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1 INTRODUÇÃO A presente obra integra o segundo volume da coleção Metageografia, fruto de uma construção lenta e coletiva realizada pelos pesquisadores do GESP Grupo de Geografia Urbana Crítica Radical a partir de uma fundamentação teórico-metodológica orientada pela perspectiva marxista-lefebvriana; uma obra que se abre para o diálogo com pesquisadores de outras áreas do conhecimento. Essa orientação de método que é também uma visão social, política e filosófica do mundo propõe-nos a imensa tarefa e o desafio teórico de elucidar a realidade social concreta que vivemos, sendo que de tal desafio emerge a noção central de produção do espaço, igualmente presente nos textos aqui reunidos. A produção do espaço se coloca como uma noção estratégica para nossa compreensão do mundo, pois ela potencializa a reflexão sobre a práxis, sobre os múltiplos e contraditórios processos e relações sociais que estão em transformação constante e que se reproduzem espacialmente, revelando, portanto, os próprios fundamentos da reprodução da sociedade em sua concretude (que abriga também as ideologias, as representações). A análise da produção do espaço permite desabsolutizar aquilo que aparece como o novo absoluto os novos espaços, as novas práticas, as novas representações, dialetizando as persistências/continuidades no seio das transformações e justapondo o velho, modificado parcialmente, no movimento simultâneo da constituição do novo. A metrópole como momento necessário da acumulação do capital aparece, nessa dialetização do novo, como uma superação a um só tempo real-prática e teórica do sentido da urbanização e da produção do espaço urbano, entendidos, na maioria das vezes, como simples resultantes do desenvolvimento econômico nas cidades das atividades econômicas concentradas nas metrópoles e da construção complementar

2 a c i d a d e c o m o n e g ó c i o de um espaço residencial para abrigar a força de trabalho industrial, por exemplo, ou da produção de espaços ligados a atividades comerciais e de serviços resultantes do crescimento urbano. O que se coloca no entendimento do urbano como negócio é uma dimensão nova que não deixa de repor, de modos distintos, elementos pretéritos da urbanização do papel cada vez mais intenso da própria produção do espaço, da cidade e do urbano para a reprodução da acumulação capitalista. A noção de urbano como negócio que atravessa de diferentes modos todos os capítulos deste livro procura evidenciar uma mudança de sentido, ou melhor, pretende esclarecer o sentido contemporâneo hegemônico assumido pela cidade e pelo urbano: reproduzir não mais as condições necessárias para a acumulação do capital no espaço urbano, mas reproduzir diretamente o capital por meio da produção do espaço urbano. Essa compreensão e distinção serão importantes no debate de muitas questões analisadas pelos autores, entre as quais: a revisão e atualização do tratamento teórico sobre o tema; a produção contemporânea do espaço urbano e da própria cidade no movimento de mundialização financeira; as transformações no setor imobiliário e na propriedade privada do solo; as novas particularidades do processo de valorização do espaço; as novas políticas de espaço e de planejamento urbano estatista articuladas à reprodução capitalista; as novas fronteiras de acumulação representadas pela narcoeconomia e pelo turismo, entre muitas outras questões. Com efeito, a reflexão sobre a produção do espaço possui exigências teóricas trazidas pelo próprio movimento de reprodução da realidade, de modo que os capítulos apontam as múltiplas configurações e modalidades através das quais a cidade vai sendo produzida predominantemente sob o desígnio da produção e da reprodução do espaço como uma mercadoria possuidora de valor que se valoriza, e que, nesse processo, vai intensificando a sobreposição da lógica do valor de troca ao uso improdutivo do espaço para a vida cotidiana. Em outras palavras, os textos podem ser entendidos, no seu conjunto, como momentos-processos que apontam a realização da totalização socioespacial urbana pela e para a lógica da acumulação econômica capitalista, o que não ocorre sem crises, conflitos e resistências. Nesse caminho de entendimento do urbano como negócio, a metrópole e os espaços metropolitanos se impõem como mediação central. A centralidade da metrópole para a reprodução capitalista vai além da concentração das infraestruturas, do mercado, da força de trabalho, das bases técnicas da produção, embora não prescinda delas. No atual contexto da mundialização financeira, a economia e o capital industrial são postos a serviço da circulação financeira, estabelecendo uma mudança de qualidade na economia, no trabalho e na urbanização. Trata-se de um processo no qual as mais-valias passam a articular diversas escalas (do lugar ao mundial), ganhando novos circuitos de produção e realização e canalizando vultosos investimentos financeiros para a produção constante do espaço, o que se expressa nas atividades das grandes empreiteiras e na produção imobiliária. O espaço-tempo das metrópoles permite, com 8

3 i n t r o d u ç ã o seu ritmo intenso e veloz, acelerar a realização das mais-valias mundiais (e também locais, regionais, nacionais) na produção, destruição e reprodução constante de espaços, o que tende a garantir, pelo menos momentaneamente, a superação das crises de acumulação e desvalorização dos capitais em outros espaços, cidades, países e regiões. Destarte, o espaço da metrópole e sua reprodução vêm sendo absorvidos cada vez mais pela produção formal dos agentes econômicos e políticos hegemônicos, que reúne diferentes frações do capital produtivo, financeiro, comercial, com predomínio das finanças num movimento que eleva o espaço a capital produtivo e a urbanização a força produtiva. Com isso, consolida-se e estende-se ao espaço o caráter abstrato (porque quantificável e alienado das diferenças e das qualidades) do valor a partir da mercadoria e da propriedade privada do solo. As contradições produzidas no plano da reprodução capitalista não podem mais ser pensadas de modo separado das contradições que são produzidas por essa reprodução econômica no plano espacial, visto que atualmente a produção do espaço vem desempenhando um papel essencial para a continuidade do desenvolvimento do modo de produção capitalista, como atestam os capítulos deste livro. É possível falar numa dinâmica espacial nova do capitalismo contemporâneo que possui origem na reestruturação produtiva e que foi estabelecendo, nas últimas décadas, um novo regime de acumulação: o financeiro. Do ponto de vista geográfico, as implicações produzidas por esse novo regime financeiro mundializado de acumulação aportam uma série de novas mediações espaciais para sua compreensão, sinalizando a produção de um fenômeno de outra natureza. As transformações nas cidades trazem novas articulações escalares entre os agentes e processos envolvidos, de modo que a mundialidade perpassa o lugar, trazendo um desencontro e muitos conflitos entre a escala da vida cotidiana contraposta à escala da acumulação econômica mundializada que move os negócios urbanos. Assim, parece ser na escala urbana e metropolitana que a reprodução do espaço ganha maior densidade, trazendo novas formas e conteúdos à metrópole, os quais se colocam como condição da financeirização enquanto processo de flexibilização necessária da imobilidade e fixidez da propriedade privada do solo. Portanto, é na metrópole que são desenvolvidos novos mecanismos, estratégias e instrumentos financeiros de produção do espaço, articulados às ações do setor imobiliário que se financeiriza, amplia-se e torna-se crítico, pois produz, nesse mesmo movimento, novas barreiras, novos obstáculos, novas contradições desdobradas do processo de valorização do espaço, da propriedade privada do solo e da raridade do espaço. O urbano como negócio não prescinde da atuação do Estado para sua realização, muito pelo contrário, a valorização do espaço requer como condição sine qua non a ação estatista para a garantia e a legitimação dos pretensos direitos do capital. Tais direitos envolvem a criação de uma legalidade nova que nega as bases legais constituídas: é o que ocorre quando o patrimônio cultural na metrópole torna-se um 9

4 a c i d a d e c o m o n e g ó c i o negócio, ou melhor, quando se cria a possibilidade de que o patrimônio arquitetônico, histórico, artístico e cultural seja incorporado ao valor de troca e que seja ajustado para que não interrompa como no caso dos tombamentos os processos de valorização do espaço urbano. Se o uso popular produz o patrimônio na contramão dos interesses corporativos em torno da valorização do espaço, o Estado cria mecanismos para reduzir os conteúdos desse lugar à lógica do homogêneo, empreendendo políticas de patrimônio como políticas de espaço que reinserem tais espaços desajustados no processo de valorização das áreas de maior centralidade econômica da metrópole. As dinâmicas de reestruturação urbana operacionalizadas por políticas de planejamento, a exemplo das Operações Urbanas, ou as políticas governamentais como o programa Minha Casa Minha Vida, evidenciam, ao mesmo tempo, a abertura de novos negócios pelo movimento de expansão da base social de consumo em momentos de crise e as novas estratégias de reprodução do capital no espaço baseadas na valorização fundiária, imobiliária e estatista que realizam a privatização tendencialmente completa da política urbana, realçando o papel do Estado como coordenador do processo de produção do urbano como negócio lucrativo. Na governança urbana, a dimensão política do governo se esvai na ideologia da gestão urbana, que se funde e se confunde com a administração empresarial/lucrativa da cidade e estabelece novos ordenamentos, regulamentações, além de institucionalizar processos de expulsão de moradores e a segregação socioespacial como norma e sentido das ações de uma administração público-privada da cidade. Em certos contextos, como os das metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro, a governança e o planejamento urbanos ainda disputam investimentos mundiais, levando à máxima expressão a ideologia da cidade competitiva. A esses processos de planejamento urbano estatista ligados à realização de políticas de espaço, que se articulam à financeirização e à produção imobiliária, alia-se a atividade econômica do turismo urbano como nova fronteira da mercantilização e do consumo do espaço. A espetacularização e os simulacros envolvidos na produção do espaço turístico na cidade potencializam a noção do urbano como negócio, e mesmo promovem a metrópole de São Paulo como cidade dos negócios, haja vista que o turismo de negócios movimenta o setor e possui grande expressão em São Paulo. O urbano como negócio reproduz, por meio da atividade do turismo, a cidade dos negócios como produto turístico das feiras, compras, congressos etc., em que a produção do espaço turístico realiza-se como ponta de lança para a reprodução capitalista da cidade, sendo álibi para os processos de renovação/revitalização urbana que inauguram novas possibilidades de acumulação por meio da destruição/reconstrução dos espaços urbanos, sobretudo do centro, embora não exclusivamente. Por sua vez, o mercado global de drogas criminalizadas também aparece como a face ilegal da economia capitalista, apesar de estar completamente articulado aos processos de mundialização, financeirização e territorialização capitalistas. De fato, o narcotráfico e a lavagem de dinheiro por meio de instituições bancárias e transa- 10

5 i n t r o d u ç ã o ções financeiras e imobiliárias constituem um lucrativo setor econômico, que possui uma organização complexa desde a produção das drogas até sua distribuição e comercialização, envolvendo a produção do espaço seja nos espaços agrários onde são produzidas, nas favelas onde são distribuídas e armazenadas e nos bairros de classe média e alta onde são, em grande medida, consumidas. A economia movimentada pelas drogas promove uma integração contraditória e violenta entre o legal e o ilegal, sendo o cotidiano de cidades como o Rio de Janeiro marcado pelas disputas entre facções criminosas entre si (captação de novos mercados) e com o Estado que, através da militarização do combate às drogas, promove inúmeras violações aos direitos humanos, sobretudo nas favelas, onde são travados os combates que apresentam elevada letalidade. O negócio das drogas criminalizadas mostra que os circuitos de realização do capital integram necessariamente uma disputa entre os consumos legal (mercadorias legalmente produzidas e comercializadas) e ilegal (mercadorias ilegalmente produzidas e comercializadas). Esse processo encontra-se também com a recente metropolização-periferização da produção de moradias pelo setor imobiliário financeirizado que, novamente com a mediação central do Estado através de políticas como o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, capitaliza a pobreza como novo negócio mundializado e situa um novo patamar para a produção e reprodução do espaço nas periferias metropolitanas, estabelecendo o imperativo de se analisar as novas particularidades do processo de valorização do espaço nas periferias. O debate em torno da valorização do espaço diante da nova produção habitacional em curso nas periferias urbanas repõe a necessidade de se avançar na compreensão crítica da renda da terra urbana, no sentido de que ela não seria suficiente para a análise da produção do urbano ele mesmo como um negócio. A metrópole, como nível de realidade e análise, é composta por um mosaico muito diferenciado de lugares, de fragmentos que, no entanto, só ganham sentido na totalidade. Desse modo, ela comporta processos distintos de valorização, que vão desde a transformação de bairros operários em bairros de classe média por ação de pequenos capitais, associados à política de crédito imobiliário, até à produção e uma centralidade imobiliária que se realiza pela aliança entre o Estado, as incorporadoras e construtoras com capital internacional e os fundos imobiliários negociados em bolsa, o que revela de modo mais efetivo a relação entre a reprodução do espaço e a financeirização. Assim, o espaço é entendido não mais apenas como matéria-prima e meio de produção, mas como produto possuidor de valor e que se valoriza segundo dinâmicas propriamente urbanas/espaciais e financeiras, as quais marcam uma fragmentação ainda maior do espaço e instituem novos mecanismos tanto de espoliação quanto de integração precária dos pobres ao urbano. A dialetização e particularização da valorização do espaço envolve a necessidade de análises que se apoiem no plano concreto do lugar, passando pelo estudo da valorização fundiária, imobiliária e es- 11

6 a c i d a d e c o m o n e g ó c i o tatista compreendidas como momentos inseparáveis do processo de valorização do espaço, e que se diferenciam da capitalização do espaço como processo integrante do aumento em parte especulativo dos preços dos terrenos e dos imóveis. Mas, o que está posto é a reprodução do urbano como negócio, porque esses processos geram a condição de reprodução da vida na metrópole e reforçam a naturalização da produção de espaços privados, da segregação e da funcionalização, transformando cada vez mais os espaços-tempo da vida, reduzindo as possibilidades de apropriação e de sociabilidade. Desse modo, coloca-se a necessidade de fortalecer o pensamento que descortine o papel do espaço na nova lógica de acumulação e que, ao mesmo tempo, revele as lutas e conflitos do presente na metrópole, como ponte para refletir sobre a utopia de uma nova sociedade. A construção de uma geografia urbana crítica e radical envolve o diálogo perene com as disciplinas afins para que seja possível o desvendamento dos novos processos de reprodução do espaço, que articulam novas estratégias, escalas, processos, agentes e sujeitos à produção de novas formas espaciais e de novos conteúdos da sociabilidade urbana e que redefinem a vida social por meio da produção do espaço cotidiano tornado momento da reprodução do espaço capitalista. Portanto, o desafio que permeou os textos dos autores envolveu o reconhecimento da complexidade da produção do espaço segundo a lógica espacial da valorização capitalista, que denominamos de urbano como negócio. Também envolveu a construção da negação radical, pela teoria e pela prática, do urbano como negócio, apontando a apropriação do espaço social enquanto espaço-tempo da realização da vida cotidiana dos seus habitantes como horizonte da vida urbana. Assim, o urbano como negócio nos desafia a construir uma nova utopia urbana, orientada pelo direito à cidade e pela apropriação social do espaço na busca pela superação das desigualdades socioespaciais produzidas historicamente em nosso país. Ana Fani Alessandri Carlos Danilo Volochko Isabel Pinto Alvarez 12

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