LEPTOSPIROSE, UMA PREOCUPAÇÃO AOS PRODUTORES DE ANIMAIS

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1 LEPTOSPIROSE, UMA PREOCUPAÇÃO AOS PRODUTORES DE ANIMAIS BIASOTTO, Airton 1 FAVARETTO, Willian 1 LUPPI, Anderson Tozetto 1 OSTROWSKI, Lilian 1 PIROLLI, Fernanda 1 SECCO, Rodrigo 1 PIEROZAN, Morgana Karin 2 E- mail: pirolli2009@hotmail.com RESUMO: A leptospirose é uma infecção sistêmica, podendo infectar mais de uma espécie de animais sendo eles caninos, suínos, bovinos, equinos, ovinos, caprinos, animais silvestres além de seres humanos. Dependendo dos fatores climáticos, variação do ph são determinantes para a sobrevivência da bactéria no ambiente. Sua transmissão é através do contato com a pele ou pela ingestão de alimentos já contaminados com a bactéria Leptospira sp., essa doença tendo em vista afeta particularmente a esfera econômica no envolvimento de determinadas espécies produtoras de alimentos nobres como a carne e o leite, e outros produtos extraídos de interesse industrial como o couro e a lã, mas tendo sempre em conta a forma que se possa prevenir a leptospirose, a partir de um tratamento para reduzir os prejuízos aos pecuaristas, no combate dos roedores e é indispensável um ótimo manejo em suas instalações. Palavra chave: Leptospirose, roedores, transmissão ABSTRACT: Leptospirosis is a systemic infection, can infect more than one species of animal they are canines, pigs, cattle, horses, sheep, goats, wild animals as well as humans. Depending on climatic factors, variation of ph are crucial for the survival of bacteria in the environment. Its transmission is through contact with skin or by ingestion of food already contaminated with Leptospira sp. bacteria, this disease affects particularly in view of the economic sphere in the involvement of certain species that produce noble foods such as meat and milk, and other products extracted of industrial interest such as leather and wool, but always taking into account the ways that you can prevent leptospirosis, from a treatment to reduce the losses to ranchers in rodent and a great management is indispensable in their facilities. Keywords: Leptospirosis, rodents, transmission 1-Discente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Ideau, Getúlio Vargas. 2-Docente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Ideau, Getúlio Vargas.

2 2 1 INTRODUÇÃO A leptospirose é uma doença bacteriana conhecida desde a época de Hipócrates é naturalmente transmissível entre animais vertebrados e o homem, com uma ampla distribuição geográfica. É predominantemente encontrada em países de clima tropical a subtropical, pois há uma grande sobrevivência do gênero Leptospira sp. em ambientes úmidos, o que aumenta o risco de exposição e contaminação de animais susceptíveis (Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica, 2005). Nos animais de produção está relacionada a problemas reprodutivos causando nascimento de animais debilitados, ocorrência de natimortos e abortamentos. Em bovinos, os prejuízos estão relacionados às falhas reprodutivas como infertilidade, abortamento e a queda da produção de carne e leite (DIAZ; FINKLER; POSSENTI; BATISTA, 2010). Para os profissionais envolvidos com a saúde animal a leptospirose é uma doença preocupante, pois atinge os animais domésticos e outros de grande valor econômico, reduzindo consideravelmente a saúde animal, bem como a produtividade esperada. A Leptospira sp. penetra de forma ativa através das mucosas ocular, digestiva, respiratória e genital, pele escarificada algumas vezes pela pele íntegra, em condições que favoreçam a dilatação dos poros. Multiplica-se rapidamente após entrar no sistema vascular, se espalha por muitos órgão e tecidos, incluindo rins, fígado, baço, sistema nervoso central, olhos e trato genital, caracterizando um quadro agudo septicêmico denominado de leptospiremia (Manual de Zoonoses 2010). Desta forma, o objetivo deste estudo foi relatar a doença leptospirose, analisando suas causas, consequências, animais acometidos e métodos de prevenção e controle, visando orientar produtores e população em geral dos riscos da doença, principalmente nós futuros veterinárias que podemos nos infectar pela manipulação de tecidos e urina de porcas que sofreram aborto pela presença da bactéria Leptospira pomona. 2 DESENVOLVIMENTO

3 3 A leptospirose é muito comum em época de chuvas (Figura 1) e se desenvolve geralmente em clima quente e úmido, é transmitida através do contato com a pele ou pela ingestão de alimentos contaminados com a bactéria do gênero Leptospira, o micro-organismo se multiplica no fígado emigra para o sangue durante vários dias ate que o animal apresente febre, durante este período anticorpos começam aparecer, e o micro-organismo é encontrado na urina. Através dos animais portadores, ocorre a persistência dos focos de leptospirose, devido à longa duração da condição (de meses ou anos) e à ampla facilidade de deslocamento de alguns animais, uma vez que os mesmos não revelam nenhum sinal da infecção (ICICT - Fundação Oswaldo Cruz 2010). Figura 1: Ambiente propício à instalação de roedores, com água, abrigo e alimentos disponíveis. Fonte: Foto cedida por Nyrad Menzen. O impacto desta doença, quanto à saúde animal reflete particularmente na esfera econômica, tendo em vista o envolvimento de bovinos, equinos, suínos, caprinos e ovinos, espécies animais produtoras de alimentos nobres como a carne, o leite, e ainda de produtos de interesse industrial, tais como a lã e o couro (Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica 2009). A leptospirose é uma infecção bacteriana do trato urinário mais repetidamente referida em ratos e camundongos, pois são reservatórios naturais e importantes vetores da Leptospira sp. em meios urbanos. Embora no meio rural o rato também tenha sua importância como fonte de infecção para o rebanho e o homem, os principais reservatórios da doença dentro de uma

4 4 propriedade bovina são os próprios animais infectados, que contaminam o pasto com os fetos abortados, corrimentos uterinos e urina infectados (CASTRO, 2012 apud OUROFINO, 2013). A sobrevivência da Leptospira sp. no ambiente depende de uma convergência de fatores favoráveis que incluem temperatura, ph e umidade do solo seu modo de transmissão se dá pela penetração da Leptospira sp., o qual ocorre ativamente através de mucosas (ocular, digestiva, respiratória, genital), da pele escarificada e inclusive da pele íntegra, como ocorre quando da permanência por tempo prolongado em água contaminada (PICARDEAU et al., 2008). Em animais de produção às manifestações clínicas mais frequentes atingem a esfera reprodutiva incluindo o abortamento, quase sempre no terço final da gestação. O nascimento do animal debilitado evolui para o óbito nos primeiros dias de vida (PICARDEAU et al., 2008). Os roedores dificilmente apresentam sintomas. Já em cães, a infecção pode variar de forma assintomática a quadros clínicos graves. Sendo que em centros urbanos os cães são considerados grandes fontes de transmissão da leptospirose humana, pelo grande contato devido ao pequeno espaço principalmente com a urina que pode apresentar durante vários meses leptospiras vivas. A forma mais grave é a hemorrágica, que se instala repentinamente com febre por 3 a 4 dias, seguida por rigidez e mialgias nos membros posteriores, hemorragias na cavidade bucal com tendência a necrose e faringite. Em uma etapa posterior, pode haver gastroenterite hemorrágica e nefrite aguda. Tanto na infecção por Scyliorhinus canícola quanto por Spirochaeta icterohaemorragiae pode haver icterícia e principalmente na infecção por este último sorovar (KIMURA, 2002). Os roedores tem uma forte atração pela ração dos animais, podendo urinar perto e contamina-la então é de suma importância deixar o comedouro em locais altos, assim como armazenar os sacos de ração em lugar em que os roedores não consigam alcança-lo, o cão contaminado pela leptospirose apresenta os sintomas de febre, vomito e falta de apetite e a urina é de cor amarronzada, essa bactéria atinge principalmente os rins e o fígado, alterando a função hepática do animal, notada pelo amarelamento da mucosas do olho, gengivas e entre outros conforme Figura 2 (BHARTI, 2003).

5 5 Figura 2: cão com sinais de leptospirose; Fonte:Petclin,2003 Em bovinos ocorre infecção sistêmica que geralmente cursa de maneira assintomática, porém, em alguns rebanhos pode cursar como septicemia (Manual de Zoonoses ). Difere-se ao tipo de leptospira infectante, que são as mais comuns em bovinos é a Leptospira hardjo e pomona. Pode ocasionar alterações congênitas, abortos, distúrbios reprodutivos com infecções subclínicas capazes de prejudicar a eficiência reprodutiva do animal levando a infertilidade. A Leptospira pomona em terneiros a mortalidade é alta, o sinais comuns é febre alta, urina avermelhada e anemia, já em animais adultos é através de abortos e alterações no leite, com aumento da frequência cardíaca e dificuldades na respiração, o aborto ocorre no 6º ou no 7º mês de gestação aonde o feto já se encontra degenerado (ELLIS,1994). E a Leptospira hardjo se manifesta somente em vacas prenhas ou em lactação, porque o agente se limita a crescer no útero prenhes e na glândula mamaria em lactação. Ocorrendo o surgimento de febres, imobilidade e redução ou ausência de secreção de leite ( ELLIS,1994). Está doença acomete ambos os sexos, mas em fêmeas as perdas são mais significativas levando a perda zootécnica praticamente na perda do leite, por mastite (Figura 3). Nos bezerros jovens podem ser observados quadros fértil no qual é estabelecido um diagnóstico diferencial com a tristeza parasitária (AGRO, 2011).

6 6 Figura 3: Fêmea bovina com sinais de leptospirose; Fonte: Daniela Miyasaka. Na urina é a principal fonte de contaminação, isto é porque os animais após recuperados continuam liberando a bactéria através da urina por um longo período, sendo assim contaminando o seu próprio alimento, já em bovinos adultos a eliminação desse agente na urina pode durar em media de 10 a 118 dias, em rebanhos leiteiros o ato dos bovinos beberem a urina pode tornar-se uma forma importante de transmissão. Em equinos a leptospirose se manifesta com mais frequência ocorrendo no globo ocular, com aparecimento de conjuntivite, caso não seja tratada corretamente pode levar a cegueira (Figura 4), maioria das infecções são inaparentes. Uma vez que o cavalo entre em contato com a água, alimento ou material contaminado, o microrganismo penetra através da pele ou do trato digestório do animal e em 2 a 5 dias, a leptospira entra na corrente sanguínea do equino e começa a se multiplicar, invadindo outros órgãos (CASELANI, 2012). O que se observa é uma oftalmia periódica após ter passado a fase febril. Porém, há descrições de casos de leptospirose com sintomas hepatonefríticos e cardiovasculares (CASELANI,2012).

7 7 Figura 4: Equino com sintomas de conjuntivite; Fonte: Oftalmologista Veterinária- JCB. Os sintomas em equinos iniciais são febres, letargia e inapetência, na medida que a doença avança o animal começa a apresentar icterícia, anemia e hemoglobinúria, causando abortos, natimortos e mortes perinatal de protos. Em alguns animas podem apresentar alterações oculares e insuficiência respiratória, é importante que o animal infectado fique isolado dos demais, deve ser manuseado com luvas e todos os cuidados necessários, para evitar a contaminação, pois a leptospirose se trata de uma zoonose (BRASIL, 2013). O diagnóstico da doença deve ser realizado após resultados de exames laboratoriais e exame físico do animal, comprovando a presença do microorganismo do gênero Leptospira sp., o qual pode ser detectado a partir de tecidos de fígado, pulmão, cérebro, rim e de fluidos corporais como sangue, leite, líquor, fluidos torácicos e peritoneais de animais clinicamente infectados, avaliado geralmente por soroaglutinação microscópica (BADKE, 2001). As técnicas mais utilizadas na clínica para o diagnóstico da doença são: 1ª - Soroaglutinação microscópica, é um teste sorológico no qual a base diagnóstica é formada aglutinação entre os anticorpos presentes no soro dos pacientes e o antígeno O dos LPS de membrana de vários sorovares de Leptospira sp..

8 8 2ª - ELISA IgM, utilizado para detectar anticorpos da classe IgM, este teste comparado com o anterior apresenta sensibilidade e especificidade menores. 3ª - Reação em cadeia de polimerase, é baseado na detecção e amplificação do DNA de Leptospira sp. de amostras de sangue, urina e fuído cérebro espinhal para diagnóstico antes ou depois da morte do animal. 4ª Isolamento da bactéria, o isolamento do agente pode ser feito através de amostras clínicas de animais suspeitos e de coleta de tecidos de animais mortos (Manual Zootecnico 2010). O tratamento indicado para leptospirose bovina é a antibioticoterapia com estreptomicina. Com dosagem de 25mg/kg de peso vivo (1,5 ml/20kg de peso vivo), aplicado pela via intramuscular. A vacinação é feita a partir do quinto mês de vida e repetida semestralmente, onde o medico veterinário deve fazer o controle de determinadas medidas para a prevenção (OURO FINO, 2013). O tratamento recomendado a equinos aonde existem diversas citações na literatura sobre diferentes protocolos recomendados para uma terapêutica eficaz. Segundo Thomassian (2005), o tratamento pode ser realizado com a associação de UI/Kg de penicilina benzatina, 5mg/Kg de estreptomicina via intramuscular e 10 mg/kg dia de terramicina dissolvida na água de bebida durante 10 a 15 dias. A associação de penicilina procaína com estreptomicina (25 mg/kg) obtêm bons resultados, inclusive quando há a ocorrência de hemorragia pulmonar em cavalos soropositivos (HAMOND et al., 2011). A dose única de didroestreptomicina (25mg/kg PV) também é preconizada para o tratamento (FAINE et al., 2000; PINNA et al., 2008). Por isso a vacinação de equinos é feita semestralmente visando a prevenção de surtos em animais sadios e o espaçamento das crises em animais portadores, que normalmente não apresentam sinais da bacteria, mas podem estar eliminando-a pela urina e contaminando o ambiente de outros animais ( Manual Zootecnico 2010). Em cães o tratamento mais indicado é os antibióticos e há chance de cura, porém, ele deve ser iniciado o mais rápido possível ou a vida do animal estará sob risco. Para evitar a leptospirose, é importante vacinar anualmente os cães, protegendo de quatro tipos de leptospirose (BHARTI, 2003).

9 9 3 CONCLUSÃO Há sempre uma necessidade de observar o comportamento dos animais, de forma que se possa prevenir a leptospirose e outras doenças que possam ser transmissíveis ainda no início, caso os animais venham a ser infectados imediatamente pode-se partir para o tratamento diminuindo os prejuízos, que são desde o sofrimento do animal até danos econômicos se os animais infectados forem eliminados rapidamente evitando assim a contaminação no todo. A leptospirose é uma doença transmissível que causa danos financeiros aos pecuaristas, que tem sua renda alterada devido a perdas de animais, gastos com tratamentos e prevenções. É muito importante o conhecimento da doença, sabendo seus sintomas e como prevenir principalmente no dia a dia com animais domésticos, cachorros podem ser infectados pelo vírus da leptospirose e passar para nos humanos, por isso o conhecimento da doença torna-se necessário para não se expor ao risco da contaminação. O controle de roedores na propriedade é muito importante já que a leptospirose é uma doença facilmente transmitida por ratos, então devido a isso é indispensável uma boa limpeza das instalações e um manejo diário bem feito. 4 REFERÊNCIAS Agro Link. Leptospirose Bovina. Disponível em: Acesso em: 11 fev BATISTA, C.P.; POSSENTI, C. G. R.; FINKLER, F.;DIAZ, J. D. S. Levantamento de casos de leptospirose em bovinos de Leite em uma propriedade da região noroeste do rio Grande do sul UNICRUZ; Seminário Interinstitucional, BHARTI, A. R. et al. Leptospirosis: a zoonotic disease of global importance. Lancet Infect. Dis., [S.l.], v. 3, p , 2003.

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12 12 PICARDEAU, M.; BULACH, D.M.; BOUCHIER, C.; ZUERNER, R.L.; ZIDANE,N Genome sequence of the saprophyte Leptospira biflexa provides insights into the evolution of Leptosira and the Pathogenesis of Leptospirosis. Plos One, v. 3, n. 2, p PINNA, M.H.; VARGES, R.; LILENBAUM, W. Aplicação de um programa integrado de controle da leptospirose em equinos no Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Ciência Veterinária, v. 15, n. 2, p , THOMASSIAN, A. Enfermidades dos cavalos. 4 Ed. São Paulo: Varela, p.

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