Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha

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2 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 1 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Gado de Leite Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do Editor Rodolpho de Almeida Torres Embrapa Gado de Leite Juiz de Fora, MG 2007

3 2 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Gado de Leite Área de Negócios Tecnológicos ANT Rua Eugênio do Nascimento, 610 Dom Bosco Juiz de Fora MG Telefone: (32) Fax: (32) sac@cnpgl.embrapa.br home page: http// Supervisão editorial: Rodolpho de Almeida Torres Projeto gráfico e editoração eletrônica: Leonardo Fonseca Tratamento das ilustrações: Leonardo Fonseca Capa: Marcella Fernandes Quintella Avila (estagiária) Nota do editor: os textos que compõem este livro foram editados conforme encaminhados pelos autores 1 a edição 1 a impressão (2007): exemplares Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n o 9.610). CIP-Brasil Catalogação-na-publicação Embrapa Gado de Leite Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha / editor, Rodolpho de Almeida Torres. Juiz de Fora : Embrapa Gado de Leite, p. Inclui bibliografia. ISBN Alimentação animal. 2. Gerenciamento de fazenda. 3. Qualidade do leite. 4. Controle sanitário. 5. Cana-de-açuçar. 6. Reprodução e cruzamento em gado de leite. 7. Ambiência. 8. Controle carrapato. I. Torres, Rodolpho de Almeida. CDD Embrapa 2007

4 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 3 Autores Ademir de Moraes Ferreira Médico-veterinário, D.Sc. Pesquisador aposentado da Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG ademirmf@cnpgl.embrapa.br Adilson de Paula Almeida Aguiar Zootecnista Especialista em Solos e meio ambiente Rua Josina Rodrigues Borges, 425 Bairro Olinda Uberaba/MG adi-aguiar@enetec.com.br Antônio Cândido de Cerqueira Leite Ribeiro Médico-veterinário, M.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG candido@cnpgl.embrapa.br Antonio Martinez de Carvalho Engenheiro Agrônomo Coordenador Estadual de Irrigação Emater-MG Rua Rajagabaglia, 1626 Bairro Luxemburgo Belo Horizonte/MG martinez@emater.mg.gov.br Carla Aparecida Florentino Rodrigues Zootecnista, D.Sc. pela Universidade Federal de Viçosa/MG Rua Marechal Deodoro, 170 apto 402 Centro Concórdia/SC carlaafr@hotmail.com Gilberto Rodrigues Coelho Médico-veterinário Divisão de Epidemiologia DVEP/IMA Avenida dos Andradas,1220 Centro Belo Horizonte/MG Iderval Farias Engenheiro Agrônomo, Ph.D. Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária IPA iderval@ipa.br Ivan Luz Ledic Médico-veterinário, D.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora, MG ivanledic@epamiguberaba.com.br

5 4 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do João Carlos Guimarães Engenheiro Agrônomo Coordenador Estadual de Irrigação Emater-MG Rua Rajagabaglia, Bairro Luxemburgo Belo Horizonte/MG diategb@emateer.mg.gov.br João Eustáquio Cabral de Miranda Engenheiro Agrônomo, D.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG jcabral@cnpgl.embrapa.br Joaquim Rezende Pereira Engenheiro Agrônomo, M.Sc. Pesquisador aposentado da Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG pereira@cnpgl.embrapa.br John Furlong Médico-veterinário, D.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG john@cnpgl.embrapa.br José Carlos Batista Dubeux Júnior Engenheiro Agrônomo, Ph.D. Professor Adjunto da UFRPE dubeux@ufrpe.br José Ladeira da Costa Engenheiro Agrônomo D.Sc. Pesquisador aposentado da Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG ladeirajose@yahoo.com.br Leovegildo Lopes de Matos Engenheiro Agrônomo, D.Sc. Embrapa Gado de Leite - Núcleo Regional Sul Rod. Carlos João Strass Distrito de Warta, Cx. Postal Londrina/PR leomatos@cnpgl.embrapa.br e leomatos@cnpso.embrapa.br Luiz Aroldo Oliveira Almeida Zootecnista Coordenador Técnico Regional de Bovinocultura Emater-MG Escritório Regional Montes Claros luizaroldo@mail.connect.com.br

6 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 5 Luiz Mário Leite Júnior Zootecnista Coordenador Técnico Regional de Bovinocultura Emater-MG Travessa Plácido Martins nº 79 Centro Teófilo Otoni/MG emurteot@uai.com.br Márcia Cristina de Azevedo Prata Médica-veterinária, Ph.D. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG mprata@cnpgl.embrapa.br Márcio Geraldo Ribeiro Médico-veterinário Coord. Estadual do Programa Nacional da Raiva dos Herbívoros Avenida dos Andradas,1220 Centro Belo Horizonte/MG raiva@ima.mg.gov.br Márcio Roberto Silva Médico-veterinário, M.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG mrsilva@cnpgl.embrapa.br Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da Silva Zootecnista, D.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG marcos@cnpgl.embrapa.br Maria de Fátima Ávila Pires Médica-veterinária, D.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG fatinha@cnpgl.embrapa.br Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto Médica-veterinária, D.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG gaby@cnpgl.embrapa.br Mário de Andrade Lira Engenheiro Agrônomo, Ph.D. Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária IPA/

7 6 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do Bolsista CNPq mariolira@terra.com.br Mércia Virginia Ferreira dos Santos Engenheira Agrônoma, Ph.D. Professora Adjunta da UFRPE/Bolsista do CNPq. mercia@ufrpe.br Milton de Souza Dayrell Doutor em Ciências Gerente Técnico da Nutriplan/Salminas Rua Jaime Schimitz, 100 Encosta do Sol Juiz de Fora/MG milton@salminas.com.br Roberto Luiz Teodoro Médico-veterinário, D.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG rteodoro@cnpgl.embrapa.br Rodolpho de Almeida Torres Engenheiro Agrônomo, Ph.D. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio Nascimento, 610 Dom Bosco Juiz de Fora/MG rotorres@cnpgl.embrapa.br Rui da Silva Verneque Zootecnista, D.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG rsverneq@cnpgl.embrapa.br Therezinha Bernardes Porto Médica-veterinária Coordenadora Estadual do Programa da Brucelose e Tuberculose brucelose@ima.mg.gov.br Vânia Maria de Oliveira Médica-veterinária, D.Sc. Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora/MG oliveiga@cnpgl.embrapa.br Walfrido Machado Albernaz Engenheiro Agrônomo, M.Sc. em Ciência do Solo Emater-MG Rua Prof. Herculino França, 57 Centro Sete Lagoas/MG walfrido.emater@gmail.com

8 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 7 Apresentação Predomina nas regiões do uma exploração pecuária baseada no uso de rebanhos de dupla aptidão - leite e corte, sendo que o leite produzido representa a principal fonte de renda mensal. Contudo, rebanhos com baixo potencial genético, alimentação deficiente, manejo sanitário e reprodutivo inadequado e gerenciamento precário das propriedades resultam em baixo desempenho zootécnico e econômico da atividade leiteira. Esta situação é agravada pela escassez e distribuição irregular das chuvas, típicas das condições do Semi-Árido brasileiro. Para superar esta situação é necessária a implementação de ações para o aprimoramento da pecuária de leite familiar. O Projeto Aprimoramento da Pecuária de Leite nas Regiões do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha PROCRIAR que vem sendo conduzido em parceria pela Embrapa Gado de Leite e a Emater-MG, com o apoio da Fundação de Desenvolvimento Regional Funder. Os recursos para a execução do projeto, oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT foram obtidos graças a sua aprovação na Chamada Pública MCT/MDS/FINEP Tecnologia para Cadeia do Leite 01/04. A execução deste projeto representa uma integração de esforços de instituições de pesquisa e extensão e de organizações locais e regionais, com o decisivo apoio da Financiadora de Estudos e Projetos FINEP do Ministério de Ciências e Tecnologia - MCT e do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS, visando o fortalecimento da pecuária leiteira de grande importância econômica e social para as regiões do. O objetivo geral do projeto PROCRIAR é disponibilizar conhecimentos, tecnologias e metodologias de produção de forragem, manejo do rebanho e gestão da propriedade leiteira que contribuam para o aumento da produção de leite e de animais de qualidade, visando melhoria da renda do pecuarista familiar destas regiões. Algumas das atividades desenvolvidas no âmbito deste projeto são: cursos de reciclagem para produtores e técnicos; eventos técnicos para disponibilização de informações técnicas e gerenciais; acompanhamento intensivo de propriedades demonstrativas usadas como referência para a transferência de tecnologias. Como parte dos objetivos do projeto PROCRIAR, realizamos o I Circuito sobre a Pecuária de Leite Familiar do Norte de Minas Gerais e Vale do Jequitinhonha, cujo conteúdo encontra-se neste livro. São abordados temas de atualidade, destacando-

9 8 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do se tecnologias para o gerenciamento da fazenda; manejo, arborização e formação de pastagens; produção e utilização de cana-de-açúcar para alimentação de gado de leite, produção de palma forrageira, conservação de silagem e silagem de sorgo; ambiência, cruzamento e reprodução; sanidade animal e controle de carrapato e febre maculosa; manejo de ordenha e qualidade do leite; e integração lavoura pecuária. É motivo de satisfação, portanto, divulgar informações reunidas neste volume, as quais, com certeza, contribuirão para que produtores de leite do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha do Estado de Minas Gerais possam fortalecer suas bases de produção, garantindo competitividade e qualidade na atividade leiteira. O evento, a distribuição deste livro e as demais atividades realizadas durante a vigência do Projeto PROCRIAR têm como meta incorporar novos conhecimentos e tecnologias ao setor produtivo da região, respeitando as peculiaridades ambientais. Como conseqüência, espera-se aumentar a rentabilidade do produtor e o bem-estar dos seus familiares. No cômputo regional estas atividades representam uma iniciativa para a geração de emprego e renda, fixação do produtor em sua atividade e local de trabalho, e para o desenvolvimento da pecuária de leite. Entendemos que são as pequenas atividades realizadas sistematicamente, de forma coordenada e direcionadas, que contribuem, ao longo dos anos, para motivar e fortalecer o produtor de leite, especialmente o pecuarista em base familiar que necessita de maior apoio e capacitação. A organização do I Circuito sobre a Pecuária de Leite Familiar do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha agradece, nesta oportunidade, as prefeituras da região e, em especial, aquelas co-realizadoras deste evento, às diversas empresas privadas e públicas que patrocinaram e apoiaram, bem como a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste evento e da edição deste livro. José Ladeira da Costa Rodolpho de Almeida Torres Coordenadores do Projeto PROCRIAR

10 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 9 Sumário CAPÍTULO 1 Características das propriedades leiteiras familiares das regiões Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha José Ladeira da Costa, Luiz Aroldo Oliveira Almeida, Rodolpho de Almeida Torres, Luiz Mário Leite Júnior CAPÍTULO 2 Controle da avaliação dos indicadores técnicos da propriedade leiteira José Ladeira da Costa CAPÍTULO 3 Avaliação de Indicadores Técnicos de Eficiência e Renda da Propriedade Leiteira José Ladeira da Costa CAPÍTULO 4 Aspectos econômicos da utilização de pastagens na pecuária leiteira Leovegildo Lopes de Matos CAPÍTULO 5 Sistemas e métodos de pastejo Adilson de Paula Almeida Aguiar CAPÍTULO 6 Plantio direto na integração lavoura/pecuária para recuperação de pastagens Walfrido Machado Albernaz CAPÍTULO 7 Suplementação mineral para gado de leite Milton de Souza Dayrell, Rodolpho de Almeida Torres CAPÍTULO 8 Formação de canavial para suplementação volumosa dos animais no período seco do ano Rodolpho de Almeida Torres, Carla Aparecida Florentino Rodrigues CAPÍTULO 9 Cana-de-açúcar + uréia: uma excelente alternativa para suplementar os bovinos no período seco do ano Rodolpho de Almeida Torres, Carla Aparecida Florentino Rodrigues CAPÍTULO 10 Manejo da água de irrigação na cana-de-açúcar Antonio Martinez de Carvalho, João Carlos Guimarães CAPÍTULO 11 Produção e utilização da palma forrageira (Opuntia E Nopalea) Mário de Andrade Lira, Mércia Virginia Ferreira dos Santos, José Carlos Batista Dubeux Jr., Iderval Farias

11 10 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do CAPÍTULO 12 Conservação de Forragem pelo processo de ensilagem Rodolpho de Almeida Torres, Carla Aparecida Florentino Rodrigues CAPÍTULO 13 Cultivares de sorgo para silagem João Eustáquio Cabral de Miranda, Joaquim Resende Pereira, Rodolpho de Almeida Torres CAPÍTULO 14 Reprodução em gado de leite: problemas, causas e tratamentos Ademir de Moraes Ferreira CAPÍTULO 15 Seleção e cruzamento em gado de leite Rui da Silva Verneque, Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da Silva, Roberto Luiz Teodoro, Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto, Ivan Luz Ledic CAPÍTULO 16 A importância do clima para a produção de leite Maria de Fátima Ávila Pires 211 CAPÍTULO 17 A importância do controle sanitário nos rebanhos para produção de leite Antônio Cândido de Cerqueira Leite Ribeiro CAPÍTULO 18 Campanhas oficiais de erradicação de febre aftosa, brucelose e raiva dos herbívoros Gilberto Rodrigues Coelho, Therezinha Bernardes Porto, Márcio Geraldo Ribeiro CAPÍTULO 19 Carrapato dos bovinos: os três pontos que garantem sucesso no combate John Furlong, Márcia Cristina de Azevedo Prata CAPÍTULO 20 Carrapato estrela: controle eficiente evita febre maculosa John Furlong, Márcia Cristina de Azevedo Prata CAPÍTULO 21 Manejo de ordenha e importância da saúde do úbere na produção de leite com qualidade Vânia Maria de Oliveira, Márcio Roberto Silva, Rodolpho de Almeida Torres CAPÍTULO 22 Sistemas de criação e manejo alimentar de caprinos Carla Aparecida Florentino Rodrigues, Rodolpho de Almeida Torres

12 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 11 CAPÍTULO 1 Características das propriedades leiteiras familiares das regiões José Ladeira da Costa, Luiz Aroldo Oliveira Almeida, Rodolpho de Almeida Torres, Luiz Mário Leite Júnior O objetivo deste artigo é de caracterizar as propriedades leiteiras que representam o público-alvo do Projeto Aprimoramento da Pecuária de Leite nas Regiões do Norte de Minas e Vale Jequitinhonha Procriar, conduzido pela Embrapa Gado de Leite e Emater-MG, com recursos da Finep/MCT e do Ministério do Desenvolvimento Social. O objetivo geral deste projeto é disponibilizar conhecimentos, tecnologias e metodologias de produção de forragem, manejo de rebanho e gestão da propriedade leiteira que contribuam para o aumento da produção de leite e de animais de qualidade, visando à melhoria da renda do pecuarista familiar destas regiões. Este trabalho tem como objetivo também subsidiar as ações de transferência de tecnologias, mediante: a) a identificação das propriedades leiteiras que serão utilizadas como unidades demonstrativas de produção de leite e empregadas como referência para a capacitação dos produtores; b) a identificação das principais carências relativas a forrageiras e pastagens, manejos sanitário e reprodutivo, genética e melhoramento do rebanho e sistema de ordenha que restringem o aumento da produção de leite e de bezerros, e a melhoria da renda. A metodologia adotada envolveu a realização de entrevistas pelos técnicos da Emater com 110 produtores de leite representativos do público-alvo do projeto, ou seja, pecuarista familiar. Foram aplicados questionários em 88 propriedades leiteiras no Norte de Minas e 22 no Vale do Jequitinhonha, distribuídas em 57 municípios das regiões, no período de setembro a dezembro de Os questionários foram processados e os dados são apresentados na forma de tabelas discriminando, de forma agrupada e para cada região, os valores médios, a

13 12 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do variação (valores máximo e mínimo) da amostra ou o desvio padrão da média, segmentado nos itens: produtor e propriedade; pastagens e forrageiras; rebanho e manejo; e ordenha e coleta do leite. Ao final, no Anexo, são apresentadas oito tabelas com dados. Produtor e propriedade O produtor de leite representativo da amostra analisada tem, em média, 49,5 anos de idade, exerce esta atividade há 20,6 anos, reside na propriedade (76,1%), tem o 1º grau incompleto (62,9%) e usa mão-de-obra própria (82,7%) e dos filhos (49,1%), conforme mostram os dados das Tabelas 1 e 1A. O número médio de trabalhadores (mão-de-obra própria/familiar ou contratada) envolvidos com as atividades de manejo do gado, ordenha, plantio, tratos culturais, preparo da forragem, alimentação do rebanho, limpeza das pastagens etc. é de 2,0 serviços por dia por propriedade. Declararam receber assistência técnica 62,7% dos produtores. Menos de 1% dos produtores fazem uso do computador. A área média das propriedades é 97,8 ha, dos quais metade, aproximadamente, destinada à atividade leiteira (51,5 ha). Considerou-se como área destinada à atividade leiteira o somatório das áreas ocupadas com pastagens, forrageiras para corte e ensilagem e instalações para manejo do gado, excluindo-se da área total da propriedade as áreas com matas e não utilizadas. A produção de leite diária é de 113 litros por propriedade, e em 61,8% das propriedades que usam concentrado para vacas em lactação o consumo foi de 31,6 kg/dia.

14 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 13 Pastagens e forrageiras As gramíneas mais freqüentes nas propriedades (com respectivos percentuais de ocorrência) são: Brachiaria brizantha (69,1%), B. decumbens (47,3%), Andropogon (48,2%), Colonião (23,6%) e o Buffel (10,9%) sendo restrito ao Norte de Minas (Tabela 2 A). Os capins jaraguá e gordura e a grama-estrela ocorrem em menos de 10% das propriedades. Em termos de área de pastagens ocupada nas propriedades onde se encontra presente, têm-se: Brachiaria brizantha (52,4%), B. decumbens (39,4%), Andropogon (34,2%), Buffel (32,7%), Colonião (29,4%). As pastagens nativas ocorrem em 30% das propriedades, ocupando 28,2% da área. As gramíneas predominantes, tomadas na base 100, com os respectivos percentuais de ocorrência nas propriedades são mostradas na Fig. 1. As principais forrageiras para a suplementação do rebanho na seca são mostradas na Tabela 2, com os percentuais de adoção, área média cultivada por propriedade e rendimento.

15 14 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do A suplementação com forragem volumosa no período seco do ano é adotada em 94,3% das propriedades do Norte de Minas por um período de 4,6 meses - da segunda semana de junho ao final de outubro. No Jequitinhonha, 77,3% das propriedades fazem a suplementação por 4,0 meses, de meados de julho a meados de novembro (Tabela 3 A). As vacas em lactação, seguidas das vacas secas e das crias até um ano, são as principais categorias suplementadas, respectivamente em 88,2%, 48,2% e 43,6% das propriedades. O uso de mais de um tipo de forragem é comum nas propriedades da região, conforme mostram os dados da Tabela 3 A. A cana-de-açúcar é a forrageira mais utilizada nas duas regiões, fornecida exclusiva (24,8%), com uréia (55,4%) ou misturada com capim-elefante (38,6%). Segue-se o uso de silagens de sorgo (34,7%), principalmente no Norte de Minas, milho (15,8%) e capim (10,9%). Feno não é usado em nenhuma das propriedades amostradas. As principais práticas de manejo e produção das forrageiras adotadas nas propriedades são mostradas na Tabela 4 A. Aplicações de esterco em capineiras e canaviais são adotadas em 20,0 e 33,6% das propriedades, nas dosagens de 8,1 e 6,7 t/ha, consideradas baixas, respectivamente. A adubação química da capineira, canavial e milho e sorgo para silagem é feita em 5,5%, 16,4%, 10,9% e 22,7% das propriedades, em dosagens que variam de 100 a 220 kg/ha de adubo. O reduzido número de propriedades que fazem uso de esterco e fertilizantes nas culturas forrageiras e as baixas quantidades aplicadas são aspectos que devem merecer maior atenção dos produtores e técnicos interessados em incrementar a produção e melhorar a qualidade da forragem.

16 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 15 O fornecimento de sal mineral é usado em 84,5% das propriedades. No Norte de Minas foram observados maiores percentuais, comparativamente ao Vale do Jequitinhonha, de uso de sal comum (23,9 x 9,1%), sal + uréia (31,8 x 13,6%), mistura múltipla (28,4 x 4,5%), concentrados (38,6 x18, 2%) e farelos (28,4 x 4,5%) e outras formas de suplementos concentrados (19,3 x 0,0%), respectivamente para as duas regiões. Rebanho e manejo O rebanho médio é formado por 64 cabeças, com 28,7 vacas (60,6% em lactação), 16,7 animais até um ano, 9,7 animais de um a dois anos e 7,3 animais com mais de dois anos. Foi encontrada ainda uma média de 2,6 bois de carro e de 3,5 eqüinos e/ou muares em 25,4% e 85,4% das propriedades, respectivamente, sem diferenças apreciáveis entre regiões. O tamanho, o número médio de animais por categoria e a variação no número de vacas são mostrados na Tabela 3; referemse à situação das propriedades no dia da entrevista. Considerando que o percentual estimado de 60% de vacas em lactação resulta de uma combinação de intervalos de partos e períodos de lactação de 15 e 09 meses ou de 13 e 08 meses, respectivamente, é possível estimar os ganhos esperados com melhorias nas práticas de manejo que contribuam para a redução do intervalo e/ou aumento da lactação, conforme a situação. A composição racial do rebanho é mostrada na Tabela 4, discriminando o percentual de propriedades que utilizam uma ou mais das raças ou grupo genético para vacas e reprodutores. Os dados indicam o predomínio de matrizes azebuadas e com grau de sangue em torno de ½ Holandês-Zebu na maioria das propriedades

17 16 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do das duas regiões. Sugerem também maior diversidade racial no Norte de Minas onde 31% das propriedades dispõem de vacas ¾ Holandês. Touros da raça Nelore são os mais usados, em aproximadamente um terço das propriedades, seguindo-se o uso de touros azebuados, típicos de rebanhos de corte, conforme mostram os dados da Tabela 4. Touros de raças zebuínas leiteiras, como o Gir e Guzerá são usados em menos de 20 e 10% das propriedades das regiões, respectivamente, enquanto touros de raças leiteiras especializadas, como Holandês Preto e Branco (HPB) apenas em 6% das propriedades. Predomina o uso de touros no sistema de monta natural, em 81,8% das propriedades, seguindo-se o uso de inseminação artificial, exclusiva, ou combinada com o uso de touros em 7,3% e 8,2% das propriedades, respectivamente, conforme mostram os dados da Tabela 6 A. Constatou-se, também, um maior percentual de propriedades (18,2%) que adotam a inseminação no Jequitinhonha. Os percentuais de produtores que responderam afirmativamente que fazem anotações e controles de cobertura (34,5%), nascimento (49,1%), parto (48,2%), secagem (15,5%), gastos realizados (21,8%), produção de leite (34,5%) e o controle leiteiro (20,9%) são expressivos, relativamente a levantamentos semelhantes realizados em outras localidades, não observando diferenças apreciáveis entre regiões (Tabela 6 A). São significativos também os percentuais das propriedades que adotam vacinações contra raiva (93,6%) e brucelose (82,7%), enquanto exames de brucelose e de tuberculose são realizados em 24,5% e 12,7% das propriedades, respectivamente, conforme mostram os dados da Tabela 7 A.

18 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 17 A tristeza parasitária foi apontada como problema em 40,9% das propriedades do Jequitinhonha e em apenas 16,9% propriedades do Norte de Minas. A maior freqüência de banhos carrapaticidas é na seca, em 72,3% das propriedades. Constatou-se também grande variação entre propriedades quanto ao número de banhos carrapaticidas, com médias de 8,9 e 4,3 aplicações por ano no Jequitinhonha e no Norte de Minas, respectivamente. O grande número de banhos em algumas propriedades pode ser explicado pelo costume de se banhar grupos de animais em diferentes dias, e não todo o rebanho num mesmo dia, como é desejável. Quanto ao modo de aplicação do carrapaticida, predomina o uso do pulverizador manual, do tipo costal, em 97,4% das propriedades, sendo raro o uso de bomba de pistão ( capeta ) e de ducha aspersora que são os equipamentos mais eficientes. Além dos carrapaticidas específicos para pulverização, é freqüente o uso de produtos do tipo pour-on (42,6%) e de ivermectinas (73,4%) no combate ao carrapato, enquanto o uso de produtos homeopáticos foi anotado em 3,9% das propriedades do Norte de Minas. A vermifugação dos rebanhos é realizada principalmente na seca, em 63,5% das propriedades, e o número médio de aplicações varia de 2,3 vezes por ano, no Norte de Minas a 3,3 aplicações no Jequitinhonha, com grandes variações entre propriedades. A mosca-do-chifre é considerada problema em 77,5% das propriedades, com maior ocorrência nas águas (58,0%), embora ocorra o ano todo em 30,7% das

19 18 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do propriedades; o controle é feito com inseticidas aplicados via banho (47,0%), seguido pela aplicação no fio do lombo de produtos do tipo pour-on (42,2%) ou associando banho e pour-on (10,8%). Não se verificaram diferenças apreciáveis entre regiões, conforme mostram os dados da Tabela 7 A. Ordenha e coleta do leite O sistema de ordenha típico das regiões do Norte de Minas e do Jequitinhonha, com ligeiras diferenças entre regiões, pode ser descrito, em função dos percentuais de ocorrência nas propriedades, como: ordenha manual (97,3%), com bezerro ao pé (95,3%), uma vez ao dia (71,3%), em local coberto (70,8%), com piso de terra (69,8%), dispondo de água (66,0%) e energia (56,6%). Os dados mostrados na Tabela 5 indicam também a necessidade de adequações nas instalações com vista no atendimento da Instrução Normativa Nº. 61, principalmente no que se refere ao piso, cobertura e água. Na Tabela 8 A, em anexo, são apresentados dados sobre cuidados na ordenha, armazenamento, transporte e comercialização do leite. Os testes da caneca e CMT e coador de leite são usados em percentuais expressivos de propriedades, 25,5%, 10,9% e 71,8%, respectivamente. Para o armazenamento e resfriamento do leite, quando adotados, são usados tanques coletivos (14,5%) ou próprios (17,3%) e refrigerador de imersão (9,1%). Predomina o transporte do leite em latão, em 71,3% das propriedades, e a granel em

20 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 19 outras 28,7%. A produção de leite é destinada a laticínios (39,2%), cooperativas (18,6%), fabricação de queijo (39,2%) ou venda na rua (2,9%). Problemas apontados pelos produtores Ao final da entrevista foi solicitado aos produtores que apontassem os dois maiores problemas enfrentados na atividade leiteira, desconsiderando-se o preço do leite, e também as estimativas dos índices de mortalidade, idade ao primeiro parto, intervalo de partos e lotação das pastagens, que estão reunidos na Tabela 6. Grande número de problemas foi mencionado pelos produtores inerentes a aspectos do meio ambiente e clima, estruturais, infra-estrutura, deficiências técnicas e gerenciais. Assim, a escassez de chuvas e a seca prolongada foram apontadas por 20% dos produtores como os principais problemas da região, concorrendo para a elevação do custo de alimentação do rebanho e pela morte das pastagens, dentre outros. Esta situação é agravada, segundo poucos produtores, pela falta de qualidade e custo elevado da água para irrigação apontada.

21 20 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do As limitações de mercado e comercialização foram problemas apontados por 16,5% dos produtores, agravados pela falta de apoio e carência de políticas públicas e de incentivos segundo 4,3% dos produtores. Outro problema mencionado é a dificuldade de acesso e transporte do leite em 9,6% das propriedades, motivada por estradas precárias. Nas propriedades, a infra-estrutura inadequada, inclusive de instalações e máquinas, foi apontada por 7,8% dos produtores como um grande problema, agravado, segundo 13% dos produtores, pela carência de recursos financeiros e dificuldades de acesso ao credito rural e financiamento. Neste contexto, outros fatores restritivos são: mão-de-obra despreparada, deficiente ou de custo elevado, por 14% dos produtores; resistência dos produtores ao associativismo (2,6%); administração deficiente (1%); resistência e/ou desconhecimento de novas tecnologias pelos pro-

22 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 21 dutores (4,3%), uso de tecnologias e manejo inadequados (0,87%). Há, ainda, quem considere a atividade leiteira muito trabalhosa (0,87%). No que se refere à produção de forragem para a alimentação do rebanho, foram apontados: deficiências nutricionais e alto custo de alimentação do rebanho (7%); forragem deficiente, ano todo (3,5%) e principalmente na seca (6,1%), elevando o gasto com concentrados; pastagens de baixa produção com forrageiras não adaptadas à região (4,3%). Problemas considerados menos relevantes foram: baixa fertilidade do solo (1%), carência de forrageiras adaptadas às condições do Semi-árido, custo elevado da silagem (1%) e da mineralização (2,6%). Relativamente ao rebanho e manejo, os principais problemas mencionados foram: baixa produtividade e potencial genético (8,7% dos produtores), agravada pelo uso de animais não adaptados à região (1,7%), manejo inadequado (1,7%), longos intervalos de partos (1,7%), dificuldade de reposição de matrizes, inclusive pelo alto custo (3,5%). Foram mencionados problemas também inerentes ao controle de ecto e endoparasitas (3,5%), sanidade do rebanho (2,6%), mamite (1,7%), e elevada mortalidade das crias até um ano (0,9%). Propriedades pequenas (3,4%), baixa produtividade, principalmente na seca (4,3%), estacionalidade da produção (1,7%) e custo elevado de produção (4,3%) foram apontados como problemas que afetam a renda, agravados pela dificuldade de aquisição de insumos (9,6%) de custos elevados. A falta ou custo elevado da energia e a falta de assistência técnica foram problemas apontados por 2,6% e 5,2% dos produtores, respectivamente. Agradecimentos Os autores agradecem a Elmer A. Ferreira, José Alberto Ávila Pires, coordenadores de pecuária, aos técnicos da Emater-MG e aos produtores de leite das regiões do que contribuíram para a realização deste trabalho.

23 22 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do Anexos

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28 CAPÍTULO 2 Controle da avaliação dos indicadores técnicos da propriedade leiteira José Ladeira da Costa Introdução O objetivo deste artigo é sensibilizar e estimular produtores e técnicos a adotarem medidas adequadas para o controle e avaliação dos principais indicadores técnicos do desempenho de uma propriedade leiteira. A importância de se conhecer e melhorar os índices é mostrada na Tabela 1. Os ganhos obtidos com a evolução dos índices típicos de sistemas tradicionais de produção (A) para sistemas melhorados (B e C) foram: aumentos de três a seis vezes na produção e, conseqüentemente, na receita, com o crescimento da taxa de lotação das pastagens de 1,0 para 1,5 e 2,0 vacas por hectare, combinados com reduções do intervalo de partos, de 16 para 15 e 14 meses, e com aumentos da produção por vaca ordenhada, de 6,0 para 9,0 e 12,0 litros, e da duração da lactação, de 8 para 9 e 10 meses, respectivamente. Quanto ao saldo parcial obtido (Receita menos despesas), é afetado principalmente pelos gastos com concentrados e pela produtividade da mãode-obra, que são os principais componentes de despesa nas propriedades leiteiras especializadas. A metodologia recomendada, a seguir, para o controle e avaliação dos indicadores técnicos é baseada no uso de três fichas, especialmente indicadas para a pequena propriedade leiteira: Idade ao primeiro parto e Intervalo de partos Produção e duração da lactação Indicadores de desempenho da propriedade leiteira

29 28 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do As informações obtidas com essas fichas são suficientes para caracterizar a situação tecnológica da propriedade, identificar os pontos fortes e fracos e, de posse destas informações, o produtor possa tomar as decisões necessárias. A anotação de dados nas fichas deve ser feita pelo produtor, retireiro ou ordenhador, de modo que, aproveitando a oportunidade, possam analisar a evolução dos indicadores técnicos de produção e produtividade. O preenchimento é simples e os indicadores podem ser determinados facilmente usando calculadora e calendário. O uso de cópias ampliadas das planilhas é indicado para facilitar o preenchimento. Estas planilhas encontram-se disponíveis na versão eletrônica (Excel), para o cálculo automático dos indicadores mensais e médios do período analisado, com base nas informações prestadas. Idade ao Primeiro Parto e Intervalo de Partos A ficha Idade ao Primeiro Parto e Intervalo de Partos é indicada para o controle e avaliação do desempenho produtivo e reprodutivo das vacas leiteiras. Uma vantagem desta ficha é reunir, numa folha, as seguintes informações: a) data de nascimento; b) idade ao primeiro parto (IPP); c) datas dos partos; e d) intervalo de partos (IP). Ou seja, cada ficha é suficiente para o registro de 30 vacas e de cinco partos

30 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 29 por vaca, permitindo uma rápida visualização e avaliação do rebanho durante vários anos. Para saber a idade ao primeiro parto (IPP), é necessária a identificação individual das fêmeas - nome ou número e a data de nascimento e do primeiro parto. É desejável ainda dispor de informações sobre pai, mãe, grau de sangue e peso ao nascer. A IPP é indicador da eficiência do sistema de criação e recria das fêmeas leiteiras. A meta para IPP varia em função da raça, admitindo-se certa flexibilidade em função do sistema de criação adotado, por exemplo: 24 a 28 meses para fêmeas HPB; e 30 a 36 meses para fêmeas mestiças HPB-Zebu. O intervalo de partos (IP) corresponde ao período de tempo entre dois partos consecutivos de uma mesma vaca. Para saber o IP basta anotar as datas de partos de cada uma das vacas do rebanho. O IP é indicador da eficiência reprodutiva. A redução no IP resulta em maior número de crias, em maior percentual de vacas em lactação, em maior produção de leite, em mais animais para venda e na maior renda para o produtor. Modo de usar a ficha: Anotar as vacas e novilhas existentes no rebanho, nome ou número, e o ano ou data de nascimento (quando conhecida); Anotar as datas de partos nas respectivas colunas; no caso das novilhas, repetir a data do 1º parto na coluna Parto 1. Determinar a IPP e o IP usando um calendário. A avaliação da IPP e do IP é necessária para o produtor corrigir eventuais falhas no manejo reprodutivo do rebanho e para o descarte de vacas. Produção e Duração da Lactação (PDL) A ficha Produção e Duração da Lactação (PDL) é indicada para o registro mensal da produção obtida nos controles leiteiros das vacas em lactação. Cada ficha é suficiente para o controle de 30 vacas por 12 meses; para rebanhos maiores, usar tantas fichas quantas necessárias. A vantagem da planilha PDL é reunir numa folha, de forma ordenada, as informações: a) vacas em lactação e respectivas datas de parição e secagem; b) evolução

31 30 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do mensal da produção de leite das vacas em lactação; c) duração da lactação; e e) produções média diária e total por lactação. Ou seja, informações necessárias para o produtor racionalizar o fornecimento de concentrados em função da produção e do estádio de lactação; avaliar a evolução da produção, persistência e a duração da lactação; selecionar e descartar as vacas baseando-se em critérios técnicos; e tomar as decisões quanto a manejo e melhorias necessárias. Modo de usar: Preencher a ficha em ordem cronológica, de acordo com a parição das vacas, anotando o nome ou número da vaca e a data (dia/mês/ano) do parto. Anotar, mensalmente, a produção de leite de cada vaca (kg/dia, com uma decimal), pesando (preferencialmente) ou medindo o leite pela manhã e à tarde, caso faça duas ordenhas por dia. Se efetuar dois ou mais controles por mês, anotar a produção média apurada. Ao final da lactação: anotar a data de secagem e, usando calendário, determinar a duração da lactação (dias); calcular a produção média diária durante a lactação, levando-se em conta as produções e o número de controles leiteiros efetuados durante a lactação; calcular a produção total por lactação, levando-se em conta a produção média diária vezes o número de dias de lactação. Para vacas que venham iniciar uma segunda lactação no mesmo ano, anotar numa segunda linha, obedecendo à ordem de parição. Uma ficha auxiliar, denominada Controle Leiteiro Quinzenal (CLQ) pode ser usada para o registro dos dados obtidos no dia do controle leiteiro. O produtor deve se orientar como efetuar o controle leiteiro e avaliar a condição corporal das vacas. Em geral, recomenda-se: Efetuar o controle leiteiro de todas as vacas do rebanho uma vez por mês, de preferência no meado da semana. O controle leiteiro quinzenal (a cada 15 dias) é indicado para rebanhos com vacas de produções elevadas e principalmente na seca, visando ao melhor controle do fornecimento de concentrado. Medir a produção de cada vaca, pela manhã e à tarde, no caso de fazer duas ordenhas, usando balança ou balde medidor. Não efetuar o CL nos finais de semana, feriados e dias seguintes, em razão dos possíveis reflexos de eventuais mudanças no manejo sobre a produção de leite. Não alterar o manejo e o horário da ordenha no dia do CL. Assim, para vacas ordenhadas com bezerro ao pé, reservar para o bezerro a mesma quantidade de leite dos demais dias.

32 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 31 Indicadores de Desempenho da Propriedade Leiteira (IDPL) A ficha Indicadores de Desempenho da Propriedade Leiteira (IDPL) é indicada para produtores ou técnicos para a elaboração de diagnósticos e para o acompanhamento mensal, da evolução do rebanho e dos principais indicadores técnicos de produção e produtividade. Ou seja, obter de forma rápida, simples e objetiva, informações úteis para avaliar a situação da propriedade, comparativamente às propriedades tomadas como referência, identificar as deficiências e tomar as decisões necessárias. A ficha IDPL é composta de campos destinados ao registro de informações sobre o tamanho da propriedade e rebanho e dos indicadores técnicos, que são calculados facilmente, com o auxílio de uma calculadora, a partir das informações prestadas nos campos anteriores. Cada ficha dispõe de 12 colunas, suficiente para um ano de anotações dos dados, com os valores médios ou totais lançados na última coluna. Modo de usar e preenchimento: Anotar, no início do mês, os valores referentes ao mês anterior nos campos respectivos. Área da atividade leiteira (soma das áreas ocupadas com pastagens (naturais e melhoradas), capineira, canavial, milho ou sorgo para silagem e com as instalações para manejo do gado) e área total de pastagens (naturais e melhoradas). Mão-de-obra (número de dias de serviços), própria ou contratada, gastos com a atividade leiteira, ou seja, com o manejo e alimentação do rebanho, ordenha, plantio, tratos culturais, preparo da forragem, limpeza das pastagens, manutenção de benfeitorias etc. É importante considerar o uso parcial da mão-de-obra na atividade leiteira; assim, para um trabalhador em meio expediente, considerar 15 dias de serviço ao final do mês. Concentrado (ração comercial, farelos, caroço de algodão, soja-grão etc.) consumido no mês pelas vacas em lactação. Produção total de leite do mês, incluindo-se o leite para consumo próprio e de empregados. Rebanho: número de animais existentes no início de cada mês, nas diversas categorias. Ao final do mês anotar o número de animais nascidos, comprados, vendidos ou mortos durante o mês. Ao início de cada mês, calcular e anotar: Total de animais do rebanho; Total de unidade-animal (UA), obtido levando-se em conta o número de animais de cada categoria vezes o valor corresponde de UA da sua categoria.

33 32 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do Uma UA corresponde a um animal adulto, com peso de 450 kg. Na prática consideram-se, para rebanhos mestiços Holandês-Zebu: crias até um ano = 0,25 UA; crias de um a dois anos = 0,5 UA; animais de dois a três anos = 0,75 UA; animais acima de três anos e adultos = 1,0 UA; reprodutores (touros)= 1,25 UA. Percentual de vacas em lactação (%VL), relativamente ao total de vacas de rebanho - % VL=VL/(VL + VS)*100. a %VL é indicativo da eficiência reprodutiva e da duração da lactação, que são dois índices frequentemente desconhecidos dos produtores. Produção de leite (litros/dia) por vaca ordenhada e total de vacas, levando-se em conta a produção de leite do mês e os respectivos números de vacas. Produção de leite (litros) obtida para cada 1,0 kg de concentrado consumido pelas vacas em lactação. Produtividade da mão-de-obra (Litros de leite produzido por trabalhador por dia de serviço), dividindo-se a produção total obtida no mês pelo número total de serviços gastos. Produtividade da terra (Litros de leite produzidos por hectare por dia - L/ha/ dia), dividindo-se a produção total de leite obtida no mês pelo número de hectares da área destinada à atividade leiteira e, em seguida, pelo número de dias do mês. Taxa de lotação das pastagens (UA/ha), dividindo-se o total de UA existente no mês, anteriormente determinado, pelo número de hectares de pastagens usadas pelo rebanho. Os indicadores produtividade da mão-de-obra e relação leite produzido/concentrado consumido são medidas úteis para avaliar o impacto dos dois maiores componentes do custo de produção de leite, que são gastos com mão-de-obra e concentrados. A produtividade da terra (L/ha/dia) e a taxa de lotação das pastagens (UA/ha) são medidas de intensificação do uso da terra. O uso da ficha Controle da produção de leite é indicado para o registro e acompanhamento da evolução da produção, por dia e mês, ao longo dos anos.

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40 CAPÍTULO 3 Avaliação de Indicadores Técnicos de Eficiência e Renda da Propriedade Leiteira José Ladeira da Costa Introdução O objetivo deste artigo é sensibilizar e estimular produtores e técnicos a adotarem medidas adequadas para o controle e avaliação dos principais indicadores técnicos do desempenho de uma propriedade leiteira. Os ganhos na produção de leite obtidos com a evolução dos índices lotação das pastagens, intervalo de partos, duração da lactação e produção por vaca ordenhada de valores típicos de sistemas extensivos (A) para sistemas melhorados (B) e mais intensivos (C) de produção são mostrados na Tabela 1. Com a evolução, foram obtidos aumentos de três a seis vezes na produção e, conseqüentemente, na receita em função do crescimento da taxa de lotação das pastagens de 1,0 para 1,5 e 2,0 vacas por hectares, combinados com reduções do intervalo de partos, de 16 para 15 e 14 meses, e com aumentos da produção por vaca ordenhada, de 6,0 para 9,0 e 12,0 litros, e da duração da lactação, de oito para nove e dez meses, respectivamente. Quanto ao saldo parcial obtido (Receita menos despesas), é afetado principalmente pelos gastos com concentrados e pela produtividade da mão-de-obra, que são os principais componentes de despesa nas propriedades leiteiras especializadas. É bom destacar que, embora o preço do leite seja uma variável importante e dependente do mercado, ganhos adicionais podem ser obtidos com o aumento da produção e a melhoria da qualidade. Para isso, são prestadas informações sobre os seguintes indicadores técnicos: 1) Taxa de lotação das pastagens; 2) Rendimento das culturas forrageiras; 3) Mortalidade das fêmeas; 4) Idade ao primeiro parto; 5) Intervalo de partos; 6) Porcentagem

41 40 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do de vacas em lactação; 7) Produção de leite por vaca ordenhada e por vaca total; 8) Relação produção de leite e consumo de concentrado; 9) Produtividade da terra; e 10) Produtividade da mão-de-obra. Em razão da facilidade de determinação, tais indicadores deveriam ser acompanhados e avaliados rotineiramente pelos produtores de leite para a elaboração de diagnósticos e identificação de restrições à melhoria da produtividade e aumento da produção e renda. Os dados da Tabela 1 indicam que aumentos da produção e produtividade e melhoria da renda, ou seja, os grandes desafios dependem exclusivamente da firme decisão do produtor de evoluir, da definição clara dos objetivos e metas e da adoção de medidas necessárias para alcançá-los. Para isso, é preciso maior dedicação do produtor a atividades típicas de gerenciamento, entre as quais se inclui o controle e avaliação dos indicadores técnicos da propriedade. Indicadores Técnicos Taxa de lotação das pastagens A taxa de lotação (TL) é uma medida da capacidade de suporte e um indicativo das condições das pastagens. A TL é expressa, usualmente, na forma de unidade-

42 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do 41 animal (UA) por hectare. Taxas de lotação inferiores a 1,0 UA/ha indicam pastagens pouco produtivas ou degradadas; TL superiores a 2,0 UA/ha são esperadas em pastagens adubadas e manejadas em pastejo rotativo, durante o período das chuvas. Uma UA corresponde a um animal adulto com peso de 450 kg. Para efeitos práticos, consideram-se, para rebanhos mestiços Holandês-Zebu: crias até um ano = 0,25 UA; crias de um a dois anos = 0,5 UA; animais de dois a três anos = 0,75 UA; animais acima de três anos e adultos = 1,0 UA; e reprodutores = 1,25. Ajustes devem ser feitos para raças de grande porte e para vacas em lactação com produções elevadas. O total de UA de uma propriedade é calculado levando-se em conta o número de animais de cada categoria. A TL é determinada dividindo-se o total de UA do rebanho pela área de pastagens da propriedade. Opcionalmente, a TL pode ser expressa em vacas por hectare, especialmente para pastagens exploradas intensivamente com vacas em lactação. Rendimento das culturas forrageiras O rendimento das culturas forrageiras deve ser avaliado a cada corte ou colheita e, na medida do possível, expresso em termos de produção de matéria seca (t MS/ ha). Os ganhos obtidos com a melhoria da produtividade das lavouras forrageiras são mostrados nos exemplos a seguir: Cana-de-açúcar (Tabela 2) Considerando: rebanho de 40 vacas, consumo de cana de 25 kg/vaca/dia e período de suplementação de 180 dias, serão necessários kg de cana por dia ou 180 toneladas no total. Em função da produtividade esperada (45 a 120 t/ha), a área total do canavial poderá variar de 1,5 a 4,0 ha; em conseqüência, os kg/dia de cana necessários para suplementar as 40 vacas serão obtidos em áreas de 83 a 222 m 2, com evidentes benefícios da produção intensiva. Milho e sorgo para silagem (Tabela 3) Avaliações simples, como o tempo gasto na colheita de uma carreta e a distância percorrida, possibilitam o produtor obter estimativas do rendimento da lavoura, ou seja, uma medida da eficiência do uso da terra, e dos gastos com as operações de preparo do solo, plantio, tratos culturais e colheita. A obtenção de rendimentos elevados das culturas forrageiras resulta em maior eficiência do uso da terra, da mão-de-obra e das máquinas e equipamentos em-

43 42 Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar do pregados no plantio e colheita, além da redução nos custos de produção, seja cana-de-açúcar, milho ou sorgo para silagem. Ganhos adicionais na produção de leite, crescimento e peso dos animais são esperados também em função da melhor qualidade da forragem de lavouras mais produtivas, com menor necessidade de concentrados para suplementação do rebanho. A meta do produtor, portanto, deve ser a obtenção de rendimentos elevados em forragem de boa qualidade. Para isso, tecnologias intensivas de produção de forrageiras para corte ou ensilagem devem ser aplicadas nas áreas com maior capacidade de uso do solo, caracterizadas pelo relevo favorável à mecanização, solos férteis, e com possibilidades de irrigação, adotando práticas que evitem a degradação do solo. Mortalidade das fêmeas O período de aleitamento é a fase de maior risco de morte na criação das bezerras e deve merecer grande atenção do produtor. A ingestão adequada de colostro pelo

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