, sendo o mais prevalente o acidente com moto, incidência de 56,7%. Um estudo verificou que 78% de fraturas são resultado de acidentes motociclísticos, 9% a atropelamentos e 4% a quedas da própria altura. 7 Nossos índices de atropelamento e queda da própria altura foram, respectivamente, 6,7% e 5%. Quanto ao tipo de fratura, em uma pesquisa, 40% de fraturas do tipo A, 20% do tipo B e 40% do tipo C. 10 Nossa observação com relação à classificação AO foi que 43,3% apresentaram fratura do tipo A, 30% do tipo B e 26,7% do tipo C. 36

8 Tratamento inicial das fraturas da diáfise do fêmur em adultos: uma análise retrospectiva Quanto à ocorrência de fraturas abertas, um grupo de pesquisadores observaram 16% de fraturas abertas em seu trabalho. 7 Já outro grupo de pesquisadores, em seu estudo sobre fraturas abertas da diáfise do fêmur, encontraram uma incidência de 89% de fraturas do tipo 3 e 11% de fraturas do tipo 2. 5 A incidência de fratura aberta da diáfise do fêmur é de 31%. 1 A amostra do nosso estudo mostrou 61% de fraturas abertas, sendo a mais prevalente a classificação de Gustillo 1, com 10 pacientes (16,7%). O índice de gravidade, classificado como anatômico, e também conhecido como Injury Severity Score (ISS), pode variar de 1 a 75 pontos 11 e vem sendo mundialmente utilizado para avaliação inicial dos pacientes vítimas de politraumatismos. Em estudo publicado em 1995, foi encontrada média de ISS de 25,4 nos pacientes com fratura da diáfise do fêmur. 5 Na nossa amostra de pacientes, observamos média de escore de 25,8, variando de 16 a 66. Com relação às lesões associadas, é comum a associação de outras lesões à fratura da diáfise do fêmur por se tratar de trauma de grande energia. 3 Pesquisadores mostraram, em sua série de casos, 20,6% de trauma torácico, 12,7% de fratura bilateral da diáfise do fêmur, traumatismo craniano em 2% e traumatismo abdominal em 1,18%. 4 Outros estudiosos, por sua vez, mostraram, em seu estudo, 100% dos pacientes com lesões associadas, com maior prevalência de associação com fraturas do membro superior, seguidas de traumatismo craniano. 10 Analisando nossa incidência de lesões associadas, 43 pacientes (71,7%) apresentaram lesões associadas, sendo a mais prevalente a fratura do colo do fêmur, em 17 pacientes (28,3%), seguida de fratura do membro superior, em 15 pacientes (25%). A tração óssea através de um pino percutâneo inserido na tíbia proximal possibilita uma força que reduz a fratura. O objetivo imediato desse método é restaurar o comprimento anatômico do fêmur. Quanto menor o tempo do decorrer da fratura até a instalação da tração, menos peso pode ser colocado para se conseguir uma boa redução. 3,12 Nos dias atuais, houve um grande aumento no número de pacientes com politraumatismos, devido, principalmente, aos acidentes de trânsito. 13 Esses traumas levam não só às fraturas, mas também às lesões, como traumatismo craniano, trauma abdominal e torácico, sendo estes considerados, muitas vezes, instáveis e com risco iminente de vida, necessitando de um tratamento que estabilize suas principais lesões, no menor tempo possível, para evitar um aumento da sua resposta inflamatória ao trauma. 14 A abordagem ortopédica, nesses pacientes, consiste em controle da hemorragia, manejo das lesões de partes moles e estabilização óssea. 13 O melhor método para o controle de danos é o fixador externo, facilitando os cuidados com o paciente. 13 Suas indicações incluem as fraturas graves tipo IIIB e IIIC com grave contaminação, proporcionando estabilização precoce, pouco invasiva, 13 diminuição da perda sanguínea e menor tempo operatório. 15 Em nosso estudo, 68% dos pacientes necessitaram de transfusão sanguínea e encontramos significância estatística nos grupos de pacientes com escore ISS menor que 25 e naqueles com escore maior que 40, mostrando que os pacientes tratados com fixador externo necessitaram de mais transfusão sanguínea que os pacientes tratados com tração transesquelética. Pesquisadores relataram problemas relacionados ao alinhamento da fratura, infecção e perda de movimentos. 17 O principal problema da fixação externa se relaciona com os pinos, como infecção, por exemplo. 3 Em um estudo em que foi utilizado o fixador externo como tratamento definitivo, foi constatada uma infecção no trajeto dos pinos de 11,1%, com um período de acompanhamento de 5 anos. 5 Dentre 37

9 Fabrício Maciel Campos Ferreira, Paulo Henrique Lemos de Moraes as complicações imediatas, podemos citar: choque hipovolêmico, lesões vasculares, lesões nervosas, síndrome compartimental e complicações pulmonares, como a síndrome da embolia gordurosa. Como complicações tardias, destacam-se: pseudoartroses, consolidação viciosa, rigidez articular, osteomielite e complicações pulmonares decorrentes do repouso prolongado atelectasia, pneumonia e fenômenos tromboembólicos. 13 Um estudo realizado em um Congresso Brasileiro de Ortopedia mostrou a infecção como complicação mais frequente, informada por 50% dos ortopedistas entrevistados, seguida por pseudoartrose, em 38%, trombose venosa profunda, em 30%, tromboembolismo pulmonar, em 14%, e osteomielite, em 11%. 16 Os pacientes com fratura da diáfise do fêmur exigem cuidados durante a internação, gerando custos para os hospitais, devido aos grandes períodos em que permanecem internados. Um estudo realizado na Universidade Luterana do Brasil mostrou que o tempo de permanência hospitalar desses pacientes foi de 14,82 dias, variando entre 4 a 64 dias. 2 Nossa taxa de complicações gerais foi de 20%, ao passo que outros estudos encontraram incidência de complicações de 35% 4 e índice de infecção de 6% em sua amostra. 5 Já nosso índice de infecção, que foi a complicação mais encontrada, foi de 10%. Pesquisadores defendem o uso de fixador externo em pacientes politraumatizados como princípio do controle de danos. 3,4, Esse estudo visou comparar o grupo de pacientes tratados com fixador externo e com tração transesquelética, usando o escore de gravidade ISS para nivelamento entre os grupos. Na amostra, houve significância estatística de que os pacientes tratados com fixador externo apresentaram, na admissão, escores ISS de maior magnitude. Encontramos significância estatística relacionada a complicações no grupo de pacientes com faixa de ISS entre 26-40: os pacientes tratados com fixador externo apresentaram menor índice de complicações em comparação com pacientes tratados com tração transesquelética. Em relação ao tempo entre fixação inicial e fixação definitiva, os pacientes na faixa de ISS acima de 40 submetidos a tratamento com fixador externo, estatisticamente, obtiveram mais tempo entre os dois procedimentos cirúrgicos que os pacientes tratados com tração transesquelética. CONCLUSÃO A tração transesquelética apresentou vantagem sobre o grupo de fixadores externos, devido à evolução com menor número de complicações. O grupo de pacientes tratados com fixador externo apresentou mais necessidade de transfusão sanguínea e mais tempo de espera para cirurgia definitiva. Os dois métodos foram equivalentes quando comparados quanto à necessidade de internação em UTI. Para melhor comparação dos grupos, sugerimos trabalho prospectivo e randomizado para acompanhamento a longo prazo dos pacientes. 38

10 Tratamento inicial das fraturas da diáfise do fêmur em adultos: uma análise retrospectiva REFERÊNCIAS 1. Moraes FB, Silva LL, Ferreira FV, Ferro AM, Rocha VL, Teixeira KS. Moraes FB. Avaliação epidemiológica e radiológica das fraturas diafisárias do fêmur: estudo de 200 casos. Rev Bras Ortop. 2009;44(3): Guerra MTE, Bruch A, Bigolin AV, Souza MP, Echeveste S. Evolução clínica de pacientes operados por fraturas diafisárias do fêmur em um serviço especializado: um estudo prospectivo. Rev AMRIGS. 2010; 54(3): Bucholz RW, Heckman JD. Fraturas em adultos de Rockwood e Green. 7ed. São Paulo: Manole, Pape HC, Rixen D, Morley J, Husebye EE, Mueller M, Dumont C et al. Impact of the method of initial stabilization for femoral shaft fractures in patients with multiple injuries at risk for complications (borderline patients). Ann Surg. 2007; 246(3): Mohr VD, Eickhoff U, Haaker R, Klammer HL. External fixation of open femoral shaft fractures. J Trauma. 1995;38: Arneson TJ, Melton LJ 3rd, Lewallen DG, O Fallon WM. Epidemiology of diaphyseal and distal femoral fractures in Rochester, Minnesota ; Clin Ortho Relat Res. 1988; (234): Alho A. Concurrent ipsilateral fractures of the hip and shaft of the femur. A systematic review of 722 cases. Ann Chir Gynaecol. 1997;86: Waiselfisz JJ. Mapa da Violência 2013:mortes matadas por armas de fogo. Rio de Janeiro: CEBELA/FLACSO. 2013, p Salaminen ST, Pihlajamaki HK, Avikainen VJ, Bostman OM. Population based epidemiologic and morphologic study of femoral shaft fractures. Clin Orthop Relat Res. 2000; 372: Broos PL, Miserez MJ, Rommens PM. The monofixator in the primary stabilization of femoral shaft fractures in multiply-injured patients. Intern Journ of de Care of the Injury. 1992;23 (8): Baker SP, O Neil B, Haddon Júnior W, Long WB. The injury severity score: a method for describing patients with multiple injuries and evaluating emergency care. Journ of Trauma-Inj Infec & Crit Care. 1974;14(3): Hebert SK, Barros Filho TEP, Xavier R, Pardini júnior AG. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2003, p Pozzi I, Reginaldo S, Almeida MV, Cristante AF. Manual de Trauma Ortopédico. 2 ed. São Paulo: SBOT Sociedade Brasileira de Traumatologia. 2012, p.28-32; Rixen D, Steinhausen E, Sauerland S, Lefering R, Meier M, Maegele MG, Bouillon B, Neugebauer EA. Protocol for a randomized controlled trial on risk adapted damage control orthopedic surgery of femur shaft fractures in multiple trauma patients. Trials. 2009;10:72. doi: / Rüedi TP, Bucley R, Moran CG. Princípios AO do tratamento de fraturas. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p Dabezies EJ, D Amrosia R, Shuji H. Fractures of the femoral shaft treated by external fixation using the wagner device. J Bone Joint Surg. 1984;66A: Pires RES, Fernandes HJA, Belloti JC, Balbachevsky D, Faloppa F, Reis FB. Como são tratadas as fraturas diafisárias fechadas do fêmur no Brasil? Estudo transversal. Acta Ortop Bras. 2006; 14(3). 39

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