ANÁLISE DA CADEIA REVERSA DO PÓS-CONSUMO DE LÂMPADAS ELETRÔNICAS FLUORESCENTES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA CADEIA REVERSA DO PÓS-CONSUMO DE LÂMPADAS ELETRÔNICAS FLUORESCENTES"

Transcrição

1 ANÁLISE DA CADEIA REVERSA DO PÓS-CONSUMO DE LÂMPADAS ELETRÔNICAS FLUORESCENTES Renato de Castro Vivas (UESC ) renatuvivas@hotmail.com Aline Patricia Mano (UESC ) alinepatricia07@hotmail.com A lâmpada fluorescente de pós-consumo, devido à existência do mercúrio em sua composição é considerada um resíduo perigoso, onde é exigido uma destinação final que evite a contaminação da natureza e garanta a saúde dos seres vivos. O processso mais adequado para a destinação final é a reciclagem, que recupera 98% da matéria-prima utilizada na fabricação de lâmpadas fluorescentes, possibilitando que estes materiais de pós-consumo sejam reintegrados ao processo produtivo das próprias lâmpadas ou de outros produtos. Este trabalho tem como objetivo analisar como se dá o descarte das lampâdas fluorecentes na região do eixo de Ilhéus-Itabuna na Bahia. Para realização desse estudo optou-se por uma pesquisa tipo survey realizado com três grupos distintos: consumidores finais, comerciantes e importadores de lâmpadas fluorescentes do Brasil. A análise foi realizada através de ferramentas estatísticas como a correlação e regressão linear. O resultado principal da pesquisa mostrou que de cada 100 lâmpadas consumidas na região 89 são descartadas inadequadamente enquanto que somente 11 são encaminhadas para reciclagem ou aterro especializado. Palavras-chaves: Logística Reversa, Reciclagem, Meio Ambiente

2 Resumo A lâmpada fluorescente de pós-consumo, devido à existência do mercúrio em sua composição é considerada um resíduo perigoso, onde é exigido uma destinação final que evite a contaminação da natureza e garanta a saúde dos seres vivos. O processo mais adequado para a destinação final é a reciclagem, que recupera 98% da matéria-prima utilizada na fabricação de lâmpadas fluorescentes, possibilitando que estes materiais de pós-consumo sejam reintegrados ao processo produtivo das próprias lâmpadas ou de outros produtos. Este trabalho tem como objetivo analisar como se dá o descarte das lampâdas fluorecentes na região do eixo de Ilhéus- Itabuna na Bahia. Para realização desse estudo optou-se por uma pesquisa tipo survey realizado com três grupos distintos: consumidores finais, comerciantes e importadores de lâmpadas fluorescentes do Brasil. A análise foi realizada através de ferramentas estatísticas como a correlação e regressão linear. O resultado principal da pesquisa mostrou que de cada 100 lâmpadas consumidas na região 89 são descartadas inadequadamente enquanto que somente 11 são encaminhadas para reciclagem ou aterro especializado. Palavras-Chave: Logística Reversa, Reciclagem, Meio Ambiente 1. Introdução De acordo com Norma da ABNT 10004:2004, as lâmpadas fluorescentes de pós-consumo, devido à existência do mercúrio que é um metal pesado, em sua composição é considerada um resíduo tóxico, exigindo uma destinação final adequada que evite a contaminação da natureza e garanta a saúde dos seres vivos. O processo mais adequado para a destinação final é a reciclagem, que recupera 98% da matéria-prima utilizada na fabricação de lâmpadas fluorescentes, possibilitando que estes materiais de pós-consumo sejam reintegrados ao processo produtivo das próprias lâmpadas ou de outros produtos. A implementação da cadeia reversa de pós-consumo de lâmpadas fluorescentes no Brasil, portanto, possibilitaria a preservação do meio ambiente, o uso sustentável de recursos, o cumprimento das leis ambientais e das normas da ABNT, além da lucratividade obtida por meio da comercialização e compra de materiais reciclados. Porém, para que estes resultados sejam alcançados, deve-se armazenar, manusear, movimentar e transportar adequadamente as 2

3 lâmpadas fluorescentes de pós-consumo, evitando que se quebrem e contaminem o meio ambiente ou que ainda causem problemas de saúde aos seres humanos. Ao se tratar de lâmpadas fluorescentes não há muitos estudos que vislumbrem o gerenciamento específico deste tipo de resíduo. Porém há muitas evidências que demonstram a importância do assunto abordado evidenciado pelas seguintes constatações: - O crescente aumento do consumo dessas lâmpadas; - A estimativa de prazos limitados para os aterros sanitários, necessitando de novas alternativas para o lixo domiciliar que possui esta destinação final; - A falta de conhecimento de grande parte da população, do risco que estas lâmpadas podem oferecer a saúde e ao meu ambiente; - O interesse do governo em diminuir o consumo de energia elétrica no país estimulando o uso dessas lâmpadas. Este trabalho tem como objetivo principal realizar uma análise da cadeia de suprimentos reversa do pós-consumo de lâmpadas no eixo Ilhéus-Itabuna. 2. Referencial teórico 2.1. Gestão da cadeia de suprimentos De acordo com Taylor (2005) a importância econômica da distribuição, tanto do aspecto mercadológico ou do aspecto operacional da distribuição física, revela-se para as empresas cada vez mais determinante, pelos crescentes volumes de transação decorrentes da globalização dos produtos e das fusões de empresas e a necessidade de se ter um produto certo, no tempo certo, no local certo, atendendo os níveis de serviço diferenciados para garantir à empresa seu posicionamento competitivo no mercado Logística reversa De acordo com Leite (2003) a preocupação com os canais de distribuição reversos são recentes, entende-se como cadeia de suprimentos reversa as formas e os meios em que os produtos com muito, com pouco ou sem uso após sua venda retornão ao ciclo produtivo ou de negócios, readquirindo novamente valor em mercados secundários pelo reuso ou pela reciclagem de seus materiais. 3

4 2.3. Fatores de influência na implantação das cadeias reversas. Segundo Leite (2003) existem 3 fatores fundamentais necessários para a organização de um canal de distribuição reverso, fatores econômicos, tecnológicos, ambientais, legislativos e logísticos. Dentre os fatores tecnológicos é necessário que a tecnologia esteja disponível para o tratamento econômico dos resíduos no seu descarte, em sua captação, na separação e na reciclagem ou processo de transformação dos resíduos em matéria-prima. Os fatores logísticos dizem respeito à existencia de condições de organização, localização e sistemas de transporte entre os diversos elos da cadeia de distribuição reversa: fontes primárias de captação, centros de consolidação e adensamento de cargas dos materiais de pós-consumo, processadores intermediários, centros de processamento de reciclagem e usuários finais desses materiais reciclados. Novamente de acordo com Leite (2003) os fatores ambientais são aqueles que são motivados pela sensibilidade ecológica de qualquer agente do governo, da sociedade ou da iniciativa privada. Iniciativas do próprio governo, pressões sociais induzindo o governo a intervenção seletividade ecológica da sociedade no consumo de bens e preocupação e responsabilidade ambiental das empresas poderão modificar as condições do canal reverso. Os fatores legislativos são fatores modificadores por intervenção governamental, visando à regulamentação, à promoção, educação e ao incentivo à melhoria do retorno dos produtos ao ciclo produtivo, podem ser motivados como uma alternativa de redução de custos governamentais, para a satisfação de pressões de grupos sociais ou políticos. De acordo com Leite (2003) algumas condições são essenciais para a organização de um canal reverso. É preciso remunerar todas as etapas da cadeia, isso deverá satisfazer econômicamente todos os agentes em cada fase da cadeia. Os materiais reciclados deverão ter qualidade, pois a reintegração ao ciclo produtivo deve permitir produtos com conteúdos de reciclados economicamente aceitáveis e rendimentos industriais compatíveis nos processos. As quantidades de reciclados devem ser suficientes e apresentar constância no tempo, de modo que garantam atividades em escala econômica e empresarial. Também é necessário que 4

5 haja, quatitativa e qualitativamente, mercado para os produtos fabricados com materiais reciclados, o que refletirá na demanda desses produtos Lâmpadas Segundo a Apliquim (2000) existem diversos tipos de lâmpadas para fins de iluminação. A Figura 1 representa alguns tipos de lâmpadas utilizadas. Elas são diferenciadas em dois grupos: a) as lâmpadas que contêm mercúrio, que são as lâmpadas fluorescentes (tubulares e compactas) e lâmpadas de descarga (mista, vapor de mercúrio, vapor de sódio e vapor metálico); b) e ainda as lâmpadas que não contêm mercúrio (lâmpadas incandescentes e halogenadas/dicróicas). Segundo a Apliquim (2000) dentre as lâmpadas que contêm mercúrio, destacam-se as lâmpadas fluorescentes como grandes poluidoras. Existem vantagens das lâmpadas que contêm mercúrio sobre as que não o contêm. Em relação às lâmpadas incandescentes, as lâmpadas que contêm mercúrio têm eficiência luminosa de 3 a 6 vezes superior, têm vida útil de 4 a 15 vezes mais longa e 80% de redução de consumo de energia. Dessa forma, elas geram menos resíduos e reduzem o consumo de recursos naturais para a iluminação, diminuindo dependência da termeletricidade Gestão pós-consumo das lâmpadas Segundo Zanicheli (2005) a prática corrente de descarte de lâmpadas que predomina amplamente é a modalidade feita diretamente no lixo. Os setores públicos e industriais são os maiores geradores de descarte de lâmpadas tipo HID high intensity discharge (vapor de mercúrio, vapor de sódio, mista e multivapores metálicos) e lâmpadas fluorescentes, respectivamente. De acordo com Zanicheli (2005) já no ano de 2001, esse descarte passou a 80 milhões de unidades, em virtude do plano de racionamento de energia elétrica que motivou a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas mais eficientes, principalmente no setor residencial. O foco da contaminação está localizado na Região Sudeste, que concentra 60% da economia brasileira. Do descarte total, somente 3% têm destinação ambientalmente adequada por meio do processo de destruição e descontaminação. Isso é feito voluntariamente por 5

6 empresas que possuem um sistema controlado de descarte de seus resíduos e/ou por aquelas interessadas em certificação pelas normas da série ISO De acordo com Zanichelli (2005) a escolha de lâmpadas que têm vantagens em termos de economia de energia (lâmpadas de descarga) resulta na prevenção do consumo de energia durante a sua utilização (não está considerado aqui o balanço do consumo energético implicado em sua fabricação e pelo seu tratamento de fim de vida). É possível, assim obter-se uma redução no consumo energético para se obter a mesma quantidade de luz (fluxo luminoso). A estratégia de gestão dos resíduos de lâmpadas, em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, tem obedecido aos seguintes princípios: - Redução da produção, em termos quantitativos e qualitativos, através da substituição por outras fontes de iluminação que contenham menores quantidades de mercúrio e semelhante impacto ambiental. - Coleta seletiva, separando as lâmpadas fluorescentes das incandescentes, de modo a prevenir a contaminação de solos e águas e riscos diretos para a saúde das pessoas expostas ao seu manuseio; - Valorização por reciclagem, dos materiais constituintes, sempre que técnica e economicamente viável; - Sujeição a tratamento prévio, podendo a sua deposição em aterro ser utilizada apenas como último recurso Legislação sobre reciclagem de lâmpadas O Plano Nacional Resíduos Sólidos estabelece princípios, objetivos, instrumentos, inclusive instrumentos econômicos aplicáveis e diretrizes para a gestão integrada e gerenciamento dos resíduos sólidos, indicando as responsabilidades dos geradores, do poder público,e dos consumidores. Define ainda, princípios importantes como o da prevenção e precaução, do poluidor-pagador, da ecoeficiência, da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, do reconhecimento do resíduo como bem econômico e de valor social, do direito à informação e ao controle social, entre outros (BRASIL, 2010b). Podemos observar os artigos que destacam a responsabilidade compartilhada e as obrigações na implementação da logística reversa. De acordo com o Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada. Com isso a responsabilidade compartilhada faz dos fabricantes, importadores, distribuidores, 6

7 comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana, e de manejo de resíduos sólidos, responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos.todos têm responsabilidades: o poder público deve apresentar planos para o manejo correto dos materiais (com adoção de processos participativos na sua elaboração e de tecnologias apropriadas); às empresas compete o recolhimento dos produtos após o uso e, à sociedade cabe participar dos programas de coleta seletiva (acondicionando os resíduos adequadamente e de forma diferenciada) e incorporar mudanças de hábitos para reduzir o consumo e a conseqüente geração (BRASIL, 2010b). Segundo o Art. 33 do PNRS (2010). são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: a) I - agrotóxicos; b) II - pilhas e baterias; c) III - pneus; d) IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; e) V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; f) VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 3. Métodos A abrangência da pesquisa será a região do município de Ilhéus/Itabuna e entornos que se localizam no estado da Bahia. Compreende o entorno as cidades de Itacaré, Uruçuca, Una, Buerarema, Itajuípe, São José da Vitória, Barro Preto, Itapé e Ibicaraí todas na região sul da Bahia. Esta região segundo o IBGE 2010 tem cerca de 500 mil habitantes. Trata-se de uma pesquisa predominantemente descritiva. A abordagem da pesquisa é quantitativa e qualitativa. A pesquisa terá duas fases: a etapa de coleta de dados através de pesquisa tipo survey e a segunda fase com a análise destes dados utilizando ferramentas estatísticas como a correlação e regreção linear. O survey será composto por 3 categorias diferentes, um destinado a consumidores, outro para comerciantes de lâmpadas e por ultimo os importadores/fabricantes de lâmpadas. Serão 7

8 enviados 500 s/formulários com o questionário para consumidores, 60 s/formulários para comerciantes e 5 s/formulários para importadores e fabricantes. 4. Resultados Com a aplicação do survey para consumidores finais obtivemos 121 questionários respondidos dos 500 enviados por e entregues pessoalmente. Sendo que 55 foram respondidos pelo meio eletrônico surveymonkey que é um site especializado em surveys e 66 foram respondidos in loco por meio de questionário impresso. O survey para consumidores por meio de questionário impresso foi aplicado em locais distintos onde obtivemos um resultado que abrangeu diversas faixas etárias, econômicas e sociais. Com a aplicação do survey para comerciantes varejistas de lâmpadas obtivemos 16 questionários respondidos dos 60 enviados por e entregues pessoalmente através de visita. Foi aplicado também um simples questionário para 5 empresas que importam lâmpadas fluorescentes, a maioria da China, já que no Brasil não existe fábrica deste produto. Dessas 5 empresas importadoras de lâmpadas 3 responderam o questionário. Consideramos um índice muito bom já que segundo BABBIE (1999), o índice médio de respostas nesse tipo de pesquisa é de 5 %, e nesse caso o índice foi de 24,2% de consumidores, 26,6 % do grupo dos comerciantes e 60% do grupo de importadores Abrangência do Survey para consumidores Faixa etária 3,31 4,13 7,44 8,26 15,70 61,16 até 18 anos de 18 a 25 anos 26 a 35 anos 36 a 45 anos 46 a 55 anos mais de 55 Gráfico 01: Faixa etária dos entrevistados em porcentagem. Fonte: Próprio Autor. 8

9 Com a primeira questão do survey analisada, faixa etária dos participantes da pesquisa, foram observadas que 3,31% dos consumidores que responderam tem a faixa de idade de até 18 anos, 61,16% tem a faixa de idade de 18 a 25 anos, 15,7% com faixa de idade de 26 a 35 anos, 8,26% com faixa de idade de 36 a 45 anos, 7,44% com faixa de idade de 46 a 55 anos e 4,13% tem a faixa de idade de mais de 55 anos. Faixa de renda 6,61 23,14 31,40 Menos de R$ 500,00 De R$ 501,00 a 1000,00 De R$ 1001,00 a 4000,00 Acima de R$ 4000,00 37,19 Gráfico 02: Faixa de renda dos entrevistados em porcentagem. Fonte: Próprio Autor. Com a segunda questão do survey analisada, faixa de renda dos participantes da pesquisa, foram observadas que 31,4% dos consumidores que responderam tem a faixa de renda menor que 500 reais, 37,19% tem a faixa de renda de 501 a 1000 reais, 23,14% com faixa de renda de 1001 a 4000 reais e 6,61% com faixa de renda acima de 4000 reais. Escolaridade 8,26 7,44 Ensino Fundamental 35,54 Ensino Médio 48,76 Superior Pós-Graduação Gráfico 03: Escolaridade dos entrevistados em porcentagem. Fonte: Próprio Autor. Com a terceira questão do survey analisada, faixa de escolaridade dos participantes da pesquisa, foram observadas que 7,44% dos consumidores que responderam, tem o nível de ensino fundamental, 35,54% tem o nível de ensino médio, 48,76% tem o nível de ensino superior e 8,26% tem o nível de pós-graduação. Foram considerados nos resultados o status de cursando o nível atual do participante. 9

10 4.2. Destino final da lâmpada fluorescente na região de Ilhéus-Itabuna. Abaixo segue um fluxograma da cadeia reversa da lâmpada fluorescente descartada pelo consumidor na região do eixo de Ilhéus-Itabuna. Figura 1: Fluxograma da Cadeia reversa da lâmpada fluorescente descartada pelo consumidor. Fonte: Próprio Autor. Com a análise da oitava questão do survey destinado aos consumidores obtivemos os seguintes resultados, 81,82 % dos consumidores de lâmpadas fluorescentes descartam o material com defeito ou quebrado no lixo comum, 9,92% dos consumidores responderam que devolvem o material aonde foi comprado, 4,13 % dos consumidores armazenam no próprio domicílio e 4,13 % dos consumidores encaminham para a reciclagem. Um resultado um tanto assustador, pois quase 82% do material que é altamente tóxico pro meio ambiente está sendo descartado na natureza. Isso reflete a falta de conhecimento da população sobre o assunto da reciclagem e sobre os perigos que este tipo de resíduo pode oferecer ao meio ambiente e a saúde dos seres vivos. Entre os consumidores que descartam adequadamente o material, os que enviam para reciclagem e devolvem para loja, 60% ao menos estão na graduação e 72% estão acima de 35 anos. Isso demonstra que existe uma tendência das pessoas com maior nível de escolaridade e maior idade se preocuparem mais com o meio ambiente e com a sua própria saúde. 10

11 Figura 2: Fluxograma da cadeia reversa a partir do comerciante. Fonte: Próprio Autor. Já no grupo dos comerciantes observou-se que, 62,5 % dos comerciantes enviam as lâmpadas defeituosas, quebradas e devolvidas pelos consumidores para a fábrica, 18,75 % dos comerciantes descartam em lixo comum, 12,50 % dos comerciantes armazenam na própria loja e 6,25% dos comerciantes enviam diretamente para industria de reciclagem. Um resultado que também chama a atenção pois profissionais da área deveriam dar uma maior atenção ao descarte correto deste tipo de material e não foi o caso, pois quase 30% dos comerciantes não encaminham o material para o destino correto. Talvez haja desconhecimento por parte desses profissionais, ou simplesmente descaso com o meio ambiente e saúde pública. 11

12 Figura 3: Fluxograma da cadeia reversa realizada pelas importadoras de lâmpada. Fonte: Próprio Autor. Analisando o survey aplicado junto aos importadores de lâmpadas fluorescentes obtivemos os seguintes resultados, 66,67% dos importadores enviam as lâmpadas defeituosas devolvidas para a reciclagem e 33,33 % dos importadores enviam as lâmpadas para aterros especializados. Um resultado satisfatório pois 100% do material poluente está sendo encaminhado para seu local correto. No entanto apesar dos importadores de lâmpadas darem o destino correto ao resíduo, as empresas não orientam os comerciantes e consumidores sobre o perigo da exposição a este tipo de resíduo, pois a maior parte das lâmpadas não retornam as empresas importadoras. Figura 4: Fluxograma do resultado geral da cadeia reversa do pós-consumo das lâmpadas fluorescentes. Fonte: Próprio Autor. Com o fluxograma acima, podemos observar que de 100 lâmpadas descartadas pelo consumidor final apenas 11 lâmpadas são recicladas ou direcionadas para aterro especializado. Enquanto que 89 lâmpadas são descartadas em lixo comum ou armazenadas em locais inadequados Análises de Correlação Simples e Regressão Linear Faixa de Escolaridade pelo Conhecimento do perigo da Exposição 12

13 Gráfico 04: Porcentagem dos participantes do survey que conhecem os perigos da exposição as substâncias tóxicas da lâmpada fluorescente pela sua escolaridade. 1.Ensino Fundamental, 2. Ensino Médio, 3. Graduação, 4. Pós-Graduação. Fonte: Próprio Autor. Tabela 01: Quantidade de consumidores com conhecimento e sem conhecimento de acordo com o nível de escolaridade Nivel de Escolaridade Porcentagem dos que tem conhecimento Porcentagem dos que nao tem conhecimento Fonte: Próprio Autor. Calculando a correlação simples no Excel do Nivel de Escolaridade pela porcentagem dos que tem conhecimento temos: Correlação simples realizada no software Excel 2010 = - 0,11651 (Correlação negativa fraca) Fazendo a correlação simples das duas variáveis Escolaridade pela quantidade em percentagem dos que conhecem os perigos, podemos observar que a correlação é fraca, ou seja, a escolaridade não tem muita relação com o conhecimento desses perigos de exposição. Tanto os participantes do Ensino Fundamental quanto dos Graduados e Pós-Graduados, não tem conhecimento desses perigos de exposição. Uma surpresa, pois a falta de conhecimento no assunto é quase unânime. Tal fato pode ser explicado pela falta de informação passada pelos fabricantes e falta conhecimento global do tema abordado. Calculando a regressão linear no Excel do Nivel de Escolaridade pela porcentagem dos que tem conhecimento temos: 13

14 Tabela 02: Resultados da regressão linear Inclinação (m) 0, Interceptação (b) 2, Correlação (r) -0,11651 R² 0, Erro Padrão 1, y= 2, ,002043x Fonte: Próprio Autor Assim sendo isso significa que apenas 1,357% das variações de escolaridade são explicadas pela porcentagem da quantidade dos que conhecem os perigos da exposição, enquanto que o restante (98,653%) não são explicadas Faixa de Renda pelo Conhecimento do perigo de Exposição Gráfico 05 : Porcentagem dos participantes do survey que conhecem os perigos da exposição as substâncias tóxicas da lâmpada fluorescente pela sua faixa de renda. Fonte: Próprio Autor. Calculando a correlação simples no Excel da Faixa de Renda pela porcentagem dos que tem conhecimento temos: Correlação simples realizada no software Excel 2010 = 0, (Correlação positiva forte) Fazendo a correlação simples das duas variáveis Faixa de Renda pela quantidade em porcento dos que conhecem os perigos, podemos observar que a correlação é forte, ou seja, a faixa de renda tem muita relação com o conhecimento desses perigos de exposição. Isso demonstra que quanto maior a faixa de renda maior o conhecimento sobre o assunto abordado. 14

15 Calculando a regressão linear no Excel do Faixa de Renda pela porcentagem dos que tem conhecimento temos: Tabela 03: Resultados da regressão linear Inclinação (m) 0, Interceptação (b) -0, Correlação (r) 0, R² 0, Erro Padrão 0, y= -0, ,059272x Fonte: Próprio Autor. Assim sendo isso significa que 86,224% das variações de faixa de renda são explicadas pela porcentagem da quantidade dos que conhecem os perigos da exposição, enquanto que o restante (13,78%) não são explicadas Conhecimento do perigo de Exposição pelo tipo de Descarte do Consumidor Gráfico 06 : Número dos participantes do survey que conhecem os perigos da exposição e os tipos de descarte de cada um deles. DL= Descarte no Lixo, DC=Devolve onde Comprou, AC=Armaneza em Casa, ER= Envia para Reciclagem Fonte: Próprio Autor. Como podemos observar no gráfico a maioria dos participantes tanto com conhecimento tanto sem conhecimento descartam o material no lixo. Isso demonstra que no Brasil está faltando conscientização da população para o descarte correto dos resíduos perigosos. O descarte correto como o envio para reciclagem e a devolução ao comerciante são alternativas viáveis para o descarte correto, os entrevistados com conhecimento sobre o assunto foram a maioria que responderam estas duas alternativas. 5. Conclusão 15

16 Com a pesquisa realizada, podemos perceber que a região do eixo de Ilhéus-Itabuna na Bahia está muito longe do ideal, quando se trata do tratamento e reciclagem das lâmpadas fluorescentes, tanto por parte dos importadores, quanto do governo e consumidores, 89% das lâmpadas fluorescentes defeituosas/quebradas vão para o lixo comum ou estão armazenadas inadequadamente, enquanto que apenas 11% das lâmpadas tem o seu destino ideal que é a reciclagem ou o encaminhamento para aterros especializados, confirmando a primeira hipótese do trabalho. Isso se deve ao desconhecimento da população, negligência do governo e dos fabricantes desse produto. Pelas análises realizadas o conhecimento sobre o tema está relacionado com a escolaridade e a faixa de renda da população, quanto maior a faixa de renda e escolaridade maior a quantidade de pessoas com conhecimento sobre o assunto, contudo não existe uma conscientização para o tema abordado. Sendo assim seria viável uma ação conjunta com os fabricantes(importadores), comerciantes, consumidores e governo para realizar a logística reversa completa e adequada para os resíduos das lâmpadas fluorescentes na região. Uma legislação coerente e fiscalização rigorosa para este tipo de descarte, além da conscientização da população com campanhas seria o papel do governo. A disponibilização da tecnologia necessária para a coleta e reciclagem do material para os consumidores por parte das empresas, pesquisas de novas tecnologias podem tornar viáveis e baratear os processos de reciclagem, tornando o processo auto sustentável e também a conscientização por parte da população. Bibliografia ABILUX 2010, Associação Brasileira da Indústria da Iluminação. Disponível em (Acesso em 15/07/2010). ABilumi 2010, Associação dos Importadores de produtos de Iluminação. Disponível em (Acesso em 20/07/2010). APLIQUIM 2010, Indústria de Reciclagem de lâmpadas. 10/08/2010) (Acesso em ANDRÉ A.S. Sistemas eletrônicos para lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica)- Departamento de engenharia elétrica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, LEITE, P. R. Logística Reversa: Meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, MRT System 2010, Descarte de Lâmpadas, disponível em: (Acesso em 10/08/2010) SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,

17 MOURA, Reinaldo Aparecido, 1998, Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais, 4. ed. rev., São Paulo: Imam. TAYLOR, D. Logística da Cadeia de Suprimentos: uma perspectiva gerencial. São Paulo: Pearson, ZANICHELI, C., PERUCHI I. B. Artigo Reciclagem de lâmpadas Aspectos Ambientais e Tecnológicos,

PNRS e a Logística Reversa. Free Powerpoint Templates Page 1

PNRS e a Logística Reversa. Free Powerpoint Templates Page 1 PNRS e a Logística Reversa Page 1 História Roma de Júlio Cesar e Augusto Page 2 História Geena Fogo eterno Page 3 História Cambridge 1338 São Paulo 1722 Rio de Janeiro 1850 Page 4 Novidades da PNRS Bloco

Leia mais

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO Humberto Minéu IFTM/Câmpus Ituiutaba Doutorando em Geografia/UFU hmineu@gmail.com Ituiutaba, 15 de maio de 2014. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei 12.305/2010

Leia mais

Logística Reversa no Brasil Cenário atual e futuro

Logística Reversa no Brasil Cenário atual e futuro Logística Reversa no Brasil Cenário atual e futuro M.Sc. Elcio Herbst SENAI - IST em Meio Ambiente e Química Política Nacional de Resíduos Sólidos Art. 33º - São obrigados a estruturar e implementar sistemas

Leia mais

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO Patrícia Iglecias SETEMBRO, 2013 RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO GESTÃO DE RESÍDUOS NA PNRS Não geração Redução Reutilização Reciclagem Tratamento

Leia mais

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GESTÃO DE RESÍDUOS : INTERFACE DOS MUNICÍPIOS COM A LOGÍSTICA REVERSA

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GESTÃO DE RESÍDUOS : INTERFACE DOS MUNICÍPIOS COM A LOGÍSTICA REVERSA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GESTÃO DE RESÍDUOS : INTERFACE DOS MUNICÍPIOS COM A LOGÍSTICA REVERSA LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL Lei federal nº 12.305/2010 Decreto federal nº 7.404/2010 Política Nacional

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Lei 12.305 de 2 de agosto de 2010 - dispõe sobre: - princípios, objetivos e instrumentos; - diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº de 2010) Parte 2 Prof.

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº de 2010) Parte 2 Prof. DIREITO AMBIENTAL Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº Parte 2 Prof. Rodrigo Mesquita LOGÍSTICA REVERSA A LOGÍSTICA REVERSA é caminho inverso na cadeia de

Leia mais

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO Humberto Minéu IFTM/Câmpus Ituiutaba Doutorando em Geografia/UFU hmineu@gmail.com Ituiutaba, 24 de abril de 2014. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei 12.305/2010

Leia mais

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO Humberto Minéu IFTM/Câmpus Ituiutaba Doutorando em Geografia/UFU hmineu@gmail.com Ituiutaba, 08 de maio de 2014. EMMAV CAIC 2 Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

Leia mais

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP Hsa 109 - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Resíduos Sólidos PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP E-mail: wgunther@usp.br Resíduos Sólidos Interrelação: Ambiente Saúde HOMEM MEIO AMBIENTE

Leia mais

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS EVOLUÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: LOGÍSTICA REVERSA

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS EVOLUÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: LOGÍSTICA REVERSA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS EVOLUÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: LOGÍSTICA REVERSA Prof. Dr. Daniel Caetano 2016-1 Objetivos Conhecer a definição de Logística Reversa Conhecer os principais canais de

Leia mais

A LO L GÍS Í T S I T C I A R EV E E V R E SA

A LO L GÍS Í T S I T C I A R EV E E V R E SA A LOGÍSTICA REVERSA NOS DIAS ATUAIS 21/11/2016 APRESENTAÇÃO Quais são os motivos que tornam a logística reversa um assunto tão relevante nos dias atuais? - a redução do ciclo de vida mercadológica dos

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor Disposição inadequada de Resíduos Sólidos! Panorama Paulista dos Resíduos Sólidos Urbanos ( RSU ) Resíduos gerados 55.742 t/dia Resíduos coletados

Leia mais

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO Humberto Minéu IFTM/Câmpus Ituiutaba Doutorando em Geografia/UFU hmineu@gmail.com Ituiutaba, 30 de abril de 2014. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei 12.305/2010

Leia mais

CONGRESSO ECOGERMA2017

CONGRESSO ECOGERMA2017 CONGRESSO ECOGERMA2017 Logística Reversa Da teoria aos acordos setoriais PROF. PAULO ROBERTO LEITE www.clrb.com.br clrb@clrb.com.br pauloroberto.leite@mackenzie.br http://meusite.mackenzie.br/leitepr MISSÃO

Leia mais

LOGÍSTICA REVERSA: DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMA METROFERROVIÁRIO

LOGÍSTICA REVERSA: DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMA METROFERROVIÁRIO LOGÍSTICA REVERSA: DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMA METROFERROVIÁRIO Mariko de Almeida Carneiro Roberto Acioli Furtado 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária Introdução Logística Reversa (LR): -

Leia mais

0 7 / F a b r i c i o D o r a d o S o l e r f a b r i c i o s o l e f e l s b e r g. c o m. b r

0 7 / F a b r i c i o D o r a d o S o l e r f a b r i c i o s o l e f e l s b e r g. c o m. b r 0 7 / 2 0 1 7 F a b r i c i o D o r a d o S o l e r f a b r i c i o s o l e r @ f e l s b e r g. c o m. b r Responsabilidade Compartilhada pelo Ciclo de Vida dos Produtos Responsabilidade compartilhada

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Responsabilidade Compartilhada. Seguro Ambiental. José Valverde Machado Filho

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Responsabilidade Compartilhada. Seguro Ambiental. José Valverde Machado Filho Política Nacional de Resíduos Sólidos. Responsabilidade Compartilhada. Seguro Ambiental. José Valverde Machado Filho 27.05.2013 Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, com foco em: I -

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Logística Reversa. 21 de Setembro de 2018

Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Logística Reversa. 21 de Setembro de 2018 Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Logística Reversa 21 de Setembro de 2018 Objetivos da Logística A logística reversa tem 4 motivadores principais por parte do governo: 1. compatibilizar interesses

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos Responsabilidades Fabricantes, Importadores e Comerciantes (Lei /2010 e Decreto 7.

Política Nacional de Resíduos Sólidos Responsabilidades Fabricantes, Importadores e Comerciantes (Lei /2010 e Decreto 7. Política Nacional de Resíduos Sólidos Responsabilidades Fabricantes, Importadores e Comerciantes (Lei 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010) 3 Esferas de Responsabilidade: Plano de Gerenciamento Fabricação

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS CONTAMINANTES NO CONTEXTO DA POLÍTICA AMBIENTAL URBANA

REFLEXÕES SOBRE A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS CONTAMINANTES NO CONTEXTO DA POLÍTICA AMBIENTAL URBANA REFLEXÕES SOBRE A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS CONTAMINANTES NO CONTEXTO DA POLÍTICA AMBIENTAL URBANA Autores: Márcia Rosane Frey mfrey@unisc.br Irineu Afonso Frey irineu.frey@ufsc.br REFLEXÕES

Leia mais

Lima, J. C. F a ; Avoleta, A. b ;Lima, O. F. c ; and Rutkowski, E. W. d

Lima, J. C. F a ; Avoleta, A. b ;Lima, O. F. c ; and Rutkowski, E. W. d Ecologia Industrial : contribuições tib iõ para a Logística Reversa de Pós Consumo Lima, J. C. F a ; Avoleta, A. b ;Lima, O. F. c ; and Rutkowski, E. W. d Universidade d Estadual lde Campinas, São Paulo,

Leia mais

Carlos R V Silva Filho

Carlos R V Silva Filho Carlos R V Silva Filho Aumento da população mundial entre 1970 e 2000: 3,8 bi /hab > 6,1 bi /hab 2050 2000 1970 Perspectiva: 9,1 bilhões de habitantes em 2050 2 Fonte: Global integrated assessment to support

Leia mais

PALESTRA DE SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES

PALESTRA DE SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES PALESTRA DE SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES Tema: Logística Reversa Lei 12.305/10 Local: CEIER - Centro Estadual Integrado de Educação Rural. Data do Evento: 08/10/2014 Horário: 19:00h às

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Zilda Maria Faria Veloso

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Zilda Maria Faria Veloso MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA Zilda Maria Faria Veloso Diretora de Ambiente Urbano Secretaria de Recursos Hídricos e Meio Urbano POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS

Leia mais

ANÁLISE DO DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS ORIUNDAS DE RESÍDUOS DOMICILIARES NA CIDADE DE ITABAIANA PB

ANÁLISE DO DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS ORIUNDAS DE RESÍDUOS DOMICILIARES NA CIDADE DE ITABAIANA PB ANÁLISE DO DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS ORIUNDAS DE RESÍDUOS DOMICILIARES NA CIDADE DE ITABAIANA PB Dandara Monalisa Mariz Bezerra (*), Ster Batista de Lima, Fábio Raniery da Silva Alves Ferreira, Maria

Leia mais

A Política Estadual de Resíduos Sólidos e os Termos de Compromisso da Logística Reversa

A Política Estadual de Resíduos Sólidos e os Termos de Compromisso da Logística Reversa A Política Estadual de Resíduos Sólidos e os Termos de Compromisso da Logística Reversa Fundação Estadual do Meio Ambiente Zuleika Stela Chiacchio Torquetti Presidente Novembro, 2014 Logística Reversa

Leia mais

Descarte de Medicament os. Responsabilidade compartilhada

Descarte de Medicament os. Responsabilidade compartilhada Descarte de Medicament os Responsabilidade compartilhada Descarte de Medicamentos Aspectos gerais Situação atual... No Brasil ainda não se tem uma regulamentação específica no âmbito nacional relacionada

Leia mais

Painel IV: Os Acordos Setoriais e PMGIRS Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

Painel IV: Os Acordos Setoriais e PMGIRS Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Painel IV: Os Acordos Setoriais e PMGIRS Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Daniel Martini, Promotor de Justiça. Coordenador dos Centros de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS : PNRS - A Visão da Indústria no Estado de São Paulo

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS : PNRS - A Visão da Indústria no Estado de São Paulo POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS : PNRS - A Visão da Indústria no Estado de São Paulo 15.10.2013 Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos Base Legal: Lei Federal nº 12305, de 02.08.2010

Leia mais

Brasil terá que investir R$15,59 bi em tratamento de resíduos

Brasil terá que investir R$15,59 bi em tratamento de resíduos Brasil terá que investir R$15,59 bi em tratamento de resíduos Comunicação Ietec A sustentabilidade ambiental é um desafio mundial e, por isso, a produção, coleta e destinação dos resíduos tornaram-se tema

Leia mais

CONSIDERANDO a Lei nº , de 31 de dezembro 2010, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental no Estado do Rio Grande do Sul;

CONSIDERANDO a Lei nº , de 31 de dezembro 2010, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental no Estado do Rio Grande do Sul; Resolução CONSEMA n 333/2016 Dispõe sobre o descarte e destinação final de lâmpadas inservíveis contendo mercúrio, no Estado do Rio Grande do Sul. O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CONSEMA no uso de

Leia mais

TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DESCARTE DE CELULARES

TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DESCARTE DE CELULARES TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DESCARTE DE CELULARES ''UM LINK ENTRE O CIDADÃO E OS PONTOS DE COLETA''. TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ENGENHARIA UNIVESP SÁBADO MANHÃ GRUPO F INTEGRANTES: CREUSA GABRIELY

Leia mais

Para Centros, Departamentos, Coordenações e Unidades da UFSM

Para Centros, Departamentos, Coordenações e Unidades da UFSM Of. 12/COMPLANA/2016 Santa Maria, 23 de setembro de 2016. Para Centros, Departamentos, Coordenações e Unidades da UFSM De Profa. Dra. Marta Tocchetto Coord. das Comissões de Planejamento Ambiental e Coleta

Leia mais

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 15, DE 2012

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 15, DE 2012 BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 15, DE 2012 A Política Nacional de Resíduos Sólidos Carmen Rachel Scavazzini Marcondes Faria Há duas décadas, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Leia mais

21/08/2018. A questão ecológica e a Logística Reversa: riscos e oportunidades ENTENDENDO OS CANAIS REVERSOS DE DISTRIBUIÇÃO

21/08/2018. A questão ecológica e a Logística Reversa: riscos e oportunidades ENTENDENDO OS CANAIS REVERSOS DE DISTRIBUIÇÃO A questão ecológica e a Logística Reversa: riscos e oportunidades A crise socioambiental e sistêmica torna imperativo a adoção de estratégias de combate ao crescente tamanho da pegada ecológica. A pegada

Leia mais

O QUE MUDA NA PRÁTICA COM A LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS?

O QUE MUDA NA PRÁTICA COM A LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS? O QUE MUDA NA PRÁTICA COM A LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS? Sesc Senac O que é a Logística Reversa de Lâmpadas? 1 2 3 Sou consumidor e tenho lâmpadas inservíveis, o que devo fazer com elas? veja o fluxo

Leia mais

Recolhimento e Destinação de Embalagens de Sementes Tratadas Edivandro Seron

Recolhimento e Destinação de Embalagens de Sementes Tratadas Edivandro Seron Recolhimento e Destinação de Embalagens de Sementes Tratadas Edivandro Seron Foz do Iguaçu, 20 de junho de 2017 Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS Lei nº 12.305/10 e Decreto nº 7.404/10 De acordo

Leia mais

A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Carmen Rachel Scavazzini Marcondes Faria 1 Há duas décadas, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) adotou um programa de

Leia mais

Responsabilidade do Produtor na Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil

Responsabilidade do Produtor na Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil 1 Responsabilidade do Produtor na Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil Carlos RV Silva Filho Abril 2017 APNRS e seus Avanços... Geração Total de RSU(t/dia) 225.000 220.000 215.000 210.000 205.000

Leia mais

III SEMINÁRIO ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL

III SEMINÁRIO ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL III SEMINÁRIO ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL Painel II: Resíduos Sólidos Urbanos Política Nacional, Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos. José Valverde Machado Filho 20.04.2012 Cenários e Evolução

Leia mais

Seminário GVcev Gestão de Resíduos e Pós-Consumo no Varejo. Reciclagem no setor de Informática Fabiola A. Vizentim

Seminário GVcev Gestão de Resíduos e Pós-Consumo no Varejo. Reciclagem no setor de Informática Fabiola A. Vizentim Seminário GVcev Gestão de Resíduos e Pós-Consumo no Varejo Reciclagem no setor de Informática Fabiola A. Vizentim Processo Produtivo Clássico Matéria Prima Energia Equipamentos Recursos Naturais... Processo

Leia mais

XXI SEMANA DO MEIO AMBIENTE FIESP/CIESP/COSEMA/DDS

XXI SEMANA DO MEIO AMBIENTE FIESP/CIESP/COSEMA/DDS XXI SEMANA DO MEIO AMBIENTE FIESP/CIESP/COSEMA/DDS Logística Reversa PROBLEMAS E SOLUÇÕES PROF. PAULO ROBERTO LEITE www.clrb.com.br PESQUISA CLRB 2019 clrb@clrb.com.br MISSÃO DO CLRB Oferecer ganhos de

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Política Nacional de Resíduos Sólidos NOÇÕES DE AGENDA AMBIENTAL POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS O Brasil levou um longo período para normatizar as questões em torno do destino dos resíduos sólidos.

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS BASE LEGAL - AÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS AÇOES DE GESTÃO DE RESÍDUOS - BASE LEGAL Lei nº 11.107/2005 Consórcios Públicos Decreto nº 6017/2007

Leia mais

Seminário A Evolução da Limpeza Pública

Seminário A Evolução da Limpeza Pública Seminário A Evolução da Rio de Janeiro Lei 12.305/10 POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Enfim a regulação do Setor de Resíduos Mudança de Paradigma Conceitos Inovadores Centro da discussão mundial,

Leia mais

Resíduos Sólidos Desafios da Logística Reversa. Zilda M. F. Veloso 08abril2014

Resíduos Sólidos Desafios da Logística Reversa. Zilda M. F. Veloso 08abril2014 Resíduos Sólidos Desafios da Logística Reversa Zilda M. F. Veloso 08abril2014 I- CONSIDERAÇÕES GERAIS Objetivos POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERAÇÃO DE RESÍDUOS PANO DE FUNDO: Sem a PNRS, a geração

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 183/2013

PROJETO DE LEI Nº 183/2013 PROJETO DE LEI Nº 183/2013 Dispõe sobre diretrizes para instituição do Programa de Coleta Seletiva Contínua de Resíduos Eletrônicos e Tecnológicos e dá outras providências. Art. 1º Esta lei dispõe sobre

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Lei Nº / Decreto Nº 7.404/2010

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Lei Nº / Decreto Nº 7.404/2010 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Lei Nº 12.305/2010 - Decreto Nº 7.404/2010 OS DOIS COMITÊS COMITÊ INTERMINISTERIAL C I (DECRETO Nº 7.404/2010) COMITÊ INTERMINISTERIAL

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO DESCARTE DE LÂMPADAS FLUORESCENTES NA CIDADE DE ITABAIANA PB

CARACTERIZAÇÃO DO DESCARTE DE LÂMPADAS FLUORESCENTES NA CIDADE DE ITABAIANA PB CARACTERIZAÇÃO DO DESCARTE DE LÂMPADAS FLUORESCENTES NA CIDADE DE ITABAIANA PB Dandara Monalisa Mariz Bezerra (*), José Severino de Araújo Júnior, Maria Eduarda Santos da Silva, Ster Batista de Lima, Fábio

Leia mais

[DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS]

[DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS] ATERROS SANITÁRIOS [DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS] 2013 O QUE SÃO OS RESÍDUOS SÓLIDOS? É O LIXO QUE PRODUZIMOS. NOSSO LIXO DE TODOS OS DIAS. E ESSES RESÍDUOS OU LIXO PODEM SER CLASSIFICADOS COMO:

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Política Nacional de Resíduos Sólidos

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Política Nacional de Resíduos Sólidos MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS BASE LEGAL - AÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS AÇOES DE GESTÃO DE RESÍDUOS - BASE LEGAL Lei nº 11.107/2005 Consórcios Públicos Decreto nº 6017/2007

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Política Nacional de Resíduos Sólidos Política Nacional de Resíduos Sólidos Acordo Setorial de Lâmpadas POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ACORDO SETORIAL DE LÂMPADAS 1 BASE LEGAL Lei Federal 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010 O QUE SÃO RESÍDUOS

Leia mais

LÂMPADAS E O MEIO AMBIENTE UM PANORAMA GERAL Setembro/2003. O que é a ABILUX?

LÂMPADAS E O MEIO AMBIENTE UM PANORAMA GERAL Setembro/2003. O que é a ABILUX? LÂMPADAS E O MEIO AMBIENTE UM PANORAMA GERAL Setembro/2003 1 O que é a ABILUX? A Associação Brasileira da Indústria de Iluminação é uma entidade civil, fundada em outubro de 1985, que congrega empresas

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Sistema de Logística Reversa de Embalagens. Fabricio Soler

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Sistema de Logística Reversa de Embalagens. Fabricio Soler Política Nacional de Resíduos Sólidos Sistema de Logística Reversa de Embalagens Fabricio Soler fabriciosoler@felsberg.com.br Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Lei Federal 12.305/2010, regulamentada

Leia mais

LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES EM SANTA MARIA/RS

LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES EM SANTA MARIA/RS LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES EM SANTA MARIA/RS João Eduardo da Silveira Azevedo, Delmira Beatriz Wolff, Andressa de Oliveira Silveira, Ronaldo Kanopf de Araújo Email: andressa.silveira@ufsm.br

Leia mais

Logística Reversa de Embalagens. Gabriel Pedreira de Lima

Logística Reversa de Embalagens. Gabriel Pedreira de Lima Logística Reversa de Embalagens Gabriel Pedreira de Lima QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA A Empresa A CGA geo é uma empresa de consultoria ambiental com sólida experiência em projetos voltados ao Gerenciamento

Leia mais

Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social

Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social CONTEXTO Crescente conscientização quanto à qualidade do ambiente e utilização sustentável dos recursos naturais; Preocupação da sociedade, leis ambientais

Leia mais

desafio De solução a Lâmpadas que contém mercúrio necessitam de uma coleta adequada e um tratamento específico na destinação final.

desafio De solução a Lâmpadas que contém mercúrio necessitam de uma coleta adequada e um tratamento específico na destinação final. Lâmpadas que contém mercúrio necessitam de uma coleta adequada e um tratamento específico na destinação final. desafio De solução a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei Federal 12.305/2010 Responsabilidade

Leia mais

Lei / PNRS. São Paulo, 30 de Agosto de 2010

Lei / PNRS. São Paulo, 30 de Agosto de 2010 Lei 12.305/2010 - PNRS São Paulo, 30 de Agosto de 2010 PNRS Histórico: 1989: Senado Federal (PLS 354/89) 2006: Aprovação do substitutivo em Comissão Especial (Dep. Ivo José) 2007: Apresentação de Proposta

Leia mais

Prefeitura do Recife - EMLURB

Prefeitura do Recife - EMLURB Prefeitura do Recife - EMLURB Gerência de Coleta Seletiva/ EMLURB - Recife Agenda: A Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ações da Prefeitura Objetivos Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010 Três pontos

Leia mais

Simulado de Noções de Sustentabilidade para o TJPE.

Simulado de Noções de Sustentabilidade para o TJPE. Simulado de Noções de Sustentabilidade para o TJPE. Este material em PDF está sendo ofertado GRATUITAMENTE. Todas as questões foram elaboradas pelo professor Rosenval, sendo proibida a reprodução sem autorização.

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Coleta seletiva e inclusão social dos catadores, situação atual, perspectivas e desafios Zilda Maria Faria Veloso Diretora de Ambiente Urbano Senado Federal Brasilia, 23de abril

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE P O L Í T I C A N A C I O N A L D E R E S Í D U O S S Ó L I D O S E L O G Í S T I C A R E V E R S A L E I N º 1 2. 3 0 5 / 2 0 1 0 D E C R E T O N º 7. 4 0 4 / 2 0 1 0 HIERARQUIA

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI 12.305 / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010 Cenário brasileiro de resíduos sólidos Aumento da: População nas cidades 50% mundial 85% Brasil (IBGE, 2010).

Leia mais

Influência dos Fertilizantes Organominerais sobre os organismos do solo. João Cezar M. Rando 05/04/2017

Influência dos Fertilizantes Organominerais sobre os organismos do solo. João Cezar M. Rando 05/04/2017 Influência dos Fertilizantes Organominerais sobre os organismos do solo João Cezar M. Rando 05/04/2017 VII FORUM E EXPOSIÇÃO ABISOLO APRESENTAÇÃO inpev I. inpev II. POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Leia mais

AJUDE O PLANETA A PRESERVAR VOCÊ

AJUDE O PLANETA A PRESERVAR VOCÊ AJUDE O PLANETA A PRESERVAR VOCÊ PNRS Lei nº 12.305/10 (LOGÍSTICA REVERSA) EDSON LUIZ PETERS E-mail: edsonlpeters@gmail.com 1991: Projeto de Lei nº 203/91; 2006: Aprovação do Relatório Substitutivo ao

Leia mais

desafio De solução a Luz mista Vapor de mercúrio, sódio ou metálico Fluorescentes: compactas e tubulares

desafio De solução a Luz mista Vapor de mercúrio, sódio ou metálico Fluorescentes: compactas e tubulares desafio De solução a Luz mista Essas lâmpadas, assim como alguns outros itens, contém componentes que demandam um fluxo específico na coleta e destinação final, trazendo benefícios ao meio ambiente e aos

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS A VISÃO DO SETOR DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS A VISÃO DO SETOR DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS A VISÃO DO SETOR DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS Diógenes Del Bel Diretor Presidente Seminário Hospitais Saudáveis 19 / Novembro / 2010 PNRS - A Visão do Setor de Tratamento

Leia mais

Fórum Setorial Lâmpadas, Pilhas e Baterias

Fórum Setorial Lâmpadas, Pilhas e Baterias PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO Fórum Setorial Lâmpadas, Pilhas e Baterias Documento Síntese Humberto Ferreira Silva Minéu Prof. IFTM/Campus Ituiutaba Plataforma Ituiutaba Lixo Zero hmineu@gmail.com Ituiutaba,

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEI Nº /2010 DECRETO Nº 7.404/2010

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEI Nº /2010 DECRETO Nº 7.404/2010 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEI Nº 12.305/2010 DECRETO Nº 7.404/2010 TRAMITAÇÃO DA PNRS 1989 Projeto de Lei Nº 354/89 do Senado 1991 Projeto de Lei Nº 203/91 (na Câmara)

Leia mais

XII CONFERÊNCIA DAS CIDADES

XII CONFERÊNCIA DAS CIDADES XII CONFERÊNCIA DAS CIDADES Mesa Redonda 2 LEI Nº 12.305/2010, DESAFIOS E PERSPECTIVAS: Logística Reversa e Responsabilidade Compartilhada 30 DE OUTUBRO DE 2011 SÉRGIO LUIS DA SILVA COTRIM ESPECIALISTA

Leia mais

VII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA UNESP PRESIDENTE PRUDENTE - 26/09/2011

VII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA UNESP PRESIDENTE PRUDENTE - 26/09/2011 LOGÍSTICA REVERSA Patrícia Guarnieri VII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA UNESP PRESIDENTE PRUDENTE - 26/09/2011 Mudanças no ambiente de negócios Globalização dos mercados Tecnologia Marketing Logística

Leia mais

Normalização ambiental para produtos eletroeletrônicos

Normalização ambiental para produtos eletroeletrônicos Normalização ambiental para produtos eletroeletrônicos Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer CTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação MCTI Campinas SP - Brasil Normalização e sustentabilidade

Leia mais

Ofício N. 005/2019-SE Marechal Candido Rondon, 02 de maio de Assunto: Logística Reversa de Lâmpadas Fluorescentes - Grupo R-20

Ofício N. 005/2019-SE Marechal Candido Rondon, 02 de maio de Assunto: Logística Reversa de Lâmpadas Fluorescentes - Grupo R-20 Ofício N. 005/2019-SE Marechal Candido Rondon, 02 de maio de 2019. Assunto: Logística Reversa de Lâmpadas Fluorescentes - Grupo R-20 Exmo. Senhor Governador, O Grupo R-20 do Estado do Paraná é um órgão

Leia mais

ESTUDO DE CASO: RESULTADO DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS USADAS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES NA BAHIA

ESTUDO DE CASO: RESULTADO DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS USADAS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES NA BAHIA ESTUDO DE CASO: RESULTADO DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS USADAS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES NA BAHIA Raísa Cardoso Peregrino (1) Graduanda em Engenharia Sanitária e

Leia mais

Proposta de Acordo Setorial Lâmpadas Inservíveis FIESP - CAMARA AMBIENTAL - 22/07/2014

Proposta de Acordo Setorial Lâmpadas Inservíveis FIESP - CAMARA AMBIENTAL - 22/07/2014 Proposta de Acordo Setorial Lâmpadas Inservíveis FIESP - CAMARA AMBIENTAL - 22/07/2014 Histórico Reuniões no CONAMA 02/2011 instaurado o Comitê Orientador para Implementação de Sistemas de Logística Reversa

Leia mais

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL CTF - IBAMA

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL CTF - IBAMA CADASTRO TÉCNICO FEDERAL CTF - IBAMA Vitória, 11 de Novembro de 2014 SUSTENTABILIDADE A nova ordem ambiental para o Setor Automotivo As concessionárias devem ser: Cenário Atual Pesquisa in loco" com mais

Leia mais

Logística e Distribuição. Conceito

Logística e Distribuição. Conceito Logística e Distribuição Logística Reversa 1 Logística e Distribuição 2 Logística e Distribuição Conceito É uma nova área da logística empresarial que atua de forma a gerenciar e operacionalizar o retorno

Leia mais

Ações do Estado de São Paulo na PERS

Ações do Estado de São Paulo na PERS Ações do Estado de São Paulo na PERS com foco na Implantação da Logística Reversa Flávio de Miranda Ribeiro CETESB Companhia Ambiental de São Paulo Contexto Resíduos Sólidos: causa de grandes problemas

Leia mais

Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral. XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias

Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral. XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias Direito ao Meio Ambiente e Proteção do Consumidor Parâmetro

Leia mais

Sementes Tratadas não Comercializadas e suas Embalagens. Proposta de Destinação Ambientalmente Adequada

Sementes Tratadas não Comercializadas e suas Embalagens. Proposta de Destinação Ambientalmente Adequada Sementes Tratadas não Comercializadas e suas Embalagens Proposta de Destinação Ambientalmente Adequada Edivandro Seron Foz do Iguaçu, 09 de agosto de 2017 Tratamento Industrial de Sementes O tratamento

Leia mais

PRODUTOS INSERVÍVEIS DO PÓS CONSUMO Encaminhamento para os produtos que no final da vida útil tornam-se resíduos sólidos, devendo retornar a cadeia pr

PRODUTOS INSERVÍVEIS DO PÓS CONSUMO Encaminhamento para os produtos que no final da vida útil tornam-se resíduos sólidos, devendo retornar a cadeia pr POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: principais avanços e gargalos Eng. Quím. Mário Kolberg Soares Junho/2016 PRODUTOS INSERVÍVEIS DO PÓS CONSUMO Encaminhamento para os produtos que no final da vida

Leia mais

saneamento básico resíduos sólidos Algumas das políticas nacionais de meio ambiente

saneamento básico resíduos sólidos Algumas das políticas nacionais de meio ambiente saneamento básico resíduos sólidos Algumas das políticas nacionais de meio ambiente Direito Ambiental Prof. Dr. José Antônio Tietzmann e Silva Plano de aula Vínculos com PNMA Política nacional de saneamento

Leia mais

COMITÊ ORIENTADOR PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA DELIBERAÇÃO Nº 11, DE 25 DE SETEMBRO DE 2017

COMITÊ ORIENTADOR PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA DELIBERAÇÃO Nº 11, DE 25 DE SETEMBRO DE 2017 COMITÊ ORIENTADOR PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA DELIBERAÇÃO Nº 11, DE 25 DE SETEMBRO DE 2017 O COMITÊ ORIENTADOR PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA, no uso de

Leia mais

Logística Reversa para Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados

Logística Reversa para Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados Logística Reversa para Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Superintendência de Fiscalização do Abastecimento (SFI) São Paulo, 18/05/2017

Leia mais

"Estabelece que a implementação de sistemas de logística reversa deve buscar atender as diretrizes que especifica".

Estabelece que a implementação de sistemas de logística reversa deve buscar atender as diretrizes que especifica. DELIBERAÇÃO CORI Nº 11, de 25/09/2017 "Estabelece que a implementação de sistemas de logística reversa deve buscar atender as diretrizes que especifica". O COMITÊ ORIENTADOR PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS

Leia mais

PMAS. Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. Reunião nº 06/2017

PMAS. Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. Reunião nº 06/2017 PMAS Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente Reunião nº 06/2017 POLÍTICA INTEGRADA DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE PRINCÍPIOS POLÍTICA INTEGRADA Disponíveis nos murais e no site da empresa

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS RESÍDUOS SÓLIDOS: UM PROBLEMA DE CARÁTER SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO 1. CARACTERÍSTICAS NACIONAIS Brasil - um país de dimensões continentais

Leia mais

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS Setembro/2014 Você conhece a Política Ambiental Sirtec? Disponível nos murais e no site da empresa PRINCÍPIOS DA POLÍTICA AMBIENTAL - SUSTENTABILIDADE Sustentabilidade

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil. CIV 640 Saneamento Urbano

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil. CIV 640 Saneamento Urbano Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil Objetivos

Leia mais

Belo Horizonte, novembro de 2010

Belo Horizonte, novembro de 2010 POLÍTICAS ESTADUAL E NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS José Cláudio Junqueira Ribeiro Belo Horizonte, novembro de 2010 Resíduos sólidos Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades

Leia mais

A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E A PRÁTICA DA SOCIEDADE. UM CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CASO RESOLUÇÃO CONAMA 257 e 263.

A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E A PRÁTICA DA SOCIEDADE. UM CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CASO RESOLUÇÃO CONAMA 257 e 263. A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E A PRÁTICA DA SOCIEDADE. UM CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CASO RESOLUÇÃO CONAMA 257 e 263. Autor (1): Fábio Lúcio Almeida Lima. CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO-UNIJORGE-BA luciosol@hotmail.com

Leia mais

ILUMINANDO AS INFORMAÇÕES: OS RISCOS DO DESCARTE INADEQUADO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES

ILUMINANDO AS INFORMAÇÕES: OS RISCOS DO DESCARTE INADEQUADO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES ILUMINANDO AS INFORMAÇÕES: OS RISCOS DO DESCARTE INADEQUADO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES Thalyta Pessoa Freire (1); Tamires dos Ramos Lira (1); Felipe Tavares do Nascimento (2); Luciano Leal de Morais Sales

Leia mais

Responsabilidade das Empresas na Cadeia do Gerenciamento de Resíduos e na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Responsabilidade das Empresas na Cadeia do Gerenciamento de Resíduos e na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos Seminário: Responsabilidade Compartilhada no Gerenciamento dos Resíduos Sólidos REALIZAÇÃO: Responsabilidade das Empresas na Cadeia do Gerenciamento de Resíduos e na implantação da Política Nacional de

Leia mais

GERAÇÃO DE RESÍDUOS. Planejamento e Gestão de Resíduos

GERAÇÃO DE RESÍDUOS. Planejamento e Gestão de Resíduos GERAÇÃO DE RESÍDUOS Planejamento e Gestão de Resíduos FONTES GERADORAS ORIGEM DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO Domiciliar Comercial Institucional Serviços Públicos (limpeza pública) Serviços de saúde Indústria

Leia mais

Instrumentos e Formas de Implantação da Logística Reversa - Estágio Atual

Instrumentos e Formas de Implantação da Logística Reversa - Estágio Atual Seminário -A Implantação das Políticas de Resíduos Sólidos Instrumentos e Formas de Implantação da Logística Reversa - Estágio Atual ÉlenDânia S. dos Santos Junho de 2013 Sumário 1. Introdução 2. Definições

Leia mais

Compras Sustentáveis

Compras Sustentáveis OBJETIVO ESTRATÉGICO DO SGAC Alcançar o Nível de Maturidade de uma Empresa de Classe Mundial Evento com Fornecedores dos Correios AÇÃO ESTRATÉGICA Implantar o modelo de gestão ambiental da empresa de acordo

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Lei /2010. Flávia França Dinnebier

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Lei /2010. Flávia França Dinnebier POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Lei 12.305/2010 Flávia França Dinnebier - Alguns princípios da PNRS; TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO - Responsabilidade compartilhada pela gestão e gerenciamento de resíduos;

Leia mais

PNRS /10. 8 Anos da Lei Federal que Define a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Logística Reversa, Dificuldades e Perspectivas

PNRS /10. 8 Anos da Lei Federal que Define a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Logística Reversa, Dificuldades e Perspectivas PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS MP 8 Anos da Lei Federal que Define a Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 12305/10 Logística Reversa, Dificuldades e Perspectivas

Leia mais