TÍTULO: ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM ÂMBITO DOMICILIAR NA CIDADE DE MOGI GUAÇU SP
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- Lívia Mirandela Pinhal
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1 TÍTULO: ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM ÂMBITO DOMICILIAR NA CIDADE DE MOGI GUAÇU SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS MARIA IMACULADA AUTOR(ES): SUELEN KARINA MINELI JUSTINO ORIENTADOR(ES): DANYELLE CRISTINE MARINI DE MORAIS
2 ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM ÂMBITO DOMICILIAR NA CIDADE DE MOGI GUAÇU SP 1 RESUMO Os pacientes podem estar impossibilitados de frequentar as unidades básicas de saúde necessitando de cuidados domiciliares e utilizando de vários medicamentos para a manutenção da saúde, o que caracteriza a polifarmácia. Contudo, nem sempre, os seus familiares estão orientadas corretamente quanto ao uso desses medicamentos, podendo acarretar ao aparecimento de reações adversas e interações medicamentosas, ocasionando problemas relacionados com medicamentos prejudicando a qualidade de vida desses pacientes, dificultando ou mesmo inibindo o processo de cura. Diante da necessidade de uma farmacoterapia adequada a esses pacientes, se faz necessário implantar a atenção farmacêutica domiciliar. Com este intuito o Ministério da Saúde criou o Programa Melhor em Casa, que visa o desinstitucionalização de pacientes que possam ser atendidos domiciliarmente, com frequências de visitas programadas por equipes multiprofissionais, diminuindo as filas em hospitais e trazendo um caráter mais humanizado para o tratamento clínico, sendo que o papel do Farmacêutico é fundamental para esse acompanhamento. O objetivo desse trabalho foi avaliar e ajustar a farmacoterapia desses pacientes acompanhados em âmbito domiciliar na cidade de Mogi Guaçu. A metodologia utilizada foi um estudo descritivo transversal no qual serão analisados todos os pacientes cadastrados de forma fixa no Serviço de Atendimento Domiciliar de Mogi Guaçu, sendo aplicado o Método Dáder, com visitas quinzenais para o acompanhamento durante a fase de estudo. 2 INTRODUÇÃO Desde o surgimento da Farmácia Clínica e, depois com a discussão referente a atenção farmacêutica, se busca o desenvolvimento de uma prática focada ao paciente que visa a redução e a prevenção dos problemas com a farmacoterapia (FRANCA FILHO, 2008). Assim, a atuação do farmacêutico se estende às ações de atenção primária em saúde, tendo o medicamento como insumo estratégico e o paciente como ponto principal (MIKELES et al, 1975). Com objetivo de se conseguir o melhor resultado da farmacoterapia, as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico promovem ações que possibilitam a prevenção e a promoção da saúde, no qual tudo que determine falhas da
3 farmacoterapia devem ser analisado pelo farmacêutico, a fim de se alcançar os objetivos terapêuticos buscados e minimizar os danos adicionais. Após estudos realizados, Strand e Cols (1990) publicaram em seu artigo como falhas de farmacoterapia o termo Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM), que são definidos como uma experiência indesejada que envolve a terapia farmacológica e interfere real e potencialmente com os resultados desejados do paciente (DADER; MUNÓZ; MARTINEZ-MARTINEZ, 2008). Os problemas relacionados a medicamentos muitas vezes pode ser oriundos da prática da automedicação que é definida como o ato de tomar medicações por conta própria, sem prescrição de médico ou profissional da saúde. Partindo dp princípio do instinto de preservação modulado pelo pensamento abstrato, onde a espécie humana se utiliza de diferentes formas de preservação e restauração da saúde, empregando medidas preventivas e curativas durante toda sua história. Com a ideia de que as intervenções realizadas de maneira corriqueira por qualquer individuo sejam suficientes para controlar a maioria dos sofrimentos têm-se aumentado a auto medicação, e a melhora que as vezes pode ser a evolução favorável e natural da doença, fica associada ao aconselhamento que está diretamente relacionado com a capacidade de convencimento de quem o fez (BISSON, 1998). 3 OBJETIVOS Demonstrar a importância das equipes multidisciplinares de saúde, qualificando ações de saúde pública, e relatar possíveis problemas relacionados com medicamentos, bem com as intervenções necessárias em pacientes inclusos no Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) no município de Mogi Guaçu SP. 4 METODOLOGIA O presente estudo refere a uma pesquisa descritiva transversal entre a pacientes inclusos no Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) no município de Mogi Guaçu SP, com intuito de verificar a efetividade da farmacoterapia. 5 DESENVOLVIMENTO O trabalho baseado na história farmacoterapêutica do paciente, analisa os problemas de saúde apresentados e os medicamentos utilizados, realizando uma avaliação de seu estado de situação em uma determinada data com a proposta de identificar e resolver os possíveis Problemas Relacionados com os Medicamentos (PRMs) apresentados pelo pacientes. Assim, depois da identificação, se realiza as
4 intervenções farmacêuticas cabíveis para resolver os PRMs, e após avalia a efetividade dessas intervenções realizadas. Com a elaboração de um estado de situação específico para cada paciente, o Método Dáder de Acompanhamento Farmacoterapêutico se torna um procedimento efetivo, já que suas intervenções farmacêuticas são realizadas em conjunto com o paciente e seu médico, de acordo com cada caso levando em conta conhecimentos específicos e condições particulares do pacientes (MACHUCA; FERNANDEZ-LLIMÓS; FAUS, 2003). 6 RESULTADOS PRELIMINARES Paciente, idade e sexo Problemas de saúde Medicamentos que utilizam Suspeita de PRM Interação MGD, 69 anos, Imobilismo, constipação intestinal, tosse seca e dor generalizada Omeprazol 20 mg, sulfato ferroso, compleo B, AAS 100 mg e dipirona sódica Não Não apresenta interação AB, 63 anos, ROC, 54 anos, feminino Sequela de AVC, traqueoostomia e úlceras de pressão Mielite, osteomielite, arterioesclerose, DM II, paraplegia, HAS Levomepromazina 40mg/ml, ciclobenzaprina 10 mg, cloridrato de ambroxol, cloridrato de tramadol 50 mg, N- acetilcisteína e escitalopran 10 mg Hidroclorotiazida, cetoconazol 2% creme, ciprofloxacino 500 mg, clonazepan 2 mg, Gabapentina 300 mg, losatana potassica 50 mg, omeprazol 20 mg, coridrato de tramadol 50 mg, amoxilina+ácido clavulânanico, luftal Sim Sim A N-acetilcisteína pode ter efeito no estado epilético;o ciclobenzaprina interage com o escitalopran podendo levar a um novo AVC ou a Sindrome maligna dos neurolépticos Existe interação entre o ciprofloxacino e o cetoconazol aumentando o risco de Miastenia gravis, toxicidade hepática pelo cipro de início rápido (de 1 á 39) ocorrendo risco de morte em pacientes maiores de 55 anos CAQ, 46 anos, Alcoolismo, queda da própria altura com hematoma subdural, TCE 7 FONTES CONSULTADAS Biperideno 2 mg, hidantal 100 mg Não Não apresenta interação BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia clínica & atenção farmacêutica. 2 ed.são Paulo: Ed. Manole, FAUS DÁDER, M.J, Muños, P.A., Martinéz,F. M. Atenção farmacêutica: conceitos, processos, e casos práticos. São Paulo, RCN, 2008.
5 FRANCA FILHO, J. B. Perfil dos farmacêuticos e farmácias em Santa Catarina: indicadores de estrutura e processo. Rev. Bras. Cienc.Farm., vol.44, n. 1, p , 2008.
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