Anais do! V Seminário Nacional Sociologia & Política!

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1 Anais do V Seminário Nacional Sociologia & Política 14, 15 e 16 de maio de 2014, Curitiba - PR ISSN:

2 1 ATUAÇÃO DO SISTEMA ONUSIANO NA PROTEÇÃO DOS DIREITOS ECONÔMICOS, CULTURAIS E SOCIAIS DOS HAITIANOS NO BRASIL. Marília Daniella Freitas Oliveira Leal 1 Andrea M. C. P. Pacífico 2 RESUMO Objetivou-se com este trabalho investigar a atuação do Sistema Onusiano na proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais dos haitianos no Brasil com ênfase em esclarecer, de forma breve, a situação dos migrantes forçados, especificamente os deslocados ambientais, que não gozam de proteção específica no cenário internacional. Traçar-se-á um panorama das condições de vida enfrentadas pelos haitianos tendo como referência o abrigo localizado na cidade de Brasiléia, no estado do Acre, e se o tipo de assistência que o Sistema Onusiano está disponibilizando a esses deslocados é suficiente para efetivação dos seus direitos econômicos, sociais e culturais, levando-se em consideração as normas do direito internacional humanitário. Como embasamento teórico e metodológico a pesquisa será de cunho teórico numa abordagem qualitativa a partir, sobretudo, das formulações doutrinárias de Castles (2005) e Zetter (2008 e 2010). O grande cerne da questão reside na falta de proteção jurídica e material a essa população, uma vez que o regime internacional dos refugiados não abrange essa nova categoria de migrante forçado e não há consenso acerca da utilização e alcance do termo: refugiados/deslocados climáticos ou ambientais. A partir dessa análise, observar-se-á se tal proteção se mostra suficiente. Esse processo de efetivação dos direitos humanos por parte do Sistema das Nações Unidas possibilita que os atores internacionais se sensibilizem para a problemática das populações ambientalmente forçadas a se deslocar, uma vez que não podem ser incluídas como refugiados e, portanto, não dispõem de proteção legal específica. Palavras - chaves: Deslocados ambientais. Sistema Onusiano. Haitianos. INTRODUÇÃO Este artigo aborda a atuação das Nações Unidas no que diz respeito a situação dos migrantes haitianos forçados a se deslocarem para o Brasil tendo em vista o terremoto de alta magnitude que castigou o país, em 12 de janeiro de 2010 (ONU, 2012). A partir da ideia de Cooperação entre atores internacionais, busca-se analisar a postura do Sistema Onusiano, em cooperação com o governo Brasileiro, para a proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais dos Haitianos que escolheram o Brasil como rota de fuga, em especial, aqueles que se encontram na cidade de Brasileia, no Estado do Acre. 1 Professora do curso de direito da UFCG. Mestranda em Relações Internacionais pela UEPB. Membro do NEPDA. mariliadaniellaufpb@yahoo.com.br. 2 Professora adjunta do curso de Relações Internacionais da UEPB. Coordenadora do Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Deslocados Ambientais NEPDA/UEPB. apacifico@ccbsa.uepb.edu.br

3 2 No primeiro momento, traça-se o perfil do migrante forçado, enfatizando o regime internacional dos refugiados que se limita a conceder proteção material e jurídica apenas a esse tipo de migrante, não alcançando, portanto, os deslocados ambientais. Logo após, analisa-se os principais problemas e violações de direitos que assolam o abrigo de haitianos na cidade de Brasiléia/AC. Para, ao final, concluindo com a análise da estrutura da Organização das Nações Unidas (Sistema Onusiano) dentro do Brasil e de que maneira as principais Agências atuam na proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais dos haitianos que habitam o território nacional. O REGIME INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS Os grandes deslocamentos de pessoas acontecem desde os primórdios da humanidade obrigando os indivíduos a procurar outros locais, dentro ou fora das fronteiras do seu país, onde possam ter melhores condições de vida. Todavia, atualmente, com as aceleradas, constantes e graves modificações climáticas, temos uma questão que traspassa as fronteiras dos países vítimas de catástrofes naturais e/ou produzidas pelo homem. A migração forçada por questões climáticas, de acordo com o Relatório Mundial de Desastres de 2001 (World Disasters Report 2001), publicado pela Cruz Vermelha, aponta que mais pessoas são forçadas a abandonar suas casas devido a desastres ambientais do que por causa de guerras e conflitos. Esses impactos têm consequências irrefutáveis na vida humana de todo o planeta. Tal problema não pode ser apenas observado como alterações ambientais em determinado território, uma vez que suas consequências ultrapassam as fronteiras do local atingido, alcançando repercussão internacional, transformando-se em uma discussão global que envolve questões humanitárias e de segurança internacional. O Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH, 2013) conceitua migrante como toda pessoa que se transfere de seu lugar habitual, de sua residência comum, ou de seu local de nascimento, para outro local, região ou país. De acordo com MILESI e MARINUCCI (2005, p. 15) as migrações são berços de inovações e transformações. Elas podem gerar solidariedade ou discriminação; encontros ou choques; acolhida ou exclusão; diálogo ou fundamentalismo. Para o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR, 2012), migração e deslocamento são tradicionais saídas para responder a crises, como conflitos e perseguições. Por vezes, comunidades inteiras se deslocam para melhorar as condições de vida e reduzir a vulnerabilidade.

4 3 Os migrantes se dividem em voluntários, que se deslocam para outros lugares por vontade própria, também chamados migrantes econômicos e os que se deslocam forçadamente devido a mudanças climáticas, guerras, fome e todo tipo de ameaça a suas vidas, são conhecidos como migrantes forçados, segundo (MOREIRA, 2006, p. 19), que se deslocam para outros locais em busca de melhores condições de sobrevivência. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA, 1985) define refugiado/deslocado ambiental da seguinte forma: refugiados ambientais são pessoas que foram obrigadas a abandonar temporária ou definitivamente a zona tradicional onde vivem, devido ao visível declínio do ambiente (por razões naturais ou humanas) perturbando a sua existência e/ou a qualidade da mesma de tal maneira que a subsistência dessas pessoas entra em perigo." Já a Organização Internacional para as migrações (OIM, 2007) conceitua os migrantes ambientais como: (...) pessoas ou grupos de pessoas que, predominantemente, por motivos de mudanças bruscas ou progressivas no ambiente que afetam negativamente as suas vidas ou condições de vida, são obrigados a abandonar suas casas ou optar por fazêlo, temporária ou permanentemente, e que se move tanto no seu país ou no exterior. A Convenção das Nações Unidas de 1951 estabelece o Estatuto dos Refugiados e o Protocolo Adicional de 1967, asseguram a qualquer pessoa possa exercer o direito de procurar e de gozar de refúgio em outro país, caso necessite. Todavia, para o regime internacional dos refugiados, o deslocado ambiental não preenche os requisitos inseridos no diploma internacional, portanto, como não é considerado refugiado, não há uma proteção específica para esse tipo de migrante. Esse conceito, limitado, afirma que toda pessoa que esteja fora de seu país de nacionalidade ou de residência habitual em virtude de perseguição, por raça, religião, nacionalidade, opinião pública ou pertencimento a grupo social, e não possa ou não queira retornar em virtude desse temor. A (des) proteção dos deslocados ambientais se baseia na justificativa de que os mesmos não sofrem temor fundado de perseguição e nem sempre cruzam as fronteiras do seu próprio país, não podendo ser caracterizados como refugiados, portanto, não necessitariam de um sistema protecionista. Com o objetivo de extirpar esse limite conceitual, segundo MOREIRA (2005, p.61) foi criado o Protocolo sobre o Estatuto dos Refugiados, em 1967, na cidade de Nova Iorque, EUA. Todavia, tal documento, ainda, não contemplava todas as categorias de migrantes forçados. Destaca-se, ainda, a Declaração de Cartagena sobre refugiados de 1984 que, em nível de continente americano, alargou o conceito de refugiado incluindo novos grupos de pessoas que necessitavam de proteção. É considerada um instrumento de proteção inovador e de grande

5 4 contribuição para a América Latina. No entanto, mais uma vez, os deslocados ambientais não foram incluídos. (ONUBR, 2014) Seguindo os ditames da proteção internacional aos refugiados, o Brasil editou a lei 9.474/97 institucionalizando o processo de concessão de refúgio no país, incluindo os indivíduos que estão fora de seu país de origem ou de nacionalidade devido a grave e generalizada violação de direitos humanos (PACÍFICO, 2013). O diploma normativo brasileiro é moderno e amplia o conceito de refugiado e o país apresenta um dos maiores índices de reconhecimento do status de refugiados. (MILESI; CARLET, 2006). Todavia, nada menciona sobre os migrantes forçados devido às catástrofes ambientais e mudanças climáticas. Importante ressaltar que a situação de refúgio é transitória, ou seja, interrompida a causa que gerou a fuga, cessada estará a condição de refugiado. O regime internacional e doméstico para os refugiados ainda possui inúmeras falhas e não contempla todos os tipos de migrantes, em especial, falta proteção para os deslocados ambientais. O CASO DOS HAITIANOS NO BRASIL A precária condição econômica, social, estrutural, política e histórica do Haiti, caracterizada por instabilidades, golpes de estado, guerra civil e, em 2004, criação da Missão das Nações Unidas para a estabilização comandada pelo Brasil (MINUSTAH) foram fatores decisivos para que parte da população se deslocasse para outros países em busca de melhores condições de vida. Para agravar a situação caótica da ilha caribenha, um terremoto de proporções gigantescas destruiu o país, em Segundo TÉLÉMAQUE (2012, p. 42) cerca de 200 mil pessoas morreram e 1,5 milhões ficaram desabrigadas. Sem olvidar das consequências posteriores, como falta de alimentos básicos, roupas e remédios para a população atingida. Outra alternativa imediata não houve, para alguns haitianos, senão buscar um lugar em que pudessem ter condições de vida mínima, sendo considerados, portanto, deslocados ambientais. Vieram mantimentos e ajuda humanitária de várias partes do mundo, além da ONU que através da MINUSTAH já auxiliava o país em sua estabilização. Após o terremoto, a situação no país piorou drasticamente. Passados quase quatro anos da catástrofe ambiental, o país ainda continua destruído contando apenas com a solidariedade internacional.

6 5 Nesse contexto, o Brasil foi escolhido por muitos migrantes como destino. Os principais acessos ao Brasil são pelas cidades de Tabatinga/AM, Assis Brasil/AC e Brasileia/AC, fronteiras com a Bolívia e o Peru. O Brasil já recebeu quase haitianos desde o terremoto de Especificamente, o estado do Acre acolheu, somente no início do ano de 2013, cerca de imigrantes (MILESI e ALVES, 2012, p. 1). Situação que precisa, com urgência, ser revista pelo governo brasileiro e pela comunidade internacional através do Sistema das Nações Unidas, uma vez que muitos dos direitos inerentes aos seres humanos estão sendo denegridos. Ao entrar no Brasil, os haitianos encaminham solicitação de refúgio. Todavia, catástrofes naturais não caracterizam condições para reconhecimento do status de refugiado. Desse modo, para evitar uma situação mais danosa para os deslocados haitianos, o Brasil vem concedendo vistos permanentes de residência por razões humanitárias através da Resolução nº 97/2012 do Conselho Nacional de Imigração (CNIg). O artigo 2º da referida norma considera como razão humanitária o agravamento das condições de vida da população haitiana em decorrência do terremoto de 2010 e o visto tem caráter especial e será concedido pelo Ministério das Relações Exteriores, por intermédio da Embaixada do Brasil em Porto Príncipe (PACÍFICO, 2013). Assim, durante os cinco anos de validade do visto os haitianos têm os mesmos direitos inerentes aos brasileiros. A falta de perspectivas dos haitianos que chegam ao Brasil em situação de vulnerabilidade social faz com que a maioria trabalhe na construção civil (MILESI e ALVES, 2012, p. 2), já que necessitam de forma urgente de moradia, alimentação e retirada de documentos pessoais para garantir sua permanência legal e trabalho regular. As políticas públicas advindas do governo brasileiro na situação dos haitianos tanto no âmbito federal quanto no estadual e municipal são de assistência e garantia de direitos. Todavia, o que se observa no abrigo em Brasiléia é um total descaso e violação dos direitos humanos. Segundo o coordenador do abrigo e funcionário da Secretaria de Direitos Humanos do estado do Acre, Damião Borges, o local tem capacidade para abrigar cerca de 400 migrantes. Na segunda semana de fevereiro de 2014, havia no total migrantes no abrigo, sendo 996 homens e 146 mulheres. Dentre estes migrantes, havia 24 crianças e adolescentes, 2 mulheres grávidas e 29 idosos (THOMAZ, 2014). De acordo com a mesma autora, Colchões velhos e deteriorados ocupam a maior parte do chão do abrigo e as condições sanitárias são extremamente precárias. O almoço e o jantar são servidos em marmitas de papel alumínio e o momento da distribuição das refeições é marcado por desordem e tensão. São organizadas duas filas para receber a marmita, uma para as mulheres e outra para os homens. Quando as marmitas começam a ser distribuídas há muito empurra-

7 6 empurra. Policiais militares montam um posto em frente ao abrigo na hora do almoço e se posicionam ao longo da fila quando da distribuição. Como não são distribuídos talheres, a maioria dos migrantes utiliza a tampa de papel alumínio da marmita dobrada como talher, enquanto outros, que tinham meios para comprar, utilizam suas próprias colheres ou garfos (THOMAZ, 2014). Assim, além das ajudas governamentais, de ONGs e da Igreja, somente existirá uma proteção eficaz dos direitos dessa população deslocada caso haja a cooperação entre esses atores e o Sistema Onusiano, promovendo o mínimo de bem estar a essa população forçada a se deslocar. MILESI e ALVES (2012, p. 2) afirmam que, considerando os parcos recursos das prefeituras e órgãos estaduais no acompanhamento dessa demanda por assistência, proteção social, capacitação profissional e inclusão laboral, a Igreja tem sido a maior força, o Bom Samaritano, a acolher, a dar apoio sócioassistencial, e a promover um caminho de integração desta população. No contexto das relações internacionais, especialmente as relações entre o Estado que sofreu a catástrofe e o país que acolhe os deslocados, há de se pensar na cooperação como instrumento para reduzir a vulnerabilidade desses indivíduos. KEOHANE e NYE (1977, p. 21), explicam que é preciso os países elevar sua capacidade de maneira efetiva, formulando novas políticas e encontrando alternativas em curto prazo, frente a uma situação adversa no contexto internacional. Para estes autores, o comportamento dos Estados refletido nas decisões governamentais influenciam diretamente os padrões de interdependência entre as nações. Quando os procedimentos, regras ou instituições para certos tipos de atividade, governos regulam e controlam relações transnacionais e inter-estatais. Essas relações são as que caracterizam os regimes internacionais (KEOHANE, NYE, 2001). O direito internacional dos direitos humanos, bem como o Direito Humanitário Internacional lançam as premissas para a proteção jurídica internacional dos deslocados ambientais. Segundo os dados do Comitê Nacional para Refugiados (CONARE, 2012), que é o organismo responsável por receber as solicitações de refúgio, desde o terremoto de 2010 foram protocoladas pedidos feitos por cidadãos haitianos. Essas demandas foram repassadas ao CNIg, que já aprovou a concessão de 418 vistos de residência permanente. Os haitianos beneficiados com a concessão de residência têm até 90 dias, a partir da data de publicação da decisão, para providenciar os documentos necessários e se registrar junto à Polícia Federal. Após confirmado o registro, poderão retirar a carteira de identidade estrangeira e, com este documento, trabalhar, abrir conta bancária, obter outros benefícios e efetivar a cidadania.

8 7 O SISTEMA ONUSIANO E A PROTEÇÃO DOS DIREITOS DOS HAITIANOS NO BRASIL O Sistema das Nações Unidas têm representação fixa no Brasil desde o ano de 1947 e está representada por agências especializadas com mandatos específicos para que possam proporcionar uma resposta coletiva, coerente e integrada às prioridades e necessidades nacionais e os compromissos internacionais (ONUBR, 2012). As agências atuam auxiliando e desenvolvendo projetos em cooperação com o governo, com a iniciativa privada, instituições de ensino técnico e superior, ONGs e sociedade civil brasileira, com o intuito de buscar soluções para superar os desafios e dificuldades presentes na criação e implementação de uma agenda comum em favor do desenvolvimento humano equitativo. (ONUBR, 2012). Atuam, no Brasil, os seguintes organismos das Nações Unidas: ACNUR, ACNUDH (não residente), Banco Mundial, CEPAL, FAO, FMI, OIT, ONU Mulheres, OMPI, ONU- HABITAT, OPAS-OMS, PMA, PNUD, PNUMA, UIT, UNAIDS, UNESCO, UNFPA, UNIC Rio, UNICEF, UNIDO, UNODC. Todavia, no estudo em questão, analisar-se-á apenas algumas dessas Agências que têm seu mandato adstrito à proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais dos migrantes haitianos. Um dos principais organismos ligados às Nações Unidas é o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) que foi criado em 1950 para proteger os refugiados e auxiliar às vítimas de perseguição e violação generalizada dos direitos humanos. Dados da ONU (2013) apontam que cerca de 43 milhões de pessoas estão sob seu mandato, entre solicitantes de asilo, refugiados, apátridas, deslocados internos e repatriados, além de que, no Brasil, estão cerca de refugiados de mais de 70 países diferentes. No Brasil, o ACNUR desenvolve suas atividades junto ao CONARE, além dos comitês estaduais e municipais na tentativa de integrar os migrantes à realidade local. O número de refugiados vem crescendo no país e os programas de proteção e assistência têm se aperfeiçoado. Todavia, essas ações realizadas pelo ACNUR não alcançam diretamente os haitianos pelo fato de que este órgão protege apenas os que se caracterizam como refugiados, e, como debatido alhures, esses deslocados ambientais que se encontram em território brasileiro são excluídos desse conceito. Já o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) consiste em Agência especializada na promoção e proteção dos direitos humanos em seis países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Peru, Uruguai e Venezuela. Para fazer isso, vale-se da cooperação, assistência e diálogo permanente entre os governos dos países, instituições nacionais de

9 8 direitos humanos e as organizações da sociedade civil com o fim de melhorar a promoção e proteção dos direitos humanos. Dentre suas ações estão: utilizar mecanismos para proteger os direitos humanos, organizar seminários e oficinas sobre a importância desses direitos para todos, implementar a abordagem dos direitos humanos nos programas de planejamento e desenvolvimento. Essas atividades são de grande importância na medida em que com mais informação sobre os migrantes haitianos sua proteção poderá ser mais eficaz. Uma das ações da ONU no que diz respeito à reconstrução do Haiti é o apelo para os Estados suspenderem o repatriamento, avaliar os casos dos haitianos individualmente, não obrigar o retorno de pessoas com necessidade de proteção especial e evitar a separação de famílias já que devido às precárias condições do país, enfraquecido pelo terremoto, não pode assegurar proteção adequada aos seus habitantes (ACNUR, 2011). As agências da ONU continuam a desempenhar um papel fundamental no apoio às autoridades haitianas em áreas como desenvolvimento econômico, saúde, educação e no fortalecimento das instituições do Estado. O Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) atua como uma cooperativa de países, que disponibiliza seus recursos financeiros, os seus técnicos e seus conhecimentos para apoiar os esforços das nações em desenvolvimento para atingir um crescimento duradouro, sustentável e equitativo. Tendo como meta a redução da pobreza e das desigualdades. O Banco Mundial é parceiro do Brasil há mais de 60 anos e já apoiou o Governo brasileiro, estados e municípios em programas inovadores e de resultados como o Bolsa Família; o DST/Aids e em mais de 430 financiamentos, doações e garantias, que somam quase US$ 50 bilhões. Cogita-se a possibilidade dos haitianos já regularizados recebam assistência social de programas governamentais (ONUBR, 2013). Já a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) lidera os esforços internacionais de erradicação da fome e da insegurança alimentar. Algumas ações da FAO no Brasil: Apoio ao Programa Fome Zero; Apoio ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF; Apoio ao Programa Nacional de Alimentação Escolar, dentre outros. (ONUBR, 2013) No entanto, essa agência tem maior atuação no próprio Haiti onde já investiu mais de US$2 milhões doados pelo governo brasileiro na compra e distribuição de sementes, fertilizantes, ferramentas e outros insumos agrícolas para famílias rurais haitianas, como parte de suas ações de apoio ao país depois do terremoto de 12 de janeiro. (FAO, 2010). Entretanto, é importante ressaltar que a fome é um problema crônico para os deslocados haitianos que se encontram em Brasiléia/AC porque a maioria só faz uma refeição por dia enviada

10 9 pelo governo estadual em forma de quentinhas e, na maioria das vezes, de péssima qualidade e sem qualquer tipo de proteína. Outro importante organismo é a Organização Internacional do Trabalho (OIT) que mantém representação no Brasil desde 1950 e presta assessoria nos esforços para a eliminação do trabalho infantil, do trabalho escravo, combate à discriminação e a promoção da igualdade, a extensão dos mecanismos de proteção social aos trabalhadores da economia informal, dentre outros. A exploração de migrantes no Brasil relaciona-se com a ausência de políticas públicas adequadas, deixando milhares de pessoas em situação vulnerável. O principal problema enfrentado hoje pelos haitianos, em território brasileiro, no que diz respeito ao direito social ao trabalho, é a redução à condição análoga a de escravo. THOMAZ (2014) afirma que O principal meio de saída desses migrantes da cidade, via contratação por empresas que vão ao Acre em busca de mão de obra barata, se mostra altamente problemático. Os critérios de contratação, muitas vezes relacionados à grossura das mãos e das canelas dos migrantes, remontam ao tráfico negreiro e apontam para a veracidade das denúncias que vêm proliferando pelo país acerca das condições degradantes e análogas à escravidão. O Brasil ainda não ratificou a Convenção sobre a Proteção dos Direitos dos Trabalhadores Migrantes e Membros de Sua Família, principal instrumento internacional de ampara e garantias de direitos ao trabalho dos migrantes e suas famílias. Em relação aos direito à moradia digna, o Escritório Regional para América Latina e Caribe (ONU-HABITAT) é a organização encarregada de coordenar e harmonizar atividades em assentamentos humanos dentro do Sistema Onusiano. Segundo BROWN (2012) a casa em Brasiléia onde estão alojados os haitianos está com seis meses de aluguel atrasado e o governo do Estado, que custeia as despesas, diz não ter mais condições de manter a estrutura de apoio. Sem energia elétrica e com condições precárias de higiene, o proprietário da residência já solicitou a devolução do imóvel em razão do não pagamento, o despejo dos haitianos é uma questão de tempo. É um problema de ordem social. Em breve, um grupo grande de haitianos pode estar nas ruas sem abrigo e sem comida. Com relação à saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) também faz parte dos Sistemas da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização das Nações Unidas (ONU) é um organismo internacional de saúde pública que exerce um papel fundamental na melhoria de políticas e serviços públicos de saúde. A OPAS/OMS executa projetos em conjunto com outros organismos do sistema das Nações Unidas, como o Sistema Interamericano de Cooperação da OEA, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, também diversos governos e fundações filantrópicas. A Organização, juntamente, com o Ministério da Saúde brasileiro cumpre a importante função de

11 10 facilitar a capacitação de trabalhadores de saúde por meio de bolsas, cursos, seminários e fortalecimento de instituições docentes nacionais. Essa iniciativa é de salutar importância, uma vez que os migrantes haitianos que vivem no acampamento ficam doentes com frequência, tendo em vista as péssimas condições sanitárias do ambiente. A unidade de saúde que presta atendimento contava somente com três médicos que não conseguiam atender os migrantes e a população local ao mesmo tempo e os medicamentos da unidade que deveriam durar um mês terminavam em quinze dias por causa da demanda adicional. Devido às condições da viagem e do abrigo, a maioria dos migrantes que procuravam a unidade sofriam de dermatite, infecção respiratória e diarreia (THOMAZ, 2014). Portanto, urge a melhoria das condições sanitárias do abrigo e aperfeiçoamento do apoio médico-hospitalar para esses migrantes. O programa das Nações Unidas para o meio Ambiente (PNUMA), principal autoridade global em meio ambiente, é a agência do Sistema das Nações Unidas responsável por promover a conservação do meio ambiente e o uso eficiente de recursos no contexto do desenvolvimento sustentável. No Brasil, o PNUMA trabalha para disseminar, entre seus parceiros e a sociedade em geral, informações sobre acordos ambientais, programas, metodologias e conhecimentos em temas ambientais relevantes da agenda global e regional e, por outro lado, para promover uma participação e contribuição mais intensa de especialistas e instituições brasileiras em fóruns, iniciativas e ações internacionais (ONUBR, 2013). Dentre as principais áreas temáticas de atuação do PNUMA estão as mudanças climáticas e a governança ambiental. O PNUMA Brasil atua em estreita colaboração com o Escritório Regional para a América Latina e Caribe. A atuação dessa Agência Onusiana no Haiti é decisiva, uma vez que desenvolve a iniciativa de Regeneração do Haiti (Haiti Regeneration Initiative), um programa que visa a redução da pobreza e da vulnerabilidade aos desastres naturais através da recuperação dos ecossistemas e da gestão de recursos. Nas palavras de MILESI e MARICNUCCI (2005, p. 11), (...) as soluções duradouras só podem ser encontradas na eliminação ou, pelo menos, na forte redução das causas profundas que originam os fenômenos. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) tem o objetivo de garantir a paz por meio da cooperação intelectual entre as nações, acompanhando o desenvolvimento mundial e auxiliando os Estados-Membros na busca de soluções para os problemas que desafiam nossas sociedades. No Brasil, essa missão é implementada principalmente abordando os temas de inclusão social, redução da pobreza e das desigualdades, juventude e prevenção da violência, por meio de programas, projetos e parcerias com o governo federal, estados

12 11 e municípios. Entre esses programas destacam-se o Escola Aberta, que promove a abertura de escolas públicas nos finais de semana, oferecendo atividades artísticas, culturais e esportivas a fim de afastar os jovens da violência e o Criança Esperança (ONUBR, 2013). O ideal seria que os migrantes também fossem abarcados por essas iniciativas. Incluídos em programas como esses seria mais fácil para os deslocados haitianos aprenderem a língua e a cultura do local que escolheram para viver. Dessa forma, seus direitos seriam melhor respeitados e a defesa a sua condição humana mais eficaz. Por fim, tem-se o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) cuja missão é assegurar que cada criança e cada adolescente tenham seus direitos humanos integralmente cumpridos, respeitados e protegidos. O UNICEF uniu sua voz à dos brasileiros para a redação e aprovação do artigo 227 da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente que mudaram o marco legal dos direitos da infância no Brasil (ONUBR, 2013). Por meio de ações conjuntas com sociedade e governos, o UNICEF atua com compromisso e determinação para garantir uma vida melhor para cada criança e cada adolescente no Brasil. Todavia, o que se vê no abrigo de Brasiléia é que muitas crianças chegam, às vezes desacompanhadas, e a proteção à infância e à juventude fica prejudicada. THOMAZ (2014) afirma que, em fevereiro de 2014, havia mais de 20 crianças e adolescentes, além de 2 mulheres grávidas no abrigo e que os menores têm de esperar por mais tempo pela documentação, que é encaminhada ao Conselho Tutelar e liberada somente após a comprovação dos laços familiares e da concessão de um termo de responsabilidade legal ao acompanhante do menor. Os casos de crianças desacompanhadas são ainda mais preocupantes, pois elas só podem sair quando algum familiar comprovado compareça e se responsabilize por ela. Desse modo, a atuação do Sistema Onusiano para a proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais dos haitianos que se encontram em território brasileiro ainda é deficitária, uma vez que o direito internacional não possui modelos de proteção específicas para os deslocados ambientais levando-se em conta à vulnerabilidade deles. Relegando-os à própria sorte e ao arbítrio das políticas públicas do país de acolhimento. SUGESTÕES Conclui-se que, após o terremoto de 2010, o Haiti ficou devastado, contando apenas com a ajuda humanitária da Comunidade Internacional, em especial do Sistema Onusiano. Todavia, uma das grandes consequências do desastre natural foi a migração em larga escala da população atingida. O Brasil foi um dos destinos escolhidos. O direito Internacional o os Direitos Humanos devem se preocupar com essa situação, uma vez que os migrantes que fogem em virtude de graves

13 12 alterações climáticas não são abarcados pelas normas protetivas do Estatuto do Refugiado, portanto, ficam relegados à arbitrariedade do país de destino, tendo, diversas vezes, seus direitos renegados e/ou denegridos. A cooperação Internacional parece ser um dos caminhos a ser traçado para a resolução da problemática aqui exposta. O Sistema das Nações Unidas, através de suas várias agências no Brasil, juntamente com o governo brasileiro pode garantir um nível de proteção maior aos deslocados haitianos que se encontram em território nacional. Todavia, essa colaboração ainda é embrionária. Desse modo, as sugestões seriam ampliar o atual regime internacional e nacional dos refugiados, ampliando a definição do termo para abarcar os migrantes vítimas de desastres ambientais e fortalecer, ou mesmo criar um sistema de proteção específica para os deslocados ambientais e implementar a parceria do Sistema das Nações Unidas, suas principais agências e o governo brasileiro para efetivar ações diretamente voltadas para os migrantes haitianos que se encontram no país, em especial, os que vivem no abrigo na cidade de Brasiléia no estado do Acre. Finalmente, a problemática abordada é imperativa no sentido de que as autoridades competentes avaliem a situação calamitosa do alojamento para os migrantes em Brasiléia promovendo mudanças drásticas e urgentes para que cessem as violações dos direitos humanos dessa população. REFERÊNCIAS ACNUR. Declaração de Cartagena sobre os refugiados de In: Lei 9474/97. Brasília Disponível em: pi2%5bmode%5d=1&tx_danpdocumentdirs_pi2%5bfolder%5d=169. Acesso em 03 de junho de ACNUR. Convenção de 1951, relativa ao estatuto dos refugiados. In: Lei 9474/97. Brasília Disponível em: danpdocumentdirs_pi2%5bmode%5d=1&tx_danpdocumentdirs_pi2%5bfolder%5d=169. Acesso em 03 de junho de ACNUR. Protocolo de Nova Iorque sobre estatuto dos Refugiados de In: Lei 9474/97. Brasília Disponível em: danpdocumentdirs_pi2%5bmode%5d=1&tx_danpdocumentdirs_pi2%5bfolder%5d=169. Acesso em 03 de junho de ACNUR (2011). 60 anos de ACNUR Perspectivas de futuro. Disponível em: _de_futuro.pdf?view=1. Acesso em 03 de junho de ALENCAR, M. L. P.. A Constituição brasileira e a Integração Latino-Americana (supranacionalidade e soberania). Dissertação (Mestrado em Direito) Departamento de pós - graduação. João Pessoa. Universidade Federal da Paraíba, p. 110.

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