ILUMINISMO. sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.

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1 ILUMINISMO HABILIDADE 13 A li t ã d i t HABILIDADE 13 - Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.

2 Conceito Também denominado d Ilustração, foi um movimento intelectual que surgiu na Europa, a partir do século XVII, que defendia di o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas). Renascimento Razão - Iluminismo Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

3 Antigo Regime I Mas o que era o antigo regime, tão odiado d pelos simpatizantes do iluminismo? O antigo regime correspondia a um período da Europa, onde a sociedade girava em torno do (a): 1- Absolutismo: prática política que defendia o poder total nas mãos de um rei. 2- Mercantilismo: prática econômica que, entre p q, outras coisas, fazia o rei embolsar a maior parte das riquezas acumuladas.

4 Antigo Regime II 3- Sociedade d Estamental: t condição onde a posição social (status) de alguém depende do seu nascimento, e não das riquezas acumuladas. 4- Igreja Católica: a igreja geralmente estava alinhada aos interesses do rei. O antigo regime, então, era composto por instituições e modelos sócio-econômicos que iam contra os interesses da burguesia. Por este motivo, deveria ser substituído.

5 Iluminismo e a Ciência Isaac Newton: em seus estudos sobre leis universais que regem o mundo físico, como a Lei da Gravidade, inspirou os iluministas na busca de leis gerais que regessem o mundo. René Descartes: com sua proposição de que o conhecimento fosse claro e distinto, estimulou o desenvolvimento da chamada dúvida metódica.

6 Filósofos Iluministas: John Locke Locke foi um filósofo f inglês. Criou a obra Dois Tratados sobre o Governo, na qual descreve a condição do governo civil, assim como a justificativa para a sua existência e os requisitos necessários à sua viabilização. É considerado o pai do liberalismo moderno, filosofia política que defende a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação it do poder do governante e o livre mercado. As idéias republicanas, constitucionais e o direito ao voto p, surgiram a partir das idéias liberais.

7 Recortes da História Locke e o Iluminismo inglês O Pensador John Locke foi um dos principais expoentes do Iluminismo inglês e teve atuação destacada durante a Revolução Gloriosa. Pensador liberal, defendeu a liberdade religiosa, o princípio da tolerância e a organização política a partir do consentimento. Ou seja, em uma sociedade política o poder não deve ser exercido pelo princípio da submissão, como defendiam os pensadores absolutistas, mas a partir da concordância com os súditos. Sendo todos os homens(...) naturalmente livres, iguais, e independentes, ninguém pode ser posto fora deste estado e sujeito ao poder o político doutro, sem o seu próprio consentimento. O único meio por onde qualquer se priva da sua liberdade natural, e se liga à sociedade civil, é convindo com outros homens em se ajuntar e unir com eles em sociedade civil, a fim de haver segurança, paz, e sossego entre eles, e obterem um gozo seguro das suas propriedades, e uma segurança maior contra qualquer que não pertence à mesma sociedade.(...) Porquanto, quando qualquer número de homens estabelece com consentimento de cada indivíduo uma sociedade civil, eles por esse fato constituem essa sociedade como um corpo com poder de obrar como tal, o que é unicamente pela vontade e determinação da maioria: porquanto, sendo o consentimento dos seus indivíduos unicamente o que dirige a sociedade, é necessário que essa sociedade, que é um corpo só, se mova para aquela parte pura onde a maior força o conduz, a qual é o consentimento da maioria: do contrário, é impossível poder obrar, ou continuar a ser um corpo, uma comunidade, em que consentiu cada individuo que entrou nela; portanto, todos estão obrigados em consequência desse consentimento a ser governados pela maioria.(...) Portanto todo o homem pelo ato de [concordar] com outros em formar um corpo político debaixo dum governo, se obriga para com cada um dos dessa sociedade a se submeter à determinação da maioria, e de ser governado por ela. (...)

8 Questão Enem (2000) p.384 Questão 01: Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco observadores da eqüidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntarse em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade. (Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991) Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar: (A) a existência do governo como um poder oriundo da natureza. (B) a origem do governo como uma propriedade do rei. (C) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana. (D) a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos. (E) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade. Habilidade 23: Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. Questão 02: Analisando o texto, podemos concluir que se trata de um pensamento: (A) do liberalismo. (B) do socialismo utópico. (C) do absolutismo monárquico. (D) do socialismo científico. (E) do anarquismo. Habilidade 01: Interpretar historicamente e/ou geograficamente g fontes documentais acerca de aspectos da cultura.

9 Filósofos Iluministas: Montesquieu Montesquieu foi um filósofo francês. Criou a obra Do Espírito das Leis, na qual defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário. A idéia da separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum no Absolutismo.

10 Filósofos Iluministas: Voltaire Voltaire também foi um filósofo f francês. Criou a obra Dicionário Filosófico. Suas idéias giravam em torno do direito à liberdade de expressão, religiosa e econômica. Para ele, o governo ideal era uma monarquia esclarecida, ou seja, o poder do rei mediado pela idéias iluministas. Era anticlerical e se posicionava contra as idéias da Igreja Católica. Foi autor da frase: Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las.

11 Filósofos Iluministas: Rousseau Rousseau foi um filósofo suíço, de origem humilde. Criou a obra Do Contrato Social, na qual defendeu que os homens nascem livres, sendo que a liberdade faz parte da natureza humana. Foi autor da frase: "O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe". Contra a propriedade privada.

12 Habilidade 14 - Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas. Contrato Social (Thomas Hobbes): O argumento básico de Hobbes era que, no estado natural, ainda que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, nesse estado de natureza, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos. No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com o estado de guerra ou estado natureza, e por isso formam sociedades d entrando num contrato social. De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, para que um poder absoluto e centralizado possa assegurar a paz interna e a defesa comum. Este soberano deveria ser o Estado, uma autoridade inquestionável, representado pela figura do Leviatã. Contrato Social (Rousseau): Rousseau diz que a liberdade está inerente na lei livremente aceita. "Seguir o impulso de alguém é escravidão, mas obedecer uma lei auto-imposta é liberdade". Considera a liberdade um direito e um dever ao mesmo tempo. A liberdade lhes pertence e renunciar a ela é renunciar à própria qualidade de homem. O "Contrato social", ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas ao contrário, entram em acordo para a proteção desses direitos, que o Estado é criado para preservar. O Estado é a unidade e, como tal, representa a vontade geral, que não é o mesmo que a vontade de todos. A vontade de todos é um mero agregado de vontades, o desejo mútuo da maioria.

13 O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrouse de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias i e horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém!. (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade d entre os homens. Trad. de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, p. 87.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento político de Rousseau, marque a opção correta. a) A desigualdade é um fato natural, autorizada pela lei natural, independentemente das condições sociais i decorrentes da evolução histórica i da humanidade. d b) A finalidade da instituição da sociedade e do governo é a preservação da individualidade e das diferenças sociais. c) A sociabilidade tira o homem do estado de natureza onde vive em guerra constante com os outros homens. d) Rousseau faz uma crítica ao processo de socialização, por ter corrompido o homem, tornando-o egoísta e mesquinho para com os seus semelhantes. e) Rousseau valoriza a fundação da sociedade civil, que tem como objetivo principal a garantia da posse privada da terra.

14 Filósofos Iluministas: Diderot Diderot foi outro filósofo francês. Criou a obra Enciclopédia, em parceria com D Alembert. Seu objetivo era reunir todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época. Foi autor da frase: O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre.

15 Despotismo Esclarecido (p.344) As idéias liberais i do Iluminismo i se disseminaram i rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas. Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam t conciliar o jeito de governar absolutista t com as idéias de progresso iluministas. Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.

16 Artigo 5º da Constituição Federal Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, p nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII -ninguém será privado de direitos it por motivo de crença religiosa i ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; (...)

17 Para finalizar Igualdade social, liberdade de pensamento, ação e soberania popular são manifestações do Iluminismo que basicamente se caracterizou como: a) Um movimento de retorno aos valores místicos e transcendentes, anteriores ao Renascimento. b) Uma substituição da religião, da tradição e da ordem absolutista, pelo pensamento racional em prol dos liberalismos político e econômico. c) Uma utopia social fundada na ideologia cristã, base das correntes humanistas do Ocidente. d) Uma reação contrária à sistematização do saber e à soberania popular. p e) Um movimento artístico com ênfase na expressão livre da vontade criadora dos artistas.

18 Para finalizar O que foi o iluminismo e por que podemos dizer que somos herdeiros da tradição iluminista? 03. Relacione os princípios iluministas à pratica p p p dos déspotas esclarecidos.

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