EQUOTER APIA COMO TR ATAMENTO ALTERNATIVO PAR A PACIENTES COM SEQÜELAS NEUROLÓGICAS

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1 ORIGINAL EQUOTER APIA COMO TR ATAMENTO ALTERNATIVO PAR A PACIENTES COM SEQÜELAS NEUROLÓGICAS EQUOTHER APY AS AN ALTERNATIVE TREATMENT FOR PATIENTS WITH NEUROLOGICAL SEQUELS Gabriela Faleiros Liporoni 1 Ana Paula Rocha de Oliveira 2 1 Graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade de Franca. 2 Fisioterapeuta. Profª Mestranda da Universidade de Franca. RESUMO: a Equoterapia é o processo de reabilitação de pessoas com necessidades especiais, que utiliza o cavalo como meio terapêutico. Na equoterapia, o cavalo atua como agente cinesioterapêutico, facilitador do processo ensino-aprendizagem e de inserção ou reinserção social. Durante a terapia, é exigida a participação do corpo inteiro do paciente, contribuindo, assim, para seu desenvolvimento global. Quando o cavalo se desloca ao passo, ocorre o movimento tridimensional de seu dorso, portanto, há deslocamentos segundo os três eixos de movimento. Tais movimentos são transmitidos ao paciente pelo contato de seu corpo com o do animal, gerando movimentos mais complexos de rotação e translação. As conseqüentes informações proprioceptivas, ativadas no corpo do paciente, são interpretadas por seus órgãos sensoriais de equilíbrio e postura exigindo novos ajustes posturais, para a sua manutenção sobre o cavalo. Dessa forma, pacientes com seqüelas neurológicas podem se beneficiar de terapias alternativas como a equoterapia. Esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a utilização da equoterapia em indivíduos com seqüelas neurológicas, com o intuito de auxiliar na reabilitação desses pacientes. Para isso, foram utilizados materiais de diversas bibliotecas publicas e privadas, além de artigos referentes ao tema e materiais disponíveis na Internet. Palavras-chave: lesão neurológica; equoterapia; controle motor. ABSTRACT: equotherapy is a process of rehabilitation for people with special needs which uses a therapeutic horse. In Equotherapy, the horse acts as therapeutic kinesis. It is a facilitating agent in the teaching-learning process and insertion or social interaction. During the therapy, the participation of the patient s entire body is required, thus contributing to its complete development. When the horse moves, the three-dimensional movement of its back occurs; therefore, it performs displacements according to three axles of movement. Such movements are transmitted to the patient through the contact of his body with that of the animal, which generates more complex rotation and translation movements. The consequent proprioceptive information activated in the patient s body is interpreted by its sensorial agencies of balance and position, thus requiring new postural adjustments for maintenance on the horse s back. In this way, patients with neurological sequels can benefit from alternative therapies such as the equotherapy. This study aimed at reviewing the literature on the use of the equoterapy in individuals with neurological sequels with the purpose of assisting in the physical therapy for these patients. To that end, materials from various libraries, public and private, have been used in addition to reference articles on the subject and materials available on the Internet. Key words: neurological injury; equotherapy; motor control. 2 1

2 INTRODUÇÃO Considerando-se que 10% da população humana é portadora de algum tipo de necessidade especial, é preciso que as pessoas dedicadas à profissão terapêutica lancem mão de todos os recursos disponíveis ao atendimento desta grande incidência (FRAZÃO, 2001). A cinesioterapia é essencial a estes pacientes com seqüelas neurológicas, e associadas a esta, esses pacientes podem se beneficiar de terapias alternativas como a equoterapia. Ao eleger uma forma de tratamento para os pacientes neurológicos é importante que lembremos que a maior parte de sua reabilitação depende de sua própria motivação em relação à proposta terapêutica que lhe será oferecida. A terapia utilizando cavalo pode ser considerada como um conjunto de técnicas reeducativas, que agem para superar danos sensoriais, motores, cognitivos e comportamentais, através de uma atividade lúdicodesportiva, oferecendo todas as condições julgadas importantes ao tratamento destes pacientes (FRAZÃO, 2001). A Equoterapia não é uma descoberta recente como recurso terapêutico. Nos tempos de Hipócrates ( AC) já era utilizada para prevenção da insônia, entre outros males, e na recuperação de militares acidentados na guerra. Asclepíades de Prússia ( a.c.) aconselhava a equitação como tratamento para epilepsia em diversos casos de paralisia. Novas referências à equoterapia só voltaram a surgir no século XVI. Goethe a considerava benéfica na distensão da sua coluna vertebral, em razão das oscilações a que era submetido o cavaleiro. Depois de um novo período de indiferença e pouca consideração pelo emprego terapêutico, logo após a I Guerra Mundial o cavalo voltou a ser lembrado. Os primeiros a utilizá-los foram os escandinavos e os resultados obtidos estimularam o nascimento de outros centros na Alemanha, França e Inglaterra (FRAZÃO, 2001). Um exemplo clássico da época moderna é o da amazona Liz Hartel, acometida de poliomielite na idade infantil e que, não obstante a seqüela, conseguiu ganhar a medalha de prata em adestramento nas Olimpíadas de 1952 e Este feito despertou profissionais de saúde para este recurso. Em 1954 surgia na Noruega a primeira equipe interdisciplinar, formada por uma fisioterapeuta e seu noivo, psicólogo e instrutor de equitação. No Brasil, este recurso terapêutico começou a ser valorizado em 1989, na Granja do Torto, em Brasília (até hoje sede da ANDE Associação Nacional de Equoterapia) não por coincidência a residência do então presidente João Batista Figueiredo, um militar da Cavalaria. Atualmente, a modalidade é adotada em pelo menos 30 países e já existem planos para a inclusão da equitação terapêutica como uma das modalidades esportivas dos Jogos Paraolímpicos de 2004 (ANDE, 2004). Em relação ao cavalo e ao ambiente, é importante que o terapeuta os conheça e aos estímulos que eles oferecem, os movimentos do cavalo e seus tipos de andaduras, quando se está montado em sela ou em mantas ou estando em decúbitos ventral ou dorsal. Devem-se considerar todas estas variantes ao se percorrer os diversos tipos de terreno que podem ser utilizados pela equoterapia, dependendo do que pode ser visto como estímulos úteis ao praticante (CIRILLO, 1998). A EQUOTERAPIA A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar nas áreas de Saúde, Educação e Equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência física e/ou mental ou que têm necessidades especiais (GREVE; CASALIS; BARROS FILHO, 2001). Ela já é utilizada há mais de 30 anos na Europa e Estados Unidos. No Brasil vem sendo desenvolvida desde 1989 (BOTELHO, 1997) e tem sido descrita a sua eficácia e benefícios (ANDE, 2000). A Equoterapia permite ao terapeuta interagir em múltiplos sistemas orgânicos, oferecendo uma oportunidade ímpar para atingi-los num ambiente que pode enriquecer o movimento durante o seu desenvolvimento. No dorso do cavalo consegue-se tratar a musculatura corporal global de forma natural, modulando o tônus, melhorando a postura, o equilíbrio, o ritmo, a co- 22

3 ordenação, realizando alongamentos e possibilitando maior integração em atividades sociais. A Equoterapia torna o portador de necessidades especiais menos dependente, traz benefícios para o corpo e para a mente, melhora o equilíbrio estático e dinâmico e aprimora a coordenação motora. Os efeitos psicológicos decorrentes desse método engrandecem a terapia (ANDE, 2000). O cavalo pode movimentar-se de três modos: ao passo, ao trote e ao galope. Nessas diferentes andaduras, o cavalo não move os membros da mesma maneira, sendo que os movimentos do dorso são diferentes e os do praticante serão adaptados a qualquer movimento. Na realidade, ainda parado, um cavalo raramente está totalmente imóvel. Ele troca a pata de apoio, desloca a cabeça para olhar à esquerda ou à direita, abaixa e alonga o pescoço. Todas essas modificações de atitudes impõem ao praticante um ajuste no seu comportamento muscular a fim de responder aos desequilíbrios provocados por esses movimentos (WICKERT, 1999). O trote e o galope são andaduras saltadas. Isto quer dizer que entre um lance e outro, seja de trote ou galope, o cavalo executa um salto, existindo um tempo de sustentação em que ele não toca seus membros no solo. Em conseqüência disso, seu esforço é maior, seus movimentos mais rápidos e mais bruscos, e quando ele retorna ao solo, exige do praticante mais força para se segurar e para acompanhar os movimentos do animal (CIRILLO, 1998). Por isso, essas andaduras só podem ser usadas em equoterapia, com praticantes em estágio mais avançado. O passo, por suas características, é a andadura básica da equitação e é com esta andadura que a grande maioria dos trabalhos de equoterapia são executados. É uma andadura rolada ou marchada; existindo um ou mais membros em contato com o solo; possui ritmo e cadência a quatro tempos; é simétrica, uma vez que os movimentos produzidos de um lado do animal se reproduzem de forma igual e simétrica do outro lado, em relação ao seu eixo longitudinal. É a andadura mais lenta, por isso as reações que ela produz são mais lentas e fracas, resultando em menores reações sobre o praticante e mais duradouras. Apesar da pouca tensão muscular solicitada por esta andadura, a quantidade de repetições torna o exercício bastante intenso (CIRILLO, 1998; WICKERT, 1999). Dessa forma, não é recomendado que uma sessão dure mais de 30 minutos. O cavalo oferece, ainda, movimentos de inclinações laterais de tronco para a transferência de peso, rotações para dissociação de cinturas e movimentações de báscula anterior e posterior da pelve pela movimentação de flexão e extensão do tronco. Simultaneamente, acontecem movimentos de aproximadamente 5 cm para cima e para baixo, para frente e para trás, para a direita e para a esquerda, giros de 8º para um lado e para o outro (torções). Todas as combinações destes movimentos são utilizadas ao longo do tempo da sessão. Este é o movimento tridimensional e multidirecional proporcionado pela andadura do cavalo ao passo, que é transmitido ao praticante a partir de seu contato pela cintura pélvica (DURAN, 1999). Foi verificado através de pesquisas, que estas oscilações ocorrem nos mesmos planos de movimento humano e são interpretados como movimentos fisiológicos, similares ao da marcha humana, pelos canais semi-circulares do aparelho vestibular. Além da mecânica descrita, podemos aproveitar as influências para integração sensorial e ao esquema corporal, originados pela sensibilidade superficial (tato, pressão, temperatura) e pela profunda (discriminativa e vibratória), além da sensibilidade proprioceptiva e a identificação visual e olfativa que o movimento do animal e o ambiente provocam (MARCHIZELI, 2000). A equoterapia, por meio do movimento tridimensional do dorso do cavalo, da sinérgica ação da musculatura agonista e antagonista, paralelamente aos efeitos neurofisiológicos e da específica avaliação fisioterapêutica e vestibular completa, irá resgatar o mecanismo do reflexo postural global, abolido após a lesão do Sistema Nervoso (SN), impedindo-o de movimentar e realizar atividades complexas, mantendo a postura e o equilíbrio. Tomando como base que o tratamento ofere- 2 3

4 ce muito alinhamento postural e posicionamento, o fisioterapeuta busca, basicamente, a estimulação do equilíbrio e a modulação do tônus muscular, o ganho sensorial e motor e uma maior independência ao praticante, estimulando-o como participador da terapia (MORELLI et al., 2001). FISIOTERAPIA APLICADA A EQUOTERAPIA A atuação da fisioterapia se dá sobre o quadro clínico da patologia apresentada pelo praticante indicado para o tratamento (BRACCIALLI, 1998). De acordo com Ande (2000), dentre muitos, podem ser destacados os seguintes benefícios: - melhora o equilíbrio e a postura, através da estimulação de reações de endireitamento e de proteção; - desenvolve a coordenação de movimentos entre tronco, membros e visão; - estimula a sensibilidade tátil, visual, auditiva e olfativa pelo ambiente e pela atividade com o cavalo; - oferece sensações de ritmo; - desenvolve a modulação do tônus muscular e estimula a força muscular; - desenvolve a coordenação motora fina; - promove a organização e a consciência corporal; - aumenta a auto-estima, facilitando a integração social; - estimula o bom funcionamento dos órgãos internos; - aumenta a capacidade ventilatória e a conscientização da respiração; - melhora a memória, concentração e seqüência de ações; - motiva o aprendizado, encorajando o uso da linguagem; - ajuda a superar fobias, como a de altura e a de animais; - estimula a afetividade pelo contato com o animal; - aumenta a capacidade de independência e de decisões; - ensina a importância de regras como a segurança e a disciplina; - promove a sensação de bem-estar, motivando a continuidade do tratamento. O cavalo oferece uma diversidade de movimentos que podem ser aproveitados enquanto se está sobre o seu dorso. Entretanto deve-se observar que há limites relativos à patologia do praticante que devem ser respeitados. Como exemplo, podemos ressaltar: - quadros inflamatórios e infecciosos; - cifoses graves e escolioses acima de 40 graus (evitar posturas verticais); - luxação e subluxação de quadril; - extensão cruzada de membros inferiores e espasticidade sem mobilidade; - crises convulsivas; - obesidade (risco à segurança, maior quando associada a hipotonia); - alergia ao pêlo do cavalo; - medo excessivo; - problemas comportamentais do praticante que coloquem em risco sua segurança própria ou a da equipe. SUGESTÕES DE TRATAMENTO Espasticidade Como a lesão ocorre no SNC, há desequilíbrio entre o sistema inibidor dos movimentos reflexos e o facilitador, a atividade alfamotora do fuso muscular fica potencializada e o sistema gama fica hiperativo (GUYTON, 1993). O praticante apresenta-se com os seus reflexos exacerbados e os seus membros permanecem em flexão ou extensão, e seus movimentos são rígidos. O tratamento deve evitar situações de medo e frio, por aumentarem o tônus muscular. É importante que se ofereça uma base estável (um cavalo que propicie esta superfície em sua andadura) e que se iniba seus movimentos, associados com manipulações em rotações através da dissociação de cinturas escapular e pélvica, oferecendo-se uma boa estabilização na pelve. É importante também que se incentive a execução de movimentos seletivos com o máximo de simetria (ANDE, 2000). 24

5 Hipotonia Devido à redução da prontidão para a ação encontrada nos músculos, as alterações posturais podem ocorrer conforme a ação da gravidade e também pela possibilidade de o praticante apresentar instabilidade articular. Seu programa de tratamento deve incluir atividades com trabalho ativo contra a ação da gravidade, havendo casos em que já pode ser suficiente o praticante conseguir manter seu tronco em ortostatismo (ANDE, 2000). É preferível que o trabalho seja executado em superfície instável, de modo controlado e orientado pelo fisioterapeuta, dentro do que pode ser bem assimilado pelo praticante. Plegia ou paresia Seu tratamento segue os princípios da teoria da plasticidade do SN, no qual as células que sobreviveram à lesão criem novos engramas para executar as tarefas das células lesadas (ROWLAND, 1997). Devido à tendência que este praticante tem de utilizar somente o lado sadio, ocorre a diminuição das sensações e consciência e a conseqüente negligência do lado acometido. Deve-se orientar e estimular o praticante a trabalhar o segmento lesado a partir da repetição de manobras passivas e ativas que lhe sejam possíveis de realizar. O tratamento visa descarregar o peso do praticante sobre o lado plégico ou parético, sempre que for montar ou apear, bem como nas demais atividades da sessão. Com o praticante montado, já ocorre estimulação bilateral na pelve, pela transferência de peso que são causadas pelas inclinações laterais e rotações provocadas pela andadura do cavalo. É comum o praticante apresentar quadro de espasticidade com padrão flexor dos membros superiores. Podem-se executar as manobras em diagonal (CHAGAS, 2000) e usar os estribos para se realizar a transferência de peso e também para sensibilizar os membros inferiores e lhes dar noção de simetria. Déficit de equilíbrio De acordo com Ande (2000) deve-se estimular o sistema vestibular e o cerebelo com diversos graus de dificuldade a serem vencidos e ultrapassados pelo praticante, desde trajetos fixos a tortuosos e mudança progressiva de terreno. É interessante que se aproveitem os ganhos com o controle do equilíbrio nas sessões de outras formas de terapia, para que não haja interrupção dos benefícios alcançados. Incoordenação motora Além de todos os movimentos de ajustes posturais, alternância de movimentos com os braços e dissociações de cinturas que são exigidos para se permanecer montado e que devem acontecer em seqüência, já estimulando toda a coordenação motora grossa, ainda se pode estimular o praticante de várias outras maneiras, de acordo com a criatividade. Pode-se tocar no animal, pegar alguns pêlos com movimentos de pinça com uma mão e passá-los para outra mão; apanhar objetos enquanto está montado, com ou sem movimentos do cavalo; estimular sua motricidade fina, trabalhando com rédeas, por exemplo, ou escovar o cavalo com movimentos de grandes e pequenas amplitudes (ANDE, 2000). Falta de orientação espaço-temporal Primeiramente, é importante que o praticante perceba que está no ambiente do cavalo, próximo ao animal, tocando-o e, também, montando nele, parado ou em movimento. Devemos facilitar-lhe a compreensão de que o animal é vivo e que tem movimentos interessantes de serem aproveitados. Com o praticante montado, pode-se passar com o cavalo desenhando trajetos com formas conhecidas pelo praticante, como círculos e quadrados. Segundo a Ande (2000), pode-se passar em trajetos sinuosos, desviando de árvores, ir para direita e à esquerda, atingir tal ponto localizado adiante e retornar ao ponto de partida, por exemplo, avaliando-se o tempo gasto para percorrer tal trajeto. Trabalhar lateralidade com os próprios segmentos do corpo do praticante, com objetos, passando-os de um lado para outro, aproveitar a presença de outros cavalos por perto, plantas, em um dos lados. Fazer deslocamentos beirando cercas, sempre aproveitando o ambiente. Alterações posturais No tratamento das alterações posturais, pode- 2 5

6 mos ter como objetivo oferecer situações de ortostatismo de tronco, para se buscar a estimulação mais correta do equilíbrio, a conscientização e correção postural, ou melhor, funcionamento visceral. Pode-se ainda, adotar posturas em decúbitos, com o objetivo de se estimular a integração sensorial e o relaxamento, enfatizando a conscientização da ventilação pulmonar assim como do esquema corporal. Outra maneira de se estimular correções de posturas pélvicas é a partir da escolha dos cavalos. Um cavalo com a frente mais alta tende a inclinar a pelve do praticante para trás, ele tem que forçála à frente para não cair, enquanto que um cavalo com a frente mais baixa estimula que o praticante force a pelve em retroversão. Situações semelhantes a estas descritas ocorrem com o cavalo em aclive e declive, respectivamente. A mobilização das estruturas pélvicas também pode ser feita pela aceleração e desaceleração do animal. Ao se diminuir ou parar o movimento do cavalo, o praticante tenderá a tentar cessar o deslocamento do seu tronco com a retroversão de pelve. Atitude muscular contrária acontecerá no movimento de início ou aceleração da marcha do cavalo. Estas mobilizações, mesmo que de forma passiva, diminuem os efeitos da rigidez articular e do efeito de acomodação dos músculos das regiões envolvidas (ANDE, 2000). Relaxamento O relaxamento é bem indicado para o início dos trabalhos de correção postural a partir da conscientização corporal que ele proporciona. Ele deve ser buscado em grande parte das situações na equoterapia com segurança e conforto. Existem alguns meios para se facilitar que o praticante atinja essa situação. Ele pode ser realizado em decúbito ventral ou dorsal estando sobre a garupa do cavalo, sempre em ambiente calmo (CHAGAS, 2000). Estereotipias O que ocorre é um ritualismo motor, há repetição de movimentos nas mãos e/ou na face do praticante, como o gesto de lavar as mãos, ou colocá-las na boca. Nestes momentos, podem-se criar situações que estimulem o praticante a manter sua face voltada para uma direção que lhe seja interessante, ou situação que ocupe suas mãos enquanto montado, como segurar na alça da sela, provocando-se instabilidade pela retirada dos estribos ou pela alternância de andaduras do cavalo, por exemplo (CHAGAS, 2000). Movimentos coréicos e atetósicos Para o tratamento da coréia, deve-se oferecer boa base de apoio, fixando o ponto-chave da cintura pélvica e proporcionar relaxamento e reconhecimento do corpo. A atetose requer uma estimulação gradual por trabalhos simétricos com movimentos pequenos e lentos. De acordo com Ande (2000), o praticante deve receber estabilização no ponto-chave da cintura pélvica e montar em superfície estável (conforme estiver o estado do seu tônus muscular). Em ambos os casos, a fixação na base da coluna serve para permitir que o praticante se organize a seu tempo e dentro de suas possibilidades a partir desta base mais estável. Defensividade tátil É uma alteração sensorial que induz a reações adversas, físicas ou emocionais, a qualquer tipo de toque. A abordagem ao praticante deve ser precedida de aviso do que se vai fazer, evitando estímulos desnecessários ou toque sem utilidade terapêutica. Deve-se estimular o toque em texturas variadas, no pêlo, nos segmentos e nas crinas do cavalo, por exemplo (ANDE, 2000). O trabalho deve abranger posturas que visem à estimulação das regiões ventrais do praticante aproximando-lhe do animal e tocando-lhe com o corpo. Ataxia Em seu tratamento, busca-se o trabalho mais participativo do praticante em atividades que lhe sejam solicitadas, estando montado em cavalo que ofereça superfície estável e com um bom apoio de fixação no ponto-chave de sua cintura pélvica (ANDE, 2000). Deficiência mental Há limitações em suas capacidades intelectuais e possuem outros fatores que estão associados, 26

7 como déficit na habilidade motora, na percepção, na linguagem e no seu controle comportamental (DIAMENT; CYPEL, 1996). Nestes casos, podese trabalhar a coordenação motora e a integração sensorial com jogos e brincadeiras sobre o cavalo com estimulação da comunicação, estabelecimento de regras e limites, a partir dos cuidados com o próprio cavalo, seja no picadeiro ou nas baias, entre outras criatividades a serem empregadas. DISCUSSÃO Segundo Sá (1999) as dificuldades nas aquisições em decorrência da lesão podem ser amenizadas, pois, o SN mesmo lesado é uma estrutura plástica e responsiva à estimulação ambiental. Portanto, devemos buscar a estimulação apropriada para melhor proporcionar a reorganização deste sistema. Diversos estudos realizados mostram os benefícios da equoterapia em diferentes patologias neurológicas. Robacher et al. (2003) analisaram os benefícios da equoterapia na marcha de pacientes portadores de Paralisia Cerebral. Estes autores observaram melhora no comprimento dos passos e menor tempo para percorrer distâncias estabelecidas após tratamento equoterápico. Estudos realizados com autistas (FREIRE, 1999) e suas alterações afetivo-comportamentais, com deficientes visuais (TEIXEIRA, 1999; SILVA, 1999), com crianças com distúrbios da aprendizagem e do comportamento (ZENKER, 1999), e com lesados medulares (ROSA, 1999) mostraram os benefícios da equoterapia nas aquisições sensóriomotoras, na flexibilidade e controle de tronco, no aprendizado, na conscientização corporal e na melhora comportamental. Pacchiele (1999) demonstrou a eficácia da equoterapia em pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) no equilíbrio e na marcha, na adequação da postura, na conscientização do membro lesado e na modulação do tônus muscular. Em outro estudo, Alves et al., (2003) verificaram a influência da equoterapia no alinhamento do tronco na postura sentada de pacientes com paralisia cerebral. Podemos, através desses estudos, mostrar que a equoterapia incrementa o controle motor nas atividades funcionais estáticas e dinâmicas e os ganhos são acompanhados de modulação do tônus muscular, melhora da força muscular, do controle de tronco, do equilíbrio, da coordenação motora, precisão nos movimentos voluntários e, conseqüentemente, maior independência funcional dos praticantes. Esses progressos são obtidos através dos movimentos tridimensionais e das inflexões laterais provocadas pelo cavalo que potencializa a circuitaria sináptica envolvida na motricidade voluntária, evocando maior controle motor e que são retidos pelo processo de aprendizado motor que é dependente da própria execução do movimento, através de pistas sensoriais e do repertório reflexo postural básico, da repetição e da plasticidade cerebral que está presente no indivíduo. Este último baseado na plasticidade do homúnculo sensorial e das hipóteses da existência de células nervosas quiescentes que podem assumir a função quando esta é perdida ou ineficaz (KANDEL; SCHWARTZ; JESSELL, 1997). CONCLUSÃO Está comprovado que a equoterapia é uma proposta alternativa eficaz, uma vez que auxilia na aquisição de padrões essenciais do desenvolvimento, preparando o paciente para uma atividade motora subseqüente mais complexa, ampliando a sua socialização dando condições para que possam desenvolver simultaneamente outras habilidades que estão internamente relacionadas com o desenvolvimento da capacidade motora global. REFERÊNCIAS ALVES, C. N.; PETTENUZZO, T. S. A.; KLIMIUK, B. R.; SANTOS, R. V. Equoterapia e o alinhamento do tronco na postura sentada do paralisado cerebral. Revista Equoterapia, v. 7, p. 5-10, ANDE Associação Nacional de Equoterapia. História da equoterapia no mundo. Brasília: ANDE, ANDE Associação Nacional de Equoterapia. História da equoterapia no mundo. Brasília: ANDE,

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9 ZENKER M. R. Benefícios da equoterapia nos distúrbios de aprendizagem e comportamento. CONGRESSO BRASILEIRO DE EQUOTERAPIA. Associação Nacional de equoterapia ANDE-BRASIL. Brasília, 18 a 20 de novembro p ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Setor de Neurologia Universidade de Franca (UNIFRAN). Endereço para correspondência: Av. Armando Salles de Oliveira, 201, Parque Universitário Franca SP. Telefone: (16) anaproliveira@aol.com 2 9

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