CLASSIFICAÇÃO SITUAÇÃO CLÍNICA. Sangramento gastrointestinal Pequenos Traumas NÍVEL V
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- Armando Duarte Morais
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1 EMERGÊNCIA
2 Triagem de Enfermagem A crescente demanda pelos Serviços de Emergência tornam a Classificação de Risco necessária para minimizar os efeitos do aumento do número de atendimentos e diferentes graus de complexidade dos pacientes. A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. A prioridade da assistência médica e de enfermagem será feita categorizando os pacientes nos seguintes níveis:escala Canadense- Canadian Triage and Acuity Scala (CTAS)
3 NÍVEIS NÍVEL I NÍVEL II NÍVEL III NÍVEL IV Triagem de Enfermagem CLASSIFICAÇÃO SITUAÇÃO CLÍNICA Condições que ameaçam a vida e requerem intervenções imediatas e agressivas. Condições que representam risco potencial de vida e requerem intervenção médica rápida. Condições que podem potencialmente evoluir para um problema sério e que necessite de intervenção de emergência. Condições relacionadas à idade do paciente,desconforto ou potencial para piora do paciente Parada Cariorespiratória TCE Sangramento gastrointestinal Pequenos Traumas NÍVEL V Condições Agudas, não urgentes Dor de Garganta
4 NÍVEL I- EMERGÊNCIA Pacientes encaminhados diretamente à Sala de suporte avançado de vida. ( emergência) que necessitam de atendimento médico e de enfermagem imediatos: Situação /Queixa Politraumatizado grave; Trauma Crânio Encefálico grave; Estado de coma; Comprometimentos da Coluna Vertebral; Desconforto respiratório grave; Dor no peito associado a falta de ar e cianose; Perfurações no peito, abdômem e cabeça;
5 NÍVEL I- EMERGÊNCIA (Continuação) Crises convulsivas ( inclusive pós crise); Intoxicações exógenas; Reações alérgicas; Tentativas de suicídio; Complicações de diabetes; Queimaduras; Parada cardiorrespiratória.
6 NÍVEL II- EMERGÊNCIA Há muitas condições e sinais perigosos de alerta, chamadas Bandeiras Vermelhas, que deverão ser levados em consideração pois podem representar condições em que o paciente poderá piorar repentinamente: Acidentes com veículos motorizados acima de 35 Km/h; Forças de desaceleração tais como quedas ou em explosões; Perda de consciência, mesmo que momentânea, após acidente; Negação violenta das óbvias injúrias graves com pensamentos de fugas e alterações de discurso e ocasionalmente, com respostas inapropriadas;
7 BANDEIRAS VERMELHAS Fraturas da 1.ª e 2.ª costela; Fraturas 9.ª, 10.ª, 11a. costela ou mais de três costelas; Possível aspiração; Possível contusão pulmonar; Óbitos no local da ocorrência;
8 NÍVEL III- URGÊNCIA Pacientes que necessitam de atendimento médico e de enfermagem o mais rápido possível, porém não correm risco imediato de vida. Deverão ser encaminhados diretamente à Sala de Consulta de Enfermagem.. Situação/Queixa: Cefaléia intensa; Dor torácica intensa; Antecedentes com problemas respiratórios, cardiovasculares e metabólicos ( diabetes); Desmaios; Alterações de Sinais Vitais em paciente sintomático; Hemorragias; História de Convulsão;
9 NÍVEL III- URGÊNCIA Dor abdominal intensa; Crise asmática; Sangramento vaginal com dor abdominal; Náuseas /Vômitos e diarréia persistentes; Trauma cranioencefálico leve; Desmaios; Febre alta ( 39/40.º C); Diminuição do nível de consciência.
10 NÍVEL IV-Encaminhamentos Rápidos Pacientes em condições não agudas porém encaminhados com prioridade ao atendimento médico: Idade superior a 60 anos; Gestantes com complicações da gravidez; Pacientes escoltados; Pacientes doadores de sangue; Deficiente físicos; Retorno com período inferior a 24 horas;
11 NÍVEL IV- Encaminhamentos Rápidos Impossibilidade de deambulação; Vítimas de abuso sexual; Estados de pânico, overdose; Intercorrências ortopédicas ( entorse, suspeita de fraturas, luxações); Pacientes com ferimentos deverão ser encaminhados diretamente para a sala de sutura.
12 NÍVEL IV- Não Urgência Demais condições não agudas (não enquadradas nas situações/ queixas acima ) e serão atendidas pelo Pronto Atendimento por ordem de chegada.
13 AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM O uso de protocolos facilitará a tomada de decisões e visam oferecer informações sobre avaliação dos pacientes, procedimentos diagnósticos auxiliares bem como, agilizar as intervenções médicas e de enfermagem que se fizerem necessárias, ou seja : QPD : Queixa principal e duração; Antecedente mórbido e medicamentoso; Sinais vitais e exame físico sumário; Exames de apoios; Conduta : Classificação de risco;
14 AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM (continuação) As avaliações deverão ser feitas de forma sistemática e sumária contendo: Situação/Queixa/ Duração ( QPD ); Breve Histórico (relatadas pelo próprio paciente, familiares ou testemunhas); Antecedentes mórbidos e faminliares relacionados a queixa; Uso de Medicações; Verificação de Sinais Vitais; Exame Físico Sumário buscando sinais objetivos levantados através inspeção, palpação e ausculta (conforme protocolo descrito a seguir.); Realização de exames diagnósticos auxiliares: Exames de Urina,Glicemia, Eletrocardiograma, Oximetria e Monitorização Cardíaca, (conforme algoritmos pré-estabelecidos.
15 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Situação / Queixa: : O paciente queixa-se de: Cefaléia; Tontura / fraqueza; Problemas de coordenação motora ; desmaios ; Trauma cranioencefálico leve; diminuição no nível de consciência; Confusão mental Convulsão; Paraestesias e paralisias de parte do corpo; Distúrbios visuais (diplopia, escotomas, hemianopsias,etc);
16 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA (continuação) História passada de: Convulsão; Pressão Arterial alta; Acidente Vascular Cerebral; Trauma cranioencefálico; Trauma raquimedular; Meningite; Encefalite Alcoolismo;
17 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Drogas Defeitos congênitos Medicamentos em uso (continuação) O paciente deverá ser avaliado em relação: Nível de consciência : Consciente e orientado Consciente desorientado Confusão mental Inquieto Discurso: Claro Incoerente e desconexo Dificuldade de falar
18 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA (continuação) Responsivo ao nome, sacudir, estímulos dolorosos apropriados ou desapropriados Pupilas : fotorreagentes,iso e anisocoria, miose, midríase, ptose palpebra Movimento ocular para cima e para baixo/ esquerda e direita Habilidade em movimentar membros superiores e membros inferiores Força muscular Paraestesias Dificuldade de engolir, desvio de rima Tremores Convulsões Verificação dos Sinais Vitais: : PA, Pulso Respiração e Temperatura
19 AVALIAÇÃO CÁRDIO- RESPIRATÓRIA Situação/Queixa: : pacientes com queixas de: tosse produtiva ou não; dificuldades de respirar; resfriado recente; dor torácica intensa ( ver mnemônico de avaliação ); fadiga; edema de extremidades; Taquicardia; Síncope;
20 AVALIAÇÃO CÁRDIO- RESPIRATÓRIA(continuação) História passada de: Asma /Bronquite; Alergias; Enfisema; Tuberculose; Trauma de tórax; Problemas cardíacos; Antecedentes com problemas cardíacos; Tabagismo;
21 AVALIAÇÃO CÁRDIO- RESPIRATÓRIA(continuação) Mnemônico para avaliação da dor torácica: PQRST P- O que provocou a dor? O que piora ou melhora? Q- Qual a qualidade da dor? Faça com que o paciente descreva a dor, isto é, em pontada, contínua, ao respirar, etc R- A dor tem aspectos de radiação?? Onde a dor está localizada? S- Até que ponto a dor é severa?? Faça com que o paciente classifique a dor numa escala de 1 a 10. T- Por quanto tempo o paciente está sentido a dor? O que foi tomado para diminuir a dor?
22 AVALIAÇÃO CÁRDIO- RESPIRATÓRIA(continuação) Associar história médica passada de: : doença cardíaca ou pulmonar anterior, hipertensão, diabetes e medicamentos atuais Sinais Vitais: : Verifique PA e P. Observe hipotensão, hipertensão, pulso irregular, ritmo respiratório, cianose, perfusão periférica Procedimentos diagnósticos : Monitorização Cardíaca e Eletrocardiograma, Oximetria
23 AVALIAÇÃO CÁRDIO- RESPIRATÓRIA(continuação) Encaminhamento para Área Vermelha: dor torácica ou abdômem superior acompanhada de náuseas, sudorese, palidez dor torácica com alteração hemodinâmica dor torácica e PA sistólica supeior ou igual 180, PAD igual ou superios a 120 pulso arrítmico ou FC superior a 120 bpm taquidispnéia, cianose, cornagem, estridor ( ruídos respiratórios) FR menor que 10 ou superior a 22
24 AVALIAÇÃO DA DOR ABDOMINAL AGUDA A dor abdominal aguda é uma queixa comum, caracterizando-se como sintoma de uma série de doenças e disfunções. Obtenha a descrição da dor no que se refere a: Localização precisa Aparecimento Duração Qualidade Severidade Manobras provocativas ou paliativas Sintomas associados: febre, vômitos, diarréia, disúria, secreção vaginal, sangramento Em mulheres em idade fértil considerar a história menstrual e tipo de anticoncepção
25 AVALIAÇÃO DA DOR ABDOMINAL AGUDA(continuação) Relacione a dor com: Ingestão de medicamentos ( particularmente antiinflamatórios e aspirina); Náuseas e vômitos; Ingestão de alimentos ( colicistite, úlcera); Sangramentos; Disúria/ urgência urinária/ urina turva/ hematúria/ sensibilidade supra púbica ; Observe: Palidez, cianose, icterícia ou sinais de choque; Posição do paciente ( ex. cólica renal o paciente se contorse ); Distensão, movimento da parede abdominal, presença de ascites; Apalpe levemente atentando para resistências, massas, flacidez e cicatrizes;
26 Sinais Vitais: hiperventilação ou taquicardia; Pressão Arterial; Temperatura AVALIAÇÃO DA DOR ABDOMINAL AGUDA(continuação) Procedimentos diagnósticos: Análise de urina Eletrocardiograma ( pacientes com história de riscos cardíacos) Encaminhamentos para área Vermelha: Dor mais alteração hemodinâmica ; PAS menor que 90 ou maior que 180 / FC maior que 120 e menor que 50 / PAS >=180; Dor mais dispnéia intensa; Dispnéia intensa; Vômitos incoersíveis, hemetêmese.
27 AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL Uma avaliação rápida da Saúde Mental consiste na avaliação dos seguintes aspectos: Aparência; Comportamento; Discurso; pensamento, conteúdo e fluxo; Humor; Percepção; capacidade cognitiva; história de dependência química;
28 Aparência: AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL(continuação) arrumada ou suja; desleixado, desarrumado; roupas apropriadas ou não; movimentos extraoculares;
29 AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL(continuação) Comportamento: Estranho; ameaçador ou violento; fazendo caretas ou tremores; dificuldades para deambular agitação ;
30 AVALIAÇÃO DA SAÚDE Pensamentos: Suicida; Ilusional; MENTAL(continuação) Preocupação com o corpo; Preocupação religiosa.
31 Discurso: AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL(continuação) Velocidade Tom quantidade Humor: Triste Alto Bravo com medo sofrendo
32 AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL(continuação) Capacidade cognitiva: Orientado Memória função intelectual insight ou julgamento Percepção: baseado na realidade Ilusões alucinações
33 AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL(continuação) Agitação Psicomotora: História de Dependência Química Antecedentes Psiquiátricos
34 E por hoje é só!
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