Nota Técnica nº 255/2015-SGT/ANEEL. Em 23 de setembro de Processos n / e n /

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1 Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL. Em 23 de setembro de Processos n / e n / Assunto: Cumprimento de Decisão Judicial referente à Conta de Desenvolvimento Energético CDE de I - DO OBJETIVO Esta Nota tem por objetivo submeter à apreciação da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, proposta para o cumprimento de decisão judicial favorável à Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Industriais de Energia Elétrica ABRACE, referente ao recolhimento do encargo tarifário da Conta de Desenvolvimento Energético CDE de 2015, após análise das contribuições recebidas no âmbito da Audiência Pública n. 057/2015. II - DOS FATOS 2. Trata-se de Ação Ordinária movida pela ABRACE, em face da ANEEL, no Processo Judicial n , para requerer a suspensão do pagamento de parte controversa do encargo da CDE pelos seus associados, bem como a alteração da forma de rateio dos valores remanescentes do orçamento, de forma proporcional ao uso dos sistemas de distribuição e transmissão de energia. 3. Em síntese, a ABRACE alega: ilegalidade da atual forma de cobrança da CDE, aplicada sobre o consumo de energia elétrica, sem refletir a proporção do uso dos sistemas de distribuição e transmissão; prática de política tarifária à revelia da lei; criação de subsídios cruzados para suportar custos decorrentes do mercado cativo; e a falta de correspondência entre o encargo tarifário e a contraprestação do serviço. * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da /

2 (Fls. 2 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). 4. A decisão judicial, exarada em 3 de julho de 2015, pelo Juiz da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, tendo em vista julgar presente o perigo de dano de difícil reparação na demora natural do processo, deferiu pedido liminar de antecipação dos efeitos da tutela, em favor da ABRACE. 5. Da decisão, para os associados da ABRACE, devem ser excluídos do encargo da CDE os valores do orçamento anual considerados controversos na Ação Ordinária, observando as especificidades para consumidores cativos e livres, e os valores remanescentes devem ser rateados observando a proporcionalidade com o uso dos sistemas de distribuição e transmissão. 6. Em 4 de agosto de 2015, a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica ABRADEE, tendo em vista a potencial frustação da arrecadação do encargo da CDE em função da decisão liminar favorável à ABRACE, encaminhou à ANEEL Pedido Cautelar para: (i) autorizar as distribuidoras a abaterem do recolhimento mensal à Eletrobrás, estabelecido na REH 1.857/2015, a parcela não arrecada dos consumidores associados da ABRACE por força da decisão liminar judicial; e (ii) afastar qualquer medida que possa qualificar a distribuidoras optante do procedimento descrito em (i) como inadimplente com suas obrigações intrassetoriais. 7. Relembramos que a CDE, instituída pela Lei n , de 2002, com o objetivo de prover recursos para o custeio de políticas públicas do setor elétrico brasileiro (incisos I a VIII, art. 13 da Lei, com redação dada pelas Leis n e n , de 2013), possui como fonte de recursos, dentre outras, as quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de usos dos sistemas de distribuição e transmissão ( 1º, art. 13 da Lei, com redação dada pelas Leis n e n , de 2013). 8. A regulamentação e a programação orçamentária da CDE é competência exclusiva do Poder Executivo, cabendo à ANEEL a fixação das quotas anuais pagas pelos agentes, que deve corresponder à diferença entre as necessidades de recursos da Conta e as demais fontes, conforme previsto no orçamento anual, observada ainda a proporcionalidade com relação às quotas estipuladas para o ano de 2012 (parágrafos 2º, 3º e 5º, art. 13 da Lei, com redação dada pelas Leis n e n , de 2013). 9. Para a fixação das quotas anuais da CDE, a ANEEL solicita anualmente ao Poder Executivo (Ministério de Minas e Energia MME e Ministério da Fazenda MF) a programação orçamentária da Conta, sendo o resultado submetido ao processo de Audiência Pública, onde são disponibilizadas todas as informações utilizadas no cálculo. As quotas anuais da CDE de 2015 foram estabelecidas pela Resolução Homologatória n , de 27 de fevereiro de 2015, após realização da Audiência Publica n. 003/20015, no âmbito do Processo no / Por sua vez, a definição da metodologia de cálculo das tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão veículo de cobrança da CDE - é competência exclusiva da ANEEL, atribuída pelo art. 3º da Lei n , de 1996, com redação dada pela Lei nº , de As metodologias de cálculo das tarifas de energia e de uso dos sistemas de distribuição * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

3 (Fls. 3 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). e transmissão, que inclui a forma de cobrança do encargo da CDE, estão definidas nos Procedimentos de Regulação Tarifária PRORET e Resoluções Normativas da ANEEL Tendo em vista que a quota anual da CDE de 2015 foi fixada pela ANEEL por meio da REH 1.857/2015 e que a metodologia de cálculo da componente tarifária relativa ao encargo da CDE está definida em regulamentos da ANEEL, entende-se que a decisão judicial não é autoaplicável, e o seu cumprimento depende do desenvolvimento de nova metodologia de cálculo do encargo tarifário, não prevista na legislação e regulação vigente. 12. Dessa forma, para cumprimento da Decisão Judicial, esta Superintendência de Gestão Tarifária SGT, por meio do Ofício n. 101/2015-SGT/ANEEL, de 13 de julho de 2015, solicitou à Abrace informações relativas aos seus associados, de forma a identificar as unidades consumidoras integrantes da Ação Ordinária e as características do atendimento (nome, CNPJ, localização geográfica, ponto de conexão na rede, nível de tensão, modalidade do atendimento cativo ou livre). Essas informações foram recebidas em 14 de julho de 2015, por meio da correspondência ABRACE COR-DIR Em complementação, o Ofício Circular n. 20/2015-SGT/ANEEL, de 20 julho de 2015, solicitou às concessionárias de distribuição informações quanto ao mercado, faturamento e refaturamento dos associados listados pela ABRACE. Os mesmos dados foram solicitados para o Operador Nacional do Sistema ONS, referentes às unidades consumidoras conectadas ao sistema de transmissão. As informações foram solicitadas com prazo até o dia 24 de julho de 2015, entretanto, por dificuldades operacionais das distribuidoras, o recebimento só foi concluído em 20 de agosto de Após processamento e análise de todas as informações recebidas, esta Superintendência, por meio da Nota no 220/2015-SGT/ANEEL, de 20 de agosto de 2015 (sic / ), apresentou a proposta metodológica para o cálculo das tarifas aplicáveis aos associados da ABRACE, em cumprimento à decisão judicial, bem como simulações dos potenciais impactos para os demais consumidores e para as distribuidoras. 15. Para a operacionalização do cálculo das tarifas específicas dos associados da ABRACE, em cumprimento à decisão judicial, foi necessário inicialmente interpretar o dispositivo da decisão liminar proferida em favor da autora. A decisão nos levou a duas ações: retirar da componente CDE dos associados da Abrace as parcelas controversas, distintamente para os consumidores cativos e livres; e recalcular a componente CDE pelo critério de cálculo da TUSD ou TUST. 16. Para a execução dessas medidas foi necessário ainda: segregar a componente tarifária TUSD-CDE e TUST-CDE em três subcomponentes; redefinir as quotas das distribuidoras e transmissoras considerando o critério de alocação do custo estabelecido na liminar, ou seja, critério de cálculo da TUSD e TUST; e calcular as componentes tarifárias da CDE para cada distribuidora, observando o processo tarifário vigente. 1 Módulo 7 dos Procedimentos de Regulação Tarifária, última versão aprovada pela REN 657, de 2015, e REN nº 559, de * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

4 (Fls. 4 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). 17. A partir da parcela de custeio da CDE e do mercado de incidência, foram definidas 3 subcomponentes tarifárias, descritas a seguir: CDE todos: parcela incontroversa oriunda dos custos da CDE que devem compor as quotas pagas por todos os consumidores; CDE sem livre Abrace: parcela que deve compor as quotas pagas por todos os consumidores, com exceção dos consumidores livres ou parcialmente livres (parcela livre) associados da Abrace; CDE sem Abrace: parcela que deve compor as quotas pagas por todos os consumidores, com exceção dos associados da Abrace, independente de serem livres ou cativos. 18. Como resultado, foi elaborada minuta de Resolução, para cada distribuidora e para o sistema de transmissão, com as tabelas tarifárias específicas para os associados da ABRACE, em cumprimento à decisão judicial, considerando o nome e CNPJ 2 informado pela Associação, e considerando ainda a distinção do faturamento como consumidor cativo e como consumidor livre, uma vez que em alguns casos o consumidor é parcialmente livre ou pode migrar de ambiente de contratação. 19. Em 24 de agosto de 2015, a Procuradoria Federal na ANEEL, pelo Parecer n o 33/2015/PFANEEL/PGF/AGU, analisou juridicamente o tema e opinou pela realização de Audiência Pública, nos seguintes termos: Sem prejuízo da motivação própria a ser realizada pelo órgão competente da ANEEL, é fato inequívoco que a decisão judicial em discussão impõe impacto aos demais agentes econômicos do setor elétrico e aos milhões de consumidores do país, em patamares bilionários, o que foi reconhecido pelo próprio autor da ação no curso de audiência preliminar realizada no curso do Processo Judicial n.º Assim, a realização de audiência pública é facilmente justificada como etapa fundamental para o cumprimento da decisão judicial em questão, seja para dar transparência a decisão administrativa com tamanha repercussão, seja para colher a contribuição dos atores impactados, sempre muito bem-vinda quando se está diante de decisão complexa e, sob vários aspectos, aberta. 20. Em 25 de agosto de 2015, a diretoria colegiada da ANEEL decidiu instaurar audiência pública, por intercâmbio documental, entre 27 de agosto a 16 de setembro de 2015, com vistas a definir o cálculo das tarifas específicas dos associados da Abrace decorrente da suspensão do pagamento de parte controversa do encargo tarifário da CDE, constante da Nota n o 220/2015-SGT/ANEEL, e, por meio do Despacho n /2015, indeferiu o pedido de Medida Cautelar interposto pela ABRADEE. III - DA ANÁLISE III.1. Contribuições à AP 57/ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

5 (Fls. 5 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). 21. No total foram recebidas 71 contribuições de 29 agentes do setor elétrico, incluindo concessionárias de distribuição, consumidores de energia elétrica e associações representativas. 22. As contribuições foram divididas em três principais temas: valores do orçamento da CDE; forma de cobrança e rateio do encargo; e desequilíbrio econômico e financeiros dos agentes. O tema 4 agrega as demais contribuições que não se enquadram nos temas principais. 23. A tabela abaixo apresenta uma síntese das contribuições recebidas e da avaliação da área técnica. Tabela 1 Síntese das contribuições Tema 1 (orçamento) Tema 2 (rateio) Tema 3 (desequilíbrio) Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não se Aplica Total Tema 4 (outras) 24. A seguir apresentamos a análise das contribuições considerando os principais temas abordados. O Anexo apresenta a tabulação das contribuições e a classificação de seu aproveitamento. III.1.1 Valores do orçamento anual da CDE 25. Foram recebidas contribuições na Audiência Pública, particularmente da ABRACE, solicitando o esclarecimento pela ANEEL do impacto do cumprimento da decisão judicial referente à exclusão de seus associados do rateio dos itens do orçamento da CDE de 2015 considerados controversos na Ação Civil. 26. Conforme já apresentado na NT 220/2015-SGT/ANEEL, o orçamento da CDE de 2015 e os itens de custo considerados controversos na decisão judicial estão relacionados nas tabelas abaixo. * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

6 (Fls. 6 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). Tabela 2 Orçamento CDE 2015 Tabela 3 Itens de custo da CDE 2015 considerados controversos Itens de custo da CDE 2015 Restos a pagar do ano anterior R$ milhões 3.000,23 Indenização de Concessões 4.897,80 Subvenção RTE 389,43 UTE Presidente Médici* 42,70 Interligação Manaus* 481,20 Interligação Macapá* 376,50 Gás Urucu-Coari-Manaus* 96,10 TOTAL 9.283,97 Fonte: Memorando n. 077/2015-SRG/ANEEL, de 16/07/ Conforme apresentado acima, no orçamento da CDE de 2015, as despesas totalizaram R$ 25,246 bilhões e a quota da CDE, que deve ser rateada entre todos os consumidores de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN, cativos e livres, mediante o pagamento de encargo incluído nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

7 (Fls. 7 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). transmissão, resultou em R$ 18,9 bilhões. Ademais, foram previstas como demais fontes de receita o pagamento de multa à ANEEL, de UBP Uso do Bem Público, a reposição de financiamentos, as quotas da RGR Reserva Global de Reversão, parcelamentos a receber e a devolução de recursos do Decreto 7.945, de Com a decisão judicial favorável à ABRACE, seus associados deixam de participar do rateio dos custos considerados controversos, que no orçamento de 2015 totalizam R$ 9,283 bilhões, observando as particularidades entre consumidores cativos e livres, e na proporção do valor da quota anual. Dessa forma, da quota anual da CDE de 2015, no valor total de R$ 18,9 bilhões, os valores controversos representam R$ 6,9 bilhões, que serão rateados apenas entre os consumidores não associados da ABRACE, conforme tabelas abaixo. Tabela 4 Composição da quota da CDE conforme orçamento ÍTEM SUBCOMPONENTE ORÇAMENTO COTA R$ (milhões) R$ (milhões) Restos a pagar do ano anterior CDE s/ livre Abrace 3.000, ,50 Indenização de Concessões CDE s/ livre Abrace 4.897, ,62 Subsídios Tarifários CDE todos 5.453, ,39 Subvenção RTE CDE s/ livre Abrace 389,43 291,86 Baixa Renda CDE todos 2.165, ,20 Universalização - PLpT CDE todos 875,00 655,76 Carvão Mineral 1.216,00 911,32 UTE Presidente Médice CDE s/ Abrace 42,70 32,00 Restante CDE todos 1.173,30 879,32 Verba MME CDE todos 24,15 18,10 CCC 7.223, ,37 Interligação Manaus CDE s/ Abrace 481,20 360,63 Interligação Macapá CDE s/ Abrace 376,50 282,17 gás Urucu-Coari-Manaus CDE s/ Abrace 96,10 72,02 Restante CDE todos 6.269, ,55 TOTAL , ,12 Tabela 5 Composição da quota da CDE por subcomponente SUBCOMPONENTE COTA R$ (milhões) CDE todos ,32 CDE sem Abrace 746,82 CDE sem livre Abrace 6.210,98 TOTAL , Considerando a participação do consumidor associado da ABRACE no mercado de energia elétrica do SIN, a alteração do critério de cálculo da componente tarifária associada à CDE para os consumidores ABRACE, observando a receita de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, e ainda a diferenciação de tarifas entre os subsistemas N/NE e S/SE/CO, estimase que uma perda de arrecadação anual total da CDE de R$ 1,6 bilhões decorrente da decisão judicial, composta conforme Tabela 6. Isso significa que, não havendo revisão do orçamento da * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

8 (Fls. 8 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). CDE, esse valor será repassado aos demais consumidores de energia elétrica, não associados da ABRACE. Tabela 6 Composição da perda de arrecadação da CDE decorrente da decisão liminar Perda de Arrecadação da CDE Valores (R$) Transmissoras R$ ,57 Distribuidoras R$ ,90 Total R$ ,47 Valores controversos R$ ,44 Rateio pelo uso R$ , A ABRACE também apresentou contribuições no sentido de revisar os valores dos itens do orçamento da CDE de 2015 considerados controversos. Em síntese, a Associação concorda com os valores dos itens Restos a Pagar, Indenizações e Subvenção para a Redução Tarifária Equilibrada, mas discorda dos valores dos demais itens controversos informados pela Superintendência de Regulação da Geração SRG por meio dos Memorandos n. 077 e 85 de Em 23 de setembro de 2015, a SRG, por meio do Memorando n. 121/2015, encaminhou a análise das contribuições recebidas na AP 57/2015, a qual replicamos a seguir, que fundamentam a manutenção dos valores iniciais apresentados na Audiência Pública, encaminhados pelo Memorando nº 077/2015-SRG/ANEEL. UTE Presidente Médici 32. A ABRACE sustenta que a ANEEL não fez revisão do orçamento da CDE 2015 em função da despesa controversa de carvão mineral relacionada à UTE Presidente Médici, com montante estimado constante do Memorando nº 85/2015-SRG/ANEEL. Alega que a fase A da UTE Presidente Médici está indisponível para operação desde 2013, não participando da otimização do SIN e por isso sem jus ao benefício da CDE. 33. Em análise, verifica-se que a fase A da UTE Presidente Médici encontram-se com operação comercial suspensa devido a problemas técnicos, sendo a unidade 1 desde 29/11/2013 e a unidade 2 desde 11/7/2014. As fases A e B somam 446 MW, enquanto que a fase C (Candiota III) apresenta 350 MW de capacidade instalada, somando 796 MW para o complexo. 34. As usinas termoelétricas a carvão mineral nacional possuem a característica da compra firme de combustível desassociada com o despacho, de forma a estocar-se combustível para os momentos de maior necessidade sistêmica do SIN. Outro fator relacionado à UTE Presidente Médici é que a configuração das usinas em complexo termoelétrico traz flexibilidade no consumo do combustível, uma vez que pode ser utilizado em qualquer das usinas. 35. Finalmente, as termoelétricas a carvão com combustível subsidiado pela CDE possuem contratos de consumo mínimo, uma vez que pelo 4º do art. 13 da Lei nº , de * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

9 (Fls. 9 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). 2002, é mantida a obrigatoriedade de compra mínima de combustível estipulada nos contratos vigentes na data de publicação da Lei, de forma a preservar o nível de produção da indústria carvoeira. Assim, ainda que parte da UTE Presidente Médici esteja em restrição operativa, há que se cumprir esse dispositivo legal. 36. Não obstante, foi encaminhado pelas partes (compradora e vendedora de carvão mineral) pedido com vistas à redução da compra mínima de carvão mineral para a UTE Presidente Médici, o qual se encontra em análise na Agência (processo no / ) especialmente por conta do cumprimento aos dispositivos legais supracitados. Gasoduto Urucu-Coari-Manaus 37. A ABRACE sustenta que as condições levantadas pela Agência para o indeferimento do pedido de sub-rogação do gasoduto Urucu-Coari-Manaus pela CCC sejam reproduzidas na definição do preço de referência do gás natural em Manaus. Apontou ainda a suposta existência de irregularidades nos dispêndios da construção do gasoduto, mostradas por matérias veiculadas pela imprensa. 38. Em análise, destaca-se que o preço regulatório para fins de reembolso pela CCC ainda não foi definido pela ANEEL (processo nº / ). Todas as ponderações acerca do custo do gasoduto estão sendo tratadas no citado processo. Assim, antes que a ANEEL defina o preço regulatório não há condição para sustentar qualquer argumentação acerca do tema. Destaca-se que, caso o preço regulatório seja inferior aos valores já faturados, a diferença será compensada nos faturamentos futuros. Atraso na Interligação Manaus 39. A ABRACE sustenta que a data da disponibilização das instalações de transmissão para a interligação de Manaus ao SIN, em 3/7/2013, deve ser a referência para a interrupção dos reembolsos da CCC (para parcelas de custo relacionadas à geração oriunda de combustível líquido), observado o disposto no 1º do art. 4º da Lei nº / Em análise, destaca-se que este dispositivo legal, referente a Manaus, foi normatizado pela Resolução Normativa nº 586/2013, que observou ainda a Portaria MME nº 258/2013, a qual definiu que até a operação comercial das instalações de transmissão o sistema em processo de interligação permaneceria sob as regras dos Sistemas Isolados. 41. A Agência atestou a interligação de Manaus ao SIN a partir de 1º/5/2015 (Despacho nº 1.365/20515). 42. Dessa forma, seguida a diretriz do MME dada na Portaria nº 258/2013, Manaus foi considerada nos sistemas isolados, e assim os reembolsos da CCC, até 1º/5/2015, observaram o art. 3º da Lei nº /2009, que estipula o reembolso pela CCC do custo total de geração para atendimento aos Sistemas Isolados. * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

10 (Fls. 10 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). 43. Neste ponto a SGT acrescenta que, no orçamento da CDE de 2015, em atendimento à REN 586/2013, foi considerado o valor provisório de R$ 498,515 milhões, a título de ressarcimento do Fundo CCC pela AME em função do resultado financeiro da venda de energia da distribuidora no mercado de curto prazo, pelas sobras contratuais no ambiente regulado, no período de janeiro de 2012 a 2014, em que a mesma ainda se encontrava desconectada do SIN, sem carga medida, conforme Nota n. 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, disponível na AP 003/ A devolução dessa receita ao Fundo da CCC é objeto de processo específico e após a conclusão da instrução técnica pela SGT, deverá ser submetido à deliberação da Diretoria Colegiada da ANEEL, que fixará o valor definitivo e a forma de devolução pela distribuidora. Atraso na Interligação de Macapá 45. A ABRACE sustenta que o caso é semelhante ao atraso da interligação de Manaus ao SIN, onde o orçamento prevê cobertura de despesas para um sistema que se encontra interligado, sendo de responsabilidade da CEA as despesas mantidas após 22/1/2014 (data da disponibilização das instalações de transmissão para a interligação de Macapá ao SIN, Despacho nº 3.353/2014). 46. Em análise, o tratamento normativo é o mesmo do caso de Manaus, sendo Macapá considerada comercialmente interligada ao SIN somente a partir de 1º/8/2015 (Despacho nº 2.411/2015), observada a Portaria MME nº 258/ Quanto às receitas oriundas da liquidação financeira no mercado de curto prazo, esclarece-se que os valores, se devidos, serão contabilizados ao final do exercício para restituição à CCC. 48. A SGT esclarece que, no caso específico, será dado o mesmo tratamento conferido à AME, conforme destacado acima. Demais contribuições 49. Ainda quanto aos itens do orçamento da CDE 2015 considerados controversos, a ELEKTRO solicita que esses itens não sejam incluídos no orçamento da Conta para Na mesma linha, a Enel Brasil solicita a realização de uma audiência pública exclusiva para tratar desses itens controversos, seus valores, se devem ou não compor o orçamento da CDE e quem deve pagar. 50. A CEMIG apresentou contribuição no sentido de demonstrar que não há razoabilidade técnica e jurídica para excluir os consumidores livres do rateio de itens do orçamento da CDE contestados pela ABRACE, como, por exemplo, o valor das indenizações das concessões de transmissão prorrogadas, que claramente beneficiaram o mercado livre e regulado. Outros itens, como restos a pagar, também deveriam ser rateados com os consumidores livres, pelo menos no que se refere às pendências relativas às despesas não * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

11 (Fls. 11 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). contestadas pelos consumidores livres, como Baixa Renda, Programa Luz para Todos e Descontos Tarifários. 51. Apesar de concordarmos com os argumentos apresentados pela CEMIG, entendemos que a não exclusão dos consumidores associados da ABRACE do rateio de custos considerados controversos não atenderia a decisão judicial. Quanto à solicitação da ELEKTRO e da Enel Brasil, entende-se que a definição do orçamento da CDE é atribuição exclusiva do MME, e que a exclusão de consumidores de seu rateio depende de dispositivo legal. 52. O Instituto de Engenharia do Paraná IEP, apresentou contribuições em relação a diversos valores do orçamento da CDE, não apenas àqueles que estão sendo considerados controversos pela decisão judicial. Tais valores não são objeto desta Audiência e foram discutidos no âmbito da Audiência Pública n. 003/2015. Qualquer revisão do orçamento da CDE de 2015 depende de aprovação do Poder Executivo. III.1.2 Forma de rateio e cobrança do encargo tarifário da CDE 53. Em geral, exceto a ABRACE e demais associações de consumidores industriais, as contribuições recebidas na AP 057/2015 defendem que a atual metodologia de rateio e cobrança da CDE na TUSD e TUST, de forma proporcional ao consumo de energia elétrica, é a forma ideal de cobrança de um encargo setorial que se destina ao custeio de políticas públicas no setor elétrico brasileiro, e discordam do rateio pelo uso das redes de distribuição e transmissão. Isso porque não existe relação entre os custos da CDE e a configuração operativa e de ativos da rede elétrica das concessionárias de distribuição e transmissão de energia. 54. Distribuidoras e demais consumidores de energia elétrica apresentaram os dispositivos legais que atestam à ilegalidade da metodologia de rateio da CDE defendida pela ABRACE, em particular o art. 28 da Lei n /2004, que confere tratamento isonômico entre consumidores cativos e livres quanto à cobrança de encargos setoriais, bem como argumentos técnicos que contestam a razoabilidade da medida, que resultará necessariamente em transferência de custos da alta tensão para a baixa tensão. 55. O Conselho de Consumidores da área de concessão da Bandeirante (CONBAND), no Estado de São Paulo, solicita ainda que os impactos tarifários da liminar sobre os consumidores não associados sejam percebidos apenas a partir de 2016, de acordo com a metodologia atual, ou seja, sem alterar a forma de rateio do encargo da CDE, pela falta de previsão legal. 56. A manutenção da metodologia atual de rateio da CDE para os consumidores não associados da ABRACE também foi um pleito apresentado pelas concessionárias de distribuição. 57. Nesse ponto, esclarecemos que apesar da NT 220/2015-SGT/ANEEL ter apresentado os possíveis impactos para todos os consumidores de energia elétrica da alteração da metodologia de rateio do encargo da CDE conforme a receita de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, a proposta da SGT para o cumprimento da decisão judicial se * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

12 (Fls. 12 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). restringe a adotar tal metodologia apenas às tarifas a serem aplicadas aos consumidores associados da ABRACE. 58. Especificamente com relação à metodologia de rateio do encargo da CDE nos termos da decisão judicial, a LIGHT apresentou contribuição no sentindo de se excluir da receita de uso das distribuidoras a parcela relativa às perdas não técnicas, uma vez que estas não estão relacionadas aos custos de atendimento dos diferentes subgrupos tarifários e nem tampouco com as finalidades da CDE, mas às dificuldades socioeconômicas de cada área de concessão. Além disso, como as Perdas Não s são rateadas a partir do peso de cada subgrupo tarifário na receita de uso, que inclui a componente TUSD Encargos, a sua consideração no rateio do encargo da CDE causaria uma inconsistência técnica ( referência circular ). 59. A CEMIG solicita que a receita de uso observe apenas as componentes TUSD Fio A e TUSD Fio B, ou seja, com a exclusão das perdas técnicas e não técnicas. E a Enel Brasil, além de contestar a inclusão das perdas na receita de uso, destaca as distorções que esse critério de rateio da CDE pode provocar em função, por exemplo, da contratação do transporte de Itaipu, do CUSD e das diferentes datas de reajuste tarifário das concessionárias. 60. De fato, conforme a estrutura tarifária das concessionárias distribuidoras, definida no Módulo 7 do PRORET, as componentes da TUSD que são rateadas segundo os custos de atendimento dos diferentes subgrupos tarifários são: TUSD Fio A, TUSD Fio B e Perdas s. Ademais, considerando que na receita de uso das transmissoras não contém o rateio das perdas na Rede Básica, o que é feito no mercado de curto prazo conforme regras de comercialização, entende-se que a consideração das perdas técnicas também distorce o rateio das quotas da CDE entre os agentes de distribuição e transmissão, alocando mais custos ao segmento de distribuição, o que não seria correto. Desta forma, alteramos a metodologia proposta na audiência pública de forma a excluir as componentes TUSD Perdas Não s e TUSD Perdas s da receita de uso das distribuidoras para fins da redefinição das quotas da CDE nos termos da decisão judicial. 61. Para os demais itens questionados pela Enel Brasil, entende-se razoável a sua manutenção na receita de uso das distribuidoras, uma vez que são alocados nas tarifas considerando as diferenças de custo no atendimento de cada subgrupo tarifário. 62. Com relação à contribuição da ABRACE que questiona a forma de conversão da TUSD CDE de R$/kWh para R$/MWh, esclarecemos que essa etapa não foi contemplada no cálculo, que faz o rateio quota observando a receita de uso de cada subgrupo tarifário, mas o valor da tarifa é definido diretamente em R$/MWh, considerando a receita alocada a cada subgrupo e o correspondente mercado. Assim, faz-se desnecessária a adoção de um fator de carga como solicitado pela ABRACE. 63. A ABRACE ainda solicita alteração da planilha de cálculo da quota de CDE para as unidades consumidoras conectadas na transmissão, de forma a compatibilizar unidades de medida de demanda. A alteração foi realizada, adotando-se um fator de carga de 0,9. Contudo, destaca-se que, conforme critério adotado no cálculo, as tarifas não são afetadas pois as Tarifas de Referência são ajustadas para a recuperação da receita associada a cada subcomponente * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

13 (Fls. 13 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). quando aplicadas ao mercado de energia. Assim o cálculo previamente realizado na Audiência Pública não é afetado por esta mudança. Destaca-se ainda que é garantida a recuperação da receita associada a cada subcomponente, e, portanto, é equivocado o entendimento apresentado pela ABRACE em sua contribuição da Audiência Pública. III.1.3 Desequilíbrio econômico e financeiro dos agentes 64. Quanto à negativa da ANEEL de modulação das quotas da CDE para as distribuidoras e a compensação da perda de arrecadação do encargo da CDE decorrente da publicação de tarifas diferenciadas aos associados da ABRACE apenas no próximo processo tarifário das distribuidoras, mediante o componente financeiro da neutralidade dos encargos setoriais, destacamos as contribuições a seguir. 65. As distribuidoras argumentam que a perda de arrecadação do encargo da CDE provocada pela aplicação de tarifas diferenciadas apenas aos associados da ABRACE irá potencializar o desequilíbrio de caixa que já existe atualmente no segmento em função de vários outros riscos já assumidos pelas concessionárias, como o déficit da Conta Bandeiras e das demais variações de custos da Parcela A sem cobertura tarifária, que só serão compensados no próximo processo tarifário (reajuste ou revisão), como o impacto da alta do dólar na tarifa de repasse de Itaipu Binacional, além dos atrasos nos repasses de recursos da CDE para a cobertura dos descontos tarifários previstos em Lei e dos reflexos dos recentes aumentos das tarifas e da atual conjuntura da economia brasileira na redução do mercado e no aumento da inadimplência setorial. 66. A ABRADEE, em sua contribuição à AP 057, apresentou estimativa do impacto da perda de arrecadação do encargo da CDE no resultado econômico e financeiro das distribuidoras, podendo chegar, nos casos mais graves, a 50% do LAJIDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), o que comprometeria a capacidade de investimentos do segmento. Com relação ao impacto dos custos extraordinários da Parcela A sem cobertura tarifária e não compensados pela Conta Bandeiras, que serão carregados até o próximo reajuste tarifário, a associação estima uma passivo financeiro da ordem R$ 10 bilhões para o total das distribuidoras. 67. As distribuidoras reforçam a necessidade de manutenção do equilíbrio econômico e financeiro das concessionárias, apresentando os dispositivos legais e contratuais que asseguram essa condição, argumentando que a medida proposta pela Agência afronta os princípios da legalidade, segurança jurídica, da boa-fé, da confiança, da cooperação, da lealdade e da não surpresa dos atos estatais. Argumentam ainda que sendo as quotas da CDE cobradas mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão dos agentes comercializadores de energia, estes agentes atuam como meros repassadores dos recursos arrecadados mediante faturamento de seus consumidores, por isso, a publicação das novas tarifas em atendimento à decisão judicial, requer a alteração das quotas a serem pagas pelos agentes comercializadores, de forma a não onerá-los. 68. Quanto a esse ponto, a Enel Brasil argumenta que o cumprimento da decisão judicial deve observar os preceitos legais do artigo 472 do Código de Processo Civil, segundo os * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

14 (Fls. 14 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). quais os seus efeitos devem ficar restritos às partes do processo, não podendo afetar terceiros. Portanto, o cumprimento da decisão judicial não pode gerar benefícios ou ônus às distribuidoras. 69. O Grupo CPFL Energia também alerta que a compensação da perda de arrecadação do encargo da CDE dos associados da ABRACE mediante a utilização do componente financeiro da neutralidade dos encargos setoriais, além de penalizar sobremaneira as concessionárias que possuem reajustes tarifários no segundo semestre e aquelas com um mercado consumidor relevante de associados da ABRACE, irá exigir uma mudança no procedimento de rateio dos componentes financeiros, de forma a não impactar as tarifas dos associados da ABRACE, o que anularia o efeito da decisão judicial. Ou seja, a compensação dessa perda de arrecadação irá requerer um componente financeiro específico. 70. A LIGHT apresentou argumentos adicionais para reforçar a necessidade de publicação imediata das tarifas diferenciadas aos associados da ABRACE, bem como a modulação das quotas da CDE das distribuidoras conforme valores arrecadados. Segundo a empresa, a não publicação das tarifas diferenciadas pela ANEEL tem causado a inadimplência parcial dos associados da ABRACE, que pagam apenas o valor das tarifas que entendem adequados, nos termos da Ação Civil, e que o desligamento desses consumidores por inadimplência não é eficaz em função dos mesmos estarem protegidos pela liminar. Além disso, destaca que o faturamento desses consumidores pelas tarifas vigentes gera um custo tributário sem a contrapartida da arrecadação e sem cobertura tarifária. 71. De fato, é de conhecimento desta Agência que alguns consumidores 3 ajuizaram Ação em face da ANEEL e da respectiva concessionária acessada, para que as rés se abstenham de: cobrar a CDE/2015 na sua integralidade ou impedir que o consumidor glose os valores indevidos da fatura; (ii) interromper o fornecimento de energia elétrica pelo pagamento parcial das faturas; e (iii) cobrar multa, juros e correção monetária sobre as parcelas glosadas. 72. A CEMIG defendeu a realização de uma revisão tarifária extraordinária, de forma que a redução das tarifas dos associados da ABRACE seriam compensados na mesma medida e tempo pelo aumento das tarifas dos demais consumidores, de forma a garantir equilíbrio econômico e financeiro da concessão. 73. A revisão tarifária extraordinária das tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão também é um pleito da Petrobras, atual credora da CDE no que se refere aos reembolsos da CCC destinados ao consumo de combustível para a geração de energia nos sistemas isolados. A preocupação da Petrobras refere-se ao possível agravamento da atual situação de atraso nos repasses da CDE aos seus credores, em decorrência da redução da arrecadação do encargo dos associados da ABRACE, caso a ANEEL opte por modular as quotas das transmissoras e distribuidoras. 74. Com relação ao desequilíbrio econômico e financeiro dos agentes, a ABRACE entende que a sua Ação questiona a transferência de renda indevida entre consumidores e beneficiários do fundo CDE, não sendo as concessionárias de distribuição e transmissão partes afetadas, pois atuam apenas como veículo de cobrança dos encargos setoriais. Nesse sentido, 3 Como a Usiminas Siderúrgica de Minas Gerais, conectada ao sistema de distribuição da CPFL Piratininga. * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

15 (Fls. 15 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). não deveriam ser impactadas pela redução da arrecadação decorrente da decisão liminar. A associação também defende que a parte controversa da CDE questionada na Ação deve ser suportada pelo próprio fundo setorial, não devendo recair sobre as concessionárias e pelos demais consumidores de energia elétrica. 75. O entendimento de que a perda de arrecadação da CDE decorrente da decisão judicial deve ser suportada pelo próprio fundo setorial, com a consequente revisão do seu orçamento anual, também é defendido pela ANACE, ABIQUIM, ABICLOR e ABIVIDRO. 76. Em geral, distribuidoras e demais consumidores de energia elétrica entendem que a decisão judicial na forma em que está sendo interpretada é ilegal na medida em que concede um benefício exclusivo aos associados da ABRACE, pois se há controvérsia nos valores do orçamento da CDE de 2015, o mesmo deve ser revisto e todos os consumidores deverão ser impactados, não apenas os que participam da Ação Judicial. Além disso, conforme já destacado, defendem que a forma de rateio da CDE não deverá ser alterada para os consumidores não associados da ABRACE, e que a perda de arrecadação da CDE gerada pelo cumprimento da decisão judicial deverá ser suportada pelo Fundo Setorial. 77. Por outro lado, o Conselho de Consumidores do Estado de Mato Grosso (CONCEL) também é contrário à transferência de custos da CDE aos consumidores não associados da ABRACE, mas entende que, em se mantendo a decisão, o impacto tarifário deverá observar o peso proporcional de cada área de concessão. 78. Com relação ao segmento de transmissão, a principal preocupação recai sobre a falta de mecanismos regulatórios para neutralizar as variações de custos e faturamento decorrentes da atividade de arrecadação de encargos setoriais de consumidores livres conectados à Rede Básica, ressaltando a incapacidade financeira das transmissoras de suportarem essas variações. Com o atual patamar da TUST CDE, em muitos casos o faturamento do encargo da CDE ultrapassa o faturamento do encargo de usos dos sistemas de transmissão, principalmente nas regiões S/SE/CO. Dessa forma, a ABRATE, a Eletrobras e demais agentes de transmissão solicitam que a ANEEL altere a regra de repasse das contribuições da CDE, autorizando a Eletrobras a faturar diretamente os consumidores envolvidos. A despeito dessa mudança e até que as tarifas em cumprimento à decisão judicial sejam publicadas, solicita também que as quotas a serem fixadas aos transmissores levem em consideração os valores de fato arrecadados dos consumidores. 79. Quando às contribuições acima, apresentamos as seguintes análises. 80. De fato, a compensação da perda de arrecadação do encargo da CDE provocada pela publicação de novas tarifas apenas aos consumidores associados da ABRACE, sem majorar as tarifas dos demais consumidores e sem alterar as quotas das distribuidoras irá impactar de forma diferenciada as concessionárias, o que dependerá basicamente do alcance da decisão liminar em cada área de concessão. Distribuidoras com mercado consumidor relevante de associados da ABRACE e com reajuste tarifário realizado no segundo semestre do ano serão as principais impactadas. O gráfico 1 apresenta a estimativa de perda de arrecadação da CDE por concessionária e o gráfico 2 mostra o impacto na receita. * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

16 ELETROCAR BANDEIRANTE ESCELSA CEMIG-D CEB-DIS LIGHT CEEE-D COPEL-DIS EMG AES SUL EBO RGE SULGIPE ELETROPAULO ELEKTRO ETO AMPLA EMT CEAL CNEE CELG-D CERON CELPE COELBA EMS EPB COELCE CEMAR CELESC-DIS CELPA HIDROPAN COSERN CEPISA CPFL SANTA CRUZ CPFL LESTE PAULISTA CPFL PIRATININGA CPFL PAULISTA CPFL JAGUARI ESE Milhões ELETROCAR ESCELSA BANDEIRANTE EBO CEMIG-D SULGIPE CEB-DIS CEEE-D ETO LIGHT CEAL EMG AES SUL COPEL-DIS RGE CELESC-DIS ELETROPAULO ELEKTRO AMPLA CELPE EMT COELBA CNEE COELCE CEMAR EPB CELPA CELG-D CERON EMS COSERN CEPISA HIDROPAN CPFL SANTA CRUZ CPFL LESTE PAULISTA CPFL PIRATININGA CPFL PAULISTA CPFL JAGUARI ESE % cota anual Milhões (Fls. 16 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). Gráfico 1 Perda de arrecadação da CDE por concessionária D É F I C I T DA COTA A N UA L deficit R$ anual Déficit % cota anual 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% -10,00% R$ 300,00 R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 150,00 R$ 100,00 R$ 50,00 R$ 0,00 -R$ 50,00 Gráfico 2 Impacto da perda de arrecadação da CDE na receita total de cada concessionária Déficit da cota % Receita (financeira do último processo) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 81. Para manter o equilíbrio econômico e financeiro das concessões, as alternativas apresentadas na Audiência Pública contemplam a modulação das quotas da CDE definidas para os agentes de transmissão e distribuição, descontando os valores do encargo não arrecadados dos associados da ABRACE, em função da publicação das novas tarifas em atendimento à decisão judicial, com a consequente revisão do orçamento da CDE de 2015, ou a concomitante revisão das tarifas dos demais consumidores de energia elétrica. 82. Considerando que o instituto da CDE pressupõe o rateio de um orçamento anual, baseado em previsões de custos e receitas definas pelo Poder Executivo, atingindo todos os consumidores do SIN, na proporção do mercado de energia e da relação de 4,53 entre os subsistemas S/SE/CO e N/NE, concluímos que: a) A perda de arrecadação do encargo da CDE atribuído aos associados da ABRACE deverá impactar primeiramente a execução orçamentária do Fundo prevista para o ano de 2015; * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

17 (Fls. 17 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). b) Os impactos econômicos e financeiros da decisão judicial no fundo da CDE poderá impactar os demais consumidores de energia elétrica, a partir de 2016, conforme orçamento a ser definido pelo Poder Executivo, considerando a forma de rateio do encargo prevista a legislação do setor. 83. As conclusões acimas são reforçadas pelo próprio teor da decisão judicial que concedeu a antecipação de tutela à ABRACE, na medida em que reconhece que a decisão irá impactar a gestão do Conta, conforme destacado pela Associação em sua contribuição à AP 57/2015, o qual apresentamos abaixo: Pelo exposto, reconheço presentes a concomitância dos pressupostos do art. 273 do CPC, e DEFIRO A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, para desobrigar as associadas da autora do pagamento da CDE/2015 apenas no tocante às parcelas de sua composição suscitadas e controvertidas nos presentes autos, devendo a autora promover o abate no cálculo da CDE/2015 para suas associadas orientando-se nos limites aqui trazidos a julgamento, devendo ANEEL suportar o rateio do remanescente pelo critério de cálculo da tarifa TUSD ou TUST, e até que venha a contestação da Ré, quando deliberarei novamente sobre o tema. Intime-se a autora para emendar a inicial e promover a citação da Eletrobrás, litisconsorte necessário, já que a decisão da causa repercutirá nos compromissos e na gestão dos recursos da CDE a seu cargo. (grifo nosso) 84. Dessa forma, a SGT entende que devem ser publicadas tarifas específicas apenas aos consumidores associados da ABRACE que participam do Processo Judicial, e as quotas da CDE de 2015, fixadas aos agentes de transmissão e distribuição, devem ser alteradas de forma a observar a perda de arrecadação do encargo decorrente do faturamento das novas tarifas. 85. Esta medida é inequívoca para as transmissoras, pois estas não possuem qualquer alternativa para recuperação futura do descasamento entre a obrigação associada às atuais tarifas e o cumprimento da decisão liminar, e, como já foi citado, o atual patamar da TUST-CDE em alguns casos ultrapassa o faturamento do encargo de uso. 86. A mudança de posicionamento desta área técnica quanto à alteração das quotas das distribuidoras, fixadas na REH 1.857/2015, fundamenta-se nas seguintes considerações: as tarifas homologadas pela ANEEL devem garantir o equilíbrio econômico e financeiro das concessões; para distribuidoras com relevante mercado consumidor da ABRACE o impacto da perda de arrecadação do encargo da CDE poderá o comprometer o equilíbrio econômico e financeiro da concessão; o componente financeiro da neutralidade dos encargos setoriais tem como objetivo neutralizar o efeito das variações do mercado sobre o faturamento das distribuidoras e não o efeito de variações de tarifas por decisão judicial; deve-se garantir aos agentes comercializadores da CDE, sejam distribuidoras ou transmissoras, as mesmas * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

18 (Fls. 18 da Nota nº 255/2015-SGT/ANEEL, de 23/09/2015). condições no cumprimento da decisão judicial, permitindo-se a modulação das quotas em função da perda de arrecadação do encargo. 87. Ademais, entende-se que o cumprimento da decisão judicial deve levar em consideração não apenas os impactos atuais sobre os agentes afetados, mas também a sustentabilidade da solução adotada. Dado que novos consumidores poderão se associar à ABRACE ou ingressar na justiça com Ações de mesma natureza, no limite a transferência de custos aos demais consumidores ficará inviável face à natureza particular dos mercados de cada distribuidora, que podem ter, ou não, participação relevante de consumidores beneficiados pela decisão judicial. O resultado disso é que o peso da CDE passa a ser distinto entre as concessões antes que o mérito da liminar seja decidido. 88. É fato que, em 17 de setembro de 2015, a FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e a CIESP Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, ajuizou Ação na justiça (mandado de segurança coletiva com pedido liminar) em face da ANEEL e da Eletrobras, para impedir a aplicação das atuais tarifas de energia elétrica, que contemplam o encargo da CDE de 2015, fixado nas REHs e 1858/2015, por entender que o mesmo contempla valores indevidos, destinados não à prestação do serviço público, mas ao custeio de programas governamentais de natureza tipicamente orçamentária. 89. Quanto à mudança de procedimento da cobrança do encargo da CDE na Rede Básica, viabilizando o faturamento direto da Eletrobras para os consumidores, apesar de não ser objeto desta Audiência Pública, concordamos que a medida possui vantagens financeiras, na medida em que diminui custos de transação, principalmente relativo à cobrança de tributos federais (PIS/COFINS), além de diminuir o risco de inadimplência assumido atualmente pelas transmissoras e de simplificar os procedimentos de faturamento adotados pelo ONS. No entanto, em uma avaliação preliminar, entende-se que essa medida dependeria de mudança na legislação atual, que atribui uma quota ao agente de transmissão e define a tarifa de uso dos sistemas de transmissão como veículo de cobrança do encargo. Por tanto, essa alteração deve ser analisada em processo específico, que deverá avaliar a legalidade da proposta e o seu impacto regulatório para a CDE e todos os agentes envolvidos (Eletrobras, Transmissoras, ONS e Consumidores). III.1.4 Demais contribuições 90. Foram recebidas contribuições de temas diversos relacionadas ao cumprimento da ação judicial, conforme a seguir. 91. Tendo em vista as divergências verificadas entre a relação de consumidores que participam da Ação da ABRACE e os dados de mercado das distribuidoras, foram recebidas informações complementares das concessionárias e da associação, que encaminhou faturas de energia elétrica de forma a comprovar a existência e localização de seus associados. 92. Dessa forma, a base de dados para o cálculo das tarifas e a relação de consumidores associados da ABRACE foi atualizada, conforme detalhamento apresentado na próxima seção. * A Nota é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da

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