Acumulação de Capital- Dinheiro. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP h>p://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

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1 Acumulação de Capital- Dinheiro Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP h>p://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

2 Acumulação Primi.va A palavra primidva é usada no sen.do de pertencer à primeira era, período ou estágio, isto é, de ser originária e não derivada. Em Economia Marxista, a acumulação primidva refere- se ao período no qual se inicia a acumulação capitalista. A acumulação foi primidva não só 1. porque foi prévia ao capitalismo, mas também 2. porque foi assentada na violência, na força. Dependeu, especificamente, da violência do poder do Estado. A própria acumulação fundada na extração de mais- valia é violenta. 2

3 Mais- valia Mais- valia é um conceito fundamental da Economia PolíBca marxista. Consiste no valor do trabalho não pago ao trabalhador, isto é, na exploração exercida pelos capitalistas sobre seus assalariados. Se estes trabalharem além de um determinado número de horas, estarão produzindo não apenas o valor socialmente necessário para a reprodução de sua força de trabalho que lhe é pago pelo capitalista sob forma de salário, mas também um valor a mais, excedente, denominado por Marx de mais- valia. 3

4 Problema histórico da formação originária do capital: controverso Economistas neoclássicos: Os primeiros capitais teriam surgido da absdnência ou parcimônia, isto é, dos trabalhadores frugais que reduziram seu consumo pessoal para poder aumentar seus recursos produbvos. Max Weber: relação entre a édca protestante e o espírito do capitalismo A peculiaridade desta filosofia da avareza parece ser o ideal de um homem honesto, de crédito reconhecido e, acima de tudo, a ideia do dever de um indivíduo com relação ao aumento de seu capital, que é tomado como um fim em si mesmo. (...) O que é aqui preconizado não é mero bom senso comercial o que não seria nada original mas sim um ethos. Esta é a qualidade que nos interessa 4

5 Teologia da Prosperidade Segundo o dogma da predesdnação próprio do protestanbsmo, o homem não pode salvar a si mesmo com suas ações, apenas a graça de Deus pode salvá- lo. Assim, alguns são predesbnados ao paraíso, outros não, sem que se possa alterar a escolha divina. A prosperidade aqui, na terra, pode ser vista como um sinal de eleição ou ida ao paraíso. Deve- se, então, tentar ganhar muito dinheiro; se conseguir, é a prova da graça divina. No entanto, não se deve gastar esse dinheiro com os prazeres da vida mundana, pois isso seria pecado. Weber afirma que daí se consolida a ideologia originária do capitalismo: deve- se trabalhar, juntar riqueza, mas não dela usufruir, pois esta é a lei divina! 5

6 Acumulação Primi.va A acumulação primidva de capital, para Karl Marx, foi uma genealogia de elementos capitalistas. Ele não reduz esse processo à expropriação do produtor direto, pois inclui a formação do capital- dinheiro. Desenvolveu- se a par.r de: 1. A concentração de grande massa de recursos dinheiro, ouro, prata, terras, meios de produção à disponibilidade de um pequeno número de proprietários; 2. A formação de um grande condngente de indivíduos despossuídos de bens e obrigados a vender sua força de trabalho aos senhores de terra e donos de manufaturas. 6

7 Período de acumulação originária do capital Segundo Marx, o período de acumulação originária do capital, a par.r do século XV, incluiu: 1. a apropriação privada e expulsão dos camponeses de suas terras comunais; 2. a ruína dos artesãos despojados de seus meios de produção; 3. os confiscos com a dívida pública; 4. o protecionismo às manufaturas nacionais; 5. o crédito usurário; 6. a fraude comercial; 7. o saque (inclusive de metais preciosos) das colônias; 8. o tráfico de escravos. 7

8 Período de gênese histórica Trata- se, portanto, de um processo de acumulação, em seu período de gênese histórica, ligado ao próprio movimento do capitalismo. Podem ser caracterizados três grandes momentos, entre 1550 e 1770: 1. Séculos XIV e XV: crise do feudalismo, no qual há apenas a cons.tuição de uma economia camponesa para a cons.tuição plena do capitalismo se exige a expropriação do camponês, que é o processo da acumulação primidva propriamente dita; 2. Período manufatureiro: a manufatura, assentada sobre as mesmas bases técnicas do artesanato cujos elementos fundamentais são, de um lado, a habilidade do trabalhador, de outro, a ferramenta, o pulveriza, pois especializa o trabalhador em trabalhos parciais, para aumentar sua produ.vidade, situação em que Marx já se refere ao modo de produção capitalista; 3. Revolução industrial: aparecimento das fábricas, isto é, da grande indústria. 8

9 Cons.tuição do mercado de trabalho e do capital- dinheiro Para a consdtuição do mercado de trabalho, o Estado obriga através de uma legislação sanguinária (descrita no capítulo XXIV de O Capital) a que o expropriado venda sua força de trabalho. A expropriação do camponês é a base da acumulação primibva, porque a consdtuição do capital- dinheiro (capital usurário e capital comercial) é incapaz de, por si só, promover o trabalhador livre. 9

10 Capital propriamente dito O capital- dinheiro torna- se capital propriamente dito uma relação social só quando se confronta com o trabalhador livre, disponível para o contrato de assalariamento. Em úl.ma instância, a formação do capitalismo só ocorre depois: 1. da destruição dos laços de vassalagem e 2. da expropriação dos camponeses. 10

11 Contraponto A importância do capítulo da acumulação primidva é mostrar a contraposição do conceito de acumulação 1. na sua gênese histórica e 2. no capitalismo plenamente desenvolvido. Na gênese histórica, a coação é extra- econômica, através do poder do Estado. No capitalismo plenamente desenvolvido, a coação econômica é surda, via servidão voluntária. 11

12 Subordinação formal Na manufatura, ocorre ainda uma subordinação formal do trabalhador ao capital. Isso diz respeito à sua base técnica que ainda é estreita, semelhante à do artesanato. Assim, o trabalhador assalariado, na manufatura, permanece com a possibilidade de regredir à condição de artesão. Para impedi- lo, o salário é regulado por fatores extra- econômicos, fundados no poder do Estado. Logo, a manufatura é incapaz de destruir suas próprias bases: o artesanato e/ou a indústria domésbca- rural. Trata- se de uma concorrência entre iguais, o que não acontece quando se desenvolve a grande indústria. 12

13 Manufatura X Grande Indústria Manufatura: A manufatura subordina o trabalhador porque ele está despojado de propriedades, a não ser de sua habilidade pessoal. Grande Indústria Na grande indústria, se subordina o trabalhador com o progresso técnico. Impossibilita- o a retornar ao artesanato. 13

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