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1 ISSN QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: ACESSO E PERMANÊNCIA Ano XXIII - SETEMBRO 2013

2 Qualidade da Educação: acesso e permanência SUMÁRIO Apresentação... 3 Rosa Helena Mendonça Introdução... 4 Karine Nunes de Moraes Texto 1 - Qualidade da Educação: concepções e dimensões... 8 Luiz Fernandes Dourado Texto 2 -A Qualidade da Educação Superior Edward Madureira Texto 3: Da Educação Básica: expansão e melhoria da qualidade Karine Nunes de Moraes

3 Qualidade da Educação: acesso e permanência Apresentação A publicação Salto para o Futuro complementa as edições televisivas do programa de mesmo nome da TV Escola (MEC). Este aspecto não significa, no entanto, uma simples dependência entre as duas versões. Ao contrário, os leitores e os telespectadores professores e gestores da Educação Básica, em sua maioria, além de estudantes de cursos de formação de professores, de Faculdades de Pedagogia e de diferentes licenciaturas poderão perceber que existe uma interlocução entre textos e programas, preservadas as especificidades dessas formas distintas de apresentar e debater temáticas variadas no campo da educação. Na página eletrônica do programa, encontrarão ainda outras funcionalidades que compõem uma rede de conhecimentos e significados que se efetiva nos diversos usos desses recursos nas escolas e nas instituições de formação. Os textos que integram cada edição temática, além de constituírem material de pesquisa e estudo para professores, servem também de base para a produção dos programas. A edição 16 de 2013 traz como tema Qualidade da Educação: acesso e permanência e conta com a consultoria de Karine Nunes de Moraes, Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco, Membro do Núcleo de Estudos e Documentação Educação, Sociedade e Cultura/FE/UFG e Consultora desta Edição Temática. Os textos que integram essa publicação são: 1. Qualidade da Educação: concepções e dimensões 2. A Qualidade da Educação Superior 3. Da Educação Básica: expansão e melhoria da qualidade Boa leitura! Rosa Helena Mendonça Supervisora Pedagógica do programa Salto para o Futuro (TV Escola/MEC).

4 Introdução Qualidade da Educação: democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem Karine Nunes de Moraes 1 A educação hoje se apresenta como um direito social fundamental, universal e inalienável de cada cidadão e cidadã do nosso país. Na última década, uma expansão significativa foi registrada quanto ao atendimento da demanda por educação, em todos os seus níveis, etapas e modalidades. Em grande medida, essa expansão tem refletido os impactos das políticas educacionais e sociais implementadas nesse período, somados às pressões oriundas da população brasileira, organizada em prol da ampliação da garantia do direito à educação a todos e todas, independentemente das condições sociais, econômicas e/ou geográficas. Se por um lado, a garantia do direito à educação avançou (Constituição Federal CF/1988, Lei de Diretrizes e Bases LDB/1996, Emenda Constitucional EC no 14/1996, no 53/2006, no 59/2009, Plano Nacional de Educação, Conferência Nacional de Educação), resultando na melhoria dos indicadores educacionais no país; por outro, as políticas, programas e ações educacionais implementadas neste período também apontaram para desafios ainda a serem superados. Dentre eles, a melhoria da qualidade em todos os níveis, etapas e modalidades. A qualidade da educação é um termo que pode expressar diferentes sentidos e concepções. Consiste em um conceito que se modifica com as transformações da sociedade e a emergência de novas necessidades. Portanto, garantir a qualidade da educação é uma meta a ser buscada incessantemente, envolvendo identificação e análise constantes dos fatores inerentes às condições de oferta do ensino que mais interferem no processo de construção de uma educação de qualidade: os elementos relativos à gestão e organização do trabalho escolar em cada município, bem como seus impactos na qualidade da 4 1 Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Membro do Núcleo de Estudos e Documentação Educação, Sociedade e Cultura/FE/UFG e Consultora desta Edição Temática.

5 educação; as políticas e ações de formação inicial e continuada, profissionalização e ação pedagógica do docente em cada sistema de ensino, por nível, etapa e modalidade da educação; e as condições de acesso, permanência e desempenho escolar e suas vinculações com a qualidade da educação. Ao falarmos sobre qualidade da educação precisamos considerar que a compreensão acerca do que vem a ser o processo educativo e sobre qual seja sua função, se alteram ao longo dos anos, assim como as políticas e ações que visam produzir sua implementação, intimamente relacionadas às expectativas sobre o processo formativo, de aprendizagem e de socialização do educando. Neste sentido, o debate precisa ser sempre atualizado, considerando tanto o caráter cumulativo do conhecimento, quanto as circunstâncias histórias que o produzem e condicionam. Conhecer melhor a realidade da educação nas diferentes regiões, estados e municípios, bem como suas necessidades específicas, certamente contribui para a formulação e implementação de políticas públicas adequadas, de modo a garantir a oferta de educação de qualidade social à população. A redução das barreiras geopolíticas, sociais, econômicas e culturais, bem como as fronteiras invisíveis entre educação do campo e da cidade, na capital e no interior, no turno matutino e noturno, dentre outros, poderiam ser melhor equacionadas a fim de atender efetivamente às necessidades e especificidades dos sistemas de ensino, das instituições educacionais e, principalmente, da população, na garantia de uma educação de qualidade, socialmente referenciada. Esta garantia somente poderá ser adequadamente alcançada quando da articulação do Sistema Nacional de Educação (SNE), com as políticas de outros setores, de modo a reverter o quadro de assimetrias regionais e locais e promover maior participação popular nos processos de formulação, implementação, controle e avaliação das políticas públicas, particularmente as educacionais. No horizonte dessa articulação, há que se considerar o Plano Nacional de Educação e os demais planos decenais, a realização das Conferências de educação e a alteração na legislação brasileira de modo a estabelecer padrões mínimos de qualidade iniciais para reduzir as assimetrias regionais e locais, na tentativa de garantir uma educação de qualidade para todos os cidadãos brasileiros. Assim, as políticas de acesso deverão também articular-se às políticas afirmativas e de permanência na educação básica e superior, garantindo que os segmentos menos incluídos da sociedade possam realizar e concluir a formação com êxito e com alto padrão de qualidade, como fator efetivo e decisivo no exercício da plena cidadania e na inserção no mundo do trabalho. 5

6 Objetivando abordar essa temática foram elaborados três textos para essa série, a saber: 1) Qualidade da Educação: concepções e dimensões de autoria de Luiz Fernandes Dourado, em que o autor nos convida a uma reflexão conceitual sobre as diferentes concepções e dimensões da qualidade da educação. Ao mesmo tempo em que destaca a polissemia do termo qualidade e a dificuldade em sua definição, não se furta a marcar posição, enquanto intelectual orgânico, de que uma educação de qualidade, socialmente referenciada, é aquela que busca afirmar a formação ampla dos indivíduos e contribuir para a cidadania, ou seja, como prática resultante de processos coletivos, do exercício da participação e da vivência da gestão democrática. 2) A Qualidade da Educação Superior, de autoria de Edward Madureira, no qual o autor discute a complexidade e as subjetividades da qualidade da educação superior a partir de sua vivência como reitor em uma universidade federal brasileira. Sem descuidar das questões de ordem mais conceitual, o autor aborda a complexidade das múltiplas demandas apresentadas à universidade, as principais dificuldades para atender, simultânea e completamente, a todas as reivindicações, oriundas dos diversos setores sociais, bem como as subjetividades presentes na discussão sobre a definição de um padrão de qualidade para a educação superior. Neste texto, o autor também aponta alguns indicadores que podem servir de sinalização sobre a qualidade da educação superior e indica, ainda, a necessidade de construir uma metodologia com indicadores quantitativos e qualitativos, constituídos de forma discutida e concensuada no meio acadêmico, e que seja capaz de, além de demonstrar determinado nível de qualidade, permitir a inferência de comparação de qualidade entre as diversas instituições de educação superior. 3) Da Educação Básica: expansão e melhoria da qualidade, de autoria de Karine Nunes de Moraes, aborda o cenário atual de expansão da educação básica brasileira e o desafio de garantir a melhoria de sua qualidade em todas as etapas e modalidades, de modo a contemplar todos os estudantes brasileiros, independentemente da região, estado, cidade e/ou sistema de ensino. Partindo da reflexão sobre a educação enquanto um direito social e sobre a dificuldade de se definirem padrões mínimos de qualidade, a autora sinaliza os principais desafios a serem enfrentados nos próximos anos. O texto destaca ainda que, dada a envergadura dos desafios para a garantia de uma educação de qualidade, seu enfrentamento deve ser fruto de esforços coletivos, planejados e coordenados, envolvendo a articulação de todos os entes federados e seus res- 6

7 pectivos sistemas de ensino, bem como não perder de vista as obrigações e as garantias do Estado para com a oferta de uma educação pública, gratuita, obrigatória e de qualidade social para todos(as), o que significa tratá-la como bem público e direito social. Esperamos que os textos articulados à temática Qualidade da Educação: democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem forneçam elementos para discussão e análise do Documento-Referência da Conae/ 2014, no sentido de avançarmos na construção de uma educação de qualidade como direito de todos(as) os cidadãos brasileiros, rumo a um país socialmente mais justo, democrático e de direito. 7

8 texto 1 Qualidade da Educação: concepções e dimensões Luiz Fernandes Dourado 1 A qualidade da educação tem sido objeto de muitas disputas, as quais traduzem concepções diferentes de educação, aprendizagem, avaliação, entre outros. Quer isto dizer que não existe a qualidade da educação como atributo intrínseco, ela é sempre expressão e resultado de um conjunto de fatores e insumos que podem se articular, ou não, traduzindo concepção, valores, prioridades e discursos específicos. Ao discutir essa temática, Dourado, Oliveira e Santos (2007) afirmam que: envolve dimensões extra e intraescolares e, nessa ótica, devem se considerar os diferentes atores, a dinâmica pedagógica, ou seja, os processos de ensino-aprendizagem, os currículos, as expectativas de aprendizagem, bem como os diferentes fatores extraescolares que interferem direta ou indiretamente nos resultados educativos. Tal concepção é reforçada no Documento-Referência da Conae 2014, que afirma que : 8 A qualidade da educação é um fenômeno complexo, abrangente, que envolve múltiplas dimensões, não podendo ser apreendido apenas por um reconhecimento da variedade e das quantidades mínimas de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino- -aprendizagem; nem, muito menos, pode ser apreendido sem tais insumos. Em outros termos, a qualidade da educação ( ) Na condição de um atributo, a qualidade e seus parâmetros integram sempre o sistema de valores da sociedade, sofrem variações de acordo com cada momento histórico, de acordo com as circunstâncias temporais e espaciais. Por ser uma construção humana, o conteúdo conferido à qualidade está diretamente vinculado ao projeto de sociedade, relacionando-se com o modo pelo 1 Professor Titular de Políticas Educacionais da UFG, Membro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação e dos Conselhos Superior e Técnico Científico da Educação Básica da Capes.

9 qual se processam as relações sociais, produto dos confrontos e acordos dos grupos e classes que dão concretude ao tecido social em cada realidade. Considerando essa concepção, é possível afirmar que qualidade é um conceito polissêmico e que, no campo educacional, se traduz a partir de perspectivas distintas. Com base no complexo papel da educação, buscamos situar a concepção de qualidade socialmente referenciada como aquela que busca afirmar a formação ampla dos indivíduos e contribuir para a cidadania, ou seja, como prática resultante de processos coletivos, do exercício da participação e da vivência da gestão democrática. Segundo o documento da CONAE/2014: Numa educação emancipadora, o sentido de qualidade é decorrente do desenvolvimento das relações sociais (políticas, econômicas e culturais) e sua gestão deve contribuir para o fortalecimento da educação pública e privada, construindo uma relação efetivamente democrática. de mundo, sociedade e educação que a escola procura desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes para encaminhar a forma pela qual o indivíduo vai se relacionar com a sociedade, com a natureza e consigo mesmo. A educação de qualidade é aquela que contribui com a formação dos estudantes nos aspectos culturais, antropológicos, econômicos e políticos, para o desempenho de seu papel de cidadão no mundo, tornando-se, assim, uma qualidade referenciada no social. Nesse sentido, o ensino de qualidade está intimamente ligado à transformação da realidade. Como articular esse conceito à educação entendida como prática social? Primeiramente, é preciso ter claro que a educação se efetiva em vários espaços sociais e tem, nas instituições educativas de educação básica e superior, espaços cada vez mais demandados de garantia de direitos do cidadão. É por isso que a sociedade reivindica a educação para todos e a Constituição Federal garante a educação como um direito social. 9 Nessa direção, o documento avança e afirma que: A educação de qualidade visa à emancipação dos sujeitos sociais e não guarda em si mesma um conjunto de critérios que a delimite. É a partir da concepção Em nosso país, o direito à educação tem avançado historicamente, e, mais recentemente, com a aprovação da Emenda 59/2009 à Constituição Federal, foi ampliada a educação obrigatória para a educação de 04 a 17 anos, antes restrita somente ao ensino fundamental. Isto significa dizer que,

10 no Brasil, a pré-escola (4-5 anos), o ensino fundamental (6-14 anos) e o ensino médio (15 a 17 anos), passaram, a partir de 2009, a ser obrigatórios e sua universalização deve ocorrer até Para que esse avanço constitucional se materialize, é preciso melhorar o acesso à educação básica que, atualmente, é marcado por assimetrias regionais, estaduais e municipais, bem como melhorar a qualidade do ensino oferecido. Mas é preciso avançar para além da garantia da educação básica obrigatória, democratizando o acesso a toda a educação básica e superior. O Documento-Referência da CONAE 2014 avança ao problematizar essa questão e ao defender uma concepção de democratização do acesso à educação como direito social, que se articule à melhoria da formação oferecida para todos/as, ao afirmar que: Como direito social, avulta, de um lado, a defesa da educação pública, gratuita, laica, democrática, inclusiva e de qualidade social para todos/as e, de outro, a universalização do acesso, a ampliação da jornada escolar e a garantia da permanência bem-sucedida para crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, em todas as etapas e modalidades, bem como a regulação da educação privada. Este direito se realiza no contexto desafiador de superação das desigualdades e do reconhecimento e respeito à diversidade. Assim, a qualidade da educação deve ser entendida num contexto amplo. Nessa direção, Dourado e Oliveira (2009), ao discutirem qualidade, sinalizam para a importância da análise das dimensões intra e extraescolares. Inicialmente, definem o horizonte das dimensões extraescolares envolvendo dois níveis: o espaço social e as obrigações do Estado. O primeiro refere-se, sobretudo, à dimensão socioeconômica e cultural dos entes envolvidos (influência do acúmulo de capital econômico, social e cultural das famílias e dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem); a necessidade do estabelecimento de políticas públicas e projetos escolares para o enfrentamento de questões como fome, drogas, violência, sexualidade, famílias, raça e etnia, acesso à cultura, saúde etc.; gestão e organização adequadas da escola, visando lidar com a situação de heterogeneidade sociocultural dos estudantes; a consideração efetiva da trajetória e identidade individual e social dos estudantes, tendo em vista o seu desenvolvimento integral e, portanto, uma aprendizagem significativa; o estabelecimento de ações e programas voltados para a dimensão econômica e cultural, bem como aos aspectos motivacionais que contribuem para a escolha e permanência dos estudantes no espaço escolar, assim 10

11 como para o engajamento em um processo de ensino e aprendizagem exitoso. O segundo diz respeito à dimensão dos direitos dos cidadãos e das obrigações do Estado, cabendo, a este último, ampliar a obrigatoriedade da educação básica; definir e garantir padrões de qualidade, incluindo a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; definir e efetivar diretrizes nacionais para os níveis, ciclos e modalidades de educação ou ensino; implementar sistema de avaliação voltado para subsidiar o processo de gestão educativa e para garantir a melhoria da aprendizagem; e implementar programas suplementares, de acordo com as especificidades de cada estado e município, tais como: livro didático, merenda escolar, saúde do escolar, transporte escolar, recursos tecnológicos e segurança nas escolas. Em seguida, os autores apresentam as dimensões intraescolares em quatro planos, destacando os elementos que devem compor cada uma delas. O plano do sistema - condições de oferta do ensino - refere-se à garantia de instalações gerais, adequadas aos padrões de qualidade definidos pelo sistema nacional de educação, em consonância com a avaliação positiva dos usuários; ambiente escolar adequado à realização de atividades de ensino, lazer e recreação, práticas desportivas e culturais, reuniões com a comunidade, etc.; equipamentos em quantidade, qualidade e condições de uso adequadas às atividades escolares; biblioteca com espaço físico apropriado para leitura, consulta ao acervo, estudo individual e/ou em grupo, pesquisa online, entre outros; acervo com quantidade e qualidade para atender ao trabalho pedagógico e ao número de alunos existentes na escola; laboratórios de ensino, informática, brinquedoteca, entre outros, em condições adequadas de uso; serviços de apoio e orientação aos estudantes; condições de acessibilidade e atendimento para portadores de necessidades especiais; ambiente escolar dotado de condições de segurança para alunos, professores, funcionários, pais e comunidade em geral; programas que contribuam para uma cultura de paz na escola; e definição de custo-aluno anual adequado, que assegure condições de oferta de ensino de qualidade. O plano da instituição educativa - gestão e organização do trabalho escolar - trata da estrutura organizacional compatível com a finalidade do trabalho pedagógico; planejamento, monitoramento e avaliação dos programas e projetos; organização do trabalho escolar compatível com os objetivos educativos estabelecidos pela instituição, tendo em vista a garantia da aprendizagem dos alunos; mecanismos adequados de informação e de comunicação entre todos os segmentos da escola; gestão democrático- 11

12 -participativa, incluindo condições administrativas, financeiras e pedagógicas; mecanismos de integração e de participação dos diferentes grupos e pessoas nas atividades e espaços escolares; perfil adequado do dirigente da escola, incluindo formação em nível superior, forma de provimento ao cargo e experiência; projeto pedagógico coletivo da escola que contemple os fins sociais e pedagógicos da mesma, a atuação e autonomia escolar, as atividades pedagógicas e curriculares, os tempos e espaços de formação; disponibilidade de docentes na escola para todas as atividades curriculares; definição de programas curriculares relevantes aos diferentes níveis, ciclos e etapas do processo de aprendizagem; métodos pedagógicos apropriados ao desenvolvimento dos conteúdos; processos avaliativos voltados para a identificação, monitoramento e solução dos problemas de aprendizagem e para o desenvolvimento da instituição escolar; tecnologias educacionais e recursos pedagógicos apropriados ao processo de aprendizagem; planejamento e gestão coletiva do trabalho pedagógico; jornada escolar ampliada ou integrada, visando à garantia de espaços e tempos apropriados às atividades educativas; mecanismos de participação do aluno na escola; valoração adequada dos usuários no tocante aos serviços prestados pela escola. O plano do profissional da educação - formação, profissionalização e ação pedagógica - relaciona-se ao perfil docente: titulação/ qualificação adequada ao exercício profissional; vínculo efetivo de trabalho; dedicação a uma só escola; formas de ingresso e condições de trabalho adequadas; valorização da experiência docente; progressão na carreira por meio da qualificação permanente e outros requisitos; políticas de formação e valorização do pessoal docente: plano de carreira, incentivos, benefícios; definição da relação alunos/docente adequada ao nível, ciclo ou etapa de escolarização; garantia de carga horária para a realização de atividades de planejamento, estudo, reuniões pedagógicas, atendimento a pais; ambiente profícuo ao estabelecimento de relações interpessoais que valorizem atitudes e práticas educativas que contribuam para a motivação e solidariedade no trabalho; e atenção/ atendimento aos alunos no ambiente escolar. O plano do estudante - acesso, permanência e desempenho escolar - refere-se ao acesso e às condições de permanência, adequadas à diversidade socioeconômica e cultural e à garantia de desempenho satisfatório dos estudantes; à consideração efetiva da visão de qualidade que os pais e estudantes têm da escola e que levam os estudantes a valorarem-na positivamente; aos colegas e professores, bem como à aprendizagem e ao modo como aprendem, engajando-se no processo educativo; aos processos avaliativos centrados na melhoria das condições 12

13 de aprendizagem, permitindo a definição de padrões adequados de qualidade educativa e, focados, portanto, no desenvolvimento dos estudantes; à percepção positiva dos alunos quanto ao processo de ensino- -aprendizagem, às condições educativas e à projeção de sucesso no tocante à trajetória acadêmico-profissional. Pensar a qualidade articulada à democratização da educação é, portanto, um grande desafio. Segundo o documento da Conae/2014: O Brasil tem como desafios educacionais ampliar e qualificar a educação em todos os níveis, etapas e modalidades. Na educação básica, a ampliação da oferta da educação de zero a três anos, a universalização da educação de quatro a 17 anos e a garantia de oferta das modalidades educativas devem ser objeto de ação planejada, coordenada, envolvendo os diferentes entes federados, em consonância com o PNE e demais políticas e planos decenais. No que diz respeito à educação superior, várias ações e políticas devem ser efetivadas, visando à ampliação e democratização do acesso a esse nível educacional, destacando-se a garantia de matrícula à população de 18 a 24 anos em instituições de ensino superior, de modo a ampliar (atingir mais de 30% de taxa líquida) e universalizar o acesso a esse nível de ensino (atingir mais de 50% de taxa líquida). A expansão e democratização da educação básica e superior deverão superar as assimetrias e desigualdades regionais que historicamente têm marcado os processos expansionistas, sobretudo por meio de políticas de interiorização e de educação do campo. As políticas de acesso deverão também articular-se às políticas afirmativas e de permanência na educação básica e superior, garantindo que os segmentos menos favorecidos da sociedade possam realizar e concluir a formação com êxito e com alto padrão de qualidade. Para tanto, faz-se necessário assegurar processos de regulação, avaliação e supervisão da educação básica, em todas as etapas e modalidades, e dos cursos, programas e instituições superiores e tecnológicas, como garantia de que a formação será fator efetivo e decisivo no exercício da cidadania, na inserção no mundo do trabalho e na melhoria da qualidade de vida e ampliação da renda.outro aspecto fundamental para a promoção e garantia da educação de qualidade é a avaliação, não apenas da aprendizagem, mas também dos fatores que a viabilizam, tais como: políticas, programas, ações, de modo que a avaliação da educação esteja embasada por uma concepção de avaliação formativa que considere os diferentes espaços e atores, envolvendo o desenvolvimento institucional e profissional, articulada com indicadores de qualidade. É preciso pensar em processos avaliativos mais 13

14 amplos, vinculados a projetos educativos democráticos e emancipatórios, contrapondo-se à centralidade conferida à avaliação como medida de resultado e que se traduz em instrumento de controle e competição institucional. CONSIDERAÇÕES FINAIS cação nacional, isto é, ao mesmo tempo em que é necessário expandir o acesso à educação, é preciso fazê-lo com qualidade. Temos, portanto, como desafio, articular quantidade e qualidade, ou seja, ampliar o acesso à educação básica e superior e melhorar a qualidade da educação que temos, o que implica fomentar, expandir e promover a qualidade da educação em todos os níveis, etapas Ao longo do texto discorremos sobre a relação entre educação e modalidades; garantir projetos pedagógicos que contribuam e qualidade, identificamos Temos, portanto, para a permanência dimensões intra e extra dos estudantes com como desafio, articular escolares e buscamos articular essa discussão à dedizagem e instituir qualidade na apren- quantidade e qualidade, mocratização e a um novo ou seja, ampliar o um subsistema de patamar para a reflexão da acesso à educação avaliação que seja avaliação. básica e superior e melhorar a qualidade indutor de desenvolvimento das instituições Esses desafios se impõem à agenda da edu- da educação (...) educativas. 14 REFERÊNCIAS BRASIL. CONAE Conferência Nacional de Educação: Documento-Referência. FNE: Brasília: Ministério da Educação, SEA, DOURADO, L. F.; OLIVEIRA, J. F.; SANTOS, C. A. A qualidade da educação: conceitos e definições. Série Documental: Textos para Discussão, Brasília, DF, v. 24, n. 22, p. 5-34, DOURADO, L.F.; OLIVEIRA, J. F. A qualidade da educação: perspectivas e desafios. Caderno CEDES, 2009, v. 29, n. 78, p

15 texto 2 A Qualidade da Educação Superior Edward Madureira Brasil 1 RESUMO O artigo discute a qualidade da educação superior, explicitando a vivência de um reitor de uma universidade federal brasileira, em constante processo de interação com diversos setores da sociedade. O estudo constata a complexidade das demandas apresentadas à Universidade, o que implica grande dificuldade para atender, simultânea e completamente, a todas as reivindicaçãoes dos diversos setores sociais e conclui com a apresentação de alguns indicadores que podem aferir a qualidade da educação superior. A COMPLEXA QUALIDADE DA EDU- CAÇÃO SUPERIOR Existe uma complexidade intrínseca à discussão sobre a qualidade da educação superior, pois não há uma qualidade absoluta nesse nível educacional (CRUB, 1996). Quando nos reunimos com os diversos setores da sociedade para discutir a atuação da Universidade e isso, os reitores das universidades federais o fazem constantemente ouvimos as mais diversas avaliações e sugestões de como a instituição atuou ou deveria atuar. Em geral, mesmo que a temática em discussão não seja a qualidade da instituição, esses diversos setores da sociedade, direta ou indiretamente, emitem as suas visões sobre a qualidade institucional. Nessas diversas ocasiões, saltam aos olhos o fato de que, em geral, os setores da sociedade expressam alguma insatisfação com as ações que a Universidade desenvolve. Ilustraremos essas ocasiões com alguns exemplos de situações vivenciadas em reuniões com empresários, governantes e lideranças científicas. 15 Se estivermos reunidos com um grupo de empresários, não raro escutamos que a Universidade deveria formar seus estudantes preparando-os melhor para satisfazer as necessidades das empresas no desempenho de suas atividades. 1 Reitor da UFG, Vice-Presidente da ANDIFES. Doutor em Agronomia pela UFG.

16 Em reuniões com governantes, em âmbito estadual ou municipal, eles esperam que os formandos já possuam habilidades para aplicar os conhecimentos teóricos às necessidades da população, encontrando soluções para os problemas sociais existentes. Além disso, o ambiente universitário, ao desenvolver suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, deve respeitar a diversidade existente na sociedade e a pluralidade de ideias, o que aumenta ainda mais a sua dificuldade para estabelecer, em seus Conselhos e Fóruns de discussões, os pilares da qualidade institucional. Em reuniões com lideranças de laboratórios e centros de pesquisa externos à Universidade há, sempre, a reivindicação de que os estudantes formados possuam forte base teórica para integrar grupos de pesquisa já estrutura- INDICADORES DE QUALIDADE Entretanto, em meio a tanta subjetividade, são diversos os indicadores que podem dar uma sinaliza- dos e contribuir, com criatividade, nos estudos desenvolvidos. Percebe-se, portanto, que as avaliações O ambiente universitário, ao desenvolver suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, ção sobre a qualidade da educação superior e que são quase consensuais no ambiente acadêmico (AMARAL, 2013): 16 permeiam os mais di- deve respeitar a versos campos de atuação estruturados na sociedade, o que nos impede de conseguir atender, integralmen- diversidade existente na sociedade e a pluralidade de ideias (...) - existe uma relação entre titulação dos professores e qualidade institucional na educação superior. Dessa te, a todos eles, (CRUB, forma, os indicadores 1996). É certo que se a de qualidade seriam o percentual de docentes que possuem a titulação de mestres, junto ao percentual dos que possuem a de doutores; Universidade formar um profissional que satisfaça completamente os anseios dos empresários, estará gerando total descontentamento entre os líderes de laboratórios e centros de pesquisa, e vice-versa. - sinaliza melhores condições para que as atividades institucionais sejam realizadas com maior qualidade mediante o percen-

17 tual de docentes que trabalham em tempo integral este seria um outro indicador de qualidade; - o percentual dos trabalhadores dos setores técnicos e administrativos da instituição, que possuam titulação como especialistas, mestres ou doutores, é um outro indicador de que uma instituição possui mais qualidade que outra; - os programas de pós-graduação stricto sensu constituem um elo importante entre a instituição e o desenvolvimento de seus projetos de pesquisa, que fluem por meio dos orientadores e de seus orientandos; além disso, os projetos de pesquisa formam um elo forte entre as instituições e suas atividades de extensão daí a constituição de uma sólida base para o tripé ensino, pesquisa e extensão. Um indicador a ser examinado que pode indicar qualidade institucional nesse tripé é o percentual de alunos da instituição que se encontram matriculados no mestrado ou doutorado; - um indicador interligado com o anterior e que já está estabilizado no Brasil, possuindo grande credibilidade acadêmica, é o conceito Capes da pós-graduação stricto sensu, que é constituído por uma série de informações, presentes em cinco quesitos: Proposta do Programa; Corpo Docente; Corpo Discente; Teses e Dissertações; Produção Intelectual; e Inserção Social e Relevância. Dessa forma, o conceito Capes constitui-se também em um importante indicador da qualidade da educação superior. Seria possível, ainda, elencar um grande quantitativo de indicadores que se relacionariam a diversos ângulos das instituições e que poderiam indicar aspectos relativos à qualidade institucional (BERTOLIN, 2013): o valor dos recursos financeiros, por estudante em idade educacional de 18 a 24 anos, tecendo comparações com diversos países; o valor dos recursos financeiros aplicados no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação; o percentual de recursos financeiros aplicados nas instituições, que se dirijam às despesas correntes e investimentos, em relação à folha de pagamento de pessoal e encargos sociais; o número de projetos de pesquisa e atividades de extensão que possuam ligações institucionais com o mundo do trabalho; o percentual do quadro docente que participa de eventos internacionais, tanto no país quanto no interior; o percentual de estudantes que participam de programas assinados com as instituições estrangeiras; e o percentual de recursos institucionais aplicados em tecnologias da informação e comunicação etc. 17

18 CONSIDERAÇÕES FINAIS: COMO ANALISAR O COMPORTAMENTO DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR? Considerando que há uma grande subjetividade quando se discute a qualidade da educação superior, há ainda que se definir uma metodologia que consiga examinar se, num determinado período de sua história, houve ampliação ou diminuição no nível de qualidade das instituições. Acreditamos que não existirá uma metodologia que consiga, na educação superior, responder plenamente a esta questão a diversidade de visões sobre o que é qualidade nesse nível educacional justifica esta posição extremada. Um outro complicador nesse contexto é o fato de que nas pesquisas realizadas em nível superior discutem-se os problemas propostos na fronteira do conhecimento e que, para estes, exatamente por constituírem o desconhecido, não se podem estabelecer, de forma absoluta, padrões de qualidade. Dessa forma, devemos trabalhar para construir uma metodologia com indicadores quantitativos e qualitativos, constituídos de forma discutida e consensual no meio acadêmico, que possam indicar um determinado nível de qualidade e, além disso, permitir a inferência de comparação de qualidade entre as diversas instituições de educação superior. 18 REFERÊNCIAS AMARAL, N. C. Os recursos financeiros aplicados nas universidades federais nos governos FHC e LULA e um olhar sobre a qualidade. No prelo, BERTOLIN, J. C. G. Indicadores em Nível de Sistema para Avaliar o Desenvolvimento e a Qualidade da Educação Superior Brasileira. Avaliação Revista de Avaliação da educação Superior. Disponível em: < Acesso em 22 mai CRUB. Avaliação Externa da Qualidade do Ensino Superior. Série Estudos e Debates. Brasília-DF, 1996.

19 texto 3 Da Educação Básica: expansão e melhoria da qualidade Karine Nunes de Moraes 1 A garantia do direito à educação de qualidade é um princípio fundamental e deve ser balizadora para as políticas e gestão da educação, seus processos de organização e regulação e regulamentação. Tomar a educação como uma prática social, intrinsecamente articulada às relações sociais mais amplas, significa compreendê-la como bem público e direito social. Ou seja, é reconhecer que a educação está diretamente vinculada ao projeto de sociedade, relacionando- -se com o modo pelo qual se processam as relações sociais, produto dos confrontos e acordos dos grupos e classes que dão concretude ao tecido social em cada realidade. Desse modo, podemos inferir que a designação quanto à sua qualidade é carregada de sentido e situada histórica e socialmente. Segundo Silva e Moraes (2007), as concepções e as representações sobre o que seja uma educação de qualidade alteram-se no tempo e no espaço, assim como as políticas e ações que visam produzir o acesso a essa educação. Na sociedade contemporânea isso se expressa, se forem consideradas as suas transformações mais prementes, as reformas e políticas educacionais das últimas décadas e, ainda, os programas e projetos político-pedagógicos definidos e implementados nos diferentes sistemas de ensino e instituições educacionais do país. Dada a envergadura dos desafios para a garantia de uma educação de qualidade social a todos(as), como um direito de cidadania universal, fundamental e inalienável, seu enfrentamento deve ser fruto de esforços coletivos planejados e coordenados, envolvendo a articulação de todos os entes federados e de seus respectivos sistemas de ensino. Contudo, não podemos perder de vista as obrigações e garantias do Estado para com a oferta de uma educação pública, gratuita, obrigatória e de qualidade social para todos, o que significa tratá-la como bem público e direito social Professora Adjunta da Faculdade de Educação, da Universidade Federal de Goiás. Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Membro do Núcleo de Estudos e Documentação Educação, Sociedade e Cultura/FE/UFG.

20 O dever do Estado com a educação, segundo o art. 208 da CF/1988, será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos quatro aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta de da autoridade competente. 3o - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (EC no 59/2009); II - progressiva universalização do ensino A qualidade do ensino consiste em um conceito que se modifica com as transformações da sociedade e a emergência de médio gratuito; (EC no 14/1996); III - atendimento educacional novas necessidades. Se- especializado aos portadores de deficiência, A discussão sobre gundo a Unesco (2007), a qualidade da educa- preferencialmente na qualidade da educação ção é um conceito com rede regular de ensino; IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até cinco anos de idade (EC no 53/2006); V - acesso aos níveis mais elevados implica o mapeamento dos diversos elementos necessários para qualificar, avaliar e precisar a natureza, as propriedades e os grande diversidade de significados, com frequência não coincidente entre os diferentes atores, porque implica um juízo de valor concernente ao tipo de 20 do ensino, da pesquisa atributos desejáveis ao educação que se queira e da criação artística, segundo a capacidade processo educativo (...) para formar um ideal de pessoa e de socieda- de cada um; VI - oferta de. E completa dizendo de ensino noturno re- que: gular, adequado às condições do educando; VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde (EC no 59/2009); 1o - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 2o - O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público ou sua oferta irregular importa responsabilida- As qualidades que se exigem do ensino estão condicionadas por fatores ideológicos e políticos, pelos sentidos que se atribuem à educação num momento dado e em uma sociedade concreta, pelas diferentes concepções sobre o desenvolvimento humano e a aprendizagem, ou pelos valores predominantes em uma determinada cultura. Esses fatores são

21 dinâmicos e mutantes, razão por que a definição de uma educação de qualidade também vaira em diferentes períodos, de uma sociedade para outra e de alguns grupos ou indivíduos para outros. (UNESCO, 2007, p. 29) A discussão sobre qualidade da educação implica o mapeamento dos diversos elementos necessários para qualificar, avaliar e precisar a natureza, as propriedades e os atributos desejáveis ao processo educativo, tendo em vista a produção, a organização, a gestão e a disseminação de saberes e conhecimentos fundamentais ao exercício da cidadania e a melhoria do processo ensino-aprendizagem dos estudantes. Segundo Dourado (2007, p. 940): O conceito de qualidade (...) não pode ser reduzido a rendimento escolar, nem tomado como referência para o estabelecimento de mero ranking entre as instituições de ensino. Assim, uma educação com qualidade social é caracterizada por um conjunto de fatores intra e extra-escolares que se referem às condições de vida dos alunos e de suas famílias, ao seu contexto social, cultural e econômico e à própria escola professores, diretores, projeto pedagógico, recursos, instalações, estrutura organizacional, ambiente escolar e relações intersubjetivas no cotidiano escolar. Assim, garantir a melhoria da qualidade à educação é um objetivo que deve ser buscado constante e incessantemente. Segundo Silva, Oliveira e Loureiro (2009), envolve a identificação e análise constantes: a) da dimensão socioeconômica e cultural dos entes envolvidos; b) do papel do Estado e suas obrigações na garantia dos direitos à educação pública, gratuita e de qualidade; c) dos fatores inerentes às condições de oferta do ensino que mais interferem no processo de construção de uma educação de qualidade; d) dos elementos relativos à gestão e organização do trabalho escolar; e) das políticas e ações de formação inicial e continuada, profissionalização e ação pedagógica do docente em cada sistema de ensino, por nível, etapa e modalidade da educação; f) das condições de acesso, permanência e desempenho escolar e suas vinculações com a qualidade da educação. A garantia de uma educação de qualidade e a ampliação e democratização do acesso a todos(as) os(as) brasileiros(as) se apresenta, ainda, como um direito ainda em 21

22 processo de consolidação. Dentre os desafios a serem superados, considerando, principalmente, a população entre 04 e 17 anos, o Documento-Referência da Conae/ 2014 apresenta como metas e/ou proposições: a) democratização do acesso: universalizar a Educação Básica de 04 a 17 anos; ampliar a oferta da educação de crianças de 0 a 3 anos; universalizar, preferencialmente na rede regular de ensino, o atendimento escolar aos alunos e alunas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurado o atendimento educacional; ampliar a taxa de matrícula bruta e líquida no Ensino Médio; b) permanência: promover a oferta de educação básica pública em tempo integral; garantir a oferta de diferentes modalidades educativas e formas organizativas do ensino, de modo a atender a população também em suas singularidades e especificidades; instituir currículos adequados às especificidades dos educandos; produção e disponibilização de material didático, desenvolvimento de currículos e metodologias específicos para cada etapa e/ou modalidade da educação básica; c) avaliação: estabelecer padrões de qualidade da educação em todos os níveis, etapas e modalidades; desenvolver indicadores e mecanismos específicos de avaliação da qualidade para a educação básica; criar um Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica como fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica e para a orientação das políticas educacionais do Estado brasileiro e respectivos sistemas de ensino; d) condições de participação: criação de mecanismos de participação colegiada nas instituições educativas; garantir a participação da comunidade escolar e local nas atividades de planejamento pedagógico e nas dinâmicas de avaliação do projeto pedagógico e do trabalho escolar; estimular a participação da família na vida escolar dos estudantes; garantir piso salarial, plano de carreira e realização de concursos públicos para os profissionais da educação; tempo remunerado de trabalho para o desenvolvimento das atividades de planejamento e orientação extra-classe; e) aprendizagem: elevar as taxas de alfabetização e de escolaridade média da população brasileira; garantir alfabetização de todas as crianças nos três anos iniciais do ensino fundamental; elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar o mínimo de 12 anos de estudo; igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados ao IBGE; garantir espaços, tempos e materiais didático-pedagógicos apropriados às atividades educativas; garantir profissionais habilitados/as para o exercício do magistério e demais funções 22

23 nas instituições educativas; promover formação inicial e continuada de profissionais da educação das redes públicas Para a efetivação do direito à educação de qualidade social se faz imprescindível o financiamento adequado, em cada um dos seus respectivos níveis, etapas e modalidades. O Documento-Referência da Conae 2014 aponta como horizonte o estabelecimento de um custo aluno-qualidade inicial, baseado no inciso IX do artigo quarto da LDB, que determina a vigência de padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. É necessária a vinculação de recursos financeiros suficientes para a implantação de políticas, programas e ações capazes de elevar a qualidade da educação, expandi- -la e promover a redução das assimetrias educacionais entre as regiões, estados e respectivos sistemas de ensino, bem como para o cumprimento das metas dos planos nacionais, estaduais, distrital e municipais de educação. A melhoria da qualidade social da educação e sua democratização também implicam constantes processos de avaliação. Não a avaliação compreendida no sentido estrito da análise de resultados de desempenho dos estudantes, instituições educacionais e/ou sistemas de ensino medidos por meio de provas estandardizadas, mas uma capaz de favorecer a análise do desenvolvimento e da apreensão dos saberes científicos, artísticos, tecnológicos, sociais e históricos, compreendendo as necessidades do mundo do trabalho, os elementos materiais e a subjetividade humana (BRASIL, 2013, p. 94). Nesse sentido, a avaliação é parte constituinte e constitutiva do processo. O cenário atual de expansão da educação básica torna imprescindível a criação de um Sistema Nacional de Educação visando à articulação dos entes federados e demais setores da sociedade civil para a oferta de uma educação básica de melhor qualidade social. Também sinaliza para a necessidade da criação de um Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica de modo a assegurar a constante melhoria de sua qualidade, contemplando todos os estudantes brasileiros, independentemente da região, estado, cidade e/ou sistema de ensino em que estejam matriculados. Neste sentido, a participação da sociedade brasileira neste momento de discussão do Plano Nacional de Educação e de realização das Conferências municipais, estaduais, distrital, intermunicipais, livres preparatórias para a Conferência Nacional de Educação Conae/2014 é imprescindível à garantia de uma educação de qualidade, assegurando a democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem. 23

24 REFERÊNCIAS BRASIL. CONAE Conferência Nacional de Educação: Documento-Referência. FNE: Brasília: Ministério da Educação, SEA, DOURADO, Luiz Fernandes. Políticas e gestão da educação básica no Brasil: limites e perspectivas. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 28, n Especial, p , out DOURADO, L. F.; OLIVEIRA, J.F.; SANTOS, C.A. A qualidade da educação: conceitos e definições. Série Documental: Textos para Discussão, Brasília, DF, v. 24, n. 22, p. 5-34, SILVA, A. F.; OLIVEIRA, J. F.; LOUREIRO, W. N. (Orgs). A qualidade da educação municipal: sistemas e escolas em Goiás. São Paulo: Xamã, 2009, p UNESCO. Educação de qualidade para todos: um assunto de direitos humanos. Brasília: Unesco, Orealc, SILVA, A. F.; MORAES, K. N. A qualidade na educacao basica municipal: os sistemas de ensino e as escolas municipais - reflexões preliminares de uma pesquisa. Anais do 23o Simpósio Brasilerio de Política e Administração da Educação, V Congresso Luso-Brasileiro e Colóquio Ibero-Americano de Política e Administração, da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae). Cadernos Anpae n 4, 2007, ISSN Disponível em:

25 Presidência da República Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica TV ESCOLA/ SALTO PARA O FUTURO Supervisão Pedagógica Rosa Helena Mendonça Acompanhamento pedagógico Soraia Bruno Coordenação de Utilização e Avaliação Mônica Mufarrej Fernanda Braga Copidesque e Revisão Milena Campos Eich Diagramação e Editoração Bruno Nin Valeska Mendes Consultora especialmente convidada Karine Nunes de Moraes 25 Coordenação de Conteúdo das Unidades 13 a 19 (referentes à CONAE 2014) Luiz Fernandes Dourado salto@mec.gov.br Home page: Rua da Relação, 18, 4o andar Centro. CEP: Rio de Janeiro (RJ) Setembro 2013

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