Coleta de resíduos sólidos e capina de vias públicas

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1 AUDIÊNCIA PÚBLICA - SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA DE PORTO ALEGRE Coleta de resíduos sólidos e capina de vias públicas * Realizada em 31 de outubro de 2006, no auditório do 14º andar do edifício Intendente José Montaury (Siqueira Campos, 1.300), das 14h30min às 17h30min. PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO As perguntas e respostas foram editadas, eliminando-se vícios de linguagem e questões não relacionadas com a audiência pública. Manteve-se integralmente o conteúdo e o sentido das respostas dadas durante a reunião, inclusive complementando-as com informações pertinentes aos temas. PERGUNTAS ESCRITAS 1 Raul Oliveira Neto, engenheiro, consultor e doutorando pela UFRGS Qual é o custo estimado da coleta domiciliar por quilômetro, de acordo com o trajeto médio em quilômetros? O custo médio estimado da coleta domiciliar é de R$ 7,02/km. 2 Marcos Aurélio de Jesus, economista A coleta de resíduos sólidos irá resolver problemas tais como o de carroceiros atravessando as pontes do delta do Rio Jacuí com montanhas de lixo nas carroças e a triagem de lixo no canal do Furado Grande? A coleta domiciliar pretende suprir uma necessidade geral da população, que é dar um destino ao resíduo gerado nos domicílios. Por sua vez, a coleta de resíduos públicos pretende recolher, além dos resíduos gerados pelos serviços de limpeza urbana, também os que são depositados irregularmente nas ruas, os chamados focos de lixo. Espera-se que com a qualificação do serviço de coleta de resíduos públicos muitos dos problemas de disposição irregular, em locais como os citados pelo senhor Marco Aurélio, sejam resolvidos. Os serviços serão intensificados e prestados com mais regularidade. Esta ampliação solucionará muitos problemas que afetam o município, principalmente na região do delta do Rio Jacuí. Quanto aos carroceiros, deve-se salientar que apenas uma parte dessas pessoas está envolvida com a coleta de resíduos recicláveis. A busca de soluções para a circulação das carroças em vias públicas da cidade de Porto Alegre não passa, exclusivamente, pela licitação dos serviços de limpeza urbana. Antes da licitação do serviço de coleta seletiva serão realizados eventos públicos na busca de soluções efetivas para a coleta informal. As soluções deverão atender aos interesses da população em geral, mas especialmente daqueles que trabalham na triagem de resíduos sólidos recicláveis e dos usuários de veículos particulares e do transporte coletivo. A preocupação com a saúde e o bem estar dos animais usados na tração das carroças também será considerada.

2 3 João Carlos Cavedini, biólogo A coleta seletiva vem sendo extremamente prejudicada pela coleta irregular. Como a Prefeitura atuará para solucionar este problema? A resposta a este questionamento foi dada na pergunta nº 2. 4 Jussara Pires Daves Como funcionará o sistema de cobrança para a coleta especial? As unidades de triagem ficarão isentas? As diferenças dos custos atuais e dos estimados serão repassadas às empresas que hoje contratam o DMLU? A cobrança do serviço de coleta especial é feita a partir de uma tabela publicada no Diário Oficial de Porto Alegre no mês de abril deste ano, onde constam os preços por tipo de coleta e de equipamento utilizado para o serviço. De acordo com o projeto básico, a empresa contratada será remunerada com base na quantidade mensal de resíduos coletados, em toneladas. Após o resultado definitivo da licitação, será preciso reavaliar a tabela de preços para verificar se haverá necessidade de alteração de valores. Não será feita a cobrança da coleta de resíduos dos galpões de reciclagem. Este custo será absorvido pelo DMLU em virtude do caráter social da atividade. 5 Egídio Luís Paulinho, soldador, funcionário do DMLU O DMLU já possui os equipamentos que estão sendo licitados, mas muitos deles foram emprestados para firmas particulares prestarem o serviço ao próprio DMLU. Como vai ficar esta situação? Os equipamentos serão devolvidos para o Departamento continuar prestando o serviço à comunidade? O DMLU pretende contratar o serviço de coleta especial e a empresa que vencer a licitação deverá ter todo o pessoal e equipamento necessários para efetuar a coleta. O DMLU não disponibilizará equipamentos para a empresa prestadora dos serviços. A situação hoje existente está prevista no contrato a utilização de equipamentos do DMLU pela empresa contratada, com vista a diminuir custos. Na licitação que está sendo feita não há esta previsão. A futura contratada deverá dispor de todos os equipamentos e fornecer os contêineres para a coleta. A empresa que hoje presta o serviço devolverá os equipamentos ao DMLU tão logo o contrato seja concluído. 6 Cristiano, professor Que tipo de segregação de resíduos deve ser feito pelas empresas? Os serviços de capina de vias e de coleta de resíduos públicos produzem diferentes tipos de resíduos. Na via pública não há apenas a disposição do resíduo comum, mas também de galhos, pneus, móveis, eletrodomésticos etc. O DMLU tem unidades específicas para receber cada tipo de resíduo. A empresa que fizer a coleta deverá segregá-lo já na origem, para que o resíduo seja depositado no lugar certo. O aterro da Serraria recebe madeira bruta, podas de árvores, caliça e restos da construção civil. No aterro Norte são descarregados os pneus, para depois serem encaminhados a empresas para reciclagem. Os demais tipos de resíduos serão destinados à Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro.

3 7 Ângela Ungaretti, professora e mestranda da UFRGS Na licitação do transporte de resíduos da Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro para o destino final a compostagem está inserida no sistema? O resíduo transportado da Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro para o destino final é apenas o resíduo comum, classe 2. O material que hoje está sendo compostado casualmente também na Lomba do Pinheiro, onde está localizada a Unidade de Triagem e Compostagem continuará passando por este processo no mesmo local. 8 Rogério Araújo de Souza, engenheiro civil Será permitida a participação de empresa estrangeira como licitante? Será permitida a participação de toda a empresa estrangeira que se adequar à legislação brasileira. A Lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos) veda a distinção entre empresas brasileiras e empresas estrangeiras. Contudo, as empresas estrangeiras que participam de licitações de âmbito nacional, regional ou local, além das demais exigências do edital e de outras normas de direito aplicáveis à espécie, devem em especial observar o seguinte: a) exigência de decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no Brasil, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir (por exemplo, as empresas de engenharia devem ter registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA); b) documentos em língua estrangeira deverão ser acompanhados de tradução feita por tradutor juramentado (Código de Processo Civil, artigos 156 e 157). 9 Sandro Azambuja Se o material que tem destino à unidade de triagem for desviado por uma empresa terceirizada, a unidade de triagem não terá como reverter este prejuízo? Embora o resíduo reciclável não seja objeto das licitações apreciadas na audiência pública, cabe destacar que todo o material coletado pelas empresas que vierem a ser contratadas será encaminhado à Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro, para o aterro da Serraria ou para o aterro Norte. O produto da coleta de resíduos sólidos e da capina de vias públicas não será encaminhado à unidade de triagem, pois não é composto por resíduos seletivos. Não será permitido que a(s) empresa(s) prestadora(s) de serviço para o DMLU desvie(m) qualquer carga. Haverá no contrato uma pena para este tipo de conduta. Perguntas orais 1 Vereadora Sofia Cavedon (PT) Qual o montante de recursos previsto para os quatro contratos? Em que período de tempo? Qual a redução que ocorreu em relação à licitação anterior ou qual a modificação que ocorreu tanto em relação a valores como a serviços que não foram incluídos? Que serviços serão mantidos sob realização dos funcionários próprios do DMLU? Qual o destino da frota, dos equipamentos, oficinas e mesmo

4 funcionários do DMLU? Por fim, como está previsto o gerenciamento e a flexibilização no caso de imprevistos, como chuvas, derramamentos etc? Com relação aos valores, os contratos objeto desta audiência pública são da coleta domiciliar, da coleta de resíduos públicos, da coleta especial e da capina de vias públicas. A despesa anual estimada para os quatro contratos, o que não significa que serão estes os valores finais, é de R$ , 40. A despesa estimada para 60 meses, que é o prazo de duração dos três primeiros contratos citados, e o prazo ao qual poderá chegar o quarto contrato se houver sucessivas renovações, é de R$ ,00. Os serviços objeto desta audiência são a coleta de resíduos sólidos (nas suas três modalidades) e a capina de vias públicas. Serão objeto de licitações futuras, também precedidas por audiências públicas, a varrição manual e a mecanizada, a lavagem de logradouros e os serviços complementares de limpeza urbana (edital previsto para março/2007); a construção de ecopontos (edital previsto para maio/2007); o destino final (edital para maio-junho/2007); a coleta seletiva e a coleta de resíduos dos ecopontos (previsão do edital para o 2º semestre de 2007) e transporte da estação de transbordo da Lomba do Pinheiro até o destino final (edital previsto para o início de 2008). O DMLU manterá sob o regime de execução direta, entre outros serviços, a gerência da Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro, os aterros de inertes e o aterro Norte. Depois de construídos, os ecopontos passarão à gerência do DMLU. Quanto aos imprevistos, existirá no contrato um dispositivo assegurando ao DMLU o direito de determinar à empresa contratada o deslocamento de veículos e equipes para atender serviços específicos. Por exemplo, se um caminhão de bebidas virar e as garrafas quebrarem na rua, está previsto no contrato a possibilidade de o DMLU determinar o deslocamento de um caminhão e equipe para que seja feita a coleta e limpeza da via pública. Quanto ao aproveitamento do pessoal do quadro do DMLU, há a possibilidade de utilizá-lo na administração dos ecopontos, que irá demandar uma quantidade razoável de servidores, pois deverão funcionar até a noite, inclusive nos finais de semana. Também estão sendo melhorados os sanitários públicos do município, que passaram a ter um gerenciamento centralizado. Estão sendo deslocados servidores para atuarem na zeladoria destes sanitários, que é uma atividade específica da função do gari. A frota própria do DMLU que ainda está sendo utilizada na coleta é formada por caminhões antigos, com até 17 anos de idade. Para esse tipo de atividade as frotas devem ser renovadas a cada cinco anos, sob pena de gasto excessivo com manutenção. Assim, os veículos que não estiverem mais em condições de uso serão encaminhados a leilão. 2 Alex Cardoso, do Movimento dos Catadores A empresa que vencer a licitação ficará com a posse dos materiais recicláveis provenientes de algum acontecimento? Utilizando o exemplo do caminhão que teria virado, se fosse de latinhas ou garrafas, para onde iria o material? A empresa Cavo, que teve problemas com o atual contrato, que atuava neste tipo de coleta e ocupava um prédio público, poderá participar da licitação? Toda carga eventualmente derramada na via pública em virtude de acidente é da propriedade de alguém, pessoa física ou jurídica. O recolhimento dos resíduos é de responsabilidade do proprietário da carga. Se os produtos forem abandonados na via pública, a responsabilidade passa a ser do DMLU, que determinará à empresa de coleta de resíduos públicos a sua remoção. O custo da operação poderá ser cobrado do proprietário da carga. O destino a ser dado aos resíduos será de acordo com a sua

5 classificação, podendo ser remetidos à Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro, aos aterros de inertes ou ao aterro Norte. Como consta do projeto básico, é vedado à empresa ou equipe de coleta efetuarem triagem de materiais para comercialização. Ademais, uma vez que a remuneração da empresa será correspondente ao valor coletado e efetivamente pesado no local de descarga, não haverá interesse de sua parte na segregação de resíduos. A própria empresa terá a responsabilidade de fiscalizar a atuação dos seus funcionários para que não realizem a triagem de materiais para eventual comercialização. Com relação à participação de empresas na licitação, estarão aptas a concorrer aquelas que não tenham sido declaradas inidôneas, não estejam suspensas e que preencham os demais requisitos do edital. 3 O vereador Carlos Comassetto (PT) pediu esclarecimentos sobre: a) o projeto dos suinocultores, que tem uma metodologia para o aproveitamento de resíduos orgânicos da cidade; b) lixo hospitalar; c) substituição dos banheiros públicos municipais por banheiros químicos; d) impossibilidade da formação de consórcios, pois se estes fossem aceitos poderia permitir a agregação de pequenas e médias empresas para a apresentação de propostas, enfrentando estruturalmente as grandes empresas. Quanto ao projeto de suinocultura, este é um serviço que o DMLU vai manter com equipe e frota próprias. Não será licitado. Com relação ao lixo hospitalar infectante, a Prefeitura firmou um convênio com a Federação dos Hospitais do Rio Grande do Sul, que assumiu a responsabilidade pela coleta e tratamento destes resíduos, incluindo a coleta dos resíduos dos hospitais e postos da rede pública sem custos para o município. Por este motivo o serviço não está contemplado nas licitações previstas no presente processo. Sobre os sanitários, a posição no momento é manter as estruturas em alvenaria localizadas nos parques, praças e praias do município, e qualificar a equipe que atua nos locais. Para o próximo ano estão previstas no orçamento dotações para a reforma de algumas estruturas que se encontram em situação precária. Não há previsão de licitação para banheiros químicos. Quanto aos consórcios, há uma definição expressa no trabalho de que não será aceita a formação de consórcios, que ocorre quando uma empresa sozinha não possui experiência e estrutura necessárias para cumprir um contrato. No caso da limpeza urbana, há diversas empresas especializadas na coleta de resíduos sólidos. O mesmo acontece com relação à capina. Além disto, a empresa que faz a coleta domiciliar, sem dificuldade pode executar a coleta de resíduos públicos e a coleta especial. Por estes motivos e a fim de proporcionar uma maior competitividade, optamos por não permitir a formação de consórcios. Se a formação de consórcios for aceita, duas, três ou quatro empresas que poderiam estar disputando entre si um contrato poderão se unir e disputar os contratos. Neste caso haveria, evidentemente, a diminuição da competitividade. E o que se busca no processo é justamente a participação do maior número possível de concorrentes. Quanto ao porte da empresa, não se pretende adotar medidas restritivas que venham inviabilizar a competitividade, mas é preciso achar o equilíbrio entre tamanho da empresa, experiência e capacidade de prestar um serviço essencial como a coleta de resíduos sólidos numa cidade como Porto Alegre, que gera mensalmente 22,3 mil toneladas de lixo domiciliar, mais aproximadamente nove mil toneladas de resíduos

6 públicos e 1,5 mil toneladas de resíduos da coleta especial. Há a necessidade de exigir qualificação técnica das empresas para que tenham condições de cumprir estes contratos. 4 Ênio Noronha Rafin, administrador Quanto à área da capina, não ouvi se foi comentada a necessidade de rede protetora, que é importante para o trabalho a ser realizado. Sugiro que se adicione à licitação o custo de um banheiro químico com capacidade para o número de funcionários da equipe. Proponho também que no edital fique previsto o custo da alimentação, porque mal alimentado ninguém trabalha. Quanto à frota dos caminhões do DMLU, na administração passada a empresa contratada iniciou a prestação dos serviços com veículos zero quilômetro. Não entendi por que isto não se faz presente nesta licitação, oportunizando veículos coletores com até cinco anos de idade. Ou, seja, é possível iniciar com uma frota de quatro anos e antes de completar o quinto ano fazer a substituição por uma outra de três anos. Acho importante verificar o que custaria um caminhão zero quilômetro. Gostaria que fosse feita uma avaliação por parte do diretor-geral do DMLU sobre por que deixaram de coletar os resíduos de saúde. Este serviço gerava receita para o DMLU e essa receita foi repassada para a Fehosul, que entregou para a empresa Aborgama do Brasil. A coleta especial está prestando serviços à iniciativa privada. Estes estabelecimentos da saúde são da iniciativa privada. A exigência de rede de proteção para os trabalhos com roçadeiras está prevista no projeto básico da capina de vias públicas. Sobre a alimentação para os funcionários, há uma previsão no dissídio coletivo que foi feito este ano de que as empresas são obrigadas a fornecer vale-alimentação para os seus funcionários. Quanto aos sanitários químicos, é uma sugestão que será avaliada pelo Grupo de Trabalho, que vai discutir se este custo pode ser absorvido pelo contrato, pois há um limite de recursos orçamentários a gastar. Sobre a coleta do resíduo hospitalar infectante, há um trabalho no DMLU que demonstra que este serviço era deficitário. A receita da prestação dos serviços de coleta não cobria os custos. O convênio do DMLU com a Fehosul possibilitou, inclusive, que os resíduos infectantes gerados pela rede municipal de saúde fossem tratados sem custos para o município. A assinatura do convênio foi vantajosa para o Departamento. Havia também um índice de inadimplência muito alto por parte dos clientes da área hospitalar. Então, foram diversos fatores que motivaram a decisão. 5 Marli Medeiros, do Centro de Triagem da Vila Pinto Gostaria que fosse incluída preocupação com o meio ambiente. O DMLU precisa ter esta preocupação, e as empresas têm que saber que Porto alegre foi uma cidade modelo na preocupação com o meio ambiente. A outra questão é que lamento muito que a coleta seletiva esteja tão descolada da coleta domiciliar. Não é porque a coleta seletiva beneficia os galpões de triagem, mas os galpões possibilitam que milhares de toneladas de lixo deixem de ir para o aterro sanitário. É uma economia que a Prefeitura faz, e automaticamente esta economia que nós, ao triar e mandar os resíduos para a reciclagem, estamos fazendo. Também proporciona alavancar a economia de Porto Alegre. Como a coleta seletiva vai ficar tão descolada da coleta domiciliar?

7 Quanto à preocupação com o meio ambiente, nos projetos básicos há exigências com relação aos equipamentos, que deverão ser estanques, para que não sejam derramados líquidos nas vias públicas. Esses líquidos serão despejados na Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro em instalações próprias, onde receberão o tratamento adequado. Os equipamentos deverão também ser dotados de mecanismos que minimizem os ruídos durante as atividades de coleta. Então, há uma preocupação com questões ambientais. Na capina de vias públicas não será permitida a utilização de produtos químicos. Porto Alegre é uma cidade que tem, de longa data, uma tradição muito forte na defesa do meio ambiente. Com relação ao fato de que a coleta seletiva não é objeto da licitação da coleta de resíduos sólidos, sabia-se que haveria este tipo de crítica. Mas os gestores públicos precisam fazer algumas escolhas. O contrato da coleta domiciliar se encerra em janeiro de Numa decisão estratégica, optou-se por licitar a coleta seletiva num momento posterior. Isto porque, em primeiro lugar, ela vem sendo realizada pelo DMLU e, em segundo, porque a licitação da coleta seletiva deverá ser precedida de um amplo debate em busca de soluções efetivas, debate este que se fosse feito agora demandaria mais tempo e atrasaria a licitação da coleta de resíduos sólidos. 6 Raul Giacobone, do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre Como representante do sindicato, quero externar a preocupação com a política de aprofundamento da terceirização. Na nossa opinião, apesar de ser uma licitação do DMLU, ela denota uma política de governo, que nos preocupa como cidadãos e como servidores públicos. O que se viu até agora é uma responsabilização, quase uma criminalização do servidor do DMLU. Nos preocupa qual a política que será implementada em relação aos servidores do Departamento. Os serviços que serão licitados até 2008 foram apresentados na audiência pública. O DMLU continuará executando diretamente uma série de atividades, e isto foi definido em virtude de uma das diretrizes estabelecidas pelo prefeito José Fogaça para o Grupo de Trabalho. A diretriz determina que o DMLU deve aproveitar ao máximo os seus servidores na prestação de um serviço público de qualidade em Porto Alegre. Em virtude disto, a Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro continuará sendo administrada e gerenciada pelo DMLU, assim como os aterros de inertes e o aterro Norte, que continuarão sendo administrados e operados pelo Departamento. As atividades desenvolvidas por servidores do DMLU serão ampliadas, pois os ecopontos serão administrados por eles. Depois de concluídos, os ecopontos irão exigir grande número de trabalhadores, pois vão operar durante o dia e também em parte da noite, para receber os resíduos que não serão coletados pela coleta domiciliar regular. 7 Emerson Santos, conselheiro do Orçamento Participativo (Organização das Cidades em Desenvolvimento Urbano e Ambiental do OP) Como se dará a coleta seletiva nos locais de difícil acesso, observando que este tipo de serviço hoje não está sendo desempenhado pelo DMLU, a não ser nas vias centrais da cidade? A coleta seletiva será objeto de uma licitação específica, antecedida por uma audiência pública específica. A matéria será foco de um amplo debate em busca de soluções efetivas, que deverá preceder as definições do Grupo de Trabalho.

8 8 Ênio Noronha Rafin, administrador O que será feito com relação ao contrato atual? Qual o cronograma da licitação? Em 25 de janeiro de 2007 encerra-se o prazo de 60 meses do contrato hoje em vigor. O art. 57, inciso II, 4º, da Lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos), autoriza que, justificadamente, a administração pública pode fazer a prorrogação do contrato por até mais 12 meses. Isto não significa que deverá haver uma prorrogação por 12 meses. O DMLU deverá fazer uma prorrogação do contrato pelo tempo necessário para a conclusão da licitação. Quanto ao cronograma, em função da audiência pública do dia 31 de outubro, o edital só poderá ser publicado a partir do dia 24 de novembro. Pretende-se que seja publicado até o final do mês de novembro, mais tardar no início de dezembro. De acordo com o cronograma, se não houver nenhum atraso o contrato deverá ser assinado em abril, com o início dos trabalhos no mês de junho de 2007.

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