Romeu Sassaki

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1 Romeu Sassaki

2 Inclusão Escolar do Século 21 Demandas internacionais mínimas das quais não podemos fugir: 2006 Organização das Nações Unidas (ONU) 2011 Banco Mundial e Organização Mundial da Saúde (OMS) 2012 OMS/Setor de Saúde Mental ( )

3 Como a Organização das Nações Unidas aborda a educação de pessoas com deficiência

4 Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 13/12/06)

5 Trajetória da CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 13/12/06 ONU adotou a Convenção. 30/03/07 Brasil e outros países assinaram a Convenção na sede da ONU. 03/05/08 Convenção entrou em vigor no mundo. 09/07/08 Brasil ratificou a Convenção com status de Emenda Constitucional (Decreto Legislativo 186). 01/08/08 Brasil depositou a ratificação na Secretaria-Geral da ONU. 25/08/09 Brasil promulgou a Convenção (Decreto 6.949)

6 [O Brasil] reconhece o direito das PcD à educação. CDPD, Artigo 24/1

7 Sem discriminação e com base na equiparação de oportunidades, [o Brasil] assegurará sistema educacional inclusivo (em todos os níveis). CDPD, Artigo 24/1

8 [O Brasil] assegurará: PcD não seja excluída do sistema de ensino comum sob alegação de deficiência. CDPD, Artigo 24/2-a

9 [O Brasil] assegurará: PcD tenha acesso ao ensino primário inclusivo, de qualidade e gratuito, e ao ensino secundário. CDPD, Artigo 24/2-b

10 [O Brasil] assegurará: PcD receba apoio individualizado, na escola, para facilitar sua efetiva educação de acordo com a meta de inclusão plena. CDPD, Artigo 24/2-d-e

11 [O Brasil] assegurará: Para a PcD a possibilidade de adquirir competências práticas e sociais necessárias à sua plena e igual participação no sistema de ensino e na vida da comunidade. CDPD, Artigo 24/3

12 [O Brasil] tomará medidas específicas para facilitar o aprendizado de alunos cegos, surdocegos e surdos, entre outros. CDPD, Artigo 24/3-a-b-c

13 [O Brasil] assegurará que PcD possa ter acesso ao: ensino superior, treinamento profissional, educação de adultos, formação continuada. CDPD, Artigo 24/5

14 Para tanto, [o Brasil] assegurará à PcD a provisão de adaptações razoáveis. CDPD, Artigo 24/5

15 AFINAL, PARA A ONU, QUEM SÃO CONSIDERADAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA?

16 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Categorias de deficiência Tipos de deficiência Estruturas da deficiência

17 ANTES DE 2006 Classificação das Deficiências TIPOS Def. física (vários tipos) Def. visual (vários tipos) Def. auditiva (vários tipos) Def. intelectual (vários tipos) Def. múltipla (vários tipos)

18 CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Classificação das Deficiências CATEGORIAS Def. física (vários tipos) Def. visual (vários tipos) Def. auditiva (vários tipos) Def. intelectual (vários tipos) Def. psicossocial (vários tipos) Def. múltipla (vários tipos)

19 CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Classificação das Deficiências CATEGORIAS Def. física (vários tipos) Def. visual (vários tipos) Def. auditiva (vários tipos) Def. intelectual (vários tipos) Def. psicossocial (vários tipos) Def. múltipla (vários tipos)

20 CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Artigo 1 Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental [ psicossocial ], intelectual [ antiga deficiência mental ] sensorial [ visual, auditiva ] os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

21 CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Artigo 1 Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental [ psicossocial ], intelectual [ antiga deficiência mental ] sensorial [ visual, auditiva ] os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

22 CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Artigo 1 Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental [ psicossocial ], intelectual [ antiga deficiência mental ] sensorial [ visual, auditiva ] os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

23 CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Artigo 1 Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental [ psicossocial ], intelectual [ antiga deficiência mental ] sensorial [ visual, auditiva ] os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

24 Se uma pessoa tem impedimentos de... natureza FÍSICA natureza MENTAL (saúde mental) natureza INTELECTUAL natureza SENSORIAL (audição) natureza SENSORIAL (visão) natureza MÚLTIPLA Ela é uma pessoa com... deficiência FÍSICA deficiência PSICOSSOCIAL deficiência INTELECTUAL deficiência AUDITIVA deficiência VISUAL deficiência MÚLTIPLA

25 Estrutura da deficiência Modelos inclusivos de estrutura da deficiência Estrutura cronológica da deficiência

26 Estrutura da deficiência Modelos inclusivos de estrutura da deficiência Estrutura cronológica da deficiência

27 Estrutura da deficiência Modelos inclusivos de estrutura da deficiência Estrutura cronológica da deficiência

28 Estrutura cronológica da deficiência 1º momento: Causa: doenças e outras condições de saúde, acidentes, guerras, violências etc. 2º momento: Impedimento: de natureza física, psíquica, intelectual, visual, auditiva e múltipla. 3º momento: Deficiência (sequela do impedimento): deficiência física, psicossocial, intelectual, visual, auditiva, múltipla. 4º momento: Incapacidade (ação do ambiente): barreiras naturais e/ou construídas e barreiras atitudinais que, em interação com uma pessoa com deficiência, impõem uma incapacidade (limitação, dificuldade) sobre a pessoa.

29 Estrutura cronológica da deficiência 1º momento: Causa: doenças e outras condições de saúde, acidentes, guerras, violências etc. 2º momento: Impedimento: de natureza física, psíquica, intelectual, visual, auditiva e múltipla. 3º momento: Deficiência (sequela do impedimento): deficiência física, psicossocial, intelectual, visual, auditiva, múltipla. 4º momento: Incapacidade (ação do ambiente): barreiras naturais e/ou construídas e barreiras atitudinais que, em interação com uma pessoa com deficiência, impõem uma incapacidade (limitação, dificuldade) sobre a pessoa.

30 Estrutura cronológica da deficiência 1º momento: Causa: doenças e outras condições de saúde, acidentes, guerras, violências etc. 2º momento: Impedimento: de natureza física, psíquica, intelectual, visual, auditiva e múltipla. 3º momento: Deficiência (sequela do impedimento): deficiência física, psicossocial, intelectual, visual, auditiva, múltipla. 4º momento: Incapacidade (ação do ambiente): barreiras naturais e/ou construídas e barreiras atitudinais que, em interação com uma pessoa com deficiência, impõem uma incapacidade (limitação, dificuldade) sobre a pessoa.

31 Estrutura cronológica da deficiência 1º momento: Causa: doenças e outras condições de saúde, acidentes, guerras, violências etc. 2º momento: Impedimento: de natureza física, psíquica, intelectual, visual, auditiva e múltipla. 3º momento: Deficiência (sequela do impedimento): deficiência física, psicossocial, intelectual, visual, auditiva, múltipla. 4º momento: Incapacidade (ação do ambiente): barreiras naturais e/ou construídas e barreiras atitudinais que, em interação com uma pessoa com deficiência, impõem uma incapacidade (limitação, dificuldade) sobre a pessoa.

32 Estrutura cronológica da deficiência 1º momento: Causa: doenças e outras condições de saúde, acidentes, guerras, violências etc. 2º momento: Impedimento: de natureza física, psíquica, intelectual, visual, auditiva e múltipla. 3º momento: Deficiência (sequela do impedimento): deficiência física, psicossocial, intelectual, visual, auditiva, múltipla. 4º momento: Incapacidade (ação do ambiente): barreiras naturais e/ou construídas e barreiras atitudinais que, em interação com uma pessoa com deficiência, impõem uma incapacidade (limitação, dificuldade) sobre a pessoa.

33 Em outras palavras: 1º momento: O ambiente dá origem à CAUSA. 2º momento: A causa produz IMPEDIMENTO na pessoa. 3º momento: O impedimento se transforma em DEFICIÊNCIA. 4º momento: A interação barreiras ambientais/pcd resulta em INCAPACIDADE da PcD.

34 Em outras palavras: 1º momento: O ambiente dá origem à CAUSA. 2º momento: A causa produz IMPEDIMENTO na pessoa. 3º momento: O impedimento se transforma em DEFICIÊNCIA. 4º momento: A interação barreiras ambientais/pcd resulta em INCAPACIDADE da PcD.

35 Em outras palavras: 1º momento: O ambiente dá origem à CAUSA. 2º momento: A causa produz IMPEDIMENTO na pessoa. 3º momento: O impedimento se transforma em DEFICIÊNCIA. 4º momento: A interação barreiras ambientais/pcd resulta em INCAPACIDADE da PcD.

36 Em outras palavras: 1º momento: O ambiente dá origem à CAUSA. 2º momento: A causa produz IMPEDIMENTO na pessoa. 3º momento: O impedimento se transforma em DEFICIÊNCIA. 4º momento: A interação barreiras ambientais/pcd resulta em INCAPACIDADE da PcD.

37 Em outras palavras: 1º momento: O ambiente dá origem à CAUSA. 2º momento: A causa produz IMPEDIMENTO na pessoa. 3º momento: O impedimento se transforma em DEFICIÊNCIA. 4º momento: A interação barreiras ambientais/pcd resulta em INCAPACIDADE da PcD.

38 EXEMPLOS aplicando a estrutura cronológica

39 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 1º. Causa: uma condição de saúde enquanto feto. 2º. Impedimento: uma lesão de natureza intelectual. 3º. Deficiência: deficiência intelectual. 4º. Incapacidade: barreiras atitudinais que, em interação com uma pessoa com deficiência intelectual, impõem uma incapacidade, dificuldade ou limitação para ela estudar em escolas comuns.

40 DEFICIÊNCIA FÍSICA 1º. Causa: um acidente rodoviário. 2º. Impedimento: uma lesão de natureza física. 3º. Deficiência: deficiência física, do tipo tetraplegia. 4º. Incapacidade: barreiras naturais e/ou construídas e/ou atitudinais que, em interação com um aluno com deficiência física, lhe impõem a incapacidade de utilizar escadarias ou sanitários convencionais nas escolas.

41 DEFICIÊNCIA VISUAL 1º. Causa: um ato de violência urbana (facada nos olhos). 2º. Impedimento: uma lesão de natureza visual. 3º. Deficiência: deficiência visual, do tipo cegueira. 4º. Incapacidade: barreiras naturais e/ou construídas e/ou atitudinais que, em interação com um aluno cego, lhe impõem a incapacidade ou dificuldade de ler textos impressos em tinta ou de ver imagens (fotos, filmes, paisagens etc.).

42 DEFICIÊNCIA AUDITIVA 1º. Causa: uma doença que atingiu os ouvidos. 2º. Impedimento: uma lesão de natureza auditiva. 3º. Deficiência: deficiência auditiva, do tipo surdez. 4º. Incapacidade: barreiras naturais e/ou construídas e/ou atitudinais que, em interação com um aluno surdo, lhe impõem a incapacidade de ouvir barulhos, conversas, aulas, música etc.

43 DEFICIÊNCIA PSICOSSOCIAL 1º. Causa: um trauma psiquiátrico em situação de guerra ou conflito urbano. 2º. Impedimento: uma lesão de natureza psíquica, do tipo transtorno bipolar. 3º. Deficiência: deficiência psicossocial. 4º. Incapacidade: barreiras atitudinais que, em interação com um aluno com deficiência psicossocial, lhe impõem a incapacidade ou dificuldade de conviver nas escolas (sistema educacional).

44 Como a Organização Mundial da Saúde e o Banco Mundial abordam a educação de pessoas com deficiência

45 Relatório Mundial sobre a Deficiência Elaborado pela Organização Mundial da Saúde para ajudar a implementar a Convenção da ONU e lançado em Nova York, em 9 de junho de 2011

46 Relatório Mundial sobre a Deficiência 2011 Capítulo 7 Educação Garantir que a criança com deficiência receba educação de boa qualidade num ambiente inclusivo deveria ser prioridade de todos os países.

47 Relatório Mundial sobre a Deficiência 2011 Capítulo 7 Educação Para as crianças SEM deficiência, o contato com crianças COM deficiência pode, a longo prazo, aumentar a familiaridade e reduzir o preconceito.

48 Relatório Mundial sobre a Deficiência 2011 Capítulo 7 Educação O sentido mais estrito de inclusão é que todas as crianças com deficiência devem ser educadas em classes comuns com colegas de idade apropriada.

49 Relatório Mundial sobre a Deficiência 2011 Capítulo 7 Educação Esta abordagem [crianças COM e SEM deficiência estudarem juntas] enfatiza a necessidade de mudança em todo o sistema escolar.

50 Relatório Mundial sobre a Deficiência 2011 Capítulo 7 Educação A educação inclusiva implica em identificar e remover barreiras e prover adaptações razoáveis, permitindo a todos os alunos participarem e progredirem em cenários comuns.

51 Relatório Mundial sobre a Deficiência 2011 Capítulo 7 Educação O requisito para as escolas inclusivas educarem todas as crianças juntas é que as escolas desenvolvam métodos de ensino que respondam às diferenças individuais.

52 Relatório Mundial sobre a Deficiência 2011 Capítulo 7 Educação A educação inclusiva é essencial para promover sociedades inclusivas e equitativas.

53 Relatório Mundial sobre a Deficiência 2011 Capítulo 7 Educação Meta 2015: - Satisfação das necessidades de todas as crianças e de todos os jovens e adultos. - Transformação sistêmica e institucional necessária para facilitar a execução da educação inclusiva.

54 Barreiras à participação de alunos com deficiência (AcD) Políticas e padrões inadequados (às necessidades dos AcD) Atitudes negativas (expectativa baixa ou nula para com AcD) Falta de oferta de serviços (educação, reabilitação, emprego para AcD) Problemas na prestação de serviços (incompetência para atender AcD)

55 Financiamento inadequado (ou nulo em programas para AcD) Falta de acessibilidade (ambientes, transportes, informações, comunicação com AcD) Falta de consulta e envolvimento (exclusão de acd nos processos de tomada de decisões) Falta de dados (impede entendimento e ação em programas para atender AcD)

56 Como os AcD são prejudicados pelas barreiras Têm precário estado de saúde. São economicamente menos ativos. Apresentam conquistas educacionais mais baixas. Vivenciam índices mais altos de pobreza. Não podem sempre ter vida independente ou participar plenamente nas atividades da comunidade.

57 RECOMENDAÇÕES do Relatório Mundial sobre a Deficiência

58 1. Adotem um plano estratégico nacional de ação pela deficiência. 2. Envolvam PcD. 3. Melhorem a capacidade dos recursos humanos. 4. Ofereçam financiamento adequado e melhorem a disponibilidade de serviços.

59 5. Aumentem o conhecimento e a compreensão do público sobre deficiência. 6 Melhorem a coleta de dados sobre deficiência. 7. Fortaleçam e apóiem a pesquisa sobre deficiência.

60 Relatório Mundial sobre a Deficiência 2011 Capítulo 7 Educação Recomendação 1 Possibilitem o acesso a todos os serviços, sistemas e políticas destinados ao público geral.

61 Como a Organização Mundial da Saúde aborda a saúde mental na educação de pessoas com deficiência

62 Plano de Ação Abrangente em Saúde Mental ( ) Aprovado na sessão 66, da Assembleia Mundial da Saúde (da OMS), em maio de 2012, e revisado em fevereiro de 2013.

63 Instou os Países-Membros a desenvolver e fortalecer políticas e estratégias abrangentes para a promoção de saúde mental, prevenção de transtornos mentais, identificação precoce, cuidado, apoio, tratamento e recuperação de pessoas com transtorno mental.

64 Saúde mental Um estado de bem-estar em que a pessoa realiza suas habilidades, pode lidar com os estresses da vida, pode trabalhar produtiva e proveitosamente e é capaz de contribuir para a comunidade.

65 Saúde mental Quanto às crianças, ênfase deve ser colocada nos aspectos de desenvolvimento, tais como: desenvolver um positivo senso de identidade, habilidade de trabalhar pensamentos, emoções; construir relacionamentos sociais, aptidão para aprender, obter educação e capacitar-se para participar ativamente na sociedade.

66 Transtornos mentais Os mesmos transtornos mentais incluídos na CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade), tais como: depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtorno de ansiedade, demência, transtornos do uso de substâncias, transtorno do espectro do autismo (TEA).

67 Grupo vulnerável a problemas de saúde mental Pessoas vivendo na pobreza/miséria, pessoas com saúde precária e crônica, crianças expostas a maus-tratos e negligência, indígenas, adolescentes expostos ao uso de substâncias, pessoas expostas à violação de direitos humanos e discriminação, pessoas consideradas lésbicas, gays, bissexual ou transexuais, vítimas de desastres naturais e emergências humanitárias.

68 Interface transtorno mental com deficiência Pessoas com transtorno mental estão sujeitas a ter índices mais altos de deficiência psicossocial ou mortalidade do que aquelas que não o tem.

69 Em países como o Brasil, entre 76% e 85% das pessoas com transtorno mental mais acentuado não recebem tratamento.

70 Empoderamento Pessoas com deficiência psicossocial e com transtorno mental deverão ser envolvidas em: defensoria por saúde mental, política pública, planejamento, legislação, provisão de serviços, monitoramento, pesquisa e avaliação de programas ou serviços.

71 Desenvolvimento de RH Introdução do tema Saúde Mental nos cursos de gradução e pós-graduação.

72 Desenvolvimento de RH Treinamento de curta duração destinado a diversas profissões para identificar, apoiar e encaminhar, por exemplo, alunos com indícios de transtorno mental aos serviços de atenção em saúde mental.

73 Desenvolver programas nas escolas sobre: treinamento em habilidades de vida social, combate ao bullying, conscientização sobre os beneficios do estilo de vida saudável e sobre os riscos do uso de substâncias, detecção precoce de indícios de problemas comportamentais ou emocionais em crianças e adolescentes.

74 Conclusões para a inclusão escolar de acordo com as demandas internacionais

75 Escolas inclusivas hoje (século 21): Para muitos de nós adeptos, praticantes e defensores da inclusão escolar,

76 Apesar das barreiras que sempre ameaçaram e continuam ameaçando o sucesso da bandeira inclusivista, está havendo crescimento. Existem soluções, métodos, leis, metodologias, tecnologias, ações, políticas públicas, leis e outros meios de apoio às práticas inclusivas.

77 Agora, precisamos de novos olhares e entenderes sobre as escolas inclusivas. Olhar e entender que: Não são apenas as pessoas com deficiência que a escola exclui.

78 Direcionar o fator inclusividade para todos os grupos da população geral e não apenas para o grupo de pessoas com deficiência.

79 Conduzir o conceito de diversidade : Do interior do grupo das PcD: diversidade de deficiências para a sociedade inteira: diversidade dos grupos populacionais.

80 Aplicar o fator inclusividade em todas as áreas e não apenas na educação.

81 Romeu Sassaki

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