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1 Título: Fantasias e desenvolvimento psíquico Autora: Marcella Pereira de Oliveira autora responsável pela apresentação do trabalho. marcellapoliveira@gmail.com, marcellasjc2005@yahoo.com.br. Afiliação institucional: Universidade Federal de Santa Catarina Colaborador: Prof. Dout. Sérgio Scott (Universidade Federal de Santa Catarina) Modalidade: Sessões temáticas Tema: Infâncias, adolescências e famílias.

2 Fantasias e desenvolvimento psíquico. O objetivo desta pesquisa consiste no estudo da transformação das fantasias ao longo do desenvolvimento psíquico. Meu interesse pelas fantasias começou a partir de minhas pesquisas de graduação, quando me deparei com o fato de que existem certos pensamentos que influenciam o processo de desenvolvimento psíquico. A partir de então, levantei a hipótese de que tais pensamentos seriam as fantasias e decidi enfocar meus estudos nas mesmas. O conceito de fantasia será então tratado neste estudo com base em obras de Jacques Lacan, Melanie Klein, Sigmund Freud e comentadores dos mesmos. Segundo Laplanche e Pontalis (1983), fantasia ou fantasma seria: uma encenação imaginária em que o indivíduo está presente e que figura, de modo mais ou menos deformado pelos processos defensivos, a realização de um desejo e, em última análise, de um desejo inconsciente (pág. 169). Desta forma, as fantasias podem pertencer tanto à esfera do consciente (os devaneios, sonhos diurnos) quanto à do inconsciente, e vale ressaltar que fantasias inconscientes podem vir a ser conscientes através da elaboração das mesmas, como ocorre na análise, por exemplo. De acordo com Isaacs (1952), o termo fantasia apresenta diferentes significados, devido ao fato de ter sido utilizado por diferentes autores em contextos diversos. A autora destaca que o uso deste termo tem sido ampliado, na medida em que os fatos e as formulações teóricas que necessitam do mesmo têm exigido. Para ela, a fantasia é o representante mental do instinto e expressa a realidade de sua fonte - interna e subjetiva - embora esteja ligada à realidade objetiva. No decorrer das primeiras experiências corporais, a realidade externa é progressivamente incluída na fantasia. Esta então se transforma de acordo com o desenvolvimento, sendo ampliada e elaborada, influenciando e sendo influenciada pelo ego em desenvolvimento. Freud reflete a cerca do tema da fantasia em diversas obras, sendo a maioria destas concentradas no período entre 1907 e 1911, conhecido como período áureo da fantasia. Este tema é bastante abrangente para o autor, podendo designar fantasias conscientes, pré-conscientes, inconscientes, devaneios diurnos, etc.

3 Segundo Freud (1908/1969), a fantasia entra na vida do sujeito substituindo a brincadeira infantil. O autor complementa dizendo que o ato de brincar nunca acaba, levando em conta a questão da dificuldade de abdicação de uma atividade prazerosa, o que ocorre é a substituição de uma atividade por outra: para-se de brincar quando se começa a fantasiar. Porém, a atividade de fantasia que emerge a partir de então não é tão nítida quanto o brincar das crianças. Enquanto estas expõem abertamente suas brincadeiras, na maioria das vezes não fazem o mesmo com suas fantasias, as quais são motivo de vergonha, principalmente durante a vida adulta. Freud (1911/1969), no artigo Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental, novamente diz que a atividade de fantasia emerge como um substituto para a brincadeira infantil, sendo conservada como devaneio posteriormente, abandonando a dependência de objetos reais. Prossegue dizendo que ela aparece depois que o teste da realidade já foi estabelecido, e manifesta-se na forma de uma atividade subordinada somente ao princípio do prazer, vinculada aos instintos sexuais. Contudo, nem todos os autores concordam que a emergência da fantasia na vida do sujeito ocorre desta forma. De acordo com Melanie Klein (1932/1981) e suas seguidoras Heimann (1969), Isaacs (1952), Segal (1966) - a fantasia é inata, já que é o representante do instinto, o qual age na vida desde o nascimento. É importante ressaltar que alguns autores pensam que estas fantasias inatas não estão presentes nos primeiros meses de vida de fato, são projeções retrospectivas realizadas posteriormente a este período. Klein (1932/1981) relata que a criança expressa suas fantasias de um modo simbólico, através de brincadeiras e jogos. Diz ainda que por trás de cada forma de atividade lúdica encontra-se um processo de descarga de fantasias de masturbação, as quais operam na forma de uma contínua motivação para o ato de brincar. Vinculadas a estas fantasias de masturbação da criança estão suas experiências sexuais, as quais encontram também representação nas suas brincadeiras. Diz que Uma das importantes conquistas da psicanálise é a descoberta de que as crianças têm uma vida sexual que encontra expressão tanto em atividades sexuais diretas quanto em fantasias sexuais (pág.159). Já Freud (1909/1969) reflete sobre a questão da introdução do conteúdo sexual nas fantasias no artigo Romances familiares, dizendo que estas são, nas crianças, originalmente desvinculadas de pensamentos sexuais; ao passo que com o conhecimento dos processos de caráter sexual ocorre a introdução dos mesmos nelas:

4 A criança que já conhece os processos sexuais tende a se imaginar em relações e situações eróticas, cuja força motivadora é o desejo de colocar a mãe (objeto da mais intensa curiosidade sexual) em situações de secreta infidelidade e em secretos casos amorosos. Dessa forma as fantasias da criança, que inicialmente eram assexuais, elevam-se ao nível do seu conhecimento posterior (pág. 245). O pai da psicanálise também teoriza a respeito do caráter sexual das fantasias no texto Primeiras contribuições à psicologia do amor. Neste, Freud (1910/1969) remetese à questão da masturbação, dizendo que esta pode ser a busca de um alívio para o estado ocasionado pelos impulsos de desejo da mãe, durante o período do complexo de Édipo, os quais originam fantasias relacionadas à atividade sexual da mesma. Desta forma, o autor se refere às fantasias sexuais como sendo originadas durante o período do complexo de Édipo, ocasionadas pelo desejo que o menino sente em relação a sua mãe. No texto Contribuições à psicologia do amor III, Freud (1918/1969) diz que a criança tem fantasias de negar as relações sexuais dos pais, pois sua mãe tem, para ela, que ser pura. Já em Contribuições à psicologia do amor II, Freud (1912/1969) diz que se o avanço no caminho do desenvolvimento da libido for completo, no sentido de substituição do objeto original, a mãe, por outros objetos, as fantasias que levam a busca de satisfação na atividade de masturbação se tornam então conscientes. No artigo Fantasias histéricas e sua relação com a bissexualidade, Freud (1908/1969) remete-se à questão das fantasias inconscientes, dizendo que estas podem ter sido sempre desta natureza ou eram devaneios conscientes que se tornaram inconscientes por meio da repressão - o que é mais comum - podendo, desta forma, atuar como um sintoma patológico. De acordo com o autor, estas fantasias inconscientes estão diretamente ligadas à vida sexual do sujeito e aos sintomas histéricos. Em Uma criança é espancada, Freud (1919/1969) se concentra no estudo de uma fantasia especial, a qual remete à estrutura perversa e está na raiz de todas as relações estabelecidas pelo homem. Ele a designa por: Bate-se em uma criança e diz ainda que ela está ligada a sentimentos de prazer, especialmente a uma satisfação de masturbação, provocando sentimentos de culpa e vergonha. Prosseguindo no texto, ele aponta que esta fantasia tem um caráter ambíguo, na medida em que, por um lado, parece a princípio um meio de obter prazer - devido a seu caráter imaginário e particular - porém, por outro, ela aponta sempre para uma falta, já

5 que se remete a relação privilegiada com o pai que o sujeito que fantasia gostaria de ter, e fala do desamparo e da dor que esta falta ocasiona. Já em relação às fantasias da criança do período de latência, de acordo com Klein (1932/1981) a repressão destas neste estágio é muito mais severa do que nos períodos anteriores. Enquanto a criança pequena sofre influência imediata de suas experiências e fantasias instintivas, a criança do período de latência reprime o conteúdo sexual das mesmas, assimilando-as de um jeito diferente. A autora ressalta que neste período as fantasias podem estar contidas em atividades nas quais elas não se manifestam claramente, como nos deveres de casa da criança. Nas palavras de Klein (1932/1981): As fantasias de cópula ativa dos meninos também emergem em jogos ativos e no esporte, e também encontramos pormenores desses jogos nas mesmas fantasias expressas na sua lição de casa (pág.332). Referindo-se ao período de puberdade, a autora diz que os impulsos intensificam-se, a atividade de fantasia aumenta e o ego passa a ter outros objetivos, além de relacionar-se de forma diferente com a realidade. Neste período há, como na primeira infância, uma predominância da atividade inconsciente, e, portanto, uma vida de fantasia muito mais rica. Contudo, as atividades imaginativas agora estão mais adaptadas à realidade e aos interesses incrementados do ego, sendo seu conteúdo muito menos reconhecível do que nas crianças pequenas. Além disso, devido à maior gama de atividades e às relações mais firmes com a realidade, o caráter das fantasias neste período sofre contínuas alterações. De acordo com Freud (1909/1969), o menino irá desenvolver fantasias acerca da infidelidade da mãe, as quais têm como personagem alguma figura que se assemelhe ao próprio sujeito que fantasia. O tipo de amor masculino será então formado através de uma fixação das fantasias durante a puberdade, as quais buscarão vazão na vida real, sendo que a prática constante da masturbação durante este período está relacionada à fixação das fantasias sexuais. Em Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, Freud (1905/1969) remete-se à fantasia dos adolescentes, dizendo que a vida sexual destes utiliza-se do espaço fantasmático para manifestar-se. Ainda afirma que o desligamento dos adolescentes de seus pais, de extrema importância para o desenvolvimento, ocorre devido ao repúdio que a lembrança de fantasias incestuosas infantis causa naqueles. Com relação à fantasia dos adultos, no artigo Escritores criativos e devaneios, Freud (1908/1969) diz que é possível pensar que o adulto não fantasia, já que esta não é

6 visivelmente percebida como uma de suas atividades, devido ao fato deles as esconderem como seu mais íntimo segredo. Porém, afirma que as fantasias continuam presentes durante a vida toda sob a forma de realizações de desejos, motivadas por desejos insatisfeitos. A técnica de análise é o melhor meio para a verificação da vida fantasmática, na medida em que as vítimas de doenças nervosas são obrigadas expô-la. O autor ainda diz, neste texto, que a obra literária possível meio para a libertação da fantasia - é um substituto da brincadeira e a lembrança infantil de extrema importância para o escritor, associando fantasia a conteúdos da memória infantil, tal como fizera nos artigos: Delírios e sonhos na Gradiva de Jensen e Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância. Neste segundo, Freud (1910/1969) refere-se à presença das fantasias na vida de artistas: É sabido que frequentemente grandes artistas se comprazem em dar vazão a suas fantasias por meio de desenhos eróticos e mesmo obscenos (pág. 65). No artigo Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental, já mencionado anteriormente, o autor também diz que a fantasia auxilia o artista, na medida em que esta lhe proporciona um afastamento da realidade, liberando seus pensamentos eróticos e ambiciosos que auxiliam em seu trabalho. Lacan (1964/1988) trabalha a constituição do sujeito a partir de duas operações: alienação e separação, não pensando o processo de desenvolvimento como seguindo uma ordem cronológica, atravessando etapas. Sendo assim, não é possível estudar as fantasias em suas obras partindo de uma transformação das mesmas no decorrer do desenvolvimento, embora as contribuições trazidas pelo autor a esta temática sejam de extrema importância. É no seminário cinco Formações do inconsciente - que Lacan ( /1999) introduz a fórmula matemática da fantasia: $ <> a (sujeito barrado em sua busca ao objeto do desejo), estrutura fundamental que está presente nas fantasias de todos os sujeitos, em qualquer idade. No texto A fantasia para além do princípio do prazer, Lacan ( /1999) analisa minuciosamente o artigo de Freud (1919): Uma criança é espancada, o qual se remete à fantasia: bate-se em uma criança. O autor inicia sua análise dizendo que esta fantasia, primeiramente, se encontra ao nível do pai - anterior ao Édipo - na medida em que seu significado é a ausência do amor paterno em relação ao Outro, aonde reside o prazer do sujeito que fantasia. Já em seu segundo momento, ela se encontra ao nível do Édipo: é a representação do desejo da menina pelo pai, juntamente ao sentimento de culpa decorrente do mesmo. É quando se

7 origina a essência do masoquismo e seu caráter muda de sentido, torna-se inconsciente. O terceiro momento, enfim, encontra-se depois da saída do Édipo. Aqui os sujeitos multiplicam-se e tornam-se indefinidos, evidenciando a relação com os pequenos outros. Lacan finaliza sua análise dizendo que esta fantasia está situada na dimensão simbólica entre o pai e a mãe, oscilando entre os mesmos. Diz ainda que o prazer proveniente da mesma está ligado ao seu caráter irreal. Nesta mesma obra, o autor afirma que a função da fantasia é estabelecer uma relação do sujeito com o significante; a entrada no mundo do desejo depende da relação do sujeito com a lei imposta por algo que existe mais-além. O desejo do sujeito, para Lacan, tem de ser simbolizado, o que é feito com a ajuda do falo. É no artigo Kant com Sade que Lacan (1998) trabalha exaustivamente a relação da fantasia com o sujeito. Este texto, momento privilegiado do ensino de Lacan referente ao tema da fantasia fundamental, representa o avanço propriamente dito do autor em relação à teorização freudiana, no que concerne à temática da fantasia. Neste, Lacan (1998) ressalta o fato de que em sua estrutura o sujeito humano procura um mestre para que sua vontade seja realizada, sendo que esta é a própria posição do sujeito na fantasia fundamental: a submissão em relação a um Outro e o difícil é sair deste lugar. Este Outro que é colocado fora do sujeito é também seu próprio desejo, por isso ele se submete ao mesmo. A dificuldade está em reconhecer que esta liberdade absoluta conferida a um Outro fora de si é a sua própria liberdade; é difícil assumir a própria liberdade porque ficar livre, sem a direção do mestre, provoca angústia. O discurso do direito ao gozo instaura a liberdade do Outro como sujeito de sua enunciação. O desejo, segundo Lacan (1998), é a vontade de gozo: O desejo é o fautor dessa fenda do sujeito, sem dúvida se conformaria em dizer vontade de gozo. (pág. 784). Ele se apóia numa fantasia que em certa medida está no Outro, já que o desejo é desejo do Outro. A fantasia é o que torna o prazer apropriado ao desejo. Ela se fixa no que está faltando ao sujeito, trazendo o desejo como seu agente, pedindo que: se ponham em dia com seus desejos (pág. 791). Lacan ( /1991) define que: É na formação imaginária, muito especialmente, aquela a propósito da qual a simbolização da fantasia ($ <> a) nos servirá, que é a forma na qual o desejo do sujeito se apóia (pág. 126), sendo que os elementos a são os elementos imaginários da fantasia.

8 Diz ainda, neste texto, que a função da sublimação é elevar o objeto à dignidade da Coisa, a qual está no âmago da economia de libido e se apresenta sempre como unidade velada. Esta Coisa é o que do real padece do significante. É representada por outra coisa e define o humano: Neste ponto, o que chamamos de humano não poderia ser definido de outra maneira senão por aquela com a qual defini, há pouco, a Coisa, ou seja, o que do real padece do significante (pág. 157). Pelo fato da Coisa ser sempre representada por outra coisa, ela será sempre representada por um vazio. O vazio será então determinante em toda forma de sublimação, já que esta leva à Coisa. A fantasia fundamental justamente se constrói a partir desses limites, como uma resposta do sujeito ao enigma insustentável do desejo do Outro, da falta existente no Outro; mas, ao mesmo tempo, é a própria fantasia que fornece as coordenadas do desejo, isto é, cria o contexto que permite desejar algo. O paradoxo que a fantasia trás em si é que o desejo é uma defesa contra o desejo do Outro. Na cena fantasmática o desejo não é preenchido, satisfeito, mas constituído; ou seja, os objetos do desejo são indicados pela própria fantasia. Pode-se pensar, com base no ensino de Lacan, que, graças à fantasia, aprende-se como desejar. Em suma, é possível concluir que as fantasias atuam no desenvolvimento de crianças, adolescentes e adultos na forma de uma mesma estrutura simbólica (Lacan, $ <> a), a qual será apresentada em diferentes momentos do desenvolvimento psíquico (Klein), por meio de diferentes conteúdos imaginários.

9 Referências bibliográficas: Freud, S. (1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. VII). Freud, S. (1907). Delírios e sonhos na Gradiva de Jensen. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. IX). Freud, S. (1908). Escritores criativos e devaneios. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. IX). Freud, S. (1908). Fantasias histéricas e sua relação com a bissexualidade. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. IX). Freud, S. (1909). Romances familiares. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. IX). Freud, S. (1910). Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. XI). Freud, S. (1910). Um tipo especial de escolha de objeto feita pelos homens: contribuições à psicologia do amor I. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. XI). Freud, S. (1911). Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. XII). Freud, S. (1912). Sobre a tendência universal à depreciação na esfera do amor: contribuições à psicologia do amor II. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. XI). Freud, S. (1918). O tabu da virgindade: contribuições à psicologia do amor III. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. XI). Freud, S. (1919). Uma criança é espancada: uma contribuição ao estudo da origem das perversões sexuais. In:. Edição Standard brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, pp (vol. XVII).

10 Heimann, P. Uma contribuição para a reavaliação do complexo de Édipo: Os estágios primitivos. In: M. Klein et al. Novas tendências na psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, (pp ). Isaacs, S. A Natureza e a função da fantasia. In: M. Klein et al. Os Progressos da psicanálise. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, pp Klein, M. Psicanálise da criança. 3. ed. São Paulo: Mestre Jou, (Originalmente publicado em 1932). Lacan, J. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1988, O seminário livro 11. (Originalmente publicado em 1964). Lacan, J. A ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1991, O seminário livro 7. (Originalmente publicado em ). Lacan, J. Kant com Sade. In:. Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, Lacan, J. As Formações do Inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar, 1999, O seminário livro 5. (Originalmente publicado em ). Laplanche, J. & Pontalis, J.B. Vocabulário de Psicanálise. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, Segal, H. Introdução à obra de Melanie Klein. São Paulo: Nacional, 1966.

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