Cultivar Grandes Culturas Ano XIV Nº 160 Setembro 2012 ISSN X. Nossas capas. Destaques. Expediente. Índice

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3 Cultivar Grandes Culturas Ano XIV Nº 160 Setembro 2012 ISSN X Destaques Nossas capas Mobilidade surpreendente...18 Como lidar com o aumento progressivo de pragas como lagartas, percevejos, mosca-branca e ácaros, favorecido pelo cultivo concomitante de soja e algodão Montagem Cristiano Ceia Cláudia Godoy Planejamento estratégico...12 Que aspectos levar em consideração ao realizar o manejo de doenças na cultura do milho Monitoramento eficiente...28 Por que é importante vigiar as lavouras de forma criteriosa contra o percevejo-asa-preta-da-soja Perigo verde...40 Que ferramentas de manejo integrado utilizar no combate à cigarrinha verde em feijoeiro Índice Diretas 04 Controle da Luffa aegyptiaca em cana-de-açúcar 06 Manejo de pragas em cana-de-açúcar 08 Manejo de doenças em milho 12 Milho: investimento em tecnologia 16 Capa: Mobilidade de pragas em soja e algodão 18 Ataque do percevejo do colmo em arroz irrigado 24 Monitoramento do percevejo-asa-preta-da-soja 28 Papel renovado dos herbicidas residuais 32 Tratamento de sementes contra o mofo branco 36 Cigarrinha verde em feijão 40 Informe Cheminova - Novo fungicida 42 Coluna ANPII 44 Coluna Agronegócios 45 Mercado Agrícola 46 Expediente Fundadores: Milton Sousa Guerra e Newton Peter REDAÇÃO Editor Gilvan Dutra Quevedo Redação Carolina S. Silveira Juliana Leitzke Design Gráfico e Diagramação Cristiano Ceia Revisão Aline Partzsch de Almeida MKETING E PUBLICIDADE Coordenação Charles Ricardo Echer Grupo Cultivar de Publicações Ltda. CNPJ : / Insc. Est. 093/ Rua Sete de Setembro, 160, sala 702 Pelotas RS Diretor Newton Peter cultivar@grupocultivar.com Assinatura anual (11 edições*): R$ 173,90 (*10 edições mensais + 1 edição conjunta em Dez/Jan) Vendas Pedro Batistin Sedeli Feijó José Luis Alves CIRCULAÇÃO Coordenação Simone Lopes Assinaturas Natália Rodrigues Francine Martins Expedição Edson Krause GRÁFICA Kunde Indústrias Gráficas Ltda. Números atrasados: R$ 17,00 Assinatura Internacional: US$ 130,00 Euros 110,00 Nossos Telefones: (53) Geral Assinaturas: Redação: Comercial: Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo cultivar@grupocultivar.com Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.

4 Diretas Participação A equipe de Cana da Bayer CropScience participou de um dos principais eventos do setor sucroenergético do Brasil: o Insectshow Além de ser uma das patrocinadoras, agrônomos de Desenvolvimento de Mercado da empresa, Augusto Monteiro e Juliano Barela, ministraram duas palestras. A primeira, Inseticidas Bayer Cana: Inovação e Tecnologia de Resultados ao Longo do Tempo e a segunda sobre o inseticida Curbix, o mais recente produto da empresa para cultura da cana. Carulina Oliveira Pragas A Basf participou da 8ª edição do Insectshow como uma das empresas patrocinadoras do evento e também apresentou palestras para demonstrar as tecnologias desenvolvidas pela empresa para o controle de pragas na cultura da cana. O técnico de Desenvolvimento de Mercado da Basf, Daniel Medeiros, abordou o controle de Sphenophorus levis na cana planta e soca. Já Mauro Cottas, também técnico de Desenvolvimento de Mercado da Basf, falou sobre tecnologias Basf para proteção da cana-de-açúcar. Alexandre de Sene Pinto Nematoides Durante o 8 Insectshow o professor da Unesp Jaboticabal, Jaime Maia, abordou novos enfoques sobre nematoides em canade-açúcar. Maia destacou a importância do uso de nematicida que promova proteção às raízes, associado a práticas de manejo desses microrganismos. Juliano Barela Presença A gerente técnica de Mercado para Cana, Citrus e Amendoim da Basf, Carulina Oliveira, participou da 8ª edição do Insectshow acompanhando as novidades apresentadas pela pesquisa para o controle de pragas no cultivo da cana-de-açúcar durante o ciclo de palestras Mauro Cottas Biológicos A Bug Agentes Biológicos destacou no Insectshow as inovações no mercado de agentes para o controle biológico de pragas na cultura da cana-de-açúcar, desenvolvido em conjunto com instituições de pesquisa, universidades e clientes. Alexandre de Sene Pinto palestrou sobre a redução significativa nas infestações de broca-da-cana com uso de Trichogramma galloi. Jaime Maia Abordagem A DuPont participou da 8ª Edição do Insectshow como patrocinadora do evento e reuniu especialistas em cana-de-açúcar para abordar temas relacionados ao controle de pragas e doenças da cultura. A convite da empresa o consultor Valmir Barbosa - em parceria com o coordenador de Marketing para cana-de-açúcar da companhia, Ivan Jarussi -, apresentou a palestra Resultados e casos de sucesso focalizados na utilização do inseticida Altacor, no controle da broca da cana-de-açúcar, principalmente na região Centro-Sul do Brasil. Aproveitamos a alta qualificação do evento e de seus participantes para renovar o compromisso da DuPont com o setor sucroenergético brasileiro. Nossa empresa permanece voltada ao desenvolvimento de estudos e pesquisas de ponta, com objetivo de lançar no Brasil tecnologias inovadoras e ferramentas que agreguem valor ao negócio das unidades produtoras de açúcar, etanol e energia de biomassa, ressaltou o gerente de Marketing para cana-de-açúcar da DuPont, Manoel Pedrosa. Manoel Pedrosa Gestão Com o objetivo de perpetuar o negócio para gerações futuras, a Sementes Mutuca, localizada em Arapoti, Paraná, identificou a necessidade de mudar seu sistema de gestão, até então familiar, adequando-o com práticas, procedimentos e padronização de seu modelo de atuação. Para isso, fixou diretrizes que permeiam o trabalho, como qualidade, segurança e a busca constante por sustentabilidade. "Em 2003, na pecuária, fomos pioneiros na obtenção da primeira certificação ISO 9001, que foi recertificada nesta mesma categoria duas vezes, em 2006 e 2009 e também conquistou a certificação no Sistema de Gestão de Qualidade, aplicado à semente", explicou o diretor da empresa, Ely Ely de Azambuja Germano Neto de Azambuja Germano Neto. Relatório A FMC acaba de lançar o Relatório de Sustentabilidade 2011 com boas práticas para produzir mais nas lavouras e alimentar o mundo que cresce cada vez mais. O relatório, que também está disponível no site da empresa, conta com ações que compreendem desde o processo produtivo até o contato com os seus públicos, em que mais de 20 mil pessoas foram beneficiadas diretamente em todo o país. O crescimento da humanidade tem sido exponencial, chegando a um bilhão de pessoas em pouco mais de uma década e, cabe a nós, do setor agrícola, preparar as pessoas que vão alimentar o planeta e prover energia, por isso que criamos o conceito de Agricultura Responsável e que traduz em iniciativas como Atuando com Responsabilidade, Giros Solidários, Coletâneas FMC, Tecnocalda e Voluntariado, destacou a gerente de Comunicação, Fernanda Teixeira. Fernanda Teixeira Novos rumos O engenheiro agrônomo Marcio Farah, profissional com vasta experiência no agronegócio, é o novo diretor de Marketing Marcio Farah da FMC. 04 Setembro

5 Manejo A Syngenta participou do Insectshow com abordagens sobre o manejo de pragas e de doenças da cana-de-açúcar ao longo do ciclo de produção. Palestraram João Ibelli Neto e Alessandra Julianetti. Os profissionais apresentaram o portfólio que a empresa possui para enfrentar esses problemas e destacaram a tecnologia Plene, responsável por uma nova proposta de Alessandra Julianetti cultivo em cana. Nematicidas O consultor e responsável pelo Anna Laboratório de Nematologia, Assessoria e Consultoria Agronômica, Wilson Novaretti, participou do 8 Insectshow, onde palestrou sobre o controle químico e biológico dos nematoides na cana-de-açúcar. Novaretti explicou que somente a partir de 2001 houve maior preocupação e utilização de manejo químico para o controle dos nematoides. A razão disso é, primeiramente, em função da redução do preço do produto e a valorização da cultura da cana-de-açúcar e também pelo desenvolvimento de equipamentos para aplicação de nematicidas, tanto para cana planta quanto para cana soca, bem como uma melhor definição dos níveis de danos e controle, descreveu. Wilson Novaretti Gustavo Canato Insectshow A 8ª edição do Insectshow foi sucesso de público e participação de empresas ligadas ao setor sucroenergético. Durante os dois dias do seminário, pesquisadores, profissionais da área e produtores rurais colheram informações sobre as principais pesquisas e dados técnicos a respeito de pragas na cultura da cana e o seu controle. O diretor do Grupo Idea, responsável pela realização do Insectshow, Dib Nunes Júnior, se mostrou satisfeito e entusiasmado com os resultados do evento. Soluções A FMC participou do 8 Insectshow. O gerente de Produtos Inseticidas da FMC, Gustavo Canato, apresentou as soluções para controle das pragas de cana-de-açúcar como o Marshal Star, o Talisman e o Rugby 200 CS. Dib Nunes Júnior Correção No artigo "Os Indesejáveis", sobre o Manejo Integrado de Pragas na Cultura da Soja, páginas 6 a 8 da edição 159 de Cultivar Grandes Culturas, cometemos um equívoco ao nomear os autores do texto. O correto é Crébio José Ávila, Embrapa Agropecuária Oeste, Cecília Czepak, da Universidade Federal de Goiás e Alexa Gabriela Santana, da Embrapa Agropecuária Oeste.

6 Cana-de-açúcar Leila Dinardo É bucha Canaviais da região de Ribeirão Preto, São Paulo, enfrentam problemas de infestação por Luffa aegyptiaca. Por possuir valor comercial como produto de higiene, planta é semeada próxima às áreas de cultivo de cana-de-açúcar, o que facilita sua disseminação tornando-a daninha por competir por água, luz, nutrientes e prejudicar o teor de sacarose da cultura Na região de Ribeirão Preto, São Paulo, a espécie Luffa aegyptiaca, conhecida popularmente como bucha, tem se tornado infestante em canaviais, sendo sua ocorrência ainda em áreas isoladas, mas com prejuízos severos à cultura da canade-açúcar. As espécies do gênero Luffa, particularmente Luffa aegyptiaca são plantas que apresentam valor comercial devido à utilização de seus frutos como produto de higiene pessoal. Outras espécies como Luffa cylindrica e Luffa acutangula também têm frutos de valor comercial, porém, são de ocorrência menos comum. Luffa aegyptiaca, que é a mais comum, é originária da Ásia, conhecida popularmente no Brasil como bucha, esfregão, bucha-dospescadores etc. Pertence à família das cucurbitáceas e possui desenvolvimento anual ou perene, dependendo das condições ambientais. A L. aegyptiaca é uma planta herbácea, de caule ramificado com até 5m de comprimento, de coloração verde e com gavinhas de fixação. Possui folhas simples com até 25cm de comprimento e de coloração verde-escura e superfície áspera. As flores são amarelas e a reprodução por sementes. Fotos Pavani Júnior (2008) Origem do problema A origem da propagação da espécie como infestante nos canaviais possivelmente esteja atrelada ao hábito dos trabalhadores rurais em semear a espécie próxima aos locais onde executam as tarefas diárias, especificamente em cercas que delimitam propriedades, pastagem etc. Assim, quando as plantas atingem o tamanho adulto, os frutos secam e as sementes podem ser disseminadas pela água das chuvas ou pássaros, até a margem dos canaviais. Outra forma de disseminação se dá através do próprio homem, que retira as sementes do interior dos frutos secos. Os prejuízos Nos canaviais, as plantas no estágio juvenil competem principalmente por água e nutrientes, já no estágio adulto também pela luz. À medida que L. aegyptiaca se desenvolve, passam os colmos da cultura como estaleiro e a parte aérea das plantas cresce sobre o ápice da cultura. Dessa forma, além de prejudicar a cana-de-açúcar pela competição por nutrientes, também compete por luz, prejudicando o aparato fotossintético e consequentemente o acúmulo de sacarose nos tecidos da planta. A presença dessas espécies ocorre principalmente em canaviais colhidos sem a despalha prévia do canavial (sistema de colheita cana-crua). Dificuldade de controle No campo, observa-se que as plantas apresentam fluxos de emergência ao longo do tempo, independente do sombreamento do solo pela cultura ou palha oriunda da colheita, a exemplo do observado com as espécies de corda-de-viola (Ipomoea spp e Merremia spp). O comportamento germinativo da espécie beneficia a disseminação porque o manejo químico aplicado logo após a colheita da cultura não é eficaz, segundo Pavani Júnior (2008), quando aplicado na pré-emergência. O autor observou que o controle químico aplicado nos estádios de sementeira e pósemergência inicial (três a quatro folhas) resulta em melhores resultados. Mesmo ao controlar a espécie com aplicações em sementeira ou pós-emergência inicial, novos fluxos de emergência serão possíveis, uma vez que a aplicação em pré-emergência não tem resultado eficaz. Perspectivas futuras No futuro breve será necessário que pesquisadores se dediquem aos estudos da biologia da espécie, bem como testem quais dos herbicidas registrados à cana-de-açúcar tem eficácia em conter os fluxos de emergência. Até o momento, o controle preventivo, ou seja, instruir as pessoas para que não disseminem sementes nas proximidades dos canaviais, é a alternativa mais segura de combate e minimização da disseminação da espécie. C Paulo Vinícius da Silva, Carlos Alberto Mathias Azania e Andréa A. P. Mathias Azania, IAC Figura 1 - Plantas de Luffa aegyptiaca (bucha) em diferentes estádios fenológicos. Instituto Agronômico Fonte: Pavani Junior (2008) 06 Setembro

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8 Cana-de-açúcar Manejo de pragas O controle eficiente de insetos é fundamental para que o produtor obtenha bons resultados no cultivo da cana-de-açúcar. Entre as principais pragas que afetam a cultura estão a broca-do-colmo e a cigarrinha-das-raízes, que se destacam pela ampla área de ocorrência e severa intensidade de ataque nas diferentes regiões produtoras Odair Aparecido Fernandes Atualmente, o Brasil está passando por uma redução em sua produtividade e competitividade do setor sucroenergético, resultado da diminuição dos investimentos em reformas e tratos culturais nos canaviais após a crise financeira de 2008, aliada ao comportamento climático atípico nas últimas quatro safras ações que colaboraram para intensificar a redução (CTC, 2011). A proteção das lavouras contra o ataque de pragas, dentro deste contexto, é fundamental para se resgatar o potencial produtivo dos canaviais, em especial o controle da broca-docolmo (Diatrea saccharalis) e da cigarrinhadas-raízes (Mahanarva fimbriolata), duas das principais pragas da cultura com ampla área de ocorrência e severa intensidade de ataque nas diferentes regiões produtoras. A forte expansão da cultura da cana, ocorrida a partir de 2003, vem promovendo um aumento da intensidade de infestação da broca nos canaviais destacando-se como as principais causas: Aumento das áreas de plantio. Período da cultura mais suscetível ao ataque da praga, devido ao maior vigor vegetativo e redução da população de inimigos naturais durante o preparo de solo; Novas variedades mais ricas no teor de sacarose e sensíveis ao ataque da praga; Expansão da cultura em novas fronteiras agrícolas com condições climáticas mais favoráveis ao desenvolvimento da praga, além da presença de culturas hospedeiras alternativas; Intensificação da colheita mecanizada, que tem favorecido o aumento da intensidade do ataque não somente da broca, mas diversas pragas da cultura. Os prejuízos provocados pela broca podem ser agrícolas e industriais, em que para cada 1% de intensidade de infestação, ocorrem perdas médias de 1,14% de toneladas de cana/ ha, 0,21% de álcool e 0,41% de açúcar (citado por Morelli, 2005). No passado, o controle da broca era realizado somente por meio do controle biológico, por meio da liberação do parasitoide Cotesia flavipes. No entanto, diante da nova realidade enfrentada pela cultura, os melhores resultados no controle 08 Setembro

9 da broca têm sido obtidos a partir da associação do controle químico e biológico. Assim o manejo integrado de pragas torna-se uma ferramenta cada vez mais importante para o controle da broca. Isso proporciona resultados extremamente satisfatórios e consistentes, minimizando os prejuízos provocados pela broca e aumentando a rentabilidade do negócio das usinas e fornecedores. Já a cigarrinha-das-raízes, vem aumentando ano a ano sua área de ocorrência e intensidade de infestação na cultura. Esta constatação ocorre devido à intensificação da adoção da colheita mecânica crua nos últimos anos. As perdas provocadas pela cigarrinha são significativas, causando prejuízos na área agrícola e industrial. Madaleno et al (2008) avaliaram as perdas provocadas pelo ataque das cigarrinhas-das-raízes, sendo observadas reduções de 33% em produtividade e 5,8% na polarização do açúcar. Além disso, as plantas atacadas pela praga apresentaram elevação nos teores dos compostos fenólicos totais, sendo estes compostos precursores de cor durante a fabricação do açúcar, contribuindo assim para depreciação do valor de comercialização do produto final. As pragas da cana-de-açúcar têm sua ocorrência e intensidade de ataque reguladas por diversos fatores, como: comportamento varietal, manejo da palhada, tipo Fonte: Bayer CropScience de solo, estágio da cultura, entre outros. No entanto, um dos pontos mais importantes são as condições climáticas. Por exemplo, na safra 2011/2012 o comportamento climático foi atípico, com precipitações abaixo da média histórica nos meses de inverno e, principalmente, durante o verão em diversas regiões produtoras do Centro-Sul. Tais condições desfavoreceram a ocorrência dessas duas pragas no campo, o que refletiu em menores intensidades de infestação de broca e de cigarrinhas em relação às safras anteriores. Porém, na atual safra o comportamento climático tem sido bastante diferente, com chuvas acima da média histórica nos meses de inverno e prognóstico climático favorável na primavera e no verão, favorecendo assim a ocorrência e intensidade de ataque da broca e cigarrinha no campo. Esta situação vai exigir dos produtos utilizados no controle das cigarrinhas um longo período de atuação, diferencial presente no inseticida à base de ethiprole, que diminui a necessidade de reentradas em áreas já aplicadas e, consequentemente, auxilia na otimização dos custos de produção e redução das dificuldades operacionais. Já para a broca, a associação do inseticida à base de triflumuron ao controle biológico é fundamental para reduzir ou manter os índices de intensidade de infestação obtidos com o manejo realizado na safra anterior. Para o manejo da broca a Bayer CropScience foi pioneira e inovou com o lançamento do inseticida à base de triflumuron, hoje utilizado amplamente dentro dos programas de manejo integrado da praga. Seu modo de ação faz com que o produto se comporte de maneira seletiva aos inimigos naturais e ao parasitoide Cotesia flavipes, permitindo seu uso dentro de um programa de manejo integrado de pragas na cultura. Em 2010, a Bayer CropScience trouxe mais uma inovação para o setor com o lançamento do inseticida à base de ethiprole, com seu grupo químico inovador para o manejo dessa praga, proporciona maior eficiência de controle, com sua ação mais rápida sobre a praga no campo diminuindo seu tempo de convivência com a cultura; menor flutuação populacional da praga ao longo do desenvolvimento da cultura; maior residual em relação ao grupo químico dos neonicotinoides anteriormente utilizados para o controle dessa praga, além disso o inseticida à base de ethiprole se mostrou seletivo a Cotesia flavipes e outros insetos benéficos associados à cultura. C Paulo Donadoni, gerente de Cultura da Cana da Bayer CropScience Fonte: Bayer CropScience, Média de 21 áreas (2009 a 2011) Setembro

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12 Milho Fotos Luís Henrique Carregal Planejamento estratégico Na esteira do crescimento do cultivo de milho nas regiões do cerrado brasileiro, o ataque de doenças também tem se multiplicado. É o caso das manchas foliar de Diplodia, de Phaeosphaeria e de Cercospora, das ferrugens, helmintosporioses e do enfezamento vermelho, podridões de colmo e das espigas. A resistência genética, o tratamento de sementes, a adubação equilibrada, a densidade adequada de plantas, a rotação de culturas e o uso de fungicidas na parte aérea estão entre as estratégias que devem ser adotadas de forma planejada e conjunta para o sucesso no manejo Nos últimos anos, o cultivo de milho tem se expandido largamente pelas regiões do cerrado brasileiro. Segundo levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab, janeiro/2012), na safra 2010/2011, estimou-se para a região Centro-Oeste uma área plantada de 530,2 mil hectares de milho verão e 3,36 milhões de hectares de milho safrinha, ou seja, 10,53% de acréscimo em relação à safrinha do ano anterior. Se por um lado essa expansão gera empregos e movimenta a economia brasileira, por outro, quando não há um planejamento estratégico para implantação e condução das lavouras, pode contribuir de forma significativa para o aumento dos problemas fitossanitários. Monitoramentos de doenças na cultura do milho realizados pela Universidade de Rio Verde (Fesurv) têm evidenciado que a mancha de Cercospora, a mancha de Phaeosphaeria, as ferrugens (ferrugem polissora), as helmintosporioses, a mancha foliar de diplodia e o enfezamento vermelho estão entre as de maior ocorrência em cultivos de safrinha no Cerrado. A pressão e os danos causados por essas doenças, individualmente, têm sido variáveis de ano para ano e até de região para região. Assim, não é possível afirmar que alguma delas apresente maior importância em relação às demais. Novos desafios têm surgido ao longo dos anos, como o aumento da ocorrência de podridões de colmo e espigas causadas por Fusarium spp. e Stenocarpella spp., comuns em áreas das regiões Sudeste e Sul do país e, até então, de pouca importância na maioria das áreas do Centro-Oeste. Uma vez conhecidas as principais doenças na região e, sabido que normalmente não ocorrem de forma isolada e sim como um complexo, torna-se necessário o estabelecimento de estratégias para o manejo. Entre as principais medidas possíveis e viáveis de serem utilizadas pelos produtores, destacam-se a resistência genética, o tratamento de sementes, a adubação equilibrada, a densidade adequada de plantas, a rotação de culturas e o uso de fungicidas na parte aérea. Resistência genética: a utilização de híbridos resistentes é a estratégia mais atrativa para o manejo de doenças, uma vez que o seu uso não exige, a princípio, nenhum custo adicional ao produtor. No entanto, sabe-se que o uso de 12 Setembro

13 Tabela 1 - Eficiência de algumas estratégias no controle de doenças na cultura do milho sob condições de safrinha Doenças Mancha de cercospora Mancha de Phaeosphaeria Helmintosporioses Ferrugens Mancha foliar de diplodia Enfezamento vermelho Podridões de colmo e espigas Danping-off e/ou podridões radiculares Resistência genética Tratamento de sementes Adubação equilibrada Rotação de culturas controle altamente eficiente; controle medianamente eficiente; controle pouco eficiente; controle ineficiente. estratégias isoladas não proporciona estabilidade no controle, mesmo porque, na maioria das vezes, as doenças ocorrem na lavoura em forma de complexo e nem sempre isoladamente. Neste contexto, também é inexistente um híbrido com resistência satisfatória a todas as doenças da cultura. Assim, a resistência genética deve ser empregada em associação às demais estratégias. É extremamente importante que não se utilize um único híbrido por safra na sua propriedade ou área cultivada. O ideal é não empregar o mesmo material em mais de 30% da área. Também não se deve lançar mão do mesmo híbrido sucessivamente na mesma área, mas sim buscar a diversificação dos materiais. Esse propósito contribui para maior durabilidade da resistência genética presente nos híbridos comerciais em anos seguintes. Atualmente, existe grande diversidade de híbridos e variedades comerciais. No endereço eletrônico encontram-se tabelas com 489 cultivares (híbrido e variedades) de milho disponíveis no mercado brasileiro, com as suas características e respectivas reações às principais doenças. A Revista Cultivar Grandes Culturas também publica, anualmente, a relação completa desses materiais, com todas as informações agronômicas, tolerância e resistência a pragas e doenças, além da capacidade de adaptação às regiões A ferrugem polissora está entre as doenças de maior ocorrência na safrinha de milho do Cerrado de plantio. Para escolha do material a ser plantado, o agricultor deverá observar algumas características, tais como, se o material é recomendado para determinada região e qual a doença mais limitante em sua área. Tratamento de sementes: para garantir estande adequando em uma lavoura, é essencial o uso de sementes com boa qualidade física, fisiológica e sanitária. Portanto, o tratamento das sementes com fungicidas, além de controlar os patógenos, as protege no solo do ataque de fungos ali presentes. No Brasil, em geral, as sementes fiscalizadas atendem aos padrões de qualidade

14 Fotos Luís Henrique Carregal estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Normalmente, a maioria dessas sementes é comercializada já tratada com fungicidas, para a proteção contra patógenos presentes nas sementes e no solo. Sabe-se que um dos meios mais eficientes de disseminação de patógenos é via semente. Muitos fungos infestam ou infectam as sementes de milho, destacando-se no Brasil: Fusarium verticillioides (sin. Fusarium moniliforme), F. subglutinans, F. graminearum (Gibberella zeae), Acremonium strictum (sin. Cephalosporium acremonium), Stenocarpella macrospora (sin. D. macrospora) e Stenocarpella maydis (sin. Diplodia maydis), Exserohilum turcicum (sin. Helminthosporium turcicum), Bipolaris maydis (sin. Helminthosporium maydis), Phoma spp., além de fungos de armazenamento como Aspergillus spp. e Penicillium spp., entre outros. Adubação equilibrada: nutrição de plantas e suscetibilidade a doenças estão intimamente relacionadas. Plantas bem nutridas são mais resistentes às doenças. Portanto, plantas com deficiências nutricionais ou com efeitos fitotóxicos, ou injúrias devido ao excesso de nutrientes, estão sempre propícias às infecções e maiores danos pelos patógenos. Segundo Fantin et al (1999), o uso de doses crescentes de nitrogênio a partir de 100kg/ha aumentou a incidência da mancha de Phaeosphaeria. Fancelli (1996) também observou que a severidade desta doença aumenta quando a aplicação de nitrogênio é realizada após a emissão da 12 a folha. Densidade de plantas e espaçamento adequado: a densidade populacional recomendada para cada híbrido é muito importante para garantir o desenvolvimento adequado das plantas, manter boa sanidade e proporcionar alta produtividade. Nos cultivos de safrinha de milho no Sudoeste de Goiás, tem se observado maiores severidades de cercosporiose, mancha de Bipolaris maydis e mancha foliar de diplodia em áreas com densidade populacional acima do recomendado para o híbrido (mesmo quando considerado moderadamente resis- Carregal, Campos e Juliana propõem medidas planejadas para enfrentar a incidência de doenças em milho tente a algumas dessas doenças). Atualmente, a redução do espaçamento de plantio do milho safrinha no Centro-Oeste, seguindo os mesmos espaçamentos utilizados para o plantio da soja, ou seja, 0,45m a 0,50m entre linhas, tem contribuído para a melhor logística de máquinas no período de plantio da safrinha. Contudo, mesmo seguindo as densidades populacionais recomendadas para o híbrido, essa redução no espaçamento também pode contribuir para o aumento na severidade de doenças e propagação do inóculo dos patógenos. Fato que já é comum em muitas áreas do Centro-Oeste. Rotação de culturas: a escassez de culturas economicamente viáveis para o plantio de safrinha no Centro-Oeste, fez com que o cultivo do milho se caracterizasse como monocultura nesta época. Como os restos culturais do milho não se decompõem totalmente de um ano para o outro, ou seja, permanecem por mais de dois anos sobre o solo nas condições do Cerrado, a manutenção e o aumento da concentração de inóculo dos patógenos causadores de doenças foliares, podridões de colmo e raízes, além das podridões de espigas e grãos, tornam-se uma realidade. A rotação de culturas reduz o potencial de inóculo na lavoura, além de contribuir para maior durabilidade e estabilidade da resistência genética dos híbridos comerciais em função da menor pressão de patógenos na área cultivada e região. Uso de fungicidas na parte aérea: muitas doenças foliares podem ser controladas eficientemente pela aplicação de fungicidas (Tabela 1). Entretanto, o produtor deve atentar-se para aqueles registrados no Mapa, segundo prescrição de um engenheiro agrônomo. A eficiência desse controle é também dependente da eficiência de aplicação do produto, que pode ser parcialmente limitada pela arquitetura da planta e tecnologia de aplicação adotada. Normalmente, as doenças foliares manifestam-se com maior severidade após o florescimento. A partir deste momento, entende-se que as folhas acima da espiga são importantes para o enchimento dos grãos e, por isso, devem ser protegidas. Portanto, o controle químico precisa impedir que a doença possa atingir essas folhas, reduzindo área fotossintética. Apenas a escolha do fungicida não garante sua eficácia. Tecnologia de aplicação e momento da aplicação são determinantes no processo. Infelizmente não existe um momento ou estádio fenológico mágico para a aplicação de fungicidas no milho. Embora maior sucesso venha sendo obtido com aplicações realizadas na fase de prépendoamento, o ideal seria o monitoramento periódico da lavoura, verificando-se aspectos como histórico da área, resistência do material (híbrido) à doença-alvo, pressão de inóculo em função dos restos de cultura da safra anterior ou de lavouras próximas, condições climáticas no período de desenvolvimento da planta, incidência da doença na planta (local da planta em que os sintomas estão sendo observados), potencial produtivo da lavoura, valor de comercialização do milho no mercado, custo da aplicação, incluindo despesas com maquinário, funcionários e fungicida. Desta forma, a orientação de um engenheiro agrônomo é fundamental para a tomada de decisão quanto à necessidade e ao momento de aplicação. C A mancha de Phaeosphaeria está entre as doenças que desafiam os produtores de milho Luís Henrique Carregal e Hercules Campos, Fesurv Juliana Resende Silva, Campos Carregal Pesq. e Tecn. Agr. 14 Setembro

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16 Milho Cultivar A cultura do milho é a que oferece maiores possibilidades de resposta ao uso de tecnologia. Como resultado da adoção de tecnologia, o agricultor aumenta a possibilidade de alcançar maior produtividade, estabilidade e, consequentemente, melhora a rentabilidade com menores riscos. Tecnologia é o conjunto de técnicas, conhecimentos, práticas de manejo, processos, ferramentas, máquinas, matéria-prima, insumos, que tem por objetivo solucionar problemas, reduzir riscos e aumentar as possibilidades de sucesso na lavoura. Portanto, tecnologia não é sinônimo apenas de colocar mais adubo, usar mais defensivo ou usar mais insumos. Tecnologia é, antes de tudo, usar, de maneira correta, os recursos disponíveis, incluindo os recursos humanos. Investimentos ou despesas Todas as vezes que se fala em uso de Investimento em tecnologia Lançar mão do arsenal tecnológico disponível é um dos principais trunfos do produtor para obter melhores resultados nas lavouras de milho. Mas para que esses recursos ofereçam a resposta almejada é necessário que sejam utilizados de forma correta, com a devida atenção a aspectos como viabilidade da ferramenta escolhida para determinada região, histórico e adequação à propriedade em que será adotada tecnologia, é feita uma correlação direta com investimentos. Quando falamos em investimentos fica intrínseco que haverá um benefício claro e mensurável. Quando não há, ele passa a ser uma despesa. Nem sempre o tamanho e a complexidade do investimento têm uma ligação direta com os resultados alcançados. Os investimentos podem ser pequenos e simples e com grandes reflexos no aumento da produtividade e na rentabilidade da atividade, como é o caso de investimentos na manutenção de uma máquina de plantio ou colheita, ou até mesmo no treinamento da mão de obra da propriedade. Os ganhos podem ser em tempo, qualidade, eficiência no plantio ou colheita ou controle de pragas ou plantas daninhas. Eles podem garantir que o calendário agrícola e o planejamento do sistema produtivo sejam cumpridos ou que a lavoura não sofra nenhum estresse, possibilitando ganhos de rendimento e rentabilidade pela maior resposta da cultura aos insumos aplicados. Mas os investimentos podem ser maiores e mais complexos, como aumento de adubação e seus reflexos no rendimento serem pequenos devido ao uso inadequado da tecnologia. Os investimentos devem ser planejados e têm por meta aumentar a eficiência, garantir benefícios e reduzir riscos. Temos, ainda, o que chamamos de tecnologia custo zero. As tecnologias custo zero são todas aquelas que não alteram o custo ou investimento feito. Não dependem da produtividade, mas podem e interferem de maneira significativa na produtividade e na rentabilidade da cultura. Por exemplo: plantio em época inadequada; plantio sem qualidade com muitas falhas; aplicação de ureia em condições e de forma inadequada que implicará em perdas; pulverização com vazão e pontas inadequadas. O que queremos dizer é que os investimentos custo zero só dependem do agricultor. A maior parte das perdas de 16 Setembro

17 eficiência é decorrente do uso inadequado das tecnologias. Por que investir em tecnologia? Uma antiga discussão é quanto à relação custo-benefício no uso de determinadas tecnologias. Seria quase que um balanço entre riscos e garantias. Estes questionamentos sempre ocorrem sob a alegação de que a resposta ao uso de tecnologias está sob a condicionante que tudo de correto deve ocorrer, para que a resultado seja como o planejado. Então, se ocorrer uma seca ou outro problema qualquer, os investimentos foram jogados fora. No entanto, esta é uma visão equivocada. A primeira coisa que precisamos avaliar é que o conjunto de tecnologia, atualmente disponível, foi desenvolvido exatamente para solucionar ou amenizar estes problemas. Veja alguns exemplos: Híbridos de milho Os híbridos de milho, atualmente, são o maior veículo de tecnologia e que apresentam a maior capacidade de resposta ao uso de práticas de manejo. As sementes respondem ao aumento do nível de adubação, população de plantas, redução de espaçamento e a uma gama de outras práticas de manejo. Elas também concentram a maior fonte de tolerância às doenças, tolerância à seca, adaptação a diferentes regiões, tipo de solo e época de plantio. Os híbridos são muito seguros, estáveis, principalmente quando combinados e manejados adequadamente, respeitando-se as suas características e posicionamento. Biotecnologia O agricultor hoje no Brasil tem a sua disposição as tecnologias mais modernas na área da biotecnologia. Uma delas é o milho Bt. Esta tecnologia veio como uma forte ferramenta no auxílio ao combate às principais pragas da cultura do milho. No Brasil, só na safra passada foram mais de cinco milhões de hectares plantados com esta tecnologia. Ela foi testada e aprovada pelos agricultores. É, sem dúvida, a tecnologia com a maior taxa de adoção nos últimos anos. Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, a tecnologia Bt exige monitoramento constante da lavoura, pois, caso pragas não alvo da tecnologia ocorram ou mesmo pragas alvo se apresentem em nível de dano, torna-se obrigatório o controle com inseticidas registrados. Os produtos asseguram excelente nível de controle contra as pragas das fases iniciais das lavouras, em especial os percevejos. O resultado é uma lavoura mais uniforme e com melhor estande. Informações técnicas regionalizadas Hoje, no Brasil, existe uma qualificada equipe técnica no campo, quer através das empresas de sementes, cooperativas, rede de distribuição de insumos, fundações e consultorias técnicas. Essa equipe possui informações regionalizadas sobre as práticas de manejo que propiciam melhores respostas para os híbridos. São informações sobre as melhores épocas de plantio, população de plantas, espaçamento, adubação, além de outras que permitem o correto posicionamento dos híbridos para situação. Além da tecnologia propriamente dita, é preciso analisar os custos. Dentro dos custos totais existem custos fixos e custos variáveis. Os Custos fixos são aqueles que permanecem os mesmos e não dependem de produtividade e nível de tecnologia adotada. Por exemplo: operação de plantio, pulverização, aplicação de ureia. Se uma lavoura produziu bem ou mal, este custo está ali. Por isso plantar bem ou realizar qualquer outra atividade operacional de maneira adequada é importante, pois o custo é fixo, independente do resultado. O agricultor gastará o mesmo valor independentemente da produtividade. A única diferença é que se usar de maneira inadequada, ele obterá um menor resultado e, consequentemente, um menor retorno sobre o investimento feito. Os custos variáveis, como o próprio nome já diz, são aqueles que alteram conforme o emprego de tecnologia visando uma maior produtividade. Por exemplo: aumento da adubação. Como eles impactam diretamente nas despesas, é muito importante que sejam bem utilizados para que alcancem a resposta desejada. Gráfico mostrando a relação de custos versus tecnologia O hoje e o futuro As tecnologias disponíveis são e serão cada vez mais seguras, como também são e serão as responsáveis pelo aumento da possibilidade de sucesso na atividade, principalmente pela menor exposição a riscos ou geradoras de maior nível de estabilidade. Isso já vem acontecendo e, um bom exemplo disto é a tecnologia Bt, que tem proporcionado excelente nível de controle às principais pragas do milho gerando segurança. Entretanto, as tecnologias cada vez mais serão complementares e deverão ser adotadas de maneira integrada. Assim, não adiantará nada optar por um híbrido de alta qualidade se não adubá-lo, ou não garantir a população final de plantas por meio de um adequado controle de pragas, ou respeitar a época ideal de plantio do híbrido para a região, por exemplo. As tecnologias irão funcionar mais ou menos como itens de segurança na condução de um veículo. Não se consegue tirar o maior proveito da segurança existente nos veículos atualmente como ABS, tecnologia existente nos pneus, facilidade no acesso aos controles do veículo, air bag e outras tecnologias, se o condutor não mantiver o carro em dia com pneus em condições, andar dentro do limite de velocidade, colocar o cinto de segurança, respeitar as leis de trânsito, estar com a sua saúde em dia etc. O que queremos afirmar é que as tecnologias deverão andar sempre alinhadas e combinadas de maneira coerente com a região, agricultor, fatores limitantes, histórico da região etc. A adoção de tecnologia hoje é a maneira mais eficiente de melhorar os processos dentro da propriedade, reduzir riscos e assegurar maiores possibilidades de sucesso, transformando seus investimentos em resultados. C Claudio de Miranda Peixoto Dir. de Mkt. Corp. e Regulamentação BioGene Sementes Serviços Hoje o agricultor brasileiro conta com inúmeros serviços que podem auxiliá-lo na condução de sua lavoura. Uma das opções é o tratamento de sementes industrial. A tecnologia desenvolvida atualmente assegura qualidade, dose e cobertura das sementes. Setembro

18 Capa Mobilidade surpree O cultivo concomitante de soja e algodão tem favorecido a presença de lagartas, percevejos, mosca-branca e ácaros que transitam e se estabelecem de forma progressiva entre as lavouras. Esse fator, associado a outros aspectos, acaba por influenciar negativamente o manejo dessas pragas. Entender o comportamento desse complexo de insetos, realizar o monitoramento criterioso, empregar tecnologias de resistência genética e aplicar inseticidas de forma correta e racional fazem parte de um conjunto de medidas que devem ser adotadas de modo integrado para enfrentar o problema Está instituído um sistema em que a cultura da soja funciona como fornecedor e a cultura do algodão como receptor de artrópodes que se dispersam no tempo e no espaço entre ecossistemas e comunidades agrícolas. A mobilidade é o principal fator da dinâmica populacional de organismos que usam o algodoeiro temporariamente como habitat, e entendê-la é essencial na determinação de sucesso ou falha de muitas táticas de controle. O concomitante e funcional sistema de produção de soja e algodão adotado atualmente no estado do Mato Grosso, com o cultivo de variedades de soja de ciclos precoce e superprecoce, a partir das primeiras chuvas de setembro e outubro, seguido pelo cultivo imediato de algodão de janeiro a março (safrinha ou segunda safra), após a colheita da soja, tem favorecido um complexo de espécies de insetos e ácaros-pragas comuns às duas culturas. Predominantemente, esse complexo de pragas é constituído por lagarta-falsamedideira (Pseudoplusia includens), lagarta-damaçã (Heliothis virescens), percevejos-invasores (como o percevejo-marrom Euschistus heros), Fotos Pierre J. Silvie mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) e ácaro-rajado (Tetranychus urticae). No sistema milho-algodoeiro, a lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) pode transitar entre as lavouras após o secamento dos cabelos das espigas, e o milho funcionaria como fornecedor de insetos para os algodoais. Influências no manejo Na última safra (2011/12), as espécies que apresentaram maior importância para a cultura do algodão, em praticamente todo o Mato Grosso, favorecidas pela dobradinha soja-algodão, foram a lagarta-falsa-medideira e a lagarta-da-maçã. Mais de 80% das unidades produtoras de algodão do estado relataram intensas e frequentes ocorrências de uma ou das duas espécies ao longo do ciclo do algodoeiro. Adicionalmente, algumas plantas daninhas hospedeiras, soqueiras e plantas tigueras de soja e algodoeiro, e certas culturas de cobertura na entressafra (como leguminosas), também servem de hospedeiros alternativos, podendo manter a população de pragas ativa no agroecossistema ao longo de todo o ano. Outra influência decorre da ausência/re- Figura 1 - Desfolha característica da lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens) no terço médio da planta de algodoeiro (A) e detalhe para a folha desfolhada com nervuras preservadas (B) 18 Setembro

19 Cultivar ndente dução do revolvimento do solo nos sistemas de cultivo mínimo ou direto prática que poderia expor pupas de H. virescens aos fatores bióticos e abióticos capazes de controlá-las. Da mesma maneira, a redução do uso de ingredientes ativos inseticidas antigos (endosulfan e metamidophos), que apresentavam efeitos sobre mariposas e lagartas, bem como os de choque, mais evidentes sobre lagartas (piretroides CE, profenofos, methomyl e thiodicarb), aumentou a prevalência de mariposas no sistema de cultivo, favorecendo as mobilidades noturnas e oviposições continuadas, ficando o controle das lagartas - nos talhões amostrados - à mercê dos novos ingredientes ativos oferecidos no mercado, como: Bacillus thuringiensis, chlorantraniliprole/rynaxypyr, flubendiamide, indoxacarb, inibidores da síntese de quitina, tebufenozide, spinosad, chlorphenapyr, todos sem efeito adulticida significativo. A lagarta-falsa-medideira é uma praga desfolhadora da soja e do algodoeiro, mas que em um passado recente era facilmente controlada por inimigos naturais, principalmente parasitoides e fungos entomopatogênicos, especialmente por Nomuraea rileyii, que causa a doença-branca. As aplicações de inseticidas para o controle de pragas nas culturas do algodoeiro e soja, frequentemente sem considerar os níveis de infestação das pragas para então tomar a decisão de se realizar ou não o controle, assim como as aplicações de fungicidas para o controle da ferrugem-da-soja (Phakopsora pachyrhizi) na soja, e da ramulária (Ramularea areola) no algodoeiro, favoreceram o aumento populacional dessa lagarta nas duas culturas, por terem afetado negativamente as populações de agentes naturais de controle (predadores, parasitoides e fungos entomopatogênicos que causam doenças em insetos-praga). Como resultado, o aumento populacional e de infestações da lagarta-falsa-medideira ocorreu no sistema, com sua incidência sendo cada vez mais frequente ao longo do ciclo das culturas do algodão e da soja. No algodoeiro, essa lagarta habita o interior da planta, particularmente o terço médio e inferior, causando desfolha, preservando as nervuras principais (Figura 1). Normalmente são encontradas na parte de baixo (abaxial) das folhas ou ramos, sendo que nos primeiros ínstares raspam as folhas passando posteriormente a desfolhá-las. A característica dessa lagarta em permanecer no interior e baixeiro das plantas e na parte de baixo das folhas, dificulta a ação e prejudica a eficiência de inseticidas, por resultar em maior dificuldade para a calda de pulverização atingir os locais onde estão as lagartas, ou das partes das plantas de que elas se alimentam. Esse fato é agravado após as plantas de algodoeiro crescerem o suficiente para fecharem as entre linhas de cultivo, normalmente verificado após os dias da emergência da cultura. Já a lagarta-da-maçã se tornou comum à cultura da soja no MT, pois as duas culturas foram sendo cultivadas no mesmo tempo e espaço ao longo das safras, possivelmente contribuindo para que a lagarta-da-maçã se adaptasse melhor à soja, uma vez que se alimenta de estruturas reprodutivas e brotações, e é sabidamente polífaga (ataca diversas culturas). Os relatos de H. virescens na cultura da soja são antigos, principalmente de lagartas atacando vagens de modo esporádico. Características das pragas A lagarta-falsa-medideira apresenta coloração verde com uma linha dorsal branca ao longo do corpo e, por vezes, pernas torácicas na cor preta; caminha medindo palmo e tem três pares de pernas abdominais. Apresenta um ciclo biológico de ovo a adulto de aproximadamente 35 dias, onde de 14 a 28 dias é correspondente ao período larval época em que causa dano. Pupa nas folhas enrolando-se em fios de seda que produz. Os adultos da espécie são mariposas de coloração escura-acinzentada, apresen- Pierre J. Silvie A) Antônio Neto A) B) Acervo IMAmt Arquivo IMAmt B) C) Pierre J. Silvie Miguel F. Soria C) D) Márcio H. Caldeira Figura 2 - Lagarta (A), pupa (B) e adulto (C) de Pseudoplusia includens (lagarta-falsa-medideira) Figura 3 - Lagarta-da-maçã (Heliothis virescens) atacando ponteiro (A), botão floral (B) e maçã (C); detalhe para vagens de soja apresentando sintomas de injúria de H. virescens (D) Setembro

20 Tabela 1 - Graus de resistência relativa* esperados no Brasil, das diferentes tecnologias atuais e futuras (algodão-bt) para as diferentes pragas da Ordem Lepidoptera: alta suscetibilidade (AS), suscetibilidade (S), moderada resistência (MR), alta resistência () e imunidade (I) Tecnologia Bollgard Bollgard II Bollgard III TwinLink TwinLink 3 WideStrike Toxina(s) Cry1Ac Cry1Ac + Cry2Ab2 Cry1Ac + Cry2Ab2 + Vip3A Cry1Ab + Cry2Ae Cry1Ab + Cry2Ae + Vip3A Cry1Ac + Cry1F Elasmopalpus lignosellus MR MR MR MR MR MR * em relação ao dano médio de variedades modificadas e suas convencionais tando uma mancha prateada com contorno marrom-escuro-brilhante (Figura 2). Os ovos são arredondados e de coloração verde, sendo colocados isoladamente na folhagem. As lagartas-da-maçã apresentam quatro pares de pernas abdominais, coloração variável (do verde-claro ao verde mais escuro, parda ou rósea), tem algumas faixas escuras pelo corpo e frequentemente são bem nítidos os tubérculos (manchas) pretos na base das cerdas. Particularmente, H. virescens tem espinhos curtos presentes no topo destes tubérculos, especialmente aqueles localizados no oitavo segmento abdominal, diferenciando-a da lagarta-da-espiga-do-milho (H. zea), muito parecida com a lagarta-da-maçã, e que também ataca a cultura do algodão, mas cujos tubérculos do oitavo segmento abdominal são desprovidos daqueles microespinhos. As mariposas (adultos) de H. virescens apresentam coloração oliva com três faixas escuras oblíquas nas asas, sendo que as fêmeas normalmente colocam seus ovos de cloração amareloclaro, de maneira isolada em brotações das plantas e demais tecidos tenros, especialmente no ponteiro, assim como em brácteas e folhas. Após eclodirem, as lagartas normalmente se alimentam destas brotações, destruindo-as, onde posteriormente movem-se pela planta em busca de estruturas reprodutivas para se alimentarem (botões florais, flores e maçãs) (Figura 3). Nesse caminhamento (descida) pela planta, podem causar injúrias em cinco a sete estruturas reprodutivas. Quando atacam, normalmente lesionam as brácteas das estruturas reprodutivas do algodoeiro e penetram no interior dos botões florais ou maçãs, permanecendo protegidas. Os botões atacados caem sobre a superfície do solo e as maçãs atacadas têm seu tecido interior (fibras imaturas e sementes) consumido pela lagarta. Maçãs firmes (com fibras e sementes desenvolvidas) podem ser atacadas por lagartas grandes e de últimos ínstares. Cabe ressaltar que a injúria (perfuração) causada nas maçãs pelo ataque dessa praga serve como uma abertura para a entrada de fungos e bactérias responsáveis pelo apodrecimento destas estruturas, efeito que é favorecido sob condições de elevada umidade. Essa praga precisa de dias para se desenvolver de ovo a adulto, sendo que aproximadamente 3-4 dias é o período de incubação, e dias correspondem ao período larval, Alabama argillacea Pseudoplusia includens S Heliothis virescens Helicoverpa zea S MR MR S fase em que causa danos (Figura 4). As lagartas pupam no solo, podendo ocorrer de quatro a cinco gerações por safra nos algodoais. Movimentos noturnos O cultivo da soja seguido pelo plantio do algodão proporciona uma extensão da oferta alimentar, de abrigo e locais de atração reprodutiva (ponte biológica) para as espécies referidas, consequentemente favorece a continuidade de gerações da praga por um período longo, desde a soja, e permite a passagem de uma cultura à outra, com ou sem interrupção do crescimento populacional dessas espécies (redistribuição constante) no sistema de cultivo soja-algodão ao longo da(s) safra(s) (Figura 5). Esse fato é tido como a principal causa do aumento da importância dessas duas espécies de pragas na cultura do algodão nas últimas safras, pois há a dispersão da soja em final de ciclo para o algodoeiro em florescimento, favorecendo infestações desde o início até o final do ciclo da cultura do algodão. Esse é um dos fatores que afetam a evolução da resistência dessas espécies aos inseticidas, pois pulverizações de inseticidas com o mesmo modo de ação são comumente realizadas tanto na cultura da soja quanto em algodão para o controle dessas espécies, muitas vezes por mais de seis meses contínuos, o que aumenta a pressão de seleção de indivíduos resistentes a estas moléculas. Daí decorre a importância de rotacionar princípios ativos com modos de ação diferentes ao longo do tempo (em blocos ou janelas de grupo químico), evitando-se repetir o uso destas moléculas na mesma safra agrícola, considerando a composição de culturas fornecedoras e receptoras de mariposas, hospedeiros alternativos e monitoramento das espécies e suas resistências. Particularmente, para a lagarta-da-maçã, a constante redistribuição/dispersão no agroecossistema de populações de adultos durante períodos noturnos requer que culturas hospedeiras como a soja e o algodão sejam constantemente monitoradas para a população de ovos e lagartas, para que um controle satisfatório com inseticidas seja alcançado. Os problemas de constante reinfestação desta espécie no sistema soja-algodão decorrem de que os sistemas de cultivo adotados no Cerrado preconizam sucessões de culturas hospedeiras. Spodoptera frugiperda AS MR MR Spodoptera eridania AS MR MR Pectinophora gossypiella Plantas Bt Com o advento de variedades transgênicas resistentes aos insetos (WideStrike, TwinLink, Bollgard II e Bollgard), chamadas comumente de plantas Bt, por serem capazes de expressar proteínas inseticidas da bactéria de solo Bacillus thuringiensis (Bt), as populações dessas espécies possivelmente serão reduzidas no agroecossistema soja-algodoeiro, pois a lagarta-da-maçã e a lagarta-falsa-medideira são consideradas pragasalvo das proteínas dessas plantas, em menor ou maior grau. Neste contexto, destacam-se as variedades que expressam duas proteínas inseticidas (WideStrike: Cry1Ac + Cry1F, TwinLink: Cry1Ab + Cry2Ae, e Bollgard II: Cry1Ac + Cry2Ab2) (Tabela 1). A variedade Bollgard expressa apenas uma proteína inseticida, a Cry1Ac. Em breve estarão disponíveis ainda as tecnologias Bollgard III e TwinLink 3, que decorrem da piramidação da proteína inseticida Vip3A de B. thuringiensis Bollgard II e TwinLink, respectivamente. Ressalta-se que com o advento da soja Bt (Intacta), no Brasil, recentemente liberada para cultivo pela Comissão Técnica de Biossegurança (CTNBio), e que é capaz de expressar a proteína inseticida Cry1Ac de Bt, a redução populacional destas espécies de pragas no agroecossistema soja-algodoeiro poderá ocorrer, pois essa tecnologia tem como praga-alvo a lagarta-da-maçã e a lagarta-falsa-medideira. Porém, este fato é uma oportunidade para se estender a expressão desta proteína ao longo de vários meses do ano, resultando nesta forma, em constante pressão de seleção pela toxina Cry1Ac de Bt no sistema soja-algodoeiro, que venha utilizar variedades contendo esta tecnologia. No Brasil, um benefício imediato similar das liberações e uso comercial em larga escala de plantas Bt capazes de controlar satisfatoriamente pragas muito destrutivas, foi recentemente verificado em milho com a espécie Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho), onde um controle eficaz da praga em larga-escala nas plantas de milho Bt diminuiu o movimento contínuo de mariposas da gramínea para os algodoais, após o encerramento do ciclo das plantas dos milharais, o que contribuiu para reduzir a problemática de S. frugiperda em algodoais, principalmente baianos, goianos e maranhenses. 20 Setembro

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