UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

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1 Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: PSICOLOGIA Núcleo Temático: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA Disciplina: Código da Disciplina: INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PSCOLÓGICA IV Professor(es): CARMEN SILVIA NOGUEIRA DENISE TEIXEIRA MRÁZ ZAPPAROLI SANTUZA CAVALINI DRT: Etapa: 5 a Carga horária: 04 Ementa: ( X ) Teórica ( X ) Prática Semestre Letivo: 1/2013 Objetivos: Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes e Valores Conhecer o conceito de projeção como fundamento das técnicas projetivas. Conhecer o uso de instrumentos projetivos como recurso de avaliação psicológica em crianças, adolescentes e adultos: House, Tree, Person Test (H-T-P). Conhecer o procedimento clínico de avaliação infantil: Hora de Jogo Diagnóstica. Contextualizar e estudar os instrumentos projetivos como parte integrante do processo de avaliação psicológica. Respeitar os princípios éticos na área de avaliação psicológica; Atender às recomendações do código de ética de Psicologia Conteúdo Programático: Técnicas Projetivas a) Conceito de projeção. b) Projeção como defesa. c) Projeção presente nas técnicas projetivas (paradigma; especificidade da avaliação; instrumentos ilustrativos Rorschach, TAT, HTP, Pirâmides de Pfister). Técnica Projetiva de Desenho: H-T-P a) A escolha dos conceitos e o simbolismo inerente à tríade Casa, Árvore e Pessoa b) Técnica de aplicação do H-T-P. c) Análise e interpretação dos dados. d) Histórico, objetivos e caracterização da técnica projetiva H-T-P. e) Relatório final do H-T-P. f) A evolução do grafismo ao longo do processo maturacional. Técnica da Hora de Jogo Diagnóstica a) Histórico e Objetivos. b) Análise da Hora de Jogo Diagnóstica. c) Relatório da Hora de Jogo Diagnóstica. Metodologia: Aulas expositivas; aulas teórico-práticas com ilustrações de casos clínicos com H-T-P; treino de aplicação do H-T-P; aplicação em caráter didático em colaborador voluntário; orientação para

2 elaboração de relatório com base em um protocolo; orientação para análise da Hora de Jogo Diagnóstica e elaboração de relatório. Critério de Avaliação: a) Realização de três avaliações intermediárias: Relatório 1 (R1), Relatório 2 (R2) e Relatório 3 (R3). - R1: Relatório da Aplicação do H.-T-P. em colaborador voluntário, com caráter didático, com o objetivo de treinar a técnica de aplicação. Nota varia de zero a dez pontos (0 a 10), com peso 1. Atividade realizada em dupla. - R2: Relatório de análise e interpretação do teste projetivo gráfico H-T-P. Nota varia de zero a dez pontos (0a 10), com peso 3. Atividade realizada em quarteto. - R3: Relatório de análise e interpretação da Hora de Jogo Diagnóstica. Nota varia de zero a dez pontos ( 0 a 10), com peso 1. Atividade realizada em quarteto. Para a realização do R2 os grupos utilizarão material de aplicação feito por outros colegas da sala, ou seja, após a aplicação do teste, os protocolos serão trocados e distribuídos pelo professor. Para a realização do R3 os grupos receberam do professor material de Horas de Jogo Diagnósticas aplicados em experiências Didáticas e/ou profissionais. b) PAFE, escrita, individual, sem consulta, valendo de zero a dez, com peso 5. Média Final: R1(1) + R2 (3) + R3 (1) + Prova Final (5) 10 Observação 1: As notas dos relatórios estarão condicionadas à participação na parte prática e ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo professor. Observação 2: A atividade prática de aplicação do Teste HTP é obrigatória para os critérios de aprovação e seguirá cronograma estabelecido pelo professor. O colaborador será alguém convidado pelo aluno via SAM (inscrição antecipada dos interessados), sem NENHUM vínculo afetivo / emocional / familiar e, sem demandas para Psicodiagnóstico. Observação 3: O desrespeito às questões éticas inerentes ao processo de treino de instrumentos, aplicação, análise e interpretação, acarretarão na diminuição da nota do aluno. Bibliografia Básica: BUCK, J.N. H-T-P: Casa,Árvore pessoa, técnica projetiva de desenho: Manual e guia de interpretação; trad. Renato Cury Tardivo. 1aed. São Paulo: Vetor, ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições; trad. Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, p.; Cap. 6. BUNCHAFT, G. O Conceito de Projeção e sua Relação com os Testes Projetivos: uma revisão da literatura. Revista do Círculo Brasileiro de Psicanálise, RJ, 1995, n. 3, p , acessível em : HAMMER, E. Aplicações Clínicas dos Desenhos Projetivos. Trad. Eva Nick. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana, 1981 Bibliografia Complementar: ABERASTURY, A. A criança e seus jogos.petrópolis: Vozes, 1972 ANZIEU, D. Os Métodos Projetivos. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1984 cap. 1. EFRON, A. M. et al. A hora de jogo Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas São Paulo: Martins Fontes, 1990, p FREITAS, N. K. & CUNHA, J. A. Desenho da Casa, Árvore e Pessoa (HTP). In: Cunha, J. A. et al.

3 Psicodiagnóstico V. 5.ed. revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed, 2000, p GRIEG,P. A criança e seu desenho: o nascimento da arte e da escrita. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed., 2004 Cronograma: Semana Conteúdo Estratégia 1ª 28/01 01/02 2ª 04/02 08/02 3ª 11/02 15/02 4ª 18/02 22/02 5ª 25/02 01/03 6ª 04/03 08/03 7ª 11/03 15/03 8ª 18/03 22/03 T: Apresentação do Programa e introdução ao conceito de projeção nas Técnicas Projetivas P: Apresentação do Programa. Divisão de grupos T: O conceito de projeção: mecanismo de defesa e técnica projetiva; caracterização da técnica projetiva., P: Aplicação Experimental do Teste H-T-P T: - Classificação das técnicas projetivas - O H-T-P: fundamentos, histórico,o significado da casa, árvore e pessoa; aplicação e inquérito P: Discussão sobre aplicação experimental Técnica de aplicação do HTP T: O H-T-P: análise formal e de conteúdo 18/2 a 08/03 Aplicação do HTP em colaboradores T: O H-T-P: análise formal e de conteúdo Entrega de R1 Distribuição pelo professor dos protocolos de HTP P: Apresentação e orientação das atividades práticas. Solicitar material para atividade prática da próxima aula.. Encaminhamento do material para parte prática (pós aula) P: Aplicação experimental da técnica projetiva H-T-P. Bibliogr.: Buck, J.N. H-T-P: Casa,Árvore pessoa, técnica projetiva de desenho: Manual e guia de interpretação; trad. Renato Cury Tardivo. 1ªed. São Paulo, Vetor,2003. P: Técnica de Aplicação, inquérito e condições de aplicação. Bibliogr.: Buck, J.N. H-T-P: Casa,Árvore pessoa, técnica projetiva de desenho: Manual e guia de interpretação; trad. Renato Cury Tardivo. 1ªed. São Paulo: Vetor, Liberar alunos para agendamento com os colaboradores P: Exercício de interpretação de aplicação do Teste HTP. P: Orientação para a análise interpretativa do H-T-P.

4 9ª 25/03 29/03 10ª 01/04 05/04 11ª 08/04 12/04 12ª 15/04 19/04 13ª 22/04 26/04 14ª 29/04 03/05 15ª 06/05 10/05 16ª 13/05 17/05 T: A evolução do grafismo. T: Histórico e desenvolvimento da técnica ludodiagnóstica P: Apresentação da caixa lúdica; T: Entrevista Ludodiagnóstica: objetivo, semelhanças e diferenças com a entrevista do adulto. Diferença entre a hora-lúdica diagnóstica e a hora-lúdica psicoterapêutica P: Apresentação da técnica lúdica T: A sala de jogos e materiais (como deve ser a sala; materiais: estruturados e não estruturados), o significado psicanalítico do brinquedo lúdico, o contrato terapêutico na sessão lúdica, o papel do psicólogo transferência e contra-transferência. P: Apresentação da técnica lúdica Entrega do relatório de H-T-P R2 T:Análise do Ludodiagnóstico segundo Efron: os indicadores da hora do jogo diagnóstica : escolha de brinquedos e brincadeiras; Como a criança aborda os brinquedos; tipos de brinquedos escolhidos; tipo de jogo; Modalidade de brincadeiras: Plasticidade; rigidez; estereotipa e perseverança; Personificação; Motricidade: Disfunção motora; importância da avaliação motora Criatividade: O que é?; finalidade P: Apresentação de casos clínicos T: Análise da Hora de Jogo Diagnóstica e orientação para a elaboração do relatório. P: Relato de sessões clínicas de ludodiagnóstico e interpretação. Entrega pelo professor de material para elaboração de R3 Vista de R2 T: O ludodiagnóstico discussão de síntese interpretativa P: Integração das análises do Relatório do Ludodiagnóstico. T: O Ludodiagnóstico discussão de caso clínico. P: Discussão de caso clínico integrando os dois instrumentos (HTP e Hora de Jogo Diagnóstica) P: Vivência com a caixa lúdica Aberastury, A. Psicanálise da Criança, Teoria e Técnica. Trad. Ana Lúcia Leite campos. Porto Alegre. Artes Médicas, cap. 1 e 2 P: Dramatização da técnica ludodiagnóstica Bibliogr: Efron, A. M. et al.. A hora de jogo P:. Exercício de análise interpretativa de uma sessão de Hora de Jogo Diagnóstica Bibliogr: 1) Aberastury, A. A criança e seus jogos.petrópolis: Vozes, ) Efron, A. M. et al. A hora de jogo T: Discussão de texto indicado e aula expositiva P: Discussão e análise dos casos clínicos segundo os indicadores de Efron et. Al Bibliogr: Efron, A. M. et al. A hora de jogo P: Discussão e análise dos casos clínicos. P: Discussão e análise de casos clínicos. dialogada P: Discussão de caso clínico Bibliogr.: 1) Buck, J.N. H-T-P: Casa,Árvore pessoa, técnica projetiva de desenho: Manual e guia de interpretação; trad. Renato Cury Tardivo. 1ªed. São Paulo: Vetor, 2003

5 17ª 20/05 24/05 18ª 27/05 31/05 19 a 03/06 07/06 20ª PAFE T: Discussão de Caso Clínico P: Entrega de R3 T: Estudo de Caso P: Vista de R3; fechamento de nota T e P: Revisão de Conteúdo 2) Arzeno, M. E. G. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Trad. Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, dialogada