O FENÔMENO DA AMBIGUIDADE NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER

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1 O FENÔMENO DA AMBIGUIDADE NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER Caroline Martins de Sousa (Bolsista PET Filosofia) Orientadora: Glória Maria Ferreira Ribeiro (Orientadora - Tutora do Grupo PET Filosofia) Agência financiadora: MEC/SESu Resumo: O presente estudo pretende compreender o fenômeno da ambigüidade tematizado no parágrafo 37- Ambigüidade, que se encontra no capitulo V da obra Ser e Tempo (1927), cujo autor é o filósofo alemão Martin Heidegger. Trata-se de evidenciar a relação que se estabelece entre o fenômeno da ambigüidade com os fenômenos do falatório e da curiosidade, visando, numa última instância, compreender como a relação entre estes fenômenos revelam a dinâmica que mantém o desenraizamento próprio do discurso da cotidianidade. Palavras-chave: ambigüidade, falatório, curiosidade. O presente estudo será feito a partir da leitura do parágrafo 37- Ambigüidade, que se encontra no capitulo V da obra Ser e Tempo (1927), cujo autor é o filosofo alemão Martin Heidegger. Usaremos a terceira edição em português, traduzida por Márcia de Sá Cavalcante. Por ter sido uma das obras mais relevantes do filósofo, ela irá marcar de forma radical seu pensamento; é nessa obra que Heidegger recoloca a questão do ser através de uma analítica existencial. Segundo Heidegger, a palavra falatório não deve ser tomada num sentido pejorativo: o falatório não é um fenômeno negativo, pois traduz um modo de ser próprio da pre-sença, fruto de uma relação imediata desta com o mundo. Terminologicamente o termo se refere à constituição do modo de ser da compreensão e interpretação cotidiana 1. O falatório seria então o modo como interpretamos ou existimos no cotidiano; é o discurso que se pronuncia e sempre se pronunciou: é linguagem. Nele, o que se diz, apesar de se empenhar pela objetividade do discurso, não tem contato com a origem ontológica do ente referencial (não se sabe o fundamento daquilo com que se lida), contentando-se em repetir o já dito e passar adiante. No falatório o que é comunicado permanece no âmbito da compreensão mediana. Tal compreensão (mediana) funda-se no fato de que o mundo no qual já estamos sempre lançados em nossa existência (cuja estrutura fundamental é segundo Heidegger, a estrutura ser-no-mundo 2 ) se mostrar como um mundo compartilhado. Mas o que se compreende por mundo e de que forma ele é compartilhado? 1 HEIDEGGER. Martin, Ser e tempo-3 edição-1989; página Nesta estrutura homem e mundo se co-pertencem essencialmente, ou melhor, o mundo traduz as possibilidades de ser do próprio homem. Possibilidades essas sempre finitas dizendo respeito ao modo como o homem se relaciona com o ser (ser-com-os-outros que possuem o mesmo modo de ser que o dele; serjunto-as-coisas que não possuem o mesmo modo de ser que o homem e ser-em-função de- si - mesmo).

2 SOUSA, Caroline Martins Segundo Heidegger, nós enquanto existentes, estamos sempre lançados no mundo - este que se mostra, de imediato, nas relações que estabelecemos com os outros, com as coisas e com o nosso próprio ser (isto é, estamos sempre nos relacionando com as nossas possibilidades de ser). Por isso, o mundo se revela de um modo tão familiar, que somos tomados por uma ilusão de que ele já está pronto e acabado. Isto é, temos sempre uma pré-compreensão acerca das coisas. É essa pré-compreensão que guia nossas ações cotidianas, nos revelando o mundo como um mundo circundante. Este é o mundo que se revela na ocupação (no uso e manuseio dos instrumentos e na lida com os outros que aí nessa circunstância nos vêm ao encontro). Nós enquanto existentes estamos sempre projetados nesse mundo circundante, sempre nos ocupando. No entanto, o mundo considerado nele mesmo, segundo nosso filósofo, não é a soma de todos os viventes e coisas, tampouco é um espaço físico onde todas as coisas se encontram amontoadas. Mundo é antes um horizonte de significância no qual a existência está sempre se projetando. Sendo assim, é a partir desse horizonte que o existente descobre os significados do seu ser e do ser das coisas que lhe vem ao encontro desde esse mesmo horizonte. É à medida que o mundo nos revela os significados das coisas que ele se mostra como linguagem e, esses significados das coisas (dos instrumentos) com os quais lidamos cotidianamente, se revelam a partir do uso que fazemos deles. Então de forma o mundo é compartilhado? Como vimos anteriormente, nós não estamos simplesmente no mundo, mas também nos relacionamos com ele. Por exemplo, na ação de pintar (junto ao mundo da pintura desde o qual se revelam os significados dos instrumentos- da paleta, dos pinceis, da tela, etc no uso e mauseio que deles fazemos) também nos vem ao encontro os outros: quem fabricou o pincel, a tinta, a tela; os futuros compradores e apreciadores da obra. No entanto, os outros aqui não significam o resto do mundo além de mim, pelo contrário: nós enquanto ser- no- mundo somos ser com os outros. É a partir desse ser- no- mundo determinado pelo com, que o mundo é sempre mundo compartilhado. Mesmo quando acreditamos que não precisarmos dos outros somos sempre ser - com. Os outros são ontologicamente aqueles que possuem o mesmo modo ser da presença (termo que traduz a compreensão que Heidegger tem de homem como ser- no- mundo, como um ser projetado no mundo) e, por conseguinte compartilham com ela o mesmo ser (ser-com-os

3 O FENÔMENO DA AMBIGUIDADE NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER outros, ser-junto às coisas e ser-em-função-de-si-mesmo). E por estarmos sempre compartilhando o nosso modo de ser, nossas compreensões serão sempre mediadas pelos outros. Expliquemo-nos melhor: o fato de o mundo traduzir as minhas próprias possibilidades de ser (possibilidades das quais fazem parte os outros: o ser-com-os outros)- faz com estejamos já sempre lançados em uma compreensão prévia acerca desse mesmo ser. Ora, é essa pré-compreensão do ser, que traz no seu bojo a presença do outro na forma de um ser-com, que nos lança numa compreensão mediana, que transforma o outro na unidade de medida que irá regular as minhas ações de forma imediata no mundo. Dessa forma, nesse mundo compartilhado no qual estamos inseridos, será sempre o outro que dará a medida do que devemos ser, estaremos sempre no âmbito do outro. Isso significa que a nossa compreensão cotidiana será sempre mediana e superficial, pelo fato de não questionarmos o que nos é dado pelo outro, nos contentando em repetir o já dito e feito. Assim, por exemplo, vemos e estudamos filosofia e arte como os outros leram e viram, criamos nossos filhos como os nossos pais nos criaram, nos divertimos como os outros se divertem. Esse contentamento em apenas repetir o já dito e feito e repassar adiante, fundamenta o próprio sentido do falatório, termo que define a nossa permanência no âmbito da compreensão superficial do que foi dito pelos outros. Será o fenômeno do falatório que fundamentará o próprio sentido do uso comunicativo no cotidiano, uso esse que é sempre fechado nessa compreensão mediana na qual se compreende tudo, porém de uma maneira superficial, pois não se compreende a origem ontológica da coisa, contentandose em apenas repetir o já dito e repassar adiante aquilo que já se pronunciou. A interpretação não questionadora do falatório já se consolidou, de modo que muitas das coisas que conhecemos estão dentro desta interpretação. O fenômeno do falatório possibilitará um outro fenômeno da presença cotidiana, a curiosidade. Segundo Heidegger, chamamos de curiosidade o fenômeno de origem ontológicoexistencial que guia o tipo de percepção do mundo, próprio do cotidiano. Nele perde-se a apropriação ontológica do objeto visto (essa visão seria um modo de encontro perceptivo com o mundo) ao se perder igualmente a claridade da presença, ou seja, a abertura, a revelação do objeto visto. Isso significa, que a curiosidade não busca entender ou se apropriar do que vê, mas apenas vê por ver, por ser novidade. Tal novidade nunca é apropriada de fato pela curiosidade. Esta não permitirá isso, pois, assim que visualizada uma novidade logo partirá para outra. A moda, por exemplo: hoje compramos uma calça por ela estar na moda. Amanhã lançam outra. Mesmo tendo comprado uma ontem, compraremos a nova, pois o outro é que dá a medida do que devemos usar, compramos

4 SOUSA, Caroline Martins simplesmente porque o outro está usando. Dessa forma, será que essa calça nova que compramos pertence ao âmbito dos nossos interesses? Geralmente nem sabemos quem produziu a calça ou de onde ela vem. A compramos simplesmente por que o outro está usando. Além disso, assim que outra calça estiver na moda, esqueceremos da anterior e compraremos outra nova e assim por diante. Devido a isto, uma das características da curiosidade será a impermanência junto ao que está mais próximo 3. Ou seja, não permanecemos tempo suficiente nas coisas. Pois, logo que a moda ditar outro estilo, nós nos guiaremos por ele, não permanecendo nas coisas e nem em nós mesmos. Nesse sentido a curiosidade fará com que sempre seja o outro a dar a nossa medida, nunca seremos nós mesmos. Nessa voracidade pelo novo nos dispersamos (outra característica da curiosidade ). Ou seja, essa impermanência nos torna inquietos, fazendo com que dentro da curiosidade não nos admiremos ou espantemos com nada, por não permanecermos tempo suficiente nas coisas, nós não temos a possibilidade de descobrirmos o que podemos ser. Essa impossibilidade de descobrirmos o nosso ser mais próprio faz com que nos dispersemos mais e mais no que os outros nos dizem. Desse modo, inseridos na curiosidade estamos desamparados (outra característica deste fenômeno), pois esta é desenraizada, não temos uma base segura, pois não nos apoiamos em nós, mas sim nos outros. E como vimos, não se permanece nas coisas tempo suficiente, estamos sempre pulando de um galho para outro, sempre em busca do que é novo, assim estamos sempre desamparados, sem raízes. Vemos uma estreita relação deste fenômeno (curiosidade) com a linguagem, uma vez que o falatório é linguagem e a curiosidade é conduzida por ele. Isto se deve ao fato de ser o falatório que diz o que se deve ter lido e visto 4. Será o falatório que causará o desenraizamento próprio da curiosidade. Um fenômeno leva o outro consigo: a curiosidade que nada se esquiva, o falatório que tudo compreende 5. Desta forma, segundo Heidegger, o falatório e a curiosidade garantem a presença uma vida pretensamente autêntica. Com esta pretensão mostra-se outro fenômeno da presença cotidiana: ambigüidade, já que tal pretensão é uma ilusão, uma vez que como vimos o falatório e a curiosidade dão à vivência cotidiana um caráter de superficialidade e desamparo. Mas o que seria propriamente o fenômeno da ambigüidade? Como vimos, no cotidiano estamos inseridos em uma compreensão mediana e superficial e devido a isso, na convivência cotidiana temos a impressão de que conhecemos 3 HEIDEGGER. Martin, Ser e tempo-3 edição-1989; página Ibidem,p.233.

5 O FENÔMENO DA AMBIGUIDADE NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER plenamente o outro mas não conhecemos sequer a nós mesmos, estamos sempre no âmbito do outro, somos o que nos ditam, nunca olhamos para nós mesmos. Nunca procuramos saber quem realmente somos, o que nos é próprio e aquilo que realmente é nosso. Estamos sempre preocupados com a vida dos outros, com o que usam e fazem. Então, devido a esta forma ambígua em que se dá a presença cotidiana (de pensarmos que conhecemos a nós e aos outros, mas no fundo não conhecemos) não podemos distinguir o autêntico do inautêntico. Ou seja, no cotidiano temos a pretensão de que tudo é compreendido e visualizado autenticamente. Isto é, aquilo que compreendemos e visualizamos é feito de forma original (única). Mas apesar de nos empenharmos pela autenticidade, o que temos é uma compreensão mediana, na qual se compreende tudo, porém de maneira superficial, (caráter ambíguo), pois não temos contato com o fundamento (origem) daquilo com que lidamos e nem nos apropriamos das coisas. Além disso, outro caráter ambíguo do cotidiano é que às vezes parece que nada é compreendido, quando no fundo já foi. Nesta ambigüidade também ocorre a possibilidade da presença, além de saber falar sobre o que ocorre, falar também do que vai acontecer e o que se deve fazer. Todos já compreenderam e pressentiram o que os outros compreenderam e pressentiram. Dessa forma, o que é realmente autêntico não se revela como tal e o que não é, se mostra como autêntico através do que se ouviu dizer dos outros. E caso o que foi pressentido inautenticamente no falatório venha acontecer, a ambigüidade logo fará com que se perca o interesse pelo fato. Pois, através da realização do que foi pressentido, a presença não olhará para o outro e sim para sua própria vida. Dessa forma, o falatório e a curiosidade perderiam sua força, uma vez que a impessoalidade (caráter marcante da lida cotidiana) sairia de cena. Então estes fenômenos se defendem, levando a presença a constatar que tal pressentimento qualquer um poderia ter tido, pois, uma vez que o homem está sempre lançado nas relações com os outros, as coisas e consigo mesmo, o pressentimento poderia ser comum a todos. Dessa forma, o interesse, só existirá no falatório e na curiosidade, se não passar de uma possibilidade de pressentimentos sem compromisso. O falatório não almeja que o que nele se pressente seja realizado; porque dessa forma, ele não poderia mais pressentir. No entanto, é preciso destacar que o falatório, curiosidade e a ambigüidade não são conscientes, esta defesa não é feita de forma intencional. 5 ibidem,p.233

6 SOUSA, Caroline Martins Além disso, o tempo do falatório é rápido, tão veloz, que o que antes tinha pressentido e realizado chegou tarde demais em relação à novidade atual. A ambigüidade do falatório e da curiosidade faz com que o que é autêntico e novo envelheça ao se tornar público (aberto para todos). O que é realmente autêntico terá sua força, quando for desvelado; ou seja, quando o falatório perder o seu interesse e morrer. Concluindo, em relação ao que realmente acontece a ambigüidade oferece a interpretação comum aos discursos sem questionamentos e embasamentos, desvalorizando as ações e os acontecimentos. Assim no "impessoal nossa compreensão não permite que vejamos a nós mesmos, estamos sempre de maneira ambígua, uma vez que, estamos sempre lançados na publicidade, ou seja, ao que está aberto para todos onde o falatório e a curiosidade controlam tudo e onde cotidianamente tudo e no fundo, nada acontece 6. É este o modo de ser da abertura do ser- no- mundo 7. Ou seja, o impessoal vigora na vivência em comum. O outro sempre está presente em nossas vidas, pelo que se ouviu impessoalmente dele pelo que se sabe e se fala ao seu respeito. 8 é um prestar atenção uns nos outros 9. Ou seja, o falatório e a curiosidade asseguram à presença uma vida plena. E nesta temos a pretensão de que tudo é compreendido e visualizado, revelandose como a dinâmica que mantém o desenraizamento próprio do discurso da cotidianidade. - dinâmica que fará com que esta vida seja descartada com a mesma velocidade com que nos foi dada. Contudo, esse fenômeno do falatório que nos desvia (de nós mesmos) é ele mesmo que nos conduz para dentro da radicalidade de ser. Isto porque, como vimos, a nossa existência (que se revela em sua forma essencial como ser-no-mundo) nada mais é do que um projeto: um estar lançado no mundo, lançado nas nossas próprias possibilidades de ser possibilidades que deverão ser sempre realizadas, de forma que a existência de fato aconteça. Sendo assim compreendida, a existência mostra-se como um contínuo fazer-se no mundo e como mundo -e, por conseguinte, um contínuo perder-se de si mesma. Ou seja, a medida em que não é dado ao existente permanecer em seu ser (como se esse fosse algo de substancial) à medida em que continuamente nele se projeta, temos que esse mesmo ser não pode ser compreendido como uma propriedade 6 ibidem,p ibidem,p ibidem,p ibidem,p.236.

7 O FENÔMENO DA AMBIGUIDADE NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER do homem. O que é próprio do homem é simplesmente estar lançado no ser (que se revela sempre como um puro possível) e, quando nesse estar lançado, projetado ele (o homem) o realiza, esse mesmo ser perde o seu caráter original (de puro possível) tornando-se algo feito, determinado, ou melhor diríamos, tornando-se um ente. Essa perda do caráter original do ser, ao transformar-se num ente, marca o próprio fenômeno da cotidianeidade - do qual o falatório se faz discurso. Ora, se quer retornar para a dimensão mais própria da existência é necessário deixar-se estar no falatório porque é esse mesmo fenômeno, experimentado de forma radical, que nos conduzirá de volta para uma compreensão mais autêntica do ser à medida que no auge do desenraizamento por ele (falatório) provocado, o que se revelará é o vazio no qual esse mesmo falatório lança raiz. Vazio que se mostra como o reverberar mesmo do ser que não pode ser compreendido desde nenhuma determinação, que em si mesmo, é puro nada. Pois bem, é no vazio, que se mostra desde a experiência mais radical do falatório, que se nos torna possível retornar para o sentido mais radical de ser. Referência bibliográfica: HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. (trad.) Márcia Sá Cavalcante. Petrópolis: Vozes. Parte I. 3 ed NUNES, Benedito. Passagem para o poético: filosofia e poesia de Heidegger. São Paulo: Atica, p. (Ensaios ; v. 122). DUBOIS, Christian. Heidegger: introdução a uma leitura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p LEÃO, Emmanuel Carneiro. Aprendendo a pensar. Petrópolis: Vozes, Os exemplares = v.2

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